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O que são antibióticos, tipos e principais exemplos


Redação Minuto Saudável 03/02/2018 Atualizado em 02/07/2019 11 comentários em
O que são antibióticos, tipos e principais exemplos
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O que são antibióticos?


Antibióticos são medicamentos utilizados especificamente para a eliminação de
bactérias sem danificar as células de nosso corpo. Existem diversos tipos de
antibióticos diferentes para que haja efeito em todo tipo de bactéria prejudicial
ao nosso organismo. Eles são medicamentos que funcionam exclusivamente em bactérias
e não são capazes de eliminar vírus e fungos.

O primeiro antibiótico descoberto foi a penicilina. Ela foi descoberta por acidente
pelo médico microbiologista britânico Alexander Fleming. Ele fazia estudos em busca
de um jeito de evitar infecções bacterianas.

Tirou férias em agosto de 1928 e esqueceu de colocar algumas das placas de amostras
bacterianas em refrigeração. No mês seguinte, ao voltar ao trabalho, encontrou a
amostra contaminada por mofo. Quando ia descartar a amostra, um colega o visitou e
perguntou sobre a pesquisa.

Fleming usou as amostras que tinha para explicar o trabalho e percebeu que, em uma
delas, havia um círculo transparente ao redor do mofo que contaminava as bactérias,
indicando que ele produzia uma substância bactericida.

Depois de coletar amostras do mofo e fazer mais testes, foi produzida a penicilina,
o primeiro antibiótico, pela primeira vez.

Índice – neste artigo você vai encontrar as seguintes informações:

O que são antibióticos?


Como funcionam?
Tipos de ação
Tipos de antibióticos
Os mais usados
Como saber qual o antibiótico mais indicado?
Bactérias
Resistências
Superbactérias
Antibióticos de emergência
Efeitos colaterais
Antibiótico engorda?
Interações medicamentosas
Como e quando usar corretamente?
Como funcionam?
Bactérias invadem o corpo do hospedeiro e utilizam os recursos do corpo para se
reproduzir, dobrando em quantidade a cada ciclo de reprodução, que pode durar
algumas horas ou poucos minutos.

Quando chegam em certo número, começam a danificar o corpo, modificando o ambiente


a seu redor. O sistema imunológico então é ativado e trava uma batalha com as
bactérias, buscando eliminar a infecção.

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Muitas vezes, a batalha pode durar dias e nem sempre o corpo é capaz de vencer.
Quando isso acontece, as bactérias matam o hospedeiro.

Às vezes o corpo pode até conseguir eliminar as bactérias, mas dependendo de quão
forte o sistema imunológico ou as bactérias são, podem haver sequelas no corpo. É
aí que entram os antibióticos: eles servem para ajudar o corpo.

Cada tipo de antibiótico tem um efeito diferente e nem toda bactéria é sensível a
todo antibiótico. Alguns tipos funcionam matando as bactérias e alguns impedem a
reprodução delas, evitando que se multipliquem e conquistem o corpo. O sistema
imunológico então consegue finalizar as poucas bactérias sobreviventes e as que não
estão mais se reproduzindo.

Tipos de ação
Os antibióticos modernos podem ser divididos em dois tipos, dependendo de como é
seu funcionamento. São eles:

Bactericidas
Os bactericidas são os antibióticos que matam as bactérias. Eles podem fazer isso
de diversas formas, reduzindo seus números drasticamente e facilitando tudo para o
sistema imunológico.

Existem diversos jeitos de um antibiótico matar uma bactéria. A penicilina, por


exemplo, o faz destruindo a parede celular das bactérias e impedindo sua síntese,
matando-as. Outro maneira usada por antibióticos para matar as bactérias é a
inibição da produção de ácido fólico. Sem essa substância, a bactéria morre.

Bacteriostáticos
Bacteriostáticos são antibióticos que impedem as bactérias de se reproduzir. Assim,
o número de bactérias para de crescer, para então passarem a morrer naturalmente e
serem mortas pelo sistema imunológico, sem sobrecarregá-lo.

Os bacteriostáticos impedem que as bactérias se multipliquem. Eles podem inibir a


síntese de proteínas das células, o que as impede de se dividir. Ainda podem
impedir a duplicação do DNA da bactéria, o que faz com que parem de se multiplicar,
deixando que o sistema imunológico as elimine de maneira eficiente.

Alguns desodorantes utilizam químicos bacteriostáticos, evitando que bactérias que


podem estar presentes no suor se multipliquem e emitam odores.

Tipos de antibióticos
Existem diversas variedades de antibióticos que são usados para diferentes tipos de
infecção.

Os antibióticos são separados de acordo com suas estruturas químicas e mecanismos


de ação. As classificações são as seguintes:

Aminoglicosídeos
Usado para tratar infecções severas por bactérias gram-negativas como a Escherichia
coli. Pode causar toxicidade do nervo vestibulococlear. Antibióticos
aminoglicosídeos penetram na bactéria e inibem a síntese de proteínas dela,
matando-a. Um dos representantes é a neomicina.

Ansamicinas
Este antibiótico foi desenvolvido para a redução de células tumorais. Apesar de
antibióticos agirem em bactérias, este ataca tumores usando o mesmo mecanismo usado
para eliminar os micróbios.

Ainda está em fase experimental. Pode causar toxicidade do fígado, dos rins e do
sistema gastrointestinal. Um dos representantes é a herminicina.

Carbacefem
Usado para infecções respiratórias e urinárias. Pode ser representado pela
loracarbefe.

Carbapenem
Um antibiótico de amplo espectro, é usado tanto para bactérias gram-positivas
quanto para gram-negativas. Ele previne a divisão celular da bactéria ao inibir a
produção da parede celular. Um dos representantes é o meropeném.

Cefalosporinas (primeira a quinta geração)


As cefalosporinas são divididas em diversas gerações. Cada uma possui algumas
diferenças em relação a anterior, frequentemente em sua eficácia contra
resistências.

As cefalosporinas de terceira geração, por exemplo, são eficazes em bactérias gram-


positivas e gram-negativas e são frequentemente utilizadas em infecções
hospitalares, que costumam ser resistentes a diversos antibióticos devido a seu
lugar de reprodução.

As de quarta geração possuem o mesmo efeito, mas são mais eficazes ainda contra
bactérias gram-positivas e mais eficazes contra bactérias resistentes a terceira
geração.

As cefalosporinas podem ser representadas pela cefalexina, da primeira geração.

Glicopeptídeos
Utilizados em pacientes em estado grave e com hipersensibilidade a antibióticos
betalactâmicos, como as penicilinas e as cefalosporinas. Um glicopeptídeo é a
teicoplanina.

Macrolídeos
Usados contra infecções pela Doença de Lyme e sífilis. Alguns macrolídeos podem ser
usados contra pneumonia. A azitromicina é um dos representantes.

Monobactamas
Usadas contra bactérias gram-negativas aeróbias, como enterobactérias. São inativas
contra gram-positivos e bactérias anaeróbicas. O aztreonam representa uma
monobactama.

