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envelhecimento precoce:
Mandíbula retruída.
Proeminência anterior da mandíbula
Falsa classe III
Sulco nasolabial pronunciado
Ponta do nariz caído.
Relembrando...
Estudamos que o desdentado total sofreu uma reabsorção óssea crônica e progressiva desde a perda dos dentes, essa remodelação é
constante, terei que verificar se vou ter espaço intermaxilar disponível comparando a reabsorção da maxila em relação a mandíbula. Os
aspectos com o passar do tempo vão se alterando e o espaço intermaxilar vai aumentando em função da perda da altura da mandíbula e
da maxila.
Ex.: Após 25 anos muda a configuração do rebordo alveolar considerando a posição da crista do rebordo e por conta disso, vai diferenciar
o espaço interoclusal que eu preciso reabilitar nesse paciente. Conseguimos alterar todo o perfil orofacial de um paciente colocando uma
prótese total.
Para colocar um implante hoje em dia é fundamental ter no mínimo 10mm de altura (saúde fisiológica para receber um implante).
P.S.! Os dentes da prótese serão selecionados conforme o tipo de arco e seu perímetro, avaliando se há pouca distância
intercaninos por exemplo, o que vai interferir no tamanho dos incisivos (que podem ser grandes ou pequenos).
Maxila:
- Área de maior retenção;
- Rebordo cheio de reentrâncias.
Mandíbula:
- Menor retenção;
- Expulsiva;
- Ação da língua e toda musculatura do mentual e orbicular.
Tipos de palato:
Raso ou plano – rafe plana (imperceptível pelo paciente – se eu colocar um prótese
ela não vai gerar nenhum estímulo, nem desconforto na região.
Semi-plano ou medial (concavidade um pouco maior) - rafe em forma de crista –
possui uma reentrância interna. Quando for realizado a moldagem essa reentrância
será reproduzida na prótese e pode causar lesão na região, causando mais ou menos retenção. Se o paciente possuir alguma
queixa relacionada a dor pode ser relacionada a compressão dessa reentrância no palato.
Ogival – profundo – (palato em forma triangular) - em forma de goteira
Formas de palato – relação de abraçamento que essa prótese vai ter na região posterior:
A. Profundo – difícil ser moldado.
B. Normal – ideal: largura > altura.
C. Raso .
Relação véu-palatino/palato/língua
- Horizontal ou Plano em 0º - Raramente provoca náuseas, dificilmente é tracionado a musculatura posterior.
- Oblíquo ou Ângulo ântero-inferior de 100º - não é acionado a musculatura posterior.
- Oblíquo ou Ângulo ântero-inferior de 130º - inserção colada com o limite posterior da maxila - Frequentemente provoca
náuseas, pcte não consegue ficar com a prótese.
O que fazer? Perder o selado posterior, diminuir a prótese.
Tórus Palatino – dependendo da altura e do tamanho do tórus eu preciso remover ou não(melhor remover).
- Forames Palatinos – processo de reabsorção tende a ficar exposto na superfície.
Canal incisivo
Canal palatino maior
- Forame incisivo
Pode ser encontrado próximo a superfície lingual do rebordo residual.
- Espinha Nasal Anterior
Fica muito próxima ao rebordo residual – osso pontiagudo – trauma – dor.
- Crista zigomática alveolar
Pode alcançar o rebordo residual.
- Tuberosidade da maxila
Ás vezes torna-se muito grande e baixa, devido à perda precoce dos molares inferiores.
Palato mais plano e raso.
O tuber é mole devido a atividade metabólica diferenciada ele é muito vascularizado. Difícil colocar o implante na região
posterior.
- Seio Maxilar
Se ampliam e deiscências podem aparecer.
- Porção látero-anterior:
Rebordo alveolar residual.
- Porção posterior:
Formado pelo trígono retromolar (área máxima de abraçamento inferior da prótese) e pela fossa retromolar de Neil(na
região lingual – depressão – ponto de retenção).
Formado pelo Processo Alveolar Residual + Trígono retromolar + Fossa Retromolar
Músculos Mastigatórios:
Temporal - região do corpo da mandíbula.
- Fibras verticais.
- Ligado com a abertura e fechamento.
- Durante a contração do músculo temporal, a distensão das fibras que constituem o feixe profundo e que terminam na altura
do trígono retromolar pode alterar a adaptação da prótese.
Feixe profundo do Masseter - A contração de suas fibras pode afetar o ângulo distovestibular da prótese mandibular.
Movimento vertical – movimento de abertura.
Origem: bordo inferior mandíbula.
Inserção: crista zigomática.
Pterigoídeo Medial - Pode afetar a extensão posterior da borda da prótese total inferior.
Pterigoídeo Lateral -
- Sem relação direta com a prótese
- Influencia na:
Contração simultânea: propulsão
Contração isolada: movimentos de lateralidade
Problemas de ajuste oclusal pode hipo ou hiperativar o músculo.
