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Desenho Técnico
Presidente da FIEMG
Robson Braga de Andrade
Gestor do SENAI
Petrônio Machado Zica
Elaboração
Renato Lôbo Rodrigues
Rodrigo Ângelo de Oliveira
Unidade Operacional
CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL “JOSE IGNACIO PEIXOTO”
Sumário
APRESENTAÇÃO ..............................................................................................................................6
INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................7
1. DESCRIÇÃO VERBAL......................................................................................................................8
2. FOTOGRAFIA .................................................................................................................................8
3. MODELO .......................................................................................................................................8
4, DESENHO TÉCNICO .......................................................................................................................8
3-INSTRUMENTOS ..........................................................................................................................13
RÉGUA ...........................................................................................................................................13
RÉGUA GRADUADA ..........................................................................................................................13
RÉGUA ”T”......................................................................................................................................14
ESQUADROS ...................................................................................................................................14
COMPASSOS ...................................................................................................................................15
LÁPIS .............................................................................................................................................16
BORRACHA .....................................................................................................................................17
4-CALIGRAFIA.................................................................................................................................18
6-ESCALA ........................................................................................................................................29
7-LINHAS..........................................................................................................................................30
8-COTAGEM.....................................................................................................................................34
11-PROJEÇÕES...............................................................................................................................43
13-RUPTURA ...................................................................................................................................56
15-CORTE.........................................................................................................................................63
ROSCAS .........................................................................................................................................73
PARAFUSOS ....................................................................................................................................76
PORCA ...........................................................................................................................................78
CHAVETAS ......................................................................................................................................79
Apresentação
Isto porque, nos embates diários, instrutores e alunos , nas diversas oficinas e
laboratórios do SENAI, fazem com que as informações, contidas nos materiais
didáticos, tomem sentido e se concretizem em múltiplos conhecimentos.
O SENAI deseja, por meio dos diversos materiais didáticos, aguçar a sua
curiosidade, responder às suas demandas de informações e construir links entre
os diversos conhecimentos, tão importantes para sua formação continuada !
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Curso Técnico em Mecânica 6/6
Desenho Técnico
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Introdução
O desenho técnico tem sido parte integrante da indústria desde a sua
concepção como organização produtiva, pois o desenho técnico é o elo de ligação
entre o departamento de projetos e a produção.
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Curso Técnico em Mecânica 7/7
Desenho Técnico
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1-Razão e Importância
Quando vamos usinar uma peça ou fizer manutenção em máquinas na
escola ou na indústria, necessitamos receber todas as informações e dados sobre
a mesma.
Estas informações poderiam ser apresentadas de várias formas, tais como:
1. Descrição Verbal
Não é o bastante para transmitir as idéias de forma e dimensões de uma
peça, mesmo que ela não seja muito complicada. Se experimentarmos descrever,
um objeto somente usando o recurso da palavra, de maneira que outra pessoa o
execute, concluiremos que isto é praticamente impossível.
2. Fotografia
Transmite relativamente bem a idéia da parte exterior da peça, mas não
mostra seus detalhes internos e nem suas dimensões. Logo, a fotografia também
não resolve o nosso problema.
3. Modelo
Resolve, até certo ponto, alguns problemas. Nem todos, porém. Por
exemplo, se tivéssemos que transportar uma peça de grande tamanho, para
reproduzi-la pelo modelo, não séria possível se a mesma estivesse sendo
projetada, pois não existiria o modelo.
4, Desenho Técnico
Pode transmitir, com clareza, precisão e de maneira simples, todas as
idéias de forma e dimensões de uma peça. Além disso, há uma série de outras
informações necessárias que somente o desenho pode dar, tais como: o material
de que é feita a peça, os acabamentos de sua superfície, as tolerâncias de suas
dimensões etc.
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Curso Técnico em Mecânica 8/8
Desenho Técnico
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Curso Técnico em Mecânica 9/9
Desenho Técnico
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2-Sistema de Medidas
Medir é comparar uma dada grandeza com outra de mesma espécie,
tomada como referência. Para medir, precisa-se conhecer a unidade de grandeza
a ser adotada.
