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Faculdade de Direito
Discente
Sofia Cristina Fontes- 90925
1º Ano/ Turma B
Manhã
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DIREITOS HUMANOS EQUIDADE E PAZ SOCIAL
INTRODUÇÃO.
Uma das características mais marcantes da nossa vida social e política é que
estamos sempre a falar sobre direitos. De fato, raros são os dias em que não dizemos
ou ouvimos alguém dizer frases do tipo “Você não tem o direito de fazer isso comigo!”;
“Eu tenho o direito de ser feliz!”; “Temos o direito de ir e vir livremente” e assim por
diante.
Viver em um mundo no qual as pessoas são vistas como detentoras de direitos é uma
grande conquista, senão vejamos. Durante séculos, milhões de seres humanos, nos
mais diversos lugares do mundo, inclusive no nosso país, foram reduzidos à condição
de escravos e submetidos aos tratamentos mais cruéis e degradantes que podemos
imaginar. Até bem pouco tempo, a violência contra a mulher e o abuso sexual de
crianças despertavam apenas indignação moral. Hoje acarretam punições jurídicas. Há
duas décadas, os trabalhadores que não pagavam contribuições previdenciárias em
nosso país eram tratados como indigentes nos hospitais ou postos de saúde. Hoje dis-
pomos de um Sistema Único de Saúde, que apesar de todas as dificuldades, presta
serviços a todos os cidadãos brasileiros. É bem verdade que o mundo continua sendo
profundamente perverso e injusto, sobretudo com relação aos mais vulneráveis.
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OS DIREITOS HUMANOS.
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Direitos humanos são os direitos básicos de todos os seres humanos. São direitos
civis e políticos (exemplos: direitos à vida, à propriedade privada, à língua
materna, liberdade de pensamento, de expressão, de crença, igualdade formal, ou
seja, de todos perante a lei, direitos à nacionalidade, de participar do governo do seu
Estado, podendo votar e ser votado, entre outros, fundamentados
no valor liberdade); direitos econômicos, sociais e culturais (exemplos: direitos ao
trabalho, à educação, à saúde, à previdência social, à moradia, à distribuição de
renda, entre outros, fundamentados no valor igualdade de oportunidades); direitos
difusos e coletivos (exemplos: direito à paz, direito ao progresso, autodeterminação
dos povos, direito ambiental, direitos do consumidor, inclusão digital, entre outros,
fundamentados no valor fraternidade).[1] A Declaração Universal dos Direitos
Humanos da Organização das Nações Unidas afirma que "Todos os seres humanos
nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência,
devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade."
A ideia de "direitos humanos" tem origem no conceito filosófico de direitos
naturais que seriam atribuídos por Deus; alguns sustentam que não haveria
nenhuma diferença entre os direitos humanos e os direitos naturais e veem na
distinta nomenclatura etiquetas para uma mesma ideia. Outros argumentam ser
necessário manter termos separados para eliminar a associação com características
normalmente relacionadas com os direitos naturais, sendo John Locke talvez o mais
importante filósofo a desenvolver esta teoria.
Os direitos humanos são históricos, o que quer dizer que mudam através do tempo,
respondendo as necessidades e circunstâncias específicas de cada momento. A ideia
de direitos humanos, tal como a conhecemos, é bastante recente, mas tem
precedentes históricos nascidos sob a égide do pensamento liberal moderno. São
anteriores, por exemplo, a Carta Magna – de 1921, que delimitava o poder dos
monarcas ingleses – e a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão –
documento de 1787, que estabelece a igualdade jurídica do homens em meio ao
processo da Revolução Francesa. Entretanto, o documento internacional que deve
se ter por base hoje, quando falamos em direitos humanos, foi formulado no
contexto pós Segunda Guerra e adotado pela Organização das Nações Unidas (ONU)
em 1948. Trata-se da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH).
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A DUDH é formada por 30 artigos que versam sobre direitos inalienáveis – tanto
individuais, quanto coletivos – que, em conjunto, deveriam assegurar a liberdade, a
justiça e a paz mundial. Há de se lembrar que esse documento foi redigido após o
mundo passar por uma guerra perversa, marcada pela brutalidade genocida de
regimes fascistas. Entre outros direitos, esse conjunto de artigos declara o direito à
vida, o direito a não ser escravizado, não ser preso ou exilado de forma arbitrária, o
direito de contar com a presunção da inocência e ser tratado com igualdade
perante as leis e o direito à privacidade e à livre circulação, incluindo a imigração.
Também ficam declarados, nesse mesmo documento, os direitos à livre expressão
política e religiosa, e à liberdade de pensamento e de participação política. O lazer,
a educação, a cultura e o trabalho (exercido livremente e remunerado de forma a
garantir uma vida digna a família do trabalhador) também são declarados como
direitos humanos fundamentais.
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proibição de censura,
proteção da intimidade, vida privada, honra e imagem,
sigilo telefônico e de correspondências,
liberdade de escolha de profissão,
liberdade de locomoção dentro do país,
direito de propriedade e de herança,
acesso garantido à justiça,
racismo, tortura e tráfico de drogas são crimes inafiançáveis,
proibição de pena de morte,
Ainda que existam várias leis que tratem dos direitos humanos, é importante saber
que eles não são limitados ao que é previsto na lei. Outros direitos podem ser
incluídos como direitos humanos com o passar do tempo e de acordo com as
necessidades, com as transformações sociais e com o modo de vida da sociedade.
