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1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................................................1
2. DEFINIÇÃO DE CONCEITOS..................................................................................................................2
2.1. CONTRATO COMERCIAL INTERNACIONAL...................................................................................2
2.2. ARBITRAGEM TRANSNACIONAL...................................................................................................2
3. DETERMINAÇÃO DO DIREITO APLICÁVEL AO MÉRITO DA CAUSA.......................................................3
3.1. Direito Transnacional de Arbitragem cariz...................................................................................3
4. ARBITRAGEM TRANSNACIONAL NO QUE TANGE AO RECONHECIMENTO DAS DECISÕES ARBITRAIS
ESTRANGEIRAS............................................................................................................................................4
Reconhecimento..........................................................................................................................5
Execução......................................................................................................................................5
5. A CONVENÇÃO DE NOVA YORK SOBRE O RECONHECIMENTO DAS DECISÕES ARBITRAIS
ESTRANGEIRAS DE 1958..............................................................................................................................6
6. A CONVENÇÃO DE NOVA IORQUE E AS LEIS NACIONAIS.....................................................................8
7. O PANORAMA EM MOÇAMBIQUE.......................................................................................................8
8. CONCLUSÃO......................................................................................................................................10
9. BIBLIOGRAFIA........................................................................................................................................12
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho atribuído na cadeira de Direito do Comercio
Internacional, visa debruçar-se sobre um dos temas de grande relevância no
âmbito do Comercio Internacional. O estudo é referente aos Modos de
Resolução das Controvérsias Emergentes dos Contratos Internacionais, no
que tange ao reconhecimento das decisões arbitrais estrangeiras no
âmbito das arbitragens transnacionais.
Desde os tempos remotos que a arbitragem é o meio mais utilizado para fins
de resolução de conflitos entre estados, empresas e particulares, por
revestir-se de um caracter processual mais célere, não permanente e
desprovido de profissionalidade se comparado com o sistema judicial.
Para a concretização do trabalho que nos propomos a estudar foi feita uma
pesquisa bibliográfica desde bibliotecas virtuais (internet) e Manuais físicos,
e para pontapé de saída iremos definir alguns conceitos como, contratos
internacionais, a arbitragem transnacional, um pequeno passeio sobre o
Direito Aplicável ao mérito da causa.
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2. DEFINIÇÃO DE CONCEITOS
2.1. CONTRATO COMERCIAL INTERNACIONAL
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2.2. ARBITRAGEM TRANSNACIONAL
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Os tribunais da arbitragem transnacional não estão exclusivamente
submetidos a um particular sistema nacional. Os árbitros não estão
vinculados a aplicar exclusivamente o Direito de Conflitos de um
determinado Estado e, perante os principais sistemas jurídicos, gozam de
uma ampla autonomia na determinação do Direito aplicável ao mérito da
causa. O que permite que a determinação do Direito aplicável ao mérito da
causa se reja principalmente por regras e princípios próprios do Direito
Transnacional da Arbitragem.
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solução judicial. As partes que aderiram a uma convenção de
arbitragem não podem ignorar o acordado e buscar o judiciário.
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publica nacional, porque esta afasta a possibilidade de arbitragem executar
os laudos arbitrais, pese embora os laudos arbitrais tenham aplicabilidade
num espaço imaterial ou transnacional, isso não afasta das leis nacionais,
uma vez que um eventual laudo ou decisão arbitral fundada na lex
mercatória vai ter que ser executada num espaço geográfico de um
determinado espaço. Por essa razão cabe-nos antes de prolongar, fazer uma
distinção entre reconhecimento e execução.
Reconhecimento
Com o Reconhecimento pretende-se pedir ao tribunal estadual que
reconheça a sentença como válida e vinculativa perante as partes e que
produza efeitos no seu ordenamento, sobretudo como res judicata, ou seja,
O reconhecimento da sentença arbitral é um processo que torna a
sentença arbitral parte do sistema legal nacional. O reconhecimento é em
geral buscado no contexto de um outro procedimento. Por exemplo, a parte
que requer o reconhecimento de uma sentença arbitral com o objetivo de
arguir a defesa de res judicata e, portanto, barrar a re-litigância nos tribunais
de questões que já foram resolvidas por uma arbitragem estrangeira, ou
uma parte busca a compensação de créditos em um procedimento judicial
com base em uma sentença arbitral estrangeira. Por ser um mecanismo de
defesa, o reconhecimento é frequentemente descrito como um escudo.
Execução
Com a execução o tribunal não só reconhece, como utiliza os seus meios de
coerção material contra a parte perdedora, dito de outra forma a execução é
a espada. A parte que obteve êxito na arbitragem buscará obter o que os
árbitros a concederam. É verdade que a maioria das sentenças arbitrais são
cumpridas voluntariamente. Contudo, quando a parte perdedora não quer
cumprir, a parte vencedora pode requerer auxílio do judiciário para forçar o
cumprimento. A Convenção de Nova Iorque autoriza as partes requererem
tal auxílio.
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normativos que estejam em vigor no ordenamento jurídico ao qual se pede
reconhecimento. É uma realidade mais complexa do que o reconhecimento
de sentenças judiciais estrangeiras, para o presente trabalho nos limitar-nos-
emos a Convenção de Nova Iorque na qual Moçambique é parte contratante
do mesmo desde 1998.
Porém a CNY é aplicada pelo tribunal do Estado parte contratante que tenha
que reconhecer e executar sentenças arbitrais proferidas noutros Estados
(sentenças arbitrais estrangeiras) ou que, por qualquer razão, não
considere como nacionais, segundo dispõe o Artº 1 da CNY.
O número 3 do Artº 1, numa primeira parte permite aos Estados, com base
na reciprocidade, aplicar unicamente a Convenção às sentenças proferidas
no território de outro Estado contratante.
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Decisões proferidas no território de um Estado, lugar da
comunicação da decisão das partes e decisão no lugar da
arbitragem.
Uma questão prévia essencial é saber o que se deve entender por decisões
proferidas no território de um Estado. Podemos tomar por referência o lugar
onde a decisão é elaborada – considerando que a sentença fica completa
com a assinatura dos árbitros, releva o lugar onde esta aconteceu.
Por outro lado, podemos ter em conta o lugar onde a decisão é comunicada
às partes. Por último, podemos considerar que uma decisão é proferida no
lugar da sede da arbitragem. Esta última posição faria coincidir o âmbito de
aplicação da Convenção com o critério seguido pela maioria dos Estados
para delimitar o âmbito espacial das respectivas leis de arbitragem.
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próprias partes podem, conforme defende alguma doutrina, na convenção de
arbitragem, abdicar do direito de se opor ao reconhecimento e execução da
sentença com base em todos ou em alguns fundamentos, mas obviamente
existem limites à autonomia das partes, como no caso dos fundamentos de
ordem pública internacional e da arbitrabilidade.
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7. O PANORAMA EM MOÇAMBIQUE
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8. CONCLUSÃO
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proferidas num determinado Estado, para serem executadas noutro Estado,
carecem de ser reconhecidas (são as chamadas arbitragens “estrangeiras”).
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9. BIBLIOGRAFIA
SITES VISITADOS
Luís Lima Pinheiro sobre Direito aplicável ao mérito da causa na arbitragem
internacional - Ordem Dos Advogados
Luís Lima Pinheiro Sobre Convenção de Arbitragem (Aspectos internos e
Transnacionais) - - Ordem Dos Advogados
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