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Jornalista formada pela UFPE em 1995, Assessora de Imprensa pela SL Comunicação & Marketing e pós-graduanda do curso de
Assessoria de Comunicação, da Esurp – Escola Superior de Relações Públicas, Turma 2008-2009.
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Relações públicas e professor da pós-graduação da Esurp – Escola Superior de Relações Públicas.
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Artigo opinativo produzido como trabalho de avaliação para o módulo de Assessoria de Relações Públicas do Curso de Assessoria
de Comunicação, da Esurp – Escola Superior de Relações Públicas, Turma 2008-2009.
uma moeda válida para a empresa. Esta mesma realidade vem sendo adotada por
organizações pernambucanas, muito mais no setor público do que no privado,
destacando-se em especial aquelas relacionadas ao Governo do Estado. Isto porque,
atualmente, tirando as multinacionais, são poucas as empresas privadas com orçamento
suficiente para manter uma equipe multidisciplinar e realizar um trabalho eficiente de
comunicação estratégica.
Apesar da sua importância e do impacto que a comunicação integrada provoca
numa empresa, nem sempre ela é aplicada em virtude de despreparo organizacional,
verba disponível (ou focada), entre outras dificuldades que cercam esta nova faceta da
comunicação corporativa. Enquanto isso, outras ainda vivem sob o crivo ultrapassado da
administração de empresas em que os investimentos devem ser dispostos àqueles
segmentos que proporcionam resultados diretos e visíveis, num curto ou médio prazo. Por
isso, em muitos dos casos, a mobilização de profissionais de áreas diferenciadas, com
faixas salariais diferenciadas, é um custo com o qual a empresa não pode arcar, além da
necessidade de recursos para custear projetos, programas, ações e ferramentas
necessários.
Diante do árduo e lento processo, pode parecer que o conceito de comunicação
integrada seja apenas um sonho, mas, o fato é que, progressivamente, vem se tornando
uma realidade no Brasil. As empresas estão observando que fincar suas ações de
comunicação em um modelo de trabalho, tradicional e ultrapassado, não é suficiente para
alcançar suas metas, assim como o mercado e os profissionais de comunicação estão
aprendendo a se adaptar as novas realidades impostas neste processo. São algumas das
exigências hoje para o profissional dentro do novo paradigma de comunicação: ser
antenado no cenário atual; ter flexibilidade no ambiente de trabalho e no relacionamento
com uma equipe multidisciplinar; estar qualificado e sempre se qualificando para exercer
suas atividades.