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O primeiro antibiótico descoberto foi a penicilina. Ela foi descoberta por acidente
pelo médico microbiologista britânico Alexander Fleming. Ele fazia estudos em busca
de um jeito de evitar infecções bacterianas.
Tirou férias em agosto de 1928 e esqueceu de colocar algumas das placas de amostras
bacterianas em refrigeração. No mês seguinte, ao voltar ao trabalho, encontrou a
amostra contaminada por mofo. Quando ia descartar a amostra, um colega o visitou e
perguntou sobre a pesquisa.
Fleming usou as amostras que tinha para explicar o trabalho e percebeu que, em uma
delas, havia um círculo transparente ao redor do mofo que contaminava as bactérias,
indicando que ele produzia uma substância bactericida.
Depois de coletar amostras do mofo e fazer mais testes, foi produzida a penicilina,
o primeiro antibiótico, pela primeira vez.
Nome
Muitas vezes, a batalha pode durar dias e nem sempre o corpo é capaz de vencer.
Quando isso acontece, as bactérias matam o hospedeiro.
Às vezes o corpo pode até conseguir eliminar as bactérias, mas dependendo de quão
forte o sistema imunológico ou as bactérias são, podem haver sequelas no corpo. É
aí que entram os antibióticos: eles servem para ajudar o corpo.
Cada tipo de antibiótico tem um efeito diferente e nem toda bactéria é sensível a
todo antibiótico. Alguns tipos funcionam matando as bactérias e alguns impedem a
reprodução delas, evitando que se multipliquem e conquistem o corpo. O sistema
imunológico então consegue finalizar as poucas bactérias sobreviventes e as que não
estão mais se reproduzindo.
Tipos de ação
Os antibióticos modernos podem ser divididos em dois tipos, dependendo de como é
seu funcionamento. São eles:
Bactericidas
Os bactericidas são os antibióticos que matam as bactérias. Eles podem fazer isso
de diversas formas, reduzindo seus números drasticamente e facilitando tudo para o
sistema imunológico.
Bacteriostáticos
Bacteriostáticos são antibióticos que impedem as bactérias de se reproduzir. Assim,
o número de bactérias para de crescer, para então passarem a morrer naturalmente e
serem mortas pelo sistema imunológico, sem sobrecarregá-lo.
Tipos de antibióticos
Existem diversas variedades de antibióticos que são usados para diferentes tipos de
infecção.
Aminoglicosídeos
Usado para tratar infecções severas por bactérias gram-negativas como a Escherichia
coli. Pode causar toxicidade do nervo vestibulococlear. Antibióticos
aminoglicosídeos penetram na bactéria e inibem a síntese de proteínas dela,
matando-a. Um dos representantes é a neomicina.
Ansamicinas
Este antibiótico foi desenvolvido para a redução de células tumorais. Apesar de
antibióticos agirem em bactérias, este ataca tumores usando o mesmo mecanismo usado
para eliminar os micróbios.
Ainda está em fase experimental. Pode causar toxicidade do fígado, dos rins e do
sistema gastrointestinal. Um dos representantes é a herminicina.
Carbacefem
Usado para infecções respiratórias e urinárias. Pode ser representado pela
loracarbefe.
Carbapenem
Um antibiótico de amplo espectro, é usado tanto para bactérias gram-positivas
quanto para gram-negativas. Ele previne a divisão celular da bactéria ao inibir a
produção da parede celular. Um dos representantes é o meropeném.
As de quarta geração possuem o mesmo efeito, mas são mais eficazes ainda contra
bactérias gram-positivas e mais eficazes contra bactérias resistentes a terceira
geração.
Glicopeptídeos
Utilizados em pacientes em estado grave e com hipersensibilidade a antibióticos
betalactâmicos, como as penicilinas e as cefalosporinas. Um glicopeptídeo é a
teicoplanina.
Macrolídeos
Usados contra infecções pela Doença de Lyme e sífilis. Alguns macrolídeos podem ser
usados contra pneumonia. A azitromicina é um dos representantes.
