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Apologética Doutrinaria

1- Introdução
A origem do catolicismo foi em razão do desvio doutrinário das igrejas
primitivas. Após a morte de Cristo, fundador da Igreja, seus discípulos
ficaram vulneráveis aos ataques dos adversários. Estevão foi morto
apedrejado pela multidão enfurecida, Atos 7:57-60. Mais tarde o apóstolo
Tiago foi morto à espada pelo rei Herodes, Atos 12:1-2. Por incrível que
pareça, as perseguições dos inimigos colaboraram para surgimento de
outras igrejas. O livro de Atos diz “Mas os que andavam dispersos iam por
toda a parte, anunciando a palavra” (Atos 8:4).
Após a morte do Senhor Jesus, os discípulos se concentraram em
Jerusalém e uma das coisas que aconteceram, são a introdução de falsas
doutrinas.
Atos dos Apóstolos 15 -  1. Então alguns que tinham descido da Judéia
ensinavam aos irmãos: Se não vos circuncidardes, segundo o rito de
Moisés, não podeis ser salvos.
 2. Tendo Paulo e Barnabé contenda e não pequena discussão com eles,
os irmãos resolveram que Paulo e Barnabé e mais alguns dentre eles
subissem a Jerusalém, aos apóstolos e aos anciãos, por causa desta
questão.
 
É a primeira vez que a igreja teve que enfrentar falsas doutrinas. E
resolveram o seguinte:
 Atos dos Apóstolos 15 -  7. E, havendo grande discussão, levantou-se
Pedro e disse-lhes: Irmãos, bem sabeis que já há muito tempo Deus me
elegeu dentre vós, para que os gentios ouvissem da minha boca a
palavra do evangelho e cressem.
 8. E Deus, que conhece os corações, testemunhou a favor deles, dando-
lhes o Espírito Santo, assim como a nós;
 9. e não fez distinção alguma entre eles e nós, purificando os seus
corações pela fé.
 10. Agora, pois, por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos
discípulos um jugo que nem nossos pais nem nós pudemos suportar?
 11. Mas cremos que somos salvos pela graça do Senhor Jesus, do
mesmo modo que eles também.
O concilio decidido seguinte:

 Atos dos Apóstolos 15 -  28. Porque pareceu bem ao Espírito Santo e a


nós não vos impor maior encargo além destas coisas necessárias:
 29. Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue, e
da carne sufocada, e da prostituição; e destas coisas fareis bem de vos
guardar. Bem vos vá.
Depois que os apóstolos morreram, as igrejas continuaram sendo
atacadas doutrinariamente. João, o último dos apóstolos a morrer,
A geração cristã que sucede aos apóstolos tem à sua frente bispos e
presbíteros, entre os quais se destacam algumas figuras, luminosas por
sua santidade, sabedoria e zelo doutrinal:
Os Pais de Igreja
1. Pais Apostólicos: (30-100)
Clemente de Roma, Policarpo, Barnabé, Pápias, Hermas
2. Pais Apologistas: (120-220)
Tertuliano, Justino, Taciano, Teófilo
3. Pais Polemistas: (180-250)
Ireneu, Tertuliano, Cipriano, Pantenus, Clemente, Origines
4. Pais Teólogos ( 325-460)
Jerónimo, Ambrósio, Agostinho, Crisóstomo, Atanásio

ENSINO DA IGREJA CATÓLICA ROMANA

Imagens na Adoração
Este é o ensino oficial da Igreja Católica Romana, decretado pelo Concílio de
Trento: “As imagens de Cristo e da Virgem Mãe de Deus, e de outros santos,
devem estar e ser mantidas, especialmente nas igrejas, e a devida honra e
veneração lhes serão dadas.”
Assim, a Bíblia enfaticamente ensina que nós só podemos nos curvar
perante Deus. Sacerdotes, teólogos, e estudiosos católico-romanos insistem
que os santos, Maria, as estátuas e as relíquias não são cultuadas; eles
substituem a palavra culto por honra, veneração, e adoração
REFUTAÇÃO
Deus deu instruções claras para a adoração: se curvar ou ajoelhar a uma
imagem esculpida e fazer uma imagem de escultura para a adoração é
proibido:
“ Êxodo 20:4-5 - Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma
semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem
nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás;
porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniquidade
dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me
odeiam.”
“Prostrei-me a seus pés para adorá-lo, mas ele me disse, ‘Não, levante-se! Eu sou
meramente um conservo teu e dos teus irmãos que dá testemunho de Jesus.
Adora a Deus’” (Ap. 19:10)

