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APRESENTAÇÃO
1) Este Projeto de Revisão foi elaborado pela Comissão de Estudo de Óleos Minerais Isolantes
Projeto em Consulta Nacional
11.09.2018 29.11.2018
a) é previsto para cancelar e substituir a ABNT NBR 8840:2013, quando aprovado, sendo
que nesse ínterim a referida norma continua em vigor;
2) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta
informação em seus comentários, com documentação comprobatória.
Participante Representante
© ABNT 2019
Todos os direitos reservados. Salvo disposição em contrário, nenhuma parte desta publicação pode ser modificada
ou utilizada de outra forma que altere seu conteúdo. Esta publicação não é um documento normativo e tem
apenas a incumbência de permitir uma consulta prévia ao assunto tratado. Não é autorizado postar na internet
ou intranet sem prévia permissão por escrito. A permissão pode ser solicitada aos meios de comunicação da ABNT.
Prefácio
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar as
datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
A ABNT NBR 8840 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-003), pela Comissão
de Estudo de Óleos Minerais Isolantes (CE-003:010.001). O Projeto de Revisão circulou em Consulta
Nacional conforme Edital nº XX, de XX.XX.XXXX a XX.XX.XXXX.
A ABNT NBR 8840:2019 cancela e substitui a ABNT NBR 8840:2013, a qual foi tecnicamente revisada.
Scope
This Standard specifies the requirements for sampling insulating liquids, whether of mineral, natural
or synthetic vegetable origin or silicones, in drums, tanks, flexible bags or in oil-insulated electrical
equipment.
This Standard applies to insulating liquids of mineral, vegetable and synthetic origin.
Introdução
Os procedimentos de amostragem de líquidos isolantes são muito importantes para assegurar a con-
fiabilidade dos ensaios e, por consequência, a emissão de laudos confiáveis.
Projeto em Consulta Nacional
Uma retirada de amostra de líquido isolante realizada sem os devidos cuidados implica em retrabalhos,
maiores custos etc.
Esta Norma abrange todas as etapas, desde a limpeza e esterilização dos materiais utilizados na reti-
rada, até os tipos de frascos e seringas e outros dispositivos utilizados e os procedimentos adequados
para a garantia da confiabilidade das análises das amostras no laboratório.
1 Escopo
Projeto em Consulta Nacional
Esta Norma especifica os requisitos para amostragem de líquidos isolantes, estando estes em tambo-
res, tanques, bolsas flexíveis ou em equipamentos elétricos isolados a óleo.
Esta Norma é aplicável aos liquidos isolantes de origem mineral, vegetal e sintéticos.
2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).
ABNT NBR 14274, Óleo mineral isolante – Determinação da compatibilidade de materiais empregados
em equipamentos elétricos
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1
dispositivos de amostragem
dispositivos usados para a retirada de amostras de líquidos isolantes de recipientes de entrega, como
sondas, pipetas e sifões, e de equipamentos elétricos, como mangueiras de conexão, adaptadores
e válvulas de drenagem, incluindo frascos, seringas e outros acessórios
3.2
equipamentos elétricos
equipamentos elétricos isolados com óleo, como transformadores de força e instrumentos, reatores,
buchas, cabos, capacitores etc.
3.3
lote
determinado número de tambores cujo líquido isolante seja proveniente de um mesmo tanque e seja
fornecido de uma única vez
3.4
amostra individual
amostra retirada do mesmo nível de um recipiente
3.5
amostra média
mistura de amostras de diferentes níveis de um recipiente
No caso em que o transporte de líquidos isolantes seja realizado por meio de tambores, tanques e
carretas-tanque, as amostras de líquido isolante devem ser retiradas, preferencialmente, da parte
Projeto em Consulta Nacional
Durante a retirada das amostras, todas as precauções possíveis devem ser tomadas para não conta-
minar os líquidos isolantes com umidade e materiais particulados. A amostragem de líquidos isolantes
em locais com umidade relativa superior a 70 % deve ser evitada.
Quando a amostragem for realizada ao ar livre, a retirada das amostras deve ser evitada em dias
chuvosos. Em caso de ventania, deve ser utilizado um anteparo ou dispositivo similar para proteger a
retirada da amostra de contaminações externas.
Para amostragem em locais que apresentam muita sujidade, os cuidados no momento da amostragem
devem ser redobrados, com a finalidade de evitar o risco de contaminação por materiais particulados
que podem afetar os resultados finais no momento das análises do líquido isolante.