Monobactamas
Usadas contra bactérias gram-negativas aeróbias, como enterobactérias. São inativas
contra gram-positivos e bactérias anaeróbicas. O aztreonam representa uma
monobactama.
Penicilinas
Penicilinas são usadas contra muitos tipos de infecções. Foram os primeiros
antibióticos e possuem um amplo espectro de ação. A amoxicilina faz parte deste
grupo.
Antibióticos polipeptídicos
Pode ser usado em casos de infecções oculares e urinárias. A colistina, que
pertence a este grupo, é usada para combater infecções hospitalares pois, devido a
seu pouco uso, poucas bactérias desenvolveram resistência a ela.
Quinolonas
Usados em infecções do trato urinário, diarreia bacteriana, prostatites causadas
por bactérias e gonorreia, entre outros. Representado pelo ciprofloxacino.
Sulfonamidas
Este tipo de antibiótico é usado contra infecções urinárias e por salmonela. A
sulfadimetoxina faz parte deste grupo.
Tetraciclinas
Infecções por de clamídia, sífilis e acne podem ser tratadas pelas tetraciclinas,
entre outras. A tetraciclina faz parte deste grupo e é o antibiótico que dá seu
nome.
Lincosamidas
Usado para prevenir infecções após a realização de cirurgias e para o tratamento de
acne. A lincomicina faz parte deste grupo.
Diversos antibióticos
Cada uma dessas classes possui diversos antibióticos diferentes. Eles agem de
maneira parecida dentro de sua própria classe, mas cada classe age de maneira
diferente da outra. Algumas são mais agressivas e causam efeitos colaterais
diferentes ou são, até mesmo, capazes de causar danos no corpo.
Os mais usados
Os antibióticos mais utilizados são os seguintes:
Ciprofloxacino;
Amoxicilina;
Ampicilina;
Azitromicina;
Cefalexina;
Tetraciclina
Atenção!
Um dos principais métodos para a escolha do antibiótico que será usado em cada
bactéria é a técnica de Gram, mas também pode ser necessário uma cultura bacteriana
para determinar o medicamento adequado.
A técnica de Gram
A técnica de Gram foi desenvolvida no final do século XIX por Hans Christian
Joachim Gram, um médico dinamarquês. A técnica envolve colorir as paredes celulares
da bactéria com um corante violeta e um fixador, o lugol.
Cultura bacteriana
Além da técnica de Gram, outros testes devem ser feitos para identificar qual
bactéria está presente e que tipo de antibiótico é efetivo nela. Algumas bactérias
podem ser de cepas resistentes e é necessário haver testes para encontrar o tipo
ideal de medicamento.
Para isso, são realizadas culturas bacterianas. Coleta-se uma amostra das
bactérias, que são colocadas em um ambiente propício para sua reprodução. Quando
houver bactérias o bastante, é possível identificá-la e fazer testes com vários
antibióticos diferentes para descobrir quais funcionam ou não naquela bactéria
específica.
Bactérias
Bactérias são o menor tipo de ser vivo que existe. A maioria delas é inofensiva
para o ser humano. Trilhões delas vivem em seu corpo, vivendo inofensivamente em
você, sob controle do sistema imunológico.
Resistências
Bactérias são seres vivos e, assim como nós, estão sujeitas a adaptações ao
ambiente. Os antibióticos tornam o ambiente extremamente hostil para as bactérias,
mas não são capazes de eliminar 100% delas.
Assim, uma nova infecção pode começar e dessa vez ela será imune ao antibiótico, já
que as bactérias da nova infecção são descendentes de uma bactéria resistente.
Atualmente, antibióticos da mesma família da penicilina (hoje chamadas de
penicilinas) são usados, mas a própria penicilina, descoberta por Fleming, quase
não aparece. Isso acontece porque a maioria das bactérias no mundo desenvolveram
resistência à penicilina.
Além disso, algumas bactérias são capazes de transferir sua imunidade para outras
bactérias vivas, e algumas podem coletar DNA de bactérias mortas e absorver suas
resistências. Isso pode acontecer inclusive entre espécies diferentes de bactérias,
criando uma superbactéria, resistente a diversos antibióticos.
