Você está na página 1de 239

NORMA ABNT NBR

BRASILEIRA ISO
14224
Primeira edição
31.10.2011

Válida a partir de
30.11.2011

Indústrias de petróleo e gás natural —


Coleta e intercâmbio de dados de confiabilidade
e manutenção para equipamentos

to
en
Petroleum, petrochemical and natural gas industries — Collection and
exchange of reliability and maintenance data for equipment
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
ec
nh
co
ra
pa
a
m
or
N

ICS 75.180.01; 75.200 ISBN 978-85-07-03042-3

Número de referência
ABNT NBR ISO 14224:2011
225 páginas

© ISO 2006 - © ABNT 2011


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

to
en
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
ec
nh
co
ra
pa
a
m
or

© ISO 2006
N

Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
escrito da ABNT, único representante da ISO no território brasileiro.

© ABNT 2011
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
escrito da ABNT.

ABNT
Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar
20031-901 - Rio de Janeiro - RJ
Tel.: + 55 21 3974-2300
Fax: + 55 21 3974-2346
abnt@abnt.org.br
www.abnt.org.br

ii © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Sumário Página

Prefácio Nacional ...............................................................................................................................ix


Introdução ...........................................................................................................................................xi
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................2
3 Termos e definições ...........................................................................................................2
4 Abreviaturas .......................................................................................................................9
5 Aplicação ..........................................................................................................................10
5.1 Equipamentos abrangidos ..............................................................................................10
5.2 Períodos de tempo ...........................................................................................................11
5.3 Usuários desta Norma .....................................................................................................11
5.4 Limitações.........................................................................................................................12

to
5.5 Intercâmbio de dados de RM ..........................................................................................12

en
6 Benefícios da coleta e intercâmbio de dados de RM ....................................................14
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

7 Qualidade dos dados .......................................................................................................16


7.1
im
Obtenção de dados com qualidade ................................................................................16
ec
7.1.1 Definição da qualidade dos dados .................................................................................16
7.1.2 Medidas de planejamento................................................................................................16
nh

7.1.3 Verificação da qualidade .................................................................................................18


co

7.1.4 Limitações e problemas...................................................................................................18


7.2 Processo de coleta de dados ..........................................................................................19
ra

7.2.1 Fontes de dados ...............................................................................................................19


7.2.2 Métodos de coleta de dados ...........................................................................................20
pa

7.2.3 Organização e treinamento .............................................................................................20


8 Definições de fronteira, taxonomia e tempo para equipamentos ................................21
a
m

8.1 Descrição de fronteira .....................................................................................................21


8.2 Taxonomia .........................................................................................................................22
or

8.3 Questões sobre tempos (timeline issues) .......................................................................26


N

8.3.1 Período de observação e operação ................................................................................26


8.3.2 Períodos de coleta de dados ...........................................................................................27
8.3.3 Tempos de manutenção ..................................................................................................27
9 Dados recomendados para equipamentos, falhas e manutenção ..............................28
9.1 Categorias de dados ........................................................................................................28
9.2 Formato de dados ............................................................................................................29
9.3 Estrutura de base de dados ............................................................................................29
9.3.1 Descrição ..........................................................................................................................29
9.3.2 Estrutura lógica ................................................................................................................30
9.3.3 Arquitetura da base de dados .........................................................................................30
9.4 Dados de equipamentos ..................................................................................................31
9.5 Dados de falhas ................................................................................................................33
9.6 Dados de manutenção .....................................................................................................35
9.6.1 Geral ..................................................................................................................................35

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados iii


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

9.6.2 Categorias de manutenção .............................................................................................35


9.6.3 Registro de dados de manutenção .................................................................................36
Anexo A (informativo) Atributos de classes de equipamentos ......................................................39
A.1 Notas informativas ...........................................................................................................39
A.1.1 Geral ..................................................................................................................................39
A.1.2 Definições de fronteira ....................................................................................................39
A.1.3 Dados comuns de equipamentos ...................................................................................40
A.1.4 Classificação e aplicação de equipamentos .................................................................40
A.2 Dados específicos de equipamentos .............................................................................48
A.2.1 Geral ..................................................................................................................................48
A.2.2 Dados de equipamentos rotativos ..................................................................................49
A.2.2.1 Motores de combustão ....................................................................................................49
A.2.2.2 Compressores ..................................................................................................................51

to
A.2.2.3 Geradores elétricos..........................................................................................................55

en
A.2.2.4 Motores elétricos..............................................................................................................58
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

A.2.2.5 Turbinas a gás ..................................................................................................................60


A.2.2.6
im
Bombas .............................................................................................................................64
ec
A.2.2.7 Turbinas a vapor ...............................................................................................................67
A.2.2.8 Turboexpansores..............................................................................................................69
nh

A.2.3 Equipamentos mecânicos ...............................................................................................71


co

A.2.3.1 Guindastes ........................................................................................................................71


A.2.3.2 Trocadores de calor .........................................................................................................74
ra

A.2.3.3 Fornos e caldeiras............................................................................................................76


pa

A.2.3.4 Vasos .................................................................................................................................79


A.2.3.5 Tubulações ........................................................................................................................81
a

A.2.3.6 Guinchos ...........................................................................................................................83


m

A.2.3.7 Turrets ...............................................................................................................................85


or

A.2.3.8 Cabeças de injeção ..........................................................................................................89


A.2.4 Equipamentos elétricos ...................................................................................................91
N

A.2.4.1 Sistemas ininterruptos de energia (Uninterruptible Power Supplies – UPS)..................91


A.2.4.2 Transformadores de potência .........................................................................................94
A.2.5 Segurança e controle .......................................................................................................97
A.2.5.1 Detectores de incêndio e gás..........................................................................................97
A.2.5.2 Dispositivos de entrada .................................................................................................100
A.2.5.3 Unidades lógicas de controle (Control Logic Units – CLU)...........................................103
A.2.5.4 Válvulas ...........................................................................................................................105
A.2.5.5 Bocais..............................................................................................................................110
A.2.6 Instalações submarinas de produção ..........................................................................112
A.2.6.1 Sistema de controle de instalações submarinas de produção ..................................113
A.2.6.2 Árvores de natal .............................................................................................................115
A.2.6.3 Tabela A.78 — Subdivisão de equipamentos — Árvores de natal
molhadas (ANM) .............................................................................................................117
A.2.6.4 Risers ..............................................................................................................................119

iv © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

A.2.6.5 Bombas submarinas ......................................................................................................121


A.2.7 Equipamento de completação de poços......................................................................124
A.2.7.1 Categorias de itens ........................................................................................................124
A.2.7.2 Especificações de equipamentos padronizados ........................................................125
A.2.7.3 Válvulas de segurança de subsuperfície (DHSV) ........................................................127
A.2.7.4 Dados de produção/injeção ..........................................................................................132
A.2.7.5 Dados de falha e manutenção .......................................................................................132
A.2.8 Perfuração .......................................................................................................................133
A.2.8.1 Top drives .......................................................................................................................133
A.2.8.2 Preventor de Blowout (BOP) .........................................................................................136
A.2.9 Utilidades ........................................................................................................................140
Anexo B (normativo) Interpretação e notação de parâmetros de falha e manutenção ..............141
B.1 Interpretação de falhas ..................................................................................................141

to
B.2 Notações de dados de falha e manutenção .................................................................142

en
B.2.1 Geral ................................................................................................................................142
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

B.2.2 Mecanismo de falha .......................................................................................................143


B.2.3
im
Causa da falha ................................................................................................................147
ec
B.2.4 Método de detecção .......................................................................................................149
B.2.5 Atividade de manutenção ..............................................................................................151
nh

B.2.6 Modos de falha ...............................................................................................................153


co

Anexo C (informativo) Guia para interpretação e cálculo dos parâmetros de


confiabilidade e manutenção ........................................................................................169
ra

C.1 Regras de interpretação para parâmetros de falha e manutenção comumente


pa

usados .............................................................................................................................169
C.1.1 Introdução .......................................................................................................................169
a

C.1.2 Definições de redundância............................................................................................169


m

C.1.3 Dados sob demanda ......................................................................................................170


or

C.1.4 Falhas independentes ....................................................................................................170


C.1.5 Falhas dependentes .......................................................................................................170
N

C.1.6 Falha de causa comum ..................................................................................................171


C.1.7 Falha de modo comum ..................................................................................................171
C.1.8 Definições de trip ...........................................................................................................171
C.1.9 Classificação de consequência de falha......................................................................172
C.1.10 Análise de Falhas ...........................................................................................................173
C.1.11 Equipamentos críticos à segurança .............................................................................174
C.2 Disponibilidade...............................................................................................................174
C.2.1 Definição normalizada ...................................................................................................174
C.2.2 Cálculo da disponibilidade ............................................................................................174
C.2.3 Medidas e estimativas dos registros de dados de disponibilidade média ...............175
C.2.3.1 A matemática das medidas e estimativas dos registros de dados de disponibilidade
média ...............................................................................................................................175
C.2.3.2 Usos das medidas e estimativas dos registros de dados de disponibilidade
média ...............................................................................................................................176

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados v


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

C.3 Estimativa da taxa de falha ...........................................................................................177


C.3.1 Geral ................................................................................................................................177
C.3.1.1 Cálculo para estimar a taxa de falha e hazard rate .....................................................177
C.3.1.2 Uso das estimativas da taxa de falha e hazard rate ....................................................179
C.3.2 Estimador de máxima verossimilhança de uma taxa de falha constante .................180
C.3.3 Estimativa da taxa de falhas com zero falhas – Abordagem Bayesiana ...................181
C.3.3.1 Geral ................................................................................................................................181
C.3.3.2 Estimador do nível de confiança constante ................................................................181
C.3.3.3 Vantagens .......................................................................................................................181
C.4 Mantenabilidade .............................................................................................................182
C.4.1 Definições normalizadas ...............................................................................................182
C.4.2 Significado matemático .................................................................................................182
C.4.2.1 Conceitos de mantenabilidade .....................................................................................182

to
C.4.2.2 Desempenho de mantenabilidade ................................................................................182

en
C.4.2.3 Taxa de reparo ................................................................................................................183
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

C.4.2.4 Medidas e estimativas ...................................................................................................183


C.4.3
im
Mantenabilidade – Fatores intrínsecos e extrínsecos ................................................184
ec
C.4.4 Procedimento para compilação de registros de dados de mantenabilidade ...........184
C.5 Definições de “tempo médio”........................................................................................184
nh

C.5.1 Princípio ..........................................................................................................................184


co

C.5.2 Tempo médio não operacional (MDT) ..........................................................................184


C.5.3 Tempo médio entre falhas (MTBF)................................................................................185
ra

C.5.3.1 Definição .........................................................................................................................185


pa

C.5.3.2 A matemática do MTBF..................................................................................................185


C.5.3.3 Usos do MTBF ................................................................................................................185
a

C.5.4 Tempo médio para a falha (MTTF) ................................................................................185


m

C.5.4.1 Definição .........................................................................................................................185


or

C.5.4.2 Matemática do MTTF ......................................................................................................186


C.5.4.3 Uso do MTTF...................................................................................................................186
N

C.5.5 Tempo médio de reparo (MTTR)....................................................................................186


C.5.5.1 Definição .........................................................................................................................186
C.5.5.2 Matemática do MTTR .....................................................................................................186
C.5.5.3 Usos do MTTR ................................................................................................................186
C.5.6 Tempo médio operacional (MUT) ..................................................................................187
C.5.7 Procedimento para a compilação de registros de dados para o tempo médio........187
C.6 Testes nos sistemas de segurança para falhas ocultas.............................................187
C.6.1 Princípios gerais ............................................................................................................187
C.6.2 Disponibilidade requerida .............................................................................................188
C.6.3 A matemática do custo-benefício da disponibilidade ................................................188
Anexo D (informativo) Requisitos típicos para dados ...................................................................190
D.1 Generalidades.................................................................................................................190
D.2 Valor de negócio da coleta de dados ...........................................................................191
D.3 Dados requeridos ...........................................................................................................191

vi © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

D.4 Descrição das análises ..................................................................................................191


Anexo E (informativo) Indicadores de desempenho (KPI) e benchmarking ................................197
E.1 Generalidades.................................................................................................................197
E.2 Alinhamento aos objetivos do negócio........................................................................198
E.2.1 Geral ................................................................................................................................198
E.2.2 Diferenças entre benchmarks e KPI .............................................................................199
E.3 Usando benchmarking ...................................................................................................200
E.3.1 Princípios de benchmarking .........................................................................................200
E.3.2 Geral ................................................................................................................................200
E.3.3 Nível de taxonomia.........................................................................................................200
E.3.4 Escolha de benchmarks ................................................................................................201
E.3.5 Alinhamento de parâmetros de benchmark e de KPI pelos vários grupos
de pares...........................................................................................................................201

to
E.3.6 Benefícios do benchmarking ........................................................................................201

en
E.3.7 Seleção dos grupos de pares .......................................................................................202
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

E.3.7.1 Generalidades.................................................................................................................202
E.3.7.2
im
Seleção dos grupos de pares .......................................................................................202
ec
E.4 Exemplos de benchmarks e de KPI usando dados de RM .........................................202
Anexo F (informativo) Classificação e definição de falhas críticas à segurança........................210
nh

F.1 Generalidades.................................................................................................................210
co

F.2 Classificação de falhas de sistemas instrumentados de segurança ........................210


F.2.1 Definições gerais............................................................................................................210
ra

F.2.2 Definições da IEC 61508 (todas as partes) e da IEC 61511 (todas as partes) ..........211
pa

F.3 Definição de falhas críticas/perigosas para sistemas de segurança ........................212


Anexo G (informativo) Índice alfabético (ver Seção 3) ...................................................................216
a

Bibliografia ......................................................................................................................................222
m
or

Figuras
N

Figura 1 – Retroalimentação típica da análise a partir de dados de confiabilidade


e manutenção coletados ................................................................................................14
Figura 2 – Exemplo de diagrama de fronteira (bombas)................................................................22
Figura 3 – Taxonomia ........................................................................................................................23
Figura 4 – Tempos de manutenção ..................................................................................................27
Figura 5 – Estrutura lógica de dados (exemplo)..............................................................................30
Figura 6 – Categorização da manutenção.......................................................................................35
Figura A.1 – Definições de fronteira – Motores de combustão .....................................................49
Figura A.2 – Definição de fronteira – Compressores .....................................................................52
Figura A.3 – Definição de fronteira – Geradores elétricos ............................................................56
Figura A.4 – Definição de fronteira – Motor elétrico ......................................................................58
Figura A.5 – Definição de fronteira – Turbinas a gás .....................................................................61
Figura A.6 – Definição de fronteira – Bombas ................................................................................64
Figura A.7 – Definição de fronteira – Turbinas a vapor .................................................................67

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados vii


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Figura A.8 – Definição de fronteira – Turboexpansores.................................................................69


Figura A.9 – Definição de fronteira – Guindastes ..........................................................................72
Figura A.10 – Definição de fronteira – Trocadores de calor ..........................................................75
Figura A.11 – Definição de fronteira – Fornos e caldeiras ............................................................77
Figura A.12 – Definição de fronteira – Vasos ..................................................................................80
Figura A.13 – Definição de fronteira – Tubulações .........................................................................82
Figura A.14 – Definição de fronteira – Guinchos ...........................................................................84
Figura A.15 – Definição de fronteira – Turrets ................................................................................87
Figura A.16 – Definição de fronteira – Swivel .................................................................................89
Figura A.17 – Definição de fronteira (típica) – UPS .........................................................................92
Figura A.18 – Definição de fronteira (típica) – Transformador de potência ..................................95
Figura A.19 – Definição de fronteira – Detectores de incêndio e gás ..........................................97
Figura A.20 – Definição de fronteira – Dispositivos de entrada..................................................101

to
Figura A.21 – Definição de fronteira – Unidades lógicas de controle ........................................104

en
Figura A.23 – Definição de fronteira – Bocais ..............................................................................110
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

Figura A.24 – Definição de fronteira – Sistema de controle de instalações submarinas de

im
produção .........................................................................................................................113
ec
Figura A.25 – Definição de fronteira – Árvores de natal molhadas (ANM).................................116
Figura A.26 – Definição de fonteira – Risers ................................................................................119
nh

Figura A.27 – Definição de fronteira – Bombas submarinas .......................................................121


co

Figura A.28 – Definição de fronteira – Top drives ........................................................................133


Figura A.29 – Definição de fronteira – BOP submarino ...............................................................137
ra

Figura C.1 – Curva da “banheira” para hazard rate (“taxa de falha”) de uma unidade .............179
pa

Figura C.2 – Estimativa e intervalo de confiança de 95 % para o exemplo de cálculo de taxa de


falha .................................................................................................................................181
a

Figura E.1 – Processo para utilização de KPI e de benchmarking para melhorar


m

o desempenho do negócio ............................................................................................197


or

Figura E.2 – Alinhamento dos KPI com os objetivos do negócio...............................................199


N

Tabelas
Tabela 1 – Problemas e limitações e armazenamento ...................................................................19
Tabela 2 – Exemplos taxonômicos ..................................................................................................23
Tabela 3 – Parâmetros de confiabilidade e manutenção em relação a níveis de taxonomia .....25
Tabela 4 – Definições de tempos .....................................................................................................26
Tabela 5 – Dados de equipamentos comuns a todas as classes de equipamentos ...................31
Tabela 6 – Dados de falhas ...............................................................................................................34
Tabela 7 – Utilidade de dados de manutenção ...............................................................................37
Tabela 8 – Dados de manutenção ....................................................................................................37
Tabela A.1 – Categoria de instalação – Nível 3 ...............................................................................41
Tabela A.2 – Classificação do nível da planta/unidade – Nível 4 ..................................................42
Tabela A.3 – Classificação da Seção/Sistemas – Nível 5 ...............................................................43
Tabela A.4 – Classe de equipamentos – Nível 6 .............................................................................45
Tabela A.5 – Classificação de tipo – Motores de combustão ........................................................49

viii © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela A.6 – Subdivisão de classes de equipamentos – Motores de combustão.......................50


Tabela A.7 – Dados específicos de equipamentos – Motores de combustão .............................51
Tabela A.8 – Classificação de tipo – Compressores ......................................................................51
Tabela A.9 – Subdivisão de equipamentos – Compressores ........................................................53
Tabela A.10 – Dados específicos de equipamentos – Compressores .........................................54
Tabela A.11 – Classificação de tipo – Geradores elétricos ...........................................................55
Tabela A.12 – Subdivisão de equipamentos – Geradores elétricos .............................................56
Tabela A.13 – Dados específicos de equipamentos –Geradores elétricos ..................................57
Tabela A.14 – Classificação de tipo – Motores elétricos ...............................................................58
Tabela A.15 – Subdivisão do equipamento – Motores elétricos ...................................................59
Tabela A.16 – Dados específicos de equipamentos – Motores elétricos .....................................59
Tabela A.17 – Classificação de tipo – Turbinas a gás ....................................................................60
Tabela A.18 – Subdivisão de equipamentos – Turbinas a gás ......................................................62

to
Tabela A.19 – Dados específicos de equipamentos – Turbinas a gás ..........................................63

en
Tabela A.20 – Classificação de tipos – Bombas .............................................................................64
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

Tabela A.21 – Subdivisão de equipamentos – Bombas .................................................................65

im
Tabela A.22 – Dados específicos do equipamento – Bombas ......................................................65
ec
Tabela A.23 – Classificação de tipo – Turbinas a vapor .................................................................67
Tabela A.24 – Subdivisão de equipamentos – Turbinas a vapor ...................................................68
nh

Tabela A.25 – Dados específicos do equipamento – Turbinas a vapor ........................................68


co

Tabela A.26 – Classificação de tipo – Turboexpansores................................................................69


Tabela A.27 – Subdivisão de equipamentos – Turboexpansores..................................................70
ra

Tabela A.28 – Dados específicos de equipamentos – Turboexpansores .....................................70


pa

Tabela A.29 – Classificação de tipo – Guindastes .........................................................................71


Tabela A.30 – Subdivisão de equipamentos – Guindastes ...........................................................73
a

Tabela A.31 – Dados específicos do equipamento – Guindastes .................................................73


m

Tabela A.32 – Classificação de tipo – Trocadores de calor ...........................................................74


or

Tabela A.33 – Subdivisão do Equipamento – Trocadores de calor ...............................................75


Tabela A.34 – Dados específicos do equipamento – Trocadores de calor ...................................76
N

Tabela A.35 – Classificação de tipo – Fornos e caldeiras .............................................................77


Tabela A.36 – Subdivisão de equipamentos – Fornos e caldeiras ...............................................78
Tabela A.37 – Dados específicos do equipamento – Fornos e caldeiras .....................................78
Tabela A.38 – Classificação de tipo – Vasos ...................................................................................79
Tabela A.39 – Subdivisão de equipamentos – Vasos .....................................................................80
Tabela A.40 – Dados específicos do equipamento – Vasos ..........................................................81
Tabela A.41 – Classificação de tipo – Tubulações ..........................................................................81
Tabela A.42 – Subdivisão de equipamentos – Tubulações ............................................................82
Tabela A.43 – Dados específicos do equipamento – Tubulações .................................................83
Tabela A.44 – Classificação de tipo – Guinchos ............................................................................83
Tabela A.45 – Subdivisão de equipamentos – Guinchos...............................................................84
Tabela A.46 – Dados específicos do equipamento – Guinchos ....................................................85
Tabela A.47 – Classificação de taxonomia – Turrets......................................................................85
Tabela A.48 – Subdivisão de equipamentos – Turrets ...................................................................88

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados ix


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela A.49 – Dados específicos de equipamentos – Turrets.......................................................88


Tabela A.50 – Classificação de tipo – Swivel ..................................................................................89
Tabela A.51 – Subdivisão de equipamentos – Swivel ....................................................................89
Tabela A.52 – Dados específicos de equipamentos – Swivel .......................................................90
Tabela A.53 – Classificação de tipo – UPS ......................................................................................91
Tabela A.54 – Subdivisão do equipamento – UPS .........................................................................93
Tabela A.55 – Dados específicos do equipamento – UPS .............................................................93
Tabela A.56 – Classificação de tipo – Transformadores de potência ...........................................94
Tabela A.57 – Subdivisão de equipamentos – Transformadores de potência .............................95
Tabela A.58 – Dados específicos do equipamento – Transformadores de potência...................96
Tabela A.59 – Classificação de tipo – Detectores de incêndio e gás ...........................................97
Tabela A.60 – Subdivisão do equipamento – Detectores de incêndio e gás ...............................98
Tabela A.61 – Dados específicos do equipamento – Detectores de incêndio e gás ...................98

to
Tabela A.62 – Classificação de tipo – Dispositivos de entrada...................................................100

en
Tabela A.63 – Subdivisão dos equipamentos – Dispositivos de entrada ..................................101
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

Tabela A.64 – Dados específicos do equipamento – Dispositivos de entrada ..........................102

im
Tabela A.65 – Classificação de tipo – Unidades lógicas de controle .........................................103
ec
Tabela A.66 – Subdivisão do equipamento – Unidades lógicas de controle .............................104
Tabela A.67 – Dados específicos do equipamento – Unidades lógicas de controle.................104
nh

Tabela A.68 – Classificação de tipo – Válvulas .............................................................................105


co

Tabela A.69 – Subdivisão de equipamentos – Válvulas ...............................................................107


Tabela A.70 – Dados específicos de equipamentos – Válvulas...................................................107
ra

Tabela A.71 – Classificação de tipo – Bocais ...............................................................................110


Tabela A.72 – Subdivisão de equipamentos – Bocais .................................................................110
pa

Tabela A.73 – Dados específicos do equipamento – Bocais .......................................................111


Tabela A.74 – Classificação de tipo – Sistema de controle de instalações submarinas
a

de produção ....................................................................................................................113
m

Tabela A.75 – Subdivisão de equipamentos – Sistema de controle de instalações


or

submarinas de produção ...............................................................................................114


N

Tabela A.76 – Dados específicos do equipamento – Sistema de controle de instalações


submarinas de produção ...............................................................................................115
Tabela A.77 – Classificação de tipo – Árvores de natal molhadas (ANM)..................................115
Tabela A.78 – Subdivisão de equipamentos – Árvores de natal molhadas (ANM)....................117
Tabela A.79 – Dados específicos do equipamento – Árvores de natal molhadas (ANM) .........118
Tabela A.80 – Classificação de tipo – Risers ................................................................................119
Tabela A.81 – Subdivisão de equipamentos – Risers ..................................................................119
Tabela A.82 – Dados específicos do equipamento – Risers........................................................120
Tabela A.83 – Classificação de tipos – Bombas submarinas ......................................................121
Tabela A.84 – Subdivisão de equipamentos – Bombas submarinas ..........................................122
Tabela A.85 – Dados específicos do equipamento – Bombas submarinas ...............................123
Tabela A.86 – Formato da base de dados e especificação do nome do item ............................125
Tabela A.87 – Válvula de segurança de subsuperfície controlada da superfície recuperável
pela coluna de produção (Tubing-retrievable, surface-controlled subsurface safety valve
– TR-SCSSV) ...................................................................................................................128

x © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela A.88 – DHSV/WR-SCSSV do tipo recuperável por wireline (Wireline-retrievable: WR) ...130
Tabela A.89 – Dados operacionais de produção/injeção .............................................................132
Tabela A.90 – Classificação de tipo – Top drives .........................................................................133
Tabela A.91 – Subdivisão de equipamentos – Top drives ...........................................................134
Tabela A.92 – Dados específicos do equipamento – Top drives.................................................135
Tabela A.93 – Classificação de tipo – Preventor de Blowout (BOP) ...........................................136
Tabela A.94 – Subdivisão de equipamentos – Preventor de blowout (BOP) .............................138
Tabela A.95 – Dados específicos do equipamento – Preventor de blowout (BOP) ...................139
Tabela B.1 – Falha em relação à confiabilidade e disponibilidade .............................................142
Tabela B.2 – Mecanismo de falha ...................................................................................................144
Tabela B.3 – Causas de falhas .......................................................................................................148
Tabela B.4 – Método de detecção ..................................................................................................150
Tabela B.5 – Atividade de manutenção .........................................................................................151

to
Tabela B.6 – Equipamentos rotativos – Modos de falha ..............................................................154

en
Tabela B.7 – Equipamentos mecânicos – Modos de falha ..........................................................156
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

Tabela B.8 – Equipamentos elétricos – Modos de falha ..............................................................159

im
Tabela B.9 – Equipamentos de segurança e controle – Modos de falha....................................161
ec
Tabela B.10 – Equipamentos submarinos – Modos de falha ......................................................164
Tabela B.11 – Equipamento de completação de poços – Modos de falha .................................166
nh

Tabela B.12 – Equipamentos de perfuração – Modos de falha ...................................................167


co

Tabela C.1 – Classificação de consequência de falha .................................................................172


Tabela D.1 – Áreas de aplicação e tipos de análises ...................................................................190
ra

Tabela D.2 – Dados de equipamento a serem registrados ..........................................................192


pa

Tabela D.3 – Dados de falha a serem registrados ........................................................................193


Tabela D.4 – Dados de manutenção a serem registrados ...........................................................195
a

Tabela E.1 – KPI versus benchmarking .........................................................................................199


m

Tabela E.2 – Níveis taxonômicos ...................................................................................................203


Tabela E.3 – Exemplos de KPI a .....................................................................................................204
or

Tabela F.1 – Classificação de falhas de acordo com a IEC 61508 (todas as partes).................211
N

Tabela F.2 – Definições de falhas críticas ou perigosas para alguns sistemas


ou componentes de segurança ....................................................................................212

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados xi


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Prefácio Nacional

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.

A ABNT NBR ISO 14224 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Materiais, Equipamentos e Estruturas

to
Offshore para Indústria do Petróleo e Gás Natural (ABNT/CB-50), pela Comissão de Estudo de

en
Equipamentos de Perfuração e Produção (CE-50:000.04). O Projeto circulou em Consulta Nacional
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

conforme Edital nº 06, de 09.06.2011 a 08.07.2011, com o número de Projeto 50:000.04-003.

im
Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à ISO 14224:2006, que
ec
foi elaborada pelo Technical Committee Materials, equipment and offshore structures for petroleum,
petrochemical and natural gas industries (ISO/TC 67), conforme ISO/IEC Guide 21-1:2005.
nh

Foi inserido um índice alfabético, Anexo G, de caráter informativo, referente à Seção 3.


co

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:


ra
pa

Scope
This Standard provides a comprehensive basis for the collection of reliability and maintenance (RM)
a
m

data in a standard format for equipment in all facilities and operations within the petroleum, natural
gas and petrochemical industries during the operational life cycle of equipment. It describes data-
or

collection principles and associated terms and definitions that constitute a “reliability language” that can
be useful for communicating operational experience. The failure modes defined in the normative part
N

of this Standard can be used as a “reliability thesaurus” for various quantitative as well as qualitative
applications. This Standard also describes data quality control and assurance practices to provide
guidance for the user.

Standardization of data-collection practices facilitates the exchange of information between parties,


e.g. plants, owners, manufacturers and contractors. This Standard establishes requirements that any
inhouse or commercially available RM data system is required to meet when designed for RM data
exchange. Examples, guidelines and principles for the exchange and merging of such RM data are
addressed.

Annex A contains a summary of equipment that this Standard covers.

• This Standard recommends a minimum amount of data that is required to be collected and it
focuses on two main issues;

— data requirements for the type of data to be collected for use in various analysis methodologies;

xii © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

— standardized data format to facilitate the exchange of reliability and maintenance data between
plants, owners, manufacturers and contractors.

• The following main categories of data are to be collected:

— equipment data, e.g. equipment taxonomy, equipment attributes;

— failure data, e.g. failure cause, failure consequence;

— maintenance data, e.g. maintenance action, resources used, maintenance consequence,


down time.

NOTE Clause 9 gives further details on data content and data format.

• The main areas where such data are used are the following:

to
— reliability, e.g. failure events and failure mechanisms;

en
— availability/efficiency, e.g. equipment availability, system availability, plant production availability;
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
— maintenance, e.g. corrective and preventive maintenance, maintenance supportability
ec
— safety and environment, e.g. equipment failures with adverse consequences for safety and/or
nh

environment.


co

This Standard does not apply to the following:

— data on (direct) cost issues;


ra

— data from laboratory testing and manufacturing (e.g. accelerated lifetime testing);
pa

— complete equipment data sheets (only data seen relevant for assessing the reliability
a

performance are included);


m

— additional on-service data that an operator, on an individual basis, can consider useful for
or

operation and maintenance;


N

— methods for analysing and applying RM data (however, principles for how to calculate some
basic reliability and maintenance parameters are included in the annexes).

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados xiii


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Introdução

Esta Norma foi preparada com base na ISO 14224:1999, na experiência adquirida através do seu uso e
no conhecimento técnico e melhores práticas compartilhados através do processo de desenvolvimento
nacional.

Nas indústrias de petróleo, gás natural e petroquímica, tem-se dado muita atenção à segurança,
confiabilidade e mantenabilidade de equipamentos. O custo anual da indústria para a falta de
confiabilidade de equipamentos é muito alto, embora muitos proprietários de plantas tenham melhorado
a confiabilidade de suas instalações operacionais através dessa atenção. Recentemente, uma parcela
maior da indústria tem dado uma maior ênfase ao projeto e manutenção eficazes em termos de custos
para plantas novas e instalações existentes. Sob esse aspecto, os dados de falhas, de mecanismos
de falha e de manutenção relacionados a essas instalações industriais e suas operações tornaram-se
mais importantes. É necessário que essas informações sejam usadas pelas várias partes interessadas
e suas disciplinas, e entre elas comunicadas, dentro da mesma empresa ou entre empresas. São

to
utilizadas várias metodologias de análise para estimar o risco de perigos para as pessoas e o meio

en
ambiente, ou para analisar o desempenho de instalações ou sistemas. Para que tais análises sejam
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

eficazes e decisivas, os dados de confiabilidade e manutenção (RM) são de vital importância.

im
Tais análises exigem um bom entendimento das características técnicas dos equipamentos, de suas
ec
condições operacionais e ambientais, de suas falhas potenciais e de suas atividades de manutenção.
Pode ser necessário dispor de dados abrangendo vários anos de operação antes que dados
nh

suficientes tenham sido acumulados para gerar resultados de análise confiáveis e servir de apoio a
decisões. Dessa forma, é necessário considerar a coleta de dados como uma atividade de longo prazo,
co

planejada e executada tendo em mente metas apropriadas. Ao mesmo tempo, a clareza quanto às
causas das falhas é fundamental para se priorizarem e implementarem ações corretivas que resultem
ra

em melhorias sustentáveis na confiabilidade, proporcionando, assim, maior lucratividade e segurança.


pa

A coleta de dados é um investimento. A padronização de dados, quando aliada a sistemas de


gerenciamento de dados mais eficientes que permitem a coleta e transferência eletrônica de dados,
a

pode gerar dados de confiabilidade e manutenção de maior qualidade. Uma forma eficaz em termos de
m

custo para se otimizarem os requisitos de dados é através da cooperação na indústria. Para possibilitar
a coleta, intercâmbio e análise de dados com base em pontos de vista comuns, é necessária uma
or

norma. A padronização de práticas de coleta de dados facilita o intercâmbio de informações entre as


N

partes interessadas como, por exemplo, plantas, proprietários, fabricantes e empreiteiras em todo o
mundo.

xiv © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
NORMA BRASILEIRA ABNT NBR ISO 14224:2011

Indústrias de petróleo e gás natural — Coleta e intercâmbio de dados de


confiabilidade e manutenção para equipamentos

1 Escopo
Esta Norma fornece uma ampla base para a coleta de dados de confiabilidade e manutenção (RM) num
formato-padrão para equipamentos em todas as instalações e operações nas indústrias de petróleo,
gás natural e petroquímica durante o ciclo de vida operacional dos equipamentos. Ela descreve os
princípios da coleta de dados e os termos e definições associados que constituem uma “linguagem de
confiabilidade” que pode ser útil para a comunicação da experiência operacional. Os modos de falha
definidos na parte normativa desta Norma podem ser usados como um “tesauro de confiabilidade”
para várias aplicações tanto de ordem quantitativa como qualitativa. Esta Norma também descreve
práticas de controle e garantia da qualidade de dados para orientar o usuário.

to
en
A padronização de práticas de coleta de dados facilita o intercâmbio de informações entre as partes,
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

tais como, por exemplo, plantas, proprietários, fabricantes e empreiteiras. Esta Norma estabelece

im
requisitos que devem ser atendidos por qualquer sistema de dados de RM interno dentro da empresa
ou disponível no mercado quando projetado para o intercâmbio de dados de RM. São apresentados
ec
exemplos, diretrizes e princípios para o intercâmbio e consolidação de tais dados de RM.
nh

O Anexo A contém um resumo dos equipamentos abrangidos por esta Norma.


co

• Esta Norma recomenda uma quantidade mínima de dados que deve ser coletada e aborda duas
questões principais:
ra

— requisitos de dados para os tipos de dados a serem coletados para uso em várias metodologias
pa

de análise;

— formato padronizado de dados para facilitar o intercâmbio de dados de confiabilidade e


a

manutenção entre as plantas, proprietários, fabricantes e empreiteiras.


m


or

Devem ser coletados dados das principais categorias a seguir:


N

— dados de equipamentos, como, por exemplo, taxonomia e atributos de equipamentos;

— dados de falhas, como, por exemplo, causa e consequência de falhas;

— dados de manutenção, como, por exemplo, ações de manutenção, recursos usados,


consequência da manutenção, tempo não operacional.

NOTA A Seção 9 apresenta mais detalhes sobre o conteúdo e formato dos dados.

• As principais áreas onde tais dados são usados são as seguintes:

— confiabilidade, como, por exemplo, eventos de falha e mecanismos de falha;

— disponibilidade/eficiência, como, por exemplo, disponibilidade do equipamento, disponibilidade


do sistema, disponibilidade de produção da planta;

— manutenção, como, por exemplo, a manutenção corretiva e preventiva, capacidade de suporte


à manutenção;

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 1


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

— segurança e meio ambiente, como, por exemplo, falhas de equipamentos com consequências
adversas para a segurança e/ou meio ambiente.

• Esta Norma não se aplica ao seguinte:

— dados referentes a questões de custos (diretos);

— dados de ensaios de laboratório e fabricação (por exemplo, ensaios acelerados de vida);

— folhas de dados de equipamentos completas (são incluídos apenas os dados considerados


de interesse para a avaliação do desempenho de confiabilidade);

— dados em serviço adicionais que um operador pode, individualmente, considerar úteis para a
operação e manutenção;

— métodos de análise e aplicação de dados de RM (contudo, são incluídos nos anexos alguns

to
princípios sobre como calcular alguns parâmetros básicos de confiabilidade e manutenção).

en
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

2 Referências normativas
im
ec
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referên-
cias datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as
nh

edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).


co

IEC 60034-1:2010, Rotating electrical machines – Part 1: Rating and performance

IEC 60076-1:2011, Power transformers – Part 1: General


ra
pa

IEC 60076-2:2011, Power transformers – Part 2: Temperature rise for liquid-immersed transformers

IEC 60076-3, Power transformers – Part 3: Insulation levels, dielectric tests and external clearances
a

in air
m

ABNT NBR IEC 60529:2005, Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos (código IP)
or
N

IEC 62114, Electrical insulation – Thermal evaluation and designation

NOTA BRASILEIRA A IEC62114 foi cancelada e susbtituída pela IEC 60085.

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

NOTA Alguns parâmetros de RM derivados, que podem ser calculados a partir dos dados de RM coletados
abrangidos por esta Norma, estão contidos no Anexo C. São feitas referências ao Anexo C, conforme
apropriado

3.1
disponibilidade
capacidade de um item de estar em estado de desempenhar uma função requerida, sob determinadas
condições, num dado instante ou durante um determinado intervalo de tempo, considerando que os
recursos externos necessários sejam fornecidos

2 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

NOTA Para uma descrição e interpretação mais detalhada de disponibilidade, ver o Anexo C.

3.2
tempo de manutenção efetiva
a parte do tempo de manutenção na qual é realizada uma ação de manutenção em um item, seja
automática ou manualmente, excluindo atrasos logísticos
NOTA 1 Uma ação de manutenção pode ser realizada enquanto um item está desempenhando uma função
requerida.

NOTA 2 Para uma descrição e interpretação mais detalhada dos tempos de manutenção, ver a Figura 4 e
o Anexo C.

3.3
fronteira
interface entre um item e seus arredores

to
3.4

en
falha de causa comum
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

falhas de diferentes itens decorrentes da mesma causa direta, que ocorrem num período de tempo

im
relativamente curto, não sendo tais falhas consequências de outra
ec
NOTA Os componentes que falham devido a uma mesma causa normalmente falham no mesmo modo
funcional. O termo “modo comum” é, portanto, usado algumas vezes. No entanto, ele não é considerado um
nh

termo preciso para a comunicação de características que descrevem uma falha de causa comum.
co

3.5
manutenção corretiva
manutenção realizada após o reconhecimento de um estado de falha, destinada a recolocar um item
ra

em condições de executar uma função requerida


pa

NOTA Para informações mais específicas, ver a Figura 191-10 da IEC 60050-191:1990.
a

3.6
m

falha crítica
or

falha de um equipamento que causa o fim imediato da capacidade de desempenhar uma função
requerida
N

NOTA Inclui falhas que requerem ação imediata no sentido de interromper a execução da função, embora
a operação propriamente dita possa continuar durante um curto período de tempo. Uma falha crítica resulta
em um reparo não programado.

3.7
falha degradada
falha que não interrompe a(s) função(ões) fundamental(ais), mas compromete uma ou mais funções

NOTA A falha pode ser gradual, parcial ou ambas. A função pode ser comprometida por qualquer
combinação de respostas reduzidas, aumentadas ou erráticas. Um reparo imediato pode normalmente sofrer
um atraso, mas, ao longo do tempo, tais falhas podem evoluir para uma falha crítica, caso não sejam tomadas
ações corretivas.

3.8
demanda
ativação da função (inclui ativação funcional, operacional e de teste)

NOTA Para uma descrição mais detalhada, ver C.2.2.

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 3


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

3.9
estado não operacional (down state)
estado de incapacidade interno de um item caracterizado por um estado de falha ou por uma eventual
incapacidade de desempenhar uma função requerida durante a manutenção preventiva

NOTA Esse estado está relacionado com a disponibilidade (ver 3.1).

3.10
tempo não operacional (down time)
intervalo de tempo durante o qual um item se encontra no estado não operacional (down state)

NOTA O tempo não operacional inclui todos os atrasos entre a falha do item e o restabelecimento de seu
serviço. O tempo não operacional pode ser planejado ou não planejado (ver Tabela 4).

3.11
classe de equipamento

to
classe de um tipo similar de unidades de equipamento (por exemplo, todas as bombas)

en
NOTA O Anexo A descreve uma variedade de classes de equipamentos.
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

3.12
im
ec
dados do equipamento
parâmetros técnicos, operacionais e ambientais que caracterizam o projeto e o uso de uma unidade
nh

de equipamento
co

3.13
unidade de equipamento
unidade de equipamento específica dentro de uma classe de equipamentos definida por sua fronteira
ra

(por exemplo, uma bomba)


pa

3.14
erro
a

discrepância entre uma condição ou valor calculado, observado ou medido e a condição ou valor
m

verdadeiro especificado ou teoricamente correto


or

NOTA 1 Um erro pode ser causado por um item com falha, como, por exemplo, um erro de cálculo feito por
N

um computador com falha.

NOTA 2 O termo em francês “erreur” pode também designar um engano.

3.15
falha
término da capacidade de um item de desempenhar uma função requerida

NOTA 1 Depois da falha, o item tem um estado de falha.

NOTA 2 “Falha” é um evento, diferentemente de “estado de falha”.

NOTA 3 Esse conceito, conforme definido, não se aplica a itens constituídos apenas de software.

NOTA 4 Ver também a Tabela B.1 e as Seções F.2 e F.3.

4 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

3.16
causa de falha
causa-raiz
circunstâncias associadas ao projeto, fabricação, instalação, uso e manutenção que conduzem a uma
falha

NOTA Ver também B.2.3.

3.17
dados de falha
dados que caracterizam a ocorrência de um evento de falha

3.18
impacto da falha
impacto de uma falha sobre uma ou mais funções de um equipamento ou sobre a planta

to
NOTA No nível do equipamento, o impacto da falha pode ser classificado em três classes (crítica,
degradada, incipiente); ver 3.6, 3.7 e 3.26. A Tabela 3 mostra a classificação do impacto da falha sobre os

en
níveis de taxonomia 3 a 5 (ver a Figura 3).
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
3.19
mecanismo de falha
ec
processo físico, químico ou outro que conduz a uma falha
nh

NOTA Ver também B.2.2.


co

3.20
modo de falha
ra

o efeito pelo qual uma falha é observada no item que falhou


pa

NOTA Ver também B.2.6.

3.21
a

falha na demanda
m

falha que ocorre imediatamente quando um item é solicitado a atuar (por exemplo, equipamentos de
or

emergência em estado de prontidão (stand-by))


N

NOTA Ver também a Seção C.6.

3.22
estado de falha (fault)
estado de um item caracterizado pela incapacidade de desempenhar uma função requerida, excluindo
tal incapacidade durante a manutenção preventiva ou outras ações planejadas, ou pela falta de
recursos externos

3.23
dados de confiabilidade genéricos
dados de confiabilidade que abrangem famílias de equipamentos similares

3.24
falha oculta
falha que não é imediatamente evidente para o pessoal de operação e manutenção

NOTA Equipamentos que não conseguem desempenhar uma função “sob demanda” se enquadram
nessa categoria. É necessário que tais falhas sejam detectadas para serem reveladas.

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 5


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

3.25
tempo ocioso (idle)
parte do tempo em operação (up time) durante o qual um item não está operando em carga

3.26
falha incipiente
imperfeição no estado ou condição de um item que pode resultar em uma falha degradada ou crítica
se não for tomada nenhuma ação corretiva

3.27
nível de subdivisão (indenture level)
nível de subdivisão de um item do ponto de vista das ações de manutenção

3.28
item
qualquer parte, componente, dispositivo, subsistema, unidade funcional, equipamento ou sistema que

to
possa ser considerado individualmente

en
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

NOTA Nesta Norma, o termo comum “item” é usado em todos os níveis de taxonomia 6 a 9 na Figura 3.

im
Ver também 3.30, que define um nível específico de item. ec
3.29
atraso logístico
nh

tempo acumulado durante o qual uma ação de manutenção não pode ser realizada devido à necessidade
de se obterem recursos de manutenção, excluindo-se qualquer atraso administrativo
co

NOTA Os atrasos logísticos podem ser devidos, por exemplo, a viagens até instalações sem a presença
de um operador, à espera por peças de reposição, especialistas, equipamentos de ensaio e informações,
ra

e atrasos devidos a condições ambientais inadequadas (por exemplo, a espera por melhores condições
pa

climáticas).

3.30
a

item manutenível
m

item que constitui uma parte ou um conjunto de peças que normalmente corresponde ao nível mais
or

baixo na hierarquia de equipamentos durante a manutenção


N

3.31
manutenção
combinação de todas as ações técnicas e administrativas, incluindo as de supervisão, destinadas a
manter ou recolocar um item em um estado no qual possa desempenhar uma função requerida

3.32
dados de manutenção
dados que caracterizam a ação de manutenção planejada ou executada

3.33
impacto da manutenção
impacto da manutenção na planta ou na(s) função(ões) do(s) equipamento(s)

NOTA No nível do equipamento são definidas duas classes de severidade: crítica e não crítica. No nível
da planta são definidas três classes: impacto total, parcial ou nulo.

6 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

3.34
registro de manutenção
parte da documentação de manutenção que contém todas as falhas, estados de falha e informações
de manutenção relativas a um item

NOTA Esse registro também pode incluir custos de manutenção, disponibilidade de itens ou tempo
operacional (up time) e quaisquer outros dados, onde pertinente.

3.35
mantenabilidade
〈geral〉 capacidade de um item, sob determinadas condições de uso, de ser mantido ou restaurado
para um estado em que possa desempenhar uma função requerida, quando a manutenção é realizada
sob condições especificadas e usando os procedimentos e recursos estabelecidos

NOTA Para uma definição e interpretação mais detalhadas de mantenabilidade, ver o Anexo C.

to
3.36
homens-hora (HH) de manutenção

en
duração acumulada dos tempos individuais de manutenção utilizados por toda a equipe de manutenção
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

para um determinado tipo de ação de manutenção ou durante um dado intervalo de tempo

NOTA 1 im
Homens-hora (HH) de manutenção são expressos em unidades de horas.
ec
NOTA 2 Como várias pessoas podem trabalhar ao mesmo tempo, o tempo em homens-hora não está
nh

diretamente relacionado a outros parâmetros como o MTTR ou MDT (ver definições no Anexo C.5).
co

3.37
modificação
ra

combinação de todas as ações técnicas e administrativas destinadas a alterar um item


pa

NOTA Uma modificação normalmente não faz parte da manutenção, mas é frequentemente efetuada pelo
pessoal de manutenção.
a

3.38
m

falha não crítica


or

falha de uma unidade de equipamento que não causa o término imediato da capacidade de desem-
penhar sua função requerida
N

NOTA Falhas não críticas podem ser categorizadas como “degradadas” (3.7) ou “incipientes” (3.26).

3.39
estado em operação
estado quando um item está desempenhando uma função requerida

3.40
tempo em operação
intervalo de tempo durante o qual um item está no estado em operação

NOTA O tempo em operação inclui a operação propriamente dita do equipamento ou a disponibilidade do


equipamento para a execução de sua função requerida sob demanda. Ver também Tabela 4.

3.41
manutenção de oportunidade
manutenção de um item que é adiada ou antecipada quando uma oportunidade não planejada torna-se
disponível

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 7


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

3.42
manutenção preventiva
manutenção realizada a intervalos predeterminados ou de acordo com critérios prescritos, e destinada
a reduzir a probabilidade de falha ou a degradação do funcionamento de um item

3.43
redundância
existência de mais de um meio para desempenhar uma função requerida em um item

NOTA Para definições e interpretações mais detalhadas, ver C.1.2.

3.44
confiabilidade
capacidade de um item de desempenhar uma função requerida sob condições especificadas durante
um determinado intervalo de tempo

to
NOTA 1 O termo “confiabilidade” também é usado como uma medida do desempenho de confiabilidade e

en
também pode ser definido como uma probabilidade.
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

NOTA 2 Para definições e interpretações mais detalhadas, ver o Anexo C.

im
ec
3.45
função requerida
nh

função ou combinação de funções consideradas necessárias em um item para prover um dado serviço
co

3.46
subunidade
conjunto de itens para prover uma função específica, que é requerida para a unidade de equipamento,
ra

dentro da fronteira principal para atingir seu desempenho previsto


pa

3.47
período de observação
a

intervalo de tempo (tempo de calendário) entre a data de início e a data de término da coleta de dados
m

de RM (confiabilidade e manutenção)
or

NOTA Para definições e interpretações mais detalhadas, ver o Anexo C.


N

3.48
número de tag (tag number)
número que identifica a localização física do equipamento

NOTA Para definições e interpretações mais detalhadas, ver o Anexo C.

3.49
taxonomia
classificação sistemática de itens dentro de grupos genéricos com base em fatores possivelmente
comuns a vários itens

3.50
estado operacional (up state)
estado de um item caracterizado pelo fato de ele poder desempenhar uma função requerida, assumindo
que os recursos externos, se necessários, são fornecidos

NOTA Esse estado está relacionado com a disponibilidade.

8 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

3.51
tempo operacional (up time)
intervalo de tempo durante o qual um item encontra-se em estado operacional

4 Abreviaturas
NOTA A lista abaixo não inclui abreviaturas específicas usadas para tipos de equipamentos (por exemplo,
BOP) e unidades (por exemplo, kW), as quais são indicadas em cada capítulo em que são usadas.

CAPEX capital expenditure (custo de investimento)

CDF cumulative distribution function (função de distribuição acumulada)

CM condition monitoring (monitoração de condição)

to
CMMIS computerized maintenance-management information system (sistema de informação

en
computadorizado para gestão de manutenção)
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
DHSV downhole safety valve (válvula de segurança de subsuperfície)
ec
ESD emergency shutdown (parada de emergência)
nh

FTA fault-tree analysis (análise por árvore de falhas)


co

FMECA failure mode, effect and criticality analysis (análise de modos, efeitos e criticidade de falha)

HIPPS high-integrity process-protection system (sistema de proteção de processo de alta


ra

integridade)
pa

KPI key performance indicators (indicadores de desempenho)


a

LCC life cycle cost (custo do ciclo de vida)


m
or

LEL lower explosion limit (limite inferior de explosividade ou de inflamabilidade – LII)


N

MEG monoethylene glycol (monoetileno glicol)

MI maintainable item (item manutenível)

MTBF mean time between failures (tempo médio entre falhas)

MTTF mean time to failure (tempo médio para a falha)

MTTR mean time to repair (tempo médio de reparo)

MTTM mean time to maintain (tempo médio de manutenção)

MUT mean up time (tempo médio operacional)

MDT mean down time (tempo médio não operacional)

NDT nondestructive testing (ensaio não destrutivo – END)

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 9


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

OPEX operational expenditure (custo operacional)

PM preventive maintenance (manutenção preventiva)

P&ID process and instrument diagram (diagrama de processo e instrumentação)

PSD process shutdown (parada de processo)

PSV process safety valve (válvula de segurança de processo)

QRA quantitative risk assessment (avaliação quantitativa de risco – AQR)

RA reliability and availability (confiabilidade e disponibilidade)

RAM(S) reliability, availability, maintainability (and safety) [confiabilidade, disponibilidade,


mantenabilidade (e segurança)]

to
RBI risk-based inspection (inspeção baseada em risco - IBR)

en
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

RCM reliability-centred maintenance (manutenção centrada em confiabilidade - MCC)

RM
im
reliability and maintenance (confiabilidade e manutenção)
ec
SIL safety integrity level (nível de integridade de segurança)
nh

SSIV subsea isolation valve (válvula de isolamento submarina)


co

TEG triethylene glycol (trietileno glicol)


ra

TTF time to failure (tempo para a falha)


pa

TTR time to repair (tempo de reparo)


a

WO work order (ordem de serviço – OS)


m
or

5 Aplicação
N

5.1 Equipamentos abrangidos

Esta Norma se aplica a tipos de equipamentos usados na indústria de petróleo, gás natural e
petroquímica, incluindo, porém sem a isso se limitar, categorias de equipamentos tais como
equipamentos e tubulações de processo, equipamentos de segurança, equipamentos submarinos,
sistemas de dutos, equipamentos de carga/descarga, equipamentos de poço e equipamentos de
perfuração. Os equipamentos podem ser permanentemente instalados nas instalações ou usados
durante as fases de instalação, manutenção ou modificação.

O Anexo A contém exemplos sobre como esta Norma deve ser usada para tipos específicos de
equipamentos. Espera-se que os usuários definam as taxonomias para classes de equipamentos
adicionais, conforme necessário, com base nos princípios estabelecidos nesta Norma.

Alguns princípios para a coleta de dados do RM no nível do equipamento podem ser aplicados para a
monitoração e análise do desempenho nos níveis de planta e de sistemas constituídos de vários tipos
de equipamentos. Contudo, a monitoração do desempenho da instalação e da planta também requer
outros tipos de dados não abrangidos por esta Norma.

10 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

5.2 Períodos de tempo


Esta Norma se aplica a dados coletados durante o ciclo de vida operacional do equipamento, incluindo as
fases de instalação, partida, operação, manutenção e modificação. As fases de ensaios em laboratório
e fabricação não fazem parte do escopo desta Norma. Contudo, é importante salientar que a análise
dos dados históricos de RM deve ser usada no dimensionamento de tais ensaios antes da operação.
Para a qualificação e desenvolvimento da tecnologia, um conhecimento prévio de confiabilidade é não
somente necessário, como também vantajoso, para revelar áreas com potencial de melhoria (ver 8.3).

5.3 Usuários desta Norma


Esta Norma se destina a usuários tais como:

a) Instalação/planta: Instalação operacional, como, por exemplo, pessoal


de manutenção e engenharia que registra falhas de
equipamentos ou eventos de manutenção nos sistemas

to
de gerenciamento de informações.

en
b) Proprietário/operador/empresa: Profissionais de confiabilidade ou outros empregados que
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

criam bases de dados (genéricas) de confiabilidade de

im
equipamentos localizados nas instalações da empresa;
engenheiros de confiabilidade que necessitam de dados
ec
ou engenheiros de manutenção que elaboram planos
nh

de manutenção. Esta Norma apresenta um formato


para a análise de qualquer elemento de dados de RM,
co

conforme apropriado, associado a uma análise (conforme


descrito no Anexo D); por exemplo, análise de causa-raiz,
análise de dados históricos de desempenho, previsão
ra

de desempenho futuro, uso em um desenvolvimento de


pa

projeto etc.

c) Indústria: Grupos ou empresas que trocam dados de RM de


a

equipamentos ou projetos conjuntos de cooperação em


m

bases de dados de confiabilidade na indústria. A melhoria


or

da comunicação do desempenho de confiabilidade de


equipamentos exige que sejam atendidos os princípios
N

estabelecidos nesta Norma (como uma “linguagem de


confiabilidade”).

d) Fabricantes/projetistas: Uso de dados de RM para melhorar projetos de


equipamentos e aprender com experiências passadas.

e) Autoridades/organismos reguladores: Um formato para a comunicação de quaisquer dados de


RM com base em eventos individuais, ou de outra forma
exigida, da empresa de operação. Esta Norma é, por
exemplo, de vital importância para as autoridades que
tratam de questões de confiabilidade de equipamentos de
segurança.

f) Consultorias/contratadas: Um padrão de formato e qualidade para projetos de


coleta de dados e análises de aspectos de segurança,
confiabilidade ou manutenção normalmente realizadas
por contratadas/consultorias para os proprietários de
ativos (por exemplo, empresas de petróleo).

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 11


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Embora outros possíveis usuários, tais como empresas de desenvolvimento de aplicativos computa-
dorizados para gerenciamento de manutenção, possam considerar esta Norma útil, espera-se que
os principais usuários sejam os proprietários e/ou operadores, que encontrariam os dados a serem
coletados imediatamente disponíveis nas instalações operacionais.

