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Documentos Técnicos

Ambientais
MATERIAL TEÓRICO
UNIDADE 2

Políticas Públicas e
Programas Ambientais

Autoria:
Profa. Ms. Ana Claudia Aoki Santarosa

Revisão Textual:
Profa. Dra. Selma Aparecida Cesarin
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem aproveitado e haja uma maior aplicabilidade
na sua formação acadêmica e atuação profissional, siga algumas recomendações básicas:

Seja original! Conserve seu


Procure manter contato Nunca plagie material e local
com seus colegas e tutores trabalhos. de estudos sempre
para trocar ideias! Isso organizados.
amplia a aprendizagem.

Não se esqueça
de se alimentar
Aproveite as e se manter
indicações hidratado.
de Material
Complementar.

Mantenha o foco!
Evite se distrair com Determine
as redes sociais. um horário fixo
para estudar.

Assim:
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer
parte da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um
dia e horário fixos como o seu “momento do estudo”.

Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar, lembre-se de que


uma alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo.

No material de cada Unidade, há leituras indicadas. Entre elas: artigos científicos, livros, vídeos e
sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você também
encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados.

Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de
discussão, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de
propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca
de ideias e aprendizagem.
Unidade 2
Políticas Públicas e Programas Ambientais

Introdução
De forma geral, um laudo pode ser definido como
um texto ou um documento em que consta um parecer
técnico ou uma análise e interpretação de um espe-
cialista. Normalmente, é emitido após um diagnósti-
co ou uma análise minuciosa e bem embasada, com
a finalidade de verificar ou esclarecer determinado
fato. Consiste em documento mais sucinto nas suas
descrições em relação a outros documentos técnicos,
fazendo bastante uso de imagens, fotos, desenhos ou
esquemas ilustrativos.

Nesta unidade, veremos três tipos de laudos bem


comuns para atividades e empreendimentos que en-
volvem o meio ambiente: Laudo Pericial, de Passivos
Ambientais e de Caracterização de Vegetação e Fauna.

Por sua vez, um Relatório Técnico Ambiental é uma


forma de exposição escrita de dados e informações
adquiridas durante uma pesquisa, um estudo ou um
Objetivos
levantamento. Normalmente, é composto por elemen-
tos demonstrativos como tabelas, planilhas, gráficos,
• Apresentar e descrever os
diferentes tipos de documentos mapas e análises estatísticas, entre outros.
técnicos ambientais, como
laudos, relatórios, estudos Em outras palavras, a finalidade principal de um
ambientais e planos, que são Relatório Técnico é comunicar a um determinado
solicitados para o processo de público-alvo as atividades e os processos desenvolvidos
licenciamento, conformidade
ambiental e estudos ambientais
em uma investigação técnica, assim como seus respec-
em geral. tivos resultados, de acordo com os objetivos estabele-
cidos para o trabalho ou para o estudo. Assim, além do
caráter de divulgação, um relatório cumpre também o
papel de registrar permanentemente informações co-
letadas sobre determinado local.

Cada relatório técnico possui elementos que con-


templam uma produção textual, seguindo uma orien-
tação da linguística aplicada e o estilo individual da
pessoa que o redige, e deve apresentar coesão textual,
coerência lógica e normas técnicas padronizadas.

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Esses padrões técnicos são derivados do uso científico, acadêmico e literário,
que se tornaram exemplos e modelos formais de apresentação.

Os relatórios técnicos podem ser referentes a temas bastante específicos, como,


por exemplo:

• Monitoramento de Escherichia coli e coliformes termotolerantes em pontos


da rede de avaliação da qualidade de águas interiores do estado de São Paulo;

• A fauna bentônica do complexo Billings (SP);

• Desenvolvimento de índices biológicos para monitoramento em reserva-


tórios do estado de São Paulo.

Ou podem, ainda, ser documentos solicitados e exigidos pela legislação ambien-


tal, já bem definidos para finalidades pré-determinadas, como, por exemplo, os 4
tipos de relatório que serão apresentados nesta Unidade: Relatório Ambiental Preli-
minar (RAP), Relatório Ambiental Simplificado (RAS), Estudo de Impacto Ambien-
tal, com o respectivo Relatório de Impacto Ambiental (EIA-RIMA), e Relatório de
Controle Ambiental (RCA).