Para evitar qualquer tipo de condensação, deve ser garantido que os dispositivos de amostragem a
serem utilizados para as retiradas das amostras estejam na temperatura ambiente ou superior.
Antes do início da amostragem, os dispositivos devem ser lavados com o próprio líquido isolante a
ser amostrado, e este líquido isolante da lavagem do frasco deve ser descartado. O operador não
pode tocar a superfície dos dispositivos de amostragem sem o uso de luvas nitrílicas, bem como deve
evitar o contato da pele com os líquidos isolantes a serem retirados. As amostras de líquidos isolantes
devem ser protegidas contra a exposição à luz durante o transporte e a armazenagem.
NOTA O procedimento de limpeza do frasco com o líquido isolante pode ser desconsiderado caso os
responsáveis pela amostragem garantam a integridade de limpeza do recipiente de retirada.
4.2.1 Generalidades
Devido ao fato de que os resultados dos ensaios são afetados pelas impurezas contidas nas amostras,
as seguintes precauções devem ser observadas:
a) os dispositivos de amostragem utilizados para retirada de amostras devem ser destinados exclu-
sivamente a cada tipo de líquido isolante;
b) garantir que as vedações e as mangueiras dos dispositivos de amostragem utilizados sejam com-
patíveis com os tipos de líquidos isolantes a serem retirados;
c) os dispositivos de amostragem devem ser limpos e secos, conforme descrito na Seção 5.
Particular atenção deve ser dada para evitar a presença de impurezas sólidas nos dispositivos, como
poeira, fibras etc.
Dois tipos de sondas para a retirada de amostras estão descritos e ilustrados nas Figuras 1 e 2. Aço
inoxidável e alumínio são materiais adequados para estes dispositivos de amostragem.
Este tipo de amostrador possui uma haste no eixo da válvula que a abre automaticamente quando a
haste atinge o fundo do tanque. A amostra entra no recipiente pela da válvula de fundo e o ar é liberado
simultaneamente pela da válvula de topo. As válvulas se fecham quando o amostrador é removido.
Dimensões em milímetros
Projeto em Consulta Nacional
Dimensões em milímetros
Projeto em Consulta Nacional
Este tipo de dispositivo realiza a amostragem do líquido isolante por diferença de pressão entre o
frasco e o recipiente. A amostra não entra em contato com o amostrador manual, uma vez que este
dispositivo é usado apenas para fazer vácuo no frasco onde, em seguida, a amostra flui pela mangueira
do recipiente para dentro do frasco apenas pela diferença de pressão.
O amostrador manual com pressão positiva, mostrado na Figura 3, apresenta-se em material de vidro
e aço inoxidável. Recomenda-se que o amostrador tenha diâmetro interno de cerca de 13 mm, para
retirar o líquido da amostra de tubo de metal (diâmetro interno de 5 mm) para a aplicação de pressão.
Na medida em que a pressão positiva é aplicada, o líquido é transferido para o recipiente de retirada
do líquido isolante.
Dimensões em milímetros
Projeto em Consulta Nacional
Dispositivo utilizado para retirada de amostras em tambor, que se apresenta em material de ferro
fundido ou polietileno e possui um tubo de sucção desmontável (três partes) e um adaptador para
tambor de 200 L.
4.2.4 Frascos
Os frascos de amostragem podem ser de vidro (âmbar ou transparente), alumínio ou plástico resistente
ao líquido isolante (ver Tabela 2). Frascos de vidro transparente devem ser protegidos contra exposição
à luz. Consequentemente, o uso de frascos na cor âmbar é o mais recomendado.
Os frascos devem ser selados com tampas apropriadas, que devem ser de plástico resistente ao líquido
isolante e possuir batoque de vedação. Os frascos de alumínio ou de plástico devem ser fechados por
meio de fechamento duplo (cápsulas selantes de tetrafluoretileno ou outro material plástico resistente
ao líquido, adaptado a tampas com rosca).
Não podem ser utilizadas tampas de cortiça ou de vidro esmerilhado. Também não podem ser utilizados
selos de parafina ou borracha. Recomenda-se o uso de frasco com capacidade de até 1 L, conforme
a necessidade, para os ensaios requeridos (ver Tabela 2).
Seringa de vidro graduada, estanque a gás, com tamanho adequado para um volume de amostra de
óleo (20 mL até 100 mL), equipada com bico metálico tipo “luer lock” e válvula plástica de três vias com
corpo e rotor de polietileno de alta densidade (PEAD).
