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PROGRAMA NACIONAL DE HABITACÃO RURAL – PNHR – GI

RECURSOS DO OGU

2 RELAÇÃO DE DOCUMENTOS E FORMULÁRIOS – FASE DE


ANÁLISE

Segue, abaixo, a relação dos documentos e formulários necessários


para a análise das propostas/projetos de intervenção.
Todos os documentos devem ser apresentados em via original, com
as respectivas cópias. Na ausência do documento original, as cópias devem
ser autenticadas em Cartório.
Os formulários devem ser apresentados devidamente preenchidos e
assinados nos campos próprios.
É obrigatória a apresentação da documentação completa.

2.1 DA ENTIDADE ORGANIZADORA (EO)

2.1.1 Documentos apresentados pela EO:


 Comprovante do recolhimento da taxa de pesquisa cadastral;
 CNPJ/MF válido junto à Receita Federal do Brasil (RFB);
 Se Poder Público – acrescentar:
 Lei Orçamentária Anual (LOA) e comprovante de sua publicação;
 Lei Autorizativa para aporte de contrapartida financeira, quando
houver, e comprovante de sua publicação;
 Cópia da página do documento oficial que comprova a previsão,
no orçamento do exercício anterior, da contrapartida financeira,
quando houver, com rubrica orçamentária com indicação do
projeto, subprojeto, atividade ou sub-atividade.;
 Se outras Entidades – acrescentar:
 Contrato Social ou Estatuto Social e Alterações, registrados no
Cartório de Títulos e Documentos e, se for o caso, na Junta
Comercial;
 Certidão simplificada da Junta Comercial, se for o caso.

2.1.2 Formulários , conforme modelos disponibilizados pela CAIXA,


apresentados pela EO:
 Termo de Cooperação e Parceria (TCP) assinado pela EO, a ser
firmado pela CAIXA;
 Ata da assembléia para eleição da Comissão de Representantes do
Grupo de Beneficiários, registrada no Cartório de Títulos e
Documentos;
 Declaração de atendimento aos limites definidos pela Lei de
Responsabilidade Fiscal (LRF).

2.1.3 Resultado das pesquisas realizadas pela CAIXA:


 SIJUR – Sistema de Acompanhamento de Processos Judiciais;
 CRF – Certificado de Regularidade junto ao FGTS;
 CND – Certidão Negativa de Débitos junto ao INSS;
 Certidão Conjunta Negativa de Débitos Relativos aos Tributos
Federais e à Dívida Ativa da União; ou Certidão Conjunta Positiva
de Débitos, com Efeitos de Negativa, Relativos aos Tributos
Federais e à Dívida Ativa da União;
 SINAD – Sistema de Inadimplência junto à CAIXA;
 SERASA – SERASA/AS – Empresa de Informações de Crédito;

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 CADIN – Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor


Público Federal;
 CONRES – Cadastro Informativo de Pessoas Físicas e Jurídicas
com Relacionamento com a CAIXA;
 SICOW – Sistema de Controle de Ocorrências Web.

2.2 DOS REPRESENTANTES/SÓCIOS DA EO

2.2.1 Documentos apresentados pela EO:


 Documento de identificação: Carteira de Identidade ou Carteira de
Trabalho (CTPS) ou Carteira Nacional de Habilitação (CNH) com
foto;
 CPF/MF válido junto à RFB;
 Comprovante de estado civil;
 Se Poder Público , acrescentar Diploma ou publicação da nomeação
no Diário Oficial;
 Se outras Entidades , acrescentar Ata da nomeação da última
diretoria, registrada no Cartório de Títulos e Documentos e, se for o
caso, na Junta Comercial.

2.3 DO TRABALHO TÉCNICO SOCIAL (TTS) E DO RESPONSÁVEL PELO


TTS

2.3.1 Documentos apresentados pela EO:


 Projeto do Trabalho Técnico Social (PTTS);
 Documentos de identificação do responsável pelo TTS:
 Carteira de Identidade ou CTPS ou CNH com foto;
 CPF/MF válido junto à RFB;
 Curriculum Vitae.

2.4 DO RESPONSÁVEL TÉCNICO (RT) PELOS PROJETOS E EXECUÇÃO


DAS OBRAS E SERVIÇOS – se for o caso

Estes documentos devem ser apresentados quando o RT pelos


projetos e execução das obras e serviços compõe o quadro de empregados
da EO.

2.4.1 Documentos apresentados pela EO:


 CTPS para comprovar vínculo empregatício entre o RT e a EO;
 Carteira do CREA;
 Comprovante de residência;
 Certidão de registro no CREA para comprovar regularidade junto ao
CREA.

2.4.2 Resultado das pesquisas realizadas pela CAIXA:


 RPI – Relação de Firmas e Pessoas impedidas de operar no
Sistema Financeiro de Habitação (SFH);
 CONRES.

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2.5 DA ASSISTÊNCIA TÉCNICA (ATEC) – se houver

A participação da ATEC é obrigatória quando o RT pelos projetos e


execução das obras e serviços não compõe o quadro de empregados da EO,
sendo dispensada na adoção do regime de construção de empreitada global.
A ATEC pode ser exercida por Pessoa Jurídica ou por Pessoa Física.

2.5.1 Documentos apresentados pela EO:

 Se ATEC Pessoa Jurídica (ATEC-PJ) :


 CNPJ válido junto à RFB;
 Contrato Social ou Estatuto Social e Alterações, registrados no
Cartório de Títulos e Documentos e, se for o caso, na Junta
Comercial;
 Ata da nomeação da última diretoria, registrada no Cartório de
Títulos e Documentos e, se for o caso, na Junta Comercial;
 Certidão de Registro no CREA;
 Contrato de prestação de serviços firmado com a EO, com
assinaturas reconhecidas em cartório, específico por
empreendimento, constando o nome do empreendimento, o(s)
município(s) contemplado(s) na proposta, e o número de
unidades habitacionais (UH);
 Procuração, se for o caso;
 Documentos pessoais dos sócios/acionistas/cônjuges e
dirigentes: documento de identidade, CPF/MF válido junto à RFB
e comprovante de estado civil;
 Documentos do RT pelos projetos e execução das obras e
serviços:
 CTPS (para comprovar vínculo empregatício entre o RT e a
ATEC-PJ) ou contrato de prestação de serviços firmado
entre o RT e a ATEC-PJ, com assinaturas reconhecidas
em cartório, específico por empreendimento, constando o
nome do empreendimento, o(s) município(s)
contemplado(s) na proposta, e o número de UH;
 Carteira do CREA;
 Comprovante de residência;
 Certidão de registro no CREA para comprovar regularidade
junto ao CREA.