Penicilinas
Penicilinas são usadas contra muitos tipos de infecções. Foram os primeiros
antibióticos e possuem um amplo espectro de ação. A amoxicilina faz parte deste
grupo.

Antibióticos polipeptídicos
Pode ser usado em casos de infecções oculares e urinárias. A colistina, que
pertence a este grupo, é usada para combater infecções hospitalares pois, devido a
seu pouco uso, poucas bactérias desenvolveram resistência a ela.
Quinolonas
Usados em infecções do trato urinário, diarreia bacteriana, prostatites causadas
por bactérias e gonorreia, entre outros. Representado pelo ciprofloxacino.

Sulfonamidas
Este tipo de antibiótico é usado contra infecções urinárias e por salmonela. A
sulfadimetoxina faz parte deste grupo.

Tetraciclinas
Infecções por de clamídia, sífilis e acne podem ser tratadas pelas tetraciclinas,
entre outras. A tetraciclina faz parte deste grupo e é o antibiótico que dá seu
nome.

Lincosamidas
Usado para prevenir infecções após a realização de cirurgias e para o tratamento de
acne. A lincomicina faz parte deste grupo.

Diversos antibióticos
Cada uma dessas classes possui diversos antibióticos diferentes. Eles agem de
maneira parecida dentro de sua própria classe, mas cada classe age de maneira
diferente da outra. Algumas são mais agressivas e causam efeitos colaterais
diferentes ou são, até mesmo, capazes de causar danos no corpo.

Existem ainda os antibióticos que não se encaixam em nenhuma destas classificações,


como é o caso do etambutol, um antibiótico utilizado para o tratamento de
tuberculose e que age através da inibição da formação da parede celular das
bactérias.

Os mais usados
Os antibióticos mais utilizados são os seguintes:

Ciprofloxacino;
Amoxicilina;
Ampicilina;
Azitromicina;
Cefalexina;
Tetraciclina
Atenção!

NUNCA se automedique ou interrompa o uso de um medicamento sem antes consultar um


médico. Somente ele poderá dizer qual medicamento, dosagem e duração do tratamento
é o mais indicado para o seu caso em específico. As informações contidas neste site
têm apenas a intenção de informar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as
orientações de um especialista ou servir como recomendação para qualquer tipo de
tratamento. Siga sempre as instruções da bula e, se os sintomas persistirem,
procure orientação médica ou farmacêutica.

Como saber qual o antibiótico mais indicado?


Apenas o médico será capaz de indicar qual o antibiótico mais adequado para o seu
caso. Contate seu médico caso você acredite que está lidando com uma infecção
bacteriana.

Um dos principais métodos para a escolha do antibiótico que será usado em cada
bactéria é a técnica de Gram, mas também pode ser necessário uma cultura bacteriana
para determinar o medicamento adequado.

A técnica de Gram
A técnica de Gram foi desenvolvida no final do século XIX por Hans Christian
Joachim Gram, um médico dinamarquês. A técnica envolve colorir as paredes celulares
da bactéria com um corante violeta e um fixador, o lugol.

Tanto bactérias gram-negativas quanto gram-positivas absorvem o corante e o lugol


de maneira idêntica e adquirem uma cor violeta. Então é utilizado etanol 95% ou
acetona na bactéria.

No caso de bactérias gram-negativas, as paredes são dissolvidas e a coloração é


eliminada. Já nas gram-positivas, as paredes celulares se contraem, tornando-as
impermeáveis, e a coloração se mantém.

Por fim, é usado outro corante, a fucsina. Ao observar o resultado no microscópio,


as bactérias gram-positivas aparecerão em cor violeta. As gram-negativas estarão
avermelhadas ou rosadas.

Esse teste é capaz de indicar se aquela bactéria específica possui paredes


celulares mais finas e sensíveis (gram-negativas) ou espessas e resistentes (gram-
positivas) para decidir que tipo de antibiótico pode ser usado.

Cultura bacteriana
Além da técnica de Gram, outros testes devem ser feitos para identificar qual
bactéria está presente e que tipo de antibiótico é efetivo nela. Algumas bactérias
podem ser de cepas resistentes e é necessário haver testes para encontrar o tipo
ideal de medicamento.

Para isso, são realizadas culturas bacterianas. Coleta-se uma amostra das
bactérias, que são colocadas em um ambiente propício para sua reprodução. Quando
houver bactérias o bastante, é possível identificá-la e fazer testes com vários
antibióticos diferentes para descobrir quais funcionam ou não naquela bactéria
específica.

Bactérias
Bactérias são o menor tipo de ser vivo que existe. A maioria delas é inofensiva
para o ser humano. Trilhões delas vivem em seu corpo, vivendo inofensivamente em
você, sob controle do sistema imunológico.

Porém, algumas delas podem fazer mal e, até o desenvolvimento do primeiro


antibiótico, infecções causavam milhões de mortes, já que a cura dependia
completamente do sistema imunológico do paciente.

Antigamente, tuberculose era uma sentença de morte e um corte na mão podia


facilmente levar ao fim de uma vida. Os antibióticos salvaram milhões de pessoas no
decorrer dos anos e, junto da vacinação, foram marcos da medicina moderna.
Acreditava-se que, graças a eles, eliminariamos todas as doenças causadas por
bactérias, mas não foi bem isso que aconteceu.

Resistências
Bactérias são seres vivos e, assim como nós, estão sujeitas a adaptações ao
ambiente. Os antibióticos tornam o ambiente extremamente hostil para as bactérias,
mas não são capazes de eliminar 100% delas.

Normalmente, isso não é um problema, já que o próprio sistema imunológico costuma


dar conta das poucas sobreviventes, mas quando uma bactéria resistente ao
antibiótico escapa, ela pode se reproduzir.

Assim, uma nova infecção pode começar e dessa vez ela será imune ao antibiótico, já
que as bactérias da nova infecção são descendentes de uma bactéria resistente.
Atualmente, antibióticos da mesma família da penicilina (hoje chamadas de
penicilinas) são usados, mas a própria penicilina, descoberta por Fleming, quase
não aparece. Isso acontece porque a maioria das bactérias no mundo desenvolveram
resistência à penicilina.

Além disso, algumas bactérias são capazes de transferir sua imunidade para outras
bactérias vivas, e algumas podem coletar DNA de bactérias mortas e absorver suas
resistências. Isso pode acontecer inclusive entre espécies diferentes de bactérias,
criando uma superbactéria, resistente a diversos antibióticos.

Superbactérias

Superbactérias são resistentes a vários antibióticos. Elas podem ser criadas


através de mutações naturais ou, o que é mais comum, o mau uso de antibióticos.

Antibióticos são receitados em doses específicas e por tempos específicos porque


estas são as doses e o tempo necessário para que a infecção seja eliminada.

Muitas pessoas param de tomar o antibiótico quando percebem que os sintomas se


foram, mas isso só quer dizer que a quantidade de bactérias presentes não é mais o
suficiente para causar sintomas.

Em um tratamento com antibiótico de 10 dias, as bactérias menos resistentes podem


morrer no primeiro dia, enquanto as mais resistentes podem morrer no sétimo dia.
Porém, se o paciente deixar de tomar o antibiótico no quinto dia, as mais
resistentes ficarão vivas.