Superbactérias
Antibióticos de emergência
Para lidar com bactérias resistentes, utilizam-se diversos tipos diferentes de
antibióticos, além de alguns que são controlados para uso específico contra
bactérias resistentes a vários antibióticos. Existem regras para a utilização
deles, para evitar a criação de uma superbactéria que seja imune.
Colistina
A colistina é um antibiótico de emergência que foi descoberto em 1959, mas pouco
utilizado por causar danos no fígado. Por isso, poucas bactérias possuem
resistência a ela, e em casos de bactérias imunes a diversos antibióticos,
frequentemente contraídas em hospitais, a colistina era utilizada.
Efeitos colaterais
Existem muitos tipos diferentes de antibióticos e seus efeitos colaterais são
variados. Os mais comuns, porém, envolvem as bactérias que são eliminadas.
Bactérias benéficas que vivem na vagina e no intestino podem ser afetadas pelo
medicamento.
Gravidez
Usar antibióticos durante a gravidez deve ser evitado. Alguns dos mais fortes podem
causar má formação do feto. O médico deve ser informado de qualquer infecção que
afete a mulher grávida para poder indicar o tratamento ideal.
Alergia
Existe a possibilidade de o paciente ser alérgico ao antibiótico. Nesse caso, o
tratamento deve ser interrompido imediatamente e é necessário ver um médico para
que a troca de medicamento seja realizada. É importante que esta troca seja feita o
mais rápido possível.
Outros efeitos
Com a variedade de antibióticos, diversos efeitos colaterais podem surgir. Entre
eles:
Perda de audição;
Vertigem;
Lesão, cálculos ou insuficiência nos rins;
Lesão cerebral;
Diminuição do número de glóbulos brancos;
Sensibilidade à luz (fotofobia);
Pigmentação dos dentes;
Lesão ocular;
Pressão arterial temporariamente baixa;
Convulsões;
Lesão hepática;
Dor de cabeça;
Sabor metálico na boca;
Mudança na coloração da urina;
Diarreia.
Náusea.
Antibiótico engorda?
Não! Antibióticos não engordam. O que acontece é que alguns antibióticos podem
causar excesso de gases durante o tratamento, o que pode dar a sensação e aparência
de barriga inchada. Isso é passageiro e assim que o tratamento for concluído, o
excesso de gases também irá embora.
Interações medicamentosas
Antibióticos são diversos medicamentos diferentes e cada um deles possui interações
medicamentosas variadas e específicas. Por exemplo, a carbamazepina, um medicamento
usado para o tratamento de epilepsia, tem o efeito reduzido durante o uso de
antibióticos.
Diversos outros antibióticos foram testados em diversos estudos e nenhum outro fez
diferença no efeito da pílula. Portanto, o uso de antibióticos por mulheres que
tomam anticoncepcionais orais – incluindo a pílula do dia seguinte – é seguro.
Alguns médicos ainda podem recomendar, por segurança, que a mulher use o
preservativo ou outro método durante o tratamento com antibióticos. Não há nenhum
problema em seguir esse conselho.
Antibióticos foram uma revolução na medicina moderna, mas hoje são usados sem o
cuidado necessário. No Brasil, desde 2010, existem leis que limitam a compra
indiscriminada de antibióticos. Para a venda do medicamento, é necessária a
apresentação de receita em duas vias, uma das quais fica com a farmácia.
Quando usar?
A utilização de antibióticos deve ser um último recurso. Se você está se sentindo
doente, vá ao médico para descobrir qual é a doença e não assuma que é uma
bactéria.
Você só deve usar antibióticos quando o médico receitar, já que ele possui o
conhecimento de qual antibiótico pode ser usado para qual bactéria, e também é ele
quem sabe qual a dose, horários e tempo de tratamento.
Entretanto, você não deve tomar mais do que a dose receitada pelo médico, já que
isso pode trazer efeitos colaterais indesejados e perigosos.
E se eu esquecer?
Em caso de esquecimento de uma dose, tome o medicamento assim que puder e lembrar.
Mantenha o espaçamento entre as doses.