 Se ATEC Pessoa Física (ATEC-PF) :


 Carteira do CREA;
 Comprovante de residência;
 Certidão de registro no CREA para comprovar regularidade junto
ao CREA;
 Contrato de prestação de serviços firmado com a EO, com
assinaturas reconhecidas em cartório, específico por
empreendimento, constando o nome do empreendimento, o(s)
município(s) contemplado(s) na proposta, e o número de UH.

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2.5.2 Pesquisas realizadas pela CAIXA para ATEC-PJ, RT pelos projetos e


execução das obras e serviços (vinculado à ATEC-PJ) e ATEC-PF:
 RPI;
 CONRES.

2.6 DA EMPRESA CONSTRUTORA – se houver

A participação da Empresa Construtora ocorre quando adotado o


regime de construção de empreitada global.

2.6.1 Documentos apresentados pela EO:


 CNPJ válido junto à RFB;
 Contrato Social ou Estatuto Social e Alterações, registrados no
Cartório de Títulos e Documentos e, se for o caso, na Junta
Comercial;
 Ata da nomeação da última diretoria, registrada no Cartório de
Títulos e Documentos e, se for o caso, na Junta Comercial;
 Certidão Simplificada da Junta Comercial ou Registro Civil das
Pessoas Jurídicas;
 Certidão de Registro no CREA;
 Contrato de empreitada firmado entre a EO e a Empresa
Construtora, com assinaturas reconhecidas em cartório, específico
por empreendimento, constando o nome do empreendimento, o(s)
município(s) contemplado(s) na proposta, e o número de UH;
 Edital de licitação pública para construção da obra e comprovante
de sua publicação, quando a EO é Poder Público (PP);
 Resultado da licitação pública, quando a EO é PP;
 Procuração, se for o caso;
 Documentos pessoais dos sócios/acionistas/cônjuges e dirigentes:
documento de identidade, CPF/MF válido junto à RFB e
comprovante de estado civil.

2.6.2 Resultado das pesquisas realizadas pela CAIXA:


 CADIN;
 SERASA;
 SINAD;
 SIJUR;
 CRF;
 CND;
 Certidão Conjunta Negativa de Débitos Relativos aos Tributos
Federais e à Dívida Ativa da União; ou Certidão Conjunta Positiva
de Débitos, com Efeitos de Negativa, Relativos aos Tributos
Federais e à Dívida Ativa da União;
 RPI;
 CONRES;
 SICOW.

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2.7 DOS BENEFICIÁRIOS – PESSOA FÍSICA

2.7.1 Documentos apresentados pela EO:


 Documento de identificação: Carteira de Identidade ou CTPS ou
CNH com foto;
 CPF/MF válido junto à RFB;
 Comprovante de estado civil;
 Declaração de Aptidão ao PRONAF (DAP);
 Procuração por Instrumento Público, se for o caso, conforme modelo
fornecido pela CAIXA;
 Para os beneficiários enquadrados no Grupo “A-Crédito Fundiário”,
declaração adicional, emitida pela mesma unidade emissora da
DAP, afirmando que os recursos obtidos pelo beneficiário por meio
do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF) não foram
destinados, total ou parcialmente, à construção da moradia.

2.7.2 Formulários , conforme modelos disponibilizados pela CAIXA,


apresentados pela EO:
 Declaração do beneficiário (dados gerais);
 Declaração dos dados cadastrais do beneficiário;
 Declaração de união estável, se for o caso;
 Declaração de Homonímia, se for o caso.

2.7.3 Resultado das pesquisas realizadas pela CAIXA:


 Extrato da DAP;
 Certidão Conjunta Negativa de Débitos Relativos aos Tributos
Federais e à Dívida Ativa da União; ou Certidão Conjunta Positiva
de Débitos, com Efeitos de Negativa, Relativos aos Tributos
Federais e à Dívida Ativa da União;
 CADIN;
 SIACI – Sistema de Administração da Carteira Imobiliária –
Inexistência de titularidade de financiamento imobiliário ativo no
SFH e inexistência de recepção, a qualquer época, de subsídios do
FGTS;
 SICDM (antigo CADMUT) – Inexistência de titularidade de
financiamento imobiliário ativo no SFH e inexistência de recepção, a
qualquer época, de subsídios do FGTS.

2.8 DOCUMENTOS DA GLEBA RURAL

A documentação para análise da gleba rural deve corresponder a uma


das seguintes situações:
 De propriedade do beneficiário;
 De propriedade de terceiros, com matrícula registrada no Registro
de Imóveis (RI);
 Com arrendamento rural, comodato rural, parceria rural ou meação
rural;
 De posseiro;
 Com cláusula de usufruto vitalício;
 De Comunidade Quilombola;
 De Comunidade Indígena.

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É verificado o enquadramento da condição de posse e uso da terra


informada na DAP, na situação da gleba rural onde será construída a UH,
conforme segue:

Condição de posse e uso da terra Situação da gleba rural onde será


informada na DAP construída a UH
- de propriedade do beneficiário;
- de comunidade quilombola;
Proprietário - de comunidade indígena; ou
- com cláusula de usufruto
vitalício/nua-propriedade.
- de propriedade do beneficiário;
Arrendatário;
- de propriedade de terceiros, com
Comodatário;
matrícula registrada no RI; ou
Parceiro; ou
- com arrendamento rural, comodato
Meeiro
rural, parceria rural ou meação rural.
Posseiro - de posseiro.
- de propriedade do beneficiário;
- de propriedade de terceiros, com
Uso coletivo matrícula registrada no RI;
- de comunidade quilombola; ou
- de comunidade indígena.