Já um Plano, de maneira geral, é uma intenção ou um projeto de realização de


um fato ou acontecimento, por meio de um modelo sistemático de ações direcio-
nadas. Pode ser definido, também, como um conjunto das medidas necessárias
para se conduzir um projeto e alcançar os objetivos específicos almejados.

Assim, um Plano Ambiental deve prever potenciais impactos negativos sobre


o meio socioambiental que possam existir tanto durante a fase de implantação
quanto na de operação de um empreendimento ou atividade. De forma comple-
mentar, deve programar um conjunto de ações de monitoramento, e de medidas
de controle e mitigação sobre possíveis consequências.

O objetivo final de um plano é buscar resultados e soluções de problemas, por


meio da aplicação de procedimentos fundamentados e orientados.

Nesta Unidade, serão apresentados três tipos de Planos Ambientais, bastante


solicitados e utilizados em processos de licenciamento ambiental: Plano de
Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD), Plano ou Programa de Gerenciamento
de Riscos (PGR) e Plano de Atendimento ou Ação a Emergências (PAE).

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Tipos e Modelos de
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Laudos

Laudo Pericial

Laudo pericial é o produto de uma investigação realizada por um especialista


(perito), normalmente, apresentado em modo textual objetivo e fundamentado.
Num laudo desse tipo, o perito indica fatos, circunstâncias e teorias para
substanciar um parecer sobre determinado caso ou situação.

As perícias são obrigatórias e, geralmente, são requisitadas em uma ação


judicial, algum conflito de interesse, ou alguma disputa jurídica. Podem ser
solicitadas por juízes, promotores de justiça ou por uma das partes interessadas
em determinada disputa.

A perícia é realizada por profissional especialista (exige-se formação em


nível universitário completo e certidão do Órgão Profissional em que estiverem
inscritos, como CREA, CRB etc.), legalmente habilitado, cujo principal objetivo é
verificar ou elucidar determinado fato (SAROLDI, 2009).

Trata-se de um exame de natureza especializada no sentido de concretizar uma


prova e apurar a verdade, oferecendo elementos para o efeito de julgamento pela
Justiça. Um laudo de dano ambiental pode também ser pedido pelo Ministério Público
a um Órgão Público, que será redigido por um técnico pertencente a esse último.

Como exemplo, podemos citar os laudos técnicos emitidos pelo IBAMA,


pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e pela
Agência Nacional de Águas (ANA), que avaliaram os impactos decorrentes do
rompimento da barragem da Samarco, no município de Mariana (MG). Esses
laudos subsidiaram uma Ação Civil Pública (ACP) contra essa empresa por sua
responsabilidade sobre os danos ambientais e também os danos causados às
comunidades atingidas.

Nesse caso, o laudo preliminar foi elaborado por meio de dados secundários,
como relatórios e formulários emitidos pelo IBAMA durante o acompanhamento do
evento; documentos encaminhados pela própria empresa Samarco, informações
apresentadas em outros estudos de impacto ambiental já executados na região,
e pesquisa bibliográfica.

Assim, foram apontados os danos socioambientais diretos (Figuras 1 e 2),


como, por exemplo: morte e desaparecimento de pessoas, destruição de moradias
e desalojamento de comunidades, destruição de vegetação nativa e áreas de
preservação permanente, fragmentação de habitats, morte de fauna silvestre e
interferências na pesca, entre muitos outros.

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Figura 1 – Consolidação dos Mapas
Fonte: Adaptado de IBAMA (2017)

Consolidação dos Mapas gerados do espalhamento da pluma de sedimentos


de dez./2015 a fev./2017, gerados a partir de imagens de satélite e apresen-
tados no laudo técnico. Revis – Refúgio de vida silvestre; Rebio – Reserva
biológica; Ressex – Reserva extrativista; Parna – Parque nacional.