Entende-se por unidade um determinado valor em relação ao qual outros
são comparados.
No Brasil, é adotado o metro como a unidade de medida (sistema métrico).
Sistema Métrico
O sistema métrico foi implantado no Brasil pela Lei Imperial nº 1137, no dia
26 de junho de 1862.
A unidade de medida utilizada normalmente no sistema métrico é o metro,
e o sistema é decimal.
Sistema inglês
A unidade de medida do sistema inglês é a polegada, que equivale a 25,4
mm.
Como grande parte do maquinário das industrias brasileira é procedente de
países que usam este sistema de medidas, muitos componentes e peças
produzidas são bitolados em polegadas, o que tornou seu uso corrente.
Exemplo:
Exemplo:
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Curso Técnico em Mecânica 11/11
Desenho Técnico
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Exemplo:
a) 12,7mm
b) 19,8mm
19,8mm = (19,8/25,4 . 128)/128 = 99,77/128 ≈ 100/128 = 25/32"
A polegada milesimal é convertida em polegada fracionária na forma usual.
Exemplo:
3/8" = 0,375"
5/16" = 0,3125"
Exemplo:
5,08mm/25,4 = 0,200"
18mm/25,4 = 0,7086" ≈ 0,709"
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Curso Técnico em Mecânica 12/12
Desenho Técnico
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3-Instrumentos
Régua
Existem diversos tipos de réguas, sendo as mais empregadas: a régua
graduada e a régua ”T”.
Régua graduada
Consiste numa peça reta (plana), tendo graduações em uma ou ambas as
arestas, para a marcação de medidas. Existem réguas graduadas em milímetros
ou em polegadas e algumas possuem as duas graduações em arestas opostas.
Para medir ou marcar medidas com a régua, deve-se fixá-la sobre o local
que se quer medir ou marcar.
Para evitar erros, deve-se marcar a medida a partir do traço zero da régua.
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Curso Técnico em Mecânica 13/13
Desenho Técnico
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Régua ”T”
Consiste em uma haste reta e plana, tendo numa das extremidades, uma
travessa (Cabeça) perpendicular à haste.
Esquadros
Os esquadros são instrumentos de desenho, de forma triangular que são:
1. Esquadro de 45°, composto por dois ângulos de 45° e um de 90°;
2. Esquadro de 60°, composto por ângulos de 30°, 60° e 90°
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Curso Técnico em Mecânica 14/14
Desenho Técnico
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Compassos
Os compassos são instrumentos utilizados para traçar arcos de
circunferências, circunferências e transportar medidas.
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Curso Técnico em Mecânica 15/15
Desenho Técnico
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A ponta da grafita deve estar sempre um pouco mais curta que a outra e
deve ser chanfrada, para maior perfeição dos traçados.
Para traçar arcos e circunferências, dá-se ao compasso uma abertura igual
ao raio desejado, com o auxílio da régua graduada, executa-se o traçado a partir
de um ponto dado, apoiando a ponta seca do compasso no mesmo, auxiliado pelo
dedo. Gire-o no sentido horário.
Lápis
O lápis, instrumento básico para o traçado de desenhos, pode ser de seção
redonda ou hexagonal.
Classifica-se em função da dureza de sua grafita.
A dureza da grafita é indicada por números, letras ou ambos.
Os lápis, de seção hexagonal, mais adequada para desenho, são
classificados de acordo com as letras B, F e H, conforme a tabela abaixo.
Os lápis de seção redondo, comumente encontrado no comércio para uso
geral, são classificados pelos números 1, 2 e 3, correspondentes aos hexagonais,
de acordo com a tabela abaixo.
1 2 3
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Curso Técnico em Mecânica 16/16
Desenho Técnico
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Borracha
A borracha para apagar desenhos a lápis deve ser macia e flexível.
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Curso Técnico em Mecânica 17/17
Desenho Técnico
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4-Caligrafia
Em desenho técnico. Usamos uma caligrafia obedecendo às normas e não
à caligrafia comum. Vejamos a diferença.
