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A Robótica como ferramenta de Auxílio para o ser humano

Edwiges de Jesus Barbosa ª


a: Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, Rio Grande do Norte

Resumo:

O presente trabalho consistiu numa pesquisa sobre uma das áreas mais
crescentes no mundo atual que é a robótica. Partindo do pressuposto que a mesma
conseguiu transformar o cotidiano e a vida de muitas pessoas com sua praticidade,
examinaram-se os benefícios obtidos com a utilização da robótica tanto por civis como
por militares, foram examinadas também suas características e seu desempenho. Por
meio de uma pesquisa bibliográfica, foram utilizadas várias fontes adquiridas por meio
da grande rede que é a internet.

Palavras - chave: Robótica, Ferramenta de Auxílio, Ser Humano.

Abstract:

This work consisted of a survey on one of the fastest growing areas in the world today
that is robotic. Assuming that it could transform the daily lives and the lives of many
people with its practicality, is examining the benefits obtained with the use of robotics
for both civilian and military officials, were also examined its characteristics and
performance. Through a literature search, we used multiple sources acquired through a
large network that is the internet.

Keywords: Robotics, Tool Aid, Human Being.

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1. INTRODUÇÃO

Apresenta-se uma introdução aos mais diversos tipos de robôs, destacando suas
características, aplicações e como ele podem auxiliar o ser humano em suas atividades
sejam elas complexas ou simples.

O termo robô do tcheco “robota” (escravo) foi utilizado pela primeira vez em
1923, na peça de teatro R.U.R (“Rossum's Universal – Robots”) do tcheco Karel Capek,
e popularizou-se rapidamente entre os escritos de ficção científica, sendo empregado
para designar seres mecânicos antropomórficos

Este conceito foi entendido para uma ampla gama de equipamentos industriais.
Não existe concordância sobre que tipos de equipamentos devem ser chamados de
robôs, o que causa grande dificuldade para a composição e a análise de estatísticas sobre
o seu uso. É indiscutível entretanto, que o mais sofisticado robô industrial é
incomparavelmente mais simples que os robôs das estórias de ficção científica.

A robótica é uma área de pesquisa interdisciplinar, por natureza. Pode-se


afirmar, a grosso modo, que ela emprega ferramentas, metodologias e tecnologias
inerentes a grandes áreas como a engenharia mecânica, engenharia mecatrônica (com
história também recente e poucos cursos no Brasil), engenharia elétrica e eletrônica e
engenharia de computação. A robótica utiliza-se de conceitos teóricos de grandes áreas
como matemática, física, química, biologia, até educação, e busca também muita
inspiração em áreas mais centradas no entendimento do cérebro e do corpo humano
como neurologia, fisiologia e psicologia. Assim, poderia-se concluir facilmente que um
bom roboticista necessitaria realizar, como base de seus estudos, graduação em uma
gama ou em quase todas as áreas acima. Felizmente, cada pesquisador trabalha em uma
especialidade. É comum em um laboratório de robótica experimental encontrar-se partes
de um robô espalhadas, como se fossem partes de um corpo humano sendo estudadas
separadamente, e que, no conjunto, formariam o robô como um todo. Ainda,
laboratórios diferentes atacam partes diferentes, como movimentos, inteligência, visão,
etc.

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2. METODOLOGIA

Os dados necessários para a realização deste trabalho serão coletados a partir de


uma pesquisa bibliográfica, onde serão apresentadas as diversas áreas de atuação da
robótica trabalhando como ferramenta de auxílio para o ser humano, e mostrando
também que a robótica está presente nas mais simples ferramentas já utilizadas
atualmente pelo ser humano.

“A coleta de dados representa uma etapa crucial para o desenvolvimento da


pesquisa, considerando as dificuldades de obtenção de informação referentes a certos
assuntos” (Silveira, 2009) e que o processo de analise de dados é uma etapa de
fundamental importância, pois poderá identificar ações a serem realizadas,
complementar um diagnostico, propor uma nova direção para os estudos ou investigá-lo
mais profundamente (Ribeiro, 2001).

3. RESULTADOS

A robótica é ciência que estuda a construção de robôs. Ela envolve várias outras
disciplinas como: engenharia mecânica e elétrica, inteligência artificial, engenharia
eletrônica, física entre outras.