Músculos supra-hioídeos (geni-hioídeo, milo-hioídeo, hioglosso, digástrico/ventre anterior)
- Possuem uma inserção na mandíbula ou na língua e outra no osso hióide.
- Podem estar acima do rebordo
Músculos da Língua:
Intrínsecos
Extrínsecos
- Palatoglosso
- Genioióideo
- Estiloglosso
- Genioglosso
Músculo Bucinador:
- Músculo acessório do músculo da mastigação.
- Responsável por permitir que o alimento seja jogado entre as superfícies oclusais dos dentes da prótese.
- Músculo envolvido na cinética da mastigação (bolo alimentar).
Além do músculo bucinador, há outros músculos que ajudam a fazer a projeção para toda região oral a fim de proceder a
mastigação e a deglutição:
Orbicular dos Lábios
Rafe pterigomandibular
Constritor da faringe (superior, médio e inferior).
Linhas de inserção muscular:
Maxila
- Feixe medial superior
- Feixe incisivo semi-orbicular do lábio superior
- Espaço celular (sem inserção)
- Músculo canino ou Elevador do ângulo da boca
- Freio lateral do lábio superior
- Espaço celular
- Fibras superiores do músculo bucinador
- Véu palatino: Músculo palatoglosso e palatofaríngeo
Com a perda dentária, as linhas migram e se superficializam.
Mandíbula
- Freio labial inferior
- Músculo depressor do ângulo da boca inferior
- Espaço celular
- Freios labial
- Músculo mentual
- Feixe incisivo do semi-orbicular do lábio inferior
- Ligamento pterigomandibular (de maior importância): Promove a extensibilidade do orifício bucal, o quanto o paciente abre
e fecha a boca.
-Músculo constritor da faringe
-Milo-hióideo
- Genioglosso
Alterações fisiológicas:
Púrpura Senil – alteração de ordem local, pontilhados que parecem pontos hemorrágicos. Podem ser observados:
Nariz
Língua
Lábios
Palato
Para prevenir lesão nestes locais marcamos as possíveis pontos onde há esses pontilhados e geramos alívios na prótese.
Alternações Patológicas:
- Candidíase: A inflamação e hiperemia atrapalha na hora do molde.
Tipo I: tratamento + confecção prótese
Pseudomembranosa: farmacologia + local, depois confecção da prótese.
- Fibromas: palato
- Hiperplasia Fibrosa Inflamatória
- Épulis Fissurado: com desadaptação posterior, o paciente só mastiga na região anterior e se forma patologias.
- Câmara de sucção
MOLDAGEM PRELIMINAR:
É a moldagem que tem por finalidade a obtenção da configuração geral da superfície chapeável e dos tecidos
moles que a circunscrevem, visando a obtenção do modelo de estudo.
Objetivos:
- Conseguir a cópia da área chapeável.
- Registro dos acidentes anatômicos.
- Afastamento da mucosa móvel.
- Retenção.
- Suporte.
- Modelo preliminar.
Características
- Moldagem sobre-estendida, pois ultrapassa os limites normais da área chapeável (sem riqueza de detalhes).
- Geralmente distende os tecidos moles periféricos.
- Promover a moldeira individual.
Materiais utilizados
Requisitos:
- Tempo de trabalho
- Grau de plasticidade
- Alteração dimensional
- Resistência a fratura
- Inocuidade aos tecidos bucais
Godiva
Vantagens :
- Correção para reutilizar
- Afastamento (material rígido)
Desvantagens :
- Compressão
- Escoamento
- Detalhes
Indicação:
- Fibromucosa resiliente ou aderida
- Vertentes paralelas
Contra-indicações :
- Fibromucosa flácida
- Rebordos retentivos
Alginato
Vantagens :
- Detalhes
- Escoamento
Desvantagens:
- Correção
- Sinérese e embebição
Indicação:
- fibromucosa flácida
- Rebordos retentivos
- Mucosa hioertrofiada
Contra-indicação
- não há.
Passos clínicos
Providenciar mesa clínica:
Instrumental clínico
Moldeiras de estoque TT nº 1, 2 e 3.
Espátula Lecron
Plastificador de godiva
Placa de Godiva de alta fusão
Cera número 7
Espátula de cera número 7
Lamparina a álcool
Posicionamento profissional-paciente
- Moldagem deve ser feita, de preferência, com o cirurgião-dentista em pé.
Moldagem:
Manipula-se a godiva de alta fusão
Carregamento da moldeira
Avaliação do carregamento da moldeira: o material deve estar distribuído de maneira uniforme, deve cobrir os
bordos da moldeira e não pode ter bolhas ou pregas.
Ato da moldagem:
- Introdução
- Centralização
- Aprofundamento
- Contenção
- Registro das inserções musculares
- Remoção
Separação do molde-modelo:
- Após o gesso tomar presa, coloca-se na água quente ele com a godiva, removendo toda a godiva.
- Análise do modelo
- Superfície lisa e ausência de bolhas e/ou arestas salientes
- Ter reproduzido toda a área basal e região adjacente.
PT – Fernanada Faot 29/08/2014