5.4 Limitações

Através da análise de dados, os parâmetros de RM podem ser determinados para uso no projeto,
operação e manutenção. Esta Norma não apresenta descrições detalhadas de métodos de análise
de dados. Contudo, fornece recomendações para a definição e cálculo de alguns dos principais
parâmetros de RM (Anexo C) e analisa os objetivos e benefícios de algumas metodologias analíticas
para as quais os dados podem ser usados. Tais metodologias analíticas e áreas de aplicação podem
ser encontradas em outras Normas Internacionais, sendo que Normas relevantes têm sido exploradas
com o objetivo de identificar e organizar os requisitos de dados de RM (ver o Anexo D).

Embora os dados de custo sejam importantes para a definição de prioridades para oportunidades de

to
melhoria e sejam frequentemente incluídos na análise do desempenho de confiabilidade, os dados

en
de custos (parâmetros) não estão especificamente incluídos nesta Norma. A maioria das instalações
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

acompanha os custos da manutenção (homens-hora), de substituições de equipamentos, de melhorias

im
de capital, de interrupção de negócios e de eventos ambientais. Tais dados podem ser mantidos no
sistema de informação computadorizado para gestão de manutenção (CMMIS). Quando os custos
ec
são necessários para definir a análise da confiabilidade do ponto de vista econômico ou para executar
cálculos de custos de ciclo de vida, convém que o usuário obtenha essas informações de fontes
nh

apropriadas na instalação operacional ou na empresa.


co

Devido à variedade de usos de dados de RM, convém que os requisitos de dados em um programa
de coleta de dados sejam adaptados a uma ou mais aplicações previstas. Resultados confiáveis de
ra

análise estão diretamente relacionados à qualidade dos dados coletados. Embora esta Norma não
especifique medidas de qualidade detalhadas, práticas de controle e garantia de qualidade de dados
pa

são delineadas para prover orientação ao usuário.


a

As informações técnicas reunidas para descrever os equipamentos e sua localização em uma planta,
m

instalação ou sistema, nesta Norma, não pretendem ser exaustivas e completas como o sistema de
informação técnica da planta como um todo, mas que sejam usadas com o propósito de identificar
or

e explicar as variáveis para as funções analíticas. Entretanto, o uso de termos técnicos comuns é
N

recomendado e está relacionado ao sistema de informação de ciclo de vida e normas técnicas de


equipamentos. Embora esta Norma descreva como registrar as atividades de manutenção para a
otimização da confiabilidade e disponibilidade de equipamentos, ela não pretende ser uma norma
para especificar em detalhes como os programas de manutenção são documentados.

O status técnico dos equipamentos e a degradação do seu desempenho podem ser registrados através
de sistemas de monitoração de condição, o que requer detalhes além dos dados de equipamentos
abrangidos por esta Norma. Contudo, esta Norma contém elementos de dados de RM que podem ser
usados em tais sistemas de monitoração de condição.

Não se pretende que esta Norma seja uma especificação de software para sistemas, como bases de
dados, mas ela pode, em geral, ser atendida para facilitar e melhorar o intercâmbio de dados de RM
na indústria.

5.5 Intercâmbio de dados de RM

Um objetivo principal desta Norma é possibilitar o intercâmbio de dados de RM em um formato


comum dentro de uma empresa, entre empresas, dentro de um setor industrial ou no domínio público.

12 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

As medidas para assegurar a qualidade dos dados são discutidas na Seção 7. Alguns aspectos
adicionais a serem considerados em relação ao intercâmbio de dados de RM são os seguintes:

a) Dados detalhados versus dados processados: Os dados podem ser intercambiados em vários
níveis, desde os registros reais de falha e manutenção até dados em um nível mais agregado.
Por exemplo, caso apenas o número de falhas de uma certa categoria seja requerido, é necessário
intercambiar apenas a taxa de falha para essas falhas. Esse tipo de informação é comumente
fornecido em fontes de dados públicas (por exemplo, livros de dados sobre confiabilidade).
Para o intercâmbio de dados sobre o desempenho geral de uma unidade ou de uma planta
(benchmarking), os chamados parâmetros de indicadores de desempenho (key performance
indicators – KPI) podem ser usados. O Anexo E apresenta exemplos de tais parâmetros de KPI.

b) Sensibilidade de dados: Alguns campos de dados podem ser de uma natureza um tanto quanto
sensível e/ou podem ser possivelmente usados para finalidades para as quais não se destinaram
(por exemplo, para obter vantagens comerciais e para a comunicação não qualificada da
experiência da planta/equipamento). Para evitar isso, podem ser utilizadas duas opções:

to
— deixar em “branco” tais dados;

en
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

— tornar tais dados anônimos.

im
Essa última opção pode ser alcançada definindo-se alguns códigos anônimos para representar o
ec
dado onde apenas algumas pessoas autorizadas conhecem a conversão entre os códigos e os
dados reais. Recomenda-se isso se tais campos de dados forem essenciais para a taxonomia de
nh

dados.
co

É importante reconhecer a potencial influência comercial do intercâmbio de dados de confiabilidade


e de outros dados de desempenho. A lei da concorrência proíbe acordos de “boicote coletivo” ou
ra

acordos entre concorrentes nos quais eles concordam em não lidar com certos fornecedores/
contratadas. Um estudo de benchmarking, em que os concorrentes intercambiam informações de
pa

modo que os fornecedores/contratadas possam ser ranqueados, acarreta um risco real dessas
partes do estudo concluírem que não utilizam certos fornecedores/contratadas e convém que isto
a

seja evitado. Os acordos de “boicote coletivo” são violações da lei da concorrência e podem deixar
m

indivíduos e empresas expostos a ações criminais.


or

Dessa forma, é necessário que qualquer intercâmbio de dados atenda às leis brasileiras e
internacionais que regem práticas anticompetitivas. Assim, recomenda-se que, antes de se
N

envolver em tal atividade, sejam buscados esclarecimentos sobre as diretrizes locais para evitar
possíveis infrações.

c) Segurança de dados: A sistematização do desempenho de equipamentos operacionais


(isto é, dados de RM com qualidade que têm um custo para serem obtidos) é geralmente um ativo
de grande valor, e dados não abertos ao domínio público devem ser tratados com medidas de
segurança adequadas para evitar o uso indevido e não afetar a reputação das partes associadas.
Isso está relacionado com o armazenamento de dados (por exemplo, local seguro), transmissão
de dados (por exemplo, Internet), acesso a dados por usuários autorizados (por exemplo, senha) etc.

d) Valor dos dados: Em alguns casos, é útil definir uma “medida de valor” para uma quantidade de
dados de confiabilidade. Esse pode ser o caso em projetos conjuntos da indústria onde se espera
que vários participantes contribuam com um “valor” igual de dados. Duas abordagens podem ser
usadas:

— cálculo do custo real da coleta de dados;

— valoração dos dados combinando-se a população com o tempo de observação agregado.

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 13


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

6 Benefícios da coleta e intercâmbio de dados de RM


Embora muitos proprietários de plantas tenham melhorado a confiabilidade de suas instalações
operacionais, a perda na produção e a baixa confiabilidade de equipamentos ainda representam
um custo anual elevado na indústria. Apesar da maioria dos eventos de falhas não ser catastrófica,
um maior esclarecimento quanto às causas dos eventos de falha é fundamental para priorizar e
implementar ações corretivas de manutenção. Isso acarreta melhorias sustentáveis na confiabilidade,
gerando melhor lucratividade e segurança.

Os benefícios da análise de dados de confiabilidade são de longo alcance, incluindo a oportunidade


para otimizar o momento adequado das revisões gerais e inspeções de equipamentos, o conteúdo dos
procedimentos de manutenção, bem como os programas de custos de ciclo de vida de sobressalentes
e de melhorias em instalações operacionais em todo o mundo. Outros benefícios resultantes da coleta
e análise de dados de RM incluem melhorias na tomada de decisões, reduções de falhas catastróficas,
reduções de impactos ambientais, maior eficiência em benchmarking e análise de tendências de

to
desempenho e aumento da disponibilidade de unidades de processo.

en
A melhoria da confiabilidade de equipamentos depende das experiências de uso real. A coleta, análise
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

e retroalimentação de dados para projetistas e fabricantes de equipamentos são, portanto, primordiais.

im
Também, na compra de novos equipamentos, os dados de RM são parâmetros-chave a serem levados
em conta.
ec
A fim de consolidar os dados provenientes de várias unidades de equipamentos, plantas ou através de
nh

um setor da indústria, é necessário que as partes concordem quanto aos dados que são úteis para a
coleta e intercâmbio e que eles estejam em um formato compatível.
co

Recentemente, vários países com indústrias de petróleo e gás emitiram regulamentos exigindo que
ra

as empresas possuam um sistema para a coleta, análise e implementação de ações corretivas e


preventivas, incluindo a melhoria de sistemas e equipamentos. Alguns desses regulamentos se referem
pa

a Normas Internacionais, incluindo esta.


a

Coletar dados de RM é oneroso, sendo, portanto, necessário que esses esforços sejam balanceados
m

em relação ao uso e benefícios previstos. Em geral, seriam selecionados equipamentos para a coleta
de dados de RM em que as consequências das falhas tivessem um impacto na segurança, produção,
or

meio ambiente ou nos altos custos de reparo/reposição, conforme indicado abaixo.


N

A Figura 1 apresenta um ciclo de retroalimentação típica para possíveis usos de dados.

Projeto/ Análises Eventos de


Operação e
de
fabricação manutenção falha e manutenção
RAM

Melhoria Ajuste e Ciclo


na concepção modificações

Dados

Figura 1 – Retroalimentação típica da análise a partir de dados de confiabilidade


e manutenção coletados

14 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Os elementos de valores da indústria e de negócios relacionados ao uso desta Norma estão resumidos
abaixo:

a) aspectos econômicos:

— projeto custo-eficiente para otimizar CAPEX,

— operação custo-eficiente para otimizar OPEX,

— melhor lucratividade (menor perda de receita),

— gerenciamento do LCC/vida inteira,

— custo reduzido de seguro;

b) aspectos gerais:

to
— “ser capaz de operar” (licença de operação),

en
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

— aumento da vida útil de equipamentos importantes,

im
ec
— melhoria da qualidade do produto,
nh

— melhoria da compra de equipamentos (com base em dados),


co

— melhoria no planejamento de recursos;

c) aspectos de segurança e meio ambiente:


ra

— melhoria da segurança de pessoal,


pa

— redução de falhas catastróficas,


a
m

— redução de impactos ambientais,


or

— melhoria dos procedimentos e regulamentos de segurança (por exemplo, aumento do intervalo


N

de teste com base no desempenho de RM),

— conformidade com as exigências de autoridades;

d) aspectos analíticos:

— dados com melhor qualidade,

— maior população de dados,

— melhoria da tomada de decisões,

— redução de incertezas na tomada de decisões,

— benchmarking qualificado,

— facilitação de cooperação industrial,

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 15


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

— criação de uma linguagem de “confiabilidade” comum (compreensão, várias disciplinas)

— verificação de técnicas de análise,

— melhor previsibilidade,

— base para uma inspeção baseada em risco e estudos de confiabilidade, disponibilidade e


mantenabilidade.

7 Qualidade dos dados


7.1 Obtenção de dados com qualidade

7.1.1 Definição da qualidade dos dados

to
A confiança nos dados de RM coletados e, por conseguinte, em qualquer análise, depende fortemente

en
da qualidade dos dados coletados. Os dados de alta qualidade são caracterizados pelo seguinte:
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
a) dados completos em relação à especificação; ec
b) conformidade com definições de parâmetros de confiabilidade, tipos de dados e formatos;
nh

c) entrada, transferência, manuseio e armazenamento de dados de forma precisa (manualmente ou


eletrônica);
co

d) população suficiente e período de observação adequado para proporcionar confiança estatística;


ra

e) relevância com relação às necessidades do usuário dos dados.


pa

7.1.2 Medidas de planejamento


a

Antes de se iniciar o processo de coleta de dados, as seguintes medidas devem ser enfatizadas.
m

a) Definir o objetivo da coleta de dados a fim de reunir dados relevantes para o uso a que se destinam.
or

Entre os exemplos de análises em que tais dados podem ser usados pode-se citar a análise
quantitativa de risco (quantitative risk analysis – QRA); a análise de confiabilidade, disponibilidade
N

e mantenabilidade (reliability, availability, and maintainability – RAM); manutenção centrada em


confiabilidade (reliability-centred maintenance – RCM); custo do ciclo de vida (life cycle cost –
LCC); análise do nível de integridade de segurança (safety integrity level – SIL). (Ver também o
Anexo D);

b) Investigar a(s) fonte(s) dos dados para assegurar que dados relevantes de qualidade suficiente
estejam disponíveis. As fontes abrangem informações técnicas e de inventário de equipamentos,
dados de eventos de RM e impactos associados à planta;

c) Definir as informações de taxonomia a serem incluídas na base de dados para cada unidade de
equipamentos (ver a Seção 8).

d) Identificar a data de instalação, a população e o(s) período(s) de operação dos equipamentos a


partir do(s) qual(is) os dados podem ser coletados.

e) Definir as fronteiras para cada classe de equipamentos, indicando quais dados de RM devem ser
coletados (ver a Seção 8).

16 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

f) Aplicar uma definição uniforme de falha e um método de classificação de falhas (ver a Seção 9).

g) Aplicar uma definição uniforme de manutenção de falha e um método de classificação de


manutenção de falhas (ver a Seção 9).

h) Definir os itens usados na verificação da qualidade dos dados (ver 7.1.3 e 7.1.9). No mínimo,
deve-se verificar o seguinte.

1) Se a origem dos dados está documentada e é rastreável.

2) Se os dados se originam de tipos de equipamentos, tecnologia e condições operacionais


semelhantes.

3) Se o equipamento é relevante para a finalidade a que se destina (por exemplo, se não são
modelos obsoletos).

to
4) Se os dados atendem às definições e regras de interpretação (por exemplo, definição de falha).

en
5) Se as falhas registradas situam-se dentro da fronteira dos equipamentos e do período de
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
observação. ec
6) Se as informações são consistentes (por exemplo, consistência entre modos de falha e
impacto da falha).
nh

7) Se os dados são registrados no formato correto.


co

8) Se são coletados dados suficientes para proporcionar confiança estatística aceitável,


por exemplo, se não são influenciados por valores atípicos. (Ver as recomendações para
ra

cálculo de limites de confiança em C.3.2.).


pa

9) Se o pessoal de operação e manutenção é consultado para validar os dados.


a

i) Definir um nível de prioridade para que os dados estejam completos através de um método
m

adequado. Um método para se ponderar a importância dos diferentes dados a serem coletados
or

consiste em usar três classes de importância conforme a classificação a seguir:


N

— ALTA dados compulsórios (cobertura ≈100 %);

— MÉDIA dados altamente desejáveis (cobertura > 75 %);

— BAIXA dados desejáveis (cobertura > 50 %).

j) Definir o nível de detalhe dos dados de RM registrados e coletados e associá-lo diretamente à


importância da segurança e produção do equipamento. Basear a definição de prioridades nas
medidas de segurança, regularidade e/ou outras medidas de severidade.

k) Preparar um plano para o processo de coleta de dados (ver 7.2), por exemplo, cronogramas,
marcos, sequência de coleta de dados para instalações e unidades de equipamentos, períodos
de observação a serem abrangidos (ver 8.3.1) etc.

l) Planejar como os dados serão reunidos e registrados e elaborar um método para a transferência
de dados da fonte de dados para o banco de dados de confiabilidade por meio de um método
adequado (ver 7.2).

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 17


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

m) Treinar, motivar e organizar o pessoal de coleta de dados, como, por exemplo, interpretação de
fontes, conhecimento técnico de equipamentos, ferramentas de software, envolvimento do pessoal
de operação e especialistas de equipamentos, entendimento/experiência na aplicação de análise
de dados de RM etc. Deve-se garantir que o pessoal conheça profundamente o equipamento,
suas condições operacionais, esta Norma e os requisitos estabelecidos para a qualidade dos
dados.

n) Elaborar um planejamento para a garantia da qualidade do processo de coleta de dados e seus


documentos. Isso deve incluir, no mínimo, os procedimentos de controle de qualidade dos dados e
o registro e correção de desvios. Essa verificação da qualidade dos dados deve ser documentada
e pode variar, dependendo da coleta de dados ser para uma única planta ou envolver várias
instalações de empresas ou da indústria. No agrupamento de bases de dados individuais, cada
registro de dados deve possuir, obrigatoriamente, uma única identificação.

o) Recomenda-se que seja realizada uma análise de custo-benefício da coleta de dados, efetuando-se
um exercício-piloto antes da principal fase de coleta de dados ser iniciada, e que o plano seja

to
revisado, se necessário.

en
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

p) Rever as medidas de planejamento após usar o sistema por um certo período de tempo

im
(ver 7.2.3). ec
7.1.3 Verificação da qualidade
nh

Durante e após o exercício de coleta de dados, analisar os dados para verificar a consistência,
distribuições adequadas, códigos apropriados e interpretações corretas de acordo com as medidas
co

de planejamento (ver 7.1.2). Esse processo de verificação da qualidade deve ser documentado e pode
variar, dependendo da coleta de dados ser para uma única planta ou envolver várias instalações de
ra

empresas ou da indústria. No agrupamento de bases de dados individuais, cada registro de dados


deve possuir, obrigatoriamente, uma única identificação.
pa

Avaliar a qualidade dos dados sendo coletados o mais cedo possível no processo de coleta de dados,
a

de acordo com as medidas planejadas (ver 7.1.2). Um procedimento adequado é uma avaliação pelo
m

executante da coleta de dados, que deve dispor das diretrizes para as medidas de qualidade nas
quais ele deve se concentrar de acordo com as medidas de planejamento. O principal objetivo dessa
or

avaliação realizada o mais cedo possível é procurar por quaisquer problemas que possam exigir que as
N

medidas de planejamento sejam imediatamente revisadas para evitar a coleta de dados inaceitáveis.

Os empregados, com a exceção daqueles que coletaram os dados, devem verificar a qualidade de
cada registro individual de dados e o padrão de confiabilidade geral refletido pela soma de eventos
individuais conforme as medidas de planejamento (ver 7.1.2).

7.1.4 Limitações e problemas

Alguns dos problemas e limitações dos quais se deve estar ciente na obtenção de dados de qualidade
estão resumidos na Tabela 1.

18 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela 1 – Problemas e limitações e armazenamento

Questão Desafios
Na fonte de dados pode haver falta de dados requeridos e as informações da
fonte podem estar espalhadas por vários sistemas diferentes (computadores,
Fonte arquivos, livros, desenhos). Recomenda-se que se avalie com cuidado esse
aspecto nas medidas de planejamento (ver 7.1.2) a fim de avaliar a qualidade
dos dados, o método de coleta e o custo.
Em geral, os dados são compilados da fonte para um formato padronizado
(base de dados). Nesse processo, os dados da fonte podem ser interpretados
Interpretação
diferentemente por vários indivíduos. Definições, treinamentos e verificações de
qualidade adequadas podem reduzir esse problema (ver 7.1.2).
A fim de se limitar o tamanho da base de dados e facilitar a análise destes,
informações codificadas são preferíveis a um formato de texto livre; contudo,

to
deve-se tomar cuidado para assegurar que os códigos selecionados sejam
Formato de

en
apropriados para as informações requeridas e deve-se estar ciente de que,
dados
embora os códigos reduzam o tamanho da base de dados, algumas informações
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
não são coletadas. Contudo, convém que se inclua o texto livre, além dos códigos
para descrever situações imprevistas ou pouco claras.
ec
A maioria dos dados necessários para essa categoria é, atualmente, armazenada
Método de em sistemas computadorizados (por exemplo, CMMIS). Usando-se softwares e
nh

coleta de algoritmos de conversão de última geração é possível transferir os dados entre


dados diferentes bases de dados de computadores de forma (semi) automatizada,
co

proporcionando, desta forma, redução de custos.


A coleta de dados da forma manual “normal” pode tornar-se um exercício
ra

repetitivo e tedioso. Dessa forma, deve-se tomar o cuidado de empregar pessoas


pa

com conhecimento técnico suficiente para realizar esses serviços, evitando-se


o uso de pessoal pouco competente/experiente, pois a qualidade dos dados
pode ser prejudicada. Devem-se também encontrar medidas para estimular a
a

Competência
equipe de coleta de dados de RM, como, por exemplo, através do treinamento,
m

e motivação
realização de visitas à planta e envolvimento do pessoal nas análises de dados
or

e na aplicação de resultados. Outros exemplos são a retroalimentação dos


resultados da coleta de dados, o envolvimento em processos de garantia de
N

qualidade, campos de informações relevantes no CMMIS da instalação para


encorajar a qualidade do registro etc.

7.2 Processo de coleta de dados

7.2.1 Fontes de dados

O sistema CMMIS da instalação constitui a principal fonte de dados de RM. A qualidade dos dados
que podem ser obtidos dessa fonte depende, em primeiro lugar, da forma como os dados de RM são
registrados. O registro de dados de RM conforme esta Norma deve ser possível no sistema CMMIS
da instalação, proporcionando assim uma base mais consistente e sólida para a transferência de
dados de RM para as bases de dados de RM de equipamentos. Outras informações da fonte podem
ser espalhadas através de diferentes sistemas (computadores, arquivos, livros, desenhos), como,
por exemplo, a retroalimentação de resultados da coleta de dados, o envolvimento em processos de
garantia de qualidade, o uso adequado ou inadequado de campos de informações no sistema CMMIS
da instalação para estimular a qualidade do registro etc.

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 19


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

7.2.2 Métodos de coleta de dados

O processo típico de coleta de dados consiste na compilação de dados advindos de diferentes fontes
em uma base de dados em que o tipo e o formato dos dados são predefinidos. O método mais comum
é o seguinte.

a) Considerar todas as fontes de dados disponíveis e extrair os dados “brutos” de interesse para
um armazenamento intermediário. Se as informações estiverem contidas em uma base de dados
computadorizada, usar quaisquer métodos adequados para extrair as informações relevantes,
como, por exemplo, métodos de software específicos ou impressão de relatórios com as
informações desejadas.

b) Interpretar essas informações e traduzi-las para o tipo e formato desejados para a base de dados
final. Na maioria dos casos, isso é feito pela interpretação pessoal.

c) Transferir os dados da(s) fonte(s) para o banco de dados de confiabilidade usando qualquer método

to
adequado. Pode-se usar um software não comercial para transferir os dados de uma base para

en
outra com a conversão de “linguagem” desejada feita por algoritmos de software. Isso, contudo, é
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

viável apenas quando for possível definir um algoritmo de conversão suficientemente robusto para

im
efetuar uma conversão confiável. Tais métodos exigem um esforço adicional de antemão e, dessa
forma, são eficazes em termos de custo apenas para grandes quantidades de dados ou para a
ec
coleta de dados repetitivos da mesma categoria. Podem ser usados também pela manutenção na
transferência dos dados de um sistema CMMIS para outro.
nh

d) Os métodos de coleta de dados causam um impacto significativo na análise de custo-benefício


co

e devem, portanto, ser cuidadosamente planejados e simulados antes do início do principal


processo de coleta de dados.
ra

7.2.3 Organização e treinamento


pa

A coleta de dados pode ser feita dentro da empresa usando-se fontes internas ou por meio de empresas
a

ou pessoas mais especializadas. Como os dados são, por natureza, “históricos”, evidentemente leva
m

algum tempo antes que se acumulem dados suficientes para se tirarem conclusões válidas com base
apenas nas estatísticas. A análise de custo-benefício para a coleta de dados pode levar um certo
or

tempo para tornar-se evidente, mas o rastreamento anual do desempenho de equipamentos pode
N

fornecer um histórico útil.

A coleta de dados pode exigir habilidades de várias categorias, tais como tecnologia da informação,
confiabilidade/estatística, manutenção, operação e coleta de dados. O profissional designado deve
estar familiarizado, em particular, com o conceito de coleta de dados e qualquer software específico
para a atividade de coleta de dados e, até um certo ponto, deve conhecer os aspectos técnicos,
operacionais e de manutenção do equipamento para o qual os dados são coletados. É necessário
um treinamento adequado do profissional designado nessas questões para se obterem dados com
qualidade. O pessoal que verifica a qualidade dos dados deve ser diferente daquele que executa
a coleta de dados. Os coletores de dados devem, como pré-requisito, conhecer esta Norma e dar
retorno conforme apropriado.

Antes do início da coleta de dados, é útil realizar um exercício-piloto para verificar a população disponí-
vel, a qualidade das informações da fonte e a viabilidade dos métodos de coleta de dados. Isso serve
de modelo para o que se pode atingir dentro de um determinado prazo e orçamento.

Um sistema para lidar com os desvios encontrados no processo de coleta de dados, tais como definições
ambíguas, falta de regras de interpretação, códigos inadequados etc., deve ser estabelecido, e os

20 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

problemas solucionados assim que possível. Corrigir dados distorcidos pode ser uma tarefa complexa
após a coleta de muitos dados.

Um exercício de coleta de dados também deve dar retorno (feedback) através do resumo e avaliação
de todas as lições de qualidade aprendidas durante o planejamento e execução dos esforços de coleta
de dados. As recomendações devem, em seguida, ser repassadas para o pessoal relevante para uma
melhoria nas definições, nos sistemas de manutenção (por exemplo, sistemas CMMIS) e no processo
e pessoal de coleta de dados.

8 Definições de fronteira, taxonomia e tempo para equipamentos


8.1 Descrição de fronteira

Uma descrição clara de fronteira é essencial para a coleta, consolidação e análise de dados de RM

to
provenientes de diferentes indústrias, plantas ou fontes. Ela também facilita a comunicação entre os
operadores e fabricantes de equipamentos. Caso contrário, a consolidação e análise serão baseadas

en
em dados incompatíveis.
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
Para cada classe de equipamentos, uma fronteira deve ser definida indicando os dados de RM a
serem coletados. Para isso pode-se usar uma figura, uma definição de texto ou uma combinação de
ec
ambas as coisas.
nh

Um exemplo de um diagrama de fronteira é mostrado na Figura 2 e um exemplo de uma definição para


acompanhar o diagrama é apresentado a seguir:
co

EXEMPLO A fronteira se aplica tanto a bombas de serviços gerais como às de incêndio. As válvulas de
ra

entrada e saída e o filtro de sucção não estão dentro da fronteira. Além disso, os acionadores da bomba,
juntamente com seus sistemas auxiliares, não estão incluídos. As unidades de acionamento são registradas
pa

como inventários separados (motor elétrico, turbina a gás ou motor de combustão) e é importante que falhas
no acionador, se registradas, sejam registradas como parte das unidades de acionamento. Um número no
inventário de uma bomba faz referência ao inventário do acionador apropriado.
a
m
or
N

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 21


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Combustível ou
energia elétrica
Entrada Saída

Sistema Transmissão Unidade


Acionador
de partida de potência de bomba

Controle e Sistema de
Miscelânea
monitoração lubrificação

to
en
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
Fronteira
Instrumentação Refrigerante
ec
remota
Energia
nh

Figura 2 – Exemplo de diagrama de fronteira (bombas)


co

Deve-se dar a devida atenção à localização dos elementos de instrumentação. No exemplo acima, os
itens de controle e monitoração centrais são tipicamente incluídos dentro da subunidade de “controle e
ra

monitoração”, enquanto que a instrumentação individual (desarme/trip, alarme, controle) é tipicamente


incluída na subunidade apropriada, como, por exemplo, o sistema de lubrificação.
pa

O diagrama de fronteira deve mostrar os principais itens de nível inferior e as interfaces com os
arredores. Uma descrição em texto adicional deve mencionar, em mais detalhes, quando necessário
a

para efeitos de clareza, o que deve ser considerado como estando dentro e fora das fronteiras
m

(ver o Exemplo associado à Figura 2). Ao se referenciar esta Norma, é essencial que seja especificado
or

qualquer desvio em relação às fronteiras aqui estabelecidas ou novas fronteiras não estabelecidas por
esta Norma.
N

Deve-se evitar a sobreposição das fronteiras entre as diferentes classes de equipamentos. Por exemplo,
na coleta de dados de instrumentos como unidades de equipamentos separadas, deve-se evitar incluir
os instrumentos já contidos também dentro das fronteiras de outras unidades de equipamentos em
que os dados estejam sendo coletados. Talvez seja difícil evitar a sobreposição em alguns casos; con-
tudo, tal(is) caso(s) deve(m) ser identificado(s) e tratado(s) de maneira apropriada durante as análises
de dados.

O Anexo A apresenta diagramas de fronteira recomendados para algumas unidades de equipamentos


selecionadas.

8.2 Taxonomia
A taxonomia é uma classificação sistemática de itens em grupos genéricos com base em fatores possi-
velmente comuns a vários desses itens (localização, uso, subdivisão do equipamento etc.) Uma clas-
sificação de dados relevantes a serem coletados conforme esta Norma é representada por uma hie-
rarquia, conforme mostrado na Figura 3. São fornecidas abaixo definições de cada segmento, além de
exemplos de diferentes setores da indústria e tipos de equipamentos, conforme ilustrado na Tabela 2.

22 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

(1)
Indústria
Uso/localização

(2)
Categoria de negócios

(3)
Instalação

(4)
Planta/unidade
(5)
Seção/sistema
Subdivisão do equipamento

(6)
Unidade de equipamento

to
(7)
Subunidade

en
(8)
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
Componente/item manutenível

(9)
ec
Parte
nh

Figura 3 – Taxonomia
co

Tabela 2 – Exemplos taxonômicos


ra

Principal Nível Hierarquia


Definição Exemplos
categoria taxonômico taxonômica
pa

Dados sobre 1 Indústria Tipo de indústria principal Petróleo, gás natural,


uso/localização petroquímica
a

2 Categoria de Tipo de negócio ou segmento Upstream (exploração e


m

negócios da cadeia produtiva produção), midstream,


or

downstream (refino), petroquímica


N

3 Categoria de Tipo de instalação Produção de óleo/gás, transporte,


instalação perfuração, GNL, refinaria,
petroquímica (ver Tabela A.1)

4 Categoria da Tipo de planta/unidade Plataforma, semissubmersível,


Planta/Unidade unidade de hidrocraqueamento,
unidade de craqueamento de
etileno, unidade de polietileno,
planta de ácido acético, planta de
metanol (ver Tabela A.2)

5 Seção/Sistema Principal seção/sistema da Compressão, gás natural,


planta liquefação, gasóleo de vácuo,
regeneração de metanol, seção
de oxidação, sistema de reação,
seção de destilação, sistema de
carregamento de navio-tanque
(ver Tabela A.3)

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 23


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela 2 (continuação)

Principal Nível Hierarquia


Definição Exemplos
categoria taxonômico taxonômica

Subdivisão do 6 Classe/unidade de Classe de unidades de Trocador de calor, compressor,


equipamento equipamento equipamentos similares. tubulação, bomba, caldeira,
Cada classe de equipamento turbina a gás, agitador, forno,
contém unidades de árvore de natal, preventor de
equipamentos comparáveis blow-out – BOP (ver Tabela A.4)
(por exemplo: compressores)

7 Subunidade Um subsistema necessário Subunidade de lubrificação,


ao funcionamento da unidade subunidade de resfriamento,
de equipamento controle e monitoração,
subunidade de aquecimento,
subunidade de peletização,

to
subunidade de resfriamento,

en
subunidade de têmpera,
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

subunidade de refrigeração,

im
subunidade de refluxo,
subunidade de controle distribuído
ec
8 Componente/ Item O grupo de partes da Resfriador, acoplamento, caixa
nh

manutenível (MI) a unidade de equipamento que de engrenagem, bomba de


são comumente submetidas óleo lubrificante, malha de
co

à manutenção (reparadas/ instrumentação, motor, válvula,


restauradas) como um todo filtro, sensor de pressão, sensor
ra

de temperatura, circuito elétrico

9 Parte b Uma única parte do Selo, tubo, casco, impelidor, junta,


pa

equipamento placa de filtro, parafuso, porca,


etc.
a

a Para alguns tipos de equipamentos, pode não haver um MI; por exemplo, se a classe de equipamento for tubulação, pode não haver
m

MI, mas a parte poderia ser um “joelho”.


or

b Embora esse nível possa ser útil em alguns casos, ele é considerado opcional nesta Norma.
N

Os níveis 1 a 5 representam uma categorização de alto nível que está relacionada às indústrias e à
aplicação na planta, quaisquer que sejam as unidades de equipamentos (ver nível 6) envolvidas. Isso
se deve ao fato de que uma unidade de equipamento (por exemplo, uma bomba) pode ser usada
em muitas indústrias e configurações de plantas diferentes e, para a análise da confiabilidade de
equipamentos similares, é necessário ter o contexto operacional. As informações taxonômicas sobre
esses níveis (1 a 5) devem ser incluídas na base de dados para cada unidade de equipamento como
“dados de uso/localização” (ver Tabela 2).

Os níveis 6 a 9 estão relacionados à unidade de equipamento (inventário) com a subdivisão em


níveis inferiores (indenture level) correspondentes a uma relação pai-filho. Esta Norma está focada no
nível da unidade de equipamento (nível 6) para a coleta de dados de RM e também, indiretamente,
nos itens das subdivisões inferiores, tais como subunidades e componentes. O número de níveis de
subdivisões para a coleta de dados de RM depende da complexidade da unidade de equipamento e
do uso dos dados. Um único instrumento pode não precisar de uma subdivisão adicional, ao passo
que para um compressor de grande porte, vários níveis podem ser requeridos. Para dados usados
nas análises de disponibilidade, a confiabilidade no nível da unidade de equipamento pode ser o único

24 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

dado necessário, enquanto que a análise de RCM e a análise de causa-raiz podem requerer dados
sobre o mecanismo de falha no nível do componente/item manutenível ou partes. Esta Norma não
aborda especificamente o nível 9.

É necessário que os dados de RM sejam associados a um certo nível dentro da hierarquia taxonômica
a fim de serem significativos e comparáveis. Por exemplo, um modo de falha deve estar associado à
unidade de equipamento, enquanto que um mecanismo de falha deve estar relacionado ao nível mais
baixo atingível na hierarquia de itens. A Tabela 3 fornece orientação sobre essa questão.

Tabela 3 – Parâmetros de confiabilidade e manutenção em relação a níveis de taxonomia

Nível hierárquico a

Dados de RM 6 8
registrados 4 5 7
Unidade de Componente/
Planta/Unidade Seção/Sistema Subunidade

to
equipamento Item manutenível

en
Impacto da falha na
Xb
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

segurança

Impacto da manutenção
X
im
ec
na segurança
nh

Impacto da falha nas


X (X) c
operações
co

Impacto da manutenção
X (X)
ra

nas operações
pa

Impacto da falha no
X (X) (X)
equipamento
a

Modo de falha (X) X (X) (X)


m

Mecanismo de falha (X) (X) X


or
N

Causa da falha (X) X

Método de detecção (X) X (X) (X)

Subunidade com falha X

Falha no componente/
X
item manutenível

Tempo fora de operação


(X) (X) X
(down time)

Tempo efetivo de
X (X) (X)
manutenção
a Ver Figura 3.
b X = default.
c (X) = possíveis alternativas.

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 25


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

8.3 Questões sobre tempos (timeline issues)


8.3.1 Período de observação e operação
O período de observação de um equipamento é tipicamente usado como o período de tempo para
a determinação de parâmetros de confiabilidade relacionados ao tempo, como, por exemplo, MTBF,
a vida do componente etc. Para muitas unidades de equipamentos, o período de operação ou em
serviço é inferior ao período de observação devido à manutenção, equipamentos em reserva ou à
operação intermitente (por exemplo, bombas de transferência de tanques).
Quando o equipamento se encontra em um estado ocioso (idle) ou de redundância em carga
(hot standby), isto é, pronto para operação imediata quando ligado, considera-se que está operando
(ou em serviço) pelas definições nesta Norma. Os equipamentos em reserva, que requeiram a
realização de algumas atividades antes de estarem prontos para operação (redundância passiva –
cold standby), não são considerados em estado operacional. As várias definições de períodos de
tempo estão ilustradas na Tabela 4.

to
Os dados também podem ser coletados para manutenção preventiva efetiva, quando se deseja ter

en
uma idéia geral do tempo fora de operação (down time) causado por todas as ações de manutenção
(ver a Tabela 4). Não são considerados relevantes para a coleta de dados os períodos em que o
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
equipamento é deliberadamente retirado de serviço durante um período de tempo prolongado.
ec
O período de observação também pode abranger vários estados na vida do item. Por exemplo, no
ambiente submarino, um equipamento pode estar instalado e funcional, como no caso de uma barreira
nh

contra o vazamento de hidrocarbonetos do poço, porém o poço pode levar vários meses até começar
a produzir. As falhas podem ocorrer no equipamento durante essa fase, requerendo-se que seja
co

reparado com um possível atraso na partida. Da mesma forma, um equipamento pode falhar durante
uma parada programada da refinaria, que não é uma fase de “produção”, novamente requerendo
reparos e um possível atraso na partida.
ra
pa

Tabela 4 – Definições de tempos

Tempo total
a

Tempo não operacional (Down time) Tempo operacional (Up time)


m

Tempo não operacional não


Tempo não operacional planejado
or

planejado
Outras Tempo
N

Tempo em operação
Manutenção paradas ocioso
Outras paradas planejadas Manutenção corretiva
preventiva não
planejadas
Prepa- Manu- Reservaa Redun- Modifi- Prepa- Manutenção Parada,d Tempo Tempo Em ope- Redun- Ocioso
ração tenção dância caçãob ração corretiva problemas/ de ração dância (Idle)
de
e/ou preventiva pas- e/ou efetiva restrições parada partida em
atraso efetiva siva atraso (item sendo operacio- (Run- (Ramp- carga
(item (Cold trabalhado)c nais etc. down) up) (hot
sendo tra- stand- stand-
balhado) by) by)
a Significa que o item está disponível para operação, mas não é requerido por algum tempo. Não inclui itens considerados sobressalentes ou
itens retirados de serviço de um modo mais permanente.
b As modificações podem alterar as características de confiabilidade de um item e podem, portanto, requerer que a coleta de dados de
confiabilidade para o período de observação seja concluída antes da modificação e reiniciada com um novo período de observação após a
modificação.
c Inclui o diagnóstico de estado de falha, ação de reparo e teste (conforme necessário).
d A parada de maquinário (desarme e parada manual) está definida em C.1.8.

26 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

8.3.2 Períodos de coleta de dados

Dependendo do uso e viabilidade, os dados podem ser registrados para toda a vida do equipamento
ou por intervalos de tempo mais curtos. Esse último caso é mais comum devido ao custo e à obtenção
de dados num prazo razoável. Conforme mostrado no Anexo C, considera-se que a vida de muitos
itens siga a chamada curva da “banheira”. Se forem necessários apenas os dados de RM para a parte
de operação estável (steady-state) de um item, a coleta de dados deve iniciar-se após se considerar
o término do período de mortalidade infantil. A duração desse período pode variar entre diferentes
categorias de equipamentos desde nenhuma mortalidade infantil até vários meses. Os dados registrados
durante o período de operação estável (steady-state) frequentemente seguem, ou assume-se que
seguem, uma distribuição de vida exponencial (taxa de falha constante). Para alguns equipamentos,
é também útil e essencial coletar dados “desde o primeiro dia”, a fim de acumular experiência em
falhas de mortalidade infantil. Nesse caso, os dados coletados do que pode ser considerado o período
inicial, de mortalidade infantil, devem ser diferenciados dos dados coletados do período subsequente,
de operação estável (steady-state).

to
A extensão do período de coleta de dados deve ser balanceada em relação à taxa de falha prevista, ao

en
tamanho da população e ao acesso aos dados. Para equipamentos de alta importância (equipamentos
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

de segurança) e equipamentos que normalmente sofrem poucas falhas (equipamentos submarinos),

im
é desejável um período de observação mais longo (por exemplo, todo o histórico de vida). É até
mesmo útil coletar dados para equipamentos sem falhas durante o período de observação, porque,
ec
observando-se que não ocorreram falhas em um determinado período, é possível estimar a taxa de
falha “censurando-se” os dados. Devem ser utilizados métodos de estatística para estimar a confiança
nh

dos dados (limites de confiança superiores/inferiores), conforme mostrado no Anexo C.


co

Embora o período de observação seja apenas um intervalo no tempo de calendário entre dois tempos
específicos e possa, portanto, ser definido com precisão, o tempo de operação nem sempre é tão
ra

simples de se determinar. Para alguns equipamentos rotativos, o tempo de operação é registrado em


um contador e a sua leitura pode ser feita com precisão. Para outros equipamentos, isso pode não
pa

ser verdadeiro. Dessa forma, muitas vezes é necessário estimar o tempo de operação com base no
conhecimento da equipe de operação e/ou manutenção. Como a “verdadeira” taxa de falha de um item
a

deve ser calculada com base na operação propriamente dita, convém que se dê prioridade à coleta
m

ou estimativa desse parâmetro.


or

8.3.3 Tempos de manutenção


N

Recomenda-se a coleta de dois principais tempos de calendário durante a manutenção, a saber:


tempo não operacional e tempo efetivo de manutenção. A diferença entre ambos está ilustrada na
Figura 4.
Tempo Tempo
Estado

de Preparação Tempo efetivo de Espera de


parada e\ou atraso manutenção e\ou atraso partida

Tempo Tempo não


Tempo
operacional operacional
operacional

Tempo
de falha

Tempo

Figura 4 – Tempos de manutenção

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 27


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

O tempo não operacional inclui o tempo de calendário desde o momento em que o equipamento é
parado para reparo até que seja religado para o serviço a que se destina após ser testado.

O tempo efetivo de manutenção é o tempo de calendário durante o qual o serviço de manutenção é


de fato executado no item. Por essa definição, o tempo efetivo de manutenção normalmente não pode
ser superior ao tempo não operacional.

NOTA Excepcionalmente, o tempo efetivo de manutenção pode ser superior ao tempo não operacional se
a manutenção puder ser realizada com o equipamento em operação.

O tempo operacional necessário para a parada (run down) do equipamento antes do reparo e para a
partida (ramp up) após o reparo não é considerado parte do tempo não operacional (down time).

NOTA Ver também as definições em 3.2 e 3.10.

to
9 Dados recomendados para equipamentos, falhas e manutenção

en
9.1 Categorias de dados
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
Os dados de RM devem ser coletados de forma organizada e estruturada. As principais categorias de
ec
dados para equipamentos, falhas e manutenção são as seguintes.
nh

a) Dados de unidades de equipamentos (dados de inventário)


co

A descrição de uma unidade de equipamento (nível 6 na Figura 3) é caracterizada pelo seguinte:

1) dados de classificação, como, por exemplo, indústria, planta, localização, sistema;


ra

2) atributos de equipamentos, como, por exemplo, dados de fabricantes, características de


pa

projeto;
a

3) dados de operação, como, por exemplo, modo operacional, potência de operação, ambiente.
m

Tais categorias de dados devem ser gerais para todas as classes de equipamentos. Além disso, são
or

necessários alguns dados específicos para cada classe de equipamento (por exemplo, o número de
N

estágios de um compressor). Os dados recomendados para algumas classes de equipamentos estão


definidos no Anexo A.

b) Dados de falha

Tais dados são caracterizados pelo seguinte:

1) dados de identificação, como, por exemplo, número do registro da falha e equipamentos


relacionados que falharam;

2) dados para caracterizar uma falha, como, por exemplo, data da falha, itens que falharam,
impacto da falha, modo de falha, causa da falha, método de detecção da falha.

c) Dados de manutenção

Tais dados são caracterizados pelo seguinte:

1) dados de identificação, como, por exemplo, número do registro de manutenção, registro da


falha e/ou equipamento relacionado;

28 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

2) dados de manutenção, parâmetros que caracterizam uma ação de manutenção, como, por
exemplo, data da manutenção, categoria de manutenção, atividade de manutenção, impacto
da manutenção, itens manutenidos;

3) recursos de manutenção, homens-hora de manutenção por disciplina e total, equipamentos/


recursos de utilidade aplicados;

4) tempos de manutenção, tempo efetivo de manutenção, tempo não operacional.

O tipo de falha e e os dados de manutenção devem normalmente ser comuns a todas as classes de
equipamentos, exceto quando é necessário coletar tipos específicos de dados, como, por exemplo,
para equipamentos submarinos.

Eventos de manutenção corretiva devem ser registrados a fim de descrever a ação corretiva após uma
falha. Os registros de manutenção preventiva são necessários para reter o histórico completo da vida
de uma unidade de equipamento.

to
en
9.2 Formato de dados
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
Cada registro como, por exemplo, um evento de falha, deve ser identificado na base de dados por
uma série de atributos. Cada atributo descreve uma informação, como, por exemplo, o modo de falha.
ec
Recomenda-se que cada informação seja codificada sempre que possível. As vantagens desta abor-
dagem em relação ao texto livre são
nh

— facilitação de pesquisas e análise de dados,


co

— facilidade de entrada de dados,


ra

— verificação de consistência efetuada na entrada, dispondo-se de listas de códigos predefinidos,


pa

— minimização do tamanho da base de dados e do tempo de resposta das pesquisas.


a

A variedade de códigos predefinidos deve ser otimizada. Uma pequena variedade de códigos é muito
m

genérica para ser útil. Uma grande variedade de códigos, por sua vez, proporciona uma descrição mais
or

precisa, mas diminui a rapidez do processo de entrada de dados e pode não ser usada integralmente
pelo coletor de dados. Os códigos selecionados devem, se possível, ser mutuamente exclusivos.
N

A desvantagem de uma lista predefinida de códigos em relação ao texto livre é que algumas informações
detalhadas podem ser perdidas. Para todas as categorias mencionadas em 9.1 a), b) e c), convém
que se inclua texto livre adicional dando mais informações explicativas, conforme a disponibilidade e
a relevância, como, por exemplo, incluir a narrativa da ocorrência que conduz a um evento de falha.
Isso ajudaria na verificação da qualidade das informações e no exame de registros simples para extrair
informações mais detalhadas.

São apresentados exemplos de códigos nos Anexos A e B para diferentes tipos de equipamentos e
dados de confiabilidade.

9.3 Estrutura de base de dados

9.3.1 Descrição

Os dados coletados devem ser organizados e associados em uma base de dados para proporcionar
acesso fácil para atualizações, pesquisas e análises. Há várias bases de dados comerciais disponíveis

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 29


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

que podem ser usadas como fundamentos básicos para o projeto de uma base de dados de confia-
bilidade. Dois aspectos da organização da estrutura de dados devem ser tratados conforme descrito
em 9.3.2 e 9.3.3.

9.3.2 Estrutura lógica

A estrutura lógica define as ligações lógicas entre as principais categorias de dados na base de dados.
Esse modelo representa uma visão orientada à aplicação da base de dados. O exemplo na Figura 5
mostra uma estrutura hierárquica com registros de falha e manutenção associados ao equipamento
(inventário). Os registros que descrevem a manutenção preventiva (PM) estão associados à descrição
do inventário em uma relação de “muitos para um”. A mesma situação se aplica às falhas, que também
têm registros de manutenção corretiva associados a cada registro de falha. Cada registro (por exemplo,
registro de falha) pode consistir em vários atributos (por exemplo, data da falha, modo de falha etc.).
classificação/equipamento

Dados da

to
instalação/planta

en
Dados de
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
ec
Dados do
equipamento
nh
co

Manutenção
preventiva nº 1 Falha nº 1
ra
Dados do evento

Manutenção
pa

Falha nº 2
preventiva nº 2
Manutenção Falha nº "n"
a

preventiva Manutenção
m

nº "n" corretiva nº 1
Manutenção
or

corretiva nº 2
N

Manutenção
corretiva nº "n"

Figura 5 – Estrutura lógica de dados (exemplo)


9.3.3 Arquitetura da base de dados

A arquitetura define o projeto da base de dados quanto à maneira como os elementos de dados
individuais são interligados e tratados. As quatro categorias de modelos a seguir geralmente estão
disponíveis, classificadas em ordem de complexidade e versatilidade.

a) Modelo hierárquico: Campos de dados nos registros estão associados por uma relação de “árvore
de família”. Cada nível representa um atributo particular de dados.

b) Modelo de rede: É semelhante ao modelo hierárquico; contudo, cada atributo pode ter mais de
um “pai”.

c) Modelo relacional: O modelo é construído a partir de tabelas de elementos de dados, que são
chamados relações. Não é definido um trajeto de acesso de antemão; todos os tipos de manipu-

30 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

lação dos dados em forma de tabela são possíveis. A maioria dos projetos de bases de dados
utiliza esse conceito.

d) Modelo de objeto: O software é considerado um conjunto de objetos, tendo cada um deles (1) uma
estrutura e (2) uma interface. A estrutura é fixada dentro de cada objeto, enquanto que a interface
é a parte visível que fornece o endereço de associação entre os objetos. A modelagem de objeto
possibilita que o projeto de base de dados seja muito flexível, extensível, reutilizável e fácil de
manter. Esse modelo tem sido aplicado em novos conceitos de bases de dados.

9.4 Dados de equipamentos

A classificação de equipamentos em parâmetros técnicos, operacionais e ambientais é a base para


a coleta de dados de RM. Essas informações também são necessárias para determinar se os dados
são adequados ou são válidos para várias aplicações. Alguns dados são comuns a todas as classes
de equipamentos e outros são específicos para uma determinada classe de equipamentos.

to
Para garantir que os objetivos desta Norma sejam atendidos, deve-se coletar uma quantidade mínima

en
de dados. Tais dados são identificados por um asterisco (*) nas Tabelas 5, 6 e 8. Contudo, o acréscimo
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

de outras categorias de dados pode significativamente melhorar a usabilidade potencial dos dados de

im
RM (ver o Anexo D). ec
A Tabela 5 contém os dados comuns a todas as classes de equipamentos. Além disso, devem
ser registrados alguns dados que são específicos para cada classe de equipamentos. O Anexo A
nh

dá exemplos de tais dados para algumas classes de equipamentos. Nos exemplos no Anexo A,
as prioridades dos dados são sugeridas, mas podem variar conforme cada caso ou aplicação.
co

Tabela 5 – Dados de equipamentos comuns a todas as classes de equipamentos


ra

Categoria de negócio (exemplos)


pa

Categoria Nível
Dados Upstream Downstream
de dados taxonômico a Midstream Petroquímica
(E & P) (refino)
a

Indústria 1 Petróleo Gás natural Petróleo Petroquímica


m

Categoria de negócio (*) 2 E&P Midstream Refino Petroquímica


or

Produção de
Categoria de instalação 3 Duto Refinaria Petroquímica
petróleo/gás
N

Código ou nome de Gasoduto


3 Delta Refinaria Charlie Química Delta
instalação (*) Beta
Código ou nome do
4 Smith Ltd. Johnsen Inc. JPL Corp. ABC ASA
proprietário
Plataforma
Meio Oeste dos
Atributos Localização geográfica 3 Continental do Europa Reino Unido
EUA
de uso/ Reino Unido
localização Unidade de
Categoria da Plataforma de Estação de Unidade de
4 craqueamento
planta/unidade (*) petróleo/gás compressão hidrocraqueamento
de etileno
Código ou nome da
4 Alpha 1 CS 3 HH 2 EC 1
planta/unidade (*)
Seção/Sistema Processamento Sistema de
5 Compressão Reação
(ver o Anexo A) (*) de petróleo reação
Com a
Controle Com a presença de
Categoria de operação 5 Controle remoto presença
remoto operador
de operador

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 31


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela 5 (continuação)

Categoria de negócio (exemplos)


Categoria de Nível
Dados a
dados taxonômico Upstream Downstream
Midstream Petroquímica
(E & P) (refino)
Classe de equipamento
6 Bomba Compressor Trocador de calor Aquecedor
(ver o Anexo A) (*)
Tipo de equipamento
6 Centrífuga Centrífugo Casco e tubo Combustão
(ver o Anexo A) (*)
Identificação/Localização do
equipamento (por exemplo, 6 P101-A C1001 C-21 H-1
b
TAG) (*)
Descrição do equipamento Compressor Aquecedor de
6 Transferência Efluente do reator
(nomenclatura) principal carga
Número exclusivo de
identificação de 6 12345XL 10101 Cxy123 909090

to
b
equipamento
Atributos do

en
equipamento Nome do fabricante (*) 6 Johnson Wiley Smith Anderson
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

Designação do modelo do 2
6 Mark I CO GTI SuperHeat A

im
fabricante
Dados de projeto relevantes 6 Dados Dados Dados específicos Dados
específicos do específicos
ec
para cada classe de do equipamento específicos do
equipamento do
equipamento e subunidade/ equipamento
equipamento
componente conforme
nh

aplicável, como, por


exemplo. capacidade,
co

potência, velocidade,
pressão, redundância,
norma(s) relevante(s) (ver
ra

também o
Anexo A)
pa

Estado/modo de operação Redundância


6 Em operação Intermitente Em operação
normal (*) em carga
a

Data inicial de
comissionamento do 6 01.01.2003 01.01.2003 01.01.2003 01.01.2003
m

equipamento
or

Data de início do serviço


6 01.02.2003 01.02.2003 01.02.2003 01.02.2003
atual (*)
N

Tempo de observação, h
6 8 950 8 000 5 400 26 300
(calculado) (*)
Operação (uso
normal) Tempo operacional, h 6 3 460 100 5 200 4 950
Número de demandas
durante o período de
observação conforme 6 340 2 N.A. N.A.
aplicável (inclui a ativação
operacional e de teste) (*)
Parâmetros operacionais Dados Dados Dados específicos Dados
relevantes para cada classe específicos do específicos do equipamento específicos do
de equipamento; por 6 equipamento do equipamento
exemplo: condições
equipamento
ambientais, potência
operacional (ver o Anexo A)

32 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela 5 (continuação)

Categoria de negócio (exemplos)


Categoria de Nível
Dados Upstream Downstream
dados taxonômico a Midstream Petroquímica
(E & P) (refino)

Informações adicionais Especificar Especificar Especificar Especificar


em texto livre conforme 6 conforme conforme conforme conforme
aplicável necessário necessário necessário necessário
Informações
adicionais Fonte de dados, como, Especificar Especificar Especificar Especificar
por exemplo, P & ID, conforme conforme conforme conforme
6
folha de dados, sistema necessário necessário necessário necessário
de manutenção
a Ver as definições na Figura 3.

to
b O número de série é requerido para uma potencial mudança no nível do equipamento. O TAG identifica apenas a localização física

en
do equipamento na planta. Se o equipamento for substituído, por exemplo, por uma unidade revisada, o TAG permanece o mesmo,
mas o número de série é modificado.
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
(*) indica os dados mínimos que são requeridos para serem coletados. ec
9.5 Dados de falhas
nh

Uma definição uniforme de falha e um método de classificação de falhas são essenciais quando é
necessário combinar os dados de diferentes fontes (plantas e operadores) em uma base de dados
co

comum de RM.
ra

Um relatório comum para todas as classes de equipamentos deve ser usado para o registro de dados de
falha, conforme indicado na Tabela 6 (ver também Tabela 3). Para algumas classes de equipamentos,
pa

tais como, por exemplo, equipamentos submarinos, podem ser necessárias pequenas adaptações.
a

Os dados mínimos necessários para que sejam atendidos os objetivos desta Norma são identificados
m

por (*). Contudo, o acréscimo de outras categorias de dados pode significativamente melhorar o
potencial de uso dos dados de RM; ver Anexo D.
or
N

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 33


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela 6 – Dados de falhas

Categoria Dados a serem registrados Descrição

Registro de falha (*) Identificação única do registro de falha


Identificação
Identificação/Localização da falha (*) Por exemplo: TAG (ver Tabela 5)

Data da falha (*) Data de detecção da falha (dia/mês/ano)

Modo de falha (*) Geralmente no nível da unidade de equipamento (nível 6)


(ver B.2.6) a

Impacto da falha na segurança da Geralmente nulo, parcial ou total


planta (por exemplo, pessoas, meio
ambiente, ativos) b

Impacto da falha nas operações Geralmente nulo, parcial ou total


da planta (por exemplo, produção,

to
perfuração, intervenção) b

en
Impacto da falha no funcionamento do Efeito sobre o funcionamento da unidade de equipamento
Dados de
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

equipamento (*) (nível 6): falha crítica, degradada ou incipiente c

im
falha
Mecanismo de falha Processos físicos, químicos ou outros que conduziram a uma
ec
falha (ver Tabela B.2)

Causa da falha d As circunstâncias durante o projeto, fabricação ou uso que


nh

conduziram a uma falha (ver Tabela B.3)


co

Subunidade que falhou Nome da subunidade que falhou (ver exemplos no Anexo A)

Componente/Item(ns) manutenível(is) Nome do(s) item(ns) manutenível(is) que falhou(falharam)


ra

que falhou(falharam) (ver Anexo A)


pa

Método de detecção Como a falha foi detectada (ver Tabela B.4)

Condição operacional na falha Em operação, partida, teste, ocioso (idle), reserva


a

Informações adicionais Dar mais detalhes, se disponíveis, sobre as circunstâncias


m

Comentários que conduziram à falha: falha de unidade redundantes,


or

causa(s) da falha etc.