2.8.1 De propriedade do beneficiário :

 Matrícula atualizada do imóvel em nome do beneficiário, dentro do


prazo de validade (30 dias da data da emissão) na data de
apresentação à CAIXA; ou
 Matrícula do imóvel, emitida a qualquer época, em nome do
beneficiário, juntamente com o ITR do último exercício ou
declaração de isenção do ITR referente ao último exercício; ou
 Certidão Atualizada de Inteiro Teor da Matrícula, em nome do
beneficiário, dentro do prazo de validade (30 dias da data da
emissão) na data de apresentação à CAIXA; ou
 Certidão original do imóvel, emitida a qualquer época, em nome do
beneficiário, juntamente com o ITR do último exercício ou
declaração de isenção do ITR referente ao último exercício; ou
 Compromisso de Compra e Venda, em favor do beneficiário, com
firmas reconhecidas em Cartório, juntamente com o ITR do último
exercício ou declaração de isenção do ITR referente ao último
exercício; ou
 Escritura pública ou particular de Compra e Venda, em favor do
beneficiário, com assinaturas reconhecidas em cartório se escritura
particular, juntamente com o ITR do último exercício ou declaração
de isenção do ITR referente ao último exercício; ou
 Escritura pública ou particular de Doação, em favor do beneficiário,
com assinaturas reconhecidas em cartório se escritura particular,
juntamente com o ITR do último exercício ou declaração de isenção
do ITR referente ao último exercício; ou

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 Escritura pública ou particular de Cessão de Direitos Hereditários,


em favor do beneficiário, com assinaturas reconhecidas em cartório
se escritura particular, juntamente com o ITR do último exercício ou
declaração de isenção do ITR referente ao último exercício; ou
 Usucapião com trânsito em julgado, em favor do beneficiário,
juntamente com o ITR do último exercício ou declaração de isenção
do ITR referente ao último exercício.

2.8.1.1 Observações :

 O ITR do último exercício ou declaração de isenção do ITR referente


ao último exercício deve ser emitido em nome do beneficiário da
operação. O beneficiário deve ser informado como “contribuinte
principal” ou “condômino”;
 Quando não for possível a emissão, o ITR do último exercício ou
declaração de isenção do ITR referente ao último exercício pode ser
substituída pela Matrícula atualizada do imóvel em nome do
vendedor ou doador da gleba;
 Dispensada a apresentação do formal de partilha no caso em que o
beneficiário do PNHR for também um dos proprietários do imóvel objeto
da intervenção;
 Sempre que for apresentado o ITR do último exercício ou
declaração de isenção do ITR referente ao último exercício, a
CAIXA efetua a confirmação da autenticidade da declaração por
meio de consulta na Internet, no endereço
http://www.receita.fazenda.gov.br/Aplicacoes/ATSPO/Certidao/CertI
nter/NIITR.asp .

2.8.2 De propriedade de terceiros :

 Matrícula atualizada do imóvel, dentro do prazo de validade (30 dias


da data da emissão) na data de apresentação à CAIXA; e
 Autorização dos Proprietários da gleba para produção da UH pelo
beneficiário, conforme modelo fornecido pela CAIXA; e
 Comprovante(s) de parentesco até segundo grau entre, no mínimo,
um dos proprietários com o beneficiário.

2.8.2.1 Observações :

 O beneficiário do PNHR deve ser o titular da DAP;


 A autorização deve ser firmada por todos os proprietários do imóvel
e seus respectivos cônjuges/companheiros. É exigido o
reconhecimento em cartório das firmas dos
proprietários/cônjuges/companheiros, tendo em vista que não há, no
processo, outro documento que possa servir de base para
reconhecimento destas firmas por empregado CAIXA. A autorização
deve estar dentro do prazo de validade (um ano) na data de
apresentação à CAIXA;

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 A matrícula atualizada do imóvel pode ser substituída pela Matrícula


do imóvel emitida a qualquer época, desde que apresentada
juntamente com o ITR do último exercício ou declaração de isenção
do ITR referente ao último exercício, emitido em nome do
proprietário do imóvel, conforme constante na matrícula do imóvel.
Neste caso a documentação do imóvel é complementada com o
resultado da consulta na Internet, realizada pela CAIXA, no
endereço
http://www.receita.fazenda.gov.br/Aplicacoes/ATSPO/Certidao/CertI
nter/NIITR.asp , referente confirmação da autenticidade da
declaração do ITR.

2.8.3 Com arrendamento rural, comodato rural, parceria rural ou meação


rural :

 Matrícula atualizada do imóvel, dentro do prazo de validade (30 dias


da data da emissão) na data de apresentação à CAIXA; e
 Autorização dos Proprietários da gleba para produção da UH pelo
beneficiário, conforme modelo fornecido pela CAIXA; e
 Comprovante(s) de parentesco até segundo grau entre, no mínimo,
um dos proprietários com o beneficiário.

2.8.3.1 Observações :

 O beneficiário do PNHR deve ser o titular da DAP;


 A autorização deve ser firmada por todos os proprietários do imóvel
e seus respectivos cônjuges/companheiros. É exigido o
reconhecimento em cartório das firmas dos
proprietários/cônjuges/companheiros, tendo em vista que não há, no
processo, outro documento que possa servir de base para
reconhecimento destas firmas por empregado CAIXA. A autorização
deve estar dentro do prazo de validade (um ano) na data de
apresentação à CAIXA;
 A matrícula atualizada do imóvel pode ser substituída pela Matrícula
do imóvel emitida a qualquer época, desde que apresentada
juntamente com o ITR do último exercício ou declaração de isenção
do ITR referente ao último exercício, emitido em nome do
proprietário do imóvel, conforme constante na matrícula do imóvel.
Neste caso a documentação do imóvel é complementada com o
resultado da consulta na Internet, realizada pela CAIXA, no
endereço
http://www.receita.fazenda.gov.br/Aplicacoes/ATSPO/Certidao/CertI
nter/NIITR.asp , referente confirmação da autenticidade da
declaração do ITR.