Elas terão sido expostas ao antibiótico e podem desenvolver resistência a ele.


Depois disso, elas se multiplicam, espalhando a resistência, e quando a doença
voltar, o mesmo antibiótico não fará mais efeito.

Quando esse tipo de comportamento se repete com muita frequência, as várias


gerações de bactérias, que se espalham pelo mundo ao redor da pessoa contaminada,
adquirem diversas resistências.

Isso é especialmente comum em hospitais, onde as bactérias podem ser expostas a


diversos pacientes, antibióticos e outras bactérias que podem transferir suas
resistências umas para as outras.

Antibióticos de emergência
Para lidar com bactérias resistentes, utilizam-se diversos tipos diferentes de
antibióticos, além de alguns que são controlados para uso específico contra
bactérias resistentes a vários antibióticos. Existem regras para a utilização
deles, para evitar a criação de uma superbactéria que seja imune.

Colistina
A colistina é um antibiótico de emergência que foi descoberto em 1959, mas pouco
utilizado por causar danos no fígado. Por isso, poucas bactérias possuem
resistência a ela, e em casos de bactérias imunes a diversos antibióticos,
frequentemente contraídas em hospitais, a colistina era utilizada.

Porém, em 2015, descobriu-se que existem bactérias que desenvolveram resistência à


colistina na China. Isso aconteceu pois o medicamento é dado há anos, de maneira
preventiva, a porcos, para evitar que as criações fiquem doentes.

Contudo, as bactérias nesses animais desenvolveram resistência à droga e se


espalharam para os humanos.

Efeitos colaterais
Existem muitos tipos diferentes de antibióticos e seus efeitos colaterais são
variados. Os mais comuns, porém, envolvem as bactérias que são eliminadas.
Bactérias benéficas que vivem na vagina e no intestino podem ser afetadas pelo
medicamento.

Fezes moles, diarreia e náusea são efeitos colaterais comuns.

Gravidez
Usar antibióticos durante a gravidez deve ser evitado. Alguns dos mais fortes podem
causar má formação do feto. O médico deve ser informado de qualquer infecção que
afete a mulher grávida para poder indicar o tratamento ideal.

Alergia
Existe a possibilidade de o paciente ser alérgico ao antibiótico. Nesse caso, o
tratamento deve ser interrompido imediatamente e é necessário ver um médico para
que a troca de medicamento seja realizada. É importante que esta troca seja feita o
mais rápido possível.

Os principais sintomas da alergia ao antibiótico são erupções na pele, falta de ar


e inchaço na boca e língua.

Outros efeitos
Com a variedade de antibióticos, diversos efeitos colaterais podem surgir. Entre
eles:

Perda de audição;
Vertigem;
Lesão, cálculos ou insuficiência nos rins;
Lesão cerebral;
Diminuição do número de glóbulos brancos;
Sensibilidade à luz (fotofobia);
Pigmentação dos dentes;
Lesão ocular;
Pressão arterial temporariamente baixa;
Convulsões;
Lesão hepática;
Dor de cabeça;
Sabor metálico na boca;
Mudança na coloração da urina;
Diarreia.
Náusea.
Antibiótico engorda?
Não! Antibióticos não engordam. O que acontece é que alguns antibióticos podem
causar excesso de gases durante o tratamento, o que pode dar a sensação e aparência
de barriga inchada. Isso é passageiro e assim que o tratamento for concluído, o
excesso de gases também irá embora.

Interações medicamentosas
Antibióticos são diversos medicamentos diferentes e cada um deles possui interações
medicamentosas variadas e específicas. Por exemplo, a carbamazepina, um medicamento
usado para o tratamento de epilepsia, tem o efeito reduzido durante o uso de
antibióticos.

É importante informar o médico de qualquer medicamento que esteja sendo utilizado


durante o tratamento antibiótico, para que ele possa ajustar a dose ou escolher um
tipo de antibiótico que não interaja com seu medicamento.
Anticoncepcionais
Por muito tempo existiu o medo de que antibióticos reduzissem o efeito de
anticoncepcionais. Existia a teoria de que o efeito de alguns antibióticos nas
bactérias do intestino reduzisse a absorção e a concentração do hormônio da pílula
no corpo da mulher. A teoria fazia sentido, mas estudos não foram feitos para se
descobrir a validade dela.

Entretanto, nas últimas décadas, o problema foi investigado. Estudos comprovaram


que um antibiótico é capaz de reduzir a eficácia da pílula anticoncepcional: a
rifampicina, um medicamento usado para o tratamento da tuberculose.

Diversos outros antibióticos foram testados em diversos estudos e nenhum outro fez
diferença no efeito da pílula. Portanto, o uso de antibióticos por mulheres que
tomam anticoncepcionais orais – incluindo a pílula do dia seguinte – é seguro.

Se a mulher precisar tomar a rifampicina, recomenda-se usar outros métodos


contraceptivos, como o preservativo ou o DIU.

Alguns médicos ainda podem recomendar, por segurança, que a mulher use o
preservativo ou outro método durante o tratamento com antibióticos. Não há nenhum
problema em seguir esse conselho.

Como e quando usar corretamente

Antibióticos foram uma revolução na medicina moderna, mas hoje são usados sem o
cuidado necessário. No Brasil, desde 2010, existem leis que limitam a compra
indiscriminada de antibióticos. Para a venda do medicamento, é necessária a
apresentação de receita em duas vias, uma das quais fica com a farmácia.

Usar o medicamento de maneira correta ajuda a prevenir a criação de resistências e


de superbactérias, além de tornar a cura da doença mais garantida para o paciente.

Quando usar?
A utilização de antibióticos deve ser um último recurso. Se você está se sentindo
doente, vá ao médico para descobrir qual é a doença e não assuma que é uma
bactéria.

Muitas doenças são causadas por vírus, fungos, protozoários e parasitas, e


antibióticos não funcionam contra esses agentes patológicos. Tomar o medicamento
irá apenas afetar as outras bactérias de seu corpo, as que não estão causando
problemas, e criará resistência nelas.

Você só deve usar antibióticos quando o médico receitar, já que ele possui o
conhecimento de qual antibiótico pode ser usado para qual bactéria, e também é ele
quem sabe qual a dose, horários e tempo de tratamento.

Sempre respeite doses e horários


Cada antibiótico tem seus horários e doses específicas para fazer efeito e eliminar
as bactérias de maneira eficaz. Se você deixar que a concentração de medicamento no
corpo fique baixa demais, as bactérias podem ter chance de se reproduzir novamente.

Entretanto, você não deve tomar mais do que a dose receitada pelo médico, já que
isso pode trazer efeitos colaterais indesejados e perigosos.

E se eu esquecer?
Em caso de esquecimento de uma dose, tome o medicamento assim que puder e lembrar.
Mantenha o espaçamento entre as doses.
Se você precisava tomar uma dose a cada 8 horas, mas esqueceu de uma e só se
lembrou quatro horas depois, tome uma dose assim que lembrar e a dose seguinte deve
ser tomada 8 horas depois.