O uso da seringa com tambor e êmbolo correspondente é recomendado no caso da retirada de amostra
para análise de gases dissolvidos, visando garantir que o êmbolo flua livremente com as variações
do volume de líquido isolante, evitando a formação de pressão dentro da seringa e possível quebra
durante o seu manuseio. Não podem ser usadas seringas de plástico.
NOTA Recomenda-se lavar as superfícies do êmbolo com o próprio líquido isolante a ser analisado para
evitar a formação de bolhas na superfície do pistão.
Projeto em Consulta Nacional
O volume de amostra depende das técnicas analíticas utilizadas. Normalmente, para análise de gases
dissolvidos no líquido isolante, seringas de volumes variados de 20 mL até 100 mL são consideradas
suficientes.
Após a lavagem com água e sabão, pode também ser utilizada uma solução de potassa alcoólica com
concentração igual a 0,4 N (ver Anexo A) para lavagem das vidrarias, devendo o último enxágue ser
realizado com água deionizada ou destilada.
Depois da limpeza, os dispositivos e os recipientes, com exceção das seringas, devem ser secos
em uma estufa com circulação de ar, à temperatura de 110 °C, por no mínimo 2 h, e devem resfriar
lentamente dentro desta ou no interior de outro local apropriado para a secagem. Deixar a vidraria
completamente fria antes de colocar o batoque, evitando o acúmulo de umidade em seu interior.
As seringas, após a lavagem, devem ser secas desmontadas, ou seja, o êmbulo, o tambor e a válvula
de três vias, devem estar separados, utilizando uma estufa com circulação de ar e temperatura de
50 °C por no mínimo 4 h.
Depois de secos, os dispositivos e os recipientes devem ser imediatamente protegidos contra possíveis
contaminações.
O uso de recipiente de plástico autoclavável que apresente um nível conhecido e satisfatório de lim-
peza (poeira e umidade) é requerido. Para assegurar o grau de limpeza destes recipientes, o mesmo
procedimento de limpeza utilizado para os frascos de vidro deve ser adotado, tomando cuidado com
a temperatura de secagem dos frascos.
Para os frascos de plástico autoclavável, cada laboratório deve verificar qual é a temperatura máxima
de suportabilidade do polímero, com o objetivo de não danificar o recipiente no momento da secagem.
NOTA Convém que cada laboratório estabeleça um critério de controle de qualidade que assegure que o
procedimento de limpeza tenha sido eficiente.
Em seguida, ao remover o flange cego da válvula de amostragem, proceder com a limpeza da parte
interna do registro para remoção de resíduos de líquidos isolantes e eventuais contaminantes como
partículas e água.
Após a limpeza interna do dispositivo, fazer a conexão dos redutores e do sistema de amostragem,
deixando fluir o líquido isolante, com o objetivo de lavar o sistema.
NOTA Caso seja utilizado o papel-toalha para a remoção da sujeira, é importante que o responsável pela
retirada garanta que não haja resíduo de fibra na válvula que possa comprometer a integridade da coleta e,
consequentemente, confiabilidade dos resultados das análises.
Para os ensaios de rotina, são recomedáveis 1 000 mL de líquido isolante para análise individual
e 2 000 mL para análise completa (ver Anexo B).
Os volumes de líquido isolante apresentados na Tabela 2 servem apenas como uma orientação
preliminar. O laboratório responsável pela execução dos ensaios deve ser consultado, a fim de fornecer
informações referentes aos volumes necessários para os ensaios em função da metodologia analítica
e dos equipamentos utilizados.
Tabela 2 (conclusão)
Recipiente de amostragem Seringa Frasco Frasco Volume de líquido
Plástico isolante
Material Vidro Vidro ou metal mL
autoclavável
Ensaios
Projeto em Consulta Nacional
O uso de frascos de plástico não é permitido para a retirada de amostra para o ensaio de teor de água,
rigidez dielétrica e partículas, devido à possível contaminação do líquido isolante por difusão com ar
atmosférico do ambiente externo. No caso dos outros ensaios, os frascos de plástico devem ser de
materiais compatíveis com os óleos a serem coletados, por exemplo polietileno de alta densidade
(PEAD), polipropileno (PP) ou policarbonato, os quais não contaminam o líquido isolante com os seus
aditivos. Cada tipo novo de frasco plástico deve ser ensaiado antes do seu uso, para ser verificada
a sua compatibilidade com o líquido isolante, conforme a ABNT NBR 14274.