2.8.3.2 Legenda :

 Arrendador: pessoa que dá o imóvel rural em aluguel, por certo


tempo e preço, mediante contrato firmado entre as partes;

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 Arrendatário: pessoa que recebe ou toma por aluguel o imóvel rural,


no todo ou em parte, mediante contrato firmado entre as partes,
para exploração do imóvel rural, remunerando o proprietário, com
valor pré-determinado;
 Comodante: pessoa que empresta, gratuitamente, o imóvel rural, o
qual deve ser restituído no tempo convencionado;
 Comodatário: pessoa que explora imóvel rural, no todo ou em parte,
cedido pelo proprietário de forma gratuita, mediante contrato
firmado entre as partes;
 Parceiro: pessoa que explora o imóvel rural, no todo ou em parte,
mediante contrato agrário, remunerando o proprietário com um
percentual da produção alcançada;
 Meeiro: pessoa que explora o imóvel rural, no todo ou em parte,
repartindo com o proprietário a produção alcançada.

2.8.4 De Posseiros :

 Declaração da EO, conforme modelo fornecido pela CAIXA,


juntamente com o ITR em nome do beneficiário, do último exercício
ou declaração de isenção do ITR referente ao último exercício; ou
 Certificado de Cadastro de Imóvel Rural (CCIR), em nome do
beneficiário, emitido na Internet, no endereço
http://ccirweb.serpro.gov.br/ccirweb/emissao/formEmissaoCCIRWeb.
asp , com data de vencimento posterior à data de apresentação à
CAIXA; ou
 Escritura pública de Cessão de Direitos Possessórios, em favor do
beneficiário, juntamente com o ITR do último exercício ou
declaração de isenção do ITR referente ao último exercício ou
Matrícula atualizada do imóvel em nome do cedente da gleba,
dentro do prazo de validade (30 dias da data da emissão) na data
de apresentação à CAIXA.

2.8.4.1 Observações :

 Compõe a documentação do imóvel o resultado da consulta na


Internet, efetuada pela CAIXA, no endereço
http://ccirweb.serpro.gov.br/ccirweb/autenticidade/formAutenticaCCI
RWEB.asp , referente confirmação da veracidade do CCIR, sempre
que for apresentado o CCIR;
 Compõe a documentação do imóvel o resultado da consulta na
Internet, efetuada pela CAIXA, no endereço
http://www.receita.fazenda.gov.br/Aplicacoes/ATSPO/Certidao/CertI
nter/NIITR.asp, referente confirmação da autenticidade da
declaração do ITR, sempre que for apresentado o ITR;
 Não são considerados como posseiros: arrendatários, comodatários,
parceiros ou meeiros.

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2.8.5 Com cláusula de usufruto vitalício – exclusivamente para o


usufrutuário ou o nu-proprietário :

 Matrícula atualizada do imóvel, com cláusula de usufruto


vitalício, dentro do prazo de validade (30 dias da data da
emissão) na data de apresentação à CAIXA; ou
 Matrícula emitida a qualquer época, com cláusula de usufruto
vitalício, juntamente com o ITR do último exercício ou declaração
de isenção do ITR referente ao último exercício, emitido em
nome beneficiário do PNHR, que também é o usufrutuário ou o
nu-proprietário do imóvel, conforme constante na matrícula do
imóvel.

2.8.5.1 Observações :

 Sempre que for apresentado o ITR do último exercício ou


declaração de isenção do ITR referente ao último exercício, a
CAIXA efetua a confirmação da autenticidade da declaração por
meio de consulta na Internet, no endereço
http://www.receita.fazenda.gov.br/Aplicacoes/ATSPO/Certidao/CertI
nter/NIITR.asp .

2.8.6 De Comunidade Quilombola :

 Declaração da EO de que a fração ideal em que será produzida a


UH não é superior a quatro módulos fiscais; e
 Certificado de Identidade emitido pela Fundação Cultural Palmares
e Título de Reconhecimento da área emitido pelo INCRA e
registrado em Cartório; ou
 Certificado de Identidade emitido pela Fundação Cultural Palmares
e Certidão emitida pela Superintendência Regional do INCRA,
conforme modelo fornecido pela CAIXA, caso o processo de
titulação da área esteja em andamento.

2.8.6.1 Observações :

 A verificação de que o beneficiário do PNHR pertence ao quilombo


em análise é efetuada por meio da DAP (na Parte “I” – Letra “b” –
Campo “1”, referente à organização social a qual pertence), onde
deve constar o nome de tal quilombo. Na ausência de tal
informação, deve ser apresentada declaração do INCRA contendo
relação de beneficiários do quilombo objeto da análise.

2.8.7 Terra indígena :

 Declaração da EO de que a fração ideal em que será produzida a


UH não é superior a quatro módulos fiscais; e
 Matrícula atualizada da gleba, registrada no RI em nome da União,
dentro do prazo de validade (30 dias da data da emissão) na data
de apresentação à CAIXA, se área com demarcação já homologada;
ou
 Certidão emitida pela Fundação Nacional do Índio (FUNAI),
conforme modelo fornecido pela CAIXA, caso a gleba esteja com
demarcação em andamento.

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2.8.7.1 Observações :

 A verificação de que o beneficiário do PNHR pertence à comunidade


indígena em análise é efetuada por meio da DAP (na Parte “I” –
Letra “b” – Campo “1”, referente à organização social a qual
pertence), onde deve constar o nome de tal comunidade. Na
ausência de tal informação, deve ser apresentada declaração da
FUNAI contendo relação de beneficiários da comunidade indígena
objeto da análise.