Muita gente quando pensa em robôs, lembra apenas dos filmes de Hollywood,
onde todos simulam perfeitamente seres humanos. Na verdade, encontramos robôs de
diversas formas, que são utilizados em diversas atividades. Temos por exemplo, robôs
submarinos que exploram o fundo do mar, robôs viajantes do espaço como o pequeno
robô móvel Sojourner, que desbravou o solo marciano, robôs médicos que auxiliam em
operações delicadas, até o relógio pode ser considerado um tipo de robô.

Na verdade, o robô humanóide perfeito que vemos nos filmes, ainda é um sonho
distante perseguido pro cientistas no mundo todo. Existem sim atualmente robôs que
simulam diversas atividade humanas, mas ainda estão longe do ideal.

A origem da palavra “robô” vem da palavra tcheca “ robota ” que significa


“trabalho forçado” daí a idéia que muitos têm daquele robô que imita o homem em
todas as atividades, servido como um ‘empregado” mecânico.

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A maioria dos robôs existentes são do tipo industriais utilizados para trabalhos
onde o risco de vida para o homem é iminente (desarmadores de bombas), ou exige um
altíssimo grau de precisão (robôs cirurgiões).

Leis da Robótica:

• Lei Zero: Um robô não pode causar mal à humanidade ou, por omissão,
permitir que a humanidade sofra algum mal, nem permitir que ela própria
o faça.

• Lei 1: Um robô não pode ferir um ser humano ou, por omissão, permitir
que um ser humano sofra algum mal.

• Lei 2: Um robô deve obedecer às ordens que lhe sejam dadas por seres
humanos, exceto nos casos que em tais ordens contrariem a Primeira Lei.

• Lei 3: Um robô deve proteger sua própria existência, desde que tal
proteção não entre em conflito com a Primeira e a Segunda Leis

Robôs em Auxílio ao ser humano

• Robôs Industriais:

Os robôs são usados em diversos setores para posicionar peças de forma muito
rápida e precisa. Alguns robôs, não limitados a movimentos ortogonais, têm
conjuntos de várias articulações que permitem simular os movimentos dos
braços humanos. Essas seções de articulação precisam ter alta precisão no
movimento e alta rigidez para assegurar que mesmo as interrupções repentinas
não os coloquem fora de ação

• Robôs Subaquáticos:

Os robôs subaquáticos são veículos submarinos autônomos (AUVs). Eles são


geralmente conhecidos como veículos submarinos não tripulados nas forças
armadas e de trabalho em dispositivos especificado como hélices e lemes

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para a propulsão para o controle da direção do curso sob a superfície da
água. AUVs são utilizados em muitos campos, incluindo a investigação dos
militares e da indústria de petróleo e gás. AUVs são também um instrumento
eficaz para o mar aberto monitoramento e mapeamento de muitas instituições
oceanográficas ao redor do mundo.

• Robôs Cirurgiões:

Robôs mecânicos de alta precisão, aliados aos recursos da video-endoscopia e à


realidade virtual, auxiliam cirurgiões de todo o mundo a realizar proezas como
cirurgias de revascularização do miocárdio, de reparo de válvulas cardíacas e
neurocirurgias estereotáxicas. Em alguns projetos o cirurgião permanece a
milhares de quilômetros do paciente, acionando os manipuladores da cirurgia
endoscópica e visualizando o campo operatório através de um computador
ligado a um sistema de telecomunicação por satélite.

• Robôs de Salvamento:

Robôs terrestres de busca e salvamento (FALCOS), aeronaves não tripuladas


para detecção de fogos florestais e capacidade de intervenção em situações de
busca e salvamento ou cenários de recuperação de catástrofes (LINCE ).

• Robôs de Reabilitação e Fisioterapia:

Os robôs de reabilitação, com sua alta precisão, permitem que os pacientes


façam movimentos complexos muito mais rapidamente do que quando
submetidos aos tratamentos de fisioterapia tradicionais. Desenvolvidos por
engenheiros holandeses esses robôs ajudam pacientes vítimas de derrames a
recuperarem os movimentos dos braços e ombros.