Fiquei melhor, e agora?


Continue tomando o medicamento até o fim do tratamento. É extremamente importante
que não se pare de tomar o antibiótico quando os sintomas forem embora. Quando seus
números caem, as bactérias param de causar sintomas, mas várias delas ainda estão
presentes.

Se você parar com o antibiótico, as chances de elas voltarem a se reproduzir são


altas, e pior, elas podem desenvolver resistência ao medicamento já que apenas as
mais fortes sobreviveram até aquele ponto.

Frequentemente, a quantidade de doses de um tratamento antibiótico combina com a


quantidade de doses nas caixas do medicamento, e chegar ao fim da caixa é
necessário.

O que fazer com as sobras?


É possível que sobrem doses de antibiótico ao fim do tratamento. Eles devem ser
descartados. Guardar antibióticos para uso posterior pode facilitar a criação de
bactérias resistentes, já que a quantidade que sobra não deve ser o bastante para
um tratamento.

É importante que o descarte seja feito de maneira correta. Jogar antibióticos no


esgoto através do vaso sanitário ou no lixo comum pode expôr bactérias destes
lugares ao medicamento, o que também pode causar resistências que podem se
espalhar.

Diversas farmácias, além de postos de saúde, recebem medicamentos vencidos e sobras


de tratamento para descarte adequado.

Você pode procurar por pontos de descarte em sua cidade clicando aqui.

Beba bastante água


Beber água ajuda o fígado a filtrar o sangue com maior facilidade, eliminando tanto
bactérias mortas quanto resquícios do medicamento. É recomendável beber em torno de
2 litros de água por dia.

Durante a história da humanidade, bactérias causaram incontáveis mortes até que


conseguimos, em meados do século passado, desenvolver uma defesa que virou o jogo.
Porém, as bactérias ainda estão presentes, evoluindo e se adaptando a nossa melhor
arma contra elas, por isso é preciso usar os antibióticos com cuidado e sabedoria.

Compartilhe este texto com seus amigos para eles saberem a importância de usar
antibióticos com responsabilidade!

Fontes consultadas
https://www.youtube.com/watch?v=xZbcwi7SfZE
http://www.prac.ufpb.br/anais/IXEnex/extensao/documentos/anais/6.SAUDE/6CCSDCFOUT02
.pdf
Dickson, B., Altman, R., Nielsen, N., & Sterling, M. (2001). Drug interactions
between oral contraceptives and antibiotics. Obstetrics & Gynecology, 98(5).
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=11704183
Weaver K., Glasier A. (1999). Drug interactions between oral contraceptives and
antibiotics. Contraception, 59(2). https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?
term=10361620
Barditch-Crovo P., Trapnell C. B., Ette E., Zacur H. A., Coresh J., Rocco L.E.,
Hendrix C.W., Flexner C. (1999). The effects of rifampin and rifabutin on the
pharmacokinetics and pharmacodynamics of a combination oral contraceptive. Clinical
Pharmacology and Therapeutics, 65(4). https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?
term=10223781
Helms S. E., Bredle D. L., Zajic J., Jarjoura D., Brodell R. T., Krishnarao I.
(1997). Oral contraceptive failure rates and oral antibiotics. Journal of the
American Academy of Dermatology, 36(5). https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9146531

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DOENÇAS INFECCIOSAS
ANTIBIÓTICOS – O QUE SÃO, TIPOS, RESISTÊNCIA E INDICAÇÕES
Autor: Dr. Pedro Pinheiro Atualizado em 5 jan, 2020
Índice Ocultar
1. Introdução
2. O que é um antibiótico?
3. Como um antibiótico induz resistência?
4. Como saber qual antibiótico é o mais eficaz?
5. Que tipo de infecções são tratadas com antibióticos?
6. Efeitos colaterais
7. Dose e tempo de tratamento
8. Antibióticos mais usados na prática clínica
8.1. Penicilinas
8.2. Cefalosporinas
8.3. Quinolonas
8.4. Aminoglicosídeos
8.5. Macrolídios
8.6. Tetraciclinas
8.7. Outros grupos
Introdução
O advento dos antibióticos no final da década de 1920 revolucionou a ciência e
trouxe a medicina para a era moderna. Pela primeira vez fomos capazes de combater e
vencer bactérias causadoras de diversas infecções, a principal causa de mortalidade
à época.

Os antibióticos são drogas que agem contra infecções bacterianas, não sendo
efetivos contra infecções de origem viral, parasitológica ou fúngica. Para esses
germes, existem drogas específicas, denominadas antivirais, antiparasitários e
antifúngicos, respectivamente.

Neste artigo vamos falar das principais classes de antibióticos utilizadas na


prática médica. Vamos explicar como funcionam os antibióticos, que tipos de
infecções são tratadas por eles, o que significa resistência ao antibiótico e quais
são os efeitos colaterais mais comuns.

O que é um antibiótico?
Consideramos antibiótico toda a substância capaz de matar ou inibir o crescimento
de bactérias. Os antibióticos podem ser bactericidas, quando destroem diretamente
as bactérias, ou bacteriostáticos, quando impedem a multiplicação das mesmas,
facilitando o trabalho das nosso sistema imune no controle da infecção.

Para ser efetivo e tolerável, o antibiótico precisa ser uma substância nociva às
bactérias, mas relativamente segura para as nossas células. Isso não significa que
não possa haver efeitos secundários, mas por definição, um antibiótico deve ser
muito mais tóxico para germes invasores do que para o organismo invadido. De nada
adiantaria matar bactérias que causam a pneumonia se também estivéssemos matando as
células do pulmão.

O primeiro antibiótico descoberto foi a penicilina, em 1928, pelo bacteriologista


inglês, Alexander Fleming. A sua descoberta ocorreu por acaso quando suas placas de
estudo com a bactéria estafilococos foram acidentalmente contaminadas por um fungo
do gênero penicillium. Fleming notou que ao redor destes fungos não existiam
bactérias, o que o levou a descobrir a penicilina, uma substância bactericida
produzida por estes seres.

Continua após a publicidade

Atualmente os antibióticos são substâncias sintéticas, produzidos em laboratórios,


muitos deles derivados de substâncias naturais como é o caso da penicilina.

Atenção: não confundir antibióticos com anti-inflamatórios. Leia: QUAL A DIFERENÇA


ENTRE ANTIBIÓTICOS E ANTI-INFLAMATÓRIOS?

Como um antibiótico induz resistência?


Um dos maiores problemas da medicina moderna é o uso indiscriminado dos
antibióticos, o que tem levado ao surgimento de bactérias resistentes aos mesmos.

Quando os primeiros antibióticos começaram a ser comercializados, tinha-se a ideia


de que as doenças infecciosas estavam com os dias contados, e que era apenas uma
questão de tempo para estarmos livres de qualquer tipo de infecção bacteriana.

Porém, conforme o uso de novos antibióticos foram se tornando mais disseminados,


cepas resistentes de bactérias foram surgindo e multiplicando-se, criando-se,
assim, um ciclo vicioso que persiste até os dias atuais. Quanto mais antibióticos
criamos, mais bactérias resistentes surgem.