2.9 DOCUMENTAÇÃO DE ENGENHARIA

2.9.1 Documentos/formulários individuais, por beneficiário, apresentados


pela EO:

 Proposta Individual, conforme modelo de formulário fornecido pela


CAIXA, com:
 Ficha Individual;
 Relatório Fotográfico com fotos coloridas do local
destinado à produção da UH e, se houver, da moradia
atual;
 Protocolo do pedido firmado, pela EO, junto à concessionária de
energia elétrica, se for o caso.

2.9.1.1 No Relatório Fotográfico devem ser apresentadas fotos coloridas,


conforme segue:
 No caso de construção de UH, sem UH existente: mínimo de 1 foto
do terreno;
 No caso de construção de UH, com UH existente: mínimo de 1 foto
externa da UH e 1 foto do terreno.

2.9.2 Documentos/formulários globais, por empreendimento/projeto de


intervenção , apresentados pela EO:

 Proposta do Empreendimento conforme modelo de formulário


fornecido pela CAIXA, com:
 Formulário de Proposta Prévia;
 Ficha Resumo do Empreendimento (FRE);
 Quadro Resumo da Proposta;
 Cronograma Físico-Financeiro Global, com detalhamento
da evolução da obra prevista para cada um dos
beneficiários;
 Declaração de Contrapartida/Previsão Orçamentária, conforme
modelo de formulário fornecido pela CAIXA;
 Mapa do(s) município(s) com localização das glebas rurais;
 Declaração de Administração Direta, quando adotado regime de
construção Administração Direta, conforme modelo de formulário
fornecido pela CAIXA;
 Comprovante do recolhimento da taxa de análise do projeto de
intervenção.

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2.9.3 Documentos/formulários padronizados , apresentados pela EO na


adoção da metodologia de projeto-padrão:

 Projeto arquitetônico;
 Projetos complementares (instalações);
 ART dos projetos;
 Memorial descritivo, conforme modelo de formulário fornecido pela
CAIXA;
 Planilha de orçamento, conforme modelo de formulário fornecido
pela CAIXA.

2.9.4 Observações :

 Para a análise são observadas as especificações mínimas definidas


para as UH e a legislação pertinente;
 A documentação-padrão não substitui os documentos individuais,
por beneficiário, ou globais, por empreendimento, mas dispensa o
preenchimento de alguns campos dos formulários denominados
“Proposta Individual ” e “Proposta do Empreendimento ”, conforme
orientado/especificado nos citados formulários.

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2.10 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS DOCUMENTOS EXIGIDOS NA


OPERAÇÃO

2.10.1AUTENTICAÇÃO E VALIDAÇÃO DAS CERTIDÕES E DOCUMENTOS


As certidões e os documentos são exigidos em via original, com as
respectivas cópias, para autenticação das cópias por empregado da CAIXA.
Na ausência da via original, as cópias devem ser autenticadas em
Cartório.

2.10.2CADASTRO DE PESSOA FÍSICA (CPF)


Documento que identifica o contribuinte, pessoa física, perante a
Secretaria da Receita Federal (SRF), e armazena as informações cadastrais
da pessoa, fornecidas pelo próprio contribuinte e pelos outros sistemas de
dados da SRF.

2.10.3CADASTRO NACIONAL DA PESSOA JURÍDICA (CNPJ)


Documento que registra as informações cadastrais das pessoas
jurídicas e de algumas entidades não caracterizadas como tais, administrado
pela RFB.

2.10.4CERTIDÃO ATUALIZADA DE INTEIRO TEOR DA MATRÍCULA


A certidão atualizada de inteiro teor da matrícula, contendo registro
atual, tem prazo de validade de 30 dias contados da data de sua expedição.
O prazo de validade é verificado na data de apresentação da certidão
à CAIXA.

2.10.5CERTIDÃO CONJUNTA NEGATIVA DE DÉBITOS RELATIVOS AOS


TRIBUTOS FEDERAIS E À DÍVIDA ATIVA DA UNIÃO; OU CERTIDÃO
CONJUNTA POSITIVA DE DÉBITOS, COM EFEITOS DE NEGATIVA,
RELATIVOS AOS TRIBUTOS FEDERAIS E À DÍVIDA ATIVA DA
UNIÃO
A certidão negativa é válida por 180 dias, a partir da data de emissão.
É fornecida quando não existir pendências em nome do sujeito
passivo perante à RFB, relativas a débitos, a dados cadastrais e à
apresentação de declarações perante à Procuradoria Geral da Fazenda
Nacional (PGFN), relativas às inscrições em cobrança.
A Certidão Conjunta Positiva com Efeitos de Negativa de Débitos
relativos aos Tributos Federais e à Dívida Ativa da União é fornecida ao
contribuinte que, satisfazendo as demais condições para emissão de Certidão
Conjunta Negativa, se enquadrar em pelo menos uma das seguintes
situações:
 parcelamento, desde que comprovada a regularidade no
pagamento das prestações;

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 suspensão por medida judicial;


 depósito judicial ou administrativo, em seu montante integral;
 impugnação ou recurso;
 moratória.
As Certidões Conjunta Negativa e Conjunta Positiva com Efeitos de
Negativa de débitos relativos aos Tributos Federais e à Dívida Ativa da
União, comprobatórias de regularidade fiscal perante a Fazenda Nacional,
somente produzirão efeitos mediante confirmação, pela CAIXA, de
autenticidade na Internet, no sítio da RFB.

2.10.6 CERTIDÃO NEGATIVA DE DÉBITO DO INSS (CND)


É o documento emitido pela Previdência Social, para comprovar a
regularidade de contribuições com a Seguridade Social.
A CND ou a Certidão Positiva de Débitos com Efeitos de Negativa
(CPD-EM) são emitidas e validadas exclusivamente por sistema eletrônico,
mediante acesso à Internet, no sítio
http://www010.dataprev.gov.br/cws/contexto/cnd/cnd.html e não são
assinadas ou carimbadas por servidores da Previdência Social.