• Robôs Domésticos:

Este robô se utiliza de algoritmos desenvolvidos para a busca de minas terrestres


para se movimentar dentro dos cômodos. Ele se desloca em uma trajetória
espiral, desviando-se de obstáculos, de forma a cobrir toda a área do ambiente
que deve limpar. A partir de um certo tempo fazendo a espiral, ele tenta achar

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uma parede. Encontrando, ele segue a parede, limpando as bordas. A partir daí,
ele parte em uma trajetória de retas, indo e voltando, até completar sua missão.

• Robótica Educacional:

A robótica educacional visa levar o aluno a questionar, pensar e procurar


soluções, a sair da teoria para a prática usando ensinamentos obtidos em sala de
aula, na vivência cotidiana, nos relacionamentos, nos conceitos e valores.
Possibilita que a criança, como ser humano concebido capaz de interagir com a
realidade, desenvolva capacidade para formular e equacionar problemas. O
grupo deve pensar em um problema e chegar à solução usando conceitos básicos
de engenharia, componentes eletrônicos e programação de computadores. A
robótica educacional vale-se de um sistema de exploração do conhecimento
tradicional, pois sugere que o grupo conceba um projeto, levante hipóteses e faça
levantamento de campo, bibliográfico e experimental, para depois confirmar ou
refutar as hipóteses através da construção de um dispositivo robótico.

4. CONCLUSÕES

Temos atualmente pesquisadores brasileiros como membros do Conselho IEEE


Latino Americano de Robótica, bem como do Conselho Robocup Latino Americano,
recém criado, com sua primeira reunião ocorrida em São Luis, em setembro de 2005.
Assim, criação dos dois Comitês Técnicos de Robótica, dentro das Sociedades e dos
Conselhos latino americanos, com a participação de vários brasileiros, visa fomentar a
área na América Latina. Convém ressaltar que as competições e apresentações de
trabalhos das equipes trazem centenas de participantes e assistentes aos congressos
associados, como pôde ser verificado nos últimos anos, além dessas competições
possuírem um caráter científico, onde tarefas visando um certo grau de autonomia e
raciocínio são propostas aos robôs. Ainda, é um importante meio de divulgação da
ciência, um dos objetivos de todos os pesquisadores.

Há indicativos de que a robótica, como grande área de pesquisa, reconhecida


pelo CNPq e outros órgãos de fomento já é uma idéia que pode ser trabalhada, aos
poucos, dentro das Sociedades. Muito há que se discutir em prol ou não da decisão por
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formação de uma Sociedade própria, não sendo este o objetivo imediato da comunidade,
mas sim parece que a idéia é trabalhar para aumentar o número de pesquisas em
robótica no Brasil e desmistificar a idéia negativa que a robótica tinha antes (tirador de
empregos), quando era confundida com a própria automação.

Com o término deste estudo analizou-se a importância da ferramenta robótica


para o ser humano, tanto na medicina, na reabilitação de pessoas, no salvamento, nas
atividades domésticas, no aprendizado, enfim, em todos os aspectos no que se refere ao
dia-a-dia da humanidade.

Alguns estudiosos acreditam que no futuro existirão robôs mais


inteligentes do que o próprio ser humano, mas deverão existir questões éticas com essa
realização, nas quais devem entrar as leis da robótica apresentadas neste projeto, e
também a consciência de que com esse acontecimento os seres humanos não fiquem
privados de seus direitos.

5. REFERÊNCIAS

• Amaral, P.F.S., Campos, G.L., Pinto, B.G.M., "Robôs Industriais",


tutorial apresentado ao lº Congresso Nacional de Automação Industrial,
São Paulo, 1983.

• EDACOM. Robótica. Disponível em: <http://www.edacom.com/>.


Acesso em: 20 set. 2010.

• MRSOFT. Robótica Educacional. Disponível em: <


http://www.mrsoft.com.br/techno/produto6.htm>. Acesso em: 20 set.
2010.

• UNB. Instalações. Disponível em:


<http://www.graco.unb.br/robgraco.html>. Acesso em: 20 set. 2010.

• WIKIPEDIA. Robótica. Disponível em: <•


http://www.wikipedia.com.br/>. Acesso em: 20 set. 2010.

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