Maria
O ensino da Igreja Católica Romana é que Maria nasceu sem pecado
original (essa doutrina é chamada de Imaculada Conceição).
A Igreja Católica Romana também ensina que Maria nunca cometeu
pecado real.
Além do mais, a Igreja Católica Romana ensina que Maria foi
perpetuamente virgem (isto é, sua vida inteira).
REFUTAÇÃO
A Bíblia ensina que somente Jesus Cristo, o segundo Adão, nasceu sem
pecado original (veja Rm. 5:18, “ A Bíblia ensina que somente Jesus Cristo,
o segundo Adão, nasceu sem pecado original (veja Rm. 5:18, Hb. 4:15);
todos os outros têm pecado original:
“Rm. 5:18 Portanto, como por um homem o pecado entrou no mundo e
com o pecado a morte, assim a morte passou a todos os homens,
porquanto todos pecaram”
Hb. 4:15 Porque não temos um sumo sacerdote que não possa
compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo
foi tentado, mas sem pecado.
(Rm. 5:12). “A morte veio por meio por um só homem... todos os homens
morreram em Adão” (1Co. 15:21-22 JB). Hb. 4:15);
Todos os outros têm pecado original:
“A morte veio por meio por um só homem... todos os homens morreram
em Adão” (1Co. 15:21-22 JB).
Maria mesma foi quem admitiu sua necessidade de um salvador: “e Maria
disse, ‘Minha alma proclama as grandezas do Senhor e meu espírito exulta
em Deus meu salvador’” (Lc. 1:46-47 JB). Alguém sem pecado não tem
necessidade de ser salva de seus pecados

Mãe de Deus
A igreja romana chama Maria de “mãe de Deus,” um nome impossível,
ilógico e não-bíblico. É impossível, pois Deus não pode ter mãe; Ele é
eterno e sem princípio, enquanto Maria nasceu e morreu dentro de alguns
anos. É ilógico, porque Deus não requer uma mãe para Sua existência.
Jesus disse, “Antes de Abraão nascer, Eu sou.” (Jo. 8:58). É antibíblico, pois
a Bíblia não concede a Maria esse nome contraditório. Maria foi a honrada
mãe do corpo humano de Jesus – nada mais. A natureza divina de Cristo
existia desde toda a eternidade, muito antes de Maria nascer. Jesus nunca
a chamou sua “mãe”; Ele a chamou de “mulher.

PURGATÓRIO
Os que morrem na graça e na amizade de Deus, mas não estão
completamente purificados, embora tenham garantida a sua salvação
eterna, passam após a morte, por uma purificação, a fim de obterem a
santidade necessária para entrarem na alegria do céu. A Igreja denomina
purgatório esta purificação final dos eleitos". (p. 290,# 1030). A idéia de
purgatório têm suas raízes no Budismo e em outros sistemas religiosos da
antiguidade. Até a época do Papa Gregório 1 porém o purgatório não
tinha sido oficialmente reconhecido como parte integrante da doutrina
romanista. O Catolicismo romano formulou a doutrina de fé relativa ao
purgatório sobretudo no concilio de Florença e Trento. Vejamos agora o
que o Pe. Vicente, autor do livro " Respostas da Bíblia às acusações dos
Crentes contra a Igreja Católica", fala acerca do purgatório:" Ë verdade
que na Bíblia não se encontra a palavra ‘purgatório’, no entanto a Bíblia
descreve situações, estados ou lugares que se identificam com a idéia de
purgatório".
REFUTAÇÃO

A doutrina do purgatório não só é uma fábula engenhosamente montada,


como traz no seu bojo um conjunto de absurdos e blasfêmias. Cito como
exemplo a atribuição do mesmo poder do Sangue de Jesus ao fogo desse
inexistente" purgatório".
“Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão
uns com os outros e o sangue de Jesus, seu filho, nos purifica de todo
pecado".(l Jo 1.7).
"Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo
Jesus". (Rm 8.1)
“ao se cumprirem os tempos, se manifestou uma vez por todas, para
aniquilar pelo sacrifício de si mesmo, o pecado". (Hb 9.26).

BATISMO
Três erros relevantes:
 Batizam crianças
 Aguas sobre a cabeça
 Batismo necessário para salvação
REFUTAÇÃO
Seguindo eles caminho fora, chegando a certo lugar onde havia água,
disse o Eunuco: eis aqui água, que impede que seja eu batizado? E disse
Felipe: é lícito se crês de todo o coração. E, respondendo ele, disse: creio
que Jesus Cristo é o Filho de Deus". (At 8.36,37)
"Por que não me enviou Cristo para batizar. Mas para pregar o
evangelho..." (1 Co 1.17)
"Arrependei-vos, por que está próximo o Reino dos Céus..." (Mt 3.2)

CELIBATO
A Igreja Católica Romana requer do papa, cardeais, bispos, padres,
monges e freiras que se abstenham do casamento.
REFUTAÇÃO

Ainda que Cristo não tenha proibido a vida casada de Pedro, que é
considerado pela Igreja Católica Romana como o primeiro papa. Jesus
mostrou sua preocupação pela família de Pedro quando ele curou sua
sogra. “Jesus chegou à casa de Pedro, e viu a sogra deste de cama com
febre. Ele a tomou pela mão e a febre a deixou” (Mt. 8:14-15 NAB).
O apóstolo Paulo claramente afirma que todos os apóstolos, exceto ele,
eram casados: “Não temos nós o direito de nos fazer acompanhar por
uma esposa, como os outros apóstolos e irmãos em Cristo e Cefas
[Pedro]?” (1Co. 9:5).

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