2.10.7CERTIDÃO SIMPLIFICADA DA JUNTA COMERCIAL


A Certidão Simplificada da Junta Comercial assegura que o estatuto
ou contrato social, atas de assembléias e alterações contratuais, juntadas ao
processo, refletem a real e atual situação jurídica da empresa, notadamente
quanto à identificação, capital e objetivo social, composição societária,
representação legal e outras ocorrências societárias, tais como fusões,
cisões, dissoluções parciais forçadas, liquidação, entre outras, eventualmente
ocorridas e não reportadas e que podem constituir-se em riscos à operação.
A Certidão Simplificada pode ser substituída pela Ficha de Breve
Relato (FBR) também emitida pela Junta Comercial, uma vez que relaciona,
por ordem, pelo menos os cinco últimos documentos apresentados pela
empresa para arquivamento ou registro.

2.10.8DAP – DECLARAÇÃO DE APTIDÃO AO PRONAF


A DAP é utilizada para:
 Apuração da renda familiar bruta anual do(s) beneficiário(s) e,
por conseqüência, do enquadramento ou não no Programa;
 Verificação da condição de posse e uso da terra pelo beneficiário
e, por conseqüência, para comprovação de que a condição de
posse e uso da terra informada na DAP do beneficiário
corresponde à situação do imóvel comprovada por meio da
documentação apresentada para análise jurídica da gleba rural.
É observada a seguinte relação entre a condição de posse e uso da
terra informada na DAP e a situação da gleba onde será produzida a UH:

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Condição de posse e uso da terra Situação da gleba rural onde será


informada na DAP construída a UH
- de propriedade do beneficiário;
- de comunidade quilombola;
Proprietário - de comunidade indígena; ou
- com cláusula de usufruto
vitalício/nua-propriedade.
- de propriedade do beneficiário;
Arrendatário;
- de propriedade de terceiros, com
Comodatário;
matrícula registrada no RI; ou
Parceiro; ou
- com arrendamento rural, comodato
Meeiro
rural, parceria rural ou meação rural.
Posseiro - de posseiro.
- de propriedade do beneficiário;
- de propriedade de terceiros, com
Uso coletivo matrícula registrada no RI;
- de comunidade quilombola; ou
- de comunidade indígena.

A apresentação da DAP é obrigatória nas operações do PNHR.


A DAP deve apresentar data de emissão nos últimos 6 meses
contados até a data da apresentação à CAIXA.
A autenticidade da DAP é confirmada, pela CAIXA, mediante consulta
ao extrato da citada DAP, na Internet, endereço:
http://smap.mda.gov.br/credito/dap/cpf.asp .
Os modelos de DAP – Pessoas Físicas, são os seguintes:
 DAP modelo 1.7.1 – denominada de principal, emitida para
identificar a unidade familiar rural de agricultores familiares do
Grupo "A" e "A/C" - assentados pelo Programa Nacional de
Reforma Agrária (PNRA) ou pelo Programa Nacional de Crédito
Fundiário (PNCF), pela identificação do casal responsável pelo
sustento da família, ou do único titular, nos casos em que o
beneficiário seja solteiro ou viúvo ou não tenha vínculo conjugal
estável;
 DAP modelo 1.7.2 – denominada de principal, emitida para
identificar a unidade familiar do agricultor familiar do Grupo "B",
pela identificação do casal responsável pelo sustento da família,
ou do único titular, nos casos em que o beneficiário não tenha
vínculo conjugal estável;
 DAP modelo 1.7.3 – denominada de principal, emitida para
identificar a unidade familiar dos agricultores familiares não
enquadrados nas alíneas "a" e "b" anteriores, pela identificação
do casal responsável pelo sustento da família, ou do único titular,
nos casos em que o beneficiário não tenha vínculo conjugal
estável;

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 DAP modelo 2.0 – denominada de acessória, emitida para


identificar o(a) jovem, filho(a) de agricultor(a) familiar, sendo
obrigatória a existência de uma DAP principal, de vinculação,
com a finalidade de garantir a relação de parentesco;
 DAP modelo 2.1 – denominada de acessória, emitida para
identificar a mulher agregada ao estabelecimento familiar, sendo
obrigatória a existência de uma DAP principal de vinculação com
a finalidade de garantir a condição de dependência.

2.10.9IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE TERRITORIAL RURAL – ITR


O ITR é de apuração anual e tem como fato gerador a propriedade, o
domínio útil ou a posse de imóvel por natureza, localizado fora da zona
urbana do município, em 1º de janeiro de cada ano.
O ITR incide inclusive sobre o imóvel declarado de interesse social
para fins de reforma agrária, enquanto não é transferida a propriedade,
exceto se houver imissão prévia na posse.
Considera-se imóvel rural a área contínua, formada de uma ou mais
parcelas de terras, localizada na zona rural do município.
O imóvel que pertencer a mais de um município é enquadrado no
município onde se localiza a sua sede. Se esta não existir, é enquadrado no
município onde se localiza a maior parte do imóvel.
O imposto não incide sobre pequenas glebas rurais quando
explorada, só ou com sua família, pelo proprietário que não possua outro
imóvel.
São consideradas pequenas glebas rurais os imóveis com área igual
ou inferior a:
 100 ha, se localizado em município, compreendido na Amazônia
Ocidental ou no Pantanal Mato-Grossense e Sul-Mato-
Grossense;
 50 ha, se localizado em município compreendido no Polígono das
Secas ou na Amazônia Oriental;
 30 ha, se localizado em qualquer outro Município.
São isentos do imposto o conjunto de imóveis rurais de um mesmo
proprietário, cuja área total esteja dentro do limite de uma pequena gleba
rural, desde que o proprietário:
 O explore só ou com sua família, admitida ajuda eventual de
terceiros;
 Não possua imóvel urbano.
A declaração do ITR deve ser apresentada em via completa, com o
recibo de entrega da declaração.
A autenticidade da declaração do ITR deve ser comprovada, pela
CAIXA, mediante consulta à Internet, no endereço
http://www.receita.fazenda.gov.br/Aplicacoes/ATSPO/Certidao/CertInter/NIIT
R.asp .
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2.10.10 MÓDULO FISCAL


A medida do módulo fiscal, definida pelo INCRA para cada
município, está disponível na Internet no sítio do INCRA, endereço
http://www.incra.gov.br – opção serviços – cadastro rural – índices básicos
2005 – Anexos: índices básicos – 2005 – 12/04/07 (ZIP – arquivo
Compactado).