Mas se o antibiótico mata as bactérias, como ele induz a criação de cepas


resistentes? A resistência aos antibióticos pode ser entendida através das leis da
evolução e da seleção natural. Acompanhe o texto junto à ilustração abaixo.

Mecanismo de resistência aos antibióticos


Mecanismo de resistência aos antibióticos
Vamos imaginar uma infecção urinária causada pela bactéria E.coli. Quando há uma
cistite, estamos falando de milhões de bactérias atacando a bexiga. Essas bactérias
são da mesma espécie, mas não são exatamente iguais; não são clones. Quando
escolhemos um antibiótico, optamos por aquele que é eficaz contra a maioria das
bactérias presentes. Nem sempre o antibiótico mata 100% das bactérias. O que
acontece é que se reduzirmos o número de bactérias para 5% ou 10%, a infecção
desaparece porque nosso sistema imune é capaz de controlar o que sobrou.

Porém, muitas vezes o nosso organismo não consegue se livrar completamente dessas
bactérias, permitindo que as mesmas se reproduzam e causem uma nova infecção, agora
composta apenas por bactérias resistentes ao antibiótico escolhido inicialmente.

Este é um exemplo simplificado do que ocorre na realidade. Geralmente são


necessários alguns cursos repetidos do mesmo antibiótico, ao longo de meses ou
anos, para que surjam bactérias resistentes. Este processo é nada mais do que a
seleção natural, na qual os mais fortes sobrevivem e passam seus genes para seus
descendentes.

Algumas espécies de bactérias são propensas a criar resistência, assim como alguns
antibióticos causam resistência com mais facilidade.

Alguns fatos, entretanto, favorecem o surgimento mais rápido de cepas resistentes.


O principal é a interrupção precoce do tratamento. Se um antibiótico está prescrito
por 10 dias, é porque sabe-se de antemão que este é o tempo necessário para matar
praticamente todas as bactérias. Algumas bactérias mais fracas morrem com 24 horas,
outras precisam de 7 dias. Se o tratamento é interrompido com 5 dias, por exemplo,
as bactérias mais resistentes, que precisavam de mais tempo de antibiótico,
continuarão vivas e poderão se multiplicar, levando, agora, a uma infecção bem mais
resistente.

Outro fator importante é o uso indiscriminado de antibióticos. Muitas das infecções


que temos são causadas por bactérias que vivem naturalmente no nosso corpo,
controladas pelo nosso sistema imune, apenas à espera de uma queda nas defesas para
atacarem. Se o paciente usa muito antibiótico sem necessidade, como, por exemplo,
para tratar infecções por vírus, ele estará previamente selecionando as bactérias
mais resistentes, e, futuramente, quando houver uma real infecção bacteriana, esta
será causada já por bactérias resistentes.

Como saber qual antibiótico é o mais eficaz?


Através de estudos prévios conhecemos antecipadamente o perfil de cada espécie de
bactéria. Por exemplo, sabemos que a E.coli, bactéria que causa infecção urinária,
costuma ser sensível aos antibióticos Bactrim e Ciprofloxacina. Entretanto,
pacientes com quadros de infecção urinária de repetição, com múltiplos cursos de
antibióticos, podem ter E.coli resistentes a estes antibióticos.

Além disso, nem toda infecção urinária é causada pela E.coli, podendo haver
infecções por bactérias com perfis de sensibilidade completamente diferentes. Como
saber, então, especificamente para cada caso, qual bactéria é responsável pela
infecção e qual antibiótico é o mais indicado?

A única maneira de se ter certeza do perfil de sensibilidade de uma bactéria é


através do exame de cultura, que pode ser uma cultura de sangue (hemocultura), de
urina (urocultura), de fezes (coprocultura), etc.

Nessas análises, coletamos uma pequena quantidade de um fluido ou secreção que


imaginamos conter a bactéria infectante e colocamos em um meio propício ao
crescimento de bactérias. 48 a 72 horas depois conseguimos identificar exatamente
qual bactéria está presente e realizar vários testes com diversos antibióticos,
procurando saber quais são eficazes e quais são ineficazes.

Esse teste é chamado de antibiograma. Todo exame de cultura apresenta no seu


resultado, o nome da bactéria identificada e uma pequena lista de antibióticos
resistentes e sensíveis, para que o seu médico possa escolher qual a melhor opção.

Quando o paciente encontra-se grave e não pode esperar por 72 horas para iniciarmos
o antibiótico, optamos inicialmente por antibióticos fortes e que cobrem um amplo
espectro de bactérias, trocando-o, após o resultados das culturas, pelo o
antibiótico mais específico indicado pelo antibiograma.

Que tipo de infecções são tratadas com antibióticos?


Qualquer infecção bacteriana pode e deve ser tratada com antibióticos. Infecções
por vírus não melhoram com antibióticos e, portanto, não devem ser tratados com os
mesmos.

Infecções com vírus devem ser tratadas com antivirais (quando necessário).
Infecções por fungos devem ser tratadas com antifúngicos.
Infecções por parasitas devem ser tratada com antiparasitários.
Infecções por bactérias devem ser tratadas com antibióticos.
No MD.Saúde já abordamos diversas infecções bacterianas que devem ser tratadas com
antibióticos, entre elas:

Tuberculose.
Pneumonia.
Amigdalites.
Infecção urinária.
Gonorreia.
Sífilis.
Meningite.
Sinusite.
Erisipela.
Infecção pelo H.pylori.
Endocardite infecciosa.
Hanseníase.
Efeitos colaterais
O efeito colateral mais comum são as náuseas e a diarreia. Alguns pacientes são
alérgicos a determinadas classes de antibióticos, sendo as mais comuns, penicilinas
e sulfas.

Grávidas devem ter muito cuidado com antibióticos, pois algumas classes estão
associadas a má formações. As penicilinas e cefalosporinas são as mais seguras.
Nunca tome antibióticos sem autorização explícita do seu obstetra.

Muitos antibióticos são eliminados pelos rins, por isso, podem se tornar tóxicos em
pacientes com insuficiência renal, já que a sua eliminação torna-se afetada. Nestes
casos, muitas vezes, faz-se necessário um ajuste da dose para evitar excesso de
antibióticos na corrente sanguínea.

Dose e tempo de tratamento


O tempo de tratamento e a dose dependem de dois fatores: tempo de circulação da
droga no sangue e perfil de resistência da bactéria. Uma mesma infecção pode ser
tratada por tempos diferentes dependendo do antibiótico prescrito.

Por exemplo, uma faringite pode ser tratada com:

Uma dose intramuscular única de penicilina benzatina.


3 dias de Azitromicina 1 comprimido por dia.
10 dias de Amoxicilina 1 comprimido de 8/8h.
Algumas infecções são facilmente tratadas com curtos cursos de um único
antibiótico, como gonorréia, clamídia ou cistites. Outras, como a tuberculose,
precisam de 3 antibióticos e um tratamento de pelo menos 6 meses para serem
curadas.

