Você está na página 1de 5

COLÉGIO SATC

NOME DO ALUNOS: Enrico, Laura, Luciano, Luiza, Maria


Clara e Maria Eduarda Galdino.
TURMA: 1160
EXPERIMENTO: Cristalização. DATA: 23/5/2019.

Relatório de práticas apresentado à professora


Débora de Pellegrin Campos do curso técnico de
química da SATC.

1 OBJETIVOS

Observar as mudanças de aspecto de diferentes sais, assim como


verificar a mudança de cor e a cristalização das substâncias.

2 MATERIAIS E PROCEDIMENTOS

2.1 MATERIAIS E REAGENTES


Tabela 1 – Materiais

Materiais
Material Quantidade Capacidade
Bastão de vidro 4 -
Béquer 4 100 mL
Béquer 1 200 mL
Bico de Bunsen 1 -
Cápsula de porcelana 1 -
Pipeta volumétrica 1 10 mL
Pipetador 1 -
Pissete 1 500 mL
Tela 1 -
Tripé de ferro 1 -
Vidro de relógio 5 -
Fonte: Elaboração por alunos da 1º fase de Química.

Tabela 2 - Reagentes
Reagentes
Reagente Fórmula Quantidade
Água deionizada H2O 40 mL
Cromato de Potássio K2CrO4 6,5 g
Dicromato de Potássio K2Cr2O7 1,8 g
Ferrocianeto de K3[Fe(CN)6] 5,0 g
Potássio
Sulfato Cúprico CuSO4.5H2O 2,5 g
Pentahidratado
Fonte: Elaboração por alunos da 1º fase de Química.

2.2 PROCEDIMENTOS

Cristalização I

Foram pesados 6,5g de cromato de potássio (K2CrO 4), 1,8g de


dicromato de potássio (K2Cr2O7 ), 5g de ferrocianeto de potássio (K 3[Fe(CN)6])
e, finalmente, pesaram-se 2,5g de sulfato cúprico pentahidratado (CuSO 45H2O)
na balança, cada sal em seu respectivo vidro de relógio. Logo após, identificou-
se os béqueres com os nomes dos sais, onde seriam posteriormente
despejados.

Transferiu-se, cada um dos sais do vidro de relógio para béqueres


de 100mL. Em seguida, adicionando 10mL de água destilada com o auxílio de
uma pipeta volumétrica, as soluções foram misturadas com um bastão de vidro.

Os béqueres foram aquecidos no bico de Bunsen, em banho-maria,


até que as soluções se dissolveram por completo. Posteriormente, foram
deixadas em repouso para observar se ocorreria ou não a formação dos
cristais.

Cristalização II

Foram pesados 3g de sulfato de cobre em um vidro de relógio e,


depois, transferiu-se a substância para uma cápsula de porcelana. O composto
foi aquecido até a mudança de cor e de aspecto e, em seguida, adicionado
água destilada sobre os sais.

3 RESULTADOS, DISCUSSÕES E CONCLUSÃO

3.1 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Cristalização I

Avaliando de maneira geral os experimentos realizados pelas


equipes, na prática de cristalização, apenas a solução contendo dicromato de
potássio formou pequenos cristais dentro do tempo estipulado da aula para a
realização do experimento, criando cristais de formatos irregulares com relação
a outros sais. Já o ferrocianeto de potássio, formou cristais idiomórficos (com
forma geométrica regular) dentro do período de uma semana. O cromato de
potássio e o sulfato cúprico pentahidratado não formaram cristais.

De acordo com um experimento de Ideval Souza Costa (2012), as


soluções de compostos com a zona metaestável (um campo de estabilidade
aparente, no qual a solução ainda não atingiu o excesso de soluto para permitir
a formação de núcleos estáveis) mais larga, apresentam maior desempenho na
formação de cristais.

Segundo Jaroslav Nyvlt (2001), a largura da zona metaestável pode


ser afetada por fatores externos, como a temperatura (que pode causar
evaporação da solução e perturbar a solubilidade do soluto), a umidade do ar,
e a presença de outras partículas na atmosfera ou na solução. No momento do
experimento em questão, houve ainda interferência do ar condicionado e da
quantidade de soluto ou solvente que foram adicionados à solução, podendo
ter pesagens e medidas não exatas.

Cristalização II
Na segunda prática, o sulfato de cobre mudou de cor completamente
após o aquecimento. Inicialmente azul, o sal se tornou inteiramente branco
conforme mais tempo passava sob um aumento de temperatura. Todavia,
determinado composto voltou a sua cor inicial quando colocado em meio
aquoso.

Os resultados apresentados podem ser explicados pela alteração da


estabilidade da reação química ocorrida. Um dos fatores que causam essa
alteração é a presença ou a ausência de água na solução.

Dependendo da direção do deslocamento do equilíbrio da solução, a


reação pode ser classificada como endotérmica ou exotérmica, absorvendo ou
liberando o calor, respectivamente.

As informações descritas acima e o fenômeno registrado durante o


experimento obedecem ao Princípio de Le Chatelier.

Para Henry Louis Le Chatelier, (1884)

“Quando se provoca uma perturbação em um sistema


em equilíbrio, este se desloca no sentido que tende a anular essa
perturbação, procurando se ajustar a um novo equilíbrio.”

O sulfato de cobre, na coloração azul, indica que está hidratado. No


momento inicial, quando absorvia a umidade do ambiente, e no momento final
quando foi adicionado água em seu composto. Quando indicado na cor branca,
está em estado anidro, ou seja, livre de moléculas de água.

3.2 CONCLUSÃO
Com os resultados obtidos na aula prática, pôde-se observar que o
sulfato de cobre ao ser aquecido em um bico de Bunsen, sofreu mudança de
aspecto, onde a sua cor foi alterada, e ao adicionar-se água, voltou a seu
aspecto natural. Porém, nenhuma substância cristalizou ao ser incorporada
com água, muito provavelmente devido ao tempo úmido verificado no dia da
experiência.
REFERÊNCIAS

COSTA, Ideval Souza. Experimentos didáticos de cristalização. Disponível


em: <https://www.ige.unicamp.br/terraedidatica/v10_2/PDF10-2/Tdv10-101-
2.pdf>. Acesso em 22 mai. 2019.

FOGAÇA, Jennifer. Princípio de Le Chatelier. Disponível em:


<https://www.manualdaquimica.com/fisico-quimica/principio-le-chatelier.htm>.
Acesso em 22 mai. 2019.

Você também pode gostar