Se você precisava tomar uma dose a cada 8 horas, mas esqueceu de uma e só se
lembrou quatro horas depois, tome uma dose assim que lembrar e a dose seguinte deve
ser tomada 8 horas depois.
Você pode procurar por pontos de descarte em sua cidade clicando aqui.
Compartilhe este texto com seus amigos para eles saberem a importância de usar
antibióticos com responsabilidade!
Fontes consultadas
https://www.youtube.com/watch?v=xZbcwi7SfZE
http://www.prac.ufpb.br/anais/IXEnex/extensao/documentos/anais/6.SAUDE/6CCSDCFOUT02
.pdf
Dickson, B., Altman, R., Nielsen, N., & Sterling, M. (2001). Drug interactions
between oral contraceptives and antibiotics. Obstetrics & Gynecology, 98(5).
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=11704183
Weaver K., Glasier A. (1999). Drug interactions between oral contraceptives and
antibiotics. Contraception, 59(2). https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?
term=10361620
Barditch-Crovo P., Trapnell C. B., Ette E., Zacur H. A., Coresh J., Rocco L.E.,
Hendrix C.W., Flexner C. (1999). The effects of rifampin and rifabutin on the
pharmacokinetics and pharmacodynamics of a combination oral contraceptive. Clinical
Pharmacology and Therapeutics, 65(4). https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?
term=10223781
Helms S. E., Bredle D. L., Zajic J., Jarjoura D., Brodell R. T., Krishnarao I.
(1997). Oral contraceptive failure rates and oral antibiotics. Journal of the
American Academy of Dermatology, 36(5). https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9146531
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DOENÇAS INFECCIOSAS
ANTIBIÓTICOS – O QUE SÃO, TIPOS, RESISTÊNCIA E INDICAÇÕES
Autor: Dr. Pedro Pinheiro Atualizado em 5 jan, 2020
Índice Ocultar
1. Introdução
2. O que é um antibiótico?
3. Como um antibiótico induz resistência?
4. Como saber qual antibiótico é o mais eficaz?
5. Que tipo de infecções são tratadas com antibióticos?
6. Efeitos colaterais
7. Dose e tempo de tratamento
8. Antibióticos mais usados na prática clínica
8.1. Penicilinas
8.2. Cefalosporinas
8.3. Quinolonas
8.4. Aminoglicosídeos
8.5. Macrolídios
8.6. Tetraciclinas
8.7. Outros grupos
Introdução
O advento dos antibióticos no final da década de 1920 revolucionou a ciência e
trouxe a medicina para a era moderna. Pela primeira vez fomos capazes de combater e
vencer bactérias causadoras de diversas infecções, a principal causa de mortalidade
à época.
Os antibióticos são drogas que agem contra infecções bacterianas, não sendo
efetivos contra infecções de origem viral, parasitológica ou fúngica. Para esses
germes, existem drogas específicas, denominadas antivirais, antiparasitários e
antifúngicos, respectivamente.
O que é um antibiótico?
Consideramos antibiótico toda a substância capaz de matar ou inibir o crescimento
de bactérias. Os antibióticos podem ser bactericidas, quando destroem diretamente
as bactérias, ou bacteriostáticos, quando impedem a multiplicação das mesmas,
facilitando o trabalho das nosso sistema imune no controle da infecção.
Para ser efetivo e tolerável, o antibiótico precisa ser uma substância nociva às
bactérias, mas relativamente segura para as nossas células. Isso não significa que
não possa haver efeitos secundários, mas por definição, um antibiótico deve ser
muito mais tóxico para germes invasores do que para o organismo invadido. De nada
adiantaria matar bactérias que causam a pneumonia se também estivéssemos matando as
células do pulmão.
Porém, muitas vezes o nosso organismo não consegue se livrar completamente dessas
bactérias, permitindo que as mesmas se reproduzam e causem uma nova infecção, agora
composta apenas por bactérias resistentes ao antibiótico escolhido inicialmente.
Algumas espécies de bactérias são propensas a criar resistência, assim como alguns
antibióticos causam resistência com mais facilidade.