Barragem de Fundão apóso rompimento Distrito de Bento Rodrigues


Figura 2 – Fotos apresentadas no laudo do IBAMA
Fonte: IBAMA (2017)

Na prática, geralmente, o laudo pericial é composto por cinco partes, essencial-


mente: preâmbulo ou introdução, histórico e análise dos autos, vistoria, respostas
aos quesitos, conclusões e encerramento, podendo se desdobrar em outros itens,
quando necessário:

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Tabela 1

I. Preâmbulo VII. Legislação em vigor XIII. Análise da documentação


XIV. Discussões relacionadas à
II. Histórico VIII. Método utilizado
documentação
III. Objetivo do laudo pericial IX. Local XV. Medidas mitigadoras
IV. Auxílio à perícia X. Constatação VII. XVI. Conclusão
V. Data e hora da perícia XI. Outros elementos XVII. Encerramento
VI. Material utilizado XII. Glossário XVIII. Anexos

Laudo de Passivo Ambiental


Segundo Santos et al. (2001, p. 92), “Passivo ambiental é toda obrigação con-
traída voluntária ou involuntariamente destinada à aplicação em ações de con-
trole, preservação e recuperação do meio ambiente, originando, como contra-
partida, um ativo ou custo ambiental”.

Os passivos ambientais podem ser classificados conforme seus aspectos físicos


ou administrativos. Os aspectos administrativos são aqueles relacionados ao
cumprimento legal das normas, procedimentos, estudos e documentos técnicos
solicitados nas etapas do licenciamento ambiental. Os aspectos administrativos e
físicos que geram passivos ambientais estão sumarizados abaixo.

• Cumprimento de Legislações; • Áreas contaminadas por


resíduos nocivos, tanto o solo
• Conformidade das licenças
Administrativos

quanto as águas superficiais


ambientais;
e subterrâneas;
Físicos

• Pendências de Infrações;
• Recuperação de áreas degra-
• Multas e penalidades; dadas não efetuadas;
• Medidas de compensação, • Recomposição florestal
indenização ou minimação não atendida.
pendentes.

Normalmente, durante as etapas iniciais de implantação e operação de uma


atividade ou empreendimento, são verificados os impactos sobre o meio am-
biente. E nas etapas posteriores de operação, manutenção ou desativação passam
a existir os passivos socioambientais. Portanto, podemos dizer que um passivo
socioambiental passa a existir a partir de um impacto não mitigado.

Os passivos ambientais podem ser encontrados frequentemente em locais


como indústrias e estabelecimentos comerciais, locais de deposição de resíduos
domiciliares, industriais ou de entulhos de construção.

Como exemplo, nas Licenças de Operação (LO) de postos de gasolina, pode ser
exigido um Laudo de Passivos Ambientais, para verificar a presença prévia de
combustível ou óleo no solo ou na água subterrânea.

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Mesmo antes da implantação, o empreendedor pode ser surpreendido com a
existência desses contaminantes no solo e nas outras instalações existentes, que po-
dem colocar em risco a saúde dos próprios trabalhadores da construção do empre-
endimento (Figura 4). Portanto, além de analisar todos os aspectos socioeconômicos
envolvidos na implantação do empreendimento, deve ser verificada a existência de
contaminação prévia no local, que seria um passivo ambiental.

Os Tipos de Contaminação
Como resíduos orgânicos ou industriais podem afetar os terrenos e a saúde da população

Figura 3 Figura 4 Figura 5


Fonte: iStock/Getty Images Fonte: iStock/Getty Images Fonte: iStock/Getty Images

Lixão Água Contaminada Resíduo Industrial

A decomposição do Resíduos de produtos Contamina o solo e


lixo depositado sem químicos de atividades inviabiliza a ocupação
tratamento demora industriais podem humana. Terrenos
décadas. Esse processo infiltrar pelo solo e chegar contaminados que passam
emite vapores e até o lençol freático. para o uso residencial
gases inflamáveis. demandam cuidado.

Assim, observamos que é imprescindível avaliar, também, o histórico do uso


anterior do local e seus possíveis passivos ambientais. Caso haja suspeita da exis-
tência de contaminação do solo e das águas subterrâneas, por exemplo, devem
ser coletadas e analisadas amostras de sedimento e de água do local. Essa aten-
ção deve ser tomada, ainda, em situações de compra e venda de um terreno, pois
a responsabilidade pelos passivos ambientais do local, caso exista, é transferida
juntamente com o imóvel.

GLOSSÁRIO
Laboratório acreditado é aquele reconhecido formalmente pelo INMETRO, or-
ganismo de credenciamento do Sistema Brasileiro de Certificação, com compe-
tência técnica para realizar serviços específicos. Por exemplo, uma determinada
análise química.