N

a Para algumas categorias de equipamentos, tais como equipamentos submarinos, recomenda-se também registrar os modos de
falha nos níveis taxonômicos inferiores ao nível da unidade de equipamento.
b Ver o exemplo de classificação de consequência de falha na Tabela B.2.
c Para algumas categorias e aplicações de equipamentos pode ser suficiente registrar apenas falhas críticas e não críticas (degradadas
e incipientes).
d A causa da falha e, às vezes, o mecanismo de falha, não são conhecidos quando os dados são coletados, pois normalmente eles
requerem que uma análise de causa-raiz seja realizada. Tal análise deve ser efetuada para falhas de alta consequência, alto custo
de reparo/tempo não operacional (downtime) ou falhas que ocorrem mais frequentemente do que se considera “normal” para essa
classe de unidade de equipamento (piores atores).
(*) indica os dados mínimos que devem ser coletados.

34 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

9.6 Dados de manutenção


9.6.1 Geral

A manutenção é executada pelas seguintes razões:

a) para corrigir uma falha (manutenção corretiva); a falha deve ser registrada conforme descrito
em 9.5;

b) como uma ação planejada, e normalmente periódica, para prevenir a ocorrência da falha
(manutenção preventiva).

Deve-se usar um relatório comum para todas as classes de equipamentos para o registro de
dados de manutenção. Os dados requeridos são mencionados na Tabela 8. Para algumas classes
de equipamentos, pequenas adaptações podem ser necessárias (por exemplo, equipamentos
submarinos).

to
Os dados mínimos necessários para se atingirem os objetivos desta Norma são identificados por (*).

en
Contudo, o acréscimo de outras categorias de dados pode significativamente melhorar o potencial de
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

uso dos dados de RM; ver o Anexo D.

9.6.2 Categorias de manutenção


im
ec
Existem duas categorias básicas de manutenção:
nh

a) aquela realizada para corrigir um item após a falha (manutenção corretiva);


co

b) aquela realizada para impedir a falha de um item (manutenção preventiva); parte disso pode ser
simplesmente as verificações (inspeções, testes) para avaliar as condições do equipamento e
ra

decidir se a manutenção preventiva é necessária ou não;


pa

NOTA O termo “modificação” não é definido como uma categoria de manutenção, mas é uma tarefa
muitas vezes realizada pela organização de manutenção. Uma modificação pode influenciar a confiabilidade
e desempenho de um item.
a
m

A Figura 6 mostra as principais categorias de manutenção em maiores detalhes. A Tabela B.5 apresenta
or

os principais tipos de atividades de manutenção normalmente executados.


N

Categorias
de manutenção

Antes da falha Após a falha

Manutenção Manutenção
preventiva corretiva

Monitoramento
Testes, inspeção Periódica
da condição

Figura 6 – Categorização da manutenção

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 35


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

9.6.3 Registro de dados de manutenção

9.6.3.1 Manutenção corretiva

Como condição mínima para o registro da confiabilidade de um item, é necessário que a manutenção
corretiva para corrigir uma falha seja registrada.

9.6.3.2 Manutenção preventiva

Recomenda-se que o registro da manutenção preventiva (PM) propriamente dita seja feito essencial-
mente da mesma forma que para ações corretivas. Esse registro pode fornecer as seguintes informa-
ções adicionais:

a) histórico completo da vida de um item (todas as falhas e manutenção);

b) todos os recursos usados na manutenção (homens-hora, sobressalentes);

to
en
c) tempo total não operacional (downtime) e, assim, disponibilidade total do equipamento, tanto de
ordem técnica como operacional; ver o Anexo C;
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

d) balanço entre manutenção preventiva e corretiva.


im
ec
O registro de ações de PM é útil principalmente para o engenheiro de manutenção, mas também para
nh

o engenheiro de confiabilidade que deseja registrar ou estimar a disponibilidade do equipamento.


Uma análise do tempo de vida leva em conta não apenas as falhas, como também as ações de
co

manutenção destinadas a colocar o item em uma condição de “tão bom quanto novo”. As PM muitas
vezes são realizadas em um nível de subdivisão (indenture level) mais alto (por exemplo, “nível de
pacote”); assim, pode não haver dados disponíveis que possam estar relacionados com os itens
ra

no nível de subdivisão (indenture level) mais baixo (subunidade, item manutenível). É necessário
pa

considerar essa restrição na definição, registro e análise dos dados de PM.

Durante a execução de ações de PM, falhas iminentes podem ser descobertas e corrigidas como
a

parte das atividades de PM. Nesse caso, a(s) falha(s) deve(m) ser registrada(s) como qualquer outra
m

falha com a ação corretiva subsequente realizada, embora tenha sido inicialmente considerada uma
or

atividade do tipo PM. O método de detecção de falha deve, nesse caso, ser considerado o tipo de PM
sendo feita. Contudo, constata-se que algumas falhas, geralmente menores, podem ser corrigidas
N

como parte da PM, e não registradas individualmente. A prática sob esse aspecto pode variar entre
companhias e convém que seja tratada pelo(s) coletor(es) de dados a fim de revelar o tipo possível e
a quantidade de falhas sendo incluídas no programa de PM.

9.6.3.3 Programa de manutenção preventiva

Uma opção final consiste em registrar o programa de PM planejada também. Nesse caso, é possível
registrar também as diferenças entre a PM planejada e a PM efetivamente executada (backlog).
Um crescimento do backlog indica que o controle das condições da planta está sendo comprometido
e pode, em circunstâncias adversas, gerar danos ao equipamento, poluição ou lesões pessoais.

A Tabela 7 mostra um resumo de dados a serem coletados e o possível valor agregado para diferentes
categorias de dados. O Anexo D contém uma análise mais detalhada dos requisitos de dados para
várias aplicações.

36 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela 7 – Utilidade de dados de manutenção

Dados a serem Prioridade com relação


Exemplos
coletados à coleta de dados
Manutenção Requerida (ver Tabela 8) • Tempo de reparo (MTTR)
corretiva
NOTA BRASILEIRA sigla correta é TTR.

• Quantidade de manutenção corretiva


• Estratégia de reposição/reparo

Manutenção Recomendada • Histórico de toda a vida do equipamento


preventiva efetiva • Todos os recursos usados na manutenção
• Tempo total não operacional
• Efeito da PM na taxa de falha

to
• Balanço entre manutenção corretiva e

en
preventiva
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

Manutenção Opcional • Diferença entre a PM realizada e planejada


preventiva
planejada im
(backlog)
ec
• Atualização de programa com base em
(programa de
experiências (métodos, recursos, intervalos)
nh

manutenção)
Tabela 8 – Dados de manutenção
co

Categoria Dados a serem registrados Descrição a


ra

Registro de manutenção (*) Identificação única de manutenção


pa

Identificação/localização do equipamento (*) Por exemplo: número de TAG (ver Tabela 5)


Identificação
Registro da falha (*) Registro de identificação de falha correspondente
a

(não relevante para manutenção preventiva)


m

Data de manutenção (*) Data em que a ação de manutenção foi realizada


or

ou planejada
N

(data de início)

Categoria de manutenção (*) Categoria principal (corretiva, preventiva)

Prioridade de manutenção Prioridade alta, média ou baixa

Intervalo (planejado) Intervalo em tempo de calendário ou operacional


Dados de (não relevante para manutenção corretiva)
manutenção
Atividade de manutenção Descrição da atividade de manutenção,
ver a Tabela B.5

Impacto da manutenção sobre as Nulo, parcial ou total


operações da planta

Subunidade submetida à manutenção Nome da subunidade submetida à manutenção


(ver o Anexo A) b
(Pode ser omitido na manutenção preventiva)

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 37


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela 8 (continuação)

Categoria Dados a serem registrados Descrição a

Dados de Componente(s)/item(ns) manutenível(is) Especificar o componente/item(ns)


manutenção submetidos à manutencão manutenível(is) que foi(foram) submetido(s) à
manutenção (ver Anexo A)
(Pode ser omitido na manutenção preventiva)
Localização de sobressalentes Disponibilidade de sobressalentes (Por exemplo:
local/distância, fabricante)
Homens-hora de manutenção, por disciplina c Homens-hora de manutenção por disciplina
(mecânica, elétrica, instrumentacão, outros)
Recursos de
Total de homens-hora de manutenção Homens-hora de manutenção
manutenção
Por exemplo: embarcação de intervenção,
Recursos de equipamentos de manutenção c

to
guindaste

en
Tempo de manutenção efetiva d (*) Duração do serviço de manutenção efetiva
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

sendo realizado no equipamento (ver também as

im
definições na Tabela 4)

Tempo não operacional (downtime) d (*) Período de tempo durante o qual um item se
ec
Tempos de encontra em um estado não operacional (down
nh

manutenção state) (ver também a Tabela 4 e a Figura 4)

Atrasos/problemas de manutenção Causas de tempo não operacional prolongado,


co

por exemplo, logística, condições climáticas,


andaime, falta de sobressalentes, atraso da
ra

equipe de reparo
pa

Comentários Informações adicionais Dar mais detalhes, se disponíveis, sobre a ação


de manutenção e recursos usados
a
a

Registros a serem inseridos tanto para a manutenção preventiva quanto para a corretiva, exceto onde indicado.
b
m

Para a manutenção corretiva, a subunidade submetida ao serviço de manutenção é normalmente idêntica àquela especificada no
relatório de evento de falha (ver a Tabela 6).
or

c Para equipamentos submarinos, aplica-se o seguinte:


N

— tipo de recursos principais e número de dias usados, por exemplo, sonda de perfuração, embarcação de mergulho,
embarcação de serviço;

— tipo de recurso(s) suplementar(es) e número de horas usadas, por exemplo, mergulhadores, ROV/ROT, pessoal de
plataforma.
d Essas informações são desejáveis para análises de RAM e RCM. Atualmente são registradas com pouca frequência nos sistemas
de gereciamento de manutenção. É necessário melhorar o registro dessas informações para se obterem as razões de longos
períodos não operacionais.
(*) indica os dados mínimos que devem ser coletados.

38 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Anexo A
(informativo)

Atributos de classes de equipamentos

A.1 Notas informativas

A.1.1 Geral

O Anexo A apresenta exemplos de como os equipamentos típicos usados nas indústrias de petróleo,
petroquímica e gás natural podem ser categorizados quanto a seus dados de taxonomia, de definição

to
de fronteira e de inventário. Tais dados são informativos para cada unidade de equipamento. Os dados
normativos, como, por exemplo, modos de falhas, para os exemplos de equipamentos são mostrados

en
no Anexo B.
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
Aplicou-se uma abordagem padronizada para algumas das subunidades que são usadas na maioria
das classes de equipamentos (por exemplo, controle e monitoração, sistema de lubrificação, sistema
ec
de resfriamento). O resultado que é o número total de tabelas requeridas para descrever as diferentes
nh

categorias de dados e definições é reduzido e, ao mesmo tempo, existe um número menor de definições
e códigos customizados para cada unidade de equipamento individual. Dessa forma, recomenda-se
co

ao usuário aplicar essas categorias e códigos aplicáveis aos equipamentos para os quais os dados
estão sendo coletados. Os equipamentos com um projeto exclusivo podem exigir uma categorização
mais customizada, em vez daquela mostrada nesses exemplos.
ra
pa

Nas tabelas que descrevem a “subdivisão da unidade de equipamento” para o equipamento, recomenda-
se também incluir o seguinte:
a

a) “Itens/Partes manuteníveis”, conforme necessário, como, por exemplo, para incluir a instrumentação;
m
or

b) “Outros”, se “Itens/Partes manuteníveis” definidos estiverem faltando;


N

c) Categoria “desconhecida”, caso não haja informações suficientes disponíveis.

As classes de prioridade estabelecidas neste Anexo são as seguintes: alta, média e baixa. Ao interpretar
ou avaliar o valor dessas classes, elas podem ser equacionadas para compulsória (alta), altamente
desejável (média) e desejável (baixa).

A.1.2 Definições de fronteira

O objetivo da definição de fronteira é garantir o entendimento de “subunidade/componente” e “item/


parte manutenível/” incluídos dentro da fronteira de uma determinada unidade de equipamento e,
assim, os eventos de falha e manutenção a serem registrados. Para uma definição de fronteiras,
recomendam-se as seguintes regras.

a) Não incluir itens de projeto exclusivo ou dependentes de configuração. Incluir apenas os itens
considerados genéricos para a classe de equipamentos sendo considerada, a fim de comparar
“elementos comparáveis.”

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 39


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

b) Excluir itens conectados da fronteira da classe de equipamentos, a menos que especificamente


incluídos pela especificação da fronteira. Convém que falhas que ocorrem em uma conexão (por
exemplo, vazamento), e que não podem estar exclusivamente relacionadas ao item conectado,
sejam incluídas na definição de fronteira.

c) Se um acionador e a unidade acionada utilizarem uma subunidade em comum (por exemplo,


sistema de lubrificação), relacionar os eventos de falha e manutenção nessa subunidade, de
maneira geral, à unidade acionada;

d) Incluir instrumentação apenas quando esta exercer uma função de controle e/ou monitoração
específica para a unidade de equipamento em questão e/ou estiver localmente montada na unidade
de equipamento. Como regra, recomenda-se que a instrumentação de controle e supervisão de
uso mais geral (por exemplo, sistemas SCADA) não seja incluída.

São apresentados em A.2.2 a A.2.9 exemplos de diagramas de fronteira para diferentes classes de
equipamentos. Essa lista não é exaustiva para as categorias de equipamentos abrangidas por esta

to
Norma, mas inclui exemplos de como as taxonomias podem ser definidas para equipamentos típicos

en
encontrados nas indústrias de petróleo, gás natural e petroquímica.
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
A.1.3 Dados comuns de equipamentos
ec
Esta Norma recomenda alguns dados comuns de equipamentos que devem ser coletados para todas
as classes de equipamentos como mostrado na Tabela 5.
nh

Além disso, alguns dados específicos de equipamentos para classes de equipamentos estão
co

apresentados nesse Anexo. Têm sido observado que esses dados são úteis ao se comparar o
desempenho, ou o benchmarking, do equipamento.
ra

Convém que tais características de projeto específicas para cada classe de equipamento sejam
pa

consideradas, dependendo do nível de detalhamento de categorização de equipamentos que o coletor


de dados deseja ou que é requerido. Para a atividade de coleta de dados é recomendada uma avaliação
a

comparativa (trade-off) entre o custo de obtenção dos dados, que muitas vezes pode ser alto, e o
m

valor destes em relação aos requisitos específicos de cada classe de equipamentos para as análises
or

desejadas. A acessibilidade dos dados na(s) fonte(s) também estabelece um limite quanto aos dados
que podem ser coletados. É indicada a importância de cada tipo de dado. O grau de importância pode
N

divergir entre diferentes usuários e aplicações.

A.1.4 Classificação e aplicação de equipamentos

As Tabelas A.1 a A.4 apresentam uma metodologia para o agrupamento de diferentes exemplos de
equipamentos e sua aplicação, conforme abrangidos por esta Norma. Tais listas não pretendem ser
exaustivas, e sim mostrar os principais tipos de classes e sistemas de equipamentos e como eles
podem ser agrupados em categorias. Convém que qualquer categorização aplicada seja adequada
para o uso e finalidade a que se destinam os dados que estão sendo coletados (ver 7.1.2). As Tabelas
A.1 a A.4 apresentam uma categorização relativa aos níveis taxonômicos mostrados na Figura 3.

— A Tabela A.1 mostra uma recomendação para o agrupamento de equipamentos no nível de


instalação (nível 3 na hierarquia taxonômica);

— A Tabela A.2 apresenta uma recomendação de como os equipamentos podem ser classificados
no nível da planta/unidade (nível 4), conforme mostrado na Tabela 5;

40 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

— A Tabela A.3 mostra uma lista de seções/sistemas relevantes (nível 5) dentro das indústrias de
petróleo, gás natural e petroquímica onde os equipamentos abrangidos por esta Norma podem ser
utilizados. Recomenda-se que os sistemas onde os equipamentos são aplicados sejam registrados
nos dados gerais de equipamentos mostrados na Tabela 5 (categoria “Uso/Localização”);

— A Tabela A.4 relaciona exemplos típicos de unidades de equipamentos usadas na indústria de


petróleo, gás natural e petroquímica abrangidas por esta Norma (nível 6). A Tabela A.4 também
indica as taxonomias de equipamentos que são ilustradas por exemplos, conforme descrito em
A.2.1. Os modos de falha associados para os mesmos exemplos de equipamentos estão contidos
em B.2.6.

Na classificação mostrada nas Tabelas A.1 a A.3, são usados os termos upstream, midstream,
downstream e petroquímica. A interpretação desses termos nesta Norma é a seguinte:

a) upstream: categoria de negócios da indústria do petróleo que envolve a exploração e produção


(por exemplo, instalação de produção de petróleo e gás no mar, sonda de perfuração, embarcação

to
de intervenção);

en
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

b) midstream: categoria de negócios que envolve os setores de processamento, armazenamento e

im
transporte (por exemplo, GNL, GLP e GTL; ver a Tabela A.1);
ec
c) downstream: processo da cadeia de produção mais comumente usado na indústria do petróleo
para descrever processos após a produção (por exemplo, refino, transporte e comercialização de
nh

derivados de petróleo);
co

d) petroquímica: categoria de negócios que produz produtos petroquímicos, isto é, produtos químicos
derivados do petróleo e usados como carga para a fabricação de uma variedade de plásticos e
ra

outros produtos afins (por exemplo, metanol, polipropileno).


pa

Tabela A.1 – Categoria de instalação – Nível 3


a

Categoria de negócios
m

Upstream
or

Midstream Downstream (refino) Petroquímica


(E & P)
N

Instalação de produção Unidade de gás natural Refinaria Complexo petroquímico


de petróleo/gás liquefeito (GNL) Processamento de gás Transporte
(marítima/ terrestre) Unidade de gás Duto Terminal
Processamento de gás liquefeito de petróleo
Transporte
Sonda de perfuração (GLP)
Terminal
Embarcação de Unidade de gás para
intervenção líquidos (GTL)
Terminal Sistema combinado
de geração de calor e
Duto
energia elétrica
Terminal
Armazenamento
Transporte (GNL, Óleo)
Duto

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 41


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela A.2 – Classificação do nível da planta/unidade – Nível 4

Categoria de negócios

Upstream Downstream
Midstream Petroquímica
(E & P) (refino)

Plataforma marítima Estação de Processo Unidade de


Unidade de produção terrestre compressão para Utilidade metanol
dutos Unidade de
Unidade flutuante de produção, Instalações offsite e
armazenamento e transferência Estação de bombas de apoio etileno
para dutos Unidade de
Unidade flutuante de perfuração,
produção, armazenamento e ácido acético
transferência Unidade de
Unidade de armazenamento polietileno

to
flutuante Unidade de

en
Torre complacente polipropileno
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

Semissubmersível Unidade de

im
polivinilcloreto
Produção submarina
ec
Plataforma de pernas
atirantadas
nh

Plataforma autoelevatória
(Jack-up)
co

Embarcação de intervenção
e suporte submarino (Subsea
ra

intervention and support vessel


pa

– SISV)
a
m
or
N

42 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela A.3 – Classificação da Seção/Sistemas – Nível 5

Categoria de negócios

Upstream Downstream
Midstream Petroquímica
(E & P) (refino)

Processo – Geral Processo de GNL Processo – Processo – Geral


Processo/tratamento de Remoção de CO2/H2S Geral Hidrodessulfurização
petróleo Craqueamento
Desidratação/ Reforma a vapor de
Processo/tratamento de gás Odorização Destilação de hidrogênio
petróleo cru
Processo/tratamento de água Liquefação Hidrotratamento
Desparafinação
Sistemas de exportação de Remoção de mercúrio Isomerização
catalítica
petróleo/condensado
Fracionamento Unidade de

to
Reforma
Sistemas de exportação de gás hidrotramento de
Refrigeração catalítica

en
a querosene
Utilidades
Armazenamento de
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

Desparafinação
Injeção de produtos químicos Unidade de

im
GNL de lubrificantes
hidrotratamento de
Sistema de resfriamento Carga/Descarga de Hidroacabamento nafta
ec
Sistema de queima de gases GNL de lubrificantes
Extração de fenol
nh

Sistema de aquecimento Recuperação de gás Tratamento Merox


Unidade de
de evaporação (Boil-off
co

Tratamento de água oleosa Hidrotratamento polimerização


gas – BOG)
seletivo
Vapor Desasfaltização de
Vaporizadores
ra

Retificação de solvente
Injeção de água Recondensamento águas ácidas
pa

Desparafinação de
Metanol
Utilidades de GNL Unidade de solvente
Ar comprimido recuperação de
a

Gás combustível Extração de solvente


enxofre
m

Energia elétrica principal b


Sistema de Vapor
Tratamento de
or

Energia elétrica de emergência resfriamento


b gás residual
N

Sistema de
Destilação a
Energia elétrica essencial b aquecimento
vácuo
Gás combustível Energia elétrica
Viscorredução
Movimentação de materiais principal

HVAC Sistema de purga e


alívio
Sistemas de água doce
Armazenamento de
refrigerante
Medição fiscal

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 43


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela A.3 (continuação)

Categoria de negócios

Upstream Downstream
Midstream Petroquímica
(E & P) (refino)

Sistemas de segurança e Utilidades Processo – Geral


controle Vapor Craqueamento a
Parada de emergência/processo vapor
Energia elétrica
Detecção de incêndio e gás Reforma de metano
Ar de instrumento
a vapor
Sistemas de água de incêndio
Ar de utilidade
Recuperação de
Sistemas de combate a incêndio
Água de enxofre

to
Controle de processo resfriamento
Adoçamento

en
Sistema de alto-falantes/alarme Nitrogênio
Destilação a vácuo
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

Sistemas de prontidão de Parada de

im
Viscorredução
emergência emergência
ec
Detecção de
Instalações marítimas Utilidades
incêndio e gás
nh

Água de lastro Vapor


Analisadores
Elevação de água do mar Energia elétrica
co

Sistema de posicionamento Ar de instrumento


ra

Meios de evacuação Ar de utilidade


pa

Água de
Sistemas submarinos e de resfriamento
poços
a

Nitrogênio
m

Fluido de completação
Detecção de
or

Controle de manifold incêndio e gás


N

Controle de manifold de Analisadores


múltiplos poços
Parada de
Controle de poços satélites emergência
Serviços de limpeza em poços
Função combinada
a Estas seções/sistemas também podem ser aplicáveis a downstream e petroquímica, a menos que definido
especificamente para essas categorias.
b Inclui a geração e a distribuição de energia elétrica.

44 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela A.4 – Classe de equipamentos – Nível 6

Categoria de Exemplo incluído no


Classe de equipamento – Nível 6
equipamentos Anexo A
Rotativos Motores de combustão Sim
Compressores Sim
Geradores elétricos Sim
Motores elétricos Sim
Turbinas a gás Sim
Bombas Sim
Turbinas a vapor Sim

to
Turboexpansores Sim

en
Sopradores e ventiladores Não
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

Expansores de líquido Não


Misturadores
im Não
ec
Mecânicos Guindastes Sim
nh

Trocadores de calor Sim


co

Fornos e caldeiras Sim


Vasos Sim
ra

Tubulações Sim
pa

Guinchos Sim
Cabeças de injeção Sim
a
m

Turrets Sim
or

Dutos Não
N

Tanques de armazenamento Não


Braços de carregamento Não
Filtros Não
Ejetores de vapor Não
Árvores de Natal convencionais – ANC (instalação de
Não
superfície (topside/terrestre)
Elétricos Sistema ininterrupto de energia (UPS) Sim
Transformadores de potência Sim
Painéis e quadros de distribuição Não
Conversores de frequência Não
Cabos de força e terminações Não

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 45


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela A.4 (continuação)

Exemplo
Categoria de
Classe de equipamento – Nível 6 incluído no
equipamentos
Anexo A
Segurança e Detectores de incêndio e gás SIm
controle Dispositivos de entrada Sim
Unidades de controle Sim
Válvulas Sim
Bocais Sim
Equipamento de evacuação Não
Equipamentos de combate a incêndio Não
Equipamentos de gás inerte Não

to
Produção Controle de produção submarina Sim

en
submarina Árvores de Natal Sim
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
Risers Sim
Bombas submarinas Sim
ec
Equipamento de processamento submarino Não
nh

Templates Não
Manifolds Não
co

Dutos Não
Linhas de fluxo Não
ra

Equipamento de isolamento submarino Não


pa

Ferramentas de intervenção Não


Distribuição de energia elétrica Não
a

Perfuração Preventor de blowout (BOP) a Sim


m

Top drive Sim


or

Torre de perfuração b Não


N

Guincho de perfuração Não


Bombas de lama Não
Equipamento de tratamento de lama Não
Diverter Não
Choke manifold Não
Compensador de movimento da coluna Não
Compensador de riser Não
Equipamento de cimentação Não
Risers de perfuração e completação Não

Blocos de coroamento e catarina Não

46 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela A.4 (continuação)

Exemplo
Categoria de
Classe de equipamento – Nível 6 incluído no
equipamentos
Anexo A
Completação de Válvulas de segurança de poço Sim
poço Revestimento Sim
(fundo de poço)
Coluna de produção (tubing) Sim
Suspensores Não
Obturadores (packers) Não
Bombas elétricas submersíveis Não
Sensores de poço Não

to
Cabeças de poço Não

en
Intervenção de Tubo flexível, equipamento de superfície Não
poço
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

Tubo flexível, BOP e sistemas de controle Não

de pressão im
Tubo flexível, outros equipamentos e sistemas de controle
Não
ec
Tubo flexível, coluna e composição de fundo mecânica Não
nh

Tubo flexível, coluna e composição de fundo elétrica Não


co

Equipamento de superfície para wireline Não


BOP e sistemas de controle para wireline Não
ra

Outros equipamentos e sistemas de controle de pressão


Não
para wireline
pa

Cabo liso (slickline)/trançado e composição de fundo de


Não
poço (BHA) para wireline
a
m

Cabo elétrico e composição de fundo de poço (BHA) para


Não
wireline
or

Equipamento de superfície para snubbing Não


N

BOP e sistemas de controle para snubbing Não


Outros equipamentos e sistemas de controle de pressão
Não
para snubbing
Coluna de produção (tubing) e composições de fundo de
Não
poço (BHA) para snubbing
Marítimo Guinchos de âncora e equipamentos de ancoragem Não
Propulsores Não
Equipamento de posicionamento dinâmico Não
Equipamento de reboque Não
Equipamento de elevação Não
Equipamento de descongelamento Não
Heliponto com equipamentos Não

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 47


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela A.4 (continuação)

Exemplo
Categoria de
Classe de equipamento – Nível 6 incluído no
equipamentos
Anexo A
Utilidades c Unidades de potência hidráulica (HPU) Não
Equipamento de suprimento de ar Não
Dessuperaquecedores Não
Equipamento de suprimento de nitrogênio Não
Fluidos de aquecimento/resfriamento Não
HVAC Não

to
a Preventor de blowout (BOP) submarino.
b

en
Incluindo compensação de movimento vertical (heave).
c As utilidades podem estar associadas a um número de classes de equipamentos nesta Norma (por
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
exemplo, bombas, válvulas, instrumentação). ec
nh

A.2 Dados específicos de equipamentos


co

A.2.1 Geral
ra

Os exemplos de equipamentos, indicados por um “sim” na última coluna da Tabela A.4, são apresentados
em A.2.2 a A.2.8 e incluem uma descrição detalhada do seguinte:
pa

— classificação do tipo de equipamento;


a
m

— definições de fronteira;
or

— subdivisão em níveis inferiores de subdivisão;


N

— dados específicos de equipamentos.

Recomenda-se que essas informações sejam utilizadas para identificar os dados necessários a serem
coletados para cada exemplo de equipamento apresentado e definir a estrutura para uma base de
dados para os elementos taxonômicos relevantes. Muitos dos parâmetros recomendados podem
ser comuns em muitas classes de equipamentos (por exemplo, capacidade, velocidade rotacional).
Convém que os exemplos não sejam considerados exaustivos.

Exemplos de codificação de falha, tais como modos de falha, mecanismos de falha etc., são
apresentados no Anexo B. Para equipamentos de segurança, algumas definições específicas de
falhas encontram-se definidas no Anexo F.

48 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

A.2.2 Dados de equipamentos rotativos

A.2.2.1 Motores de combustão

Tabela A.5 – Classificação de tipo – Motores de combustão

Classe de equipamento — Nível 6 Tipo de equipamento

Descrição Código Descrição Código


Motores de combustão — pistão (motores a diesel/gás) CE Motor a diesel DE
Motor Otto (gás) GE

Alimentação Abastecimento

to
elétrica de combustível

en
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
ec
Sistema de partida
(por exemplo, bateria de Motor
arranque) (diesel/gás)
nh
co
ra
pa

Sistema de Sistema de Controle e


Miscelânea
a

lubrificação resfriamento monitoração


m
or
N

Instrumentação Fronteira
remota
Refrigerante Refrigerante Alimentação
elétrica

Figura A.1 – Definições de fronteira – Motores de combustão

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 49


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela A.6 – Subdivisão de classes de equipamentos – Motores de combustão

Classe de
equipamento Motores de combustão
Nível 6

Subunidade/ Sistema de Unidade de motor Controle e Sistema de Sistema de


Miscelânea
Componente partida de combustão monitoração lubrificação resfriamento a

Item/Parte Energia Entrada de ar Dispositivo Reservatório Trocador de Casulo


manutenível de de atuação calor
Sistema de Bomba Juntas do
partida
ignição Unidade de Ventilador flange
(bateria, Motor
controle
ar) Turboalimentador Motor
Filtro
Alimentação
Unidade Bombas de Filtro
elétrica Resfriador

to
de combustível
interna Válvulas
partida Válvulas

en
Injetores
Monitoração Tubulações
Tubulações
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

Controle
Filtros de

im
de Sensores b Bomba
combustível Óleo
partida Sensor de
Válvulas
ec
Exaustor Sensor de
controle de
Fiação controle de
nh

Cilindros temperatura
temperatura
Tubulações
Pistões
co

Selos
Eixo
ra

Mancal de escora

Mancal radial
pa

Selos
a

Tubulações
m

Válvulas
or

a Pode incluir sistemas resfriados a água ou a ar.


N

b Especificar o tipo de sensor, como, por exemplo, de pressão, temperatura, nível etc.

50 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela A.7 – Dados específicos de equipamentos – Motores de combustão

Lista de unidades
Nome Descrição Prioridade
ou códigos
Unidade acionada Unidade acionada (classe de Especificar Alta
equipamento, tipo e código de
identificação)
Potência – projeto Potência nominal máxima (projeto) Quilowatt Alta
Potência – operação Especificar a potência aproximada Quilowatt Alta
na qual a unidade foi operada
durante a maior parte do período de
observação
Velocidade Velocidade de projeto Revoluções por Alta

to
minuto

en
Número de cilindros Especificar o número de cilindros Número inteiro Baixa
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
Configuração de Tipo Em linha, em V, Baixa
cilindro horizontal
ec
Sistema de partida Tipo Elétrico, hidráulico, Média
pneumático
nh

Sistema de ignição Otto, diesel Ignição de Média


co

compressão (diesel),
velas de ignição
ra

Combustível Tipo Gás, óleo leve, óleo Baixa


pa

médio, óleo pesado,


dual
a

Tipo de filtragem de Tipo Texto livre Baixa


m

entrada de ar
or

Tipo de aspiração do Tipo de aspiração do motor Turbo, natural Média


motor
N

A.2.2.2 Compressores

Tabela A.8 – Classificação de tipo – Compressores

Classe de equipamento – Nível 6 Tipo de equipamento


Descrição Código Descrição Código
Compressor CO Centrífugo CE
Alternativo RE
Parafuso SC
Sopradores/
BL
ventiladores
Axial AX

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 51


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Válvula de
reciclo Condicionamento
entre estágios
(scrubber, resfriador etc.)
Condicionamento
do gás de entrada
(scrubber, resfriador,etc.)
Válvula de
entrada
Unidade
Acionador Transmissão de
Sistema compressora
(motor a diesel, força (caixa de Pós-resfriador
de partida elétrico etc.) engrenagem etc) 1º 2º
estágio estágio Válvula
de saída

to
en
Sistema Miscelânea
Sistema de Controle e
de selagem (ar de purga
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

lubrificação monitoração
do eixo etc.)

im
ec
Instrumentação Refrigerante
nh

remota
Refrigerante Fronteira
Alimentação Alimentação
elétrica elétrica
co

Figura A.2 – Definição de fronteira – Compressores


ra

A.2.2.2.1 Definição de fronteira de equipamento para compressores


pa

A Figura A.2 mostra a definição de fronteira para compressores. As válvulas de entrada e saída, assim
como o acionador do compressor com elementos auxiliares conectados, não estão incluídos dentro
a

da fronteira. As unidades de acionamento são registradas como inventários separados (motor elétrico,
m

turbina a gás ou motor de combustão) e recomenda-se que as falhas no acionador, se registradas,


or

sejam incluídas separadamente para o acionador. Um número no inventário do compressor deve fazer
referência ao inventário do acionador apropriado.
N

A compressão é normalmente efetuada em estágios onde várias subunidades são conectadas


formando um trem.

Um trem de compressão é considerado um inventário. Cada trem de compressão pode ser composto
de até quatro estágios de compressão. Os trens de recompressão em uma plataforma de petróleo
offshore normalmente realizam a compressão em quatro estágios. Cada estágio de compressão é
geralmente executado por uma unidade compressora (carcaça), mas em alguns casos uma unidade
compressora pode executar os dois estágios. Cada compressor (estágio) normalmente contém vários
impelidores que constituem o conjunto físico das lâminas rotativas que aumentam a pressão em uma
etapa na unidade compressora.

Se houver subunidades comuns ao acionador (por exemplo, uma turbina a gás) e à unidade acionada
(isto é, o compressor), elas serão consideradas parte da unidade acionada. Para compressores com
sistemas de óleo lubrificante e óleo de selagem em comum, recomenda-se que as falhas sejam, de um
modo geral, atribuídas à subunidade considerada a mais afetada. Caso contrário, convém que a falha
seja atribuída ao sistema de óleo lubrificante.

52 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela A.9 – Subdivisão de equipamentos – Compressores

Classe de
Compressores
equipamento

Sistema de
Transmissão Controle e Sistema de
Subunidade Compressor selagem do Miscelânea
de força monitoração lubrificação
eixo

Item/parte Caixa de Carcaça Dispositivo Tanque de Tanque de Base


passível de engrenagem/ Rotor com de atuação óleo com óleo com Tubulações,
manutenção variador de impelidores Unidade de sistema de aquecimento suporte de
velocidade controle aquecimento Reservatório tubulação e
Pistão de
Mancais balanceamento Cabos e Bomba Bomba foles
Acoplamento Selos entre caixas de Motor Motor Válvulas de
do lado do estágios junção Válvulas de controle

to
Engrenagem
acionador Alimentação retenção Válvulas de
Mancal radial Filtros

en
Acoplamento elétrica Resfriadores isolamento
Mancal de Válvulas
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

do lado da interna Válvulas de


escora Filtros

im
unidade Monitoração Óleo de retenção
acionada Selagens do Tubulações selagem
Sensores a
ec
eixo Resfriadores
Lubrificação Válvulas Selo de gás
Tubulações Válvulas Silenciadores
Óleo seco
nh

Selos
internas Fiação lubrificante Ar de purga
Selo
Válvulas Tubulações
co

mecânico Sistema
Sistema Selos de controle
Scrubber
antissurge b de mancal
ra

magnético
Pistão
pa

Juntas do
Camisa do
flange
cilindro
a

Engaxetamento
m

a Tipo especifico de sensor, por exemplo, pressão, temperatura, nível, etc.


or

b Incluindo reciclagem de válvula e controladores.


N

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 53


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela A.10 – Dados específicos de equipamentos – Compressores

Lista de unidades ou
Nome Descrição Prioridade
códigos
Unidade de acionamento
Tipo de acionador (classe de equipamento, tipo e Especificar Alta
código de identificação)
Massa molar média
Gás manuseado Gramas por mol Média
(densidade × 28,96)
Pressão de sucção Projeto – primeiro estágio Pascal (bar) Média
Pressão de sucção Operacional – primeiro estágio Pascal (bar) Baixa
Pressão de descarga Projeto – último estágio Pascal (bar) Alta

to
Pressão de descarga Operacional – último estágio Pascal (bar) Média

en
Vazão Projeto Metros cúbicos por hora Alta
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
Vazão De operação Metros cúbicos por hora
ec Baixa
Temperatura de
Projeto Graus Celsius Média
descarga
nh

Temperatura de
De operação Graus Celsius Baixa
descarga
co

Potência Potência de projeto Quilowatt Alta


ra

Percentual de utilização em
Utilização Percentual Média
pa

comparação com projeto


Altura politrópica — Quilojoules por quilograma Baixa
a

Número de carcaças Número de carcaças no trem Número inteiro Alta


m

Número de estágios
or

Número de estágios de compressores (não Número inteiro Média


N

impelidores) nesse trem


Carcaça bipartida vertical (tipo
Tipo de corpo Tipo Baixa
barril), carcaça bipartida axial
Mecânica, a óleo, dry gas-
Selagem do eixo Tipo packed, dry gland, labirinto, Baixa
combinada
Resfriamento
Especificar se há resfriamento
intermediário Sim/não Média
instalado
(intercooler) instalado
Sistema de selagem Separado, combinado, seco
Separado, combinado, seco Alta
do eixo etc.
Antifricção, de deslizamento
Mancal radial Tipo Baixa
magnético

54 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela A.10 (continuação)

Lista de unidades ou
Nome Descrição Prioridade
códigos
Especificar como relevante
no campo de comentários se Antifricção, de deslizamento,
Mancal de escora Baixa
qualquer regulador de pressão magnético
estiver instalado
Velocidade Velocidade de projeto Revoluções por minuto Baixa
Rígido, flexível, hidráulico,
Acoplamento Tipo Baixa
desconectável
Apenas compressores alternativos

to
Configuração do
— Em linha , oposto, V, W Baixa
cilindro

en
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

Orientação do cilindro — Horizontal, vertical, inclinada Baixa


Princípio de

imAção simples, ação dupla Baixa
ec
funcionamento
Tipo de
nh

— Lubrificado, seco Baixa


engaxetamento
co

A.2.2.3 Geradores elétricos


ra

Tabela A.11 – Classificação de tipo – Geradores elétricos


pa

Classe de equipamentos – Nível 6 Tipo de equipamento


a
m

Descrição Código Descrição Código


or

Gerador elétrico EG Acionado por turbina a gás TD


N

Acionado por turbina a vapor SD


Turboexpansor TE
Acionado por motor, como, por
exemplo, motor a diesel, motor a MD
gás

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 55


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Combustível (vapor, gás, ou diesel)

Disjuntor

Transmissão Barramento
Sistema Gerador
Acionador de distribuição
de partida de força elétrico
elétrica

Sistema de Sistema de Sistema de controle


Miscelânea
resfriamento Lubrificação e monitoração

to
en
Refrigerante Refrigerante Instrumentação Fronteira
remota
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
Alimentação
elétrica
ec
Figura A.3 – Definição de fronteira – Geradores elétricos
nh

Tabela A.12 – Subdivisão de equipamentos – Geradores elétricos


co

Unidade de
Geradores elétricos
ra

equipamento
pa

Transmissão Gerador Controle e Sistema de Sistema de


Subunidade Miscelânea
de força elétrico monitoração a lubrificação resfriamento
a

Itens Caixa de Estator Dispositivo de Reservatório Trocador de Casulo


m

manuteníveis engrenagem Rotor atuação Bomba calor Ar de purga


or

Mancal radial Mancal radial Unidade de Motor Ventilador


Mancal de controle (por Motor
N

Mancal de Filtro
escora exemplo:
escora Resfriador Filtro
regulador
Selos Excitatriz Válvulas
de tensão Válvulas
Lubrificação Cabeamento automático) Tubulações
Tubulações
Acoplamento e caixas de Alimentação Bomba
Óleo
ao acionador junção elétrica interna
Acoplamento Monitoração
à unidade
Sensores b
acionada
Válvulas
Fiação
Tubulações
Selos
a O regulador de tensão automático (automatic voltage regulator – AVR) é um elemento incluído em “Controle”. A supervisão de
temperatura e vibração é um elementos inserido em “Monitoração”.
b Especificar o tipo de sensor como, por exemplo, pressão, temperatura, nível etc.

56 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela A.13 – Dados específicos de equipamentos –Geradores elétricos

Nome Descrição Lista de unidades ou códigos Prioridade


Classe, tipo e código
Tipo de acionador de identificação do Especificar Alta
equipamento
Especificar (rígido, flexível Rigido, flexível, hidráulico,
Acoplamento Baixa
etc.) desconexo
Velocidade Síncrona Revoluções por minuto Média
Frequência Frequência de projeto Hertz Baixa
Tensão Tensão de projeto Quilovolts Alta
Potência - projeto Potência de projeto Quilowatt Alta

to
Fator de potência cos ϕ Número Baixa

en
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

Controle de
Tipo Automático, manual Média

im
excitação ec
Sem escovas/anéis
Tipo de excitação Sem escovas/anéis coletores Média
coletores
nh

Classe de proteção
Grau de proteção conforme a IP Baixa
co

ABNT NBR IEC 60529


Classe de
ra

Classe de isolamento
isolamento – Y, A, E, B, F, H Média
conforme a IEC 60034-1
pa

estator
Elevação da
a

Elevação da temperatura
temperatura – Y, A, E, B, F, H Baixa
m

conforme a IEC 60034-1


estator
or

Classe de Classe de isolamento


Y, A, E, B, F, H Média
N

isolamento – rotor conforme a IEC 60034-1


Elevação da
Elevação da temperatura
temperatura – Y, A, E, B, F, H Média
conforme a IEC 60034-1
rotor
Antifricção, de deslizamento,
Mancal radial Tipo Baixa
magnético
Antifricção, de deslizamento,
Mancal de escora Tipo Baixa
magnético
Lubrificação de Tipo de lubrificação do Graxa, banho de óleo, óleo
Baixa
mancais mancal pressurizado, anel de óleo
Resfriamento do
Tipo Ar/ar, ar/água, aberto ventilado Baixa
gerador

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 57


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

A.2.2.4 Motores elétricos

Tabela A.14 – Classificação de tipo – Motores elétricos

Classe de equipamento – Nível 6 Tipo de equipamento

Descrição Código Descrição Código


Motor elétrico EM Corrente alternada CA
Corrente contínua CC

Barramento

to
en
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

Motor

im
elétrico ec
nh
co

Sistema de
Sistema de Sistema de
controle
ra

Miscelânea
Lubrificação resfriamento e monitoração
pa
a
m
or

Refrigerante Refrigerante Alimentação Instrumentação Fronteira


N

elétrica remota

Figura A.4 – Definição de fronteira – Motor elétrico

58 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela A.15 – Subdivisão do equipamento – Motores elétricos

Unidade de
Motores elétricos
equipamento
Controle e Sistema de Sistema de
Subunidade Motor elétrico Miscelânea
monitoração a lubrificação resfriamento
Itens Estator Dispositivo de Reservatório Trocador de Casulo
manuteníveis Rotor atuação Bomba calor
Excitatriz Unidade de Motor Filtro
controle Válvulas
Mancal radial Filtro
Alimentação Tubulações
Mancal de Resfriador
elétrica interna
escora Válvulas Bomba
Monitoração
Tubulações Motor
Sensores b

to
Óleo Ventilador
Válvulas

en
Fiação
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
Tubulações
Selos
ec
a Normalmente, não existe um sistema de controle adicional para motores. Para motores de classe Ex(p) (pressurizados),
nh

a pressão interna é monitorada. A temperatura pode ser monitorada em motores de grande porte.
b Especificar o tipo de sensor como, por exemplo. pressão, temperatura, nível etc.
co

Tabela A.16 – Dados específicos de equipamentos – Motores elétricos


ra
pa

Lista de unidades
Nome Descrição Prioridade
ou códigos
a

Tipo de unidade Classe, tipo e código de identificação


Especificar Alta
m

acionada do equipamento
or

Potência – projeto Potência máxima (projeto) Quilowatt Média


N

Especificar a potência aproximada em


Potência – operação que a unidade foi operada durante a Quilowatt Baixa
maior parte do período de observação
Variador de velocidade Especificar se instalado ou não Sim/Não Baixa
Revoluções por
Rotação Rotação de projeto Média
minuto
Tensão Tensão de projeto Volts Média
Indução,
Tipo de motor Tipo comutador Média
(c.c.), síncrono
Classe de isolamento – Classe de isolamento conforme a
Y, A, E, B, F, H Média
estator IEC 60034-1
Elevação de Elevação de temperatura conforme a
Y, A, E, B, F, H Baixa
temperatura – estator IEC 60034-1

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 59


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela A.16 (continuação)

Lista de unidades
Nome Descrição Prioridade
ou códigos
Classe de isolamento Classe de isolamento conforme a
Y, A, E, B, F, H Média
– rotor a IEC 60034-1
Elevação de Elevação de temperatura conforme a
Y, A, E, B, F, H Média
temperatura – rotor a IEC 60034-1
Classe de proteção conforme a
Grau de proteção Especificar Média
ABNT NBR IEC 60529
Categoria de classificação de
por exemplo,
Tipo de proteção Ex explosão como, por exemplo, Ex(d), Alta
Ex(d), Ex(e)
Ex(e) b

to
a Não relevante para motores de indução.

en
b Ver a IEC 60079 (todas as partes).
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

A.2.2.5 Turbinas a gás


im
ec
Tabela A.17 – Classificação de tipo – Turbinas a gás
nh

Classe de equipamento – Nível 6 Tipo de equipamento


co

Descrição Código Descrição Código


ra

Turbina a gás GT Industrial IN


pa

Aeroderivada AD
a
m
or
N

60 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Combustível/gás Sistema de Injeção de


combustível água/vapor

Tomada
de ar

Acionamento
Turbina de
Ar Sistema Turbina de potência
Compressor de alta (HP) (turbina de
combustão
baixa (LP))

Acionamento de
acessórios

Proteção

to
Sistema Sistema de Controle e
contra Exaustão Miscelânea
de partida lubrificação monitoração

en
incêndio e gás
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
ec
Energia de Refrigerante Alimentação
acionamento elétrica
nh

Instrumentação
co

NOTA Este desenho de fronteira mostra um arranjo típico frequentemente usado para acionamento
mecânico ou geração de energia elétrica. Contudo, as turbinas a gás podem ser configuradas de diferentes
ra

formas com relação ao arranjo físico de alguns subsistemas. O compressor e a turbina podem ser
mecanicamente acoplados, do tipo turbina a gás com um eixo. Outras alternativas são quando uma ou mais
pa

partes da turbina são desconectadas mecanicamente (turbina a gás do tipo multiestágio).


a

Figura A.5 – Definição de fronteira – Turbinas a gás


m
or
N

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 61


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela A.18 – Subdivisão de equipamentos – Turbinas a gás

to
en
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
ec
nh
co
ra
pa
a
m
or
N

62 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela A.19 – Dados específicos de equipamentos – Turbinas a gás

Lista de unidades ou
Nome Descrição Prioridade
códigos

Acionador do gerador,
Tipo de unidade Características do subsistema
acionador mecânico, Alta
acionada acionado
auxiliares, outros
Potência – projeto Potência ISO Quilowatt Alta
Especificar a potência
Potência – aproximada em que a unidade
Quilowatt Média
operação foi operada durante a maior
parte do período de observação

to
Carga-base, carga de
pico, backup de divisão

en
Perfil operacional Perfil de utilização Alta
de carga, emergência/
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

reserva
Especificar se a condição de
im
ec
De-rating Sim/Não Média
de-rating é permanente ou não
nh

Rotação de projeto (eixo de


Rotação Revoluções por minuto Média
potência)
co

Número de eixos Especificar o número 1, 2, 3 Média


ra

Sistema de Especificar o principal sistema Elétrico, hidráulico,


Alta
partida de partida pneumático
pa

Sistema de Elétrico, hidráulico,


Especificar se relevante Baixa
partida de backup pneumático
a
m

Gás, óleo leve, óleo


Combustível Tipo de combustível Média
médio, óleo pesado, dual
or

Vapor, água, seco (por


N

exemplo, emissão baixa


Redução de NOx Tipo de controle de redução seca), nenhum (por Alta
exemplo, combustor
anular único)
Tipo de filtragem
Tipo Texto livre Baixa
de entrada de ar

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 63


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

A.2.2.6 Bombas

Tabela A.20 – Classificação de tipos – Bombas

Classe de equipamento Tipo

Descrição Código Descrição Código

Bomba PU Centrífuga CE

Alternativa RE

Rotativa RO

to
Combustível ou
energia elétrica

en
Entrada Saída
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
ec
Sistema Transmissão Unidade
de de
nh

Acionador de
partida potência bomba
co
ra
pa

Controle Sistema
e de Miscelânea
a

monitoração lubrificação
m
or
N

Instrumentação Refrigerante Fronteira


remota
Alimentação
elétrica
Figura A.6 – Definição de fronteira – Bombas

64 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela A.21 – Subdivisão de equipamentos – Bombas

Unidade de
Bombas
equipamento

Transmissão Unidades de Controle e Sistema de


Subunidade Miscelânea
de força bomba monitoração lubrificação
Itens Caixa de Suporte Dispositivo de Reservatório Ar de purga
manuteníveis engrenagens/ Carcaça atuação Bomba Sistema de
variador de Unidade de resfriamento/
Impelidor Motor
frequência controle aqueci-mento
Eixo Filtro
Mancal Alimentação Separador de
Mancal radial Resfriador
Selos elétrica interna ciclone
Mancal de Válvulas
Acoplamento Monitoração Amortecedor de
escora Tubulações

to
ao acionador Sensores a pulsação
Selos Óleo
Acoplamento Juntas do flange

en
Válvulas
à unidade Válvulas Selos
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

Fiação
acionada Tubulações

im
Tubulações
Revestimento
Selos
ec
do cilindro
Pistão
nh

Diafragma
co

a Especificar o tipo de sensor como, por exemplo, pressão, temperatura, nível etc.
ra

Tabela A.22 – Dados específicos do equipamento – Bombas


pa

Nome Descrição Lista de unidades ou códigos Prioridade


a

Classe, tipo e código de


Tipo de acionador Especificar Alta
m

identificação do equipamento
or

Óleo, gás, condensado, água doce,


vapor, água do mar, petróleo cru,
N

água oleosa, gás do queimador, gás


combustível, água/glicol, metanol,
Fluido manuseado Tipo Alta
nitrogênio, produtos químicos,
combinado com hidrocarbonetos,
gás/óleo, gás/condensado, óleo/
água, gás/óleo/água, GNL
Fluido corrosivo/ Classificar conforme mostrado
Benigno, moderado, severo Média
erosivo na nota de rodapé a
Booster, suprimento, injeção,
Aplicação – bomba Onde aplicada transferência, elevação, dosagem, Média
dispersão
Axial, radial, composta, diafragma,
Bomba – projeto Característica de projeto êmbolo, pistão, parafuso, palheta, Média
engrenagem, lóbulo

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 65


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela A.22 (continuação)

Nome Descrição Lista de unidades ou códigos Prioridade


Potência de projeto/nominal da
Potência – projeto Quilowatt Alta
bomba
Utilização da Capacidade operacional/de
Percentual Média
capacidade projeto normal
Pressão de sucção –
Pressão de projeto Pascal (bar) Média
projeto
Pressão de
Pressão de projeto Pascal (bar) Alta
descarga – projeto
Revoluções por minuto ou pulsações
Velocidade Velocidade de projeto Média
(strokes) por minuto

to
Centrífuga: número de

en
impelidores (em todos os
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

estágios)

im
Número de estágios Número Baixa
Alternativa: número de cilindros
ec
Rotativa: número de rotores
nh

Barril, carcaça bipartida, carcaça


Tipo de corpo Barril, carcaça bipartida etc. Baixa
axial, cartucho
co

Orientação do eixo — Horizontal, vertical Baixa


Mecânica, selagem a óleo, gás seco,
ra

Selagem do eixo Tipo packed, gland, selo seco, labirinto, Baixa


pa

combinada
Tipo de transmissão Tipo Direta, engrenagem, integral Baixa
a

Fixo, flexível, hidráulico, magnético,


m

Acoplamento Acoplamento Baixa


desconectável
or

Meio ambiente Instalação submersa ou seca — Média


N

Especificar se um sistema de
Resfriamento da
resfriamento separado estiver Sim/Não Baixa
bomba
instalado
Mancal radial Tipo Antifricção, deslizamento, magnético Baixa
Mancal de escora Tipo Antifricção, deslizamento, magnético Baixa
Em balanço, entre mancais, carcaça
Suporte do mancal Tipo Baixa
da bomba, luva bipartida
a Benigno (fluidos limpos, como, por exemplo, ar, água, nitrogênio).
Moderadamente corrosivo/erosivo (petróleo/gás não definidos como severos, água do mar, ocasionalmente partículas)
Severamente corrosivo/erosivo [gás ácido/petróleo (alto teor de H2S), alto teor de CO2, alto teor de areia].

66 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

A.2.2.7 Turbinas a vapor

Tabela A.23 – Classificação de tipo – Turbinas a vapor

Classe de equipamento – Nível 6 Tipo de equipamento

Descrição Código Descrição Código


Turbinas a vapor ST Múltiplos estágios MS

Estágio simples SS

Vapor

to
en
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
ec
Acionamento
nh

T1 T2
co

Bombas
a vácuo
ra

Circuito
Extração ou de água
pa

contrapressão

Condensação
a
m

Condensador
or
N

Sistema de Sistema de Controle e


Miscelânea
lubrificação regulagem monitoração

Hidráulico Eletrônico

Instrumentação
Refrigerante remota Fronteira

Alimentação
elétrica
Estágio de turbina 1
Estágio de turbina 2

Figura A.7 – Definição de fronteira – Turbinas a vapor

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 67


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela A.24 – Subdivisão de equipamentos – Turbinas a vapor

Unidade de
Turbinas a vapor
equipamento

Sistema de Sistema de Controle e


Subunidade Turbina Condensador Miscelânea
regulagem lubrificação monitoração

Itens Tubulações Condensador Filtro Resfriador Dispositivo de Sistema de


manuteníveis Mancal radial Bomba de Bomba Filtro atuação manivela
Rotor regulagem Óleo Unidade de Casulo
Bomba a controle
Selos Bomba com
vácuo selagem de Alimentação
Estator/carcaça
óleo elétrica interna
Válvulas de

to
Tubulações Monitoração
regulagem de
Sensores a

en
vapor Bomba
Válvulas
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

Mancais de Motor

im
escora Reservatório Fiação
Válvulas Tubulação
ec
Selos
nh

a Especificar o tipo de sensor como, por exemplo, pressão, temperatura, nível etc.
co

Tabela A.25 – Dados específicos do equipamento – Turbinas a vapor


ra

Nome Descrição Lista de unidades ou códigos Prioridade


pa

Classe, tipo e código de Compressor, guindaste,


Unidade acionada Alta
identificação do equipamento gerador, bomba, guindaste etc.
a
m

Potência – projeto Potência ISO Quilowatt Alta


or

Especificar a potência
N

Potência – aproximada em que a unidade


Quilowatt Média
operação foi operada durante a maior
parte do tempo de observação
Velocidade de projeto (eixo de
Velocidade Revoluções por minuto Média
potência)
Número de eixos Especificar número Número Média
Sistema de
Especificar tipo Eletrônico, hidráulico Média
regulagem
Sistema reserva
Especificar se relevante Elétrico, hidráulico, pneumático Baixa
de partida
Gás, óleo leve, óleo médio,
Combustível Tipo de combustível Média
óleo pesado, duplo
Tipo de filtragem
Tipo Texto livre Baixa
de entrada de ar

68 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

A.2.2.8 Turboexpansores

Tabela A.26 – Classificação de tipo – Turboexpansores

Classe de equipamentos – Nível 6 Tipo de equipamento

Descrição Código Descrição Código

Centrífugo CE
Turboexpansor TE
Axial AX

Entrada de gás

to
Válvula de entrada

en
Turbina
Recompressor
expansora
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

Saída de gás
im
ec
Válvula de saída
nh
co

Sistema de Sistema de Controle e


Miscelânea
lubrificação selagem do eixo monitoração
ra
pa

Instrumentação
remota
Refrigerante Gás
a

Fronteira
Alimentação
m

elétrica
or

NOTA As unidades acionadas, excluindo-se os recompressores (por exemplo, bombas e geradores),


N

também estão fora da fronteira.