Além disso, nem toda infecção urinária é causada pela E.coli, podendo haver
infecções por bactérias com perfis de sensibilidade completamente diferentes. Como
saber, então, especificamente para cada caso, qual bactéria é responsável pela
infecção e qual antibiótico é o mais indicado?
Quando o paciente encontra-se grave e não pode esperar por 72 horas para iniciarmos
o antibiótico, optamos inicialmente por antibióticos fortes e que cobrem um amplo
espectro de bactérias, trocando-o, após o resultados das culturas, pelo o
antibiótico mais específico indicado pelo antibiograma.
Infecções com vírus devem ser tratadas com antivirais (quando necessário).
Infecções por fungos devem ser tratadas com antifúngicos.
Infecções por parasitas devem ser tratada com antiparasitários.
Infecções por bactérias devem ser tratadas com antibióticos.
No MD.Saúde já abordamos diversas infecções bacterianas que devem ser tratadas com
antibióticos, entre elas:
Tuberculose.
Pneumonia.
Amigdalites.
Infecção urinária.
Gonorreia.
Sífilis.
Meningite.
Sinusite.
Erisipela.
Infecção pelo H.pylori.
Endocardite infecciosa.
Hanseníase.
Efeitos colaterais
O efeito colateral mais comum são as náuseas e a diarreia. Alguns pacientes são
alérgicos a determinadas classes de antibióticos, sendo as mais comuns, penicilinas
e sulfas.
Grávidas devem ter muito cuidado com antibióticos, pois algumas classes estão
associadas a má formações. As penicilinas e cefalosporinas são as mais seguras.
Nunca tome antibióticos sem autorização explícita do seu obstetra.
Muitos antibióticos são eliminados pelos rins, por isso, podem se tornar tóxicos em
pacientes com insuficiência renal, já que a sua eliminação torna-se afetada. Nestes
casos, muitas vezes, faz-se necessário um ajuste da dose para evitar excesso de
antibióticos na corrente sanguínea.
PROPAGANDA
Amoxicilina.
Ampicilina.
Azlocilina.
Carbenicilina.
Cloxacilina.
Mezlocilina.
Nafcilina.
Penicilina.
Piperacilina.
Ticarcilina.
A penicilina em si é atualmente pouco usada, pois a maioria das bactérias já é
resistente a mesma. Porém, a penicilina ainda é indicada para sífilis, amigdalites
e erisipela.
Cefalosporinas
As cefalosporinas surgiram logo depois da penicilina e apresentam mecanismo de ação
muito semelhante a estas. Exemplos:
Cefaclor.
Cefadroxilo.
Cefazolina.
Cefixime.
Cefoperazona.
Cefotaxima.
Cefotetan.
Cefoxitina.
Ceftazidima.
Ceftriaxona.
Cefuroxima.
Cefalexina.
Cefalotina.
Loracarbef.
Assim com nas penicilinas, as diferentes cefalosporinas apresentam espectro de ação
muito variável, também podendo ser usadas para desde infecções graves, como
meningite, até simples feridas de pele.
Quinolonas
As quinolonas são muitos usadas para tratar infecções de bactérias originárias do
intestino, entre elas, diarréias e infecções urinárias. As novas quinolonas também
são eficazes para pneumonias.
Ciprofloxacina.
Enoxacina.
Levofloxacina.
Lomefloxacina.
Moxifloxacina.
Norfloxacina.
Ofloxacina.
Aminoglicosídeos
Os aminoglicosídeos são antibióticos usados na imensa maioria dos casos apenas de
modo intra-hospitalar, pois são administrados por via intravenosa. São indicados
para infecções graves. Existem algumas formulações para uso tópico ou como colírio.
Amicacina.
Gentamicina.
Canamicina.
Neomicina.
Estreptomicina.
Tobramicina.
Macrolídios
Os macrolídios são geralmente usados para infecções das vias respiratórias, muitas
vezes em associação com alguma penicilina ou cefalosporina, para acne, clamídia ou,
em muitos casos, como substituto da penicilina em pacientes alérgicos.
Azitromicina.
Claritromicina.
Eritromicina.