2.10.11 PROCURAÇÃO
É o instrumento pelo qual uma pessoa outorga, a outra, poderes para
representá-la em determinado negócio, praticando, em seu nome, os atos
necessários a sua concretização.
A procuração é aceita apenas em situações eventuais, pois sempre
que possível é exigido o comparecimento das partes para a realização da
operação.
Em se tratando de analfabetos é exigida a representação por
procuração para assinatura do instrumento contratual.
É exigida procuração por instrumento público com menos de um ano
da data do traslado ou outorga, em via original.
Os traslados ou certidões da procuração com mais de um ano devem
ser renovados por meio de nova certidão ou certidão ratificadora.
Quando a procuração for passada em outro Estado, a firma e sinal
dos notários devem ser reconhecidos por Tabelião da cidade onde for
apresentada.
Quando a procuração for passada em outro País, deve ser validada
por autoridade consular, que deve reconhecer firma de quem lavrou o
documento.
Não são aceitas procurações:
 em língua estrangeira;
 que não contiver o reconhecimento direto por Tabelião ou
transcrição da identidade e qualidade do outorgante e do
procurador;
 outorgadas a empregados da CAIXA.

2.10.12 USUCAPIÃO
É a forma originária de aquisição do direito de propriedade,
legalmente dada ao possuidor, que ocupa áreas de terras privadas – como
sendo suas – sem oposição, pelo prazo fixado em Lei, podendo ser individual
ou coletivo, urbano ou rural.
São requisitos para aplicação da usucapião individual:

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 posse de área rural contínua, não excedente de 50 hectares,


desde que a tenha tornado produtiva com seu trabalho ou de sua
família;
 utilização da área para sua moradia ou de sua família;
 posse da área de, no mínimo, de 5 anos;
 posse ininterrupta e sem oposição, com ânimo de dono;
 não ser proprietário de outro imóvel urbano ou rural.

2.10.13 SERASA
Empresa privada, constituída com base na Lei das Sociedades
Anônimas, que se dedica à atividade de prestar serviços de interesse geral a
partir do seu banco de dados de informações para crédito, sendo reconhecida
pelo Código de Proteção e Defesa do Consumidor como entidade de caráter
público (Lei 8.078, Artigo 43, § 4°).
Sua atuação abrange todos os Estados Brasileiros, reunindo dados
sobre empresas e pessoas obtidos diretamente dos próprios interessados,
cartórios extrajudiciais e outras serventias públicas, Instituições Financeiras,
publicações oficiais e outras fontes próprias e pertinentes, estando sua
atividade amparada pela Constituição Federal (Art. 5°, inciso XXXII e Art.
170, § único).
Em seus computadores são armazenados dados cadastrais de
empresas e cidadãos e informações negativas que indicam dívidas vencidas
e não pagas e os registros de protesto de título, ações judiciais, cheques sem
fundos e outros registros provenientes de fontes públicas e oficiais.
Os dados de dívidas vencidas são enviados sob convênio com
credores/fornecedores, indicando os dados do devedor.
As informações da SERASA são fornecidas aos bancos; às lojas do
comércio; às pequenas, médias e grandes empresas; com o objetivo de dar
apoio às decisões de crédito e, assim, tornar os negócios mais baratos,
rápidos e seguros.

2.10.14 CERTIFICADO DE CADASTRO DE IMÓVEL RURAL – CCIR


Conforme orientações do Manual de Orientação para Preenchimento
da Declaração para Cadastro de Imóveis Rurais, disponível no endereço
http://www.incra.gov.br/portal/arquivos/servicos/0275400222.pdf , deve ser
cadastrado no CCIR o imóvel rural definido como: “prédio rústico de área
contínua, qualquer que seja sua localização, que se destine ou possa se
destinar à exploração agrícola, pecuária, extrativa vegetal, florestal ou
agroindustrial”.
O cadastro deve ser efetuado por todos os proprietários, titulares do
domínio útil ou possuidores a qualquer título de imóvel rural, de acordo com a
Lei n.º 5.868, de 12 de dezembro de 1972, abaixo conceituados:

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 Proprietário – é a pessoa física ou jurídica que possui imóvel


