de orientação vocacional
- planejamento por objetivos
IRENE ZASLAVSKY •
MARIA LUCIA DA CRUZ PEREIRA *
MARIANA COUTINHO DE O. FONTES *
MARIT A DE ALMEIDA PINHEIRO •
1. Introdução
Orientação vocacional 99
Grupo de orientação vocacional para adolescentes (alunos do 2. 0 grau) - planejamento por objetivos'"
Sessões Objetivos em relação ao grupo Objetivos em relação à tarefa Objetivos dos coordenadores Tarefas (Obs.: podem ser
adaptadas e/ou modificadas)
• Internalização da proposta. • Levar a entender a escolha vo- • Leitura de problemáticas indi- • Conversa a par (escolhido vo-
• Visualização do grupo como cacional (momento atual) co- viduais e da dinâmica grupal, luntariamente), visando maior
continente. mo uma etapa do processo de visando adaptação e/ou modi- conhecimento mútuo, seguin-
• Possível identificação entre ele- desenvolvimento (passado-pre- ficação das tarefas previstas. do roteiro proposto pelos coor-
mentos do grupo. sente-futuro). denadores: por que estou aqui
e agora (destacando aspectos
La significativos da infância e ado-
lescência.
• Grupão: cada elemento relata
ao grupo sua experiência, o que
houve de comum e de oposto
(diferente) na comunicação
com o outro elemento do par.
• Sentir a importância da partici- • Levar a cada elemento a sentir • Obter dados pessoais significa- • Teste do futuro - individual
pação de cada elemento para a importância de sua contribui- tivos para entender o porquê (instruções).
maior aproveitamento pessoal ção para o desenvolvimento da das dificuldades de escolha em • Grupão: trabalhar em grupo ca-
2. a e grupal. experiência em grupo. cada um dos casos ..... transmitir da uma das situações pessoais.
a leitura para o próprio grupo • Tarefa para a sessão seguinte:
com ajuda das contribuições cada elemento deve trazer uma
de todos. lista de nomes de profissões.
• Poder conscientizar-se da ne- • Sensibilizar o grupo para poder • Motivar o grupo para uma ati- • Preparar um conjunto de car-
cessidade de uma busca perma- entender: a) a dimensão do vidade de pesquisa permanente tões com nomes de profissio-
nente e dinâmica de informa- mundo do trabalho; b) a rela- de suas possibilidades e dispo- nais a partir das listas trazidas.
ções sobre o mundo do traba- ção entre as profissões (profis- nibilidades pessoais frente aos • Realizar um dos jogos de car-
3. a lho. são-profissão e indivíduo-pro- possíveis papéis profissionais. tões (ou mais de I).
fissão); c) as diversas formas • Sinalizar preconceitos emer- • Tarefa para a sessão seguinte:
de classificação de profissões. gentes. entrevista com um profissional
loando roteiro) ..... tarefa pes-
soal.
• Trabalhar em grupo a identifi- • Proporcionar uma tomada de • Trabalhar com o grupo as rela- • Cada elemento relata a entre-
cação profissional e as motiva- consciência das possíveis iden- ções entre motivação e identi- vista de forma dramatizada
ções vocacionais. tificações que se relacionam ficação. (como se fosse a própria pes-
com as motivações vocacionais. soa entrevistada).
4. a
• O grupo deve procurar adivi-
nhar qual a relação entre o ele-
mento e a pessoa entrevistada
e o porquê da escolha.
• Experimentar-se na vivência • Dar condições experimentais • Trabalhar junto ao grupo os as- • Dramatização: reencontro do
prospectiva de uma possível para o exercício de papéis pro- pectos da imabineria profissio- grupo daqui há 10 anos - cada
identidade profissional. fissionais (ambientação; possí- nal. um coloca-se para o grupo, re-
s.a
vel fundo musical). latando suas experiências posi-
tivas e negativas, destacando o
campo profissional.
• Avaliação da experiência como • Levar a uma avaliação da expe- • Avaliar o crescimento de cada • Preencher folha de avaliaç.ia
forma de possibilitar a tomada riência (individ ual e gru paI) en- elemento e do grupo como um (pessoal, do trabalho des~nvol
de consciência (em maior ou quanto aprendizagem de pro- todo (aspectos positivos e ne- vido, da atuação do grupo e
menor grau) da responsabilida- cesso de escolha seletiva. gativos do trabalho da coorde- dos coordenadores).
6. a de individual, frente a uma si- nação e deste grupo). • Individual: como me vejo (em
tuação de escolha (tendo como que cresci; em que poderei
padrão a escolha vocacional). crescer).
• Exercício dos diplomas: como
me vêem.
Observações gerais: Pode haver necessidade de aumentar o número de sessões e de modificar tarefas (cada grupo é único); deve~e evitar deixar tarefa
pelo meio: o adolescente necessita sentir a cada sessão fechamentos parciais; número ideal de participantes: oito a dez eleml!ntos e dois coordenadores;
necessidade de Ecro comum entre os coordenadores e avaliação permanente durante o processo.
* Planejamento realizado por Marita de Almeida Pinheiro e Mariana Coutinho de Oliveira Fontes, como resultado do trabalho de grupo de estudo de
orientação vocacional coordenado por Rodolfo Bohoslavsky (iniciado em março de 1976).
3. Evolução da experiência
Bibliografm
102 A.B.P.2/79
lA psicologia de los interesses y las vocaciones. Buenos Aires, Editorial
Kapeluz, 1967.
_ _ _ & Bohn, M. J. Psicologia ocupacional São Paulo, Atlas, 1972.
o ÉoVOTO
,•
Crescem os políticas.
apelos para a econômicas e .
adoção do voto sociais da sua adoção?
distrital no Brasil. A quem interessa?
Mas o Que é o voto Leia o livro e tire você
distrital? Ele é viável? mesmo suas 381 pp
Quais as repercussões conclusões. Cr$ 75