(A)Para efeito visual, a distância entre dois caracteres pode ser reduzida pela
à largura da linha “d”.
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Curso Técnico em Mecânica 18/18
Desenho Técnico
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Exemplos:
Símbolos:
Números:
Frações:
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Curso Técnico em Mecânica 19/19
Desenho Técnico
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Normas complementares
Formato de papel
As folhas de desenho podem ser utilizadas tanto na posição horizontal
como na vertical.
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Curso Técnico em Mecânica 20/20
Desenho Técnico
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Designação Dimensões
A0 841 X 1189
A1 594 x 841
A2 420 x 594
A3 297 x 420
A4 210 x 297
A5 148 x 210
A6 105 x 148
Formato Especial
Sendo necessário formato fora dos padrões estabelecidos, recomenda-se a
escolha dos formatos de tal que largura ou o comprimento corresponda ao
múltiplo ou submúltiplo do formato padrão.
Dobramento da folha
Sendo necessário o dobramento de folhas, o formato final deve ser o A4,
de modo a deixar visível o quadro destinado à legenda e facilitar o arquivamento
em pastas.
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Curso Técnico em Mecânica 21/21
Desenho Técnico
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Curso Técnico em Mecânica 22/22
Desenho Técnico
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130
130 185
105 185
297
297
Leg.
210
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Curso Técnico em Mecânica 23/23
Desenho Técnico
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Curso Técnico em Mecânica 24/24
Desenho Técnico
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Legenda
A posição da legenda deve estar dentro do quadro para desenho de tal
forma que contenha a identificação do desenho (número de registro, título,
origem, etc.); deve estar situado no canto inferior direito, tanto nas folhas
posicionadas horizontalmente como na vertical.
horizontal vertical
Margem e quadro
Margens são limitadas pelo contorno externo da folha e o quadro. O quadro
limita o espaço para o desenho.
Marcas de centro
Nas folhas de formatos de série “A” devem ser executadas quatro marcas
de centros. Estas marcas devem ser localizadas no final das linhas de simetria
(horizontal e vertical) da folha.
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Curso Técnico em Mecânica 26/26
Desenho Técnico
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Curso Técnico em Mecânica 27/27
Desenho Técnico
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Marcas de corte
Estas marcas de corte servem para guiar o corte da folha de cópias e são
executados em forma de um triângulo retângulo isósceles com 10mm de lado, ou
com dois pequenos traços de 2mm de largura em cada canto.
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Curso Técnico em Mecânica 28/28
Desenho Técnico
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6-Escala
Escala é a razão existente entre as medidas no papel de desenho e as
medidas reais do objeto. A palavra “ESCALA” pode ser abreviada na forma
“ESC.”
Quando for usada mais de uma escala na folha de desenho, além da
escala geral, estas devem estar indicadas junto à identificação do detalhe ou a
vista a que se referem; na legenda, deve constar a escala geral.
A escala e o tamanho do objeto ou elemento em questão são parâmetros
para a escolha do formato da folha de desenho. A escala escolhida deve permitir
uma interpretação fácil e clara da informação representada.
As escalas de desenho podem ser:
a) Natural;
b) De redução;
c) De ampliação.
Tipo de escala Notação da Emprego
escala (ABNT)
Em desenho de objetos que são
Escala natural 1:1
representados em seu tamanho real.
1:2
Usadas para o desenho de objetos de
Escalas de redução 1:5
grandes dimensões
1:10
2:1
Usadas para desenho de objetos de
Escalas de ampliação 5:1
pequenas dimensões
10:1
NOTA – As escalas desta tabela podem ser reduzidas ou ampliadas à razão de 10
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Curso Técnico em Mecânica 29/29
Desenho Técnico
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7-Linhas
Neste seguimento tratamos dos tipos e escalonamento de larguras de
linhas em desenhos técnicos e documentos semelhantes.
Largura das linhas
Condições gerais
Condições especiais
A relação entre as larguras de linhas largas e estreitas não deve ser inferior
a 2.