rural, válido e regularmente destacado do patrimônio público,
registrado em seu nome no Registro Imobiliário. O proprietário
detém o domínio pleno – direto e útil, ou seja, direito de dispor
do imóvel rural e direito de utilizar ou usufruir do imóvel rural;
 Enfiteuta ou Foreiro – é a pessoa que possui o domínio útil do
imóvel rural, através de constituição de um titulo de domínio,
caracterizado como “Carta de Aforamento ou Enfiteuse”;
 Usufrutuário – é o titular do direito de usufruto de um bem imóvel
rural, através de cessão ou reserva de usufruto, possuindo,
usando, administrando e percebendo seus frutos, não podendo
entretanto, dispor do imóvel rural;
 Nu-proprietário – é a pessoa que detém o direito de dispor do
imóvel rural (domínio direto), não podendo, entretanto, utilizá-lo
ou usufruí-lo, visto que este direito ficou reservado ao
usufrutuário (domínio útil);
 Posseiro a Justo Título – é a pessoa que exerce o direito de
posse, que configura por um ato translativo de domínio, cujo
título não foi ainda levado a registro imobiliário;
 Posseiro por simples ocupação – posseiros sem documentos de
titulação, promitentes compradores que detém a posse e os
titulares da posse oriunda de concessão de uso fornecida pelo
Governo Federal, Estadual ou Municipal.
Os arrendatários, parceiros, meeiros e comodatários recebem
tratamento diferenciado por não serem definidos como proprietários, titulares
do domínio útil ou possuidores do imóvel a qualquer título.
Os arrendatários, parceiros e comodatários são definidos como
pessoas que exploram o imóvel, conforme abaixo:
 Arrendatário – é a pessoa que explora imóvel rural, no todo ou
em parte, mediante contrato escrito ou verbal, remunerando o
proprietário, titular do domínio útil ou possuidor a qualquer título
com valor pré-determinado;
 Parceiro – é a pessoa que explora o imóvel rural, no todo ou em
parte, mediante contrato agrário escrito ou verbal, remunerando
o proprietário, titular do domínio útil ou possuidor a qualquer
título com um percentual da produção alcançada;
 Comodatário – é a pessoa que explora imóvel rural, no todo ou
em parte, cedido pelo proprietário, titular do domínio útil ou
possuidor a qualquer título de forma gratuita.
De acordo com a Lei n.º 4.947, de 06 de abril de 1966, o CCIR é
documento indispensável para desmembrar, arrendar, hipotecar, vender ou
prometer em venda o imóvel rural e para homologação de partilha amigável
ou judicial “sucessão causa mortis”.
O CCIR é aceito para análise da gleba/unidade habitacional
exclusivamente no caso de posseiro, cuja condição de posse do imóvel deve
ser confirmada por meio da DAP.

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2.10.15 ARRENDAMENTO RURAL


Arrendamento rural é o contrato agrário pelo qual uma pessoa se
obriga a ceder à outra, por tempo determinado ou não, o uso e gozo de
imóvel rural, parte ou partes do mesmo, incluindo, ou não, outros bens,
benfeitorias ou facilidades, com o objetivo de nele ser exercida atividade de
exploração agrícola, pecuária, agroindustrial, extrativa ou mista, mediante
certa retribuição ou aluguel, observados os limites percentuais da Lei.
Chama-se Arrendador a pessoa que cede ou aluga o imóvel rural; e
Arrendatário a pessoa ou conjunto familiar, representado pelo seu chefe, que
o recebe ou toma por aluguel o referido imóvel rural.

2.10.16 COMODATO RURAL


O comodato é uma modalidade contratual utilizada para empréstimo
gratuito de coisas não fungíveis (que não se gastam com o uso), sendo,
portanto, um contrato não oneroso.
A característica do comodato é a gratuidade, segundo dispõe o Artigo
579 do Código Civil.
O Comodatário, pessoa que toma um imóvel rural por comodato, é
obrigada a cuidar dele e conservá-lo como se seu fosse e, ao término do
contrato, é obrigada a devolvê-lo da forma que o recebeu ao Comodante
(aquele que cedeu o imóvel rural).

2.10.17 COMPROVAÇÃO DO GRAU DE PARENTESCO


A comprovação de parentesco até segundo grau é exigida nas
seguintes situações da gleba:
 De propriedade de terceiros;
 Com arrendamento rural, comodato rural, parceria rural ou
meação rural.
É efetuada por meio de documentos oficiais, sendo exemplos:
certidão de nascimento, certidão de casamento e carteira de identidade.
Conforme disposto no Código Civil Brasileiro (Lei número 10.406, de
10 JAN 2002), as relações de parentesco correspondem ao que segue:
 são parentes em linha reta as pessoas que estão umas para com
as outras na relação de ascendentes e descendentes;
 são parentes em linha colateral ou transversal, até o quarto grau,
as pessoas provenientes de um só tronco, sem descenderem
uma da outra;
 o parentesco é natural ou civil, conforme resulte de
consangüinidade ou outra origem;

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 contam-se, na linha reta, os graus de parentesco pelo número de


gerações, e, na colateral, também pelo número delas, subindo de
um dos parentes até ao ascendente comum, e descendo até
encontrar o outro parente;
 cada cônjuge ou companheiro é aliado aos parentes do outro
pelo vínculo da afinidade, contudo o parentesco por afinidade
limita-se aos ascendentes, aos descendentes e aos irmãos do
cônjuge ou companheiro. Na linha reta, a afinidade não se
extingue com a dissolução do casamento ou da união estável.
A verificação do grau de parentesco é facilitada com uso dos
seguintes diagramas:

 Diagrama 1:

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 Diagrama 2:

LINHA COLATERAL LINHA LINHA COLATERAL


FEMININA RETA MASCULINA
Trisavô(ó)

4º grau
Bisavô(ó)
3º grau
Tia-avó Avô(ó) Tio-avô
4º grau 2º grau 4º grau
Filha da Pai-mãe Filho do
Tia Tio
Tia-avó Sogro(a) Tio-avô
3º grau 3º grau
5º grau 1º grau 5º grau
Irmã Irmão
Neto da Neto do
Prima Cunhado EU Cunhada Primo
Tia-avó Tio-avô
4º grau cônjuge 4º grau
6º grau 6º grau
2º grau 2º grau
Bisneto Bisneto
Filho da Filho do
da Sobrinha Filho(a) Sobrinho do
Prima Primo
Tia-avó 3º grau 1º grau 3º grau Tio-avô
5º grau 5º grau
7º grau 7º grau
Trineto Trineto
Neto da Neto da Neto do Neto do
da Neto(a) do
Prima Irmã Irmão 4º Primo
Tia-avó 2º grau Tio-avô
6º grau 4º grau grau 6º grau
8º grau 8º grau
Bisneto Bisneto Bisneto
Bisneto(a) Bisneto
da da do
do Irmão
Prima Irmã Primo
3º grau 5º grau
7º grau 5º grau 7º grau
Trineto Trineto Trineto
Trineto
da da Trineto(a) do
do Irmão
Prima Irmã 4º grau Primo
6º grau
8º grau 6º grau 8º grau

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