Tetraciclinas
As tetraciclinas são atualmente usadas para o tratamento da acne, da cólera,
algumas DSTs, e leptospirose.
Doxiciclina.
Minociclina.
Tetraciclinas.
Outros grupos
Aztreonam.
Clindamicina.
Etambutol.
Fosfomicina.
Imipenem.
Isoniazida.
Meropenem.
Metronidazol.
Nitrofurantoína.
Pirazinamida.
Rifampicina.
Trimetoprim-sulfametoxazol.
ARTIGOS SEMELHANTES
8 VÍRUS QUE CAUSAM CÂNCER EM HUMANOS
PROPAGANDA
AUTOR
Dr. Pedro Pinheiro
Médico graduado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com títulos de
especialista em Medicina Interna e Nefrologia pela Universidade Estadual do Rio de
Janeiro (UERJ) e pela Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN). Títulos
reconhecidos pela Universidade do Porto e pelo Colégio da Especialidade de
Nefrologia de Portugal.
Do momento em que o embrião se implanta no útero até mais ou menos a 13ª semana de
gestação, o organismo da grávida passa por diversas alterações e há um…
SÍFILIS – ESTÁGIOS, SINTOMAS, VDRL E TRATAMENTO
NOSSA MISSÃO
O website MD.Saúde foi criado para ser uma fonte confiável de informações médicas
para a população em geral.
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público sobre cuidados de saúde e problemas médicos. As informações contidas nesse
site não devem ser utilizadas como substituto ao aconselhamento, diagnóstico ou
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antes de entrar em contato com um profissional de saúde qualificado.
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Analgésicos estupefacientes (7 P)
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Antieméticos e antivertiginosos (1 C, 26 P)
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B
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Drogas psicoativas (14 C, 27 P)
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Os medicamentos estimulantes centrais podem atuar em diferentes regiões do sistema
nervoso central (SNC), sendo classificados de acordo com o local em que atuam de
maneira predominante e, muitas vezes, até mesmo específica, em três grandes grupos:
Estimulantes corticais;
Estimulantes bulbares;
Estimulantes medulares.
Estimulantes Corticais
Os fármacos deste grupo atuam de forma preponderante sobre os centros superiores.
Nesta categoria encontramos a anfetamina e seus respectivos derivados e as
metilxantinas (cafeína, teofilina, teobromina) e seus derivados.
Anfetamina e derivados
Este grupo de fármacos, na medicina humana, é utilizado no tratamento da obesidade,
pois é inibidora do apetite.
O uso deste fármaco passou a ser comum entre os jovens. Conhecida entre eles como
“bolinha” ou “rebite”, deixam o indivíduo “ligado”. A partir da década de 1970,
iniciou-se o controle da comercialização, pois as anfetaminas passaram e ser
consideradas drogas psicotrópicas, sendo, deste modo, ilegal seu uso sem
acompanhamento médico adequado.
Por serem poderosos estimulantes do SNC, quando utilizados como droga de abuso,
causam dependência física e psíquica. A remoção abrupta de tratamento prolongado
resulta em depressão e, o uso continuado, psicose anfetamínica.
Metilxantinas e derivados
As substâncias derivadas das xantinas são: cafeína, teofilina e teobromina,
encontradas naturalmente em alimentos ou bebidas como o café, o chá, o chocolate e
certos tipos de refrigerantes de sabor cola. São rapidamente absorvidas pelo
organismo, após administração oral, parenteral e retal.
Estimulantes Bulbares
São medicamentos que apresentam ações estimulantes nos centros bulbares,
especialmente no centro respiratório e, em num segundo momento, no centro
vasomotor, levando à exacerbada excitabilidade reflexa e, em doses maiores,
convulsões. Também são chamados de analépticos.
Estimulantes medulares
São fármacos que estimulam de preponderante a medula espinhal. O principal
representante desta categoria é a estricnina, um alcalóide oriundo da planta
Strychnus nux vomica.