Figura A.8 – Definição de fronteira – Turboexpansores

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 69


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela A.27 – Subdivisão de equipamentos – Turboexpansores

Unidade de
Turboexpansores
equipamento

Sistema de
Turbina Controle e Sistema de
Subunidade selagem do Miscelânea
expansora monitoração lubrificação
eixo

Itens Rotor com Dispositivo de Reservatório Equipamento Outros


manuteníveis impelidores atuação Bomba de gás de
Palhetas de Unidade de selagem
Motor
entrada controle Gás de
Filtro
Carcaça Alimentação selagem
Resfriador
Mancal radial elétrica interna
Válvulas
Monitoração

to
Mancal de
Tubulação
escora Sensores a

en
Óleo
Selos Válvulas
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
Filtro de Fiação
entrada Tubulação
ec
Válvulas Selos
nh

Tubulações
a Especificar o tipo de sensor, por exemplo, pressão, temperatura, nível etc.
co
ra

Tabela A.28 – Dados específicos de equipamentos – Turboexpansores


pa

Nome Descrição Lista de unidades ou códigos Prioridade


a

Tipo de unidade Classe, tipo e código de


Especificar Alta
m

acionada identificação do equipamento


or

Potência de saída de projeto


Potência – projeto Quilowatt Alta
máxima
N

Especificar a potência
aproximada em que a unidade
Potência – operação Quilowatt Baixa
foi operada durante a maior
parte do tempo de observação
Velocidade Velocidade de projeto Revoluções por minuto Média
Fluxo de entrada de projeto,
Fluxo de entrada Quilogramas por hora Média
turbina
Temperatura de Temperatura de entrada de
Graus Celsius Média
entrada projeto, turbina
Pressão de entrada de projeto,
Pressão de entrada Pascal (bar) Média
turbina
Massa molar média
Gás manuseado Gramas por mol Baixa
(densidade × 28,96)

70 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela A.28 (continuação)

Nome Descrição Lista de unidades ou códigos Prioridade

Corrosividade/ Especificar conforme mostrado


Benigna, moderada, severa Média
erosividade do gás na nota de rodapé a
Tipo de projeto Tipo Centrífugo, axial Média
Número de estágios Número de estágios (em série) Número Baixa
Tipo carcaça bipartida Tipo Horizontal/vertical Baixa
Mecânica, óleo, selo, gás seco,
Selagem do eixo Tipo packed, gland, selo seco, Baixa
labirinto, combinada
Bocais variáveis, válvulas de

to
Turbina de controle
Tipo grupo de bocais, válvula de Baixa
de fluxo

en
regulagem, entrada fixa
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

Antifricção, deslizamento,

im
Mancal radial Tipo Baixa
magnético
ec
Antifricção, deslizamento,
Mancal de escora Tipo Baixa
magnético
nh

a Benigna (gás limpo e seco).


co

Moderadamente corrosivo/erosivo (algumas partículas ou gotículas, uma certa corrosividade).


Corrosividade/erosividade severa (gás ácido, alto teor de CO2, alto teor de partículas).
ra

A.2.3 Equipamentos mecânicos


pa

A.2.3.1 Guindastes
a
m

Tabela A.29 – Classificação de tipo – Guindastes


or

Classe de equipamento – Nível 6 Tipo de equipamento


N

Descrição Código Descrição Código

Guindastes CR Operação eletro-hidráulica HO


Operação diesel-hidráulica DO

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 71


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

to
en
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

2
im
ec
nh
co

a b 1
ra

Legenda
pa

1 fronteira
2 base do guindaste (pista de giro)
a
m

a Alimentação elétrica.
b
or

Sinal de comunicação entrada/saída.


NOTA Este desenho de fronteira ilustra um tipo de guindaste comumente usado offshore. Existem várias
N

outras categorias, viz. traversing cranes, gantry cranes etc. É necessário adaptar a taxonomia para estas
categorias a cada categoria.

Figura A.9 – Definição de fronteira – Guindastes

72 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela A.30 – Subdivisão de equipamentos – Guindastes

Unidade de
Guindastes
equipamento

Estrutura
Sistema de Sistema de Sistema de Sistema de Controle e
Subunidade do Miscelânea
lança içamento giro potência monitoração
guindaste

Itens Cavalete Lança Guincho de Rolamento/ Bombas PC/PLS Outros


manuteníveis Cabine do Olhal da lança içamento mancal de hidráulicas Válvulas de
operador Roldanas de giro Motor elétrico controle
Cilindro
Casa das hidráulico içamento Slew ring Motor a Sistema
máquinas Guincho de Gancho Slew motor diesel ininterrupto de
Pedestal basculamento Cabo de Slew pinion Válvulas energia (UPS)
da lança içamento proporcionais Amplificadores

to
Estrutura
do Cabo de Amortecedor Tanque Joysticks

en
guindaste movimentação hidráulico Indicador de
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

de lança Filtros carga


Roldanas de
im hidráulicos
ec
movimentação Óleo
da lança hidráulico
nh

Cilindro de
parada da
co

lança
ra

Tabela A.31 – Dados específicos do equipamento – Guindastes


pa

Lista de unidades ou
Nome Descrição Prioridade
códigos
a
m

Unidade de acionamento
Tipo de acionador (classe, tipo e código de Especificar Alta
or

identificação do equipamento)
N

Altura máxima geral Especificar Metros Baixa


Comprimento da lança
Especificar Metros Média
principal
Altura do cavalete Especificar Metros Baixa
Lança, ângulo mínimo Especificar Graus Baixa
Lança, ângulo máximo Especificar Graus Baixa
Tipo de mancal de giro Especificar Cônico, rolamento Alta
À base de óleo, à base de
Fluido de operação hidráulico Tipo de fluido hidráulico produto sintético, à base Baixa
de água
Pressão de operação
Especificar Pascal (bar) Baixa
hidráulica
Peso unitário total Especificar Toneladas métricas Média

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 73


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela A.31 (continuação)

Lista de unidades ou
Nome Descrição Prioridade
códigos
Peso total da lança Especificar Toneladas métricas Baixa
Carga de trabalho segura Carga de trabalho segura do
Toneladas métricas Alta
(SWL) guindaste
Balanço de operação máximo Faixa de giro (total) Graus Média
Momento máximo Momento máximo do guindaste Tonelada·metro Alta
Velocidade de içamento 1 Na carga máxima Metros por segundo Média
Velocidade de içamento 2 Sem carga Metros por segundo Baixa
Velocidade de giro 1 Na carga máxima Graus por segundo Média

to
Velocidade de giro 2 Sem carga Graus por segundo Baixa

en
Guindaste tipo WHIP Instalado ou não Sim/Não Baixa
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
Sistema de compensação de
Instalado ou não Sim/Não Baixa
movimento vertical (heave)
ec
Sistema automático de
proteção de sobrecarga
nh

Instalado ou não Sim/Não Alta


(Automatic overload
protection system – AOPS)
co

Sistema manual de proteção


contra sobrecarga (Manual
ra

Instalado ou não Sim/Não Alta


overload protection system –
pa

MOPS)
Tensão constante Instalado ou não Sim/Não Baixa
a

A.2.3.2 Trocadores de calor


m
or

NOTA Os trocadores de calor incluem resfriadores, condensadores e revaporizadores etc.


N

Tabela A.32 – Classificação de tipo – Trocadores de calor

Classe de equipamento – Nível 6 Tipo de equipamento

Descrição Código Descrição Código


Trocador de calor HE Casco e tubo ST
Placa P
Placa aletada (Plate fin) PF
Tubo duplo DP
Baioneta BY
Circuito impresso PC
Resfriado a ar AC
Espiral S
Espiralado SW

74 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Entrada

Entrada
Itens Itens
externos internos

Saída

to
Controle e

en
Miscelânea
monitoração
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
ec
Instrumentação Fronteira
nh

remota
Alimentação
elétrica
co

Saída
ra

Figura A.10 – Definição de fronteira – Trocadores de calor


pa

Tabela A.33 – Subdivisão do Equipamento – Trocadores de calor


a

Unidade de
Trocadores de calor
m

equipamento
or

Controle e
Subunidade Externo Interno Miscelânea
N

monitoração

Itens manuteníveis Suporte Corpo/casco Dispositivo de atuação Ventilador a


Corpo/casco Tubos Unidade de controle Motor
Válvulas Placas Alimentação elétrica
Tubulações Selos (juntas) interna
Monitoração
Sensores b
Válvulas
Fiação
Tubulações
Selos
a Aplicável apenas a trocadores de calor resfriados a ar.
b Especificar o tipo de sensor como, por exemplo, pressão, temperatura, nível etc.

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 75


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela A.34 – Dados específicos do equipamento – Trocadores de calor

Nome Descrição Lista de unidades ou códigos Prioridade


Fluido, lado quente Tipo de fluido Óleo, gás, condensado, água doce,
vapor, água do mar, petróleo cru,
água oleosa, gás do queimador, água/ Alta
glicol, metanol, nitrogênio, produtos
químicos, hidrocarbonetos, ar
Fluido, lado frio Tipo de fluido Óleo, gás, condensado, água doce,
vapor, água do mar, petróleo cru,
água oleosa, gás do queimador, água/ Alta
glicol, metanol, nitrogênio, produtos
químicos, hidrocarbonetos, ar
Transferência de Valor de projeto
Quilowatt Média

to
calor nominal

en
Área de
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

transferência de — Metros quadrados Média

im
calor
Transferência
ec
Utilização de calor usado/ Percentual Média
nominal
nh

Pressão, lado quente Pressão de projeto Pascal (bar) Média


co

Pressão, lado frio Pressão de projeto Pascal (bar) Média


Queda de
ra

temperatura, lado Operacional Graus Celsius Baixa


pa

quente
Aumento da
a

temperatura, lado Operacional Graus Celsius Baixa


m

frio
Tamanho – diâmetro Externo Milímetros Média
or

Tamanho –
N

Externo Metros Média


comprimento
Número de tubos/
— Número Baixa
placas
Especificar tipo de
Material do tubo/
material nos tubos/ Texto livre Média
placa
placas

A.2.3.3 Fornos e caldeiras

A.2.3.3.1 Definições de fronteira para fornos e caldeiras

A definição de fronteira se aplica a fornos e caldeiras de combustão de hidrocarbonetos. O arranjo


físico de fornos e caldeiras pode variar consideravelmente; contudo, todos aplicam o mesmo princípio,
fornecendo energia para aquecer ou ferver um fluido. A energia pode ser fornecida através da combustão
de hidrocarbonetos, através do fornecimento de um fluido de alta temperatura (por exemplo, vapor) ou
por eletricidade.

76 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Os componentes de fornos e caldeiras podem variar significativamente em termos de projeto, mas


tipicamente incluem um vaso/casco no qual é realizado o processo de aquecimento. Para fornos e
caldeiras de combustão de hidrocarbonetos, é incluído um dispositivo de queima e um sistema de
exaustão. Em fornos, ao contrario da maioria das caldeiras, o fluido que está sendo aquecido escoa
através de uma serpentina.

Para fornos e caldeiras de combustão de hidrocarbonetos, a válvula de controle de combustível situa-se


dentro do limite do equipamento, enquanto que o equipamento de condicionamento de combustível
(por exemplo, scrubbers) e as válvulas ESD/PSD situam-se fora da fronteira.

As válvulas de entrada, saída, alívio de pressão e drenagem são especificamente excluídas.


As válvulas e instrumentos incluídos são aqueles montados no local e/ou que formam uma fronteira
de pressão (por exemplo, válvulas de bloqueio, válvulas de calibração, indicadores/medidores locais).

Tabela A.35 – Classificação de tipo – Fornos e caldeiras

to
Classe de equipamento – Nível 6 Tipo de equipamento

en
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

Descrição Código Descrição Código


Fornos e caldeiras HB
im
Fornos de combustão direta
DF
ec
Forno elétrico
EH
Forno de combustão de HC
nh

IF
indireto
HT
co

Forno tratador
Caldeira de não combustão NF
ra

Caldeira elétrica EB
pa

Caldeira de combustão de HC FB
a
m

Coluna
or

Exaustão
N

Entrada

Fluido aquecido

Externo Interno
Saída

Fornecimento de energia
(gás combustível, vapor,
eletricidade etc.) Controle e
Miscelânea
monitoração

Fronteira

Figura A.11 – Definição de fronteira – Fornos e caldeiras

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 77


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela A.36 – Subdivisão de equipamentos – Fornos e caldeiras

Unidade de
Fornos, caldeiras e refervedores
equipamento
Controle e
Subunidade Coluna Externos Internos Miscelânea
monitoração
Itens Corpo/casco Corpo/ Corpo/casco Dispositivo de Ventilador
manuteníveis Engaxetamento casco Queimador atuação Outros
Bobina de Tubulações Firetube Unidade de
refluxo/ Suporte controle
Chaminé de
condensador Válvulas exaustão Alimentação
elétrica interna
Serpentina
Monitoração
Suporte
Sensores a

to
Válvulas

en
Fiação
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

Tubulações

im Selos
ec
a Especificar o tipo de sensor como, por exemplo, pressão, temperatura, nível etc.
nh

Tabela A.37 – Dados específicos do equipamento – Fornos e caldeiras


co

Nome Descrição Lista de unidades ou códigos Prioridade


ra

Eletricidade, gás de exaustão,


Tipo de energia
pa

Fonte de energia gás combustível, óleo quente, Alta


de aquecimento
combustível líquido, vapor
a

Tipo de fluido
MEG, TEG, fluido de aquecimento
m

Meio aquecido/fervido sendo aquecido/ Alta


à base de HC, água, água/TEG
fervido
or

Transferência de calor
Valor de projeto Quilowatt Alta
N

nominal
Temperatura de entrada Valor de projeto Graus Celsius Média
Temperatura de saída Valor de projeto Graus Celsius Média
Tamanho – diâmetro Especificar Milímetros Média
Tamanho – comprimento Especificar Metros Média
Número de tubos Especificar Número Média
Material do tubo Especificar Especificar Baixa
Helicoidal, horizontal, passo
Configuração da
Especificar simples, espiral, passe bipartido, Baixa
serpentina
vertical
Tipo de engaxetamento — Especificar Alta
Combustão direta
Tipo de forno Caixa, cabine, cilíndrico Baixa
apenas
Número de queimadores — Número Baixa

78 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

A.2.3.4 Vasos

NOTA Os vasos incluem separadores, lavadores, ciclones etc.

Tabela A.38 – Classificação de tipo – Vasos

Classe de equipamentos – Nível 6 Tipo de equipamento


Descrição Código Descrição Código
Vaso VE Stripper SP
Separador SE
Coalescedor CA
Vaso de flash FD

to
Scrubber SB

en
Contactor CO
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
ec Vaso atmosférico SD
Hidrociclone HY
Slug catcher SC
nh

Adsorvedor AD
co

Secador DR
ra

Lançador/
PT
Recebedor de pig
pa

Coluna de
DC
destilação
a
m

Saturador SA
or

Reator RE
N

Desaerador DA

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 79


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Válvula de
alívio de pressão

Externo Interno
Válvula de Válvula de
entrada saída

Sistema de controle e
Miscelânea
monitoração

to
en
Válvula de
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

Instrumentação

im
drenagem/
remota Fronteira
Alimentação Válvula de
ec
elétrica purga
nh

Figura A.12 – Definição de fronteira – Vasos


co

Tabela A.39 – Subdivisão de equipamentos – Vasos


ra

Unidade de
Vasos
pa

equipamento
Controle e
Subunidade Itens externos Itens internos Miscelânea
a

monitoração
m

Itens Suporte Corpo/casco Dispositivo de Outros


or

manuteníveis Corpo/Casco Pratos, atuação


N

Válvulas bandejas, Unidade de


palhetas, controle
Tubulações
reforços (pads) Alimentação
Bocal elétrica interna
Sistema de Monitoração
retenção de Sensores a
areia
Válvulas
Forno
Fiação
Proteção contra
Tubulação
corrosão
Selos
Distribuidor
Serpentina
a Especificar o tipo de sensor como, por exemplo, pressão, temperatura, nível etc.

80 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela A.40 – Dados específicos do equipamento – Vasos

Nome Descrição Lista de unidades ou Prioridade


códigos
Fluido(s) Fluido principal Óleo, gás, condensado, água Alta
doce, vapor, água do mar,
petróleo, água oleosa, gás do
queimador, gás combustível,
água/glicol, metanol,
nitrogênio, produtos químicos,
produtos combinados com
hidrocarbonetos, gás/óleo, gás/
condensado, óleo/água, gás/
óleo/água

to
Pressão – de projeto Pressão de projeto Pascal (bar) Alta

en
Temperatura – de projeto Temperatura de Graus Celsius Baixa
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

projeto
Pressão – de operação Pressão de operação
im
Pascal (bar) Média
ec
Temperatura – de Temperatura de Graus Celsius Baixa
operação operação
nh

Tamanho – diâmetro Externo Milímetros Média


co

Tamanho – comprimento Externo Metros Média


ra

Material do corpo Especificar tipo ou Texto livre Baixa


código
pa

Orientação — Horizontal/vertical Baixa


a

Número de ramais Apenas conexões Número Baixa


m

pressurizadas
or

Internos Princípio de projeto Defletores, bandejas, grade, Baixa


demister, serpentina, difusor,
N

desarenador, combinado

A.2.3.5 Tubulações

Tabela A.41 – Classificação de tipo – Tubulações

Classe de equipamento – Nível 6 Tipo de equipamento


Descrição Código Descrição Código
Tubulações PI Aços-carbono CA
Aços inoxidáveis ST
Aços de baixa liga de alta resistência LO
Titânio TI
Polímeros incluindo os reforçados com
PO
fibra

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 81


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Atuador
Sensor Sensor

Entrada Saída do
do fluxo fluxo

Válvula

Fronteira

to
Figura A.13 – Definição de fronteira – Tubulações

en
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

Tabela A.42 – Subdivisão de equipamentos – Tubulações

Unidade de im
ec
Tubulações
equipamento
nh

Controle e
Subunidade Tubulações Válvula a Miscelânea
monitoração
co

Itens manuteníveis Elemento Corpo da Dispositivo de Suporte do


de fixação/ válvula atuação tubo
ra

parafusos Selos da Unidade de Outros


pa

Conexão válvula controle


Flange Atuador Alimentação
a

Header Castelo elétrica


m

interna
Revestimento Acessórios
or

Monitoração
Tubo
Sensores b
N

Bujão
Válvulas
Fiação
Tubulações
Selos
a Deve-se indicar se a(s) válvula(s) é(são) registrada(s) como unidade(s) de equipamento(s)
separada(s) na base de dados (ver também A.2.5.4).
b Especificar o tipo de sensor como, por exemplo, pressão, temperatura, nível etc.

82 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela A.43 – Dados específicos do equipamento – Tubulações

Nome Descrição Lista de unidades ou códigos Prioridade


Diâmetro Diâmetro externo Milímetros Alta
Espessura da
Especificar Milímetros Média
parede
Comprimento Comprimento total Metros Alta
Pressão máxima
Pressão de projeto Pascal (bar) Alta
admissível
Fluido manuseado Tipo óleo, gás, condensado, água doce,
vapor, água do mar, petróleo cru,
água oleosa, gás do queimador,
gás combustível, água/glicol,
metanol, nitrogênio, Alta

to
produtos químicos,

en
hidrocarbonetos combinados,
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

petróleo/óleo, gás/condensado,

im
óleo/água, gás/óleo/água
Classificar conforme
ec
Fluido corrosivo/
mostrado na nota de Benigno, moderado, severo Média
erosivo
rodapé a
nh

Material da Aço-carbono, aço inox, tipo de


Especificar Média
co

tubulação liga, material composto, titânio etc.


Isolada Especificar Sim/Não Baixa
ra

Número de válvulas
instaladas na
pa

Número de válvulas Número Média


seção de tubulação
considerada
a

Especificar a categoria
m

Tipo de válvulas PSV, ESD, HIPPS, manual etc. Baixa


da válvula
or

Número de flanges Especificar Número Baixa


N

a Benigno (fluidos limpos, por exemplo, ar, água, nitrogênio).


Moderadamente corrosivo/erosivo (óleo/gás não definido como severo, água do mar, e, ocasionalmente,
partículas).
Severamente corrosivo/erosivo [gás/petróleo (alto teor de H2S), alto teor de CO2, alto teor de areia].

A.2.3.6 Guinchos

Tabela A.44 – Classificação de tipo – Guinchos

Classe de equipamento – Nível 6 Tipo de equipamento


Descrição Código Descrição Código
Guinchos WI Guincho elétrico EW
Guincho
hidráulico

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 83


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Transmissão
Guincho Acionador
de força

Controle e
monitoração Miscelânea

to
en
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

Alimentação Instrumentação Fronteira

im
elétrica remota ec
Figura A.14 – Definição de fronteira – Guinchos
nh

Tabela A.45 – Subdivisão de equipamentos – Guinchos


co

Unidade de
Guinchos
equipamento
ra

Transmissão Controle e
Subunidade Guincho Miscelânea
pa

de força monitoração
Itens Mancal Mancal Dispositivo de Casulo
a

manuteníveis Corrente Acoplamento atuação Outros


m

Tambor Engrenagem Unidade de controle


or

Lubrificação Eixo Alimentação elétrica


N

interna
Carretel
Monitoração
Freio
Sensores a
Bobina
Válvulas
Estrutura
Fiação
Compensação de
tensionamento e Tubulação
movimento Selos
Cabo de aço
a Especificar o tipo de sensor como, por exemplo, pressão, temperatura, nível etc.

84 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela A.46 – Dados específicos do equipamento – Guinchos

Lista de unidades ou
Nome Descrição Prioridade
códigos
Classe, tipo e código do
Tipo de acionador Especificar Alta
equipamento
Tipo de cabo de Cabo, corrente, corda,
Tipo de cabo/corrente Alta
içamento umbilical, arame
Potência de entrada
Potência máxima Quilowatt Alta
máxima – projeto
Capacidade de carga
Capacidade máxima Toneladas métricas Média
máxima
Capacidade máxima do
Capacidade do tambor Metros Baixa
tambor

to
Diâmetro do tambor — Metros Baixa

en
Espessura do cabo/
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

Diâmetro do cabo Milímetros Baixa


linha

Velocidade – projeto
Velocidade máxima de
im Revoluções por minuto Alta
ec
operação
Direta, engrenagem,
nh

Tipo de transmissão Tipo Baixa


integral
co

Desconectável, fixo,
Acoplamento Tipo Baixa
flexível, hidráulico
ra

Lubrificação dos mancais Tipo Especificar Baixa


pa

Antifricção,
Mancal radial Tipo Baixa
deslizamento, magnético
a

Número de tambores Número Número Baixa


m

Dispositivo de enrolamento Conforme aplicável Sim/Não Baixa


or

Sistema de tensionamento
Conforme aplicável Sim/Não Baixa
constante
N

Sistema de compensação de
Conforme aplicável Sim/Não Baixa
movimento vertical (heave)
Regeneração de energia Conforme aplicável Sim/Não Baixa
Controle remoto Conforme aplicável Sim/Não Baixa

A.2.3.7 Turrets

Tabela A.47 – Classificação de taxonomia – Turrets

Classe de equipamento – Nível 6 Tipo de equipamento


Descrição Código Descrição Código
Turrets TU Turrets desconectáveis DT
Turrets permanentes PT

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 85


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

A.2.3.7.1 Definições de limites para turrets

A.2.3.7.1.1 O limite do turret desconectável é definido conforme segue:

a) interfaces entre o casco do navio e o turret ou boia;

b) as linhas de ancoragem e âncoras até o leito do mar estão incluídas dentro da fronteira;

c) interface entre o turret e o compartimento do turret (a fronteira inclui a terminação do riser);

d) tubulações e válvulas do manifold entre a terminação do riser e a cabeça de injeção ou corrente


arrastada fora da fronteira;

e) equipamentos de controle e monitoração excluídos da fronteira.

A definição da fronteira para turrets permanentes se concentra nas estruturas marítimas e sistemas

to
de turrets dedicados.

en
A.2.3.7.1.2 A fronteira do turret permanente é definida conforme segue.
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

a)
im
A interface entre o casco do navio e o diâmetro externo do turret define a fronteira entre a estrutura
ec
do navio e o turret.
nh

b) As linhas de ancoragem e âncoras até o leito do mar estão incluídas dentro da fronteira.
co

c) A interface entre o turret e o compartimento do turret define a fronteira superior do turret.

d) A terminação do riser e do umbilical encontra-se dentro da fronteira do equipamento.


ra
pa

e) Os risers se encontram fora da fronteira (abrangidos como uma classe separada de equipamentos).
a
m
or
N

86 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

3
4

5 5

to
en
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

7
im
ec
nh

8
co

9
ra
pa

Legenda
a
m

1 fronteira 6 guinchos de âncora


or

2 cabeça de injeção 7 riser


N

3 terminação do riser 8 linhas de ancoragem


4 manifold de produção 9 âncoras
5 navio

Figura A.15 – Definição de fronteira – Turrets

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 87


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela A.48 – Subdivisão de equipamentos – Turrets

Unidade de
Turrets
equipamento
Terminação
Sistemas de
Subunidade Turret Amarração do riser e
utilidade
umbilical
Itens Mancal de rolamento Âncora Trava do Sistema de
manuteníveis Mancal de Boia a restritor de lastro
deslizamento curvatura Sistema de
Corrente
Mancal de roda Hang-off esgotamento
Cabo sintético
Estrutura Sistema de
Conexão à
travamento de
Sistema de rotação e estrutura
boia/navio a

to
travamento Guincho
Sistema de

en
Arame energia elétrica
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

Pull-in a

im Ventilação
ec
a Relevante apenas para turrets desconectáveis.
nh

Tabela A.49 – Dados específicos de equipamentos – Turrets


co

Nome Descrição Lista de unidades ou códigos Prioridade


ra

Aplicação Principal uso Carregamento externo, produção/ Alta


pa

injeção externa, carregamento


interno, produção/injeção interna
a
m

Localização da torre Onde instalada na Proa, popa, atrás do alojamento Alta


embarcação
or

Transmissão de Método de Arrasta-corrente (dragged chain), Alta


N

fluido transferência de fluido jumper, swivel


Sistema de rotação — Ativo, passivo Alta
Terminação do riser Tipo Flangeada, conexão rápida, Alta
desconexão rápida, soldada
Número de risers — Número Alta
Número de — Número Alta
umbilicais
Número de linhas — Número Alta
de ancoragem
Altura de onda Altura significativa – Metros Média
valor de projeto
Deslocamento da — Toneladas métricas Média
embarcação

88 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

A.2.3.8 Cabeças de injeção

Tabela A.50 – Classificação de tipo – Swivel

Classe de equipamento – Nível 6 Tipo de equipamento


Descrição Código Descrição Código
Swivel SW Axial AX
Toroidal TO
Elétrico/sinal ES

to
en
Tubulação Equipamentos de
Swivel
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

geoestacionária processo no FPSO

im
ec
nh

Miscelânea
co
ra

Fronteira
pa

Figura A.16 – Definição de fronteira – Swivel


a
m

Tabela A.51 – Subdivisão de equipamentos – Swivel


or

Unidade de
Swivels
N

equipamento
Subunidade Swivel Miscelânea
Itens manuteníveis Selos dinâmicos Tensionadores
Mancal Itens comuns
Sistema de barreira líquida
Dispositivos de fixação (incluindo conexões
estruturais e de pressão)
Carcaça
Escovas a
a Apenas para swivel elétrico.

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 89


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela A.52 – Dados específicos de equipamentos – Swivel

Lista de unidades ou
Nome Descrição Prioridade
códigos
Número de Para swivel elétrico e de sinais Número Alta
caminhos (paths) o número de caminhos (paths)
é definido como o número de
serviços
Pressão de — Pascal (bar) Média
projeto
Temperatura de — Graus Celsius Baixa
projeto
Invólucro Tipo de invólucro Compartimento fechado, Média

to
naturalmente ventilado

en
Corrosividade do Tipo de serviço Serviço doce, serviço Média
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
fluido produzido ácido
Produção de Produção de areia medida ou Gramas por metro cúbico Baixa
ec
areia estimada
nh

Energia elétrica Apenas swivel elétrico Quilowatt Média


co

Tensão – potência Apenas swivel elétrico a Volt Média

Sinal de tensão Apenas swivel elétrico a Volt Média


ra
pa

a Caso existam vários níveis, registrar o mais dominante e acrescentar outras explicações como “Comentários”.
a
m
or
N

90 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

A.2.4 Equipamentos elétricos

Em A.2.4 são apresentados exemplos de aplicações típicas no nível da planta/unidade para


equipamentos elétricos.

A.2.4.1 Sistemas ininterruptos de energia (Uninterruptible Power Supplies – UPS)

Tabela A.53 – Classificação de tipo – UPS

Classe de equipamento – Nível 6 Tipo de equipamento


Descrição Código Descrição Código
UPS UP UPS duplo com bypass em estado de UB
prontidão (standby)
Retificador alimentado a partir do sistema de

to
alimentação de emergência

en
Bypass a partir do sistema de alimentação
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

principal

im
UPS duplo sem bypass UD
ec
Retificador alimentado a partir do sistema de
alimentação de emergência
nh

UPS único com bypass US


co

Retificador alimentado a partir do sistema de


alimentação de emergência
ra

Bypass a partir do sistema de alimentação


principal
pa

UPS único sem bypass UT


a

Retificador alimentado a partir do sistema de


m

alimentação de emergência
or
N

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 91


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Fonte CA

ESD

Chave
estática de
bypass

Bypass manual

to
en
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
ec
nh

a
co

Distribuição principal de CA
Cargas
de CA
ra
pa

Fronteira
a
m

a Chave de transferência com transição fechada (make before-break).


or

Figura A.17 – Definição de fronteira (típica) – UPS


N

92 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela A.54 – Subdivisão do equipamento – UPS

Unidade de
UPS
equipamento

Unidade
Unidade de Unidade de Unidade retificadora/ Controle e
Subunidade Miscelânea
bateria bypass inversora alimentação monitoração
em c.c.

Itens Disjuntor de Chave de Chave de Cabeamento Dispositivo de Gabinete


manuteníveis bateria bypass bypass Contator a atuação Isolamento
Banco de Transformador Cabeamento (contactor Unidade de Ventiladores de
baterias de bypass Conexão/ feeder) controle resfriamento
Cabeamento Contator a soquete Fusível(is) Alimentação Outros
Disjuntor (contactor Fusível(is) Chave com elétrica

to
feeder) fusível interna
Conexão/ Instrumento

en
soquete Fusível(is) Instrumento Monitoração
Inversor
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

Instrumento Instrumento Retificador Sensores b


Chave estática

im
Chave estática Transformador Válvulas
Transformador
ec
do inversor do retificador Fiação
Tubulações
nh

Selos
co

a Normalmente localizado no painel de alimentação.


b Especificar o tipo de sensor como, por exemplo, de pressão, temperatura, nível etc.
ra
pa

Tabela A.55 – Dados específicos do equipamento – UPS

Lista de unidades ou
a

Nome Descrição Prioridade


códigos
m
or

Aplicação Disjuntor, sistemas


Equipamento para o qual o de controle, sistemas
Alta
N

UPS é aplicado de segurança,


telecomunicações
Tensão de entrada do Tensão de entrada Volt Alta
sistema
Frequência de entrada Entrada nominal 50 Hz ou 60 Hz Alta
Número de fases da Monofásico ou trifásico Número Alta
tensão de entrada
Variação de tensão Tensão de entrada Percentual Baixa
Variação de frequência Frequência de entrada Percentual Baixa
Tensão de saída do Tensão de saída Volt Alta
sistema
Frequência de saída Saída nominal 50 Hz, 60 Hz ou c.c. Alta

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 93


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela A.55 (continuação)

Lista de unidades ou
Nome Descrição Prioridade
códigos
Número de fases da Monofásico ou trifásico Número Alta
tensão de saída
Carga de saída Potência aparente e fator Quilovolt-ampères/cos ϕ Alta
nominal e fator de de potência em condições
potência nominais
Grau de proteção Classe de proteção Código IP Média
conforme a
ABNT NBR IEC 60529
Temperatura Faixa de temperatura de Temperatura mínima Baixa
ambiente operação e máxima em graus

to
Celsius

en
Método de Especificar Água, ar, outros Média
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

resfriamento
Sistema de UPS O número de sistemas
im
Único, duplo, triplo Média
ec
UPS operando em paralelo
Sistema de bypass O tipo de chave de bypass Manual, estático Média
nh

do retificador/inversor
co

Autonomia da bateria Tempo durante o qual Minutos Média


a bateria pode fornecer
potência de saída nominal
ra

para o inversor
pa

Tempo de recarga Tempo de recarga da Horas Média


bateria até 90 % da
a

capacidade
m

Tecnologia da bateria Tipo NiCd, Pb-ácida, outra Média


or

Monitoração de falta Especificar Comum, individual, N.A. Baixa


N

à terra da bateria
Método de ventilação Especificar Natural, forçada Baixa
Número de bancos Especificar Número Média
de bateria

A.2.4.2 Transformadores de potência

Tabela A.56 – Classificação de tipo – Transformadores de potência

Classe de equipamento – Nível 6 Tipo de equipamento


Descrição Código Descrição Código
Transformador de potência PT Imerso em óleo OT
Seco DT

94 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

x
Disjuntor

Transformador

Sistema de
Miscelânea
monitoração

to
en
Fronteira
x
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

Disjuntor

im
ec
nh

Figura A.18 – Definição de fronteira (típica) – Transformador de potência


co

Tabela A.57 – Subdivisão de equipamentos – Transformadores de potência


ra

Unidade de
Transformadores de potência
equipamento
pa

Sistema de
Subunidade Transformador Miscelânea
monitoração
a
m

Itens manuteníveis Óleo Relé Bucholz Isoladores de bucha


or

Tanque Indicador de nível Blocos de terminais


N

Enrolamentos Termômetro Conectores


Ventilador Válvula de alívio Fiação
Núcleo Relé de pressão Aterramento
Tanque de expansão Transformadores de Caixa de junção
corrente
Radiador Dispositivo de sílica
gel
Comutador de
derivações (taps) Damper
Impedância do neutro Penetrador a
Tanque externo a
a Aplicação submarina.

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 95


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela A.58 – Dados específicos do equipamento – Transformadores de potência

Lista de unidades ou
Nome Descrição Prioridade
códigos
Frequência Frequência nominal Hertz Baixa
Tensão primária Tensão nominal Quilovolts Alta
Tensão secundária Tensão nominal Quilovolts Alta
Tensão nominal de
Enrolamentos
enrolamentos terciários ou Quilovolts Alta
adicionais
outros
Potência – projeto Potência nominal Quilowatts Alta
Fator de potência Cos ϕ Número Baixa

to
Rendimento Fator de rendimento (η) Número < 1 Média

en
Código conforme a
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

Classe de proteção conforme a

im
Grau de proteção ABNT NBR IEC 60529:2009, Baixa
ABNT NBR IEC 60529
Seção 4
ec
Designação de Classe térmica conforme a
Y, A, E, B, F, H, 200, 220, 250 Média
classe térmica IEC 62114
nh

Elevação de
co

Conforme a IEC 60076-2 Graus Celsius Baixa


temperatura
Resfriamento do Código conforme a
ra

Tipo conforme a IEC 60076-2 Alta


transformador IEC 60076-2:2011, Seção 3
pa

Número de fases Monofásico ou trifásico Número Alta


Isolamento conforme a
a

Nível de
Quilovolts Alta
m

isolamento IEC 60076-3


or

Tipo e combinação de Código conforme


Conexão de
conexões (grupos vetoriais)
N

transformador recomendado na Alta


como estrela, triângulo etc.
trifásica IEC 60076-1:2011, Anexo D
conforme a IEC 60076-1
Lamina d’água para locação do
Lamina d’água a Metros Alta
transformador submarino
Especificar se os enrolamentos
Tipo de
estão encapsulados em
enrolamento do Encapsulado/não
isolamento sólido. Resina Média
transformador encapsulado
fundida é um exemplo de
seco
isolamento sólido
a Relevante apenas para instalações submarinas.

96 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

A.2.5 Segurança e controle

A.2.5.1 Detectores de incêndio e gás

Tabela A.59 – Classificação de tipo – Detectores de incêndio e gás

Classe de equipamento – Nível 6 Tipo de equipamento

Descrição Código Descrição Código

Detectores de incêndio e gás FG Detecção de incêndio


Fumaça/Combustão BS
Calor BH
Chama BF

to
Botoeira manual BM

en
Outros BA
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
Detecção de gás
ec
Hidrocarbonetos AB
Gases tóxicos AS
nh

Outros AO
co
ra

Outros
sensores
pa
a
m
or

a
N

Unidade de interface

Fronteira
Unidade
lógica de
controle

Alimentação
elétrica

a Não aplicável a todos os sensores de incêndio e gás.

Figura A.19 – Definição de fronteira – Detectores de incêndio e gás

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 97


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

A.2.5.1.1 Definições de fronteira para detectores de incêndio e gás

Os dispositivos de entrada de campo, tais como detectores de incêndio e gás, geralmente são conectados
a uma unidade lógica de controle de incêndio e gás (control logic unit – CLU), a qual não está incluída
na fronteira de detectores de incêndio e gás (ver a Figura A.19). As unidades de monitoração/interface
podem ser usadas entre o detector e a CLU, constituindo uma parte dos detectores de incêndio e gás.
O objetivo dessas unidades é, entre outros, monitorar os detectores, suas conexões de interface e
cabos, analisando os dados de entrada através de diferentes algoritmos e iniciando sinais de falha ou
alarme. O princípio básico da comunicação de dados entre o equipamento de campo e tais sistemas
de interface pode se basear na multiplexação e consulta sequencial de dados.

Tabela A.60 – Subdivisão do equipamento – Detectores de incêndio e gás

Unidade de equipamento Detectores de incêndio e gás

to
Subunidade Sensor Unidade de interface a Miscelânea

en
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
Itens manuteníveis Cabeamento Gabinete Outros
Cobertura Cartão de controle
ec
Detector (incluindo Mostrador
nh

cabeçote e itens
eletrônicos associados)
co

Soquete de montagem
a
ra

Não aplicável a todos os sensores de incêndio e gás.


pa

Tabela A.61 – Dados específicos do equipamento – Detectores de incêndio e gás


a

Nome Descrição Lista de unidades ou códigos Prioridade


m
or

Características funcionais
N

Local na instalação Onde instalado Piso da perfuração, cabeça de Alta


poço, processo, sistema auxiliar,
processamento de lama, geração
de energia, utilidades, sala de
controle, sala auxiliar, alojamento
Ambiente Exposição Severo, moderado, baixo, Alta
desconhecido a

98 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela A.61 (continuação)

Nome Descrição Lista de unidades ou códigos Prioridade


Características do item
Princípio de Tipo Incêndio: Alta
atuação do
sensor Ionização, óptico, Infravermelho
(IR), Ultravioleta (UV), IR/UV,
termovelocimétrico, rate comp.,
temperatura fixa, plugue fusível,
câmera, multissensor (óptico/
térmico)

Gás:

to
Catalítico, eletroquímico,
fotoeletroquímico, feixe

en
fotoelétrico, infravermelho (IR),
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

ultravioleta (UV), acústico,

im
câmera, aspiração, feixe óptico,
ec
estado sólido
Comunicação do Tipo Convencional, endereçável Média
nh

detector (uma via), inteligente (duas vias)


co

Tolerância a Resposta na falha Sim/Não Média


falhas b
ra

Característica de Grau de autoteste Sem autoteste, teste de Média


pa

autoteste malha automático, built-in test,


combinado
a

Tipo de proteção Categoria de Ex(d), Ex(e), Ex(i), nenhum Baixa


m

Ex classificação de
explosão, como,
or

por exemplo, Ex(d),


N

Ex(e) c
a Classificação do ambiente:
severo ambiente não fechado e/ou externo; altamente exposto (vibração, calor, poeira, sal);
moderado ambiente parcialmente fechado e/ou moderadamente exposto (vibração, calor, poeira, sal);
naturalmente ventilado;
baixo ambiente fechado e/ou interno; baixa exposição (vibração, calor, poeira, sal); ventilado
mecanicamente.
b O projeto baseado no princípio da desenergização é compatível com a filosofia de falha segura (fail
safe). Um sistema instrumentado de segurança operando no modo “normalmente energizado” pode ser
projetado para falha segura (fail safe) na perda de energia ou sinal.
c Ver IEC 60079 (todas as partes).

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 99


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

A.2.5.2 Dispositivos de entrada

Os dispositivos de entrada são, em geral, sensores que convertem os parâmetros de processo em um


sinal elétrico que pode ser monitorado. As principais categorias típicas de dispositivos de entrada são
as seguintes:

a) transmissor: converte parâmetros de processo, como, por exemplo, pressão, em sinais elétricos
proporcionais, geralmente de 4 mA a 20 mA ou 0 V a 10 V (ver a IEC 60381-2);

b) transdutor: converte parâmetros de processo, como, por exemplo, pressão, em sinais elétricos
proporcionais, geralmente saídas não amplificadas;

c) chave: converte parâmetros de processo, como, por exemplo, pressão, geralmente em


sinais elétricos do tipo liga/desliga (on/off).

to
Tabela A.62 – Classificação de tipo – Dispositivos de entrada

en
Classe de equipamento – Nível 6 Tipo de equipamento
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
Descrição Código Descrição Código
Dispositivos de entrada IP Pressão PS
ec
Nível LS
nh

Temperatura TS
co

Vazão FS
ra

Velocidade SP
pa

Vibração VI
Deslocamento DI
a

Analisador AN
m

Peso WE
or

Corrosão CO
N

Chave de fim de
LP
curso
Botoeira liga/desliga PB
Outros OT

100 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Alimentação elétrica

Saída
Condicionamento

Processo Processo
(entrada)

to
(saída)
Elemento sensor

en
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
ec
nh

Fronteira
co

Este desenho de fronteira não se aplica a interruptores e botões.


ra

Figura A.20 – Definição de fronteira – Dispositivos de entrada


pa

Tabela A.63 – Subdivisão dos equipamentos – Dispositivos de entrada


a

Unidade de
Dispositivos de entrada
m

equipamento
or

Subunidade Sensor e circuitos eletrônicos Miscelânea


N

Itens manuteníveis Elemento sensor Cabeamento


Condicionador de sinal (circuitos Tubulação
eletrônicos)
Outros

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 101


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela A.64 – Dados específicos do equipamento – Dispositivos de entrada

Lista de unidades ou
Nome Descrição Prioridade
códigos
Características funcionais
Local na Onde instalado Piso da perfuração, cabeça Alta
instalação de poço, processo, sistema
auxiliar, processamento de
lama, geração de energia,
utilidades, sala de controle,
sala auxiliar, alojamento
Aplicação Onde aplicado Controle de processo, Alta
parada de emergência,
parada de processo,
redução de pressão, bypass,

to
despressurização (blowdown),

en
monitoração, combinada
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

Corrosividade/ Classificar conforme Benigna, moderada, severa Média

im
erosividade do explicado na nota de rodapé a
fluido/gás
ec
Características do item
nh

Categoria Categoria principal Transmissor, transdutor, Alta


chave, botoeira
co

Princípio de Aplicável apenas a sensores Bonded strain, semicondutor, Alta


atuação do de pressão deformação, piezoelétrico,
ra

sensor eletromecânico, capacitância,


relutância, oscillating wire
pa
a

Aplicável apenas a sensores Célula de pressão diferencial, Alta


m

de nível capacitância, condutividade,


or

deslocamento, diafragma,
sônico, óptico, micro-ondas,
N

radiofrequência, nuclear

Aplicável apenas a sensores Detector de temperatura por Alta


de temperatura resistência (PT), termopar,
capilar
Aplicável apenas a sensores Deslocamento positivo, Alta
de vazão pressão diferencial (condutor/
tubulação fechada, canal
aberto), velocidade, massa

Inserir tipos adicionais A ser definido pelo usuário Alta


conforme aplicável (por conforme necessário
exemplo, velocidade,
vibração)

102 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela A.64 (continuação)

Lista de unidades ou
Nome Descrição Prioridade
códigos
Características do item
Votação do Pelo menos k do número k = “xx” (número inteiro) Baixa
sensor, k de Y total, Y, de sensores deve
(apenas se indicar um sinal para iniciar a
Y = “yy” (número inteiro)
aplicável) ação de controle/segurança.
k e Y devem ser configurados;
se não houver votação, deixar
em branco
Tolerância a Resposta na falha Sim/Não Alta
falhas

to
Comunicação do Tipo Convencional, endereçável Média

en
detector (uma via), inteligente (duas
vias)
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
Característica Grau de autoteste Sem autoteste, teste de Alta
de autoteste malha automático, built-in
ec
test, combinado
nh

Tipo de proteção Categoria de classificação de Ex(d), Ex(e), Ex(i), nenhum Baixa


explosão, como, por exemplo,
co

Ex(d), Ex(e) b
a Benigna (fluidos limpos, como, por exemplo, ar, água, nitrogênio).
ra

Moderadamente corrosivo/erosivo (óleo/gás não definido como severo, água do mar, partículas
ocasionais).
pa

Severamente corrosivo/erosivo [gás/óleo ácido/agressivo (alto teor de H2S), alto teor de CO2, alto teor
de areia].
a

b Ver IEC 60079 (todas as partes).


m
or

A.2.5.3 Unidades lógicas de controle (Control Logic Units – CLU)


N

Tabela A.65 – Classificação de tipo – Unidades lógicas de controle

Classe de equipamento – Nível 6 Tipo de equipamento

Descrição Código Descrição Código


Unidades lógicas de controle CL Controlador lógico programável (PLC) LC
Computador PC
Unidade de controle distribuído DC
Relé RL
Estado sólido SS
Controlador de malha simples (single-loop) SL
Controlador de automação programável
PA
(programmable automation controller – PAC)

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 103


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Sinal (entrada) Sinal (saída)

Cartões de entrada Cartões de saída

Analógico Digital Analógico Digital


Executor de
lógica

Barramento do
sistema

Unidade de
alimentação Miscelânea
elétrica

to
en
Fronteira
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

Cabo de distribuição

im
de energia elétrica ec
Figura A.21 – Definição de fronteira – Unidades lógicas de controle
nh

Tabela A.66 – Subdivisão do equipamento – Unidades lógicas de controle


co
ra
pa
a
m
or
N

Tabela A.67 – Dados específicos do equipamento – Unidades lógicas de controle

Nome Descrição Lista de unidades ou códigos Prioridade


Aplicação – lógica de Onde usada Centralizada, distribuída, Média
controle interface homem-máquina
Configuração de Especificar se há CLUs Sim/Não Baixa
redundância de CLU redundantes instaladas
Característica de Grau de autoteste Sem autoteste, teste de Alta
autoteste malha automático, built-in test,
combinado
Tolerância a falhas Resposta na falha Sim/Não Alta

104 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

A.2.5.4 Válvulas

NOTA As válvulas descritas na classificação de taxonomia apresentada na Tabela A.68 não se aplicam
a válvulas usadas para finalidades específicas no setor upstream, tais como válvulas submarinas e válvulas
usadas na completação de poços. Tais válvulas são abrangidas nas seções específicas no Anexo A sobre
esse tipo de equipamento (ver A.2.6 e A.2.7). Entretanto, as árvores de natal secas e cabeças de poço são
consideradas válvulas de superfície.

Tabela A.68 – Classificação de tipo – Válvulas

Classe de equipamento – Nível 6 Tipo

Descrição Código Descrição Código


Válvulas VA Esfera BA
Gaveta GA

to
Globo GL

en
Borboleta BP
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
Macho
ec PG
Agulha NE
Retenção CH
nh

Diafragma DI
co

Portinhola (flapper) FL
Múltiplos orifícios MO
ra

Três vias WA
pa

PSV convencional SC
PSV convencional com fole SB
a
m

PSV-piloto operada SP
or

PSV de alívio de vácuo SV


Macho e gaiola PC
N

External sleeve ES
Disco DI
Fluxo axial AF
Pinch PI
Outros OH
NOTA 1 As válvulas-piloto normalmente são componentes sem TAG usados para a autorregulagem.
Válvulas solenoides de válvulas de segurança de processo (PSV) são normalmente identificadas com um
sub-TAG de um TAG usado para todas as válvulas do tipo ESD/PSD. As válvulas de escape rápido (quick
exhaust dump valve) são válvulas específicas usadas quando requerida a resposta rápida (por exemplo,
função HIPPS). As válvulas de alívio normalmente são válvulas de segurança de processo (PSV).
NOTA 2 Recomenda-se que as válvulas de um tipo específico não definido na Tabela A.68 sejam
codificadas como “Outras”, com um comentário especificando a descrição do tipo. Exemplo: Válvulas de
dilúvio do tipo Clack ou Elastômero.

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 105


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Sinais de entrada

Contole

Válvula
solenoide Válvula-piloto

M
Energia de o
acionamento n
Atuador i

to
t
o

en
r
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
ç
ã
o
ec
nh
co

Válvula
ra
pa

Fronteira
a
m

Figura A.22 – Definição de fronteira – Válvulas


or
N

106 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela A.69 – Subdivisão de equipamentos – Válvulas

Unidade de
Válvulas
equipamento
Controle e
Subunidade Válvulas Atuador a Miscelânea
monitoração
Itens Corpo da Diafragma Fiação Acumulador
manuteníveis válvula Mola Indicador Outros
Castelo Carcaça Instrumento, geral
Juntas do flange Pistão Instrumento,
Anel da sede Haste posição
Gaxeta/vedação Selos/gaxetas Monitoração
da haste Válvula solenoide
Motor elétrico b
Selos Válvula-piloto c

to
Engrenagem
Obturador Válvula de escape
Batente

en
Haste rápido (quick
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

exhaust dump valve)

im Alimentação elétrica
ec
interna
Chave de fim de
nh

curso
a Não aplicável a todas as categorias de válvulas.
co

b Apenas atuador de motor elétrico.


c Aplicável a válvulas atuadas hidráulica/pneumaticamente.
ra
pa

Tabela A.70 – Dados específicos de equipamentos – Válvulas


a

Nome Descrição Lista de unidades ou códigos Prioridade


m

Função principal Principal categoria Controle de fluxo, abre/fecha, sem Alta


or

funcional retorno, válvulas de segurança de


N

pressão, controle de instrumento ou


hidráulico
Aplicação Especificar a função Anular (árvore de natal), Alta
no processo despressurização (blowdown), bypass,
injeção, X-over, dilúvio, ESD, ESD/
PSD, PSD, HIPPS, swab, wing, alívio,
controle, choke
Onde montada Equipamento no Cabeça de poço, árvore de natal, linha Alta
qual a válvula é de produção da cabeça de poço, linha
instalada de injeção da cabeça de poço, bomba,
turbina, gerador, separador, trocador
de calor, vaso, coletor (header), motor
elétrico, motor a diesel, turboexpansor,
equipamento de perfuração, duto,
processamento de lama, utilidade,
alojamento, entrada de ar, riser

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 107


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela A.70 (continuação)

Nome Descrição Lista de unidades ou códigos Prioridade

Tamanho Diâmetro interno Milímetros (polegadas) Média


Fluido Somente fluido Óleo, gás, condensado, água doce, Alta
manuseado principal vapor, água do mar, petróleo cru, água
oleosa, gás de tocha, gás combustível,
água/glicol, metanol, nitrogênio,
produtos químicos, hidrocarbonetos
combinados, gás/óleo, gás/
condensado, óleo/água, gás/óleo/água,
LGN, GLP, GNL, pasta (slurry) etc.

to
Temperatura do Temperatura de Graus Celsius Média

en
fluido operação do fluido
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

principal

Corrosividade/ Classificar conforme im


Benigno, moderado, severo Média
ec
erosividade do mostrado na nota de
fluido rodapé a
nh

Pressão de Pressão de Pascal (bar) Média


co

escoamento operação normal


(entrada)
ra

Pressão de Pressão diferencial Pascal (bar) Baixa


pa

fechamento máxima quando a


(shut-off) válvula é fechada
(projeto)
a
m

Para PSV: pressão


de ajuste (set point
or

de abertura)
N

Material da Tipo Aço-carbono (Carbon Steel – CS), aço Alta


válvula inoxidável (Stainless Steel – SST),
duplex, tipo liga, compósito, titânio
Vedação da Tipo Caixa de vedação, duplex, anel de Alta
haste vedação, O-ring
Projeto da sede Tipo de projeto da Soft seated, sede metal-metal Média
sede
Princípio de Princípio de Ação simples, ação dupla, atuação pela Média
atuação b operação do atuador pressão da linha/processo, atuação por
gravidade
Atuação – Tipo de força de Elétrica, hidráulica, pneumática, Alta
abertura atuação mecânica
(mola), manual, combinações,
nenhuma

108 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela A.70 (continuação)

Nome Descrição Lista de unidades ou códigos Prioridade


Atuação – Tipo de força de atuação Elétrica, hidráulica, pneumática, Média
fechamento mecânica
(mola), manual, combinações, nenhuma
Fabricante – Nome do fabricante do Especificar Baixa
atuador atuador
Fabricante – Nome do fabricante da Especificar Baixa
Válvula-piloto válvula piloto
Fabricante – Nome do fabricante da Especificar Baixa
válvula solenoide válvula solenoide

to
Configuração da Número e configuração Especificar, por exemplo, 1 × 3/2 Baixa
válvula-piloto (aplicável apenas a (= uma única válvula-piloto de 3/2),

en
válvulas-piloto operadas) 2 × 4/3 (= válvula-piloto dupla de 4/3)
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
Princípio de falha Princípio de falha segura Energizada, desenergizada Baixa
segura da válvula- (fail safe)
ec
piloto
nh

Configuração da Número e configuração Especificar, por exemplo, 1 × 3/2 Baixa


válvula solenoide (aplicável apenas a (= uma válvula piloto de 3/2),
co

válvulas operadas por 2 × 4/3 (= válvula-piloto dupla de 4/3)


solenoide)
ra

Princípio de Princípio de falha segura Energizado, desenergizado Baixa


pa

falha segura (fail safe)


(fail safe) da
válvula solenoide
a
m

Tipo de internos Tipo (aplicável apenas a Redução de ruído, anticavitação, Alta


(trim) válvulas de controle) múltiplos estágios, estágio simples
or

Classes de Especificar conforme ABNT NBR ISO 5208:2000, Anexos A, B, Alta


N

vazamento da a norma de referência CeD


válvula aplicável (por exemplo,
válvulas que atendem a
API 6D; ver
ABNT NBR ISO 5208)
a Benigno (fluidos limpos, como, por exemplo, ar, água, nitrogênio).
Moderadamente corrosivo/erosivo (óleo/gás não definido como severo, água do mar, ocasionalmente partículas).
Severamente corrosivo/erosivo [gás/óleo ácido/agressivo (alto teor de H2S), alto teor de CO2, alto teor de areia].
b Princípio básico de atuação:
a) atuação simples = força de atuação por gás (ar) ou fluido hidráulico para a abertura ou fechamento da válvula;
b) atuação dupla = força de atuação por gás (ar) ou fluido hidráulico para a abertura e fechamento da válvula;
c) atuação pela pressão da linha/processo ou atuação por gravidade = sem atuação, exceto por uma possível
atuação reserva (backup).