As larguras das linhas devem ser escolhidas, conforme o tipo, dimensão,
escala e densidade de linhas no desenho, de acordo com o seguinte
escalonamento: 0,13(1); 0,18(1); 0,25; 0,35; 0,50; 0,70; 1,00; 1,40, 2,00mm.
As larguras de traço 0,13 e 0,18mm são utilizadas para originais em que a
sua reprodução se faz em escala natural. Não é recomendado para reproduções
que pelo seu processo necessitem de redução.
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Curso Técnico em Mecânica 30/30
Desenho Técnico
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Curso Técnico em Mecânica 31/31
Desenho Técnico
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Curso Técnico em Mecânica 32/32
Desenho Técnico
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Curso Técnico em Mecânica 33/33
Desenho Técnico
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8-Cotagem
Para a execução de uma peça, é necessário fornecer no desenho, junto
com a forma, as dimensões do objeto a ser fabricado. Estes dados,
imprescindíveis à execução, servirão também para a verificação da obra, por meio
do chamado controle de qualidade.
As dimensões mostradas no desenho técnico recebem o nome de cotas e
a técnica de lançá-las é chamada de cotagem ou dimensionamento.
A cotagem dos desenhos tem por objetivos principais determinar o
tamanho e localizar exatamente os detalhes da peça.
ESP. 8
19
Ø9
7
10
43
• linhas de cota;
• linhas de extensão;
• valor numérico da cota.
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Curso Técnico em Mecânica 34/34
Desenho Técnico
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Linhas auxiliares e cota, sempre que possível, não devem cruzar com
outras linhas.
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Curso Técnico em Mecânica 35/35
Desenho Técnico
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Curso Técnico em Mecânica 36/36
Desenho Técnico
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Cotas em ângulos.
O raio, cujo centro encontra-se fora dos limites do desenho, é indicado por
meio de linha de cota quebrada.
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Curso Técnico em Mecânica 37/37
Desenho Técnico
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Curso Técnico em Mecânica 38/38
Desenho Técnico
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Cotagem em cadeia
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Curso Técnico em Mecânica 39/39
Desenho Técnico
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Curso Técnico em Mecânica 40/40
Desenho Técnico
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X=0
Y = 100
Coordenadas para pontos arbitrários sem a malha, devem aparecer
adjacentes a cada ponto ou em tabelas.
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Curso Técnico em Mecânica 41/41
Desenho Técnico
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Cotagem combinada
Indicações Especiais
Cordas, arcos, ângulos e raios
As cotas de cordas, arcos e ângulos devem ser como mostra a figura
abaixo.
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Curso Técnico em Mecânica 42/42
Desenho Técnico
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11-Projeções
Em desenho, chama-se projeção de um objeto a sua representação gráfica
num plano, onde procura-se reproduzir a sua forma exata, com todos as suas
dimensões.
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Curso Técnico em Mecânica 43/43
Desenho Técnico
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Projeções ortogonais
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Curso Técnico em Mecânica 44/44
Desenho Técnico
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Terceiro diedro
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Curso Técnico em Mecânica 45/45
Desenho Técnico
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Curso Técnico em Mecânica 46/46
Desenho Técnico
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Curso Técnico em Mecânica 47/47
Desenho Técnico
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Perspectiva Bimétrica
Nesta perspectiva, os três eixos fazem, entre si, dois ângulos iguais e um
diferente.
Perspectiva isométrica
É aquela que representa as dimensões dos objetos, segundo três eixos
isométricos.
O ângulo formado entre os três eixos é de 120°, pois isométrico significa
medidas iguais.
Os três eixos são divergentes, sendo que um deles situa-se na posição
vertical e outros dois formam ângulos de 30° com horizontal, partindo um para
cada lado.
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Curso Técnico em Mecânica 48/48
Desenho Técnico
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Nesta perspectiva, os três eixos coincidem com três das arestas do objeto.
As arestas paralelas do objeto são traçadas, nessa perspectiva, por meio de
linhas paralelas aos eixos.