Fontes:
http://www.imesc.sp.gov.br/infodrogas/estimula.htm
http://www.webartigos.com/articles/33608/1/Metilxantinas/pagina1.html
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O sistema cardiovascular ou sistema circulatório sanguíneo é formado por um
circuito fechado de tubos (artérias, veias e capilares) dentro dos quais circula o
sangue e por um órgão central, o coração, que atua como bomba. - [Mais...]
SELOKEN Injetável
Em muitos casos, não foi estabelecida uma relação com o tratamento com metoprolol.
As seguintes definições de frequência são usadas: muito comum ( 10%), comum (1-
9,9%), incomum (0,1-0,9%), rara (0,01-0,09%) e muito rara ( 0,01%). Sistema
Cardiovascular Comum: Bradicardia, alterações posturais (muito raramente com
síncope), mãos e pés frios, fenômeno de Raynaud e palpitações. - [Mais...]
Rapifen
Pacientes que receberam tais fármacos, a dose necessária de Rapifen será menor do
que a usual. Como na administração de Rapifen , a dose de outros fármacos
depressores do SNC deve ser reduzida. A magnitude e a duração dos efeitos sobre o
SNC e sistema cardiovascular podem ser aumentados quando Rapifen (cloridrato de
alfentanila) for administrado com outros depressores centrais, tais como
barbitúricos, tranquilizantes, outros opióides ou inalação de anestésicos gerais e
depressores gerais não seletivos (como por exemplo, o álcool). - [Mais...]
NAROPIN
Bloqueio espinhal total O bloqueio espinhal total pode ocorrer se uma dose
peridural é inadvertidamente administrada intratecalmente ou se uma grande dose é
administrada. Toxicidade Sistêmica Aguda As reações sistêmicas tóxicas envolvem,
primariamente, o SNC e o Sistema Cardiovascular. Tais reações são causadas pela
alta concentração sanguínea do anestésico local, que pode ocorrer devido à injeção
intravascular (acidental), superdosagem ou por absorção excepcionalmente rápida de
áreas altamente vascularizadas (ver item Precauções e Advertências). - [Mais...]
FORMARE
A administração do formoterol em pacientes sob tratamento com inibidores da
monoaminoxidase (IMAO) ou antidepressivos tricíclicos deve ser conduzida com
cautela, a fim de evitar a potencialização da estimulação beta2-adrenérgica no
sistema cardiovascular. O tratamento concomitante com derivados xantínicos,
esteróides ou diuréticos pode potencializar um possível efeito hipocalêmico dos
beta2-agonistas. - [Mais...]
DALSY
no entanto, elas apresentaram freqüência baixa e não parecem seguir nenhum modelo
discernível. Considerando os efeitos conhecidos de antiinflamatórios não-
esteroidais no sistema cardiovascular fetal (fechamento do canal arterial), o uso
de DALSY (ibuprofeno) no final da gravidez deve ser evitado. A administração de
DALSY (ibuprofeno) não é recomendada durante o parto ou trabalho de parto. -
[Mais...]
CASODEX50 mg
Nenhuma relação causal entre essas reações e o tratamento foi estabelecida, e
algumas das experiências relatadas são aquelas que comumente ocorrem em pacientes
idosos. Sistema Cardiovascular: insuficiência cardíaca. Sistema gastrointestinal:
anorexia, boca seca, dispepsia, constipação e flatulência. Sistema Nervoso Central:
tontura, insônia, sonolência e diminuição da libido. Sistema respiratório:
dispnéia. - [Mais...]
Stavigile
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Stavigile modafinila Comprimidos 100 mg e 200 mg FORMA
FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO: Comprimidos simples Embalagens contendo 10 ou 30
comprimidos USO ORAL USO ADULTO COMPOSIÇÃO: Cada comprimido de Stavigile 100
contém: modafinila 100 mg excipiente q.s.p. 1 comprimido Excipientes: lactose,
crospovidona, povidona, lactose monoidratada, dióxido de silício, talco,
estearilfumarato de sódio. Cada comprimido de Stavigile 200 contém: modafinila 200
mg excipiente ... - [Mais...]