No caso de equipamento elétrico energizado, verificar se o líquido isolante em seu interior não está
sob pressão negativa, antes da retirada da amostra. Durante a amostragem, a pressão negativa pode
introduzir bolhas de ar no líquido isolante, podendo provocar falha no equipamento elétrico, e coloca
em perigo o profissional que está coletando a amostra.
Durante a retirada de amostra, cuidados devem ser tomados para garantir a proteção contra a liberação
súbita de líquido isolante, evitando acidentes e derramamentos.
As retiradas de amostras devem ser sempre realizadas por profissionais devidamente capacitados.
Os métodos de retirada de amostras aqui descritos são adequados para equipamentos com grandes
volumes de líquido isolante, como transformadores de força. No caso de equipamentos com pequenos
volumes de líquido isolante, é essencial garantir que o volume de líquido isolante coletado não coloque
em risco a operação do equipamento.
Para a determinação do teor de água no líquido isolante, a retirada da amostra deve ser realizada,
preferencialmente, nos dias com umidade relativa do ar inferior a 70 %, para evitar a condensação de
umidade sobre a superfície dos dispositivos de amostragem e a possível contaminação da amostra.
9 Local de amostragem
Projeto em Consulta Nacional
A amostragem deve ser realizada em pontos onde as amostras são representativas para todo o volume
de líquido isolante no interior do equipamento (por exemplo, da válvula de drenagem de líquido isolante
ou da válvula de retirada de amostras de líquido isolante). Às vezes, na tentativa de localizar uma
falha, é necessário retirar amostras de locais que não são considerados representativos, por exemplo,
o relé de gás. Para transformadores com duas válvulas montadas em série, o seguinte procedimento
deve ser usado: abrir a válvula externa e somente depois abrir a válvula interna. Este procedimento
é muito importante para evitar a entrada de ar nos transformadores.
No caso de bucha que não possua ponto de amostragem, as amostras podem ser retiradas do topo.
As instruções do fabricante devem ser seguidas para determinar o ponto mais adequado de retirada
do líquido isolante. Inserir uma mangueira flexível no líquido isolante da bucha, a partir do topo, e
conectar a esta a válvula reguladora de três vias da seringa.
Fixar uma mangueira flexível de plástico ou de borracha resistente ao líquido isolante no dispositivo
de amostragem e conectar ao ponto de amostragem.
Para a realização da amostragem do líquido isolante, seja ele mineral, éster natural ou sintético e
silicone, as mangueiras utilizadas devem ser resistentes a ponto de não oferecer risco de contaminação
para a amostra.
Para evitar contaminação cruzada no procedimento de amostragem sucessiva, realizar uma limpeza
cuidadosa do dispositivo de amostragem e posterior lavagem com o líquido isolante a ser amostrado.
11 Procedimento de amostragem
11.1 Amostragem em tanque de armazenagem ou caminhão tanque
Amostras de líquidos isolantes em tanques ou caminhões-tanques podem ser coletadas pela válvula
de descarga do tanque ou mediante o uso de um amostrador de profundidade ou de superfície.
b) baixar o amostrador pelo domo do vagão-tanque ou escotilha do tanque até atingir o fundo;
c) quando preenchido, remover o amostrador e transferir o seu conteúdo para o recipiente de
amostragem;
No caso de amostragem utilizando a sonda tipo amostrador de superfície, proceder conforme a seguir:
b) encher o amostrador de superfície com sua válvula fechada, por imersão lenta do líquido até que
a borda da sonda fique logo abaixo da superfície, de tal maneira que o líquido flua para dentro do
amostrador;
c) encher o amostrador novamente e transferir a amostra para o frasco, deixando-a fluir lentamente
através do orifício inferior contra as paredes do frasco, evitando o turbilhonamento no fundo;
d) repetir esta operação até que se obtenha líquido suficiente para encher o frasco.
NOTA Antes da retirada da amostra de um tanque, convém que quantidade suficiente de líquido isolante
seja drenada até o final da tubulação, com o objetivo de realizar a limpeza e a lavagem do dispositivo de
amostragem.
Este procedimento de amostragem permite obter uma amostra representativa do fundo do tanque.
Caso haja suspeita de contaminantes leves, é necessária a circulação do líquido isolante, ou a retirada
de amostra na superfície.
b) remover toda a sujeira e poeira visível da válvula utilizando tecido limpo ou papel-toalha;
c) acionar, se existir, a bomba do tanque e abrir a válvula de descarga do tanque para permitir o fluxo
de líquido isolante;
d) fazer uma purga com pressão maior, se possível, para retirar contaminantes aderentes à parte
interna do tanque e tubulação, e depois permitir o fluxo lento do líquido isolante de pelo menos
três vezes o volume da tubulação do tanque para dentro de um recipiente de descarte de líquido
isolante;
f) encher os frascos com líquido. Deixar no frasco, aproximadamente, 4 cm de ar livre a ser medido
a partir da borda do recipiente.