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Laudo de Caracterização de Vegetação e de Fauna (necessário em


alguns casos de pedidos de Licenciamento)

O ato de suprimir vegetação nativa consiste na retirada de uma porção de ve-


getação dentro de uma propriedade para outros fins, como construção de infra-
estrutura, agricultura e pecuária, entre outros.

Quaisquer atividades e empreendimentos que envolvam supressão de vegeta-


ção nativa também dependem de autorização de órgão competente, para todas
as fitofisionomias (mata atlântica, mata amazônica e cerrado, entre outras) e
estágios de desenvolvimento da vegetação (inicial, médio, avançado, clímax).

Para se obter essa autorização, é requisitado um laudo de quantificação e carac-


terização (levantamento das espécies) da vegetação local a ser suprimida dentro
do contexto regional. Esse documento pode ser elaborado por biólogo, agrônomo,
engenheiro florestal ou engenheiro ambiental, e deve ser avaliado por órgão am-
biental competente.

EXPLORE
A Lei nº 11.428/2006, conhecida também como Lei da Mata Atlântica, dispõe sobre
sua utilização e proteção e dá outras providências. Aqui está a sugestão de uma
cartilha, que expõe de maneira objetiva e ilustrada os principais pontos:
https://goo.gl/yB5Gbw

As legislações locais podem variar em alguns detalhes, mas, de modo geral,


um laudo de vegetação contém as seguintes informações:

• Identificação das espécies e do tipo de vegetação que cobre a área, assim


como seu estágio de desenvolvimento, de acordo com a legislação estadual
ou municipal vigente. Como exemplo, o Quadro 1 apresenta a legislação do
estado de São Paulo referente a essa questão.

• Medidas compensatórias para realização do projeto;

• Fotografias atuais, e/ou indicação da área em foto aérea ou imagem de satélite.

ATENÇÃO!
As legislações de outros estados referentes à normatização do tipo e estágio de
desenvolvimento de vegetação nativa podem ser consultadas nos sites das suas
respectivas secretarias ambientais, como, por exemplo, FEPAM – RS; INEA – RJ, IAP
– PR; SEMARH – RN e IMA – AL, entre outras.

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Tabela 1 - Legislação que normatiza o tipo e estágio de desenvolvimento de vegetação nativa

Resolução Descrição
Define vegetação primária e secundária nos estágios pioneiro,
Resolução CONAMA n° 1, inicial, médio e avançado de regeneração da Mata Atlântica, a
de 31/01/94 fim de orientar os procedimentos de licenciamento de explora-
ção da vegetação nativa em São Paulo.

Define vegetação primária e secundária nos estágios pioneiro,


Resolução Conjunta IBAMA/ inicial e avançado de regeneração da Mata Atlântica, a fim de
SMA n° 1, de 17/02/94 orientar os procedimentos de licenciamento de exploração da
vegetação nativa no Estado de São Paulo.

Dispõe sobre os parâmetros básicos para a definição da vegeta-


Resolução CONAMA nº 7, ção primária e dos estágios sucessionais secundários da vegeta-
de 23/07/96 ção de restinga na Mata Atlântica do Estado de São Paulo e dá
outras providências.

Dispõe sobre o detalhamento das fisionomias da Vegetação de


Resolução SMA - 64,
Cerrado e de seus estágios de regeneração, conforme Lei Estadual
de 10-9-2009
n°13.550, de 2 de junho de 2009, e dá providências correlatas.

Fonte: CETESB

Em alguns casos, dependendo do estágio da vegetação e do tamanho da área


a ser suprimida, um laudo da fauna silvestre nativa também será demandado,
devendo conter os seguintes itens:

• Estudos dos grupos de vertebrados: mamíferos, aves, répteis, anfíbios ou


ictiofauna, quando da interferência em ambientes aquáticos;

• Descrição detalhada da metodologia de campo, por grupo estudado, locais/


pontos de amostragem em planta delimitada em foto aérea ou imagem de
satélite, em escala compatível;

• Lista de espécies com nome científico e popular, que deverá ser baseada
em dados primários (de campo), indicando a forma de registro, habitat,
grau de sensibilidade a alterações antrópicas;

• Dados secundários poderão ser considerados na discussão final;

• Avaliação dos possíveis impactos a serem causados pelo empreendimento


sobre a fauna silvestre nativa local;

• Apresentação das medidas mitigadoras e/ou compensatórias aos impactos


causados à fauna silvestre nativa.