Miosan CAF
A ciclobenzaprina é ineficaz em espasmos musculares secundários a doenças do
sistema nervoso central. Os efeitos da cafeína são observados por sua ação sobre o
sistema nervoso central; ela provoca, entre outros efeitos, melhora da fadiga,
aumento do estado de alerta e maior agilidade nos pensamentos. - [Mais...]
Clortalil
Muito rara: alcalose hipoclorêmica. Pele: Comuns: urticária e outras formas de rash
(erupção) cutâneo. Rara: fotossensibilização. Fígado: Raras: colestase intra-
hepática ou icterícia. Sistema cardiovascular: Comuns: hipotensão postural, que
pode ser agravada pelo álcool, anestésicos ou sedativos. Rara: arritmias cardíacas.
Sistema nervoso central: Comuns: vertigem. Raras: parestesia e cefaléia. -
[Mais...]
Colchis 0,5 mg
O tratamento é sintomática: reequilíbrio hidro-eletrolítico e antibioticoterapia
geral e digestiva. Avaliação dos sinais vitais e do sistema cardiovascular.
Pacientes Idosos de Colchis Os pacientes idosos podem ser mais sensíveis à
toxicidade cumulativa da Colchicina. As doses e cuidados para pacientes idosos, são
as mesmas recomendadas para os adultos. - [Mais...]
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FÁRMACOS DOSISTEMACARDIOVASCULAR
SISTEMA CARDIOVASCULAR
Uma das principais causas de morte;As doenças cardiovasculares podem resultar
dedefeitos congênitos, de outras doenças ou de hábitosadquiridos
posteriormente;Fatores que predispõe:
H
ereditariedade, sexo, idade e raça;
Fumar, alcoolismo, alimentação, tensão e sedentarismo;
Pressão sangüínea, níveis lipídicos e diabetes;
Fármacos
d
o
sistema
car
d
iovascular:
C
ardiotônico;AntiarritmicoAntihipertensivoVasodilatadores
ICCICC
R
epresenta uma síndrome em que o coraçãodoente mostra-se incapaz de fornecer um
débitocardíaco que atenda à necessidade dos órgãos;Só é capaz de fazê-lo sob
condições de altas pressões.Os fármacos mais utilizados são agentesinotrópicos
digitálicos e não digitálicos, diuréticos,vasodilatadores, entre outros.
DIGOXINA
:
Preferido para o tratamento de I
CC
;É excretada pelos rins preferencialmente na formainalterada;Pode ser administrado
por via oral ou injetável;A dose terapêutica é muito próxima à dose
tóxica;Atravessa a barreira placentária e é excretado no leite;Efeito terapêutico
de 36 a 48 horas;
Scribd
Mais de um milhão de membros confiam
Experimente o Scribd de GRAÇA por 30 dias para acessar mais de 125 milhões de
títulos sem anúncios ou interrupções!
C
ont.:
DIGOXINA
:
Interações importantes:
D
iuréticos de alça;
D
rogas que reduzem simultaneamente a sua excreçãoe ligação tecidual.
Tratamento do efeito adverso:
Esvaziar o estômago;
O cloreto de potássio pode ser utilizado em pacientescom hipocalemia e funções
renais normais;
DIGITOXINA
:
D
ifere-se da digoxina apenas pela ausência de umgrupo hidroxila;
C
omposto menos hidrofílico que a digoxina;Apresenta meia vida longa de 5 a 9
dias;Possuiu efeito terapêutico prolongado;
D
e escolha para pacientes com função renalcomprometida:
Eliminado 80% pela urina na forma inativa;
D
eslanosi
d
eo
É
estável em solução hidroalcoólica; Apropriado para administração parenteral emcasos
de tratamento digitálico de emergência,tais como:
edema pulmonar, taquicardia, fibrilação atrial,insuficiência ventricular esquerda e
palpitaçãoatrial.
H
IPERTENSÃO
:
É definida de como uma pressão arterial sistólica(PAS
)
140 mm
H
g e diastólica (PA
D
)
90mm
H
g;Geralmente assintomática até a lesão de órgão-alvo;Existem 2 tipos principais de
hipertensão:
Hipertensão essencial ou primária ou idiopática:
Hipertensão secundária:
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