NOTA Caso seja utilizado o papel-toalha para a remoção da sujeira, é importante que o responsável pela
Projeto em Consulta Nacional
retirada de amostra garanta que não haja resíduo de fibra na válvula que possa comprometer a integridade
da coleta e, consequentemente, a confiabilidade dos resultados das análises.
As amostras devem ser retiradas somente depois que os tambores forem deixados em repouso, na
posição vertical, com a abertura para cima e protegidos contra chuva, no mínimo por 1 h. A Tabela C.1
recomenda um critério para aceitação e rejeição de lotes de tambores, em relação aos resultados das
análises de laboratório.
e) para realizar a transferência do líquido isolante para o frasco, bombear manualmente pelo cabo
da bomba;
f) realizar a lavagem do dispositivo, bem como do frasco que será utilizado para a retirada do líquido
isolante;
g) deslocar a ponta do dispositivo até o fundo do tambor e proceder à retirada da amostra repre-
sentativa para a realização dos ensaios, evitando a formação de bolhas durante a realização do
procedimento.
NOTA A fim de evitar a contaminação das amostras, recomenda-se sempre realizar a limpeza, retirando
qualquer resíduo da bomba, antes de sua utilização.
d) para realizar a transferência do líquido isolante para o frasco, girar a alavanca manualmente;
e) realizar a lavagem do dispositivo bem como do frasco que será utilizado para a retirada do líquido
isolante;
f) deslocar a ponta do dispositivo até o fundo do tambor e proceder à retirada da amostra repre-
sentativa para a realização dos ensaios, evitando a formação de bolhas durante a realização do
procedimento.
Projeto em Consulta Nacional
NOTA A fim de evitar a contaminação das amostras, recomenda-se sempre realizar a limpeza, retirando
qualquer resíduo da bomba, antes de sua utilização.
b) encher o amostrador de superfície com sua válvula fechada, por imersão lenta do líquido, até que
a borda da sonda fique logo abaixo da superfície, de tal maneira que o líquido flua para dentro do
amostrador;
c) encher o amostrador novamente e transferir a amostra para o frasco, deixando-a fluir lentamente
pelo de seu orifício inferior contra as paredes do frasco, evitando o turbilhonamento no fundo;
d) repetir esta operação até que se tenha obtido líquido suficiente para encher o frasco.
NOTA Antes da retirada da amostra de um tanque, convém que uma quantidade suficiente de líquido
isolante seja drenada até o final da tubulação, com o objetivo de realizar a lavagem e a limpeza do dispositivo
de amostragem.
11.3.1.1 Antes de iniciar a retirada da amostra, realizar o procedimento para o ensaio de integridade
da seringa, conforme descrito a seguir:
a) colocar a válvula de três vias na posição “A” ou “C” (aberta – Figura 4 – posição 4);
c) fechar a válvula de três vias (posição “B” – Figura 4 – posição 4);
e) soltar o êmbolo cuidadosamente, que deve voltar para dentro da seringa na posição original;
f) colocar a válvula de três vias novamente na posição “A” ou “C” (aberta – Figura 4 – posição 4);
h) caso alguma quantidade de ar esteja presa entre o êmbolo e o corpo da seringa, verificar o motivo
da entrada de ar e fazer a devida correção, pois a seringa ou a válvula de três vias não está
vedando hermeticamente.
11.3.1.2 Após o ensaio de integridade da seringa, a amostragem deve ocorrer conforme procedimento
descrito a seguir:
a) antes do início da amostragem, deve ser realizada uma limpeza externa no flange cego da válvula
de amostragem, utilizando panos limpos ou papel-toalha, tendo como objetivo a remoção de toda
a sujidade visível;
Projeto em Consulta Nacional
b) em seguida, ao remover o flange cego da válvula de amostragem, proceder à limpeza da parte
interna do registro para remoção de resíduos de líquidos isolantes e eventuais contaminantes,
como partículas e água;
c) após a limpeza interna do dispositivo, fazer a conexão dos redutores e sistema de amostragem,
deixando fluir o líquido isolante, com o objetivo de lavar o sistema;
d) verificar se as superfícies do coletor estão limpas e conferir se o registro do equipamento está
fechado;
e) remover toda a sujeira e poeira visíveis da válvula com tecido limpo e sem fiapos;
f) adaptar a mangueira flexível (“3” – Figura 4) na válvula de amostragem (“1”) e abri-la, cuidado-
samente, deixando fluir cerca de 2 L de líquido isolante ou, caso o volume do equipamento não
permita este descarte, considerar no mínimo três vezes o volume da tubulação para dentro do
recipiente de descarte;
h) girar o regulador da válvula de três vias para a posição “A”, para permitir a entrada lenta de líquido
isolante na seringa (“b” – Figura 4). O êmbolo não pode ser puxado, porém, ele deve poder
se mover para trás sob a pressão do líquido isolante, até o completo enchimento da seringa.