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 109


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

A.2.5.5 Bocais

Tabela A.71 – Classificação de tipo – Bocais

Classe de equipamento – Nível 6 Tipo de equipamento

Descrição Código Descrição Código


Bocais NO Dilúvio DN
Aspersor (sprinkler) SR
Neblina d’água WM
Gasoso GA

to
en
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
Encaixe ec
nh

Bocal
co
ra
pa
a

Fronteira
m

Figura A.23 – Definição de fronteira – Bocais


or

Tabela A.72 – Subdivisão de equipamentos – Bocais


N

Unidade de
Bocais
equipamento
Conjunto de
Subunidade Bocal Miscelânea
encaixe
Itens manuteníveis Plugue-fusível Conector do encaixe Outros
Corpo do bocal Selos
com internos
Cabeça do bocal
Revestimento de
proteção
Tela
Solda

110 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela A.73 – Dados específicos do equipamento – Bocais

Nome Descrição Lista de unidades ou códigos Prioridade

Aplicação Onde é aplicado no Dilúvio, aspersor (sprinkler) Alta


processo
Proteção contra Tipo de proteção Elétrica, Ex, óleo combustível, glicol, Alta
perigos gás hidrocarboneto, gás hidrogênio,
lubrificantes, metanol, produtos
combustíveis, radioatividade, gás tóxico,
líquido tóxico
Local na planta Onde é localizado Entrada de ar, compressor, motor Alta
na planta diesel, perfuração, motor elétrico,
entrada de água de alimentação,

to
medição de gás, gerador, header,
trocador de calor, alojamento,

en
processamento de lama, estação de
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

pig, duto, bomba, separador, turbina,

im
utilidade, vaso, cabeça de poço, linha
de produção da cabeça de poço, linha
ec
de injeção da cabeça de poço, árvore
de natal
nh

Material do Especificar Bronze, cromado, revestido de níquel Alta


co

bocal sem eletrodo, revestido de chumbo, aço


inoxidável
ra

Comprimento Especificar Milímetros Alta


pa

do bocal
Largura do Especificar Milímetros Alta
a

bocal
m

Categoria de Como instalado Oculto, lateral horizontal, pendente, Baixa


or

instalação rebaixado, para cima, lateral vertical


N

Fluido Fluido principal Água potável, água do mar, Inergen, Média


manuseado – apenas CO2
bocais
Corrosividade/ Classificar Benigno, moderado, severo Média
erosividade do conforme
fluido mostrado na nota
de rodapé a
Temperatura Na condição de Graus Celsius Baixa
de descarga operação
Pressão de Especificar Pascal (bar) Média
escoamento
Vazão Especificar Litros por minuto Média

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 111


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela A.73 (continuação)

Nome Descrição Lista de unidades ou códigos Prioridade


Pressão de Pressão diferencial Pascal (barg) Baixa
fechamento máxima quando a
(shut-off) válvula é fechada
(projeto)

Para válvulas de
segurança e alívio
de pressão: pressão
de ajuste (set point
de abertura)

to
Temperatura do Especificar Graus Celsius Baixa
fluido

en
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

Tamanho da Especificar Milímetros (polegadas) Alta

im
conexão
Tipo de Especificar Flange aparafusado, flange com Média
ec
extremidade do braçadeira, rosqueado, soldado
nh

bocal
Ângulo de Especificar Graus Média
co

pulverização
Tipo de Especificar Gotículas, névoa Média
ra

pulverização
pa

Atuação Especificar plugue fusível, solda, externa Média


a

Tela do bocal Se instalada ou não Sim/Não Baixa


m

a Benigno (fluidos limpos, como, por exemplo, ar, água, nitrogênio).


or

Moderadamente corrosivo/erosivo (óleo/gás não definido como severo, água do mar, ocasionalmente
partículas).
N

Corrosividade/erosividade severa [gás/óleo ácido/agressivo (alto teor de H2S), alto teor de CO2, alto teor
de areia].

A.2.6 Instalações submarinas de produção

NOTA Válvulas usadas em equipamentos submarinos são consideradas válvulas específicas dentro dos
exemplos de taxonomia mostrados em A.2.6 para essa classe de equipamento. As válvulas usadas em
árvores de natal convencionais (ANC) e cabeças de poço de superfície (secas) são consideradas válvulas de
superficie (topside, ver A.2.5.4)

112 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

A.2.6.1 Sistema de controle de instalações submarinas de produção

Tabela A.74 – Classificação de tipo – Sistema de controle de instalações submarinas


de produção

Classe de equipamento – Nível 6 Tipo de equipamento


Descrição Código Descrição Código

Sistema de controle de CS Hidráulico direto DH


instalações submarinas de
produção Eletro-hidráulico direto EH

Eletro-hidráulico multiplexado MX
Hidráulico pilotado discreto PH

to
Hidráulico sequencial tipo

en
SH
pilotado
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
Hidráulico hidroacústico
TH
(telemétrico)
ec
nh

Unidade de Unidade de
Estação de Unidade de
co

potência elétrica potência hidráulica


controle central injeção química
(EPU) (HPU)
ra

Superfície
pa

topside

Submarino Umbilical Umbilical


a

estático dinâmico
m
or

Módulo de
N

distribuição submarina

Módulo(s) de
controle submarino
(SCM)

Linhas para atuadores de Sensores


válvulas submarinas

Fronteira

Figura A.24 – Definição de fronteira – Sistema de controle de instalações submarinas de


produção

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 113


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela A.75 – Subdivisão de equipamentos – Sistema de controle de instalações


submarinas de produção

Unidade de
Sistema de controle de instalações submarinas de produção
Equipamento

Unidade Unidade
de de
Injeção Controle Módulo de
potência potência Módulo
química Umbilical Umbilical central controle
Subunidade elétrica hidráulica de distr. Sensores
(superfície dinâmico estático (superfície submarino
(EPU) (HPU) submarina
– topside) – topside) (SCM)
(superficie (superficie
– topside) – topside)

Itens Sem Restritor de Linha Sem Sem Sem Acumulador Acumulador Vazão
manuteníveis divisão curvatura hidráulica/ divisão divisão divisão submarino submarino Vazamento

to
Dispositivo injeção Base Painel de Nível

en
de flutuação química residente do bypass
Posição
módulo submarino
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

Linha hidráulica/ Cabo de


Pressão e

im
injeção química potência/ Conector Acoplamento
temperatura
Vedação do sinal da linha de injeção
combinadas
ec
J/I-Tube Capa/ de injeção química
Pressão
química
Cabo de potência/ armadura Conector de
nh

Temperatura
sinal Caixa de Conector de fibra ótica
Teor de areia
fibra ótica
co

Capa/ emenda Jumper de

armadura Sistema de Filtro fibra ótica


ra

Estabilizador suspensão Conector Mangote


de linha Jumper
Compensador de
pa

hidráulica hidráulico/
movimentos
Unidade de injeção
a

potência química
m

elétrica Conector
or

Conector de de linha
potência/ hidráulica
N

sinal Tubulação
Módulo Conector de
eletrônico potência/
submarino sinal
Válvula Jumper de
solenoide potência /
sinal

Cabo elétrico

114 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela A.76 – Dados específicos do equipamento – Sistema de controle de instalações


submarinas de produção

Nome Descrição Lista de códigos ou unidades Prioridade


Número de identificação Descrição do Número ou nome Alta
do poço operador
Aplicação Onde usado HIPPS, manifold, SSIV, bomba, Média
cabeça de poço, árvore de
natal molhada (ANM), múltiplas
finalidades
Tipo de fluido de controle — À base de óleo, à base de água Média
Tipo de sistema de — Fechado, aberto Média
controle

to
Redundância — Sim/não Média

en
Fabricante Especificar Texto livre Alta
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
Tipo de modelo Especificar Texto livre Baixa
ec
Poços multilaterais — Sim/não Baixa
nh

A.2.6.2 Árvores de natal


co

NOTA Aplicável principalmente para árvores de natal submarinas (ANM – árvore de natal molhada).
ra

Tabela A.77 – Classificação de tipo – Árvores de natal molhadas (ANM)


pa

Classe de equipamento – Nível 6 Tipo de equipamento


a

Descrição Código Descrição Código


m
or

Cabeça de poço e árvores de natal molhadas WC Vertical VE


(ANM)
N

Horizontal HO

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 115


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Sistema de controle
a
submarino

Base resistente do
módulo

Capa de ANM
+ Válvulas de injeção química/isolamento

ASV PSV
Válvula de choke
ANM (bloco)

COV
(módulo do choke) Válvula de isolamento
PW V de linha de fluxo ou
manifold
AW V

Conecxão da linha de fluxo


AMV PMV (mandril de linha de fluxo)

to
en
Base adaptadora de produção
(BAP)
MCV (módulo de
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

Conector de conexão vertical) ou

im
Suspensor de coluna
árvore/cabeça outra conexão
de poço
ec
Cabeça de
poço submarina Suspensor de coluna
nh
co

SCSSV
Fronteira
ra
pa

ASV/PSV: S1/S2: Swab 1 e 2


AMV/PMV: M1/MC2: Master 1 e 2
a

AWV/PWV: W1/W2: Wing 1 e 2


m

COV: XO: Crossover 1 e 2


or

SCSSV: DSSS (SCSSV): Dispositivo de segurança de subsuperfície


N

a Benigno (fluidos limpos, como, por exemplo, ar, água, nitrogênio).

Figura A.25 – Definição de fronteira – Árvores de natal molhadas (ANM)

116 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela A.78 – Subdivisão de equipamentos – Árvores de natal molhadas (ANM)

Unidade de
Cabeça de poço e árvore de natal molhada (ANM) a
Equipamento

Cabeça Base
Árvore de natal Módulo de Módulo de
de poço Suspensor adaptadora
Subunidade molhada (bloco controle de conexão
submarina de coluna de produção
ANM) fluxo b vertical (MCV)
(SCPS) (BAP)

Itens Base-guia Conector da linha de Conector Estrutura Conector Conector do


manuteníveis permanente injeção química da linha da linha MCV
Hub/mandril d
Espaçador de injeção de injeção
Base-guia Válvula e
química Válvula de química
temporária Tubulação atuador
retenção
Mangote Conexão Conector
Alojador de Compensação
hidráulica Válvula de
Capa de detritos

to
baixa Flow loop do sistema de
isolamento de
Guia Conector de controle

en
Alojador de alta processo Estrutura
Conector potência/
Cabeça de
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

Suspensores de sinal Válvula de Mangotes

im
Capa de isolamento injeção
revestimento isolamento de
interno Corpo do Conector
utilidade Funil-guia
ec
Conjuntos Válvula de suspensor hidráulico
de vedação isolamento de de coluna Sistema de
nh

Tubulações
(packoff) utilidade override do
Plugue de
Válvula de painel para
Válvula de workover
co

isolamento
retenção ROV
Válvula interna da do
capa da AMN -S1/S2 suspensor Válvula de Painel para
ra

de coluna choke ROV


Plugue interno da
pa

capa da ANM Válvula de


Capa da ANM c controle
a

Válvula de retenção
m

Válvula de choke
or

Válvula de controle
N

Outras válvulas
Válvula de
isolamento de
processo
Válvula de
isolamento de
utilidade
Válvula de workover

a O SCM (subsea control module ou módulo de controle submarino), assim como outras partes do sistema de controle, também
podem ser considerados subunidades ou itens manuteníveis da árvore de natal molhada (ANM) e dados de falha coletados dentro
dessa classe de equipamento.
b Também pode ser designado como módulo do choke.
c A capa da árvore de natal (tree cap), que é capaz de ser substituída independentemente, também pode ser considerada uma
subunidade da árvore de natal molhada (ANM).
d Também pode ser designado como mandril de linha de fluxo e ser considerado uma subunidade da árvore de natal molhada (ANM).

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 117


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela A.79 – Dados específicos do equipamento – Árvores de natal molhadas (ANM)

Nome Descrição Lista de unidades ou códigos Prioridade

Número de Descrição do operador Número ou nome Alta


identificação do poço
Guia de instalação/ Com cabo-guia (guideline – GL)/sem Com cabo-guia, sem cabo-guia Alta
recuperação cabo-guia (guideline-less – GLL),
lay-away com mergulhador (dive
assisted – DA) e lay-away sem
mergulhador (diver-less – DL)

Tipo de poço Produção, injeção Produção, injeção Alta

Tipo de proteção Over-trawlable, captura com rede de Captura com rede de arrasto (trawl Alta
arrasto (trawl-catching) etc. catching) trawl-deflecting, nenhum

to
Lâmina d’água — Metros Alta

en
Fabricante Especificar — Alta
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

Tipo de modelo Especificar — Baixa

Número de conexões Número de linhas conectadas ao bloco


im
Número Baixa
ec
de árvore
Tipo de controle Define o princípio de controle das — Baixa
nh

funções da árvore de natal molhada


(ANM) e atuadores
co

Pigável Especificar se pigável ou não Sim/não Baixa


ra

Tamanho da árvore Dimensões e massa Metros, quilogramas Baixa


pa

Sistema mudline Definir se existe um sistema de Sim/não Baixa


mudline
Poço multilateral Definir Sim/não Baixa
a
m

Óleo, gás, condensado, água


Fluido produzido/ Apenas o fluido principal: óleo, gás, de injeção, óleo e gás, gás e
or

Alta
injetado condensado, água de injeção condensado, óleo/gás/água, CO2,
N

gás e água, água produzida

Classificar conforme mostrado na nota


Corrosividade do fluido Neutro, doce, agressivo Alta
de rodapé a

Asfaltenos Especificar Sim/não Baixa

Formação de
Especificar Sim/não Baixa
incrustação

Formação de parafina Especificar Sim/não Baixa

Formação de hidratos Especificar Sim/não Baixa

Produção de areia Especificar Sim/não Baixa


a Neutro (fluidos limpos sem efeitos corrosivos).
Doce [moderadamente corrosivo/erosivo (óleo/gás não definido como severo, água do mar não tratada, partículas ocasionais)].
Agressivo {severamente corrosivo/erosivo [gás/óleo agressivo (alto teor de H2S), alto teor de CO2, alto teor de areia]}.

118 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

A.2.6.3 Risers

Tabela A.80 – Classificação de tipo – Risers

Classe de equipamento – Nível 6 Tipo de equipamento


Descrição Código Descrição Código
Rígido RI
Risers PR
Flexível FL

Válvula de parada de
emergência (SDV) de superfície

to
Elemento do riser

en
Conector Acessórios
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

Tubo (junta de

im
Isolamento

tensionamento do Proteção
térmico

riser)
ec
Tubo
(elemento do Sistema de
nh

riser) aquecimento

Conector
co

Base do riser
ra
pa

Duto, manifold etc. Fronteira


a

Figura A.26 – Definição de fonteira – Risers


m

Tabela A.81 – Subdivisão de equipamentos – Risers


or
N

Unidade de
Risers
Equipamento

Sistema de
Subunidade Riser Base do riser Proteção Acessórios
aquecimento

Itens Conector Gas lift Parte de Anodo Restritor de curvatura


manuteníveis Isolamento Estrutura superfiicie Revestimento Flutuadores
térmico (topside) – externo
Válvula de Selo do J/I – tube
Tubo isolamento, Parte
Dispositivo de guia e
fluido de submarina
estabilização
processo
Dispositivo de tensionamento
Válvula de e compensação de tensão
isolamento,
fluido de
utilidade

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 119


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela A.82 – Dados específicos do equipamento – Risers

Lista de unidades
Nome Descrição Prioridade
ou códigos
Número de Descrição do operador Número ou nome Alta
identificação do poço
Aplicação Que tipo de plataforma Fixa, flutuante, boia Média
Comprimento do riser — Metros Alta
Pressão de trabalho — Pascal (bar) Média
Revestimento Externo e interno Especificar Baixa
Inibidor de corrosão — Sim/não Baixa
Temperatura Valor de projeto Graus Celsius Baixa
Fabricante Especificar — Alta

to
Gas lift Se instalada ou não Sim/não Baixa

en
Diâmetro do tubo — Milímetros Média
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

Material do tubo Especificar Aço, compósito, titânio, Média

im
cladeado/revestido
ec
Proteção contra Especificar Ativa, passiva Média
corrosão
nh

Proteção mecânica Especificar I-tube, J-tube, penetração do Média


eixo do riser
co

Configuração do riser Especificar Catenária livre, lazy S, lazy Média


wave, pliant wave, steep S,
ra

steep wave
pa

Espessura de parede Especificar Milímetros Baixa


Fluido conduzido Fluido principal apenas: óleo, Óleo, gás, condensado, água Alta
a

gás, condensado, água de de injeção, óleo e gás, gás


m

injeção e condensado, óleo/gás/


água, CO2, gás e água, água
or

produzida
N

Corrosividade do Classificar conforme mostrado Neutro, doce, agressivo Alta


fluido na nota de rodapé a
Asfaltenos Especificar Sim/não Baixa
Formação de Especificar Sim/não Baixa
incrustações
Formação de parafina Especificar Sim/não Baixa

Formação de hidratos Especificar Sim/não Baixa


Produção de areia Especificar Sim/não Baixa

a Neutro (fluidos limpos sem efeitos corrosivos).


Doce [moderadamente corrosivo/erosivo (óleo/gás não definido como severo, água do mar não tratada,
partículas ocasionais)].
Agressivo {severamente corrosivo/erosivo [gás/óleo sulfuroso (alto teor de H2S), alto teor de CO2, alto
teor de areia]}.

120 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

A.2.6.4 Bombas submarinas

Tabela A.83 – Classificação de tipos – Bombas submarinas

Classe de equipamento – Nível 6 Tipo de equipamento

Descrição Código Descrição Código


Bombas submarinas SP Centrífugo CE
Alternativo RE

Rotativo RO

to
en
Energia hidráulica
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

ou elétrica

im
ec
Conector Conector
de de
admissão descarga
nh

Conector/
conexão
co
ra

Equipamento motriz
(motor hidráulico ou Bomba
pa

elétrico)
Transmissão
a

de potência
m
or
N

Controle e
Miscelânea
monitoração

Conectores/
conexões

Fronteira
Instrumentação Alimentação
remota elétrica

Figura A.27 – Definição de fronteira – Bombas submarinas

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 121


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela A.84 – Subdivisão de equipamentos – Bombas submarinas

Unidade de
Bombas submarinas
Equipamento

Unidade de Transmissão Controle e


Subunidade Bomba Lubrificação Miscelânea
acionamento de potência monitoração

Itens manuteníveis Mancal Mancal radial Mancal radial Acumulador Cabo Conexão
radial
Mancal de Mancal de Conexão Caixa de Trocador de
Mancal de escora escora junção calor
Trocador de
escora
Carcaça Acoplamento calor Sensor de Lubrificação
Carcaça vazamento
Conexão Caixa de Sistema de Tubulação
Conexão engrenagem refrigeração Sensor de nível
Unidade de Amortecedor de
Alojador controle Selo Filtro Fonte de pulsação

to
energia
Impelidor Impelidor Óleo lubrificante Sistema de

en
Sensor de purga
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

Tubulação Rotor Tubulações


pressão

im
Pistão Selo Bomba de óleo
Conexão de
de lubrificação
ec
Selo Estator energia/sinal
com respectivo
Eixo Estrutura para
nh

elemento motriz Sensor de


suporte velocidade
Estrutura de Reservatório
co

proteção Sensor de
Válvula de
temperatura
Estrutura de retenção
ra

suporte Sensor de
pa

vibração
Válvula de
controle Válvula, outros
a

Válvula de
m

isolamento,
or

fluido de
processo
N

Válvula,
outros

122 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela A.85 – Dados específicos do equipamento – Bombas submarinas

Nome Descrição Lista de unidades ou códigos Prioridade

Número de Descrição do operador Número ou nome Alta


identificação do poço
Pressão de descarga — Pascal (barg.) Alta
– projeto
Pressão de sucção – — Pascal (barg.) Média
projeto
Equipamento motriz Tipo de acionador Motor elétrico, turbina, motor Alta
da bomba hidráulico
Potência – projeto Potência do equipamento Quilowatt Alta
motriz

to
Velocidade Valor de projeto Revoluções por minuto Baixa

en
Número de estágios — Número Baixa
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
Acoplamento da — Desconectável, fixo, flexível, Baixa
bomba hidráulico
ec
Fabricante Especificar Texto livre Alta
nh

Modelo Especificar Texto livre Baixa


co

Tipo de fluido Somente fluido principal: Óleo, gás, condensado, água Alta
bombeado óleo, gás, condensado, de injeção, óleo e gás, gás e
ra

água de injeção condensado, óleo/gás/água, CO2,


gás e água, água produzida
pa

Corrosividade do Classificar conforme Neutro, doce, agressivo Alta


fluido mostrado na nota de
a

rodapé a
m

Tipo de mancal radial Especificar Magnético, rolamento, deslizamento Baixa


or

Tipo de mancal de Especificar Magnético, rolamento, deslizamento Baixa


N

escora
Orientação do eixo Especificar Horizontal, vertical Baixa
Tipo do selo do eixo Especificar Seca, sobreposta do engaxetamento, Baixa
labirinto, mecânica, óleo, vedação
combinada
Tipo de transmissão Especificar Direta, engrenagem, integral Baixa
a Neutro (fluidos limpos sem efeitos corrosivos).
Doce [moderadamente corrosivo/erosivo (óleo/gás não definido como severo, água do mar não tratada, partículas
ocasionais)].
Agressivo {severamente corrosivo/erosivo [gás/óleo sulfuroso (alto teor de H2S), alto teor de CO2, alto teor de
areia]}.

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 123


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

A.2.7 Equipamento de completação de poços


NOTA As válvulas usadas em equipamentos de completação de poços são consideradas válvulas
específicas dentro dos exemplos de taxonomia mostrados nessa classe de equipamento. As válvulas usadas
em árvores de natal convencionais (ANC) e cabeças de poços são consideradas válvulas de superfície
(topside) (ver A.2.5.4).

A.2.7.1 Categorias de itens

Os equipamentos de completação de poços nesse contexto se referem a equipamentos abaixo do


nível da cabeça de poço. Todos os principais itens de equipamentos de completação estão incluídos,
desde o suspensor da tubulação de produção na extremidade superior até o equipamento no fundo
do poço.

As seguintes categorias de itens são definidas para equipamentos de completação de poços.

a) Itens da coluna

to
Os itens da coluna são definidos como itens que fazem parte integrante da composição de tubos

en
(“coluna”) usada para a produção ou injeção de fluidos do poço. A coluna é construída rosqueando-se
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

uma variedade de equipamentos.

b) Acessórios
im
ec
Os acessórios são itens que devem ser ligados a um item da coluna “host” para definir um
nh

sistema. Isso é feito para possibilitar uma representação lógica dos itens da coluna, que são
demasiadamente complexos para serem considerados apenas um item independente da coluna.
co

Apenas dois itens da coluna “host”, ou itens da coluna com acessórios, foram definidos até o
momento: a bomba elétrica submersível (electrical submersible pump – ESP) e os sistemas de
sensores permanentes de fundo de poço usados para receber e transmitir sinais de pressão e
ra

temperatura (permanent downhole gauge – PDG).


pa

c) Itens insertáveis
a

Os itens insertáveis são definidos como itens que podem ser conectados (instalados) dentro dos
m

itens da coluna. Um exemplo típico é a combinação de um elemento de travamento e de uma


válvula de segurança de subsuperfície recuperável por wireline, instalada em um niple alojador de
or

válvula de segurança.
N

d) Linha/cabo de controle

A categoria de linha/cabo de controle permite que as informações sejam armazenadas


para linhas e cabos de controle e uma variedade de partes normalmente a eles associadas.
Entre os exemplos de tais partes podem-se mencionar os penetradores dos obturadores (packer
penetrators), conectores elétricos de sensores de medição, conectores elétricos de cabeça de
poço etc. Essa categoria oferece a oportunidade de se construírem sistemas de linha/cabo de
controle constituídos da linha de controle hidráulico ou do próprio cabo propriamente dito e todas
as partes associadas. A análise de confiabilidade é, então, subsequentemente possível para o
sistema de linha de controle uma vez que o sistema estiver ligado a um item específico da coluna
em uma completação.

Cada linha/cabo de controle deve ser sempre conectado a um ou mais itens da coluna.

e) Revestimento

A categoria de revestimento é incluída para armazenar informações sobre seções de colunas


de revestimentos individuais e falhas de revestimento associadas. A categoria de revestimento

124 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

representa seções completas de trechos individuais de revestimento e não representa itens


individuais rosqueados na coluna de revestimento, em comparação com a coluna de produção/
injeção.

Não estão incluídos os elementos de vedação que são projetados para vedar qualquer vazamento
de hidrocarbonetos entre as várias colunas de revestimento (pack-offs entre revestimentos).

A.2.7.2 Especificações de equipamentos padronizados

Tabela A.86 – Formato da base de dados e especificação do nome do item

Formato de coleta de
Categoria do item Nome de item predefinido
dados
Item da coluna Válvula de segurança do Válvula de segurança de subsuperfície de
anular anular controlada da superfície e solidária à

to
coluna de produção (TR-SCASSV)

en
Padrão União ajustável
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

Niple de assentamento

im
Millout extension
ec
Luva de orientação
nh

Niple para SCSSV recuperável por wireline


Tela com enchimento com cascalho (tela de
co

gravelpack)
Tubo curto perfurado
ra

Tubo curto
pa

Camisa deslizante
Dispositivo de ancoragem da coluna de
a

produção (tubing)
m

Guia para reentrada do wireline


or

Sistema de bomba Unidade de bomba submersível elétrica (reta)


N

submersível elétrica com Unidade de bomba submersível elétrica (em Y)


acessórios
Junta de expansão Junta de expansão
Acoplamento de fluxo Acoplamento de fluxo
Mandril para sensores Mandril do sensor permanente
com acessórios
Tipo de obturador (packer) Obturador (packer) de produção
Suspensor/obturador (packer) de poço
Conjunto de vedação Conjunto de vedação (convencional)
Conjunto de vedação (pescador externo)
Mandril de acesso lateral Mandril de acesso lateral (para válvula)
Tipo de espaçador Espaçador
Tipo de coluna de Coluna de produção (tubing)
produção (tubing)

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 125


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela A.86 (continuação)

Formato de coleta de
Categoria do item Nome de item predefinido
dados
Item da coluna Válvula de segurança da Válvula de segurança de subsuperfície
coluna de produção controlada da superfície e solidária à coluna
de produção (Tubing-retrievable, surface-
controlled subsurface safety valve –
TR-SCSSV) (tipo esfera)
Válvula de segurança de subsuperfície
controlada da superfície e solidária à coluna
de produção (Tubing-retrievable, surface-
controlled subsurface safety valve
(TR-SCSSV) (tipo portinhola)

to
X-over X-over

en
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

Bloco Y Bloco Y
Acessórios Padrão
im
Nenhum definido
ec
Sensor de fundo de poço Sensor permanente (permanent gauge)
(Downhole gauge)
nh

Seção de admissão Seção de admissão


co

Motor Motor de bomba elétrica submersível


ra

Extensão condutora do Extensão condutora do motor


motor
pa

Sistema de vedação do Sistema de vedação do motor


motor
a
m

Bomba Bomba com acionamento elétrico


or

Item insertável Válvula de segurança do Válvula de segurança de subsuperfície


anular controlada da superfície por wireline
N

(Wireline surface-controlled subsurface


safety valve – SCSSV)
Padrão Miolo (sideguard)
Trava da válvula de segurança de
subsuperfície do anular controlada da
superfície por wireline (wireline surface-
controlled annular subsurface safety valve
(SCASSV)
Válvula de gas lift Válvula de gas lift
Válvula de injeção química
Válvula de segurança Wireline SCSSV

126 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela A.86 (continuação)

Formato de coleta de
Categoria do item Nome de item predefinido
dados
Linha/cabo de Padrão Nenhum definido
controle
Conector elétrico, sensor Conector elétrico do sensor de fundo
Conector elétrico, Suspensor do tubo de produção do conector
suspensor elétrico
Linha hidráulica Linha de controle hidráulico
Penetrador Penetrador de cabeça de poço
Penetrador de suspensor

to
Penetrador do obturador (packer penetrator)

en
Cabo de potência Cabo de potência
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

Cabo de sinal Cabo de sinal/instrumentação


Controlador de superfície
im
Controlador de superfície
ec
Revestimento Revestimento
nh
co

Um exemplo de formato de coleta de dados com definições de campos de dados associados e


alternativas de registro é mostrado para as válvulas de segurança de subsuperfície abaixo.
ra

A.2.7.3 Válvulas de segurança de subsuperfície (DHSV)


pa

Há dois tipos principais de válvulas disponíveis:


a

a) recuperáveis junto com a coluna de produção instalada como parte integrante da coluna de
m

produção/completação (tubing);
or

b) recuperáveis por wireline manobrada com wireline para instalação


N

dentro da coluna de tubo de produção/


completação, instalada em um perfil/niple de
assentamento.

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 127


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela A.87 – Válvula de segurança de subsuperfície controlada da superfície recuperável pela


coluna de produção (Tubing-retrievable, surface-controlled subsurface safety valve – TR-SCSSV)

Item: Válvula de segurança da coluna de produção


Categoria: Item de coluna
(TR) Prioridade
Nome Descrição Lista de unidades ou códigos
Modelo Dar uma única designação de Caracteres (25) Alta
modelo de item
Número de parte — — Média
(operador)
Número de parte — — Alta
(fabricante)
Fabricante — Todos os principais fabricantes de Alta
equipamento no campo de petróleo

to
Comprimento efetivo Comprimento ocupado pelo Metros Alta

en
item na coluna, não incluindo
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

o pino/caixa

im
Tipo de válvula — Recuperável na coluna de produção Média
ec
Recuperável na coluna de produção
(tubing), com miolo recuperável por
nh

wireline
Outros
co

Desconhecido
Princípio do obturador — Esfera Média
ra

Portinhola (convencional)
pa

Portinhola (curva)
Válvula do motor
a

Outras
m

Desconhecida
or

Configuração de — Válvula individual (s.v.) Baixa


N

válvulas Válvula individual com capacidade de


inserção dentro da válvula
Válvula individual com niple separado
e linha de controle para a válvula
insertável
Válvula superior em linha com hot
backup
Válvula inferior em linha com hot
backup
Válvula superior em linha com cold
backup
Válvula inferior em linha com cold
backup
Válvula superior em linha com backup
híbrido

128 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela A.87 (continuação)

Item: Válvula de segurança da coluna de produção (TR) Categoria: Item de coluna


Prioridade
Nome Descrição Lista de unidades ou códigos
Característica de equalização — Com característica de equalização Baixa
Sem característica de equalização
Desconhecido
Tamanho nominal — — Alta
Diâmetro externo máximo — — Média
Diâmetro interno mínimo — — Média
Pressão — — Baixa
Tipo de pistão — Haste Alta
Concêntrico
Haste e concêntrico

to
Outros

en
Desconhecido
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

Número de pistões Número total de pistões na válvula Numérico Baixa


Número de linhas de controle
im
Número total de linhas de controle Numérico Baixa
ec
conectadas à válvula
Função da linha de controle — Não instalado Baixa
nh

secundária Linha de balanço


Isolamento permanente
co

Isolamento temporário
Operação normal
ra

Outros
pa

Desconhecido
Configuração e tipo de selo Descrever a configuração e Campo de caracteres Baixa
a

os materiais usados em selos


m

dinâmicos e estáticos
Especificação de material para Material usado para as partes de Lista de códigos de materiais Alta
or

— obturador válvulas mais importantes. “Sede” metálicos


N

aqui significa sede do obturador


— sede
— camisa/pistão
Princípio de controle — Hidráulico Média
Hidráulico com carga de
nitrogênio como fonte de
alimentação adicional
Hidráulico com linha de balanço
para instalação no fundo
Eletromagnético com fonte de
alimentação de fundo de poço
Operado por solenoide com
cabo elétrico
Outros
Desconhecido
Comentários — Campo de caracteres Baixa

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 129


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela A.88 – DHSV/WR-SCSSV do tipo recuperável por wireline (Wireline-retrievable: WR)

Item: Válvula de segurança de subsuperfície (WR) Categoria: Item insertável


Prioridade
Nome Descrição Lista de unidades ou códigos

Modelo Dar uma única designação de Caracteres (25) Alta


modelo de item

Número de parte — — Média


(operador)

Número de parte — — Alta


(fabricante)

Fabricante — Todos os principais fabricantes de Média


equipamentos para campos de petróleo

to
Comprimento — Metros Alta

en
Princípio do — Esfera Média
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
fechamento Portinhola (flapper) (convencional)
Portinhola (flapper) (curvada)
ec
Poppet
nh

Outros
Desconhecido
co

Configuração da — Válvula individual (s.v.) Baixa


válvula Válvula individual com capacidade de
ra

receber elemento insertável dentro da


pa

válvula
Válvula individual com niple separado
a

e linha de controle para a válvula


m

insertável
Válvula superior em linha (tandem) com
or

hot backup
N

Válvula inferior em linha (tandem) com


hot backup
Válvula superior em linha (tandem) com
cold backup
Válvula inferior em linha (tandem) com
cold backup
Válvula superior em linha (tandem) com
backup híbrido

Característica de — Com característica de equalização Baixa


equalização Sem característica de equalização
Desconhecido

Diâmetro nominal — — Alta

Diâmetro externo — Média


máximo

130 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela A.88 (continuação)

Item: Válvula de segurança de subsuperfície (WR) Categoria: Item insertável


Prioridade
Nome Descrição Lista de unidades ou códigos
Diâmetro interno — — Média
mínimo
Classe de pressão — — Baixa
Tipo de pistão — Haste Alta
Concêntrico
Haste e concêntrico
Outro
Desconhecido
Número de pistões Número total de pistões na Número Baixa

to
válvula

en
Número de linhas de Número total de linhas de Número Baixa
controle controle conectadas à válvula
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
Função da linha de — Não instalada Baixa
controle secundária Linha de equalização
ec
Travamento permanente
nh

Travamento temporário
Operação normal
co

Outras
Desconhecida
ra

Configuração e tipo de Descrever a configuração e Campo de caracteres Baixa


pa

selagem os materiais usados em selos


dinâmicos e estáticos
a

Especificação de — Lista de códigos de materiais metálicos Alta


m

materiais para
or

— fechamento
— sede
N

— camisa/pistão
Princípio de controle — Hidráulico Média
Hidráulico com carga de nitrogênio
como fonte de alimentação adicional
Hidráulico com linha de equalização
para instalação profunda
Eletromagnético com fonte de
alimentação do poço
Operada por solenoide com cabo
elétrico
Outro
Desconhecido
Comentários — Campo de caracteres Baixa

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 131


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

A.2.7.4 Dados de produção/injeção

Os dados operacionais dos equipamentos de completação de poços recomendados para coleta estão
relacionados na Tabela A.89. Os dados são específicos para o poço e proveem uma referência gené-
rica para o ambiente de trabalho para todos os equipamentos dentro do poço. Recomenda-se que os
dados de produção/injeção sejam coletados mensalmente.

Tabela A.89 – Dados operacionais de produção/injeção

Dados Descrição Lista de unidades ou códigos

Ano — —
Mês — —
Pressão na cabeça de

to
Pressão na cabeça do poço surgente Pascal (bar)
poço

en
Temperatura da Temperatura na cabeça do poço em
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

Graus Celsius
cabeça do poço condições de escoamento
Escoamento diário de
im
Escoamento diário representativo de
Metros cúbicos padrão por dia
ec
gás gás
nh

Escoamento diário de Escoamento diário representativo de


Metros cúbicos padrão por dia
óleo óleo
co

Escoamento diário de Escoamento diário representativo de


Metros cúbicos padrão por dia
condensado condensado
ra

Escoamento diário de Escoamento diário representativo de


Metros cúbicos padrão por dia
pa

água água
Concentração diária representativa % mol ou gramas por tonelada
a

Concentração de H2S
de H2S métrica a
m

Concentração diária representativa % mol ou gramas por tonelada


or

Concentração de CO2
de CO2 métrica a
N

Outras informações consideradas


Comentários —
relevantes
a Gramas por tonelada métrica é o equivalente de partes por milhão (ppm), uma unidade que não é
aprovada pela ISO.

A.2.7.5 Dados de falha e manutenção

O equipamento de completação de poço instalado permanentemente é normalmente operado até


ocorrer uma falha. A substituição preventiva pode ser realizada para alguns itens da coluna, como
válvulas de segurança de subsuperfície controladas da superfície (SCSSV), recuperáveis por wireline.

Em casos raros, os itens podem ser reparados no poço. Pode ser esse o caso, normalmente,
com válvulas de segurança de subsuperfície controladas da superfície (SCSSV) recuperáveis no
revestimento ou na coluna de produção (casing or tubing retrievable).

132 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Se uma ação de reparo no poço for bem-sucedida no restabelecimento da função de um item, pode-
se registrá-la, identificando-se o registro da falha para o item que inicialmente falhou. Dependendo da
categoria do item, o registro de falha do item pode ser avaliado conforme descrito na Tabela 8. A ação
de reparo no poço é registrada mudando-se o código de ação remediadora e informando-se a data da
ação remediadora. Caso uma falha ocorra no mesmo item em uma fase posterior, deve-se inserir um
novo registro de falha conforme descrito anteriormente.

Recomenda-se que sejam coletadas informações sobre testes de válvulas no poço, pois estas
fornecem informações valiosas referentes à interpretação das tendências de falha no poço.

A.2.8 Perfuração

A.2.8.1 Top drives

Tabela A.90 – Classificação de tipo – Top drives

to
en
Classe de equipamento – Nível 6 Tipo de equipamento
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

Descrição Código Descrição Código


Equipamento de DE
im
Hidráulico HD
ec
perfuração
Elétrico ED
nh

Potência
co
ra
pa

Acionadores Cabeça de
Engrenagem
injeção rotativa
a
m
or

Controle e
N

Conjunto de Sistema de
lubrificação monitoração Miscelânea
manuseio de tubo

Refrigerante Instrumentação Fronteira


Potência
remota

Figura A.28 – Definição de fronteira – Top drives


Um top drive (chamado também, frequentemente, power swivel) é um equipamento que executa as
seguintes funções:

— rotação da coluna de perfuração (anteriormente realizada pela mesa rotativa);

— fornecimento de um meio para injeção do fluido de perfuração (anteriormente realizado pela


cabeça de injeção rotativa – swivel);

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 133


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

— desconexão/conexão de tubo (anteriormente realizada pelo estaleirador automático de tubo de


perfuração – iron rougneck);

— fechamento do tubo de perfuração por uma válvula integrada do kelly (anteriormente realizado
pela válvula do kelly em conexão com a mesa rotativa);

— subida e descida da coluna de perfuração mediante o uso de um elevador-padrão (anteriormente


realizado pelo guincho, usando-se o mesmo tipo de elevador).

Os top drives podem ser acionados eletricamente ou hidraulicamente. Caso sejam acionados
hidraulicamente, normalmente são utilizados vários motores hidráulicos.

Braços de elevadores e elevadores não são considerados partes do top drive (equipamento-padrão
de perfuração).

to
Tabela A.91 – Subdivisão de equipamentos – Top drives

en
Unidade de
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

Top drive/power swivel


equipamento

im
Conjunto de
ec
Controle e
Subunidade Acionador Engrenagem Swivel manuseio de Lubrificação Miscelânea
monitoração
tubos
nh

Itens Acionador Mancais Pescoço de Braço de Tanque de Painel de Frame do


co

manuteníveis elétrico Vedação/ ganso suspensão óleo controle carrinho de


Acionador selos Vedação/ incluindo Trocador de Controle alinhamento
ra

hidráulico selos atuadores de calor Inside BOP


Acoplador do Gabine
inclinação (válvulas do
pa

Mancal motor Mancal Bomba com elétrica ou


radial, de axial, radial Motor de motor de solenoide kelly)
Acoplador
escora e e de escora posicionamento hidráulica Compensador
para o swivel Válvulas
a

axial do equipamento de
Alojador do Malhas de
m

Pinhões de manuseio de Filtros


swivel serviço contrabalanço/
Rodas tubos Óleo
or

read-saver
dentadas Haste do lubrificante Manifolds
Acoplador do system
N

swivel Caixa de
swivel
junção
Chave de
torque

134 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela A.92 – Dados específicos do equipamento – Top drives

Lista de unidades
Nome Descrição Prioridade
ou códigos
Tipo de acionador (motor) Especificar o tipo Elétrico, hidráulico Alta
Número de acionadores (motor) Especificar o número Número Alta
(aplicável apenas a acionadores
hidráulicos)
Requisitos de potência hidráulica Pressão Pascal (bar) Alta
(aplicável apenas a acionamentos Vazão Litros por minuto
hidráulicos)
Categoria do motor Especificar o tipo Indução, síncrono Alta
(aplicável apenas a acionamentos

to
elétricos)

en
Requisitos de alimentação elétrica Tensão Volt Alta
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
(aplicável apenas a acionamentos Corrente Ampère
elétricos)
ec
Potência nominal Potência máxima Quilowatt Alta
nh

Potência de operação normal Potência Quilowatt Alta


co

Velocidade Velocidade máxima Revoluções por Alta


minuto
ra

Velocidade normal Revoluções por


pa

minuto
Torque Torque máximo Newton·metro Alta
a

Na velocidade Newton·metro
m

normal
or

Na velocidade Newton·metro
N

máxima
Utilidades (pressão) Pressão hidráulica Pascal (bar) Baixa
Pressão de ar Pascal (bar)
Utilidades (vazão) Vazão hidráulica Litros por minuto Baixa
Vazão de ar Litros por minuto
Dolly frame retrátil Especificar Sim / não Baixa
Capacidade de pressão de lama Pressão Pascal (bar) Baixa
Pressão de projeto do inside BOP Pressão Pascal (bar) Baixa
Capacidade da chave de torque Diâmetro Milímetros Baixa
Torque Newton·metro
Capacidade do braço de elevação Capacidade Quilograma Alta

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 135


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

A.2.8.2 Preventor de Blowout (BOP)

Tabela A.93 – Classificação de tipo – Preventor de Blowout (BOP)

Classe de equipamentos – Nível 6 Tipo


Descrição Código Descrição Código

Equipamento de DE BOP de superfície BT


perfuração
BOP submarino BS

A.2.8.2.1 Descrição do preventor de Blowout (BOP)

Existem dois tipos principais de BOP usados para perfuração:

to
a) os BOP de superfície são usados para operações em terra ou para estruturas que são fixadas no

en
fundo do mar;
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

b)
im
os BOP submarinos são usados para perfuração a partir de uma unidade flutuante; esse BOP
ec
é fixado na cabeça de poço no fundo do mar.
nh

Em princípio, um BOP de superfície é semelhante a um BOP submarino. As principais diferenças


estão relacionadas ao controle das funções do BOP e que o BOP de superfície, em geral, possui
co

menos funções que o BOP submarino. Além disso, um BOP submarino possui uma junta flexível no
topo para permitir a variação no ângulo do riser.
ra

Em operações de perfuração normais, a pressão do fluido de perfuração é superior à pressão do


pa

reservatório. Isso impede a entrada descontrolada do fluxo de fluidos de formação no poço.

A pressão do reservatório pode, ocasionalmente, por vários motivos, ultrapassar a pressão do fluido
a

de perfuração. Isso provoca um influxo descontrolado de fluidos de formação para dentro do furo do
m

poço. A principal função do BOP é, portanto, fechar o poço, a fim de circular o fluido de perfuração com
or

uma maior densidade para restabelecer o controle hidrostático do poço.


N

O BOP também pode ser usado para outras finalidades, como testes no revestimento, teste de
injetividade (leak-off testing), compressão de cimento (squeeze) etc.

O exemplo de taxonomia de BOP dado na Figura A.29 está relacionado com os BOP montados sobre
o fundo do mar, usados para perfuração.

136 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Superfície

Unidade de potência
Unidade de controle na Banco de
Seletor de pod hidráulica
superfície acumuladores
(HPU)

Sistema de controle submarino


Potência hidráulica

Sinais para o pod amarelo, Sinais para o pod azul,


multiplexado ou piloto multiplexado ou piloto
hidráulico hidráulico

Pod de controle Pod de controle

to
(redundante), amarelo (redundante), azul

en
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
ec
Acumuladores
nh

Funções do BOP Funções do BOP


co

Blocos do BOP

BOP gaveta
BOP anulares
ra

Válvulas das linhas do choke e kill


Conectores hidráulicos
pa

Junta flexível
a
m

Fronteira
or
N

Figura A.29 – Definição de fronteira – BOP submarino


A.2.8.2.2 Definições de fronteira para o BOP

Um BOP consiste tipicamente nos seguintes componentes principais:

a) um ou dois BOP anulares que vedam qualquer tubo no poço;

b) de três a seis BOP tipo gaveta que, dependendo das suas características, podem vedar vários
tubos no poço, cortar tubos e vedar um furo aberto;

c) um conector principal que conecta o BOP à cabeça de poço e, além disso, para um BOP submarino,
um conector na parte inferior do riser submarino (lower marine riser package – LMRP) que pode
desconectar o riser do BOP;

d) de quatro a dez válvulas das linhas do choke e kill que podem ser operadas para que a pressão
contida no BOP possa ser observada, o fluido pressurizado circulado para fora do poço e o fluido
pressurizado bombeado no poço.

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 137


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela A.94 – Subdivisão de equipamentos – Preventor de blowout (BOP)

Unidade de
Preventor de Blowout (BOP)
equipamento
Junta
Preventores, Sistema de
Conectores flexível Sistema de
Subunidade válvulas e controle de
hidráulicos (BOP controle
linhas backup
submarino)
Itens BOP anulares Conector Elemento Submarino Submarino
manuteníveis Corpo do LMRP e flexível Válvulas
Conduits do pod
da cabeça Alojador solenoides
Flanges Válvulas-piloto
de poço
Elemento de Flanges Válvulas-piloto
Corpo Válvulas
vedação Válvulas
Mecanismo seletoras
Pistão seletoras

to
de Acumuladores
hidráulico Acumuladores

en
travamento
Selos Válvulas Unidade
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

Pistão reguladoras de de controle

im
BOP tipo Anel de pressão submarino
gaveta vedação do
ec
Fluido de Bateria
Corpo poço controle Transdutores
nh

Flanges Selos hidráulico


Gaveta Superfície
Selos
co

Selos da Unidade de
Tubulação controle de
gaveta
superfície
ra

Lâmina de Umbilical
cisalhamento hidráulico Transdutores
pa

(linhas-piloto e
Pistão
de alimentação
Selos
a

hidráulica)
m

Válvulas das Cabos


linhas de kill
or

multiplexados
e choke
Linha rígida de
N

Atuador alimentação
Pescoço de hidráulica
ganso
Superfície
Gaveta
Painéis de
Selos
controle
Linhas de kill
Unidade de
e choke
controle de
Linha junto ao superfície
riser
HPU – unidade
Conectores de potência
Selos hidráulica
Guincho do Pod
Válvula seletora
do pod

138 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela A.95 – Dados específicos do equipamento – Preventor de blowout (BOP)

Lista de unidades ou
Nome Descrição Prioridade
códigos

Tipo de sonda Especificar Flutuante com sistema de Alta


posicionamento dinâmico,
ancorada, autoelevatória
etc.
Fabricante/fornecedor do BOP Especificar Texto livre Alta
Diâmetro Especificar Milímetros (polegadas) Alta
(diâmetro
interno)
Dimensão Altura e peso Milímetros (polegadas), Baixa

to
quilogramas (toneladas)

en
Classe de pressão Especificar Pascal (libras por Alta
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

polegada quadrada)
BOP tipo gaveta – fabricante Especificar
im
Texto livre Alta
ec
(e modelo)
nh

BOP tipo gaveta – classe de Especificar Pascal (libras por Alta


pressão polegadas quadradas)
co

Número de BOP tipo gaveta Especificar Número Alta


BOP anulares – fabricante Especificar Texto livre Alta
ra

(e modelo)
pa

BOP anulares, classe de Especificar Pascal ou libras por Alta


pressão polegadas quadradas
a
m

Número de BOP anulares Especificar Número Alta


or

Conector do LMRP – fabricante Especificar Texto livre Média


e modelo
N

Classe de pressão do conector Especificar Pascal ou libras por Alta


do LMRP polegada quadrada
Conector da cabeça de poço – Especificar Texto livre Média
fabricante (e modelo)
Classe de pressão do conector Especificar Pascal ou libras por Alta
da cabeça do poço polegada quadrada
Válvula das linhas do choke e kill Especificar Texto livre Média
– fabricante (e modelo)
Número de válvulas das linhas Especificar Número Média
do choke e kill
Tipo de fluido de controle Especificar À base de óleo, à base de Média
água

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 139


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela A.94 (continuação)

Lista de unidades ou
Nome Descrição Prioridade
códigos

Tipo de sistema de controle Especificar Multiplexado, pilotado Média


hidraulicamente, outros
Redundância do sistema de Especificar Texto livre Alta
controle
Sistema de controle de backup Especificar Texto livre Média

A.2.9 Utilidades

Não são incluídos exemplos no Anexo A.

to
en
NOTA As utilidades podem incluir desde equipamentos individuais (por exemplo, bombas) até conjuntos
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

mais complexos (pacotes).

EXEMPLOS
im
Sistema de água de incêndio, HVAC, fonte de energia hidráulica etc.
ec
Dependendo da aplicação, os dados podem ser coletados no nível da unidade individual e da con-
nh

fiabilidade estimada, calculando-se a confiabilidade total do conjunto de utilidades. Como alternativa,


os dados podem ser coletados para o sistema de utilidades completo como um todo. É necessário
co

estabelecer a definição taxonômica definida ou adaptada à alternativa selecionada.


ra
pa
a
m
or
N

140 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Anexo B
(normativo)

Interpretação e notação de parâmetros de falha e manutenção

B.1 Interpretação de falhas


Ao planejar a coleta de dados (ver 7.1.2 e B.2.6), deve-se estar ciente de que uma falha pode ocorrer
em um dos vários modos de falha, como, por exemplo, perda completa da função, degradação da
função abaixo de um limite aceitável ou uma imperfeição no estado ou condição de um item (falha
incipiente) que provavelmente resultará em uma falha funcional caso não seja corrigida.

to
Deve-se estar ciente também de que pode ser útil fazer uma distinção entre a coleta de dados para

en
fins de confiabilidade e para fins de disponibilidade, conforme indicado a seguir.
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
a) Para fins de confiabilidade, são principalmente as falhas intrínsecas da unidade de equipamento
que são de interesse, isto é, as falhas físicas que ocorrem no equipamento sendo considerado
ec
e que normalmente requerem serviços de restauração (manutenção corretiva) que precisam ser
registrados.
nh

b) Para o histórico de toda a vida útil do equipamento, é necessário registrar todas as ações de
co

manutenção preventiva de forma semelhante às de manutenção corretiva.


ra

c) Para fins de disponibilidade, convém que se registrem todas as falhas que causaram alguma
interrupção no funcionamento do equipamento. Tais falhas podem incluir paradas devidas à
pa

ultrapassagem de limites operacionais (por exemplo, desarmes) onde não tenha ocorrido nenhuma
falha física no equipamento.
a
m

d) Mesmo que não ocorra nenhuma falha dentro do período de observação, é possível estimar a
taxa de falha através de dados devidamente censurados (ver C.3.3). Dessa forma, o registro do
or

histórico de confiabilidade também pode ser útil para equipamentos em períodos sem falhas.
N

A Tabela B.1 fornece orientação sobre essa questão, distinguindo os dados coletados como dados de
confiabilidade e dados adicionais coletados como dados de disponibilidade.

O Anexo F e a IEC 61508 também fornecem orientação sobre o que considerar uma falha para
equipamentos de segurança. Tal definição pode estar relacionada à perda funcional, à capacidade
reduzida ou à operação fora dos limites prescritos.

Uma descrição completa de uma falha pode não ser possível antes que uma ação corretiva seja
realizada. Em alguns casos (falhas incipientes), a ação corretiva pode ser deliberadamente adiada
(por exemplo, manutenção de oportunidade). Nesse caso, pode ser necessário registrar tanto a data
de detecção da falha quanto a data da ação corretiva. Para efeitos de análise, convém que esta última
data seja normalmente usada.

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 141


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela B.1 – Falha em relação à confiabilidade e disponibilidade

Tipo de falha/manutenção a ser registrada Confiabilidade Disponibilidade

Falhas que exigem a realização de alguma ação de Sim Sim


manutenção corretiva (reparo, substituição)
Falha descoberta durante a inspeção, realização de testes Sim Sim
e/ou manutenção preventiva, que exige reparo
ou substituição de itens tipicamente sem desgaste (selos,
mancais, impelidores etc.)
Falha de dispositivos de segurança ou de controle/ Sim Sim
monitoração que necessitam de parada (desarme)
ou redução da capacidade dos itens para um nível abaixo

to
dos limites especificados

en
Parada (trip) do item (controlado automática ou Não Sim
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

manualmente) devido a condições externas ou erros de

im
operação, onde não é revelada nenhuma condição de
falha física do item
ec
Falha do equipamento causada por impacto externo Não Sim
nh

(por exemplo, falta de energia elétrica, impacto estrutural


etc.)
co

Substituição periódica de consumíveis e peças de Não Não


desgaste normal
ra

Pequenos serviços de manutenção previstos, como Não Sim


pa

ajustes, lubrificação, limpeza, substituição de óleo,


substituição ou limpeza de filtro, pintura etc.
a

Testes e inspeções Não Sim


m

Ativações “sob demanda” Sim Sim


or

Manutenção preventiva ou planejada a Sim (Não) Sim


N

Modificações, novos serviços, upgrades b Não Sim/Não


a Para se obter o histórico completo do equipamento, a manutenção preventiva real deve ser registrada.
Para o registro de falhas apenas, isso é dispensável.
b Modificações normalmente não fazem parte da manutenção, mas são frequentemente efetuadas pelo
pessoal de manutenção.

B.2 Notações de dados de falha e manutenção

B.2.1 Geral

A fim de limitar o tamanho da base de dados e facilitar a sua análise, recomenda-se que sejam
usadas informações codificadas, onde aplicável. Um problema com os códigos é que informações
potencialmente úteis podem ser perdidas e que a seleção de códigos inapropriados pode levar a
informações inadequadas. Um excesso de códigos pode gerar confusão e estes podem se sobrepor,

142 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

enquanto que uma quantidade muito pequena de códigos pode não descrever suficientemente a área
que se deseja cobrir. Definição e interpretação unificadas de códigos são necessárias para se obterem
informações altamente confiáveis.

Em todos os casos, recomenda-se complementar a codificação com algum texto livre adicional, a fim
de melhorar a interpretação de eventos individuais, tanto para efeitos de qualidade antes dos dados
serem introduzidos na base de dados quanto para uma análise detalhada subsequente de registros
individuais (por exemplo, eventos de falhas).

O Anexo B.2 apresenta um método de codificação que demonstrou ser útill na coleta de dados de
confiabilidade e manutenção (RM) na indústria de petróleo e gás natural, e pode ser igualmente
aplicável a classes de equipamentos semelhantes na indústria petroquímica. Para alguns equipamentos
específicos e/ou usos específicos, podem ser empregados códigos complementares.

Deve-se desenvolver um método de registro de falha (ver 7.1.2) que registre a hora e a data da falha
juntamente com detalhes do modo de falha (ver B.2.6), do mecanismo de falha (ver B.2.2) e da causa

to
da falha (causa-raiz) (ver B.2.3). Também, deve-se registrar o método de detecção (ver B.2.4) e a

en
atividade de manutenção (ver B.2.5). Utilizar os códigos estabelecidos nas tabelas, onde possível, e o
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

texto livre adicional, onde necessário.

im
Deve-se tomar cuidado ao se distinguir mecanismo de falha de modo de falha.
ec
Os modos de falha são apresentados nas Tabelas B.6 a B.12 do Anexo B para os exemplos de
nh

equipamentos incluídos no Anexo A, conforme mostrado na Tabela A.4.


co

Recomenda-se que os códigos de subdivisão para mecanismos de falha e causas de falha, como,
por exemplo, os números 1.1, 1.2 etc., sejam preferíveis antes do código de falha de categoria geral,
ra

como, por exemplo, 1, e assim por diante (ver Tabelas B.2 e B.3).
pa

A Tabela 3 mostra como o modo de falha, o mecanismo de falha e a causa da falha se relacionam aos
diferentes níveis de taxonomia.
a
m

B.2.2 Mecanismo de falha


or

O mecanismo de falha é o processo físico, químico ou outro processo ou combinação de processos


N

que leva à falha. É um atributo do evento de falha que pode ser deduzido tecnicamente, como, por
exemplo, a causa observada aparente da falha. A(s) causa(s)-raiz(es) do mecanismo de falha é(são)
codificada(s) sempre que essa informação está disponível. (Um campo separado para essa finalidade
é recomendado nesta Norma.)

Os códigos de mecanismos de falha são basicamente relacionados a uma das seguintes categorias
principais de tipos de falha:

a) falhas mecânicas;

b) falhas de materiais;

c) falhas de instrumentação;

d) falhas elétricas;

e) influência externa;

f) diversos.

