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A ação dos ventos nas estruturas é uma das mais importantes e não pode ser

negligenciada, sob o risco de colocar a estrutura em colapso. O sistema estrutural a


escolher deve ser suficientemente resistente, capaz de suportar todas as ações impostas
ao edifício, deve garantir um controle estrito das deformações e, ser econômico. Das
ações horizontais que atuam nas estruturas de edifícios, a ação do vento assume uma
relevância fundamental em que as forças de arrasto e de vorticidade geradas e
associadas as laterais estreitas de frequência podem conduzir a fenômenos dinâmicos
importantes.

As considerações do vento, bem como sua forma de aplicação e determinação, são


regidas e calculadas de acordo com a ABNT NBR 6123/1988 –“Forças devidas ao
vento em edificações”, que é uma norma bastante completa, derivada da norma inglesa
e baseada no cálculo das probabilidades.

Para a determinação das ações do vento nas estruturas dos edifícios, a s pressões do vento
são transformadas em forças estáticas, atuando na superfície perpendicular à direção do
vento. A força global do vento sobre uma edificação (Fg), ou parte dela, é obtida pela
soma vetorial das forças do vento que aí atuam. Em termos de análise do efeito do vento
nos edifícios necessita-se conhecer a componente da força global na direção do vento.
Essa força é chamada força de arrasto, sendo obtida pela equação a seguir.

Fa=Ca ×Q × Ae

Onde:

Ca – coeficiente de arrasto;

Q-pressão de obstrução;

Ae = área da superfície perpendicular à direção do vento.

Velocidade característica dos ventos

Velocidade básica do vento

A velocidade básica do vento é, por definição, a velocidade de uma rajada de três


segundos, excedida em média uma vez em 50 anos, a 10m acima do terreno, em campo
aberto e plano.

Muitos casos não são considerados dentro da NBR 6123, porém quando a edificação,
seja por suas dimensões ou forma, provoque perturbações importantes no escoamento
ou por obstáculos na sua vizinhança, deve-se recorrer a ensaios em túnel de vento, onde
possam ser simuladas as características do vento natural.
É importante definir alguns dos aspectos que regem as forças devidas ao vento, antes de
passar a seu cálculo. O vento é produzido por diferenças de temperatura de massas de ar
na atmosfera, o caso mais fácil de identificar é quando uma frente fria chega na área e
choca-se com o ar quente produzindo vento, esse tipo de fenômeno pode ser observado
antes do início de uma chuva. Define-se o termo barlavento com sendo a região de onde
sopra o vento (em relação a edificação), e sotavento a região oposta àquela de onde
sopra o vento (veja-se Fig. 3.1).

Quando o vento sopra sobre uma superfície existe uma sobrepressão (sinal positivo),
porem em alguns casos pode acontecer o contrário, ou seja existir sucção (sinal
negativo) sobre a superfície. O vento sempre atua perpendicularmente a superfície que
obstrói sua passagem (vide Fig. 3.1).

DETERMINAÇÃO DAS AÇÕES DO VENTO

A construção em aço de edifícios de andares múltiplos, com finalidades diversas,


vem sendo cada vez mais utilizada no país

O vento não é um problema em construções baixas e pesadas com paredes grossas,


porém em estruturas esbeltas passa a ser uma das ações mais importantes a
determinar no projeto de estruturas.

Muitos casos não são considerados dentro da NBR 6123, porém quando a
edificação, seja por suas dimensões e ou forma, provoque perturbações
importantes no escoamento ou por obstáculos na sua vizinhança, deve-se recorrer
a ensaios em túnel de vento, onde possam ser simuladas as características do vento
natural.

É importante definir alguns dos aspectos que regem as forças devidas ao vento,
antes de passar a seu cálculo. O vento é produzido por diferenças de temperatura
de massas de ar na atmosfera, o caso mais fácil de identificar é quando uma frente
fria chega na área e choca-se com o ar quente produzindo vento, esse tipo de
fenômeno pode ser observado antes do início de uma chuva. Define-se o termo
barlavento com sendo a região de onde sopra o vento (em relação a edificação), e
sotavento a região oposta àquela de onde sopra o vento (veja-se Fig. 3.1).

Quando o vento sopra sobre uma superfície existe uma sobrepressão (sinal
positivo), porem em alguns casos pode acontecer o contrário, ou seja existir sucção
(sinal negativo) sobre a superfície. O vento sempre atua perpendicularmente a
superfície que obstrói sua passagem (vide Fig. 3.1).
Os cálculos são determinados a partir de velocidades básicas determinadas
experimentalmente em torres de medição de ventos, e de acordo com a NBR6123 a 10
metros de

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