Artigo 1
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São
dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com
espírito de fraternidade.
Artigo 2
1. Todo ser humano tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades
estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça,
cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou
social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição.
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2. Não será também feita nenhuma distinção fundada na condição política, jurídica
ou internacional do país ou território a que pertença uma pessoa, quer se trate de
um território independente, sob tutela, sem governo próprio, quer sujeito a
qualquer outra limitação de soberania.
Artigo 3 Todo ser humano tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.
Artigo 4
Ninguém será mantido em escravidão ou servidão; a escravidão e o tráfico de
escravos serão proibidos em todas as suas formas.
Artigo 5
Ninguém será submetido à tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano
ou degradante.
Artigo 6
Todo ser humano tem o direito de ser, em todos os lugares, reconhecido como
pessoa perante a lei.
Artigo 7
Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, a igual
proteção da lei. Todos têm direito a igual proteção contra qualquer discriminação
que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.
Artigo 8
Todo ser humano tem direito a receber dos tribunais nacionais competentes
remédio efetivo para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam
reconhecidos pela constituição ou pela lei.
Artigo 9
Ninguém será arbitrariamente preso, detido ou exilado.
Artigo 10
Todo ser humano tem direito, em plena igualdade, a uma justa e pública audiência
por parte de um tribunal independente e imparcial, para decidir seus direitos e
deveres ou fundamento de qualquer acusação criminal contra ele.
Artigo 11
1.Todo ser humano acusado de um ato delituoso tem o direito de ser presumido
inocente até que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em
julgamento público no qual lhe tenham sido asseguradas todas as garantias
necessárias à sua defesa.
2. Ninguém poderá ser culpado por qualquer ação ou omissão que, no momento,
não constituíam delito perante o direito nacional ou internacional. Também não
será imposta pena mais forte de que aquela que, no momento da prática, era
aplicável ao ato delituoso.
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Artigo 12
Ninguém será sujeito à interferência na sua vida privada, na sua família, no seu lar
ou na sua correspondência, nem a ataque à sua honra e reputação. Todo ser
humano tem direito à proteção da lei contra tais interferências ou ataques.
Tradicionalmente, a equidade é considera a justiça do caso concreto e põe-se a justiça
vista como uma intenção normativa de caracter geral.
Nesta oposição a equidade evita o sentido gráfico da dimensão gramatica da justiça
evita que a dimensão geral das normas jurídicas reclama pela ideia de igualdade
elemento logico da justiça que se obtém pela via da abstração que, desprezando as
características individuais, transforma o concreto( o singular em geral, afastando-
nos do mundo real conduza a injustiça a injustiça de tratar igualmente casos cuja as
características singulares os tornam desiguais.
Inspirada em critérios morais, e tendo um caracter intuitivo e irracional-emocional,
a equidade distinguir-se-ia da justiça que é racional, rígida, indiferente e dura. Por
isso, à equidade caberia desempenhar as seguintes funções:
Dulcificador
Resolutória ou Decisória
Flexibilizadora
Interpretativo-aplicadora
Integradora
Correctiva
A equidade social é um conjunto de práticas que pretende demolir todas as barreiras
sociais, culturais, econômicas e políticas que impliquem em exclusão ou
desigualdade. Seu objetivo final está independente das circunstâncias que se
encontram. Todos os membros da sociedade têm as mesmas oportunidades e
direitos.
Para conseguir isso entram em cena os mecanismos de redistribuição de renda,
assim como os demais recursos, além de procurar um equilíbrio de gênero e
intercultural na orientação das políticas referentes a este setor.
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(DES)CONSTRUINDO E RECONFIGURANDO OS DIREITOS HUMANOS
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CONCLUSÃO
Depois desta pesquisa pude entender que os direitos humanos estão se
ampliando. Este fato é uma resposta que a sociedade vem dando ao fenômeno da
massificação social e às dificuldades crescentes para que todos possam vivenciar
uma sadia qualidade de vida, ainda que a violação dos direitos humanos seja mais
evidente que o seu respeito. O fato é que, se há violação é porque existe uma norma
a ser violada ou respeitada. Esta realidade desempenha um papel fundamental na
conscientização de todos aqueles que, subjetivamente, consideram que os seus
direitos fundamentais foram violados. É por isso que se fala na terceira geração de
direitos humanos, direitos estes que não se limitam àqueles fruíveis individualmente
ou por grupos determinados, como foi o caso dos direitos individuais e dos direitos
sociais.
É preciso que se perceba que, embora dotado de forte conteúdo econômico, não
se pode entender a natureza econômica do Direito Ambiental como um tipo de
relação jurídica que privilegie a atividade produtiva em detrimento de um padrão de
vida mínimo que deve ser assegurado aos seres humanos. A natureza econômica do
Direito Ambiental deve ser percebida como o simples fato de que a preservação e
sustentabilidade da utilização racional dos recursos ambientais deve ser encarada de
forma a assegurar um padrão constante de elevação da qualidade de vida dos seres
humanos que, sem dúvida alguma, necessitam da utilização dos diversos recursos
ambientais para a garantia da própria vida humana.
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BIBLIOGRÁFIA
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