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CAPÍTULO XX
PRECES PÚBLICAS A FAZER QUANDO UMA IGREJA TIVER SIDO
VIOLADA
INTRODUÇÃO
1071. A injúria feita à igreja deve ser reparada quanto antes mediante rito
penitencial. Enquanto não se efetuar este rito, não se pode celebrar nela a
Eucaristia nem quaisquer outros sacramentos ou ritos litúrgicos.
Entretanto, através da pregação da Palavra de Deus e exercícios de piedade,
convém preparar os fiéis para o rito penitencial, e, mais do que isso, renová-los
interiormente por meio da celebração do sacramento da Penitência.
Em sinal de penitência, o altar deve estar despido, removendo dele todos os
sinais que habitualmente exprimem júbilo e alegria: luzes acesas, flores e
outras coisas do gênero.
1072. Convém que o rito penitencial seja presidido pelo Bispo da diocese, para
mostrar que não é só a comunidade local, mas toda a Igreja da diocese, que se
associa ao rito e está disposta à conversão e à penitência.
Conforme os casos, o Bispo, juntamente com o reitor da igreja da comunidade
local, determinará se deve haver celebração do Sacrifício eucarístico ou
celebração da Palavra de Deus.
1073. O rito penitencial pode celebrar-se num dia qualquer, exceto no Tríduo
pascal e nos domingos e solenidades. Nada obsta, porém, e até pode convir,
para não prejudicar espiritualmente os fiéis, que o rito penitencial seja
celebrado na véspera de domingo ou solenidades.
1075. O rito mais apropriado para reparar a violação feita à igreja é aquele em
que a ação penitencial se combina adequadamente com a celebração da
Eucaristia. Assim como a nova igreja é dedicada sobretudo desta maneira, é
bom que a igreja violada seja igualmente reintegrada da mesma forma.
1076. Em razão da comunhão que une os sacerdotes ao Bispo na celebração
do rito penitencial, convém que o Bispo concelebre a Missa com os presbíteros
presentes, sobretudo com aqueles que exercem o múnus pastoral na igreja que
foi profanada.
ENTRADA NA IGREJA
Primeira forma:
Procissão
1079. À hora marcada, o povo concentra-se numa igreja vizinha ou noutro local
adequado, donde se possa convenientemente organizar a procissão, precedida
do cruciferário, em direção à igreja cuja violação vai ser reparada. O Bispo, de
mitra e báculo, os presbíteros concelebrantes, diáconos e ministros, revestidos
cada qual com as suas vestes, dirigem-se para o local onde está reunido o
povo. O Bispo depõe o báculo e a mitra, e saúda o povo.
Segunda forma:
Entrada
1083. Se não puder haver ou não for oportuno a procissão, os fiéis reúnem-se
na igreja. O Bispo, de mitra e báculo, os presbíteros concelebrantes, os
diáconos e os ministros, revestidos com suas vestes próprias, precedidos do
cruciferário entre dois ministros com tochas, dirigem-se da sacristia para o
presbitério, atravessando a nave da igreja.
Enquanto isso, canta-se uma antífona com o Salmo 129, ou outro canto
apropriado.
LITURGIA DA PALAVRA
LITURGIA EUCARÍSTICA
1090. Terminada a oração dos fiéis, o Bispo recebe a mitra e senta-se. O
diácono e os ministros cobrem o altar com a toalha e, eventualmente, enfeitam-
no com flores; dispõem convenientemente os castiçais com as velas requeridas
para a celebração da Missa, e se for o caso, a cruz.
Preparado o altar, alguns fiéis apresentam o pão, o vinho e a água para a
celebração da Eucaristia. O Bispo recebe as oferendas na sede. Durante a
apresentação das oferendas, pode-se cantar uma antífona ou outro canto
apropriado.
Quando tudo estiver preparado, o Bispo depõe a mitra, dirige-se para o altar e
beija-o. A Missa prossegue como de costume. Dita a oração de coração
contrito e humilde, incensam-se as oferendas e o altar.
Segue-se a oração sobre as oferendas.