Perspectiva Cavaleira
Consiste na representação de uma das faces do objeto em vista de frente,
estando o observador situado no infinito, segundo uma direção inclinada em
relação ao quadro, o qual deve ser paralelo a dois eixos do referido objeto.
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Curso Técnico em Mecânica 49/49
Desenho Técnico
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Curso Técnico em Mecânica 50/50
Desenho Técnico
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Curso Técnico em Mecânica 51/51
Desenho Técnico
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Curso Técnico em Mecânica 52/52
Desenho Técnico
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Objeto
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Curso Técnico em Mecânica 53/53
Desenho Técnico
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Curso Técnico em Mecânica 54/54
Desenho Técnico
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Curso Técnico em Mecânica 55/55
Desenho Técnico
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13-Ruptura
Rupturas são representações convencionais utilizadas para o desenho de
peças que, devido ao seu comprimento, necessitam ser encurtadas para melhor
aproveitamento de espaço no desenho e melhor visualização de seus detalhes.
Quando empregamos rupturas, estamos retirando da vista uma parte do
objeto. Só se emprega ruptura nas partes que detalhes que não necessitam ser
mostrados para facilitar a interpretação do objeto.
As rupturas ocorrem em quatro situações:
→ Em objetos planos paralelos;
→ Em objetos trapezoidais;
→ Em objetos cilíndricos;
→ Em objetos cônicos.
Em objetos trapezoidais
Em objetos cilíndricos
a) Em eixos e barras redondas
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Curso Técnico em Mecânica 56/56
Desenho Técnico
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b) Em tubos
Em objetos cônicos
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Curso Técnico em Mecânica 57/57
Desenho Técnico
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14-Vistas auxiliares
A verdadeira forma de uma superfície só é mostrada em vistas principais
se esta superfície for paralela a um dos planos de projeção (verdadeira
grandeza).
Em muitos casos, entretanto, o objeto terá uma ou mais faces inclinadas,
cujas formas verdadeiras, para a fabricação, é desejável ou necessário
representar.
Quando isto ocorre, lança-se mão das chamadas vistas auxiliares, que são
projeções em verdadeira grandeza, obtidas por meio de planos auxiliares de
projeção. Se a superfície inclinada se projeta numa das vistas principais, segundo
uma linha, isto significa que ela é perpendicular ao plano da vista.
Usa-se, no caso, um plano auxiliar, paralelo à referida linha, e, em seguida,
rebatese o mesmo sobre o plano da vista.
Exemplo
A superfície retangular do objeto não se projeta em verdadeira grandeza
nas vistas principais, por estar inclinada em relação aos planos de projeção.
Como a superfície se projeta na vista de frente, segundo uma linha, o plano
auxiliar ficará paralelo a esta linha e, em seguida, será rebatido no plano da vista
de frente.
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Curso Técnico em Mecânica 58/58
Desenho Técnico
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Exemplo:
Obtenção da vista auxiliar primária da vista de frente.
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Curso Técnico em Mecânica 59/59
Desenho Técnico
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No exemplo da figura abaixo, usou-se, para esta operação, a reta (A) (B),
cuja projeção vertical é paralela à linha de terra.
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Curso Técnico em Mecânica 60/60
Desenho Técnico
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Curso Técnico em Mecânica 61/61
Desenho Técnico
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Seqüência
a) Interpretação das projeções vertical e horizontal.
b) Identificação da superfície inclinada (1,2,3,4 e 5).
e) Traçado de uma linha de terra para se obter cotas e afastamentos.
d) Escolha da reta horizontal 1 2 para a primeira mudança de plano.
e) Lançamento no novo plano vertical (α") das mesmas cotas do anterior.
f) Como a superfície se projeta em linha no novo plano vertical, traça-se um
plano ( ) paralelo a esta linha.
g) Tem-se a verdadeira grandeza (VG) da superfície marcando os mesmos
afastamentos anteriores.
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Curso Técnico em Mecânica 62/62
Desenho Técnico
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15-Corte
Denomina-se corte a projeção que se obtém ao selecionar um objeto por
um plano vertical ou horizontal.