É importante tomar cuidado para que o fluxo não seja rápido demais, pois isto pode quebrar a
seringa;
i) colocar a válvula de três vias (“4”) na posição “c” para permitir, mediante o pressionamento do
êmbolo, a drenagem do líquido isolante para o recipiente de descarte (“6”). Durante a drenagem,
colocar a seringa na sua posição vertical, com o bico para cima, conforme mostra a Figura 4 “c”.
Certificar-se de que as superfícies do tambor da seringa e do êmbolo estejam completamente
cobertas de líquido isolante;
j) repetir os procedimentos descritos nas alíneas (i e j) até que nenhuma bolha de ar esteja presente.
Nesta condição, colocar a válvula de três vias (“4”) na posição “A” e encher a seringa com o
líquido isolante da amostra (Figura 4 “d”);
k) colocar a válvula de três vias (“4”) na posição “B” e fechar a válvula de amostragem do
equipamento (“1”);
l) antes de desconectar a seringa, verificar se há o aparecimento de bolhas no líquido isolante. Caso
haja bolhas, repetir o processo de amostragem novamente. Feito isso, desconectar a seringa;
Legenda
1 válvula de amostragem
2 adaptador
3 mangueira flexível
4 válvula de três vias
5 seringa
6 recipiente de descarte
NOTA 1 Evitar a contaminação da superfície externa do êmbolo e das superfícies internas do tambor da
seringa por poeira ou areia. Estas partículas podem afetar a qualidade da vedação da seringa, além de
causar potencial dano ao êmbolo até sua quebra. Este tipo de contaminação pode ser provocado por ventos
carregando poeira ou pelo manuseio inadequado da seringa com panos ou papéis sujos. Recomenda-se
que atenção especial seja dada a esta etapa e, em caso de contaminação, lavar o êmbolo e a seringa com
líquido isolante para retirada da sujidade e posterior limpeza das superfícies com tecido ou papel que não
deixe fibras ou outros resíduos, e então reiniciar o procedimento de amostragem até a aquisição de amostra
adequada.
NOTA 2 Caso seja utilizado papel-toalha para a remoção da sujeira, é importante que o responsável pela
retirada da amostra garanta que não haja resíduo de fibra na válvula que possa comprometer a integridade
da retirada e, consequentemente, a confiabilidade dos resultados das análises.
a) antes do início da amostragem, deve ser realizada uma limpeza externa no flange cego da válvula
de amostragem, utilizando panos limpos ou papel-toalha, tendo como objetivo a remoção de toda
a sujidade visível;
b) em seguida, ao remover o flange cego da válvula de amostragem, proceder à limpeza da parte
interna do registro para a remoção de resíduos de líquidos isolantes e eventuais contaminantes,
como partículas e água;
c) após a limpeza interna do dispositivo, fazer a conexão dos redutores e sistema de amostragem,
deixando fluir o líquido isolante, com o objetivo de lavar o sistema;
Projeto em Consulta Nacional
d) abrir a válvula de amostragem e regular para um fluxo constante de líquido isolante. Devem ser
tomadas precauções para não contaminar a amostra por poeira ou umidade;
e) a válvula de amostragem (“1” na Figura 5) deve ser mantida nesta posição durante toda a execução
deste procedimento;
f) deixar fluir cerca de 2 L a 5 L de líquido isolante ou, caso o volume do equipamento não permita
este descarte, considerar no mínimo 500 mL de escoamento do líquido isolante;
g) convém que, antes da realização da amostragem, uma alíquota do líquido isolante presente no
equipamento seja retirada em um béquer e, imediatamente, seja feita a leitura da temperatura do
fluido. Esta medição pode ser realizada por um termômetro do tipo espeto, temômetro de vidro
ou infravermelho;
h) encher o frasco até a metade de sua capacidade, tampá-lo, lavá-lo com a mesma matriz da amos-
tragem e descartar o líquido isolante no recipiente de descarte (Figura 5 – “6”);
i) manter o frasco inclinado, com o objetivo de evitar o turbilhonamento do líquido isolante. Retirar
a amostra para ensaio, não permitindo que a mangueira de coleta (Figura 5 – “3”) toque as
superfícies internas do frasco (Figura 5 – “7”), enchendo o frasco em sua totalidade, devendo o
líquido isolante permanecer, aproximadamente, 4 cm abaixo da boca do frasco. Tampar e rotular
o frasco.