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 143


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Essa categorização é um tanto quanto grosseira e dentro de cada categoria recomenda-se uma
categorização mais detalhada, conforme mostrado na Tabela B.2. Se não houver informações
suficientes para se aplicarem códigos nesse subnível, podem ser usados os códigos no nível principal
relacionados abaixo. Isso significa que recomenda-se que os códigos descritivos para falhas mecânicas,
enumeradas 1.1, 1.2 etc., sejam preferíveis ao código de falha de categoria geral, 1.0, e assim por
diante (ver Tabela B.2).

O mecanismo de falha normalmente está relacionado a um nível de subdivisão (indenture level) mais
baixo (nível de subunidade ou item manutenível). Em termos práticos, o mecanismo de falha representa
um modo de falha no nível do item manutenível.

Deve-se tomar cuidado para se distinguir mecanismo de falha de modo de falha.

EXEMPLO Registrou-se que uma válvula começou a vazar hidrocarbonetos para o meio ambiente, mas
não foram registradas outras causas. Aqui, convém que o modo de falha seja codificado ELP (external leak
of process medium ou vazamento externo de fluido de processo) e que o mecanismo de falha seja codificado

to
como desconhecido (6.4), e não vazamento (1.1).

en
O mecanismo de falha também está relacionado à causa da falha (ver B.2.3); o objetivo deste último é
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

revelar a causa-raiz subjacente da falha.

im
São identificadas seis categorias de mecanismos de falha na Tabela B.2, juntamente com subdivisões
ec
e códigos relacionados a serem usados nas bases de dados.
nh

Tabela B.2 – Mecanismo de falha


co

Subdivisão do mecanismo
Mecanismo de falha
de falha
ra

Número Número Descrição do mecanismo de falha


pa

do Notação do Notação
código código
a

1 Falha 1.0 Geral Uma falha relacionada a algum


m

mecânica defeito mecânico, mas onde não são


or

conhecidos outros detalhes


N

1.1 Vazamento Vazamento externo e interno, seja de


líquidos ou gases: se o modo de falha
no nível da unidade de equipamento
for codificado como “vazamento”,
recomenda-se, sempre que possível,
usar um mecanismo de falha mais
orientado à causa
1.2 Vibração Vibração anormal. Se o modo de falha
no nível do equipamento for vibração,
que é um mecanismo de falha mais
orientado à causa, convém que a
causa da falha (causa-raiz) seja
registrada sempre que possível
1.3 Falha de Falha causada por problema de
alinhamento/ alinhamento/folga
folga

144 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela B.2 (continuação)

Subdivisão do mecanismo de
Mecanismo de falha
falha
Descrição do mecanismo de
Número Número falha
do Notação do Notação
código código
1 Falha 1.4 Deformação Distorção, flexão, flambagem
mecânica (buckling), amassamento,
escoamento, contração (shrinking),
empolamento (blistering), fluência
etc.
1.5 Afrouxamento Desconexão, itens frouxos
1.6 Emperramento Emperramento, grimpamento,

to
agarramento por motivos outros que
não falhas de deformação ou de

en
folga/alinhamento
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
2 Falha de 2.0 Geral Uma falha relativa a um defeito de
material material, mas sem outros detalhes
ec
conhecidos
2.1 Cavitação Relevante para equipamentos como
nh

bombas e válvulas
co

2.2 Corrosão Todos os tipos de corrosão, tanto a


eletroquímica (molhada) quanto a
química (seca)
ra

2.3 Erosão Desgaste erosivo


pa

2.4 Desgaste Desgaste abrasivo e adesivo como,


por exemplo, scoring, galling,
a

scuffing, fretting
m

2.5 Quebra Fratura, ruptura, trinca


or

2.6 Fadiga Caso se possa determinar que


a causa da ruptura foi a fadiga,
N

recomenda-se que se use esse


código
2.7 Sobreaquecimento Danos no material devidos ao
sobreaquecimento/queima

2.8 Rompimento (burst) Item rompido, estourado, explodido,


implodido etc.

3 Falha no 3.0 Geral Falha relativa à instrumentação,


instrumento mas sem detalhes conhecidos
3.1 Falha de controle Sem regulagem ou regulagem com
falha
3.2 Sem sinal/ Sem sinal/indicação/alarme quando
indicação/alarme esperado

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 145


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela B.2 (continuação)

Subdivisão do mecanismo de
Mecanismo de falha
falha
Descrição do mecanismo de
Número Número falha
do Notação do Notação
código código
3 Falha no 3.3 Sinal/indicação/ Sinal/indicação/alarme está errado
instrumento alarme falso em relação ao processo real. Pode
ser espúrio, intermitente, oscilante,
arbitrário
3.4 Fora de ajuste Erro de calibração, desvio de parâ-
metro
3.5 Falha de software Sem controle/monitoração/ope-

to
ração ou problema de controle/

en
monitoração/operação, devido à fa-
lha de software
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
3.6 Falha de causa/ Falhas simultâneas de vários
modo comum itens de instrumentos, como, por
ec
exemplo, detectores de fogo e
gás redundantes; também falhas
nh

relativas a uma causa comum


4 Falha 4.0 Geral Falhas relativas ao suprimento e
co

elétrica transmissão de energia elétrica,


mas onde não são conhecidos mais
ra

detalhes
pa

4.1 Curto-circuito Curto-circuito


4.2 Circuito aberto Desconexão, interrupção, fio/cabo
partido
a
m

4.3 Sem energia/ Ausência ou insuficiência de


tensão suprimento de energia elétrica
or

4.4 Energia/tensão Suprimento de energia elétrica falho,


N

incorreta como, por exemplo, sobretensão


4.5 Falha de Falha de aterramento, baixa resis-
aterramento/falha tência elétrica
de isolação
5 Influência 5.0 Geral Falha causada por algum evento ex-
externa terno ou substâncias fora da frontei-
ra, mas sem mais detalhes conhe-
cidos
5.1 Bloqueio/ Fluxo restrito/bloqueado devido a
entupimento incrustações, contaminação, conge-
lamento, garantia de escoamento
(hidratos) etc.
5.2 Contaminação Fluido/gás/superfície contaminada,
como, por exemplo, óleo lubrificante
contaminado, cabeçote do detector
de gás contaminado

146 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela B.2 (continuação)

Subdivisão do mecanismo de
Mecanismo de falha
falha
Descrição do mecanismo
Número Número de falha
do Notação do Notação
código código
5 Influência 5.3 Influências externas Objetos estranhos, impactos, influên-
externa diversas cia ambiental de sistemas vizinhos
6 Miscelâneas a 6.0 Geral Mecanismo de falha que não se
enquadra em uma das categorias
relacionadas acima
6.1 Nenhuma causa Falha investigada, mas causa não

to
encontrada revelada ou muito incerta

en
6.2 Causas Várias causas: havendo uma causa
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

combinadas predominante, convém que seu

im
código seja registrado
ec
6.3 Outros Nenhum código aplicável: usar texto
livre
nh

6.4 Desconhecido Nenhuma informação disponível


co

a Convém que o responsável pela aquisição dos dados julgue qual é o descritor de mecanismo de falha
mais importante se houver mais de um, e tentar evitar os códigos 6.3 e 6.4.
ra
pa

B.2.3 Causa da falha


a

O objetivo desses dados é identificar o evento iniciador (“causas-raízes”) na sequência, conduzindo a


m

uma falha de um equipamento. São identificadas cinco categorias de falha na Tabela B.3 juntamente
com subdivisões e códigos relacionados a serem usados nas bases de dados.
or
N

As causas de falhas são classificadas nas seguintes categorias:

1) causas relacionadas ao projeto;

2) causas relacionadas à fabricação/instalação;

3) falhas relacionadas à operação/manutenção;

4) falhas relacionadas à gestão;

5) diversos.

Da mesma forma que o mecanismo de falha, a causa da falha pode ser registrada em dois níveis,
dependendo da quantidade de informações disponíveis. Se as informações forem escassas, apenas
uma classificação grosseira, isto é, códigos 1, 2, 3, 4 e 5, pode ser possível, enquanto que um número
de código de subdivisão mais detalhado pode ser registrado se houver mais informações disponíveis.

As causas de falhas não são normalmente conhecidas a fundo quando a falha é observada e, a fim de

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 147


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

se revelar a causa-raiz de uma falha, pode ser útil uma análise de causa-raiz. Isso é particularmente
relevante para falhas de uma natureza mais complexa e quando é importante evitar a falha devido
às suas consequências. Os exemplos incluem falhas com graves consequências ambientais e/ou de
segurança, taxas de falhas anormalmente altas em comparação com a média e falhas com um alto
custo de reparo.

São necessários os devidos cuidados, de maneira a não confundir o mecanismo de falha (que descreve
a causa aparente observada da falha) com a causa da falha (que descreve a causa subjacente ou raiz
de uma falha).

Tabela B.3 – Causas de falhas

Número Número do
Subdivisão da
do Notação código da Descrição da causa da falha
causa da falha
código subdivisão

to
1 Causas 1.0 Geral Projeto ou configuração inadequa-
relacionadas ao dos de equipamento (formato, ta-

en
projeto manho, tecnologia, configuração,
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

operabilidade, mantenabilidade

im etc.), mas sem mais detalhes co-


ec
nhecidos
1.1 Capacidade Dimensionamento/capacidade
nh

inadequada inadequado
1.2 Material Seleção de material inadequado
co

inadequado
2 Causas 2.0 Geral Falha relativa à fabricação ou insta-
ra

relacionadas lação, mas sem mais detalhes co-


à fabricação/ nhecidos
pa

instalação 2.1 Erro de Falha de processamento ou


fabricação fabricação
a

2.2 Erro de Falha de instalação ou montagem


m

instalação (não incluída montagem após


or

manutenção)
N

3 Falha 3.0 Geral Falha relacionada à operação/uso


relacionada à ou manutenção do equipamento,
operação/ mas sem mais detalhes conheci-
manutenção dos
3.1 Serviço fora Serviço fora das condições de
das condições projeto ou não previsto, como, por
de projeto exemplo, operação do compressor
fora da envoltória, pressão acima
da especificação etc.
3.2 Erro de Erro, uso indevido, negligência,
operação descuidos etc. durante a operação

148 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela B.3 (continuação)

Número Número do
Subdivisão da
do Notação código da Descrição da causa da falha
causa da falha
código subdivisão
3 Falha 3.3 Erro de Erros, enganos, negligência, des-
relacionada à manutenção cuidos etc. durante a manutenção
operação/
3.4 Desgaste e Falha causada pelo desgaste e
manutenção
deterioração deterioração resultantes da opera-
esperados ção normal da unidade de equipa-
mento
4 Falha 4.0 Geral Falha relativa às questões de ges-
relacionada à tão, mas sem mais detalhes conhe-
gestão cidos

to
4.1 Erro de Falha relativa a procedimentos,

en
documentação especificações, desenhos, relató-
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

rios etc.
4.2
im
Erro de gestão Falha relativa ao planejamento,
ec
organização, garantia da qualidade
etc.
nh

5 Miscelâneas a 5.0 Miscelâneas – Causas que não se enquadram em


co

geral uma das categorias relacionadas


acima
ra

5.1 Nenhuma causa Falha investigada, mas nenhuma


pa

encontrada causa específica encontrada


5.2 Causa comum Causa/modo comum
a

5.3 Causas Várias causas estão agindo simul-


m

combinadas taneamente. Havendo uma causa


or

predominante, esta deve ser des-


tacada
N

5.4 Outras Nenhum dos códigos acima se


aplica. Especificar a causa como
texto livre.
5.5 Desconhecida Nenhuma informação disponível
relacionada à causa da falha
a O responsável pela aquisição de dados deve julgar qual é a causa mais importante se existir mais de uma,
e tentar evitar os códigos 5.4 e 5.5.

B.2.4 Método de detecção

Esse é o método ou atividade através do qual uma falha é descoberta. Essa informação é de vital
importância ao se avaliar o efeito da manutenção como, por exemplo, para distinguir entre falhas
descobertas por uma ação planejada (inspeção, manutenção preventiva) ou por acaso (observação
casual). Nove categorias de métodos de detecção são identificadas na Tabela B.4, juntamente com os
códigos relacionados a serem usados nas bases de dados.

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 149


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela B.4 – Método de detecção

Número Notação a Descrição Atividade


1 Manutenção Falha descoberta durante o serviço preventivo, substituição ou
periódica revisão geral de um item durante a execução do programa de
manutenção preventiva
2 Teste funcional Falha descoberta ativando-se uma função prevista e comparan-
do-se a resposta em relação a um padrão pre-definido. Esse é um
método típico para se detectarem falhas ocultas
Atividades
programadas
3 Inspeção Falha descoberta durante uma inspeção planejada, como, por
exemplo, inspeção visual, ensaio não destrutivo
4 Monitoração Falhas reveladas, manual ou automaticamente, durante uma
periódica da monitoração planejada e programada da condição de um modo

to
condição b de falha predefinido, como, por exemplo, termografia, medição de
vibração, análise de óleo, amostragem

en
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

5 Monitoração Falhas reveladas durante a monitoração contínua de condição de Monitoração

im
contínua de um modo de falha predefinido contínua
condição b
ec
6 Interferência na Falha descoberta por distúrbios, redução na produção etc.
produção
nh

7 Observação casual Observação casual durante verificações de rotina ou casuais Ocorrências


co

do operador, principalmente através dos sentidos (ruído, cheiro, casuais


fumaça, vazamento, aparência etc.)
ra

8 Manutenção Falha observada durante uma manutenção corretiva


corretiva
pa

9 Sob demanda Falha descoberta durante uma tentativa sob demanda de ativar
uma unidade de equipamento (por exemplo, a válvula de seguran-
a

ça falha em fechar com o sinal de ESD, falha em partir uma turbina


m

a gás sob demanda etc.)


or

10 Outros Outro método de observação e/ou uma combinação de vários Outros


métodos
N

a A notação específica para detectores de incêndio e gás, sensores de processo e unidades lógicas de controle. Os códigos acima
devem ser interpretados conforme segue:

teste funcional teste funcional periódico

observação casual observação no campo

CM (monitoração de condição) periódica estado anormal descoberto pelo pessoal da sala de controle (sem anunciação da falta)

CM contínua anunciação de falta na sala de controle (alarme audível e/ou visível)


b A monitoração de condição implica o uso de equipamentos e/ou algoritmos específicos para monitorar a condição do equipamento
em relação a modos de falha predefinidos (observe que “teste” e “inspeção” são códigos separados). A monitoração de condição
(CM) pode ser dividida ainda em 1) monitoração periódica ou 2) monitoração contínua, conforme segue:

1) CM periódica: a monitoração de condição periódica inclui técnicas como termografia, medição de vibração
off-line, análises de óleo, verificações de calibração e amostragem;

2) CM contínua: supervisão instrumental contínua dos parâmetros de processo e condições do equipamento, como, por exemplo,
temperatura, pressão, vazão, RPM, para detectar condições operacionais anormais.

150 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

B.2.5 Atividade de manutenção

Doze categorias de atividades de manutenção são identificadas na Tabela B.5 juntamente com códigos
relacionados a serem usados nas bases de dados para manutenção corretiva e preventiva.

Tabela B.5 – Atividade de manutenção

Número
do Atividade Descrição Exemplos Uso a
código
1 Substituição Reposição do item por um Substituição de um mancal C, P
novo ou recondicionado do gasto
mesmo tipo e modelo
2 Reparo Ação de manutenção manual Vedar novamente, soldar, C

to
realizada para restabelecer a tampar reconectar, refazer

en
aparência ou estado originais etc.
de um item
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

3 Modificação b
im
Substituir, renovar ou alterar o
item, ou parte dele, substituin-
Instalar um filtro com um
diâmetro de malha menor,
C, P
ec
do-o por um item/peça de um substituir uma bomba de
nh

tipo, modelo, material ou pro- óleo lubrificante por outro


jeto diferente tipo, reconfiguração etc.
co

4 Ajuste Ajustar qualquer condição fora Alinhamento, ajuste (set) e C, P


de tolerância para uma condi- rearme (reset), calibração,
ra

ção dentro da tolerância balanceamento


pa

5 Conservação Atividade de pequenos reparos Polimento, limpeza, esme- C, P


/manutenção para recuperar rilhamento, pintura, revesti-
a aparência interna e externa mento, lubrificação, troca de
a

aceitável de um item óleo etc.


m

Verificação c
or

6 A causa da falha é investigada, Nova partida, reinício (reset), C


mas nenhuma ação de manu- nenhuma ação de manu-
N

tenção é realizada, ou a ação tenção etc. Particularmente


é adiada. Capaz de restabe- relevante para falhas fun-
lecer a função por ações sim- cionais, como, por exemplo,
ples, como, por exemplo, uma detectores de incêndio e
nova partida ou reinício (reset) gás, equipamentos subma-
rinos
7 Serviço Serviços periódicos: normal- Por exemplo, limpeza, rea- P
mente sem desmontagem do bastecimento de consumí-
item veis, ajustes e calibrações
8 Teste Teste periódico de funciona- Teste de funcionamento de P
mento ou desempenho detector de gás, teste de afe-
rição de medidor de vazão

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 151


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela B.5 (continuação)

Número
do Atividade Descrição Exemplos Uso a
código
9 Inspeção Inspeção/verificação periódica: Todos os tipos de verifica- P
um exame minucioso e cuida- ções gerais. Inclui pequenos
doso de um item realizado com serviços como parte da ativi-
ou sem desmontagem, normal- dade de inspeção
mente usando-se os sentidos
10 Revisão geral Revisão geral principal Inspeção/revisão abrangen- C, P
te com desmontagem exten-
siva e reposição de itens
conforme especificado ou

to
requerido

en
11 Combinação Várias das atividades acima Se uma atividade predominar, C, P
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

estão incluídas esta pode ser registrada

im
ec alternativamente
12 Outra Outra atividade de manutenção Pode ser a predominante C, P
além das especificadas acima
nh

a C: usado tipicamente na manutenção corretiva; P: usado tipicamente na manutenção preventiva.


b
co

Modificação não é definida como uma categoria de manutenção, mas muitas vezes é efetuada por pessoas
treinadas nas disciplinas de manutenção. Grandes modificações podem ter influência na operação e na
confiabilidade de uma unidade de equipamento.
ra

c “Verificação” inclui as circunstâncias onde a causa de uma falha foi identificada, mas onde a ação de
pa

manutenção foi considerada desnecessária ou impossível de ser realizada e onde nenhuma causa de
falha pôde ser encontrada.
a

Para a manutenção corretiva, essa informação descreve o tipo de atividade de restauração que foi
m

realizada. Em geral, convém que a atividade de restauração predominante seja codificada quando
or

houver várias atividades envolvidas. As categorias de código “reparo”, “substituição”, “revisão geral”
e “modificação” devem ter prioridade em relação às categorias de códigos “conservação” e “ajuste”
N

quando houver uma combinação das duas categorias envolvidas (por exemplo, reparo constituído de
“reparo” e “conservação” deve ser codificado como “reparo”). Se houver várias atividades envolvidas,
nenhuma das quais predominante, o código “combinado” pode ser usado.

“Modificar” significa uma modificação da unidade de equipamento original, onde o projeto original
foi alterado ou o item em questão substituído por um de tipo/modelo diferente. Se a modificação for
significativa, ela não é considerada uma ação de manutenção, mas pode ser realizada pela equipe de
manutenção ou em cooperação com ela. Um “reparo” pretende ser uma ação para corrigir uma única
falha ou algumas falhas, normalmente no local. “Revisão geral” significa um reparo abrangente de
várias falhas, ou de uma falha significativa que exige trabalhos extensivos, ou recuperação completa
de uma subunidade do equipamento. Geralmente, tal manutenção é realizada em uma oficina.

Se a unidade de equipamento completa tiver sido substituída por uma nova e/ou modificada, recomenda-
se reinicializar os parâmetros de tempo (por exemplo, tempo de operação) para essa unidade. Isso
não é aplicável se a unidade de equipamento for de baixa complexidade e uma substituição completa
for considerada parte normal da manutenção.

152 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Para manutenção preventiva, essa informação descreve o tipo de ação preventiva sendo realizado.
Em geral, convém que a atividade de manutenção mais predominante seja codificada quando houver
várias atividades envolvidas. Se não houver uma atividade predominante, isso deve ser codificado
como “combinado”, acrescentando informações adicionais sobre as várias atividades relacionadas em
um campo de texto livre, se disponível.

NOTA Tais códigos de manutenção não refletem a eficácia da ação de manutenção quanto ao restabelecimento
da condição do item (por exemplo, condição “tão bom quanto novo” ou “tão ruim quanto velho”).

B.2.6 Modos de falha

Convém que os modos de falha sejam normalmente relacionados com o nível da classe do equipamento
na hierarquia. Contudo, para equipamentos submarinos, recomenda-se registrar também os modos de
falha nos níveis inferiores da hierarquia de equipamentos (por exemplo, nível de “item manutenível”).
Os modos de falha podem ser categorizados em três tipos:

to
a) a função desejada não é obtida (por exemplo, falha na partida);

en
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

b) perda da função especificada ou fora de limites operacionais aceitos (por exemplo, parada espúria,

im
saída alta); ec
c) a indicação da falha é observada, mas não há impacto imediato e crítico sobre a função da
unidade de equipamento [são tipicamente falhas não críticas relativas a alguma degradação ou
nh

estado de falha incipiente (por exemplo, desgaste inicial)].


co

Os modos de falha são apresentados nas Tabelas B.6 a B.12 para cada categoria principal de
equipamento mostrada na Tabela A.4.
ra

Os modos de falha recomendados são apresentados para cada categoria principal de equipamento
pa

(ver também a lista de equipamentos apresentada na Tabela A.4):


a

— rotativos (compressores, motores de combustão, geradores elétricos, turbinas a gás etc.);


m

— mecânicos (guindastes, trocadores de calor, fornos e caldeiras, vasos, tanques de armazenamento,


or

tubulações etc.);
N

— elétricos (UPS, transformadores de potência, conversores de frequência etc.);

— segurança e controle (detectores de incêndio e gás, sensores, válvulas, bocais, equipamentos de


combate a incêndio etc.);

— produção submarina (sistemas de controle submarino, árvores de natal, templates, manifolds,


risers etc.);

— completação de poços (válvulas de segurança de subsuperfície, cabeças de poços, coluna de


produção (tubing), revestimento, obturadores (packers) etc.);

— perfuração (torre, top drive, guincho de perfuração, bomba de lama, BOP etc.).

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 153


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

Tabela B.6 – Equipamentos rotativos – Modos de falha

154
Classe de equipamento a Modos de falha

Motor de Gerador Motor Turbina Turbina Turbo-


Compressor Bomba Descrição Exemplos Código b Tipo c
combustão elétrico elétrico a gás a vapor expansor

Falha na partida Não parte sob


X X X X X X X X FTS 1
sob demanda demanda
Falha na parada STP
X X X X Não para sob demanda 1
N sob demanda

Impresso por: Amanda de Oliveira Costa


ABNT NBR ISO 14224:2011

X X X X X X X X Parada espúria Parada inesperada UST 2


Danos sérios BRD
or
X X X X X
m X X X Quebra (emperramento, 3
ruptura)
a
Sobrevelocidade/saída HIO
X X X X X X X Saída alta 2
acima do aceitável
pa
Entrega/saída abaixo LOO 2
X X X X X X X X Saída baixa
ra
do aceitável
Oscilando, buscando, ERO 2
X X X X X X X Saída errática
co
instabilidade
Vazamento Vazamento externo ELF 3
nh
X X X externo – do combustível/ gás
combustível fornecido
ec
Vazamento ELP 3
Óleo, gás, condensado,
im
X X X X X externo – fluido
água
de processo
en
Vazamento ELU 3
Lubrificante, água de
X X X X X X X X externo – fluido
to
resfriamento
de utilidade
Vazamento interno de INL 3
Vazamento
X X X X X X fluidos de processo ou
interno
utilidade
X X X X X X X X Vibração Vibração anormal VIB 3

X X X X X X X X Ruído Ruído anormal NOI 3

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

Tabela B.6 (continuação)

Classe de equipamento a Modos de falha

Motor de Gerador Motor Turbina Turbina Turbo-


Compressor Bomba Descrição Exemplos Código b Tipo c
combustão elétrico elétrico a gás a vapor expansor

Partes de máquinas, OHE 3


X X X X X X X X Sobreaquecimento exaustão, água de
N resfriamento

Impresso por: Amanda de Oliveira Costa


X X X
or X X X Obstruído/restringido Restrição(ões) de fluxo PLU 3 (2)
m Parâmetro monitorado PDE 2 (3)
X X X X X X X X Desvio de parâmetro excedendo os limites, por
exemplo, alarme alto/baixo
a
Leitura anormal do Alarme falso, indicação falsa AIR 2 (3)
X X X X X X X X

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


pa
instrumento do instrumento

Deficiência estrutural Danos de material (trincas, STD 3


ra
X X X X X X X X
desgaste, fratura, corrosão)

Pequenos problemas Itens frouxos, descoloração, SER 3


co
X X X X X X X X
em serviço sujeira
nh
Outros Modos de falha não cobertos OTH —
X X X X X X X X
acima
ec
a Ver Tabela A.4. Os códigos mostrados se aplicam às classes de equipamentos marcadas com um “X”.
im
b Um código abreviado proposto para o modo de falha.
c Um dos três tipos de modo de falha listados abaixo; dependendo do tipo de falha, mais de uma dessas categorias podem ser aplicadas (por exemplo, um vazamento severo pode causar o
en
desligamento do equipamento):
to
1) a função desejada não é obtida (por exemplo, falha na partida);

2) perda de função especificada ou fora dos limites operacionais aceitos (por exemplo, parada espúria, saída alta);

3) a indicação de falha é observada, mas não existe impacto imediato e crítico sobre a função da unidade de equipamento. São tipicamente falhas não críticas
relacionadas a alguma condição de degradação ou de falha incipiente.

155
ABNT NBR ISO 14224:2011
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

Tabela B.7 – Equipamentos mecânicos – Modos de falha

156
Classe de equipamento a Modos de falha

Trocadores Fornos e
Guindastes Tubulações Vasos Guinchos Turrets Swivel Descrição Exemplos Código b Tipo c
de calor caldeiras

Leitura anormal do Alarme falso, indicação


X X X X X X X X AIR 2 (3)
instrumento falsa do instrumento

X X X Quebra Quebra BRD 3 (1)


N Resfriamento/

Impresso por: Amanda de Oliveira Costa


ABNT NBR ISO 14224:2011

Transferência de
X X aquecimento abaixo do IHT 2
calor insuficiente
aceitável
or
m
Vazamento externo Óleo, gás, condensado,
X X X X X ELP 3
a – fluido de processo água

Lubrificante, água de
Vazamento externo
pa
X X X X X X resfriamento, fluido de ELU 3
– fluido de utilidade
barreira
ra
X X Falha em conectar Falha em conectar FCO 1
co
Falha em atender à Falha operacional em
X X X FTI 1(2)
função pretendida geral
nh
X X X X Falha para girar Falha para girar FRO 1
ec
Falha na partida Falha na partida sob
X X FTS 1
im
sob demanda demanda

Falha na parada Falha na parada sob


X STP 1
en
sob demanda demanda

Falha em Falha na desconexão sob


to
X FDC 2
desconectar demanda

Transferência de Transferência de calor


X IHT 2
calor insuficiente inexistente ou muito baixa

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

Tabela B.7 (continuação)

Classe de equipamento a Modos de falha

Trocadores Fornos e
Guindastes Tubulações Vasos Guinchos Turrets Swivel Descrição Exemplos Código b Tipo c
de calor caldeiras

Vazamento interno de
X X X X X Vazamento interno fluidos de processo ou INL 3
N utilidade

Impresso por: Amanda de Oliveira Costa


Pressão baixa no Pressão baixa no
X LBP 2
or
m suprimento de óleo suprimento de óleo
a Desempenho abaixo das
X Saída baixa LOO 2
especificações

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


pa
X X Queda de carga Queda de carga LOA 2
ra
Perda de Perda de flutuabilidade na
X LOB 2
flutuabilidade posição ociosa (idle)
co
Falha na
nh
X Falha na amarração MOF 2
amarração
ec
X X X X Ruído
im Ruído excessivo NOI 3
X X X X Sobreaquecimento Sobreaquecimento OHE 3
Restrição de fluxo devido
en
Obstruído/
X X X X X à contaminação, objetos, PLU 3
restringido
to
parafina etc.

Falha na
Falha na transmissão de
X X transmissão de PTF 2
energia/sinal
energia/sinal

X X Deslizamento Deslizamento de cabo SLP 2

X X Operação espúria Operação não esperada SPO 2

157
ABNT NBR ISO 14224:2011
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

Tabela B.7 (continuação)

158
Classe de equipamento a Modos de falha

Trocadores Fornos e
Guindastes Tubulações Vasos Guinchos Turrets Swivel Descrição Exemplos Código b Tipo c
de calor caldeiras

Deficiência Danos de material (trincas,


X X X X X X X X STD 3
estrutural desgaste, fratura, corrosão)

Parâmetro monitorado
Desvio de
X X X X X X X X excedendo os limites, por PDE 2 (3)
N parâmetro

Impresso por: Amanda de Oliveira Costa


ABNT NBR ISO 14224:2011

exemplo, alarme alto/baixo

X X X Vibração Vibração excessiva


or
m VIB 3
Pequenos
Itens frouxos, descoloração,
X X X X X
a X X X problemas em SER 3
sujeira
serviço
pa
Modos de falha não cobertos
X X X X X X X X Outros OTH —
acima
ra
Informação insuficiente para
X X X X X X X X Desconhecido UNK —
definir um modo de falha
co
a Ver Tabela A.4. Os códigos mostrados se aplicam às classes de equipamentos marcadas com um “X”.
nh
b Um código abreviado proposto para o modo de falha.
c
ec
Um dos três tipos de modo de falha listados abaixo; dependendo do tipo de falha, mais de uma dessas categorias podem ser aplicadas (por exemplo, um vazamento severo pode causar
o desligamento do equipamento):
im
1) a função desejada não é obtida (por exemplo, falha na partida);
en
2) perda de função especificada ou fora dos limites operacionais aceitos (por exemplo, parada espúria, saída alta);

3) a indicação de falha é observada, mas não existe impacto imediato e crítico sobre a função da unidade de equipamento. São tipicamente falhas não críticas relacionadas a alguma
to
condição de degradação ou de falha incipiente.

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

Tabela B.8 – Equipamentos elétricos – Modos de falha

Classe de equipamento a Modos de falha


Transformadores de
UPS Descrição Exemplos Código b Tipo c
potência
X X Falha em funcionar sob demanda Não parte sob demanda FTF 1
X Falha na frequência de saída Frequência errada/oscilante FOF 2
X X
N
Falha na tensão de saída Tensão de saída errada/instável FOV 2

Impresso por: Amanda de Oliveira Costa


X Perda de redundância Uma ou mais unidades redundantes não funcionando LOR 2
or
X Saída errática
m Oscilando, buscando, instabilidade ERO 2
X X Sobreaquecimento
a Partes de máquina, exaustão, água de resfriamento OHE 3
Parâmetro monitorado excedendo os limites,

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


pa
X X Desvio de parâmetro PDE 2 (3)
ra por exemplo, alarme alto/baixo
X Operação espúria Operação não esperada SPO 2
X Leitura anormal do instrumento Indicação errada de nível de óleo AIR 3
co
X Obstruído/restringido Tubulação obstruída PLU 2
nh
X Vazamento externo - Utilidades Vazamento de óleo ELU 1
ec
X Deficiência estrutural Ruptura do reservatório
im STD 1
X Vazamento interno Vazamento de óleoen INL 2

to

159
ABNT NBR ISO 14224:2011
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

Tabela B.8 (continuação)

160
Classe de equipamento a Modos de falha

Transformadores
UPS Descrição Exemplos Código b Tipo c
de potência

X X Pequenos problemas em serviço Itens frouxos, descoloração, sujeira SER 3

X X Outros N Modos de falha não cobertos acima OTH —

Impresso por: Amanda de Oliveira Costa


ABNT NBR ISO 14224:2011

X X Desconhecido Informação insuficiente para definir um modo de falha UNK —


or
a
m
Ver Tabela A.4. Os códigos mostrados se aplicam às classes de equipamentos marcadas com um “X”.
b Um código abreviado proposto para o modo de falha.
a
c Um dos três tipos de modo de falha listados abaixo; dependendo do tipo de falha, mais de uma dessas categorias podem ser aplicadas (por exemplo, um vazamento
severo pode causar o desligamento do equipamento):
pa
1) a função desejada não é obtida (por exemplo, falha na partida);
ra
2) perda de função especificada ou fora dos limites operacionais aceitos (por exemplo, parada espúria, saída alta);
co
3) a indicação de falha é observada, mas não existe impacto imediato e crítico sobre a função da unidade de equipamento. São tipicamente falhas não críticas
relacionadas a alguma condição de degradação ou de falha incipiente.
nh
ec
im
en
to

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

Tabela B.9 – Equipamentos de segurança e controle – Modos de falha

Classe de equipamentos a Modos de falha

Unidades
Detectores Detectores Dispositivos
lógicas de Válvulas Descrição Exemplos Código c Tipo d
de incêndio b de gás b de entrada
controle

Falha em funcionar sob Falha de resposta ao sinal/


X X X FTF 1
N demanda ativação

Impresso por: Amanda de Oliveira Costa


Abertura não ocorre sob
X Falha em abrir sob demanda FTO 1
demanda
or
m Falha em fechar sob Fechamento não ocorre sob
X FTC 1
demanda demanda
a
Tempo de abertura/fechamento
X Atuação lenta DOP 2

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


fora do especificado
pa
X X X X X Operação espúria Por exemplo, alarme falso SPO 2
ra
Sobrevelocidade/saída acima
X Xe X X X Saída alta HIO 2
do aceitável
co
Entrega/saída abaixo do
Saída baixa LOO 2
nh
X Xf X X X
aceitável

Saída muito baixa VLO 2


ec
Xg im
Oscilando, buscando (hunting),
X X X Saída errática ERO 2
instável
en
X Xh X Saída nula Saída nula
to NOO 1

161
ABNT NBR ISO 14224:2011
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

Tabela B.9 (continuação)

162
Classe de equipamentos a Modos de falha
Detectores Detectores Dispositivos Unidades lógicas
Válvulas Descrição Exemplos Código c Tipo d
de incêndio b de gás b de entrada de controle

Por exemplo, 60 % do limite


Alarme espúrio de inferior de explosividade ou
X X SHH 2
nível alto de inflamabilidade (Lower
N Explosion Limit – LEL)

Impresso por: Amanda de Oliveira Costa


ABNT NBR ISO 14224:2011

por exemplo, 20 % do limite


or
Alarme espúrio de inferior de explosividade ou
X X SLL 2
m nível baixo de inflamabilidade (Lower
a Explosion Limit – LEL)

Restrição de fluxo parcial ou


X Obstruído/restringido PLU 1
pa
ra total
Vazamento externo –
X X Óleo, gás, condensado, água ELP 3
fluido de processo
Vazamento externo – Lubrificante, água de
co
X X ELU 3
fluido de utilidade resfriamento
nh
Vazamento interno de fluidos
X Vazamento interno INL 3
de processo ou utilidade
ec
im
Vazamento na Vazamento através da válvula
X LCP
posição fechada na posição fechada
en
Leitura anormal do Alarme falso, indicação falsa
to
X AIR 2 (3)
instrumento do instrumento

Danos de material (trincas,


X Deficiência estrutural STD 3
desgaste, fratura, corrosão)

Pequenos problemas Itens frouxos, descoloração,


X X X X SER 3
em serviço sujeira

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

Tabela B.9 (continuação)

Classe de equipamentos a Modos de falha

Detectores de Detectores Dispositivos Unidades lógicas


Válvulas Descrição Exemplos Código c Tipo d
incêndio b de gás b de entrada de controle

Modos de falha não cobertos


X X X X Outros OTH —
acima
N Informação insuficiente para
X X X X X Desconhecido UNK —

Impresso por: Amanda de Oliveira Costa


definir um modo de falha
a Ver Tabela A.4. Os códigos mostrados se aplicam às classes de equipamentos marcadas com um “X”.
or
b
m
Codificação de falhas para detectores de incêndio e gás: Para detectores de incêndio e gás, é importante que todas as falhas sejam registradas; convém que se registrem também
aquelas detectadas durante os testes programados e as detectadas durante a operação, como, por exemplo, a substituição do cabeçote de um detector, mesmo que isso seja feito
a
como parte do programa de manutenção preventiva. Os modos de falha típicos são os seguintes:

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


− falha da função: O detector não responde quando submetido a um estímulo relevante (por exemplo, gás ou calor). Esse modo de falha é normalmente observado durante os testes
pa
funcionais;
ra
− operação espúria: O detector dá um sinal de alarme sem estar submetido a um estímulo relevante. Esse modo de falha é normalmente observado durante a operação e registrado
pelos operadores da sala de controle;
co
− outros: Adicionalmente, alguns modos de falha relativos às saídas baixa/alta, ajustes e revisões, são tipicamente encontrados nos livros de registro.
c Um código abreviado proposto para o modo de falha.
nh
d Um dos três tipos de modo de falha listados abaixo; dependendo do tipo de falha, mais de uma dessas categorias podem ser aplicadas (por exemplo, um vazamento severo pode causar
ec
o desligamento do equipamento): im
1) a função desejada não é obtida (por exemplo: falha na partida);

2) perda de função especificada ou fora dos limites operacionais aceitos (por exemplo, parada espúria, saída alta);
en
3) a indicação de falha é observada, mas não existe impacto imediato e crítico sobre a função da unidade de equipamento. São tipicamente falhas não críticas relacionadas a alguma
condição de degradação ou de falha incipiente.
to
e Por exemplo: leitura de 10 % do LEL a 20 % do LEL sem gás de teste; leitura acima de 80 % LEL quando submetido ao gás de teste.
f Por exemplo: leitura entre 31 % do LEL e 50 % do LEL quando submetido ao gás de teste (considerando-se um set point nominal de 65 % do LEL).
g Por exemplo: leitura entre 11 % do LEL e 30 % do LEL quando submetido ao gás de teste.
h Por exemplo: leitura inferior a 10 % do LEL quando submetido ao gás de teste.

163
ABNT NBR ISO 14224:2011
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

Tabela B.10 – Equipamentos submarinos – Modos de falha

164
Classe de equipamentos b Modos de falha a
Sistemas de
Árvores
controle de
de natal Bombas
instalações Risers Descrição Exemplos Código c Tipo d
molhadas submarinas
submarinas
(ANM)
de produção
Falha em funcionar sob
X X Falha de resposta ao sinal/ativação FTF 1
demanda
N

Impresso por: Amanda de Oliveira Costa


ABNT NBR ISO 14224:2011

X Falha em abrir sob demanda Abertura não ocorre sob demanda FTO 1
or
X Falha em fechar sob demanda Fechamento não ocorre sob demanda FTC 1
m
Travamento/destravamento não ocorre sob
X
a
Falha em travar/destravar FTL 1
demanda
Falha nas operações de assentamento/des-
pa
X Falha em assentar/desassentar SET 1
ra assentamento
X X X Operação espúria Falha por operar sem demanda SPO 2
X Saída alta Sobrevelocidade/saída acima do aceitável HIO 2
co
X X Saída baixa Entrega/saída abaixo do aceitável LOO 2
nh
Falta ou insuficiência no suprimento de
X X Potência insuficiente POW 1
potência
ec
X Perda de redundância Falha em uma ou mais unidades redundantes LOR 2
im
Perda de uma ou mais barreiras contra
X Perda de barreira LOB 2
vazamento de óleo/gás
en
X X Obstruído/restringido Restrição parcial ou total de fluxo
to PLU 1
Vazamento externo – fluido de
X X X X Óleo, gás, condensado, água ELP 3
processo
Vazamento externo – fluido de
X X X Lubrificante, água de resfriamento ELU 3
utilidade
Vazamento interno – fluido de Vazamento interno de fluidos de processo ou
X X X X INL 3
utilidade utilidade

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

Tabela B.10 (continuação)

Classe de equipamentos b Modos de falha a


Sistemas de
Árvores
controle de
de natal Bombas
instalações Risers Descrição Exemplos Código c Tipo d
molhadas submarinas
submarinas de
(ANM)
produção
N Leitura anormal do Alarme falso, indicação falsa do

Impresso por: Amanda de Oliveira Costa


X X AIR 2 (3)
instrumento instrumento
or
Deficiência estrutural Danos de material (trincas, desgaste, STD 3
X X
m
a fratura, corrosão)
X X Sem efeito imediato Nenhum efeito sobre o funcionamento NON 1

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


pa
X X X X Outros Modos de falha não cobertos acima OTH —
a Embora não seja um requisito desta Norma, recomenda-se, para equipamentos submarinos, que os modos de falha também sejam registrados em um nível de
ra
hierarquia mais baixo como, por exemplo, “item manutenível”.
b
co
Ver Tabela A.4. Os códigos mostrados se aplicam às classes de equipamentos marcadas com “X”.
c Um código abreviado proposto para o modo de falha.
nh
d Um dos três tipos de modo de falha listados abaixo; dependendo do tipo de falha, mais de uma dessas categorias podem ser aplicadas (por exemplo, um vazamento
ec
severo pode causar o desligamento do equipamento): im
1) a função desejada não é obtida (por exemplo, falha na partida);

2) perda de função especificada ou fora dos limites operacionais aceitos (por exemplo, parada espúria, saída alta);
en
3) a indicação de falha é observada, mas não existe impacto imediato e crítico sobre a função da unidade de equipamento. São tipicamente falhas não críticas
to
relacionadas a alguma condição de degradação ou de falha incipiente.

165
ABNT NBR ISO 14224:2011
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela B.11 – Equipamento de completação de poços – Modos de falha

Classe de
Modos de falha
equipamentos a

DHSV Descrição Exemplos Código b Tipo c


Falha em abrir sob
X Abertura não ocorre sob demanda FTO 1
demanda
Falha em fechar sob Fechamento não ocorre sob
X FTC 2
demanda demanda
Vazamento através da válvula
Vazamento na posição
X quando fechada excede os critérios LCP 2
fechada
de aceitação
Influxo de fluidos do poço para

to
Influxo do poço para a
X dentro da linha de controle da WCL 2

en
linha de controle
válvula
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
Influxo da linha de Perda de fluidos de controle
X CLW 3
controle para o poço hidráulico para dentro do poço
ec
Fechamento espúrio da válvula
X Fechamento indevido PCL 2
sem comando
nh

Modos de falha não cobertos


X Outros OTH —
co

acima
Informação insuficiente para definir
ra

X Desconhecido UNK —
um modo de falha
pa

a Ver Tabela A.4. Os códigos mostrados se aplicam às classes de equipamentos marcadas com um “X”.
b Um código abreviado proposto para o modo de falha.
a

c Um dos três tipos de modo de falha listados abaixo; dependendo do tipo de falha, mais de uma dessas categorias
m

podem ser aplicadas (por exemplo, um vazamento severo pode causar o desligamento do equipamento):
or

1) a função desejada não é obtida (por exemplo, falha na partida);


2) perda de função especificada ou fora dos limites operacionais aceitos (por exemplo, parada espúria, saída alta);
N

3) a indicação de falha é observada, mas não existe impacto imediato e crítico sobre a função da unidade de
equipamento. São tipicamente falhas não críticas relacionadas a alguma condição de degradação ou de falha
incipiente.

166 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela B.12 – Equipamentos de perfuração – Modos de falha

Classe de equipamentos a Modos de falha


Preventor de
Top drive Descrição Exemplos Código b Tipo c
blowout (BOP)
X Falha em funcionar Falha em responder ao sinal/
sob demanda ativação FTF 1
(por exemplo, falha em cortar)
X Falha em abrir Abertura não ocorre sob
FTO 1
demanda
X Falha em fechar Fechamento não ocorre sob
FTC 1
demanda
X X Leitura anormal do Alarme falso, indicação falsa do
AIR 2 (3)
instrumento instrumento

to
X X Vazamento externo Óleo hidráulico, óleo

en
– fluido de utilidade lubrificante, fluido de ELU 3
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

refrigeração, lama, água etc.


X X Saída errática
im
Operação oscilante ou instável ERO 2
ec
X Falha na partida Falha na partida do top drive
FTS 1
sob demanda
nh

X Falha na parada Falha na parada do top drive ou


STP 1
co

sob demanda operação de parada incorreta


X X Vazamento interno Vazamento interno de fluidos
INL 3
ra

de processo ou utilidade
pa

X Vazamento na Vazamento através de uma


posição fechada válvula (por exemplo, BOP tipo LCP 2 (3)
gaveta) na posição fechada
a

X Saída alta Torque de saída acima das


m

HIO 2
especificações
or

X Saída baixa Torque de saída abaixo das


LOO 2
N

especificações
X Ruído Ruído excessivo NOI 3
X Sobreaquecimento Sobreaquecimento OHE 3
X X Operação espúria Operação não esperada SPO 2
X Deficiência Danos de material (trincas,
STD 3
estrutural desgaste, fratura, corrosão)
X Vibração Vibração excessiva VIB 3 (2)
X Perda de Perda de uma ou mais
redundância redundâncias (por exemplo,
LOR 2
sistema de controle principal,
sistema de backup)
X Perda de funções Ambos os pods não estão
em ambos os pods funcionando conforme POD 1
desejado

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 167


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela B.12 (continuação)

Classe de equipamentos a Modos de falha


Preventor de
Top drive Descrição Exemplos Código b Tipo c
blowout (BOP)
Obstruído/ Linha do choke ou do kill
X PLU 3
restringido entupida
Falha de conexão no conector
X Falha em conectar FCO 1
superior
Falha em Falha na desconexão do
X FTD 1
desconectar conector superior
Pequenos
Itens frouxos, descoloração,
X X problemas em SER 3

to
sujeira
serviço

en
Modos de falha não cobertos
X X Outros OTH —
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

acima

X X Desconhecido
im
Informação insuficiente para UNK —
ec
definir um modo de falha
a Ver Tabela A.4. Os códigos mostrados se aplicam às classes de equipamentos marcadas com um “X”.
nh

b Um código abreviado proposto para o modo de falha.


co

c Um dos três tipos de modo de falha listados abaixo; dependendo do tipo de falha, mais de uma dessas categorias
podem ser aplicadas (por exemplo, um vazamento severo pode causar o desligamento do equipamento):
ra

1) a função desejada não é obtida (por exemplo, falha na partida);


pa

2) perda de função especificada ou fora dos limites operacionais aceitos (por exemplo, parada espúria, saída alta);

3) a indicação de falha é observada, mas não existe impacto imediato e crítico sobre a função da unidade de
a

equipamento. São tipicamente falhas não críticas relacionadas a alguma condição de degradação ou de falha
m

incipiente.
or
N

168 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Anexo C
(informativo)

Guia para interpretação e cálculo dos parâmetros de


confiabilidade e manutenção

C.1 Regras de interpretação para parâmetros de falha e manutenção comumente


usados

C.1.1 Introdução

to
Embora esta Norma não cubra a análise de dados no sentido mais amplo, este anexo inclui algumas

en
regras de interpretação recomendadas, bem como equações de cálculo básicas comumente utilizadas
na análise de dados de confiabilidade e manutenção. Para uma avaliação mais aprofundada deste
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
assunto, recomendam-se os livros sobre o tema e algumas normas listadas na Bibliografia no final
desta Norma.
ec
Além das definições apresentadas na Seção 3, o Anexo C fornece algumas regras de interpretação
nh

para termos comumente usados, encontrados em projetos e na coleta de dados.


co

C.1.2 Definições de redundância


A redundância pode ser aplicada da seguinte maneira:
ra

a) redundância passiva (cold standby): redundância na qual uma parte dos recursos para se
pa

executar uma função requerida é necessária para a


operação, enquanto a(s) parte(s) restante(s) dos recursos
a

permanecem inoperantes até que sejam necessárias;


m

b) redundância em carga (hot standby): redundância na qual todos os recursos para a execução
or

de uma função requerida são projetados para operarem


N

simultaneamente;

c) misto: redundância na qual uma parte dos recursos está


em standby enquanto uma outra parte está “ativa”
(exemplo: três recursos, um ativo, um em redundância em
carga, um em redundância passiva);

EXEMPLO 1 A redundância pode ser expressa como uma medida quantitativa, como, por exemplo, o fator
de redundância do equipamento.

EXEMPLO 2 3 unidades vezes 50 % geram um fator de redundância do equipamento de 1,5.

(Ver também a definição de redundância na Seção 3 e as definições de redundância em carga e


passiva versus tempo operacional/tempo não operacional em 8.3.1).

No caso de sistemas redundantes, as partes podem sofrer falhas sem que haja uma falha no sistema.
Isto deve ser levado em consideração nas estimativas de sobressalentes necessários e capacidade
de reparo (onde tais falhas são contabilizadas) e nas estimativas de disponibilidade (onde tais falhas
não são contabilizadas).

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 169


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

C.1.3 Dados sob demanda

No caso de alguns equipamentos, os dados de confiabilidade coletados são usados para se estimar
a probabilidade de falha sob demanda (por exemplo, a probabilidade de partida de um gerador de
emergência). Neste caso, o número total de demandas deve ser registrado, incluindo aquelas nas
quais se observam falhas. Recomenda-se que dois tipos de demanda sejam incluídos:

a) teste de acionamento do item, normalmente feito como parte da manutenção preventiva


(por exemplo, um teste funcional de um detector de incêndio e de gás);

b) acionamento automático, ou manual, de uma função sob demanda durante a operação


(por exemplo, fechamento de uma válvula ESD).

A probabilidade de falha sob demanda é calculada como a fração média do tempo gasto no estado de
falha, conforme mostrado em C.6.2.

to
C.1.4 Falhas independentes

en
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

A maior parte dos cálculos probabilísticos básicos e dos modelos usados no campo da confiabilidade

im
são relevantes apenas no caso de eventos independentes.ec
Dois eventos, A e B, são independentes se a ocorrência de A for independente da ocorrência de B.
De um ponto de vista matemático, isto significa que a probabilidade condicional de ocorrência de B,
nh

dada a ocorrência de A, P(B/A), é simplesmente igual a P(B).


co

Sendo assim, utilizando-se a definição de probabilidade condicional:

P(B/A) = P(A ∩ B)/P(A) = P(B)


ra

(C.1)
pa

Isto implica que

P(A ∩ B) = P(A) ⋅ P(B) (C.2)


a
m

Quando dois eventos possuem a propriedade acima, isto significa que eles se comportam de modo
or

independente um do outro, e diz-se que são independentes do ponto de vista estocástico.


N

As falhas independentes são, evidentemente, um caso particular dos eventos independentes.

C.1.5 Falhas dependentes

Quando a ocorrência de um evento depende da ocorrência de um ou de vários outros eventos, diz-se


que esses eventos são dependentes.

Neste caso, a Equação (C.2) acima não é mais válida, sendo necessário substituí-la pela Equação
(C.3):

P(A ∩ B) > P(A) ⋅ P(B) (C.3)

Desta forma, quando as dependências não são levadas em consideração, os resultados são
subestimados. Uma vez que eles não são mais conservativos, isto não pode ser aceito, especialmente
no caso de estudos de segurança. Esta é a razão pela qual se introduziram os conceitos de falha de
causa comum e falha de modo comum.

170 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Os componentes que apresentam falhas devido a uma causa comum geralmente apresentam falhas
no mesmo modo funcional. O termo “modo comum” é, portanto, usado em alguns casos. Entretanto, ele
não é considerado um termo preciso para que sejam comunicadas as características que descrevem
uma falha de causa comum.

C.1.6 Falha de causa comum


Uma falha de causa comum é a falha simultânea ou concomitante de vários componentes devido à
mesma causa. Dessa forma, cada vez que as falhas não forem completamente independentes, existe
a possibilidade de ocorrência de uma falha de causa comum.

Uma falha de causa comum pode ser subdividida em várias categorias:

a) falhas nas utilidades (eletricidade, ar comprimido etc.) ou agressões externas (meio ambiente,
incêndio etc.);

to
b) falhas internas (erro de projeto, erro de instalação, conjunto deficiente de componentes etc.);

en
c) falhas em cascata (a falha de A leva à falha de B, a qual leva à falha de C etc.).
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
Os itens relacionados em a) são considerados uma falha de causa comum apenas se o nível de
análise não for suficiente para identificá-los explicitamente.
ec
Os itens relacionados em b) são mais difíceis de serem analisados: a experiência comprova a sua
existência, mas as suas causas geralmente não são identificadas muito facilmente.
nh

Os itens relacionados em c) estão geralmente relacionados ao processo em si e podem prejudicar o


co

trabalho de identificação por parte do analista de confiabilidade.


ra

Quando a análise é demasiadamente difícil ou não é possível, um fator b é geralmente introduzido a


fim de subdividir a taxa de falha básica, λ, de um componente em uma parte independente, (1 – β) × λ,
pa

e uma parte de falha de causa comum, β × λ. Isto evita um resultado pouco realista, mas representa
tão somente uma estimativa com o intuito de levar em consideração a existência de uma falha de
a

causa comum em potencial.


m

Recomenda-se notar que as falhas individuais acarretadas pela existência de uma falha de causa
or

comum surgem não necessariamente exatamente ao mesmo momento, mas sim dentro de um certo
período de tempo.
N

C.1.7 Falha de modo comum


O conceito de falha de modo comum é muitas vezes confundido com o conceito de falha de causa
comum, embora seja um pouco diferente: uma falha de modo comum ocorre quando vários componentes
apresentam falhas da mesma maneira (mesmo modo). É claro que isto pode se dever, por sua vez, a
uma falha de causa comum.

C.1.8 Definições de trip


A parada de uma máquina se refere à situação na qual a máquina é parada a partir das operações
normais de operação até a parada total. Existem dois tipos de parada.

a) Trip: A parada é ativada automaticamente pelo sistema de controle/monitoração;

— Trip real: A parada é efetuada como resultado de um valor monitorado (ou calculado) no
sistema de controle que excede um limite preestabelecido;

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 171


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

— Trip espúrio: Parada inesperada resultante de erro(s) no sistema de controle/monitoração


ou erro(s) imposto(s) ao sistema de controle/monitoração ocasionado(s) pelo
meio ambiente ou por pessoas.

b) Parada manual: A máquina é parada por uma ação intencional do operador (no próprio local
ou a partir da sala de controle).

No caso de alguns equipamentos, uma “parada espúria” é definida como um modo de falha que pode
ser tanto um trip real quanto um trip espúrio assim como se definiu acima, dependendo da causa.

C.1.9 Classificação de consequência de falha


Risco é um termo de uso geral para expressar a combinação da chance de ocorrência de que um evento
perigoso específico venha a ocorrer e as consequências deste evento. Usando-se esta definição,
pode-se julgar o nível de risco estimando-se a chance de ocorrência do evento perigoso que pode vir
a ocorrer e a consequência que pode ser esperada como resultado deste.

to
A classificação de consequência de falha é parte essencial das aplicações de dados usadas para

en
avaliar o nível de risco (ver o Anexo D). Portanto, é útil classificar a consequência das falhas quanto ao
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

seu impacto geral. Uma classificação das consequências das falhas, com classes representadas por

im
números de I a XVI, é ilustrada na Tabela C.1. Notar que esta classificação tem por objetivo principal
ec
avaliar as consequências das falhas que já ocorreram. Para recomendações mais detalhadas sobre a
classificação de risco, deve-se consultar as normas relevantes, como, por exemplo, a ISO 17776 e a
nh

ISO IEC 31010.

O registro de dados de falha e de impacto sobre a manutenção para eventos de falha é abordado nas
co

Tabelas 6 e 8.
ra

Tabela C.1 – Classificação de consequência de falha


pa

Categoria
Menor
a

Severa Moderada
Catastrófica
m

Inferior à menor lesão,


Consequências Severa(o) lesão, doença ou Menor lesão, doença ou
Falha que resulta doença ou dano no
or

dano no sistema principal dano no sistema


em morte ou perda sistema
(por exemplo, (por exemplo,
N

no sistema (por exemplo,


< USD 1 000 000) < USD 250 000)
< USD 50 000)
XIII
I IX
V — Lesões que não
— Perda de vidas — Lesões que requerem
— Lesões pessoais graves requerem tratamento
Segurança — Sistemas críticos tratamento médico
— Potencial de perda de médico
à segurança vital — Efeito limitado nas
funções de segurança — Efeito menor sobre a
inoperantes funções de segurança
função de segurança
II VI X XIV
Ambiental Poluição maior Poluição significativa Alguma poluição Poluição inexistente ou
desprezível
II VII XI XV
Parada extensa na Parada na produção Parada na produção Pequena parada na
Produção
produção/operação acima do nível aceitável a abaixo do nível aceitável a produção

172 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela C.1 (continuação)

Categoria

IV VIII XII XVI


Operacionais Custo de Custo de manutenção Custo de manutenção Custo de manutenção
manutenção muito acima do normalmente abaixo do normalmente baixo
alto aceitável a aceitável a

a É necessário definir limites aceitáveis para cada aplicação.

