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Teoria do Aerofólio e Corpos Submersos
L Forças
R A = Força Axial
D = Força de Arraste (Drag)
L = Força de Sustentação (Lift)
D N = Força Normal
U∞
Linha Horizontal
L N cos A sin
O refe-
rencial
D N sin A cos
da
corda Designações
seria LE = Ponta Frontal (Leading Edge)
LE
variável
TE = Ponta Traseira (Trailing Edge)
U∞ Y TE u = Dorso (Upper)
L = Base (Lower)
X
UEM, Dep. de Engª Mecânica, Mecânica dos Fluídos e Aerodinâmica 2
2º Ano
5.3.1 Forças e Momentos em Relação ao
Referencial Terrestre
Existe o
chamado centro F1
aerodinâmico
em redor do qual
se gera um
momento devido
ao desiquilíbrio
da resultante das
forças activas no
dorso e na base F2
do aerofólio
UEM, Dep. de Engª Mecânica, 2º Mecânica dos Fluídos e Aerodinâmica 3
Ano
5.3.1 Forças e Momentos em Relação ao
Referencial Terrestre
TE
P cos α τ senα * X P senα τ
LE
L L L L cos α * Y dSL
F2
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2º Ano
5.3.2 Coeficientes Aerodinâmicos
por Via Analítica
Força Normal Total que Actua no Corpo
TE TE
dY
N Pu dSu PLdSL u dSu L dSL
dX
LE
dS LE dS dx
dSu dSL α
donde 1.0 dy
dS dS dS
TE TE
N P P dX
LE
u L
LE
u L dY
dX dS * cos
Dividir ambos membros por q S C obtém - se dX
cos
dS
o coeficiente da Força Normal q∞=1/2(ρ∞U∞2)
dY dS * sin
1
CN CP ,L CP ,u dX C f ,u C f ,L dY
C C
dY
sin
C 0 dS
0
1 dY
C C
CN CP ,L CP ,u dX C f ,u u C f ,L L dX
dY
0
C 0 dX dX
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2º Ano
5.3.2 Coeficientes Aerodinâmicos
por Via Analítica
Coeficient e da Força Normal
1 dY
C C
CN CP ,L CP ,u dX C f ,u u C f ,L L dX
dY
0
C 0 dX dX
Coeficient e da Força Axial C A
1 dY
C C
C A CP ,u CP ,L dX C f ,u u C f ,L L dX
dY
0
C 0 dX dX
Coeficient e do Momento Aerodinâmi co
1
C C
dYL
CM 2 CP ,u CP ,L XdX C f ,u
dYu
C f ,L XdX
0
C 0 dX dX
1
C C
dY
- 2 CP ,u CP ,L XdX C f ,L L C f ,u u XdX
dY
0
C 0 dX dX
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2º Ano
5.3.2 Coeficientes Aerodinâmicos
por Via Analítica
(Predominância das Forças de Pressão)
1 C p ,L CP ,u
c
CL dX
c 0 1 M 2
Integrando Algumas Transforma ções
CL , 0 a K .R.T Velocidade do som
CL
1 M 2 M
U Número de Mach
a
Onde
"0" denota condições a baixa velocidade
CL,0 é o Coef. de Sustentaçã o a baixas velocidade s
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2º Ano
5.3.2 Coeficientes Aerodinâmicos
por Via Analítica
Exercício Elucidativo 5.3.2.1
Considere um escoamento supersónico com
um ângulo de ataque de 0° sobre um perfil
pontiagudo de 10° como ilustra a Fig. 5.3.2.
Na zona não perturbada à montante do perfil
o Número de Mach, M∞ = 2, enquanto que a
pressão e massa específica são P∞ =
1.01x105 N/m2 e ρ∞ = 1.23 kg/m3
respectivamente (condições normais no nível
do mar).
As pressões nas superfícies superior e U∞ 5°
inferior do perfil são constantes e iguais ao ρ∞
longo da distância S, com o valor de Pu = PL P∞
= 1.31x105 N/m2. M∞=2
A pressão exercida na ponta do perfil é P∞. P∞
As tensões de corte variam tanto na
superfície superior como inferior de acordo
com a relação τW = 431xS.
O Comprimento da corda, C, é de 2 m. Figura 5.3.2
Calcular o Coeficiente de Arraste do Perfil.