PROPAGANDA

Nas infecções mais brandas, a escolha do antibiótico é empírica, baseada no


conhecimento prévio de sensibilidade. Nos casos mais graves ou nas infecções que
não respondem inicialmente aos antibióticos prescritos, uma cultura de material
apropriado deve ser feita para melhor guiar a escolha do antibiótico.

Antibióticos mais usados na prática clínica


Penicilinas
A penicilina foi o primeiro antibiótico desenvolvido e deu origem a vários outros
estruturalmente semelhantes. Os principais antibióticos derivados da penicilina
são:

Amoxicilina.
Ampicilina.
Azlocilina.
Carbenicilina.
Cloxacilina.
Mezlocilina.
Nafcilina.
Penicilina.
Piperacilina.
Ticarcilina.
A penicilina em si é atualmente pouco usada, pois a maioria das bactérias já é
resistente a mesma. Porém, a penicilina ainda é indicada para sífilis, amigdalites
e erisipela.

É importante salientar que apesar de serem todas da família da penicilina, o


espectro de ação entre cada uma é muito diferente, sendo a piperacilina, por
exemplo, usada em infecções hospitalares, enquanto a amoxicilina é geralmente
indicada para infecções simples das vias aéreas.

Leia também: ALERGIA À PENICILINA

Cefalosporinas
As cefalosporinas surgiram logo depois da penicilina e apresentam mecanismo de ação
muito semelhante a estas. Exemplos:

Cefaclor.
Cefadroxilo.
Cefazolina.
Cefixime.
Cefoperazona.
Cefotaxima.
Cefotetan.
Cefoxitina.
Ceftazidima.
Ceftriaxona.
Cefuroxima.
Cefalexina.
Cefalotina.
Loracarbef.
Assim com nas penicilinas, as diferentes cefalosporinas apresentam espectro de ação
muito variável, também podendo ser usadas para desde infecções graves, como
meningite, até simples feridas de pele.

Quinolonas
As quinolonas são muitos usadas para tratar infecções de bactérias originárias do
intestino, entre elas, diarréias e infecções urinárias. As novas quinolonas também
são eficazes para pneumonias.

Ciprofloxacina.
Enoxacina.
Levofloxacina.
Lomefloxacina.
Moxifloxacina.
Norfloxacina.
Ofloxacina.
Aminoglicosídeos
Os aminoglicosídeos são antibióticos usados na imensa maioria dos casos apenas de
modo intra-hospitalar, pois são administrados por via intravenosa. São indicados
para infecções graves. Existem algumas formulações para uso tópico ou como colírio.

Amicacina.
Gentamicina.
Canamicina.
Neomicina.
Estreptomicina.
Tobramicina.
Macrolídios
Os macrolídios são geralmente usados para infecções das vias respiratórias, muitas
vezes em associação com alguma penicilina ou cefalosporina, para acne, clamídia ou,
em muitos casos, como substituto da penicilina em pacientes alérgicos.

Azitromicina.
Claritromicina.
Eritromicina.
Tetraciclinas
As tetraciclinas são atualmente usadas para o tratamento da acne, da cólera,
algumas DSTs, e leptospirose.

Doxiciclina.
Minociclina.
Tetraciclinas.
Outros grupos
Aztreonam.
Clindamicina.
Etambutol.
Fosfomicina.
Imipenem.
Isoniazida.
Meropenem.
Metronidazol.
Nitrofurantoína.
Pirazinamida.
Rifampicina.
Trimetoprim-sulfametoxazol.
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AUTOR
Dr. Pedro Pinheiro
Médico graduado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com títulos de
especialista em Medicina Interna e Nefrologia pela Universidade Estadual do Rio de
Janeiro (UERJ) e pela Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN). Títulos
reconhecidos pela Universidade do Porto e pelo Colégio da Especialidade de
Nefrologia de Portugal.

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Categoria:Fármacos que atuam no sistema nervoso
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Analgésicos estupefacientes (7 P)
Anestésicos (2 C, 7 P)
Antidepressivos (6 C, 36 P)
Antieméticos e antivertiginosos (1 C, 26 P)
Antiepiléticos e anticonvulsionantes (1 C, 22 P)
Antiparkinsonianos (2 C, 6 P)
B
Benzodiazepinas (30 P)
D
Drogas psicoativas (14 C, 27 P)
E
Estimulantes inespecíficos do SNC (vazia)
F
Fármacos para afecções neurovegetativas (vazia)
H
Hipnóticos (13 P)
O
Opiáceos (9 P)
P
Psicoanalépticos (1 C)
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Categoria:Fármacos que atuam no aparelho cardiovascular
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O Commons possui uma categoria contendo imagens e outros ficheiros sobre Fármacos
que atuam no aparelho cardiovascular
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Estimulantes do Sistema Nervoso Central


Por Débora Carvalho Meldau
Categorias: Farmacologia

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Os medicamentos estimulantes centrais podem atuar em diferentes regiões do sistema
nervoso central (SNC), sendo classificados de acordo com o local em que atuam de
maneira predominante e, muitas vezes, até mesmo específica, em três grandes grupos:

Estimulantes corticais;
Estimulantes bulbares;
Estimulantes medulares.
Estimulantes Corticais
Os fármacos deste grupo atuam de forma preponderante sobre os centros superiores.
Nesta categoria encontramos a anfetamina e seus respectivos derivados e as
metilxantinas (cafeína, teofilina, teobromina) e seus derivados.

Causam, em graus distintos, alterações comportamentais; podem levar a excitação e


euforia, reduzir a sensação de fadiga e aumentar a atividade motora.

Anfetamina e derivados
Este grupo de fármacos, na medicina humana, é utilizado no tratamento da obesidade,
pois é inibidora do apetite.

Além de inibir o apetite, as anfetaminas também podem, em certa dosagem, provocar


um estado de excitação e sensação de poder. Seu uso foi popularizado durante a
Segunda Guerra Mundial, na década de 50, para combater a fadiga causada pelo
combate.

O uso deste fármaco passou a ser comum entre os jovens. Conhecida entre eles como
“bolinha” ou “rebite”, deixam o indivíduo “ligado”. A partir da década de 1970,
iniciou-se o controle da comercialização, pois as anfetaminas passaram e ser
consideradas drogas psicotrópicas, sendo, deste modo, ilegal seu uso sem
acompanhamento médico adequado.

As anfetaminas e seus derivados são simpatomiméticos de ação indireta.


Inicialmente, produzem seus efeitos por liberar catecolaminas da terminação nervosa
pré-sináptica, dentre outros mecanismos adicionais. Além disso, interagem com
receptores de catecolaminas e têm uma pequena ação inibitória da monoamina oxidase
(MAO), especialmente a MAO-A, caracterizada por apresentar preferência pela
serotonina.

Por serem poderosos estimulantes do SNC, quando utilizados como droga de abuso,
causam dependência física e psíquica. A remoção abrupta de tratamento prolongado
resulta em depressão e, o uso continuado, psicose anfetamínica.

Os mecanismos tóxicos destas substâncias envolvem a produção de radicais livres, os


quais lesionam os neurônios do sistema nervoso central. Neste aspecto, a anfetamina
e seus derivados exercem efeitos importantes sobre a função mental e o
comportamento, e podem até produzir neurodegeneração.