C.1.10 Análise de Falhas

As falhas que ocorrem e que são enquadradas na categoria “inaceitável” na Tabela C.1 exigem que
análises e relatórios específicos sejam feitos, a fim de buscar medidas para impedir que tais falhas

to
sejam recorrentes (por exemplo, melhoria da manutenção, inspeções, modificações, substituições etc.).
Alguns métodos analíticos aplicáveis encontram-se resumidos a seguir.

en
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

a) A modelagem de confiabilidade de sistema (por exemplo, simulação de Monte Carlo, análise

im
de Markov, modelagem de crescimento de confiabilidade etc.) é recomendável a todos os
equipamentos de serviços críticos para a comparação da confiabilidade de várias configurações
ec
de sistemas propostas e para prover insumos para seleção de conceitos no desenvolvimento das
nh

bases de projeto. Especificamente,


co

— estudos de sensibilidade para identificar as falhas de componentes ou erros humanos,


ou ambos, que têm o maior impacto sobre a confiabilidade do sistema (esta informação pode
ser usada para melhorar a confiabilidade de componentes individuais ou para fornecer uma
ra

base para modificar a configuração do sistema durante a proposta do projeto),


pa

— avaliação de intervalos de inspeção operacional que tenham um impacto direto na


confiabilidade prevista do sistema,
a
m

— estabelecimento da quantidade de inspeções e testes requeridos para certos elementos do


sistema.
or
N

b) A análise de Pareto pode ser usada para estabelecer a lista da instalação contendo os “piores
atores”, com base nas taxas de falha mais elevadas ou no custo total de manutenção.

c) A análise de causa-raiz é recomendada nos seguintes casos:

— falhas de tipo de severidade de I a VIII;

— sistemas definidos como “piores atores” pela instalação em operação.

d) A análise de tempo de vida de equipamento, como a análise de Weibull, é recomendada para tipos
de equipamento com cinco ou mais falhas de modo comum, com níveis de severidade de I a XII.

NOTA Comumente, as causas de falhas podem ser classificadas da seguinte maneira:

1) As falhas de mortalidade infantil (parâmetro de forma de Weibull β < 1) são geralmente induzidas por
circunstâncias externas e normalmente se devem à instalação deficiente, falhas de componentes
eletrônicos em estado sólido, defeitos de fabricação, montagem incorreta ou procedimentos de
partida incorretos.

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 173


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

2) As falhas aleatórias (β = 1) ocorrem com maior frequência, devido a erros de manutenção,


erros humanos, objetos externos ou erros computacionais na análise de Weibull (por exemplo,
combinação de dados de diferentes modos de falha, combinação de modos de falhas comuns
de diferentes tipos de equipamentos etc.). As falhas aleatórias são melhor tratadas através da
melhoria de programas de manutenção preditiva (monitoração de condições mais rigorosa).

3) As falhas de desgaste prematuro (1,0 < β < 4,0) podem ocorrer na vida de projeto do equipamento e
incluem com maior frequência a fadiga de baixo ciclo, a maioria das falhas em mancais, a corrosão
e a erosão. A manutenção preventiva que resulta em reparo ou substituição de componentes
críticos pode ser custo eficiente. O período de tempo para a revisão geral é extraído do gráfico de
Weibull para um β life adequado.

4) As falhas de desgaste por envelhecimento (β ≥ 4,0) ocorrem com maior frequência fora da vida de
projeto. Quanto mais íngreme a inclinação, β, menor será a variação nos tempos até a falha, e mais
previsíveis serão os resultados. Modos de falhas típicos de desgaste por envelhecimento incluem
corrosão sob tensão, erosão, questões relativas às propriedades do material etc. A manutenção

to
preventiva para substituir partes que causam falhas significativas pode ter custo eficiente.

en
O período de tempo para a revisão geral é extraído do gráfico de Weibull para um β life adequado.
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
C.1.11 Equipamentos críticos à segurança ec
No caso de alguns equipamentos, como os equipamentos críticos à segurança, definições mais
específicas para uma falha e suas consequências podem ser úteis. Algumas recomendações a esse
nh

respeito são fornecidas no Anexo F.


co

C.2 Disponibilidade
ra

C.2.1 Definição normalizada


pa

Notar que a definição de disponibilidade dada na IEC 60050-191:1990, 3.1.1, pode levar a julgamentos
equivocados, porque pode fazer com que se pense que “disponibilidade” e confiabilidade” são conceitos
a

idênticos. Isto não é verdade, porque o significado de “ao longo de um dado intervalo de tempo”
m

não é o mesmo para os conceitos de “disponibilidade” e “confiabilidade”. Ainda que as definições


or

de “disponibilidade” e “confiabilidade” pareçam muito semelhantes, estes conceitos são totalmente


diferentes, a saber:
N

— disponibilidade: item operando em um dado instante (não importando o que aconteceu antes);

— confiabilidade: item operando continuamente durante um período de tempo completo.

A “disponibilidade” caracteriza uma função que pode ser interrompida sem nenhum problema, ao passo
que a “confiabilidade” diz respeito a uma função que não pode ser interrompida durante um período
de tempo completo.

C.2.2 Cálculo da disponibilidade


É através de definições matemáticas que a situação é esclarecida. De fato, existem várias expressões
matemáticas para os conceitos de "disponibilidade".

— Disponibilidade pontual ou instantânea, A(t), é a probabilidade de que um item esteja em um estado


que o capacite a desempenhar uma função requerida sob condições específicas em um dado
momento, supondo que sejam fornecidos os recursos externos necessários (esta é a definição dada
na IEC 61508).

174 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

A disponibilidade instantânea, A(t), no tempo, t, é dada pela Equação (C.4):

A(t) = PS(t) (C.4)

onde PS(t) é a probabilidade de que o item S não apresente uma falha crítica no tempo, t.

— A disponibilidade média para uma dada missão (ao longo de um dado período de tempo), Am(t1,t2),
é a média das disponibilidades pontuais ao longo do período de tempo, t1 ≤ t ≤ t2. Isto é dado
matematicamente pela Equação (C.5):
t2
1 (C.5)
Am(t 1, t 2) =
t2 − t1 ∫ A (t )dt
t1

— A disponibilidade média é o limite da disponibilidade média para uma dada missão quando o
período de tempo tende ao infinito, de acordo com a Equação (C.5):

to
1
Am = lim A (t )dt
∫ (C.6)

en
t →∞ t
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
Estas definições mostram claramente a diferença entre as várias “disponibilidades”, a saber:
ec
a) para a disponibilidade pontual, interessa apenas no fato de que o item opera bem quando é
exigido (não importando se ele apresentou falhas em algum momento anterior, contanto que ele
nh

tenha sido reparado desde então e não tenha apresentado novas falhas);
co

b) para a disponibilidade média, o interesse é o mesmo, observa-se uma média durante um dado
período de tempo. Isto corresponde à razão do tempo de operação efetivo ao longo de todo o
ra

período de tempo de interesse.


pa

Notar que, na maioria das vezes, mas não em todos os casos, depois de um certo período de tempo,
a disponibilidade pontual atinge um valor assintótico chamado de disponibilidade em regime estacionário
a

(steady state), que é igual à disponibilidade média, citada acima.


m

EXEMPLO Para um item simples reparável com apenas dois parâmetros de confiabilidade [taxa de
or

falha (λ; ver C.3) e taxa de reparo (μ)], a disponibilidade pontual é igual à Equação (C.7):
N

λ
A (t ) = 1 −
λ+μ
{1 − exp ⎡⎣− (λ + μ) t ⎤⎦} (C.7)

Quando t tende ao infinito, obtém-se o valor assintótico, de acordo com a Equação (C.8), que representa
também a disponibilidade média:
λ
Am = (C.8)
λ+μ

Esta disponibilidade é a disponibilidade intrínseca ou inerente (technical) do item (ver também C.2.3.2).

C.2.3 Medidas e estimativas dos registros de dados de disponibilidade média

C.2.3.1 A matemática das medidas e estimativas dos registros de dados de disponibilidade


média

O interesse do conceito de disponibilidade dentro das áreas de aplicação da ABNT NBR ISO 14224 é
a relação que existe entre os dados coletados no campo e o significado matemático da disponibilidade
média no decorrer de um determinado período.

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 175


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Ao se planejar a coleta de medidas e de estimativas da disponibilidade média (ver 3.1 e 7.1.2), dois
tipos de disponibilidade média e a soma das duas devem ser consideradas.

a) A disponibilidade operacional, Ao, é dada pela Equação (C.9):


tMU
Ao = (C.9)
tMU + tMD

onde

tMU é o tempo médio operacional estimado, usando-se o tempo operacional real observado no
campo;

tMD é o tempo médio não operacional estimado, usando-se os tempos reais operacional e não
operacional, observados no campo.

to
b) A disponibilidade intrínseca, AI, é dada pela Equação (C.10):

en
tMTF (C.10)
AI =
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

tMTF + tMTR

onde im
ec
tMTR é o tempo médio de reparo, estimado usando-se os tempos reais de reparo observados
nh

no no campo;
co

tMTF é o tempo médio para a falha, estimado usando-se os tempos operacionais reais
observados no campo.
ra

c) O tempo médio entre falhas, tMBF, é dado pela Equação (C.11):


pa

tMBF = tMTF + tMTR (C.11)


a
m

onde tMTF e tMTR são definidos conforme acima.


or

C.2.3.2 Usos das medidas e estimativas dos registros de dados de disponibilidade média
N

AI e Ao não são equivalentes, exceto quando tMD é igual a tMTR. Geralmente, AI é de interesse para os
engenheiros de confiabilidade, ao passo que Ao é de interesse para o pessoal de manutenção.

Estas estimativas explicam a razão pela qual a unidade de disponibilidade é expressa como a proporção
dos(s) tempo(s) no(s) qual(is) o item está no estado operacional (up state).

Notar que através de tMD, que é composto de vários atrasos (detecção, isolamento, peças sobressalentes,
standby, duração do reparo, reinstalação etc.), e tMU, que é normalmente próximo ao tMTF,
a disponibilidade operacional depende dos aspectos combinados do desempenho de confiabilidade,
do desempenho de manutenção, do desempenho da mantenabilidade e do desempenho do suporte
à manutenção. Assim sendo, esta não é uma propriedade intrínseca do item em si, mas sim uma
propriedade daquele item dentro do contexto (a instalação como um todo, procedimentos, política de
manutenção etc.) onde ele for usado.

Dependendo do interesse do usuário, apenas uma parte do tempo não operacional pode ser
considerada. Atrasos adicionais devido a recursos externos requeridos, distintos dos recursos de
manutenção, podem ser excluídos da estimativa, com o intuito de efetuar-se uma estimativa mais

176 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

intrínseca, assim como se faz na Equação (C.12):


tMTF
A1 = (C.12)
tMTF + tMTR

que é uma estimativa da equação teórica dada na Equação (C.13):

λ (C.13)
Am =
λ+μ
Do mesmo modo, o tempo gasto na manutenção preventiva pode ser incluído ou não nas avaliações.

A equação única acima para se avaliar os dois parâmetros de confiabilidade, λ e μ, não é suficiente. É
necessário avaliar λ e μ separadamente com base no tMTF (ou tMU) observado para a taxa de falha, e
o tMTR (uma parte do tMD) observado para a taxa de reparo.

to
À medida que aumenta a quantidade de dados coletados, as estimativas se tornam cada vez mais
próximas dos valores matemáticos verdadeiros. As incertezas podem ser gerenciadas através de

en
análises estatísticas clássicas.
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
É bastante comum definir-se a disponibilidade operacional com base no tempo não operacional
relativo à soma de ambos os tipos de manutenção – a corretiva e a preventiva. O termo technical
ec
availability é também usado às vezes como uma alternativa à disponibilidade intrínseca. Neste último
caso, apenas o tempo não operacional relacionado à manutenção corretiva deve ser incluído nos
nh

cálculos. A disponibilidade operacional por ano, Ao,y, e a technical availability por ano, AT,y, podem
então ser calculadas de acordo com as Equações (C.14) e (C.15), respectivamente:
co

8 760 − (tCM + tPM ) (C.14)


Ao,y =
ra

8 760
pa

(C.15)
8 760 − tCM
AT,y =
8 760
a
m

onde
or

tCM é o tempo para a manutenção corretiva


N

tPM é o tempo para a manutenção preventiva

C.3 Estimativa da taxa de falha

C.3.1 Geral

C.3.1.1 Cálculo para estimar a taxa de falha e hazard rate

A taxa de falha é um parâmetro clássico de confiabilidade que se denota tradicionalmente pela letra
grega λ (lambda).

A taxa de falha é uma frequência média, λ, de falhas (isto é, um número de falhas por unidade de
tempo). É fácil calcular um estimador, λ , desta frequência a partir de dados RM históricos, dividindo-se
o número de falhas observadas, n, do item em questão pelo seu tempo acumulado de operação

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 177


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

(tempo operacional) durante o mesmo período de tempo, de acordo com a Equação (C.16):

λ = n ∑ tTFt (C.16)

onde

n é o número de falhas observadas;

tTFi é o i-ésimo tempo até a falha (isto é, a i-ésima duração de funcionamento observado no
campo).

NOTA 1 λ é uma função do tempo t e se aproxima assintoticamente de 1/tMTF.

Na Equação (C.16), tTFi significa o i-ésimo tempo até a falha (isto é, a i-ésima duração de funcionamento)
observado no campo. Dessa forma, este é de fato o estimador de 1/MTTF para um item reparável
(componente/sistema). Este λ geralmente é uma função do tempo t, mas se aproxima assintoticamente
de 1/tTFi.

to
Em termos práticos, o termo ∑tTFi da Equação (C.16) é muitas vezes substituído pelo tempo operacional

en
total das unidades investigadas; ver o exemplo abaixo.
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
NOTA 2 A Equação (C.16) é verdadeira apenas se assumida uma distribuição exponencial de
falhas (hazard rate constante para o sistema). No caso de um componente não possuir uma hazard
ec
rate constante, a taxa assintótica para o sistema não será atingida até que várias mudanças tenham
nh

ocorrido no componente (processo de renovação). Tal interpretação significa que o número de falhas
ao longo de um período de tempo (longo) (0, t) “na média” é igual a λ × t. Ou, de modo mais geral,
se um número de itens com a mesma “taxa de falhas” constante, λ, for observado no decorrer de um
co

tempo operacional total, t, então, o número médio de falhas observadas ao longo desse período é
assintoticamente igual a λ × t.
ra

EXEMPLO A uma taxa de falhas de 3 × 10−4 falhas por hora significa que na média 30 falhas irão
pa

ocorrer durante um período operacional de 100 000 h. Cabe enfatizar que estamos falando aqui de unidades
reparáveis, isto é, de unidades que são reparadas imediatamente após a ocorrência da falha.
a
m

No exemplo acima, foi estabelecido que no longo prazo o tempo médio entre duas falhas de uma unidade é
igual a 1/λ = 3 333 h. É importante não confundir esse tTFi de 3 333 h com o tempo esperado para a falha.
or

Uma vez que a taxa de falha se supõe constante, a probabilidade de uma falha é a mesma de 0 h a 100 h,
de 3 300 h a 3 400 h, e de 9 000 h a 10 000 h.
N

Entretanto, o termo taxa de falha é geralmente definido (por exemplo, nos livros acadêmicos) de maneira
bem diferente. Ele é usado de forma sinônima ao termo hazard rate. Além disso, essa taxa geralmente
é uma função do tempo, t (desde o início da operação da unidade). Então, λ(t)d t é a probabilidade de
que o item apresente falhas entre t e t + d t, dado que ele esteja funcionando no tempo t. Esta função,
λ(t), define, então, a distribuição do tempo de vida das unidades (isto é, a distribuição estatística do
tempo até a primeira falha). Esta distribuição também pode ser expressa em termos da probabilidade
F(t) de que o item apresente falhas até o tempo, t, de acordo com a Equação (C.17):

F(t) = 1 – R(t) (C.17)

onde R(t) é a probabilidade de que o item irá sobreviver por um período de tempo, t.

Contudo, pode-se demonstrar matematicamente que quando a hazard rate, λ(t), se mantém constante
ao longo do tempo, t, então as “taxas de falhas”, λ, em ambas as interpretações possuem o mesmo
estimador de acordo com as Equações (C.16) e (C.17). Nesse caso, pode-se usar o termo “taxa de
falha” sem causar muita confusão (mas ainda há duas interpretações diferentes).

178 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

A premissa de que a taxa de falha (hazard rate) é constante (= λ) ao longo de toda a vida do item em
questão, significa que a probabilidade de que o item sobreviva um período, t, é dada pelas Equações
(C.18) e (C.19):

R(t) = exp( – λ × t) (C.18)

F(t) = 1 – exp(– λ × t) (C.19)

Neste caso, λ = 1/ tMTF.

C.3.1.2 Uso das estimativas da taxa de falha e hazard rate

Na situação geral, supõe-se que hazard rate, λ(t), do tempo de vida do item reflita geralmente
três períodos: falhas prematuras (early life failure), falhas na vida útil (useful life failure) e falhas no
envelhecimento (wear-out failures) (ver a Figura C.1). Durante o período de falhas prematuras (early
life failure), o λ(t) é normalmente decrescente, durante a vida útil é mais ou menos constante, e durante

to
o período de envelhecimento é ascendente, isto é, a curva, λ(t), possui a chamada forma de “banheira”

en
(ver a Figura C.1).
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
Função taxa de falha

ec
nh
co
ra
pa
a
m

Falhas prematuras Fase de vida útil Fase de envelhecimento Tempo


(early-life failures) (useful-life phase) (wear-out phase)
or
N

Figura C.1 – Curva da “banheira” para hazard rate (“taxa de falha”) de uma unidade
Se as falhas prematuras forem tratadas separadamente e as unidades forem retiradas de serviço
antes que cheguem ao estado de envelhecimento, a premissa de hazard rate constante pode ser
razoável. Este estimador não fornece nenhuma informação sobre a forma da curva para hazard
rate. Considerando hazard rate constante, este também é um estimador para hazard rate constante.
Se assumido hazard rate constante onde estão presentes falhas de envelhecimento nos componentes
ou nas partes sobressalentes, a confiabilidade é subestimada para um tempo de operação curto e
superestimada para um tempo de operação longo. Com relação ao tempo até a primeira falha, tTFF,
a estimativa para hazard rate constante é completamente equivocada. Apesar disso, uma análise
estatística mais sofisticada pode ser executada, a fim de determinar se hazard rate é decrescente,
constante ou crescente e avaliar os parâmetros com um outro modelo de confiabilidade, como, por
exemplo, Weibull para componentes ou Lei das Potências para sistemas reparados.

Neste caso, é necessário levar em consideração as várias durações de tTFis.

Os métodos-padrão para estimar uma taxa de falhas constante baseados no número observado de
falhas ao longo de um determinado período de tempo de operação são descritos em C.3.2 e C.3.3.

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 179


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

C.3.2 Estimador de máxima verossimilhança de uma taxa de falha constante

O estimador de máxima verossimilhança, λ , de λ é dado pela Equação (C.20):


n
λ = (C.20)
τ
onde

n é o número de falhas observadas;

τ é o tempo agregado em serviço, medido como tempo de observação ou tempo em operação.

Notar que esta abordagem é válida apenas para as seguintes situações.

— O número de falhas para um número específico de itens com a mesma taxa de falha constante, λ,

to
está disponível para um dado tempo agregado, τ, em serviço;

en
— Ao menos uma falha é observada (n ≥ 1) no decorrer do tempo, τ.
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
Na teoria de estatística “clássica”, a incerteza da estimativa λ pode ser apresentada como um intervalo
ec
de confiança de 95 % com um limite mais baixo, Linferior, e um limite mais alto, Lsuperior, de acordo com
as Equações (C.21) e (C.22), respectivamente:
nh

1 (C.21)
Linferior = z0,95; ν

co

1 (C.22)
ra

Lsuperior = z0,05; ν

pa

onde
a

z 0,95;ν é o 95º percentil mais alto da distribuição x2 (qui-quadrado) com ν graus de liberdade;
m

é o 5º percentil mais baixo da distribuição x2 (qui-quadrado) com ν graus de liberdade.


or

z 0,05;ν
N

NOTA 1 A distribuição qui-quadrado pode ser encontrada na maioria dos livros acadêmicos de estatística
ou na Referência [67].

NOTA 2 Outros limites de confiança também podem ser usados, dependendo da aplicação.

EXEMPLO Suponha que n = 6 falhas foram observadas durante um tempo em serviço agregado τ = 10 000 h.

A estimativa da taxa de falha, λ , expressa como falhas por hora de acordo com a Equação (C.20),
é calculada como:

λ = n τ = 6 × 10 −4

O intervalo de confiança de 95 %, das Equações (C.21) e (C.22), é calculado como:

⎡1 1 ⎤ ⎛ 1 1 ⎞
( −4
⎢⎣ 2τ z0, 95; 2N , 2τ z0, 05; 2 (N + 1)⎥⎦ = ⎜⎝ 20 000 z0, 95; 12, 20 000 z0, 05; 14⎟⎠ = 2, 6 × 10 ,11, 8 × 10
−10
)
A estimativa e o intervalo de confiança são ilustrados na Figura C.2.

180 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Taxa de falha (falha por 104 h)

Figura C.2 – Estimativa e intervalo de confiança de 95 % para o exemplo de cálculo de taxa de


falha

C.3.3 Estimativa da taxa de falhas com zero falhas – Abordagem Bayesiana

C.3.3.1 Geral

NOTA A abordagem Bayesiana nem sempre é aceita pelas autoridades de segurança (por exemplo, no
setor nuclear).

to
A abordagem clássica descrita acima apresenta dificuldades quando o número observado de falhas

en
é zero. Uma abordagem alternativa que lida com a situação com zero falhas é usar uma abordagem
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

Bayesiana com distribuição a priori não informativa. Quando n falhas tiverem sido observadas durante
o tempo, t, a estimativa da taxa de falha, λ , na distribuição a posteriori é dada pela Equação (C.23):
2n + 1 im
ec
λ = (C.23)
2t
nh

a qual, no caso do número de falhas igual a zero, se reduz à Equação (C.24):


co

1
λ = (C.24)
2t
ra
pa

C.3.3.2 Estimador do nível de confiança constante

A taxa de falha é estimada a partir da Equação (C.25):


a
m

n + 0, 7
λ = (C.25)
or

t
N

C.3.3.3 Vantagens

As vantagens deste estimador são as seguintes:

— Funciona no caso de um número de falhas igual a zero.

— É homogêneo do ponto de vista do nível de confiança.

— Utiliza a mediana da taxa de falhas.

— É de fácil utilização.

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 181


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

C.4 Mantenabilidade

C.4.1 Definições normalizadas


Existem várias definições normalizadas do conceito de “mantenabilidade” nos documentos de
normalização, especificamente:

— capacidade, sob certas condições, de um item ser mantido ou restaurado, no decorrer de um


dado período de tempo, para um estado, no qual ele é capaz de executar sua função quando a
manutenção é efetuada sob condições, procedimentos e meios prescritos;

— medida da capacidade de um item de ser mantido ou restaurado em condições específicas,


quando a manutenção é efetuada pelo pessoal com um nível de habilidades específicas e usando
procedimentos e recursos prescritos em todos os níveis de manutenção e reparo.

C.4.2 Significado matemático

to
en
C.4.2.1 Conceitos de mantenabilidade
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
Existe uma versão probabilística de “mantenabilidade”, semelhante àquela aplicada aos conceitos de
confiabilidade e disponibilidade, a seguir:
ec
probabilidade de que um item possa ser restaurado para uma condição, dentro de um período
nh

de tempo determinado, quando a manutenção é efetuada por profissional que possui níveis de
habilidade específicos e usando procedimentos e recursos prescritos.
co

C.4.2.2 Desempenho de mantenabilidade


ra

Este é um método de probabilidade para medir o desempenho da mantenabilidade, além de muitos


outros indicadores.
pa

A mantenabilidade, M(t), pode ser expressa pela Equação (C.26):


a

M(t) = P(tTR ≤ t)
m

(C.26)
or

onde
N

tTR é o tempo de reparo do item S;

P(tTR ≤ t) é a probabilidade de que tTR seja menor que o tempo t.

Portanto, M(t) é a função de distribuição acumulada (CDF) do tTRs do item S. Com base na definição
dos CDF, M(t) é uma função não decrescente que varia de 0 a 1, já que t varia de 0 ao infinito.
Isto significa que qualquer item passível de reparo provavelmente será reparado (ou restaurado) se for
esperado o tempo necessário.

Como uma das propriedades do CDF, é possível expressar M(t) usando algo como a hazard rate da
distribuição que, neste caso, é a chamada “taxa de reparo” μ(t).

Quando essa taxa é constante, obtém-se a equação clássica para a mantenabilidade, M(t), dada na
Equação (C.27):

M(t) = 1 – exp(– μ × t) (C.27)

onde μ é a chamada taxa de reparo, que é correspondente à hazard rate e é obtida por tMTR.

182 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Notar que, dependendo do que se quer avaliar de fato, o tempo total não operacional, ou uma parte
dele ou apenas o tempo de manutenção efetiva pode ser usado como tTR na Equação (C.26).

C.4.2.3 Taxa de reparo

A taxa de reparo, μ, é um parâmetro de confiabilidade que permite a avaliação da probabilidade de


que o item seja reparado dentro de certo período de atraso depois de ter apresentado falhas (esta é a
versão probabilística da “mantenabilidade” do item).

Este parâmetro executa um papel para o tTR (tempo de reparo) que é análogo àquele da taxa de falha
para o tTF (tempo para a falha).

A estimativa é dada pela Equação (C.28):


n 1
μ= = (C.28)

tTRi tMTR

to
en
onde
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
n é o número de reparos; ec
tTRi é a duração do i-ésimo reparo;
nh

tMTR é o tempo médio de reparo.


co

Todos os dados podem ser coletados no campo.

Este parâmetro pode ser usado para avaliar a mantenabilidade do item usando uma lei exponencial de
ra

acordo com a Equação (C.29):


pa

M(t) = 1 – exp(– μ × t) (C.29)


a

Regras probabilísticas mais sofisticadas são usadas com frequência na modelagem de reparos.
m

Nesses casos, a taxa de reparo se torna uma não constante μ(t) e a estimativa simples na Equação
(C.29) não se aplica mais. Por exemplo, é necessário levar em consideração a duração dos vários
or

tTRis, a fim de avaliar o parâmetro de uma regra de log-normal.


N

C.4.2.4 Medidas e estimativas

Um indicador de desempenho da mantenabilidade é o tMTR (tempo médio de reparo) do item em


questão. Esse tMTR é a parte do tMD (tempo médio não operacional) que é atribuído ao reparo em si.
Ele pode ser estimado a partir da soma dos “tempos de reparo” observados (com base em dados
retroalimentados), dividida pelo número de reparos, de acordo com a Equação (C.30):

tMTR =
∑ tTR i (C.30)
n
NOTA Quando a forma analítica de M(t) é conhecida ou foi escolhida, um elo pode ser traçado entre os
parâmetros da regra exponencial e o tMTRs estimado a partir dos dados coletados no campo.

A estimativa no caso clássico é facilitada, quando a Equação (C.29) se mostra válida e quando μ,
a chamada “Taxa de Reparos”, é constante. À medida que cresce a quantidade de dados coletados,
a estimativa se aproxima cada vez mais dos valores matemáticos verdadeiros. As incertezas podem
ser gerenciadas através de análises estatísticas clássicas.

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 183


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

No caso de regras (por exemplo, as do tipo log-normal) de reparo mais complicadas, torna-se
necessário levar em consideração a duração dos vários tTFs observados e efetuar uma equivalência
estatística.

Ao planejar a coleta de dados e as partes apropriadas do tempo não operacional, a serem incluídas
(ver 7.1.2), é necessário considerar os vários métodos para registrar os tempos não operacionais
(ver a Tabela 4) que precisam ser escolhidas. Dependendo do que for feito, várias partes do tempo não
operacional podem ser incluídas no tMTR.

C.4.3 Mantenabilidade – Fatores intrínsecos e extrínsecos

Para fins de comparação, é importante identificar o que é intrínseco (relacionado apenas ao item) e o
que é extrínseco (dependente do contexto) na mantenabilidade de itens individuais.

— A mantenabilidade intrínseca considera apenas as características inerentes concebidas com o

to
intuito de auxiliar a manutenção de um item.

en
— A mantenabilidade extrínseca considera tudo o que é dependente do contexto: logística, suporte,
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

organização de tarefas, isolamento e retirada do isolamento.

im
A mantenabilidade “extrínseca” muda de um local para o outro, ao passo que a mantenabilidade
ec
“intrínseca” permanece inalterada. No caso dos estudos de confiabilidade, é extremamente importante
ser capaz de analisar e modelar separadamente essas duas definições da mantenabilidade.
nh

Para fins de comparação, é útil ser capaz de identificar os fatores de mantenabilidade que se relacionam
co

apenas com o item em si, como, por exemplo, a lubrificação ou a facilidade de desmontagem, os quais
podem ser chamados de mantenabilidade intrínseca, e aqueles relacionados à sua localização, por
ra

exemplo, logística, suporte, organização de tarefas, isolamento e retirada do isolamento, os quais


podem ser chamados de mantenabilidade extrínseca.
pa

C.4.4 Procedimento para compilação de registros de dados de mantenabilidade


a
m

Ao planejar a coleta de medidas e estimativas da mantenabilidade de falhas (ver 7.1.2), escolher


or

medidas apropriadas com base na Seção C.5 para obter as informações exigidas.
N

C.5 Definições de “tempo médio”

C.5.1 Princípio

O tempo médio durante o qual o item está em certos estados pode ser medido através do uso do tempo
médio não operacional, do tempo médio entre falhas, do tempo médio para a falha, do tempo médio de
reparo, do tempo médio operacional etc. Os valores médios são uma boa aproximação quando existe
uma escassez de dados disponíveis ou quando não há uma tendência clara nesses dados. Contudo,
se houver uma tendência – como geralmente ocorre – nos dados de manutenção, por exemplo, uma
hazard rate ascendente (envelhecimento (wear out)) ou uma hazard rate decrescente (run in), então
os valores médios podem gerar interpretações equivocadas e podem levar a decisões incorretas.

C.5.2 Tempo médio não operacional (MDT)

O tempo médio não operacional é definido como o tempo médio no decorrer do qual o item se encontra
em seu estado não operacional (down state).

184 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Isto inclui todos os atrasos entre a falha e a restauração da função do item em questão: detecção,
sobressalentes, logística, standby, política de manutenção, tempo de manutenção efetiva, reinstalação
etc.

Não se trata aqui de um parâmetro intrínseco, uma vez que ele depende do contexto no qual o item é
utilizado.

Dessa forma apenas uma parte específica deste tempo não operacional pode ser de interesse para
um analista que esteja efetuando um estudo de confiabilidade (isto é, tMTR). Ver também Figura 4.

C.5.3 Tempo médio entre falhas (MTBF)

C.5.3.1 Definição

O tempo médio entre falhas é definido como o tempo médio entre duas falhas consecutivas.

to
C.5.3.2 A matemática do MTBF

en
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

A expressão geral do tempo médio entre falhas, tMBR, pode ser expressa de acordo com a

im
Equação (C.31): ec
tMBF = tMU + tMD (C.31)
nh

onde
co

tMU é o tempo médio operacional;

tMD é o tempo médio não operacional.


ra
pa

o qual, em casos simples, pode ser expresso de acordo com a Equação (C.32):

tMBF = tMTF + tMTR (C.32)


a
m

onde
or

tMTF é o tempo médio para a falha;


N

tMTR é o tempo médio de reparo.

Assim como o MDT, esse não é um parâmetro intrínseco, porém depende do contexto no qual o item
é usado.

C.5.3.3 Usos do MTBF

Os MTBF são calculados e usados para fins diferentes (para o item e o equipamento, serviço, local
etc.). O “item” e o “equipamento” são de interesse principalmente para os engenheiros de confiabilidade
e as outras pessoas envolvidas na manutenção.

C.5.4 Tempo médio para a falha (MTTF)

C.5.4.1 Definição

O tempo médio para falha é definido como o tempo médio até que o item apresente falhas.

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 185


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

C.5.4.2 Matemática do MTTF

Este parâmetro, tempo médio para a falha, tMTF, está ligado à taxa de falhas, λ, do item em questão
por meio da Equação (C.33)
1
tMTF = (C.33)
λ

onde λ é a taxa de falha.

C.5.4.3 Uso do MTTF

Rigorosamente, este parâmetro se refere unicamente à primeira falha de um novo item antes da
execução de qualquer ação de manutenção. Se o reparo for perfeito, isto é, se o item reparado estiver
“tão bom quanto novo”, o tMTF será exatamente igual ao tMU.

Deve-se estar atento ao interpretar este termo e ciente de que, na prática, tMTF e tMU são muitas vezes

to
confundidos um com o outro (ver a definição de tMU).

en
NOTA tMTF é normalmente associado à premissa de uma distribuição exponencial (por exemplo, uma
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

hazard rate constante). O tMTF é usado também para outras distribuições como, por exemplo, a distribuição

im
normal ou a distribuição de Weibull. As Equações de (C.31) a (C.33) são válidas apenas para a suposição de
uma distribuição exponencial tanto para tMBF como para tMTF. Além disso, trata-se de um pré-requisito que
ec
todo o tempo seja medido na mesma dimensão (tempo global ou local).
nh

C.5.5 Tempo médio de reparo (MTTR)


co

C.5.5.1 Definição
ra

O tempo médio de reparo é definido como o tempo médio até que o item seja reparado.
pa

C.5.5.2 Matemática do MTTR

Este parâmetro, tempo médio de reparo, tMTR, está ligado à taxa de reparo, μ, do item em questão
a

através da Equação (C.34)


m

1
or

tMTR = (C.34)
μ
N

onde μ é a taxa de reparo.

C.5.5.3 Usos do MTTR

O nome MTTR está geralmente relacionado apenas ao tempo efetivo de manutenção corretiva, que é
parte do tempo não operacional; porém, dependendo do estudo, ele pode variar do tempo efetivo de
manutenção corretiva até o tempo total não operacional. Neste caso, pode-se usar “restauração” em
vez de “reparo”. No caso geral, contudo, o “tempo não operacional” é maior que o “tempo efetivo de
manutenção”.

Se a manutenção preventiva também for incluída além da manutenção corretiva (reparo) abordado
acima, o tempo médio de manutenção, tMTM, expresso em horas, pode ser calculado de acordo com
a Equação (C.35):

tMTM = ⎣
( )
⎡(tmc ⋅ Mc ) + tmp ⋅ Mp ⎤
⎦ (C.35)

(
Mc + Mp )
186 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados
Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

onde

tmc é o tempo total de reparo ou de manutenção corretiva decorrido, expresso em horas corridas;

tmp é o tempo total de manutenção preventiva decorrido, expresso em horas corridas;

Mc é o número total de ações de manutenção corretiva (reparos);

Mp é o número total de ações de manutenção preventiva.

C.5.6 Tempo médio operacional (MUT)

O tempo médio operacional é definido como o tempo médio durante o qual o item está em seu estado
operacional.

Se os reparos estiverem “perfeitos”, isto é, se o item reparado estiver “tão bom quanto novo”, o tMU é

to
exatamente igual ao tMTF. Se o reparo não estiver perfeito, ou no caso de equipamentos constituídos de

en
peças que foram reparadas e outras que nunca apresentaram falhas, tMU e tMTF são dois parâmetros
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

diferentes (ver também C.5.4).

C.5.7 im
Procedimento para a compilação de registros de dados para o tempo médio
ec
Ao planejar a coleta de medidas e estimativas do tempo médio (ver 7.1.2), escolher medidas apropriadas
nh

entre as listadas na Seção C.5 para obter as informações.


co

C.6 Testes nos sistemas de segurança para falhas ocultas


ra
pa

C.6.1 Princípios gerais

Existem dois princípios distintos que podem ser usados a fim de estabelecer o intervalo de teste
a

necessário para uma função de segurança com falhas ocultas:


m
or

— disponibilidade exigida
N

Esta abordagem se baseia em uma análise de risco para a qual foram estabelecidos alguns
critérios absolutos de aceitação de risco. Alocam-se para cada função de segurança de uma planta,
sistema ou item de equipamento requisitos de confiabilidade com base nisso. Esta abordagem
está em conformidade com as IEC 61508 (todas as partes) e IEC 61511 (todas as partes).

— disponibilidade de custo-benefício

Em algumas circunstâncias, as consequências de uma falha de um sistema de segurança em


uma situação perigosa podem ser reduzidas apenas às suas consequências econômicas. Assim
sendo, é adequado estabelecer-se o programa de manutenção preventiva através da otimização
dos custos totais, comparando-se o custo da manutenção preventiva com o custo da falha do
sistema de segurança; ver a ISO 15663 (todas as partes).

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 187


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

C.6.2 Disponibilidade requerida


Esta situação é caracterizada por um limite superior, LPFD, de modo que não se permita que a
probabilidade de falha sob demanda exceda o limite. O intervalo de teste necessário, τ, para atingir
esse objetivo pode ser encontrado pela aproximação dada na Equação (C.36):

2LPFD (C.36)
τ=
λ
onde

LPFD é o limite superior aceitável para a probabilidade de falhas sob demanda;

λ é a taxa de falha para falhas sob demanda.

C.6.3 A matemática do custo-benefício da disponibilidade

to
Quando é usado o termo custo-benefício da disponibilidade, considera-se um sistema de segurança

en
classificado como SIL 0 de acordo com a definição contida na IEC 61508 (todas as partes).
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

Isto significa que não existe requisito absoluto no que diz respeito à disponibilidade do sistema.Ainda assim,

im
isto pode ser um sistema de proteção importante com relação às perdas econômicas em potencial.
Um exemplo é um trip de vibração em uma bomba que tem por finalidade paralisar a operação da
ec
bomba se a vibração exceder um nível definido. Se o trip de vibração falhar, os danos materiais à
bomba podem ser significativos. A abordagem a ser usada em tal situação é efetuar uma otimização
nh

econômica na qual o custo dos testes é comparado ao custo que se espera como resultado da
ocorrência das falhas.
co

Matematicamente, esta ideia pode ser formulada pela aproximação dada na Equação (C.37) para o
ra

custo total esperado:


pa

1 C (C.37)
CTEC = λ fto × τ × f × Cf + m
2 τ
a

onde
m
or

CTEC é o custo total esperado;


N

λfto é a taxa de falha para o modo de falha “falha para operar”;

f é a frequência de eventos quando o sistema de segurança está supostamente ativado;

EXEMPLO Para um alarme de incêndio, f é a frequência de incêndios.

Cf é a diferença em custos entre as consequências da situação perigosa quando o sistema


de segurança opera e quando não opera;

EXEMPLO No caso de um sistema automático de combate a incêndios, Cf é a diferença em


danos se o sistema de extintores for ativado automaticamente ou não em caso de incêndio.
Em muitos casos, é necessário efetuar uma análise de risco rudimentar para estimar Cf. Em caso
de incêndio, por exemplo, um aspecto importante a ser avaliado é a probabilidade de que haja
pessoas presentes para detectar o incêndio e que estas sejam capazes de ativar manualmente o
equipamento de combate a incêndio.

Cf é o custo de cada atividade de manutenção preventiva ou teste;

τ é o intervalo de teste.

188 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

O intervalo de teste economicamente ótimo pode ser encontrado buscando-se a derivada do custo
total esperado e estabelecendo para ela o valor zero de acordo com a Equação (C.38):
2Cm (C.38)
τ=
λ fto × f × Cf

onde os parâmetros são os mesmos que aqueles da Equação (C.37).

to
en
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
ec
nh
co
ra
pa
a
m
or
N

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 189


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Anexo D
(informativo)

Requisitos típicos para dados

D.1 Generalidades
Há diferentes áreas de aplicação para dados de RM, sendo necessário considerar a coleção de dados
cuidadosamente (ver a Seção 7), de forma que os tipos de dados estejam consistentes com o propósito
pretendido. Os tipos de análises consideradas estão listados na Tabela D.1, a qual também referencia
outros padrões internacionais e industriais relevantes.

to
Tabela D.1 – Áreas de aplicação e tipos de análises

en
Baseada na
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

Áreas de
Tipo de análise a ser aplicada Acrônimo ABNT NBR Referência

im
aplicação
ISO 14224
ec
Segurança IEC60300-3-9
A1 – Análise quantitativa de risco QRA Sim NORSOK Z-013
nh

ISO 17776
A2 – Inspeção baseada em risco RBI Sim API RP 580
co

IEC 61508 (todas as partes)


A3 – Nível de integridade de segurança SIL Sim
IEC 61511 (todas as partes)
ra

A4 – Avaliação de impacto socioambiental ESIA Sim ISO 14001


pa

LCC/ IEC 60300-3-3


B1 – Custo do ciclo de vida LCC Sim
Otimização/ ISO 15663 (todas as partes)
a

Manutenção B2 – Disponibilidade da produção PA Sim NORSOK Z-016


m

B3 – Análise de disponibilidade AA Sim NORSOK Z-016


IEC 60300-3-11
or

B4 – Manutenção centrada em NORSOK Z-008


N

RCM Sim
confiabilidade SAE JA-1011
SAE JA-1012
IEC 60706-4
B5 – Análise de sobressalentes SPA Sim
IEC 60300-3-12
B6 – Análise de modos, efeitos e criticidade
FMECA Sim IEC 60812
de falha
B7 – Análise de dados estatísticos de IEC 60300-3-1
SDA Sim
confiabilidade IEC 60706-3
ISO 19900
B8 – Confiabilidade estrutural STR Sim
NORSOK N-001
C1 – Planejamento de mão de obra MRP Sim NORSOK Z-008
C2 – Seis sigma 6Σ Parcialmente —
Geral C3 – Análise por árvore de falha FTA Sim IEC 61025
C4 – Análise por processo Markov MPA Sim IEC 61165
C5 – PetriNet para Análise de Monte Carlo PNA Sim N/A

190 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

D.2 Valor de negócio da coleta de dados


Durante as diferentes fases de desenvolvimento de um projeto, desde a seleção de conceitos até a
fase operacional, várias decisões são necessárias. Muitas delas são baseadas nas análises listadas
na Tabela D.1. Essas decisões, normalmente, têm grande impacto sobre os custos e a segurança no
projeto, e devem ser baseadas em bons modelos e em dados de qualidade, para que as melhores
decisões sejam adotadas. Exemplos de áreas nas quais essas decisões são tomadas encontram-se
na Seção 6.

D.3 Dados requeridos


Durante a elaboração desta Norma uma análise de lacunas (GAP analysis) foi efetuada com a finalidade
de determinar os dados requeridos em vários tipos de análise RAMS. As Tabelas abaixo mostram um
sumário da análise GAP, identificando os dados requeridos a serem registrados em cada tipo de
análise. Os dados requeridos foram priorizados conforme cada analista, usando a seguinte pontuação:

to
en
a) normalmente necessária; pontuada com 1 nas Tabelas D.2 a D.4;
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
b) opcionalmente necessária; pontuada com 2 nas Tabelas D.2 a D.4.
ec
A linha sombreada indica parâmetros para os quais os dados já estão cobertos nesta Norma. Linhas
não sombreadas indicam parâmetros identificados através da análise GAP como possíveis parâmetros
nh

a serem incluídos nas futuras revisões desta Norma.


co

Alguns parâmetros recomendados (por exemplo, taxa de falha) não podem ser registrados diretamente,
pois são calculados a partir de outros dados. Estes são chamados “parâmetros de confiabilidade
ra

derivados” (ver Anexo C).


pa

Convém que os elementos dos dados nas Tabelas D.2 a D.4 sejam vistos em conjunto com os
elementos dados nas Tabelas 5, 6 e 8.
a
m

D.4 Descrição das análises


or

Um sumário das análises e dos padrões relevantes será fornecido em uma nova Norma, ISO 20815,
N

em elaboração, quando da publicação desta Norma.

NOTA BRASILEIRA A ISO 20815 foi publicada em 2008.

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 191


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

Tabela D.2 – Dados de equipamento a serem registrados

192
Tipo de análise a ser aplicada aos dados registrados
Dados a serem
A1 A2 A3 A4 B1 B2 B3 B4 B5 B6 B7 B8 C1 C2 C3 C4 C5 Comentários
registrados a
QRA RBI SIL ESIA LCC PA AA RCM SPA FME SDA STR MRP 6Σ FTA MPA PNA

Localização do 1 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 1 2 2 2 Corresponde aos atributos de


equipamento equipamentos (“tag”) na Tabela 5
1 1 2 1 1 1 2 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 Corresponde à classificação
Classificação
N (classe de equipamento, tipo de

Impresso por: Amanda de Oliveira Costa


ABNT NBR ISO 14224:2011

equipamento e sistema) na Tabela 5


or
1 1 2 2 1 1 1
m 1 1 1 1 1 2 1 2 2 2 Corresponde a vários elementos de
Dados da instalação
a classificação de dados na Tabela 5
1 2 1 2 2 1 2 1 1 2 1 1 2 1 2 2 2 Corresponde aos atributos de
Dados do fabricante equipamento (nome do fabricante e
pa
ra modelo) na Tabela 5
Características de 1 2 2 2 2 1 2 1 1 2 1 1 2 1 2 2 2

projeto
Período de 1 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 1 1 2 2
co

observação
nh
Período acumulado 1 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 1 1 2 2

em operação
ec
Número de demandas 1 1 1 2 1 1 1 1 1 1 1 2 2
im 1 1 2 2 —

Modo de operação 1 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 1 1 2 2 —
2 2 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 2 2 Parâmetro derivado; pode ser
en
Taxa de falha de estimado através da extração de
to
causa comum dados com causa de falha “common
cause/modec0148”

Intervalo de confiança 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 Parâmetro derivado (ver Anexo C)

Conjunto de 2 2 2 2 2 2 2 2 1 2 2 2 2 2 2 2 2

sobressalentes
a
Para definição de acrônimos A1, QRA etc., ver Tabela D.1.

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

Tabela D.3 – Dados de falha a serem registrados

Tipo de análise a ser aplicada aos dados registrados


Dados a serem
A1 A2 A3 A4 B1 B2 B3 B4 B5 B6 B7 B8 C1 C2 C3 C4 C5 Comentários
registrados a
QRA RBI SIL ESIA LCC PA AA RCM SPA FME SDA STR MRP 6Σ FTA MPA PNA

1 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 A unidade de equipamento,
subunidade, item manutenível/
Unidade de N componente refletem o
equipamento

Impresso por: Amanda de Oliveira Costa


equipamento que falhou nestes
níveis
or
Subunidade 2 2 2 2 1 2
m1 1 1 1 1 2 1 2 2 2 2 —

Item manutenível 2 2 2 2 2 2
a
1 1 1 1 1 2 1 2 2 2 2 —

Modo de falha 1 2 2 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 —

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


pa
1 2 2 2 2 1 1 1 1ra 1 2 1 1 2 2 2 2 A classe de severidade na Tabela 6
Classe de severidade é, agora, renomeada para “impacto
da falha na função do equipamento”
co
Mecanismo de falha 2 2 2 2 2 1 2 1 1 1 2 2 1 1 2 2 2 —

Causa de falha 2 2 1 2 2 1 2 1 1 1 2 1 2 2 2 2 2 —
nh
Método de detecção 1 2 2 2 2 2 2 2 2 1 2 2 2 2 2 2 2 —
ec
2 2 2 1 1 1 1 1 2 1 2 1 1 1 2 2 2 A classe de severidade na Tabela 6
im
do padrão principal agora se divide
Impacto da falha na em “impacto da falha na planta em
en
operação termos de segurança” e “impacto
da falha na planta em termos de
to
operações”

2 2 1 1 2 2 2 2 2 2 1 1 2 2 2 2 2 Parâmetro essencial para todas


as análises de tempo de vida, por
Data da falha
exemplo, TTT-plot Weibull etc. Não
é recomendado descartar

193
ABNT NBR ISO 14224:2011
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

Tabela D.3 (continuação)

194
Tipo de análise a ser aplicada aos dados registrados
Dados a serem
A1 A2 A3 A4 B1 B2 B3 B4 B5 B6 B7 B8 C1 C2 C3 C4 C5 Comentários
registrados a
QRA RBI SIL ESIA LCC PA AA RCM SPA FME SDA STR MRP 6Σ FTA MPA PNA

Taxa de vazamento 1 2 2 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 Dimensões de furos e volumes


externo vazados podem ser requisitos
adicionais de dados em QRA.
N A interface e o rastreamento

Impresso por: Amanda de Oliveira Costa


ABNT NBR ISO 14224:2011

entre banco de dados de


eventos acidentais e banco
or
de dados de RM podem ser
m
a benéficos em alguns casos

Taxa de falha 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 2 Valor derivado; ver Anexo C

Pode ser identificada como


pa
Taxa de falha de
2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 2 2 2 2 1 1 2 uma causa de falha específica
causa comum
ra
(ver C.1.6)

Intervalo de confiança 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 Valor derivado; ver Anexo C


co
Parcialmente coberto no
Mecanismo de dano 2 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 mecanismo da falha e na
nh
causa da falha
ec
Ação recomendada im
para eliminar a causa 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 2 2 2 2 2 —
de falha en
Sobressalente 2 2 2 2 2 2 2 2 1 2 2 2 2 2 to 2 2 2 —

Valor derivado através do


uso de conjunto selecionado
Probabilidade de falha
2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 2 de modos de falha, cobertos
na demanda
nesta Norma; ver também
Anexo F
a
Para definição de acrônimos A1, QRA etc., ver Tabela D.1.

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

Tabela D.4 – Dados de manutenção a serem registrados

Tipo de análise a ser aplicada aos dados registrados


Dados a serem
A1 A2 A3 A4 B1 B2 B3 B4 B5 B6 B7 B8 C1 C2 C3 C4 C5 Comentários
registrados a
QRA RBI SIL ESIA LCC PA AA RCM SPA FME SDA STR MRP 6Σ FTA MPA PNA

Categoria de 2 2 2 2 1 2 2 1 1 1 1 2 1 2 2 2 2 —
manutenção

Atividade de 2 2 1 2 1 2 2 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 —
N

Impresso por: Amanda de Oliveira Costa


manutenção or
Tempo não 2 2 1 1 1 1 m1 1 1 2 1 2 1 1 1 1 1 —
operacional a
Tempo de 2 2 2 1 1 1 1 1 1 2 1 2 1 2 1 1 1 —
manutenção efetiva

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


pa
Homem-hora de 2 2 2 1 1 1 1 1 1 2 2 2 1 2 2 2 2 —
manutenção por
ra
disciplina co
Total de 2 2 2 1 1 1 1 1 1 2 2 2 1 2 2 2 2
homem-hora de —
nh
manutenção

Data da ação de 2 2 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 1 2 2 2 2
ec

manutenção
im
Impacto da 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
Novo campo proposto para esta
manutenção na
versão da ISO 14224 (ver Tabela 8)
en
operação to
Tempo de execução 2 2 2 2 2 2 2 2 1 2 2 2 2 2 2 2 2 —
(lead time)

Sobressalente 2 2 2 2 2 2 2 2 1 2 1 2 2 2 2 2 1 —

Tempo de parada 2 2 2 2 2 2 2 2 1 2 2 2 2 2 2 2 2 —
programada

Ferramentas de 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 2 2 2 2 2 1 —
manutenção

195
ABNT NBR ISO 14224:2011
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

196
N

Impresso por: Amanda de Oliveira Costa


ABNT NBR ISO 14224:2011

or Tabela D.4 (continuação)

Tipo de análise a ser aplicada aos dados registrados


m
Dados a serem
A1 A2 A3 A4 B1 B2 B3
a B4 B5 B6 B7 B8 C1 C2 C3 C4 C5 Comentários
registrados a
QRA RBI SIL ESIA LCC PA AA RCM
pa SPA FME SDA STR MRP 6Σ FTA MPA PNA

Taxa de reparo 2 2 2 2 2 2 2 2 2
ra 2 2 2 2 2 1 1 2 Valor derivado; ver Anexo C

Valor derivado, definido como


Eficiência do teste 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 fração de falhas descoberta em
teste
co
Intervalo de confiança 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 Valor derivado; ver Anexo C
nh
Prioridade de reparo 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
ec 2 2 2 2 1 —

Intervalo de teste 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 im 2 2 1 1 1 —
a
Para definição de acrônimos A1, QRA etc., ver Tabela D.1.
en
to

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


ABNT NBR ISO 14224:2011

Anexo E
(informativo)

Indicadores de desempenho (KPI) e benchmarking

E.1 Generalidades
Dados de confiabilidade e manutenção (RM) podem ser usados para desenvolver e gerenciar
indicadores de desempenho (KPI) e para compilar informações de benchmarking. O objetivo tanto
dos KPI quanto do benchmarking é auxiliar no gerenciamento de melhorias nos negócios. Este Anexo
fornece alguns exemplos de KPI, os quais podem ser estendidos, conforme se julgar necessário,

to
utilizando-se a classificação de taxonomia da Figura 3. (Alguns dos princípios descritos abaixo se
baseiam nas Referências [65] e [66]).

en
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
Realizar o Identificar áreas Desenvolver Tomar
benchmark para KPI para Medir KPI ações
ec
do desempenho melhoria melhoria corretivas
nh
co

Figura E.1 – Processo para utilização de KPI e de benchmarking para melhorar


o desempenho do negócio
ra

O processo descrito na Figura E.1 é uma versão simplificada de como KPI podem ser desenvolvidos.
pa

Recomenda-se que os PIDKPI estejam alinhados com os objetivos da organização que os utiliza.
Assim sendo, a organização tem a liberdade de definir os KPI de maneira a contribuir da melhor forma
a

possível para a melhoria do seu desempenho.


m

A melhoria é um ingrediente essencial das companhias bem-sucedidas. Indicadores de desempenho


or

e benchmarking podem ser altamente eficazes na identificação e melhoria das áreas de maior
N

oportunidade.

Para cada uma das atividades no processo representado na Figura E.1, uma descrição sucinta
é apresentada nos itens listados em a) a e).

a) Desempenho de benchmark:

Utilizam-se os dados de benchmarking para se determinar o desempenho da organização nas


áreas-chave. Esses dados de benchmarking podem então ser usados para fins de comparação,
geralmente externa, frente a organizações pertencentes à mesma indústria ou a indústrias
semelhantes, ou frente a organizações pertencentes a indústrias diferentes, desde que possuam
processos de negócio semelhantes.

Contudo, a medição da diferença (gap) de desempenho frente aos melhores em um grupo de


pares representa apenas parte do valor de benchmarking. As análises que podem ser feitas das
diferenças de perfil, práticas e organização (os fatores causais) da planta que explicam essas
lacunas de desempenho também são um conhecimento intangível para os participantes dos
estudos de benchmarking.

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 197


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

b) Identificar áreas para melhoria:

Com base nos benchmarks externos e nos objetivos da organização, pode-se identificar áreas
para melhoria. As áreas a serem melhoradas não são necessariamente aquelas nas quais o
desempenho é baixo quando comparado a outros benchmarks, uma vez que as áreas de baixo
desempenho podem não corresponder às áreas que são críticas aos objetivos do negócio.

