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1 . Síntese de acetilcolina.

A colina é transportada do
líquido extracelular para o citoplasma do neurônio
colinérgico por um sistema carregador dependente de
energia que cotransporta sódio e pode ser inibido por
hemico/ínio. (Nota: a colina tem um nitrogênio
quaternário e carrega permanentemente uma carga
positiva, e, dessa forma, não consegue difundir-se através
da membrana.) A captação da colina é o passo limitante
da síntese de ACh. A colina-acetiltransferase catalisa a
reação da colina com a acetilcoenzima A (CoA) para
formar ACh (um éster) no citosol. A acetil-CoA é originada
da mitocôndria e é produzida pela oxidação de piruvato e
de ácidos graxos.

2. Armazenamento da acetilcolina em vesículas. A ACh é


empacotada em vesículas pré-sinápticas por um processo
de transporte ativo acoplado ao efluxo de prótons. A
vesícula madura contém não só ACh, mas também
trifosfato de adenosina (ATP) e proteoglicano. (Nota: foi
sugerido que o ATP é um cotransmissor que atua em
receptores pré-juncionais purinérgicos inibindo a
liberação de ACh ou norepinefrina.) A cotransmissão nos
neurônios autônomos é uma regra, e não a exceção. Isso
significa que a maioria das vesículas contém o
neurotransmissor primário (neste caso, a ACh), e o
cotransmissor que aumenta ou diminui o efeito do
neurotransmissor primário. Os neurotransmissores em
vesículas, ao longo do terminal do nervo no neurônio pré-
sináptico, parecem contas de um colar de pérolas e são
denominadas varicosidades.

6. Reciclagem da colina. A colina pode ser recaptada pelo


3. Liberação da acetilcolina. Quando um potencial de
sistema de transporte de alta afinidade, acoplado ao
4. Ligação com o receptor. A ACh liberada das vesículas ação, propagado por canais de sódio voltagem-
sódio, que a leva de volta para o interior do neurônio,
sinápticas difunde-se através do espaço sináptico e se liga a um dependentes, chega ao terminal nervoso, abrem-se canais
onde ela é acetilada a ACh e armazenada até ser liberada
dos dois receptores pós-sinápticos na célula-alvo, ao receptor de cálcio voltagem-dependentes na membrana pré-
por um potencial de ação subsequente
pré-sináptico na membrana do neurônio que liberou a ACh ou a sináptica, causando um aumento na concentração de
5. Degradação da acetilcolina. O sinal no local efetor pós- outros receptores-alvo pré-sinápticos. Os receptores pós- cálcio intracelular. Níveis elevados de cálcio promovem a
juncional termina rapidamente devido à hidrólise da ACh sinápticos colinérgicos na superfície dos órgãos efetores são fusão das vesículas sinápticas com a membrana celular e a
pela AChE formando colina e acetato na fenda sináptica. divididos em duas classes – muscarínicos e nicotínicos . A liberação do seu conteúdo no espaço sináptico. Essa
(Nota: a bu6. tirilcolinesterase, às vezes denominada ligação ao receptor leva a uma resposta fisiológica no interior da liberação pode ser bloqueada pela toxina botulínica. Em
pseudocolinesterase, é encontrada no plasma, mas não célula, como o início de um impulso nervoso na fibra pós- contraste, a toxina da aranha viúva negra provoca a
desempenha função significativa na terminação do efeito ganglionar ou a ativação de enzimas específicas nas células liberação de toda a ACh armazenada nas vesículas
da ACh na sinapse.) efetoras mediados por moléculas segundas mensageiras . esvaziando-as na fenda sináptica.

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