Metilxantinas e derivados
As substâncias derivadas das xantinas são: cafeína, teofilina e teobromina,
encontradas naturalmente em alimentos ou bebidas como o café, o chá, o chocolate e
certos tipos de refrigerantes de sabor cola. São rapidamente absorvidas pelo
organismo, após administração oral, parenteral e retal.

Existem evidências de que este grupo de fármacos são antagonistas competitivos de


receptores da adenosina, em contraposição a outras possíveis ações observadas com
doses mais altas, como a translocação do cálcio, a inibição da fosfodiesterase ou a
liberação de neurotransmissores, especialmente a noradrenalina.

A teofilina apresenta grande importância no tratamento da asma, na doença pulmonar


obstrutiva crônica, além de funcionar como estimulante do SNC.

A cafeína é encontrada em certas plantas e utilizada para o consumo em bebidas, na


forma de infusão, como estimulantes. Dentre as três substâncias do grupo das
xantinas, esta é a que mais atua sobre o SNC. Atua ainda sobre o metabolismo basal
e eleva a síntese de suco gástrico. Doses terapêuticas dessa substância aumentam a
capacidade de trabalho do músculo cardíaco, além de causar vasodilatação
periférica.

A teobromina, substância normalmente encontrada no fruto do Theobroma cacao,


estando, portanto, normalmente presente no chocolate. Este é indicada para o
tratamento de edema, ataques de angina sifilítica e angina degenerativa.
Atualmente, esta substância é utilizada como vasodilatador, que auxilia na
liberação da urina e estimulação do coração. Esta causa menor impacto no SNC. Mesmo
que a teobromina não seja uma substância que leve ao vício, foi incriminada como
causadora do vício em chocolate, pois este alimento afeta os níveis de serotonina.

A teobromina pode causar efeitos colaterais como: insônia, tremores, inquietude,


ansiedade, elevar a excreção de urina. Também pode causar perda de apetite, náuseas
e vômitos.

Estimulantes Bulbares
São medicamentos que apresentam ações estimulantes nos centros bulbares,
especialmente no centro respiratório e, em num segundo momento, no centro
vasomotor, levando à exacerbada excitabilidade reflexa e, em doses maiores,
convulsões. Também são chamados de analépticos.

Atuam sobre o centro respiratório, elevando a ventilação pulmonar, efeito mais


potente quando ocorre depressão deste centro pelo uso de barbitúricos, hidrato de
cloral, entre outros. Nesta categoria estão englobados o doxapram, a niquetamida, o
amifenazol, o etamivam, a picrotoxina e o pentilenotetrazol.

Estimulantes medulares
São fármacos que estimulam de preponderante a medula espinhal. O principal
representante desta categoria é a estricnina, um alcalóide oriundo da planta
Strychnus nux vomica.

A estricnina age de forma indireta, inibindo seletivamente a neurotransmissão


inibitória, o que leva ao aumento da atividade neuronal e aumento exagerado da
atividade sensorial de todo o SNC. É um bloqueador de receptores da glicina,
mediador dos neurônios medulares, causando hiperpolarização dos motoneurônios e
inibindo as células de Renshaw, responsáveis pela condução seletiva de impulsos
excitatórios alternados para músculos antagônicos. Além disso, em doses elevadas, a
estricnina é também um inibidor da liberação do GABA, que é um dos principais
neurotransmissores inibitórios do SNC.

Este é um dos estimulantes centrais mais poderosos. Causa convulsões tônicas e


simétricas em toda a musculatura esquelética, sendo estes efeitos desencadeados por
estímulos ambientais.

Fontes:
http://www.imesc.sp.gov.br/infodrogas/estimula.htm
http://www.webartigos.com/articles/33608/1/Metilxantinas/pagina1.html

Farmacologia Aplicada à Medicina Veterinária – Helenice de Souza Spinosa, Silvana


Lima Górniak e Maria Martha Bernardi; 4° edição. Editora Guanabara Koogan, 2006.

AVISO LEGAL: As informações disponibilizadas nesta página devem apenas ser


utilizadas para fins informacionais, não podendo, jamais, serem utilizadas em
substituição a um diagnóstico médico por um profissional habilitado. Os autores
deste site se eximem de qualquer responsabilidade legal advinda da má utilização
das informações aqui publicadas.
Texto originalmente publicado em
https://www.infoescola.com/farmacologia/estimulantes-do-sistema-nervoso-central/