Além disso, o benchmarking é uma ferramenta para provar o caso de negócio e obter da alta
administração o comprometimento e investimento de recursos a serem mobilizados para a
implantação bem-sucedida de um projeto voltado à melhoria do desempenho. O benchmarking
pode ser conduzido dentro da companhia, dentro da indústria ou em várias indústrias (contanto
que esteja sendo analisado o mesmo processo de negócio). No primeiro caso, um processo
do tipo se relacionar com “o melhor dos melhores” é eficaz para melhoria de desempenho.
A utilização de benchmarking dentro de uma indústria permite que uma empresa recalibre suas
metas de desempenho, bem como reexamine a justificativa de políticas e práticas históricas à luz
daquelas empresas de melhor desempenho na indústria.

to
en
c) Desenvolver KPI para melhorias:
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
Nas áreas onde se desejam melhorias, recomenda-se que KPI sejam desenvolvidos. É recomen-
dado que cada KPI tenha uma meta de nível de desempenho. O KPI e a meta devem, sempre que
ec
possível, ser específicos, mensuráveis, atingíveis (mas devem ser flexíveis), realistas e baseados
no tempo (isto é, devem permitir acompanhar a melhoria de desempenho ao longo do tempo).
nh

A frequência na qual os KPI são medidos é determinada com base em uma expectativa realista
acerca da quantidade de tempo requerida para que qualquer ação corretiva tenha um impacto no
co

nível do desempenho. Assim sendo, não é desejável medir e analisar os parâmetros quando não
há mudança de uma medição para a próxima, mas é necessário haver equilíbrio entre isso e não
ra

realizar medições regulares suficientemente, resultando em uma situação na qual os parâmetros


podem ficar fora de controle por longos períodos. Além disso, é necessário considerar o tempo, os
pa

custos e os recursos necessários para desenvolver, manter e gerenciar os KPI, uma vez que isto
também determina o número de KPI robustos que podem ser utilizados.
a
m

d) Medir os KPI:
or

Convém que os KPI sejam ser medidos e relatados, sempre que possível, dentro de sistemas
N

existentes. Além de medir os KPI, é necessário comparar o resultado com a meta e identificar
quaisquer causas de desvios.

e) Tomar ações corretivas:

As causas dos desvios devem ser consideradas e ações corretivas devem ser tomadas, e o
processo deve ser repetido muitas vezes.

E.2 Alinhamento aos objetivos do negócio

E.2.1 Geral

Os KPI são alinhados com os objetivos da organização para as instalações (ou operações), e as
melhorias são identificadas e implementadas a fim de atingir os objetivos planejados da organização.
O alinhamento dos KPI com os objetivos do negócio pode ser representado como mostrado na Figura E.2.

198 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Objetivos KPI do
do site site

Contribuição

Objetivos KPI
da área da planta

Objetivos KPI do
da equipe equipamento

to
Objetivos KPI de
individuais componentes

en
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
Figura E.2 – Alinhamento dos KPI com os objetivos do negócio
ec
E.2.2 Diferenças entre benchmarks e KPI
nh

As diferenças entre benchmarks e KPI são bastante sutis. A principal diferença entre um KPI e um
co

benchmark está relacionada ao uso. De fato, usa-se um KPI para gerenciar uma melhoria em uma
base contínua e para determinar o progresso em direção a uma meta predeterminada. Um benchmark
ra

é usado como um evento de ocorrência isolada ou de baixa frequência para determinar os níveis
atuais de desempenho frente a outras organizações envolvidas no mesmo processo.
pa

A Tabela E.1 fornece uma ideia geral das principais diferenças.


a
m

Tabela E.1 – KPI versus benchmarking


or

Característica KPI Benchmark


N

Acompanhar o progresso e Identificar distância (gaps) nos


Propósito
a eficácia da gestão níveis de desempenho atuais
Expectativa razoável de Ocorrência isolada/pouco
Frequência
ocorrência de mudança frequente
Fonte de dados Sistemas internos Fontes externas
Nível de controle Imediato a curto prazo Prazo mais longo
Número de parâmetros
Um ou poucos Muitos
relevantes
Interessado em valores
Precisão Interessado na tendência
absolutos
Estabelecidas, baseadas
Metas Sem metas
em objetivos

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 199


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

E.3 Usando benchmarking

E.3.1 Princípios de benchmarking

O benchmarking ajuda a determinar o ponto e o padrão de referência a partir dos quais se possa medir
o desempenho de classe mundial. O processo de benchmarking pode ser subdividido em três etapas.

a) Avaliar e medir a sua própria operação ou processo específico a fim de identificar pontos fortes e
fracos usando os dados coletados de acordo com as Seções 7, 8 e 9. Escolher um conjunto de KPI
(ver Tabela E.3). Alinhá-los com os objetivos da organização para as instalações (ou operações),
identificar as áreas para melhoria, coletar e analisar os dados e implementar as melhorias com o
intuito de alcançar os objetivos planejados para a organização.

b) Iniciar um estudo de benchmarking e documentar os processos fazendo referência a seus grupos


de pares (ver E.3.7) que sejam mais produtivos ou eficientes que os seus.

to
c) Identificar as melhores práticas e as implementar.

en
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

E.3.2 Geral

im
O benchmarking é mais útil onde existe uma amostragem populacional estatisticamente significativa.
ec
É necessário que os indivíduos envolvidos no intercâmbio de informações compreendam as limitações
nh

inerentes impostas pelos dados que eles coletam e pelo banco de dados onde são armazenados.
Por exemplo, dependendo do tipo, carga, velocidade, método de montagem, formulações de lubrificantes,
co

níveis de contaminação etc., um mancal específico pode durar um período que varia de 18 meses
a 40 anos. Como consequência, o conhecimento do MTTF médio de todos os mancais em uma
determinada planta seria apenas de utilidade limitada para um engenheiro de confiabilidade. Para que
ra

a empresa A, que está operando com um MTTF de 18 anos, se aproxime da confiabilidade da empresa
pa

B, que está operando com um MTTF de 40 anos, é necessário que haja um conhecimento subjacente
de todas as diferenças existentes nas condições de projeto e de operação. O desenvolvimento de
melhores práticas não pode ocorrer onde já não exista um conhecimento sólido dos princípios de
a

engenharia.
m
or

Uma utilização indevida do benchmarking que ocorre frequentemente é considerá-lo meramente como
um scorecard, isto é, para olhar para trás e medir os sucessos ou fracassos do passado, e não como
N

um mapa para guiar progressos futuros a fim de atingir objetivos e melhoria contínua.

E.3.3 Nível de taxonomia

O benchmarking pode ocorrer no nível da planta, da unidade de processo, da classe de equipamento,


da subunidade ou do item manutenível. Indicadores de desempenho para cada nível hierárquico
(ver Figura 3) fornecem informações diferentes. Se um conjunto de KPI em um certo nível taxonômico
enfatiza uma fraqueza, então o próximo nível de taxonomia mais baixo de indicadores deve dar outras
definições e esclarecimentos para as causas desta fraqueza. Iniciativas de benchmarking que fazem o
ranking do desempenho de plantas ou unidades de processo frequentemente analisam níveis relativos
de confiabilidade, pessoal, utilização e custos de operação. Os KPI para hierarquias no nível de classe
de equipamento e abaixo incluem parâmetros que enfocam principalmente a incidência de falhas e
reparos. Onde uma “melhor prática” para a melhoria contínua de uma unidade de processo pode, por
exemplo, envolver a implementação de manutenção centrada na confiabilidade, a melhor prática em
uma hierarquia mais baixa pode ser a implementação de especificações de projeto mais rigorosas,
requisitos de balanceamento ou grauteamento etc.

200 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

E.3.4 Escolha de benchmarks

Os KPI que podem medir conjuntamente a confiabilidade e a eficácia de manutenção em nível geral
dentro desta Norma são os seguintes:

a) MTBF da classe de equipamento, subunidade e item manutenível (ver C.5.3);

b) disponibilidade (ver C.2);

c) custo de perdas de produção causadas por baixa confiabilidade e por atividade de manutenção;

d) custos diretos (mão de obra, contratos e materiais) do trabalho de manutenção;

e) custos da equipe de suporte à manutenção e de consumíveis de manutenção.

E.3.5 Alinhamento de parâmetros de benchmark e de KPI pelos vários grupos de

to
pares

en
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

É importante que todos aqueles que contribuem para o benchmarking forneçam um conjunto completo

im
de indicadores de desempenho principais vinculados à mesma estrutura de referência. Para fazer isso,
as iniciativas de benchmarking mais bem-sucedidas são as seguintes.
ec
— Identificar os elementos que mais afetam o sucesso comercial do negócio.
nh

— Empregar termos genéricos para cada elemento: é recomendado que as descrições de fronteira
co

e a compilação de dados sejam escolhidas de acordo com esta Norma.


ra

— Fornecer definições suficientemente detalhadas para promover e permitir uma resposta consistente
por parte de cada participante e para assegurar que todos os dados de desempenho se apliquem
pa

à mesma estrutura de tempo.


a

E.3.6 Benefícios do benchmarking


m

O benchmarking pode ser usado para fornecer melhoria contínua a elementos-chave do processo de
or

trabalho no que tange à manutenção e à confiabilidade da planta, incluindo:


N

a) estratégia/liderança;

b) gerenciamento do trabalho de manutenção;

c) manutenção preditiva e preventiva;

d) sistemas informatizados de informação e gerenciamento de manutenção (CMMIS);

e) treinamento;

f) gerenciamento de materiais;

g) gerenciamento de contratos;

h) melhoria de confiabilidade;

i) tecnologia competitiva/benchmarking.

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 201


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

O benchmarking confidencial das funções de manutenção e confiabilidade da indústria vem se tornando


uma ferramenta essencial para os programas de melhoria de desempenho. Ela tem o objetivo principal
de fornecer às empresas dados comparativos utilizáveis que, em um nível de detalhe acionável, as
auxilia a enfocar em metas de oportunidade factíveis a fim de aprimorar o seu desempenho.

Com o intuito de ganhar credibilidade e aceitação, é necessário que essas metas de oportunidade
sejam vistas como realistas, isto é, que sejam compreendidas e acreditadas pelos responsáveis pela
sua realização.

Os usuários desta Norma devem ter a cautela de não enfocar apenas um ou dois KPI, negligenciando
os demais.

E.3.7 Seleção dos grupos de pares

E.3.7.1 Generalidades

to
A seleção do grupo de pares frente ao qual uma planta participante irá comparar os seus dados de

en
desempenho é importante. Se a seleção deste grupo de pares for bem feita, o pessoal na planta
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

terá confiança que possui as mesmas oportunidades de desempenho quanto às plantas de melhor

im
desempenho do grupo. Além disso, o uso de um método de análise adequado dos fatores causais
físicos, das características da planta e das práticas de manutenção dentro do grupo proporciona
ec
explicações acerca das variações em desempenho que possuem uma validade maior.
nh

Quando o desempenho de uma planta é visto como deficiente em comparação com o seu grupo
de pares, a lacuna pode se dever tanto a diferenças nas características físicas da planta (mesmo
co

dentro do mesmo grupo de pares) como também a diferenças nas práticas e na organização do local.
É recomendado que as características de ambas as categorias de fatores causais sejam submetidas
ra

ao benchmarking, utilizando-se um método adequado de benchmarking, a fim de que o peso relativo


pa

de cada possa ser julgado, e para que metas realistas possam ser estabelecidas.

E.3.7.2 Seleção dos grupos de pares


a
m

Um fator distintivo de um grupo de pares é uma característica de uma planta que afeta um ou vários
aspectos do seu desempenho e é comum e intrínseco ao grupo de plantas, e também que não pode
or

ser mudado pela planta no curto ou médio prazo.


N

Os dois fatores distintivos do grupo de pares que foram considerados mais significativos nos estudos
de confiabilidade e manutenção são:

— família de processo: em função dos tipos de equipamentos, da severidade do processo


(corrosividade, toxicidade etc.) e da complexidade de manutenção;

— região geográfica: em função dos custos horários da mão de obra prevalentes, práticas de
contratação e emprego, normas de segurança e proteção ambiental,
clima, cultura de gestão e nível de industrialização da região.

E.4 Exemplos de benchmarks e de KPI usando dados de RM


Existe uma variedade de benchmarks e KPI disponíveis. A medição de custos e de taxas de falhas
fornece indicações de tendências da eficácia dos programas de manutenção e de confiabilidade.
Os KPI também podem ser usados para avaliar o grau de adesão de uma organização a programas e
procedimentos através do registro de atendimento aos planos de preventiva e preditiva.

202 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Nenhum KPI é capaz de fornecer isoladamente o panorama completo e,portanto, é necessário definir
uma cesta de KPI que sejam capazes de indicar conjuntamente o progresso e as tendências na
operação confiável da planta e dos equipamentos. As tendências podem ser mostradas ao longo de
um período de tempo e podem requerer alguma atenção especial para permitir relatórios periódicos e
cumulativos como, por exemplo, a “média dos últimos dois anos“ no último caso.

A Tabela E.3 mostra exemplos de KPI que podem ser desenvolvidos fazendo-se uso de dados de RM
ou outros relativos à confiabilidade. Outros ou mais KPI podem ser úteis dependendo da indústria
e da aplicação. Na Tabela E.3, faz-se referência aos mesmos níveis taxonômicos (ver 8.2) que são
resumidos também na Tabela E.2.

Tabela E.2 – Níveis taxonômicos

Categoria Nível Hierarquia


Uso/localização
principal taxonômico taxonômica

to
en
1 Indústria Tipo de indústria principal
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

Tipo de negócio ou segmento da cadeia

im
2 Categoria de negócio
produtiva
ec
Uso/ Categoria da
3 Tipo de instalação
localização instalação
nh

Categoria da planta
4 Tipo de planta ou de unidade
co

ou da unidade
5 Seção/sistema Seção ou sistema principal da planta
ra

Classe de unidades de equipamento


pa

similares.
Equipamento (classe
6 Cada classe de equipamento contém
ou unidade)
a

tipos de equipamentos semelhantes


m

(por exemplo, compressores)


or

Um subsistema necessário para


Subdivisão de 7 Subunidade o funcionamento da unidade de
N

equipamentos equipamento
O grupo de partes da unidade de
Componente/item equipamento que são comumente
8
manutenível mantidas (reparadas/restauradas) como
um todo
9 Parte a Uma peça única do equipamento
a Apesar deste nível poder ser útil em alguns casos, ele é considerado opcional nesta Norma.

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 203


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela E.3 – Exemplos de KPI a

Hierarquias
Parâmetros Propósito e Pessoal
taxonômicas Unidades Explicação e cálculo
de KPI valor envolvido
relevantes b
1) MTBF 6a8 Tempo Indica o tempo Indicação do Especialistas
(horas, dias, médio entre as falhas aumento ou do
Tempo
semanas, para componentes, redução da equipamento
médio entre
meses, anos) equipamentos ou confiabilidade em questão
falhas
unidades. dos
Para Engenheiros de
componentes,
diferentes A definição de falha confiabilidade
dos
classes ou é dada no Anexo C
equipamentos gerência
tipos de (geral) e no Anexo F
e da unidade/ intermediária
equipamento (equipamentos de
planta

to
segurança). Inspeção
Tendências

en
são O uso do MTBF
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

mostradas ao implica que o tempo

im
longo de um não operacional
período de (down time)/reparo foi
ec
tempo incluído.
nh

As diretrizes para o
cálculo do MTBF (e do
co

MTTF) são dadas no


Anexo C.
ra

2) MTTF 6a8 Como acima É semelhante ao Como acima Como acima


MTBF, mas não leva
pa

Tempo Notar que


em consideração o
médio para o MTTF, a
tempo não operacional
a

a falha princípio, se
(down time) /reparo.
m

refere apenas
O MTBF é a soma do à primeira vez
or

MTTR e do MTTF. que ocorre


N

a falha de
O MTTF é igual ao
um novo
inverso da taxa de
item antes
falha.
da execução
de qualquer
tarefa de
manutenção

204 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela E.3 (continuação)

Hierarquias
Parâmetros Propósito e Pessoal
taxonômicas Unidades Explicação e cálculo
de KPI valor envolvido
relevantes b
3) MTBR 6a8 Tempo Indica o tempo médio entre Indicação do Especialistas
(horas, dias, reparos de componentes, aumento ou do
Tempo semanas, equipamentos ou unidades. redução da equipamento
médio entre meses, anos) confiabilidade em questão
reparos Embora uma falha leve
de
Para normalmente a um reparo, Engenheiros
componentes
diferentes isso nem sempre acontece. de
ou
classes ou Reparos (por exemplo, confiabilidade
equipamentos
tipos de revisão geral principal)
dentro de uma Gerência
equipamento podem ser realizados
unidade/planta. intermediária
com base no tempo

to
Tendências
independente da falha. Manutenção

en
são
mostradas ao Cálculo baseado no tempo
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

Inspeção

im
longo de um total entre reparos dividido
período de pelo número de reparos
ec
tempo ao longo de um período de
tempo específico ou até
nh

uma data.
co

Portanto, o MTBR pode


divergir do MTBF.
ra

No caso de equipamentos
submarinos, pode-se
pa

renomear o KPI como


“tempo médio entre
a

intervenções” (MTBI).
m

4) MTTR 6a8 Tempo O tempo necessário para Indicação da Especialistas


or

normalmente reparar um componente, produtividade do


Tempo
em horas ou equipamento, sistema ou e do conteúdo equipamento
N

médio de
dias. unidade. de trabalho em questão
reparo.
Tempo total fora de serviço das atividades
Para Engenheiros
dividido pelo número de de reparo.
diferentes de
reparos.
classes ou confiabilidade
tipos de É necessário definir os
parâmetros fora de serviço. Manutenção
equipamentos
É necessário que o MTTR
As tendências
siga os princípios de tempo
são exibidas
exibidos na Figura 4.
ao longo de
um período Pode-se introduzir o
de tempo. MDT (tempo médio não
operacional) se também
for de interesse o
monitoramento dos tempos
de preparação e atraso.

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 205


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela E.3 (continuação)

Hierarquias
Parâmetros de Pessoal
taxonômicas Unidades Explicação e cálculo Propósito e valor
KPI envolvido
relevantes b

5) Piores 6a8 Lista de É necessária uma Enfoca a gestão Como acima


atores equipamentos definição clara dos tipos de confiabilidade
de falha cobertos e a análise de
Lista de Lista de modos
(ver Anexo C). causa-raiz da
equipamentos de falha
falha
com falhas frequentes Uma lista dos
frequentes equipamentos com falhas Desenvolvimento
Frequência de
mais frequentes também da qualidade/
falha
pode ser gerada com produto
base na frequência dos

to
reparos.

en
Reestruturar com base no
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

impacto sobre a planta.

6) AO 6 % de tempo
im
Normalmente no nível da Mostra a Especialistas
ec
disponível para unidade de equipamento. tendência da do
Disponibilidade
operação do disponibilidade equipamento
nh

operacional
equipamento de equipamento em questão
quando toda quando tanto
co

Engenheiros
a manutenção a manutenção
de
(corretiva e corretiva quanto
confiabilidade
ra

preventiva) a preventiva são


é incluída no consideradas Gerência
pa

tempo não intermediária


operacional Dado de
a

(down time) entrada para o Operação


m

planejamento da
Manutenção
produção
or

Inspeção
N

7) AT 6 % de tempo Normalmente no nível da Principal Gerências


disponível para unidade de equipamento. indicador técnico superior e
Disponibilidade
operação do de disponibilidade intermediária
técnica
equipamento
Mostra a Operação
quando apenas
tendência da
a manutenção Manutenção
disponibilidade
corretiva é
do equipamento Inspeção
incluída no
enfocando a
tempo não
confiabilidade Especialistas
operacional
intrínseca do
(down time)
(ver C.2) equipamento
em questão

Engenheiros
de
confiabilidade

206 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela E.3 (continuação)

Hierarquias
Parâmetros Propósito e Pessoal
taxonômicas Unidades Explicação e cálculo
de KPI valor envolvido
relevantes b

8) Fração 4a6 % do total Total de homens-hora de Indicação da Especialistas


de HH de de homens- ordem de serviço (OS) de quantidade de do
manutenção hora de manutenção preventiva trabalho de equipamento
preventiva manutenção (PM) dividido pelo total de manutenção em questão
(PM) homens- hora de OS, por pró-ativa
gastos em classificação ou tipos de preventiva Engenheiros
PM (não equipamentos. de
incluindo confiabilidade
modificações)
Operação

to
Manutenção

en
9) Fração 4a6 % do total Total de homens-hora Indicação da Especialistas
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
de HH de de homens- de OS de manutenção quantidade de do
manutenção hora de corretiva dividido pelo total trabalho de equipamento
ec
corretiva manutenção de homens-hora de OS, manutenção em questão
gastos em por classificação ou tipos corretiva
nh

manutenção de equipamentos. Engenheiros


corretiva de
co

confiabilidade

Operação
ra
pa

Manutenção

10) PMs 4a6 Número ou Contagem de OSs de PM Indicação do Operação


a

atrasadas % de ordens atrasadas por classificação backlog de


m

de serviço de equipamento ou como PMs atrasadas Manutenção


(OS) de PMs % do total de OS de PM.
or

atrasadas por
Pode-se também
N

categoria
selecionar apenas
equipamentos críticos
à segurança ou
equipamentos críticos à
produção para diferenciar
em grupos.

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 207


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela E.3 (continuação)

Hierarquias
Parâmetros de Propósito e Pessoal
taxonômicas Unidades Explicação e cálculo
KPI valor envolvido
relevantes b

11) 4a6 Número ou % Definir quais atividades Gestão do Especialistas do


Manutenção de atividades de manutenção preditiva monitoramento equipamento em
preditiva (PdM) de coleta de devem ser cobertas, da condição questão
cumprida dados de PdM individualmente ou todas.
Engenheiros de
concluídas
Cumprimento Por exemplo, número de confiabilidade
da manutenção pontos de dados, rotas
Operação
preditiva (por ou equipamentos que
exemplo, têm execução de coleta Manutenção
inspeções, de dados para END
Inspeção

to
testes, (ensaio não destrutivo)
monitoramento de PdM dividido pelos

en
periódico da pontos de dados, rotas ou
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

condição) equipamentos totais, em

im
um período específico de
tempo.
ec
(Dados da análise de
nh

vibração, medição de
espessura, varreduras de
co

infravermelho, análise de
desempenho do motor).
ra

12) 4a6 Número Definir quais atividades Indica o Especialistas do


pa

Manutenção ou % de de manutenção preditiva backlog de equipamento em


preditiva (PdM) atividades de devem ser cobertas, atividades do questão
atrasada manutenção individualmente ou todas. tipo PdM; por
a

preditiva (PdM) exemplo, NDT Engenheiros de


m

atrasadas Contagem ou % de pontos (ensaio não confiabilidade


or

de dados para END (ensaio destrutivo)


não destrutivo) de PdM, Operação
N

rotas ou equipamentos que


estão atrasados em um Manutenção
período de tempo específico.
Inspeção

13) Duração 4 Tempo, É necessário incluir o tempo Planejamento Operação


de parada geralmente em de parada e de partida dos de manutenção
programada dias equipamentos em conexão Manutenção
com a parada programada Oportunidades
de modificação
Paradas programadas
prolongadas devido a Planejamento
modificações podem de parada
ser separadas para não
prejudicar a comparação Planejamento
com os requisitos anuais de de produção
paradas programadas para
grandes manutenções

208 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela E.3 (continuação)

Hierarquias
Parâmetros Propósito e Pessoal
taxonômicas Unidades Explicação e cálculo
de KPI valor envolvido
relevantes b
14) Tempo 4a5 Medido em Tempo entre paradas Como acima Como acima
entre base anual programadas
paradas (número de
programadas meses, anos)
15) Fração 6 % de Número de OS que são Indicação de Engenheiros de
de retrabalho reparos onde retrabalhados divididos pelo qualidade do confiabilidade
de reparo retrabalhos número total de OS. trabalho e de
são requeridos produtividade Operação
em seguida ao Classificados por tipo de
reparo equipamento. Manutenção

to
Podem ser divididos em

en
manutenção preventiva e
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

corretiva.

im
16 Tempo 6a8 Tempo, Tempo que leva desde o Gestão de Manutenção
na oficina de geralmente em recebimento do item com reparos
ec
reparos horas ou dias falha na oficina de reparos
até estar pronto para uso
nh

novamente.
co

17) Custo 4a6 Por planta, Custo total tanto para Análise das Gerência da
total de seção ou manutenção corretiva tendências ao planta
manutenção equipamento quanto para a preventiva, longo de um
ra

para um dado incluindo sobressalentes. período de Operação


pa

período (por tempo


exemplo, Não inclui custos Manutenção
anualmente) relacionados ao tempo não
a

operacional (down time)


m

com relação à perda de


or

produção
18) Custos 4a6 Custo por O custo do reparo do Tendência Como acima
N

dos reparos diferentes equipamento representado dos custos


por ordem de tipos de pelos custos coletados de reparos ao
serviço equipamento nas ordens de serviço do longo de um
para várias equipamento. Geralmente, período de
localizações inclui mão de obra tempo
geográficas, (funcionários da empresa e/
unidades ou ou contratados), materiais Identificação
plantas e aluguel de equipamento. dos itens mais
Os custos indiretos também críticos por
podem ser incluídos. custo de reparo
e/ou tipo de
equipamento.
a Outros/mais KPI podem ser úteis, dependendo da indústria e da aplicação.
b Ver Tabela E.2.

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 209


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Anexo F
(informativo)

Classificação e definição de falhas críticas à segurança

F.1 Generalidades
O objetivo deste Anexo é familiarizar o usuário desta Norma com algumas definições e classificações
específicas aplicadas aos equipamentos críticos à segurança. A IEC desenvolveu as normas de
segurança IEC 61508 (todas as partes) e IEC 61511 (todas as partes), as quais foram implementadas
por muitas indústrias, incluindo as indústrias de gás natural, petróleo e petroquímica. Os princípios

to
gerais descritos na IEC 61508 (todas as partes) e na IEC 61511 (todas as partes) foram desenvolvidos
subsequentemente através de iniciativas nacionais e transformadas em diretrizes e métodos de análise

en
para sua utilização na indústria do petróleo, como, por exemplo, a Referência [68].
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

F.2 im
Classificação de falhas de sistemas instrumentados de segurança
ec
nh

F.2.1 Definições gerais


co

Os sistemas instrumentados de segurança são itens que exercem grande influência na segurança
e integridade de uma planta, e quaisquer falhas nesses sistemas são, portanto, abordadas com
mais atenção do que no caso de outros equipamentos. Uma vez que esses sistemas se encontram
ra

frequentemente “adormecidos” durante operação normal e se espera que funcionem sempre que
pa

necessário, é de suma importância revelar quaisquer falhas ocultas antes que a função seja demandada.

Além disso, também é extremamente importante conhecer as consequências das falhas desses
a

sistemas no que se refere ao seu impacto sobre a segurança.


m
or

Algumas definições gerais de termos comumente usados nessa área são fornecidas abaixo.
N

a) Falhas perigosas (ou falhas não seguras) são falhas que possuem o potencial de impedir que
o sistema de segurança execute sua função de segurança quando houver uma demanda real.
Uma única falha perigosa geralmente não é suficiente para impedir que um sistema de segurança
redundante execute sua função de segurança (por exemplo, duas falhas perigosas são necessárias
em um sistema de votação do tipo “2 de 3”).

b) Falhas não perigosas são falhas que não possuem um efeito imediato sobre a função de segurança,
isto é, elas não impedem que o sistema de segurança execute a sua função de segurança ou não
geram paradas espúrias (“trips” espúrios);

c) Falhas seguras (“trips” espúrios) são falhas que têm o potencial de ativar a função de segurança
quando esta não é necessária. Uma única falha segura geralmente não é suficiente para
efetivamente ativar um sistema de segurança redundante de forma inesperada (por exemplo,
duas falhas seguras são necessárias para um sistema de votação do tipo “2 de 3”).

d) Um sistema de falhas seguras (“fail-safe system”) se baseia em um projeto capaz de reduzir o


efeito de falhas potencialmente perigosas tanto quanto possível em termos práticos.

210 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

e) Um sistema de falhas não seguras (non-fail safe) é um sistema de segurança no qual ainda existe
a possibilidade de falhas perigosas.

f) As falhas reveladas são falhas que são detectadas pelo próprio sistema assim que elas ocorrem.
As falhas detectadas pelo teste de diagnóstico de um executor de lógica também são consideradas
falhas reveladas.

g) Falhas ocultas (“adormecidas”) são falhas que não são detectadas por si só e que requerem uma
ação específica (por exemplo, um teste periódico) para serem identificadas.

F.2.2 Definições da IEC 61508 (todas as partes) e da IEC 61511 (todas as partes)
A IEC 61508 (todas as partes) introduz uma classificação de falhas, como mostra a Tabela F.1, que é
adaptada para sistemas instrumentados de segurança.

Tabela F.1 – Classificação de falhas de acordo com a IEC 61508 (todas as partes)

to
en
Falhas
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

Falhas aleatórias de hardware Falhas

im
Perigosas Seguras
ec sistemáticas
Detectadas Não Detectadas Não
(DD) detectadas (SD) detectadas
nh

(DU) (SU)
co

Aqui as falhas são divididas primeiramente em duas categorias:


ra

— falhas aleatórias de hardware (físicas);


pa

— falhas sistemáticas (não físicas).


a
m

As falhas aleatórias de componentes de hardware são divididas posteriormente nos modos de falha:
or

a) perigosa detectada (DD): falhas perigosas detectadas, isto é, falhas detectadas pelo autoteste
automático ou por pessoal;
N

b) perigosa não detectada (DU): falhas perigosas não detectadas, isto é, falhas não detectadas
nem pelo autoteste automático nem por pessoal (operador da sala de controle ou equipe de
manutenção). Este tipo de falha representa as falhas críticas à segurança detectadas apenas ao
se tentar ativar a função por um teste de função ou pela demanda da função durante a operação
normal. Esta falha contribui para a probabilidade de falha na demanda (PFD) do componente ou
sistema (“perda de segurança”);

c) segura detectada (SD): falhas seguras (isto é, que não causam perda de segurança) detectadas
“imediatamente” pelo autoteste automático;

d) segura não detectada (SU): falhas seguras não detectadas pelo autoteste automático.

Ao coletar dados para os sistemas de segurança, duas categorias de falhas/eventos devem ser
enfatizadas:

— falhas de causa comum (ver C.1.6);

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 211


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

NOTA A IEC 61511 (todas as partes) contém definições de falhas de causa comum/modo comum
que são específicas para sistemas instrumentados de segurança.

— intervalo entre testes (periódico) para identificar falhas perigosas não detectadas (DU).

Quando um estudo de segurança/confiabilidade é executado conforme descrito na IEC 61508 (todas


as partes), é importante que os modos de falha relevantes sejam classificados de acordo com a
Tabela F.1. Isto suporta a aplicabilidade desta Norma às análises específicas, conforme descrito
na IEC 61508 (todas as partes).

Ao registrar e/ou analisar falhas de sistemas instrumentados de segurança, recomenda-se consultar a


IEC 61508 (todas as partes) e a IEC 61511 (todas as partes), bem como diretrizes nacionais adicionais
de acordo com a relevância delas.

F.3 Definição de falhas críticas/perigosas para sistemas de segurança

to
en
Algumas falhas perigosas típicas, a maior parte delas detectável (ver Tabela F.1) para alguns
sistemas/componentes de segurança comuns, são exibidas na Tabela F.2. O uso das definições-
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
padrão dadas na Tabela F.2, por parte dos operadores, facilitaria a comparação e o benchmarking
para melhorar os níveis de segurança na indústria.
ec
Tabela F.2 – Definições de falhas críticas ou perigosas para alguns sistemas
nh

ou componentes de segurança
co

Sistema/ Classe de Modos de falha


Definições recomendadas de falha
componente Equipamento aplicáveis a
ra

Detecção de Detectores Detector


pa

incêndio de incêndio
e gás b Lógica de incêndio e gás não recebe
(fumaça, chama, sinal do detector, quando o detector é
a

calor) testado. NOO, LOO, FTF


m
or

Detecção de Dispositivos Alarme manual de incêndio


incêndio de entrada b
N

Lógica de incêndio e gás não recebe


(alarme manual sinal da botoeira quando ativada.
de incêndio) NOO, LOO, FTF
Detecção de gás Detectores Detector (catalítico, óptico pontual,
de incêndio H2S e H2)
e gás b
A lógica de incêndio e gás não
recebe sinal equivalente ao limite de
alarme superior ao ser testado com o
gás de teste prescrito. NOO, LOO
Detector (óptico de visada)
Lógica de incêndio e gás não recebe
sinal equivalente ao limite de alarme
máximo ao ser testado com o filtro de
teste prescrito. NOO, LOO

212 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela F.2 (continuação)

Sistema/ Classe de Modos de falha


Definições recomendadas de falha
componente Equipamento aplicáveis a
Detecção de gás Detectores Detector (acústico)
de incêndio
Lógica de incêndio e gás não recebe
e gás b
sinal quando testado. NOO, LOO
Proteção ativa Válvulas b Válvula de dilúvio
contra incêndio
A válvula de dilúvio falha em abrir ao
(dilúvio)
ser testada. FTO, DOP
Bocais Bocais
Mais de 3 % dos bocais estão

to
entupidos ou obstruídos. As falhas

en
são relatadas por skid ou malha. PLU
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

Proteção ativa Bombas b Função

im
contra incêndio
Bomba de combate a incêndio falha
ec
(bomba de em partir sob sinal. FTS
combate a
nh

Capacidade
incêndio)
A bomba de incêndio fornece menos
co

que 90% da capacidade de projeto LOO


Proteção ativa Válvulas b Função
ra

contra incêndio
A válvula de liberação falha em abrir
pa

(CO2/Inergen)
quando testada. FTO
Proteção ativa Válvulas b Função
a

contra incêndio
m

A válvula de liberação falha em abrir


(sistema de água quando testada.
or

nebulizada – water
N

mist) FTO
Proteção ativa Sem Função
contra incêndio definição
Água/espuma não alcançam área de
(AFFF)
incêndio durante teste. —
Válvulas de Válvulas b Válvula
despressurização
A válvula não abre sob sinal ou falha
(blowdown)
em abrir dentro do limite de tempo
especificado. FTO, DOP
ESD (válvulas de Válvulas b Função
seccionamento
A válvula falha em fechar sob
definidas como
sinal ou dentro do limite de tempo
críticas à
especificado.
segurança) FTC, DOP

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 213


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela F.2 (continuação)

Sistema/ Classe de Definições recomendadas de falha Modos de falha


componente Equipamento aplicáveis a
ESD Válvulas b Vazamento
(válvulas de
Vazamento interno maior que o valor
seccionamento
especificado.
definidas como
críticas à
segurança) LCP, INL
ESD Árvore de Função
(isolamento de natal b
Válvula falha em fechar sob sinal
poço)
ou dentro de um limite de tempo
especificado. FTC, DOP

to
Vazamento

en
Vazamento interno maior que o valor
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

especificado no primeiro teste. LCP, INL


ESD (válvula de Equipamento Função
im
ec
segurança de de
Válvula falha em fechar sob sinal
subsuperfície) completação
ou dentro de um limite de tempo
nh

de poço b
especificado. FTC, DOP
co

Vazamento
Vazamento interno maior que o valor
ra

especificado. INL, LCP


pa

ESD (riser) Válvulas b Função


Válvula falha em fechar sob sinal
a

ou dentro de um limite de tempo


m

especificado. FTC, DOP


or

Vazamento
N

Vazamento interno maior que o valor


especificado. INL, LCP
ESD (botoeira) Dispositivos Função
de entrada b
A lógica ESD não recebe um sinal da NOO, LOO,
botoeira quando ativada. FTF
Segurança de Válvulas b Função
processo
Válvula falha em fechar sob sinal
(válvulas de ou dentro de um limite de tempo FTC, DOP, LCP,
seccionamento) especificado. INL
Segurança de Válvulas Função
processo
Válvula falha em abrir na menor das
(PSV) seguintes condições: 120 % do valor
de ajuste de pressão ou 5 MPa (50 bar)
acima deste valor de ajuste. FTO

214 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Tabela F.2 (continuação)

Modos
Sistema/ Classe de
Definições recomendadas de falha de falha
componente Equipamento
aplicáveis a
Dispositivos de Dispositivos de Função
entrada (pressão, entrada b
Sensor não indica sinal ou indica
temperatura,
sinal incorreto (excedendo limites de
nível, vazão etc.)
aceitação predefinidos). NOO, ERO
Energia elétrica Gerador elétrico b Função
de emergência
Gerador de emergência falha em
(gerador de
partir ou fornece um valor de tensão
emergência)
inadequado na partida. FTS, LOO

to
Energia elétrica Fonte de Função

en
de emergência energia elétrica
Capacidade da bateria é muito baixa.
ininterrupta b
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

(UPS central

im
para SIS) ec LOC
Energia elétrica Fonte de Função
de emergência energia elétrica
Capacidade da bateria é muito baixa.
nh

(UPS para ininterrupta b


iluminação de Para iluminação de emergência:
co

emergência) Quando uma ou mais luzes de


emergência dentro de uma área
ou circuito falham em fornecer
ra

iluminação por um período mínimo de


pa

30 min. LOC
Fire damper Sem definição b Função
a
m

Damper falha em fechar sob sinal. —


Válvulas b
or

Sistema de lastro Função


FTO, FTC,
(válvulas)
N

Válvula falha em operar sob sinal. DOP


Sistema de lastro Bombas b Função
(bombas) Bomba falha em partir/parar sob sinal. FTS
a Ver Tabelas B.6 a B.12 para definições de siglas.
b IEC 61508 (todas as partes) e/ou IEC 61511 é/são aplicáveis.

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 215


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Anexo G
(informativo)

Índice alfabético (ver Seção 3)

atraso logístico (3.29)


tempo acumulado durante o qual uma ação de manutenção não pode ser realizada devido à necessidade
de se obter recursos de manutenção, excluindo-se qualquer atraso administrativo.

NOTA Os atrasos logísticos podem ser devidos, por exemplo, a viagens até instalações sem a presença
de um operador, à espera por peças de reposição, especialistas, equipamentos de ensaio e informações,
e atrasos devidos a condições ambientais inadequadas (por exemplo, a espera por melhores condições
climáticas).

to
causa de falha (3.16)

en
causa-raiz
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

circunstâncias associadas ao projeto, fabricação, instalação, uso e manutenção que conduzem a uma
falha
im
ec
NOTA Ver também B.2.3.
nh

classe de equipamento (3.11)


classe de um tipo similar de unidades de equipamento (por exemplo, todas as bombas)
co

NOTA O Anexo A descreve uma variedade de classes de equipamentos.


ra

confiabilidade (3.44)
pa

capacidade de um item desempenhar uma função requerida sob condições especificadas durante um
determinado intervalo de tempo
a

NOTA 1 O termo “confiabilidade” também é usado como uma medida do desempenho de confiabilidade e
m

também pode ser definido como uma probabilidade.


or

NOTA 2 Para definições e interpretações mais detalhadas, ver o Anexo C.


N

dados de confiabilidade genéricos (3.23)


dados de confiabilidade que abrangem famílias de equipamentos similares

dados de falha (3.17)


dados que caracterizam a ocorrência de um evento de falha

dados de manutenção (3.32)


dados que caracterizam a ação de manutenção planejada ou executada

dados do equipamento (3.12)


parâmetros técnicos, operacionais e ambientais que caracterizam o projeto e o uso de uma unidade
de equipamento

demanda (3.8)
ativação da função (inclui ativação funcional, operacional e de teste)

NOTA Para uma descrição mais detalhada, ver C.2.2.

216 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

disponibilidade (3.1)
capacidade de um item estar em estado de desempenhar uma função requerida, sob determinadas
condições, em um dado instante ou durante um determinado intervalo de tempo, considerando que os
recursos externos necessários estejam fornecidos.

NOTA Para uma descrição e interpretação mais detalhada de disponibilidade, ver Anexo C.

erro (3.14)
discrepância entre uma condição ou valor calculado, observado ou medido, e a condição ou valor
verdadeiro especificado ou teoricamente correto

NOTA 1 Um erro pode ser causado por um item com falha, como, por exemplo, um erro de cálculo feito por
um computador com falha.

NOTA 2 O termo em francês “erreur” pode também designar um engano.

to
estado de falha (fault) (3.22)
estado de um item caracterizado pela incapacidade de desempenhar uma função requerida, excluindo

en
tal incapacidade durante a manutenção preventiva ou outras ações planejadas, ou pela falta de
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

recursos externo

im
ec
estado em operação (3.39)
estado quando um item está desempenhando uma função requerida
nh

estado não operacional (down state) (3.9)


co

estado de incapacidade inerente de um item, caracterizado por um estado de falha ou por uma eventual
incapacidade de desempenhar uma função requerida durante a manutenção preventiva
ra

NOTA Esse estado está relacionado à disponibilidade (ver 3.1).


pa

estado operacional (up state) (3.50)


estado de um item caracterizado pelo fato dele poder desempenhar uma função requerida, assumindo
a

que os recursos externos, se necessários, são fornecidos


m

NOTA Esse estado está relacionado à disponibilidade.


or
N

falha (3.15)
término da capacidade de um item de desempenhar uma função requerida

NOTA 1 Depois da falha, o item tem um estado de falha.

NOTA 2 “Falha” é um evento, diferentemente de “estado de falha”.

NOTA 3 Esse conceito, conforme definido, não se aplica a itens constituídos apenas de software.

NOTA 4 Ver também a Tabela B.1 e as Seções F.2 e F.3.

falha crítica (3.6)


falha de um equipamento que causa o fim imediato da capacidade de desempenhar uma função
requerida

NOTA Inclui falhas que requerem ação imediata no sentido de interromper a execução da função, embora
a operação propriamente dita possa continuar durante um curto período de tempo. Uma falha crítica resulta
em um reparo não programado.

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 217


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

falha de causa comum (3.4)


falhas de diferentes itens decorrentes da mesma causa direta, que ocorrem em um período de tempo
relativamente curto, não sendo tais falhas uma consequência da outra

NOTA Os componentes que falham devido a uma mesma causa normalmente falham no mesmo modo
funcional. O termo “modo comum” é, portanto, usado algumas vezes. No entanto, ele não é considerado um
termo preciso para a comunicação de características que descrevem uma falha de causa comum.

falha degradada (3.7)


falha que não interrompe a(s) função(ões) fundamental(ais), mas compromete uma ou mais funções

NOTA A falha pode ser gradual, parcial ou ambas. A função pode ser comprometida por qualquer
combinação de respostas reduzidas, aumentadas ou erráticas. Um reparo imediato pode normalmente sofrer
um atraso, mas, ao longo do tempo, tais falhas podem evoluir para uma falha crítica, caso não sejam tomadas
ações corretivas.

falha incipiente (3.26)

to
imperfeição no estado ou condição de um item que pode resultar em uma falha degradada ou crítica

en
se não for tomada nenhuma ação corretiva
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
falha na demanda (3.21)
falha que ocorre imediatamente quando um item é solicitado a atuar (por exemplo, equipamentos de
ec
emergência em estado de prontidão (stand-by)
nh

NOTA Ver também a Seção C.6.


co

falha não crítica (3.38)


falha de uma unidade de equipamento que não causa o término imediato da capacidade de desem-
ra

penhar sua função requerida


pa

NOTA Falhas não críticas podem ser categorizadas como “degradadas” (3.7) ou “incipientes” (3.26).

falha oculta (3.24)


a

falha que não é imediatamente evidente para o pessoal de operação e manutenção


m
or

NOTA Equipamentos que não conseguem desempenhar uma função “sob demanda” se enquadram
nessa categoria. É necessário que tais falhas sejam detectadas para serem reveladas.
N

fronteira (3.3)
interface entre um item e seus arredores

função requerida (3.45)


função ou combinação de funções consideradas necessárias em um item para prover um dado serviço

homens-hora (HH) de manutenção (3.36)


duração acumulada dos tempos individuais de manutenção utilizados por toda a equipe de manutenção
para um determinado tipo de ação de manutenção ou durante um dado intervalo de tempo

NOTA 1 Homens-hora (HH) de manutenção são expressos em unidades de horas.

NOTA 2 Como várias pessoas podem trabalhar ao mesmo tempo, o tempo em homens-hora não está
diretamente relacionado a outros parâmetros como o MTTR ou MDT (ver as definições no Anexo C.5).

impacto da falha (3.18)


impacto de uma falha sobre uma ou mais funções de um equipamento ou sobre a planta

218 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

NOTA No nível do equipamento, o impacto da falha pode ser classificado em três classes (crítica,
degradada, incipiente) (ver 3.6, 3.7 e 3.26). A Tabela 3 mostra a classificação do impacto da falha sobre os
níveis de taxonomia 3 a 5 (ver a Figura 3).

impacto de manutenção (3.33)


impacto da manutenção na planta ou na(s) função(ões) do(s) equipamento(s)

NOTA No nível do equipamento são definidas duas classes de severidade: crítica e não crítica. No nível
da planta são definidas três classes: impacto total, parcial ou nulo.

item (3.28)
qualquer parte, componente, dispositivo, subsistema, unidade funcional, equipamento ou sistema que
possa ser considerado individualmente

NOTA Nesta Norma, o termo comum “item” é usado em todos os níveis de taxonomia 6 a 9 na Figura 3.
Ver também 3.30, que define um nível específico de item.

to
item manutenível (3.30)
item que constitui uma parte ou um conjunto de peças que normalmente corresponde ao nível mais

en
baixo na hierarquia de equipamentos durante a manutenção
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
mantenabilidade (3.35)
〈geral〉 capacidade de um item, sob determinadas condições de uso, de ser mantido ou restaurado
ec
para um estado em que possa desempenhar uma função requerida, quando a manutenção é realizada
nh

sob condições especificadas e usando os procedimentos e recursos estabelecidos.

NOTA Para uma definição e interpretação mais detalhada de mantenabilidade, ver Anexo C.
co

manutenção (3.31)
ra

combinação de todas as ações técnicas e administrativas, incluindo as de supervisão, destinadas a


manter ou recolocar um item em um estado no qual possa desempenhar uma função requerida
pa

manutenção corretiva (3.5)


manutenção realizada após o reconhecimento de um estado de falha, destinada a recolocar um item
a

em condições de executar uma função requerida


m
or

NOTA Para informações mais específicas, ver a Figura 191-10 da IEC 60050-191:1990.
N

manutenção de oportunidade (3.41)


manutenção de um item que é adiada ou antecipada quando uma oportunidade não planejada torna-
se disponível

manutenção preventiva (3.42)


manutenção realizada a intervalos predeterminados ou de acordo com critérios prescritos, e destinada
a reduzir a probabilidade de falha ou a degradação do funcionamento de um item

mecanismo de falha (3.19)


processo físico, químico ou outro que conduz a uma falha

NOTA Ver também B.2.2.

modificação (3.37)
combinação de todas as ações técnicas e administrativas destinadas a alterar um item

NOTA Uma modificação normalmente não faz parte da manutenção, mas é frequentemente efetuada
pelo pessoal de manutenção.

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 219


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

modo de falha (3.20)


o efeito pelo qual uma falha é observada no item que falhou

NOTA Ver também B.2.6.

nível de subdivisão (indenture level) (3.27)


nível de subdivisão de um item do ponto de vista das ações de manutenção

número de tag (tag number) (3.48)


número que identifica a localização física do equipamento

NOTA Para definições e interpretações mais detalhadas, ver Anexo C.

período de observação (3.47)


intervalo de tempo (tempo calendário) entre a data de início e a data de término da coleta de dados de
RM (confiabilidade e manutenção)

to
NOTA Para definições e interpretações mais detalhadas, ver Anexo C.

en
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

redundância (3.43)

im
existência de mais de um meio para desempenhar uma função requerida em um item
ec
NOTA Para definições e interpretações mais detalhadas, ver C.1.2.
nh

registro de manutenção (3.34)


parte da documentação de manutenção que contém todas as falhas, estados de falha e informações
co

de manutenção relativas a um item


ra

NOTA Tal registro também pode incluir custos de manutenção, disponibilidade de itens ou tempo
operacional (up time) e quaisquer outros dados, onde pertinente.
pa

subunidade (3.46)
a

conjunto de itens para prover uma função específica, que é requerida para a unidade de equipamento,
m

dentro da fronteira principal para atingir seu desempenho previsto


or

taxonomia (3.49)
N

classificação sistemática de itens dentro de grupos genéricos com base em fatores possivelmente
comuns a vários itens

tempo de manutenção efetiva (3.2)


a parte do tempo de manutenção na qual é realizada uma ação de manutenção em um item, seja
automática ou manualmente, excluindo atrasos logísticos.

NOTA 1 Uma ação de manutenção pode ser realizada enquanto um item está desempenhando uma função
requerida.

NOTA 2 Para uma descrição e interpretação mais detalhada dos tempos de manutenção, ver Figura 4 e
Anexo C.

tempo em operação (3.40)


intervalo de tempo durante o qual um item está no estado em operação

NOTA O tempo em operação inclui a operação propriamente dita do equipamento ou a disponibilidade do


equipamento para a execução de sua função requerida sob demanda. Ver também Tabela 4.

220 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

tempo não operacional (down time) (3.10)


intervalo de tempo durante o qual um item se encontra no estado não operacional (down state)

NOTA O tempo não operacional inclui todos os atrasos entre a falha do item e o restabelecimento de seu
serviço. O tempo não operacional pode ser planejado ou não planejado (ver Tabela 4).

tempo ocioso (idle) (3.25)


parte do tempo em operação (up time) durante o qual um item não está operando em carga

tempo operacional (up time) (3.51)


intervalo de tempo durante o qual um item encontra-se em estado operacional

unidade de equipamento (3.13)


unidade de equipamento específica dentro de uma classe de equipamentos definida por sua fronteira
(por exemplo, uma bomba)

to
en
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
ec
nh
co
ra
pa
a
m
or
N

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 221


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

Bibliografia

[1] IEC 60050-191:1990, International Electrotechnical Vocabulary. Chapter 191: Dependability and
quality of service

[2] IEC 60079 (all parts), Electrical apparatus for explosive gas atmospheres

[3] ABNT NBR IEC 60300-1, Gestão da dependabilidade — Parte 1: Sistemas de gestão da
dependabilidade

[4] IEC 60300-2, Dependability management – Part 2: Guidelines for dependability management

[5] IEC 60300-3-1, Dependability management – Part 3: Application guide – Analysis techniques for

to
dependability – Guide on methodology

en
[6] IEC 60300-3-2, Dependability management – Part 3: Application guide – Collection of dependability
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
data from the field ec
[7] IEC 60300-3-3, Dependability management – Part 3: Application guide – Life cycle costing
nh

[8] IEC 60300-3-4, Dependability management – Part 3: Application guide – Section 4: Guide to the
specification of dependability requirements
co

[9] IEC 60300-3-5, Dependability management – Part 3-5: Application guide – Reliability test
ra

conditions and statistical test principles


pa

[10] IEC 60300-3-6, Dependability management – Part 3: Application guide – Section 6: Software
aspects of dependability
a
m

[11] IEC 60300-3-7, Dependability management – Part 3-7: Application guide – Reliability stress
or

screening of electronic hardware


N

[12] ISO IEC 31010, Risk management – Risk assessment techniques

[13] IEC 60300-3-10, Dependability management – Part 3-10: Application guide – Maintainability

[14] IEC 60300-3-11, Dependability management – Part 3-11: Application guide – Reliability centred
maintenance

[15] IEC 60300-3-12, Dependability management – Part 3-12: Application guide – Integrated logistic
support

[16] IEC 60319, Presentation and specification of reliability data for electronic components

[17] IEC 60381-2, Analog signals for process control systems – Part 2: Direct voltage signals

[18] IEC 60605-4, Equipment reliability testing – Part 4: Statistical procedures for exponential distribution
– Point estimates, confidence intervals, prediction intervals and tolerance intervals

222 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

[19] IEC 60605-6, Equipment reliability testing – Part 6: Test for the validity of the constant failure rate
or constant failure intensity assumptions

[20] IEC 60706-1, Guide on maintainability of equipment – Part 1: Introduction, requirements and
maintainability programme

[21] IEC 60706-2, Guide on maintainability of equipment – Part 2: Maintainability studies during the
design phase

[22] IEC 60706-3, Guide on maintainability of equipment – Part 3: Verification and collection, analysis
and presentation of data

[23] IEC 60706-4, Guide on maintainability of equipment – Part 4: Maintenance and maintenance
support planning

to
[24] IEC 60706-5, Guide on maintainability of equipment – Part 5: Diagnostic testing

en
[25] IEC 60706-6, Guide on maintainability of equipment – Part 6: Statistical methods in maintainability
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
evaluation ec
[26] IEC 60812, Analysis techniques for system reliability – Procedure for failure mode and effects
analysis (FMEA)
nh

[27] IEC 60863, Presentation of reliability, maintainability and availability predictions


co

[28] IEC 61025, Fault tree analysis (FTA)


ra

[29] IEC 61070, Compliance test procedures for steady-state availability


pa

[30] IEC 61078, Analysis techniques for dependability – Reliability block diagram method
a
m

[31] IEC 61123, Reliability testing – Compliance test plans for success ratio
or

[32] IEC 61124, Reliability testing – Compliance tests for constant failure rate and constant failure
N

intensity

[33] IEC 61164, Reliability growth – Statistical test and estimation methods

[34] IEC 61165, Application of Markov techniques

[35] IEC 61508 (all parts), Functional safety of electrical/electronic/programmable electronic safety-
related systems

[36] IEC 61511 (all parts):2004, Functional safety: Safety instrumented systems for the process
industry sector

[37] IEC 61649:2008, Goodness-of-fit tests, confidence intervals and lower confidence limits for Weibull
distributed data

[38] IEC 61650:1997, Reliability data analysis techniques – Procedures for comparison of two constant
failure rates and two constant failure (event) intensities

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 223


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

[39] IEC 61703:2001, Mathematical expressions for reliability, availability, maintainability and
maintenance support terms

[40] EN 13306:2001, Maintenance terminology

[41] ISO 3977 (all parts), Gas turbines – Procurement

[42] ISO 5208:2008, Industrial valves – Pressure testing of valves

[43] ISO 14001, Environmental management systems – Requirements with guidance for use

[44] ISO 15663-1:2000, Petroleum and natural gas industries – Life cycle costing – Part 1: Methodology

[45] ISO 15663-2:2001, Petroleum and natural gas industries – Life cycle costing – Part 2: Guidance
on application of methodology and calculation methods

to
en
[46] ISO 15663-3:2001, Petroleum and natural gas industries – Life cycle costing – Part 3: Implementation
guidelines
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

im
[47] ISO 15926 (all parts), Industrial automation systems and integration – Integration of life-cycle data
ec
for process plants including oil and gas production facilities
nh

[48] ISO 17776:2000, Petroleum and natural gas industries – Offshore production installations –
Guidelines on tools and techniques for hazard identification and risk assessment
co

[49] ABNT NBR ISO 19900:2004, Indústrias de petróleo e gás natural – Requisitos gerais para
ra

estruturas oceânicas
pa

[50] SAE JA1011:2009, Evaluation criteria for reliability-centered maintenance (Rcm) processes
a

[51] SAE JA1012:2002, A Guide to the reliability-centered maintenance (Rcm) standard


m
or

[52] NORSOK N-001, Rev. 6, Aug, 2007, Integrity of offshore structures


N

[53] NORSOK Z-008:2001, Criticality analysis for maintenance purposes

[54] NORSOK Z-013:2010, Risk and emergency preparedness assessment

[55] NORSOK Z-016:1998, Regularity management & reliability technology

[56] API RP 14B, Design, Installation, repair and operation of subsurface safety valve systems
(API Recommended Practice), October 2005

[57] API RP 580, Risk-Based inspection (API Recommended Practice), November 2009

[58] MIL-STD-1629A, Procedures for performing FMEA-analysis

[59] BS 4778-3.1:1991, Quality vocabulary. Availability, reliability and maintainability terms. Guide to
concepts and related definitions

224 © ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR ISO 14224:2011

[60] OREDA® (Offshore Reliability Data): Joint oil and gas industry project for collection of equipment
reliability and maintenance data

[61] WELLMASTER®: Joint oil and gas industry project for collection of well completion reliability and
maintenance data

[62] ASCHER, H AND FEINGOLD, H., Repairable systems reliability, Marcel Dekker, New York 1984

[63] MARTZ AND WALLER, Bayesian Reliability Analysis, John Wiley & Sons, 1982

[64] GEORGIN AND SIGNORET, “The maximum likelihood estimate from a confidence level point of
view – Proposition for an improved one”, Reliability Engineering, volume 2, 1981, pages 259-269

[65] NPRA Maintenance Conference 2002, Identifying and implementing improvement opportunities,
through benchmarking, Workshop MC-02-88

to
en
[66] HERNU, M., Using benchmark data effectively, NPRA Maintenance conference May 2000
(Austin TX)
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05

[67] SINTEF, Offshore Reliability Data Handbook, ed. 4, 2002


im
ec
[68] The Norwegian Oil Industry Association, Recommended Guidelines for the Application of
nh

IEC 61508 and IEC 61511 (all parts) in the Petroleum Activities on the Norwegian Continental
Shelf
co
ra
pa
a
m
or
N

© ISO 2006 - © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 225


Impresso por: Amanda de Oliveira Costa

Você também pode gostar