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2º Ano
5.3.2 Coeficientes Aerodinâmicos
por Via Analítica
Resolução do Exercício Elucidativo 5.3.2.1
TE TE
0 : A D P sin cos dSu P sin cos dSL
u u L L
LE LE
1
q U 2 ; S 2 x1 2 m2
2
TE
D Pu sin dSu
´
u
LE
S2 S3
TE M∞=2
DL´ P sin dS
LE
L u P∞
c
S4 S3
cos
- 1.31x10 5 sin5 0 dSL 1.01x10 5 sin- 900 dSL S2 S1
c
S1 S4
S2 S1
cos
1.42 x104 S4 S1 1.01x105 S3 S4 5,260 N ctg S2 S3
0.8 M∞=2
P∞
D Du´ DL´ u´ L´
2 x5,260 2 x936.5
12.4 kN
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2º Ano
5.3.2 Coeficientes Aerodinâmicos
por Via Analítica
Resolução do Exercício Elucidativo 5.3.2.1
Perfis
encurvados
+
Uso de
Palas
Uar=U∞ Ugases
Femp=ρQU∞- ρQUg
Stalling
effect
Atencão:
Há valores
limites do ângulo
de ataque
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2º Ano
5.3.6 Coeficientes CD e CL Como
Funções do Número de Reynolds
Escoamentos Sub-Sónicos (i.e., Ma < 1):
CD aumenta moderamente
Escoamentos Trans-
Sónicos (i.e., Ma ≈ 1):
CD aumenta
Consideravelmente até
um determinado nível
na vizinhança de 1
CD decresce
Figura 5.3.6: Algumas Figuras
moderamente em Geométricas Simples
valores acima de ≈ 1.5
(ver Figura 5.3.6)
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2º Ano
5.3.6 Coeficientes CD e CL Como
Funções do Número de Reynolds
Nas proximidades de
M=1, CD eleva-se,
mesmo no caso de
um aerofólio
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2º Ano
5.3.6 Coeficientes CD e CL Como
Funções do Número de Reynolds
Nas proximidades
Situação triste
de M=1, mesmo no próximo de M=1
caso de aerofólio:
CL baixa
CD eleva-se
U∞máx≈920 km/h
D 1 M 2 e
l2
CD ,0 S
1
2
U 2 S CD CD , forma CD ,i
M ≤ 0.3 M > 0.3 CD , forma
CD , 0
Escomentos Escomentos 1 M 2
Incompressíveis Compressíveis
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2º Ano
Os Problemas da Aerodinâmica
consistem em:
Determinar os Coeficientes
Aerodinâmicos uma vez
conhecidas as forças activas; ou
Determinar as Forças na base de
Coeficientes Aerodinâmicos
conhecidos
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2º Ano
5.3.7 Exercícios Elucidativos Diversos
Exercício Elucidativo 5.3.7.1
L Pressão de Normalizaç ão
Femp=ρQU∞- ρQUg 1 1
q U * 0.35 * 2702
2
U∞ 2 2
Femp D Força de Sustentaçã o
Aplicando as L G m. g 3,000 * 9.81
G equações da
z = 11,000 m
Coeficient e de Sustentaçã o
estratificação
isentrópica da L
troposfera CL 0.13
obtém-se
q S
ρ∞ = 0.35 kg/m3 Coeficient e de Arraste
0 0 D 3 N *U
CD 0.096
q S 4 q S
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2º Ano
5.3.7 Exercícios Elucidativos Diversos
(Exercício Elucidativo 5.3.7.3)
Pressão de Normalizaç ão
870 km/h 1
q U ter
2
min al
2
Força de Arraste
D G mesf mar . g esf ar Vesf
Z=11,000 m esf ar g
4 d 3
3 8
Coeficiente de Arraste
4 d 3
D
esf ar g
CD 3 8
D q S 1 d 2
arU term
2
2 4
0 0
Velocidade Terminal
(γ1-γ2)V Uterminal 4 7.9 1.23x103 gx0.05
U term 312 m/s
3 1.23x 0.15
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2º Ano
5.3.7 Exercícios Elucidativos Diversos
(Exercício Elucidativo 5.3.7.4)
Pressão de Normalização
1 Coef. de Arraste Induzido
q U 2 2.3 lbf/ft 2
2 Coeficiente de Forma (Rácio Geométrico)
Coeficiente de Sustentação
b 2 40.33
2
em cada asa AR 6.38
S 255
1 1
G 750 Coeficiente de Arraste Induzido
L
CL 2 2 0.639
q S q S 2.3 * 255
C D ,i
C L2
0.639
2
0.0219
eAR * 0.93* 6.38
Conversão de Arraste Induzido em cada asa
Di q SCD ,i 12.84 lbf
Unidades: TPC
Arraste Induzido nas duas asas
para os estudantes
Di 2 *12.84 25.7 lbf
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2º Ano
5.3.8 Veículos Super e
Hipersónicos
A aviação civil
(escoamentos sub-sónicos)
não precisa desse tipo de
atenção pois não há ondas
de choque severas
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2º Ano
5.3.9 Exercícios Propostos
(Exercício 5.2.9.1)