Legenda
1 válvula de amostragem
2 adaptador
3 mangueira flexível
6 recipiente de descarte
7 frasco de amostragem
Legenda
1 frasco
2 tampa plástica rosqueável
3 selo de vedação cônico em polietileno
NOTA 1 O procedimento de limpeza do frasco com o líquido isolante pode ser desconsiderado, caso os
responsáveis pela amostragem garantam a integridade de limpeza do recipiente de retirada de amostra.
NOTA 2 Caso seja utilizado o papel-toalha para a remoção da sujeira, é importante que o responsável pela
retirada de amostra garanta que não haja resíduo de fibra na válvula que possa comprometer a integridade
da retirada e, consequentemente, confiabilidade dos resultados das análises.
Adicionalmente, os procedimentos de segurança e de meio ambiente que devem ser seguidos para
estes casos onde há contaminação do equipamento por PCB estão descritos na ABNT NBR 8371.
Todo o procedimento de amostragem deve ser efetuado com fluxo de líquido isolante constante e sem
interrupção. A posição do manípulo da válvula de amostragem do equipamento não pode ser alterada,
sob risco de serem introduzidas partículas de origem metálica e/ou de ser alterada a quantidade de
partículas pela alteração de fluxo.
A amostragem em tanques, durante o tratamento do líquido isolante novo, antes do enchimento, deve
ser feita, preferencialmente, durante a circulação do líquido isolante, nos pontos de entrada dos filtros
de partículas.
Caso haja suspeita de saturação dos filtros, coletar amostras na entrada e na saída da máquina de
tratamento do líquido isolante.
A amostragem em equipamentos, após o tratamento do líquido isolante, deve ser feita, preferencialmente,
durante ou após a circulação do líquido isolante.
também que estejam descritas na etiqueta de identificação. A seguir são apresentadas as informações
mínimas que devem constar tanto na etiqueta de identificação da amostra como na ficha de amostragem:
a) identificação do frasco/seringa;
b) cliente;
Projeto em Consulta Nacional
g) potência;
h) fabricante;
Cada recipiente deve ser identificado com uma etiqueta que indique a procedência do líquido isolante,
tipo, data da amostragem, identificação do tanque ou tambor etc. Cada amostra deve estar acompa-
nhada de sua etiqueta ou placa de identificação individualmente.
Os frascos devem permanecer fechados, de maneira que seja permitida a sua selagem, mediante o
uso de tampas de plástico resistente ao líquido isolante retirado. Vedações (batoques) de politetraflu-
oretileno (PTFE) e de polipropileno (PP) devem ser utilizadas.
O oxigênio dissolvido presente na amostra de líquido isolante pode ser consumido, e hidrocarbonetos
e óxidos de carbono podem ser formados por oxidação. Esta reação é acelerada pela exposição
da amostra à luz. Por este motivo, os recipientes de amostragem de vidros transparentes (seringas
e frascos) devem ser protegidos contra exposição à luz, por exemplo, dentro de caixa de papelão.
As caixas utilizadas para o transporte de amostras em seringas devem ser capazes de protegê-las
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firmemente durante o seu transporte. Porém, estas caixas devem permitir que os êmbolos das seringas
estejam livres e, ao mesmo tempo, devem garantir que as válvulas não entrem em contato com o
material da caixa, quaisquer que sejam as posições das seringas durante o seu transporte.
Em geral, a análise de uma amostra deve sempre ser realizada, tão logo quanto possível, depois da sua
retirada, para evitar possíveis reações de oxidação, perdas de gás ou qualquer tipo de contaminação.
Para maior confiabilidade dos resultados, o tempo máximo recomendado entre a amostragem e os
ensaios de laboratorio é de 30 dias.