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O sistema cardiovascular
O sistema cardiovascular ou sistema circulatório sanguíneo é formado por um
circuito fechado de tubos (artérias, veias e capilares) dentro dos quais circula o
sangue e por um órgão central, o coração, que atua como bomba. - [Mais...]
SELOKEN Injetável
Em muitos casos, não foi estabelecida uma relação com o tratamento com metoprolol.
As seguintes definições de frequência são usadas: muito comum ( 10%), comum (1-
9,9%), incomum (0,1-0,9%), rara (0,01-0,09%) e muito rara ( 0,01%). Sistema
Cardiovascular Comum: Bradicardia, alterações posturais (muito raramente com
síncope), mãos e pés frios, fenômeno de Raynaud e palpitações. - [Mais...]
Rapifen
Pacientes que receberam tais fármacos, a dose necessária de Rapifen será menor do
que a usual. Como na administração de Rapifen , a dose de outros fármacos
depressores do SNC deve ser reduzida. A magnitude e a duração dos efeitos sobre o
SNC e sistema cardiovascular podem ser aumentados quando Rapifen (cloridrato de
alfentanila) for administrado com outros depressores centrais, tais como
barbitúricos, tranquilizantes, outros opióides ou inalação de anestésicos gerais e
depressores gerais não seletivos (como por exemplo, o álcool). - [Mais...]
NAROPIN
Bloqueio espinhal total O bloqueio espinhal total pode ocorrer se uma dose
peridural é inadvertidamente administrada intratecalmente ou se uma grande dose é
administrada. Toxicidade Sistêmica Aguda As reações sistêmicas tóxicas envolvem,
primariamente, o SNC e o Sistema Cardiovascular. Tais reações são causadas pela
alta concentração sanguínea do anestésico local, que pode ocorrer devido à injeção
intravascular (acidental), superdosagem ou por absorção excepcionalmente rápida de
áreas altamente vascularizadas (ver item Precauções e Advertências). - [Mais...]
FORMARE
A administração do formoterol em pacientes sob tratamento com inibidores da
monoaminoxidase (IMAO) ou antidepressivos tricíclicos deve ser conduzida com
cautela, a fim de evitar a potencialização da estimulação beta2-adrenérgica no
sistema cardiovascular. O tratamento concomitante com derivados xantínicos,
esteróides ou diuréticos pode potencializar um possível efeito hipocalêmico dos
beta2-agonistas. - [Mais...]
DALSY
no entanto, elas apresentaram freqüência baixa e não parecem seguir nenhum modelo
discernível. Considerando os efeitos conhecidos de antiinflamatórios não-
esteroidais no sistema cardiovascular fetal (fechamento do canal arterial), o uso
de DALSY (ibuprofeno) no final da gravidez deve ser evitado. A administração de
DALSY (ibuprofeno) não é recomendada durante o parto ou trabalho de parto. -
[Mais...]
CASODEX50 mg
Nenhuma relação causal entre essas reações e o tratamento foi estabelecida, e
algumas das experiências relatadas são aquelas que comumente ocorrem em pacientes
idosos. Sistema Cardiovascular: insuficiência cardíaca. Sistema gastrointestinal:
anorexia, boca seca, dispepsia, constipação e flatulência. Sistema Nervoso Central:
tontura, insônia, sonolência e diminuição da libido. Sistema respiratório:
dispnéia. - [Mais...]
Stavigile
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Stavigile modafinila Comprimidos 100 mg e 200 mg FORMA
FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO: Comprimidos simples Embalagens contendo 10 ou 30
comprimidos USO ORAL USO ADULTO COMPOSIÇÃO: Cada comprimido de Stavigile 100
contém: modafinila 100 mg excipiente q.s.p. 1 comprimido Excipientes: lactose,
crospovidona, povidona, lactose monoidratada, dióxido de silício, talco,
estearilfumarato de sódio. Cada comprimido de Stavigile 200 contém: modafinila 200
mg excipiente ... - [Mais...]
Miosan CAF
A ciclobenzaprina é ineficaz em espasmos musculares secundários a doenças do
sistema nervoso central. Os efeitos da cafeína são observados por sua ação sobre o
sistema nervoso central; ela provoca, entre outros efeitos, melhora da fadiga,
aumento do estado de alerta e maior agilidade nos pensamentos. - [Mais...]
Clortalil
Muito rara: alcalose hipoclorêmica. Pele: Comuns: urticária e outras formas de rash
(erupção) cutâneo. Rara: fotossensibilização. Fígado: Raras: colestase intra-
hepática ou icterícia. Sistema cardiovascular: Comuns: hipotensão postural, que
pode ser agravada pelo álcool, anestésicos ou sedativos. Rara: arritmias cardíacas.
Sistema nervoso central: Comuns: vertigem. Raras: parestesia e cefaléia. -
[Mais...]
Colchis 0,5 mg
O tratamento é sintomática: reequilíbrio hidro-eletrolítico e antibioticoterapia
geral e digestiva. Avaliação dos sinais vitais e do sistema cardiovascular.
Pacientes Idosos de Colchis Os pacientes idosos podem ser mais sensíveis à
toxicidade cumulativa da Colchicina. As doses e cuidados para pacientes idosos, são
as mesmas recomendadas para os adultos. - [Mais...]

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FÁRMACOS DOSISTEMACARDIOVASCULAR

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SISTEMA CARDIOVASCULAR
Uma das principais causas de morte;As doenças cardiovasculares podem resultar
dedefeitos congênitos, de outras doenças ou de hábitosadquiridos
posteriormente;Fatores que predispõe:

H
ereditariedade, sexo, idade e raça;

Fumar, alcoolismo, alimentação, tensão e sedentarismo;

Pressão sangüínea, níveis lipídicos e diabetes;

Fármacos
d
o

sistema

car
d
iovascular:
C
ardiotônico;AntiarritmicoAntihipertensivoVasodilatadores

Usados principalmente em insuficiência cardíacacongestiva (I


CC)
e taquicardia;São fármacos que aumentam a força contrátil docoração e exercem ações
importantes naexcitabilidade, automaticidade, velocidade decondução e períodos
refratários do coração;

ICCICC
R
epresenta uma síndrome em que o coraçãodoente mostra-se incapaz de fornecer um
débitocardíaco que atenda à necessidade dos órgãos;Só é capaz de fazê-lo sob
condições de altas pressões.Os fármacos mais utilizados são agentesinotrópicos
digitálicos e não digitálicos, diuréticos,vasodilatadores, entre outros.

CARDIOTÔNICOS DERIVADOS DOSGLICOSÍDEOS CARDÍACOS


:
D
igoxina ± digoxil;
D
igitoxina;
D
eslanosideo -
C
edilanide;
MECANISMO DE AÇÃO
Atuam inibindo a bomba de Na+/k+, aumentandoassim a [Na+];O principal efeito é
força de contração;

ESTRUTURA ATIVIDADE DOSGLICOSÍDEOS CARDÍACOS


:
Deve ter um anel lactônico na posição C 17;Um esteróide; Açucares:

a fração sacarídica, antes considerada importante notransporte destes fármacos até
o local de ação, não éessencial à atividade.
Um grupo hidroxila no C-3 e outro no C-14.

DIGOXINA
:
Preferido para o tratamento de I
CC
;É excretada pelos rins preferencialmente na formainalterada;Pode ser administrado
por via oral ou injetável;A dose terapêutica é muito próxima à dose
tóxica;Atravessa a barreira placentária e é excretado no leite;Efeito terapêutico
de 36 a 48 horas;

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C
ont.:
DIGOXINA
:
Interações importantes:

D
iuréticos de alça;

D
rogas que reduzem simultaneamente a sua excreçãoe ligação tecidual.
Tratamento do efeito adverso:

Esvaziar o estômago;

O cloreto de potássio pode ser utilizado em pacientescom hipocalemia e funções
renais normais;

DIGITOXINA
:
D
ifere-se da digoxina apenas pela ausência de umgrupo hidroxila;
C
omposto menos hidrofílico que a digoxina;Apresenta meia vida longa de 5 a 9
dias;Possuiu efeito terapêutico prolongado;
D
e escolha para pacientes com função renalcomprometida:

Eliminado 80% pela urina na forma inativa;

D
eslanosi
d
eo

É
estável em solução hidroalcoólica; Apropriado para administração parenteral emcasos
de tratamento digitálico de emergência,tais como:

edema pulmonar, taquicardia, fibrilação atrial,insuficiência ventricular esquerda e
palpitaçãoatrial.

A pressão arterial alterada constitui a principal causa deacidente vascular


cerebral;Leva a doenças das artérias coronárias com infarto domiocárdio e morte
cardíaca súbita;Representa o principal fator contribuinte na insuficiênciacardíaca
e na insuficiência renal;Quando a pressão arterial diastólica encontrar-se na faixa
de85-94, o ideal é utilizar uma terapia não farmacológica;
H
IPERTENSÃO
:

H
IPERTENSÃO
:
É definida de como uma pressão arterial sistólica(PAS
)
140 mm
H
g e diastólica (PA
D
)
90mm
H
g;Geralmente assintomática até a lesão de órgão-alvo;Existem 2 tipos principais de
hipertensão:

Hipertensão essencial ou primária ou idiopática:

Hipertensão secundária:

Hipertensão essencial ou primária ouidiopática:



C
orrespondem a 95 ± 97% de todos os casos,as causas são multifatoriais;

Fatores genéticos, estresse psicológico, hábitos ecostumes (dieta, álcool,


tabagismo
)
, etc;
Hipertensão secundária:

C
ausas vasculares, neurológicas e endócrinas, podem identificar e tratar com
especificidade ;

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