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Curso Técnico em Mecânica 63/63
Desenho Técnico
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Planos de corte
Plano de corte horizontal - O plano de corte horizontal é obtido quando se
seciona um objeto por um plano horizontal, paralelo ao plano da base do objeto. A
projeção dos detalhes internos da parte inferior do objeto é o corte horizontal.
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Curso Técnico em Mecânica 64/64
Desenho Técnico
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Tipos de corte
O plano de corte não necessita ser contínuo. Quando ele muda de direção,
o corte é chamado de corte com desvio. As mudanças de direção são
interpretadas na vista onde o plano incide ortogonalmente e as arestas dos
desvios não são representadas na vista em corte.
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Curso Técnico em Mecânica 65/65
Desenho Técnico
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Corte longitudinal
Corte horizontal
Corte transversal
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Curso Técnico em Mecânica 66/66
Desenho Técnico
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Desenho de conjunto
Desenho de detalhes
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Curso Técnico em Mecânica 67/67
Desenho Técnico
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Curso Técnico em Mecânica 68/68
Desenho Técnico
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Curso Técnico em Mecânica 69/69
Desenho Técnico
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Curso Técnico em Mecânica 70/70
Desenho Técnico
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17-Elementos de Máquinas
Elementos de máquinas são componentes que permitem a fixação de uma
peça à outra ou a transmissão de movimentos entre as mesmas.
A união de peças feita pelos elementos de fixação pode ser de dois tipos:
móveis ou permanente.
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Curso Técnico em Mecânica 71/71
Desenho Técnico
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Curso Técnico em Mecânica 72/72
Desenho Técnico
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Roscas
Rosca é um conjunto de filetes dispostos helicoidalmente em torno de uma
superfície cilíndrica.
Roscas externas;
Roscas internas.
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Curso Técnico em Mecânica 73/73
Desenho Técnico
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Curso Técnico em Mecânica 74/74
Desenho Técnico
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Curso Técnico em Mecânica 75/75
Desenho Técnico
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Parafusos
São peças cilíndricas ou cônicas, fabricadas em diferentes materiais, com
caneluras em espiral, que recebem a denominação genérica de rosca. São
empregados na união não permanente de peças.
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Curso Técnico em Mecânica 76/76
Desenho Técnico
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Parafusos com cabeças especiais – São aquelas que, por terem cabeças
diferenciadas, são representados de acordo com as normas da ABNT.
Parafuso sextavado
parafuso sextavado
com rosca total
Parafuso auto
Parafuso sextavado
atarrachante de
com porca
cabeça sextavada
Parafuso de cabeça
cilíndrica com
sextavado interno
Parafuso de cabeça
quadrada
Parafuso de cabeça
recartilhada
Parafuso borboleta
Porca
É um dispositivo com formato quadrado ou hexagonal, geralmente
metálico, dotado de rosca interna, com o propósito de, juntamente com o parafuso
de rosca externa semelhante, fixar vários componentes.
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Curso Técnico em Mecânica 78/78
Desenho Técnico
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Chavetas
Chavetas são elementos de máquina empregados na fixação temporária de
polias, rodas dentadas, aos seus respectivos eixos. Sua forma, em geral, é
retangular ou semicircular.
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Curso Técnico em Mecânica 79/79
Desenho Técnico
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Chavetas de cunha – As chavetas com esse nome têm uma de suas faces
inclinada com formato de cunha para facilitar a união das peças.
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Curso Técnico em Mecânica 80/80
Desenho Técnico
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Curso Técnico em Mecânica 81/81
Desenho Técnico
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Curso Técnico em Mecânica 82/82
Desenho Técnico
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Referências Bibliográficas
1-SENAI, Rio de Janeiro. departamento nacional Desenho-eletricidade; planta
baixa . Módulo instrucional 1.Rio de Janeiro,Divisão de Ensino e
Treinamento, 1980. 48p. ilust. (1). Desenho-eletricidade.
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Curso Técnico em Mecânica 83/83