Anexo A
(informativo)
A.2 Uso
Colocar a solução em contato com a região a ser limpa e deixar atuar por 5 min. A potassa alcoólica
é excelente para corrigir o escorrimento em vidrarias podendo ser reutilizada várias vezes.
A.3 Cuidados
A potassa alcoólica é uma mistura de limpeza muito forte, não sendo recomendado que fique em
contato com o vidro por mais de 5 min, pois ela o ataca lentamente. No caso de contato com a pele ou
roupas, lavar abundantemente com água corrente.
NOTA O hidróxido de potássio pode ser apresentado em forma de lentilha, flocos ou bastão de cor
branca. O hidróxido absorve gás carbônico ao ar e é higroscópico.
Anexo B
(informativo)
Um grande número de ensaios pode ser aplicado aos óleos minerais e vegetais isolantes presentes
em equipamentos elétricos.
Os ensaios relacionados na Tabela B.1, classificados como grupos 1, 2 e 3, são realizados em óleos
minerais isolantes em serviço, conforme descrito na ABNT NBR 10576.
A Tabela B.2, por sua vez, classifica os grupos em 1 e 2, devendo ser utilizada para análise de óleos
vegetais isolantes em serviço, conforme descrito na ABNT NBR 16518.
Os ensaios relacionados na Tabela B.3 devem ser realizados com o objetivo de se certificar das pro-
priedades dos óleos de silicone para aplicações elétricas, conforme a ABNT NBR 10506.
Os ensaios relacionados nas Tabelas B.1 a B.3 são considerados suficientes para determinar se as
condições do óleo estão adequadas com o objetivo de manter o equipamento em operação e de
sugerir o tipo de tratamento necessário (recondicionamento ou regeneração), quando aplicável.
Anexo C
(informativo)
Critérios de amostragem
Projeto em Consulta Nacional
A Tabela C.1 fornece um exemplo de critério de amostragem, e critério para aceitação e rejeição de
líquidos isolantes quando fornecido em tambores.
Anexo D
(normativo)
a) abrir a válvula de amostragem e regular para um fluxo constante de líquido isolante;
b) manter a válvula de amostragem nesta posição durante toda a execução deste procedimento;
c) deixar escoar pelo menos 5 L de líquido isolante, antes da retirada da amostra;
d) encher o frasco de coleta até a metade de sua capacidade, tampar, agitar por cerca de 20 s
e descartar o óleo no recipiente de descarte;
e) retirar a amostra para ensaio, mantendo o frasco inclinado a 45° em relação ao fluxo de líquido
isolante, não permitindo que a mangueira de coleta toque as superfícies internas do frasco,
enchendo o frasco até 3/4 de seu volume. Tampar e rotular o frasco. As amostras devem ser
coletadas em duplicata.
Todo o procedimento de amostragem deve ser efetuado com fluxo de líquido isolante constante e sem
interrupção. A posição da válvula de amostragem do equipamento não pode ser alterada, sob risco de
serem introduzidas partículas de origem metálica ou de ser alterada a quantidade de partículas pela
alteração de fluxo.
A amostragem em equipamentos, após o tratamento do líquido isolante, deve ser feita, preferencial-
mente, durante a circulação do líquido isolante ou imediatamente após.
A amostragem em tanques, durante o tratamento do líquido isolante novo, antes do enchimento, deve
ser feita, preferencialmente, durante a circulação do líquido isolante, nos pontos de entrada dos filtros
de partículas.
Caso haja suspeita de saturação dos filtros, coletar amostras na entrada e na saída da máquina de
tratamento do líquido isolante.
Devem ser tomadas precauções para não contaminar a amostra por poeira ou umidade.
NOTA O procedimento de limpeza do frasco pode ser desconsiderado, caso os responsáveis pela amos-
tragem garantam a integridade de limpeza do recipiente de retirada de amostras.
Bibliografia
[1] ABNT NBR 5426, Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos
Projeto em Consulta Nacional
[2] ABNT NBR 8371, Ascaréis para transformadores e capacitores – Características e riscos
[3] ABNT NBR 10506, Silicone para aplicações elétricas – Verificação das propriedades
[5] ABNT NBR 10576, Óleo mineral isolante de equipamentos elétricos – Diretrizes para supervisão
e manutenção
[6] ABNT NBR 11635, Óleos minerais de alto ponto de fulgor, para equipamentos elétricos –
Procedimento
[7] ABNT NBR 15422, Óleo vegetal isolante para equipamentos elétricos
[8] ABNT NBR 16518, Óleo vegetal isolante para equipametnos elétricos – Diretrizes para supervisão
e manutenção