EXPLORE
Para ver um exemplo de Laudo Técnico Ambiental requisitado para conformidade
com a legislação municipal da cidade, acesse: https://goo.gl/Ka4jeC

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Relatório Ambiental Preliminar – RAP


O RAP visa a avaliar a viabilidade ambiental de atividades ou empreendimen-
tos considerados potencialmente poluidores ou degradadores, com foco na inte-
ração entre os meios físico, biológico e socioeconômico, nos potenciais impactos
causados pelo empreendimento e nas medidas de mitigação, controle e com-
pensação ambiental. Sua finalidade principal é obter a Licença Ambiental Prévia
(LAP ou LP).

Alguns exemplos de legislação relacionada a esse documento são a Resolução


Estadual SMA-SP nº 42, de 29 de dezembro de 1994 (SP), o Decreto Municipal
nº 838, de 18 de agosto de 1997 (Curitiba – PR) e o Decreto Municipal nº 15091,
de 8 de julho de 2004 (Santo André – SP), entre muitos outros.

O RAP corresponde ao estudo mais simples requerido por um órgão ambiental


para subsidiar a emissão de uma licença prévia. Deve considerar um diagnóstico
simplificado do local do empreendimento e seu entorno. De acordo com o porte e
a complexidade do empreendimento, da área de implementação e da sensibilidade
do meio, outras informações ou até outros estudos podem ser solicitados poste-
riormente. Por exemplo, caso o RAP seja considerado insuficiente para avaliar e
determinar a viabilidade ambiental da atividade, pode ser exigido um Estudo Am-
biental Simplificado (EAS) ou um Relatório Ambiental Simplificado (RAS).

A aplicação do RAP nas fases iniciais do planejamento pode resultar na ade-


quação da atividade ou do empreendimento às condições ambientais e às legis-
lações de proteção ambiental.

Relatório Ambiental Simplificado – RAS


Assim como o RAP, o RAS visa a oferecer elementos para a avaliação da viabili-
dade ambiental de atividades ou empreendimentos considerados potencialmente
causadores de degradação do meio ambiente.

O RAS também deve contemplar a avaliação dos potenciais impactos am-


bientais causados nas fases de implantação e operação de um empreendimento,
com foco no diagnóstico ambiental da região abrangida, sua caracterização, a
identificação dos impactos ambientais e das medidas de controle, de mitigação
e de compensação.

A Resolução CONAMA nº 279, de 27 de junho de 2001, estabeleceu esse ins-


trumento devido à necessidade de se estipular procedimentos mais simplifica-
dos para o licenciamento ambiental de atividades e empreendimentos com baixo
impacto ambiental. Outros exemplos de legislação relacionada são a Lei Estadual
nº 1356, de 3 de outubro de 1988 (RJ) e o Decreto Municipal nº 17823, de 25 de
janeiro de 2012 (São Bernardo de Campo – SP).

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O conteúdo mínimo do RAS a ser abordado, segundo a Resolução Conama
nº 279/2001, está sumarizado na Tabela 3:

Tabela 3 - Conteúdo do RAS, segundo a Resolução CONAMA nº 279/2001

Descrição do Projeto Dignóstico e Prognóstico Medida de Controle


Ambiental
• Objetivos e justificativas • Diagnóstico ambiental • Medidas corretivas, de
mitigação e preventiva
• Descrição do projeto e suas • Descrição dos prováveis
• Identificação dos impactos
alternativas tecnológicas e impactos ambientais de
implantação e operação • Recomendação de
locacionais
alternativas mais
• Caracterização da adequadas
• Especificação da área
consequente qualidade
• Programa de controle,
de influência ambiental futura da
acompanhamento e
área de influência
monitoramento

Fonte: Brasil, 2001

Outro ponto fundamental do licenciamento simplificado para empreendi-


mentos com baixo impacto ambiental são os prazos menores de análise e deferi-
mento ou indeferimento para cada modalidade de licença (LP, LI e LO), que deve
levar até 6 meses, agilizando, dessa maneira, o processo de licenciamento. Nos
processos nos quais são requeridos EIA/RIMA e/ou audiência pública, o prazo de
análise é de até 12 meses.

Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto


Ambiental (EIA/RIMA)
O Estudo de Impacto Ambiental é um dos principais instrumentos de avaliação
de impacto ambiental de atividades e empreendimentos. Foi instituído na Política
Nacional do Meio Ambiente (PNMA) pela Resolução do Conselho Nacional de
Meio Ambiente (CONAMA) nº 001, de 23 de janeiro de 1986. Assim, para que
atividades e empreendimentos com potencial de poluição e degradação ambiental
obtenham seus licenciamentos ambientais, o órgão competente pode exigir a
realização e apresentação do EIA e seu respectivo RIMA.

O RIMA corresponde a um documento que também descreve o empreendi-


mento, as características locais, os impactos ambientais e as medidas mitiga-
doras; porém, deve ser elaborado de forma mais sintetizada e de fácil entendi-
mento, para que seja possível divulgar as informações do EIA aos diversos tipos
de público. Dessa forma, normalmente, são utilizados diversos elementos de
comunicação visual acessíveis ao público em geral, como mapas, ilustrações,
quadros, tabelas e gráficos. 

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Tanto o EIA quanto o RIMA, cada um nas suas devidas proporções, devem
conter, obrigatoriamente, os seguintes itens:

I. Objetivos e justificativas do empreendimento e sua respectiva relação com


políticas setoriais e planos governamentais;

II. Descrição das alternativas tecnológicas e da localização do projeto;

III. Definição das áreas de influência e respectivos diagnósticos ambientais;

IV. Descrição dos potenciais impactos ambientais do empreendimento;

V. Caracterização (previsão) da qualidade ambiental futura da área, conside-


rando diferentes alternativas do projeto (incluindo a possibilidade de sua
não realização);

VI. Definição das medidas mitigadoras e seus respectivos efeitos sobre os po-
tenciais impactos ambientais;

VII. Programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos.

Relatório de Controle Ambiental (RCA)

O RCA é um tipo de estudo ambiental exigido no processo de licenciamento de


atividades de exploração de recursos minerais. Ele é citado nas Resoluções CONAMA:

I. nº 010, de 6/12/1990, na hipótese de dispensa do EIA/RIMA para a obten-


ção da Licença de Instalação – LI de empreendimentos de extração de bens
minerais de uso imediato na construção civil, devendo ser elaborado de
acordo com as diretrizes estabelecidas pelo órgão ambiental competente;

II. nº 23, de 7/12/1994, que institui procedimentos específicos para o licencia-


mento de atividades relacionadas à exploração e lavra de jazidas de combus-
tíveis líquidos e gás natural. Para o pedido de Licença Prévia para Perfuração
(LPper), o empreendedor deve entregar um RCA, contendo a descrição da
atividade de perfuração, delimitação da área de atuação pretendida; riscos
ambientais, identificação dos impactos e medidas mitigadoras.

Concebido inicialmente para o licenciamento de atividades minerárias, con-


forme dito anteriormente, hoje o RCA é, usualmente, empregado e demandado
em caso de dispensa do EIA/RIMA pelo órgão ambiental para estudos ambientais
de outras naturezas.

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O seu objetivo é o de reunir as informações necessárias para a identificação
de não conformidades legais e de impactos ambientais, efetivos ou potenciais
decorrentes da implantação do projeto para o qual está sendo solicitada a licença.

Essencialmente, o RCA deverá apresentar:

I. Caracterização do empreendimento;

II. Processo industrial, com descrição de todo o processo produtivo e caracte-


rização dos insumos e produtos utilizados;

III. Caracterização das emissões geradas nos diversos setores do empreendimen-


to (ruídos, efluentes líquidos, efluentes atmosféricos e resíduos sólidos);

IV. Descrição do sistema de tratamento e métodos de disposição final dos


efluentes líquidos e dos resíduos sólidos;

V. Diagnóstico ambiental da área de influência do empreendimento:  

a. Abordar de maneira geral a relação da Empresa com a comunidade vi-


zinha, como, por exemplo, a receptividade da comunidade em relação
ao estabelecimento industrial; o nível de conhecimento da comunidade
quanto ao processo industrial, queixas da comunidade em relação ao es-
tabelecimento industrial;

b. Citar a bacia e a sub-bacia hidrográfica, bem como os corpos d’água


mais próximos;

c. Especificar a infraestrutura existente no município sede do empre-


endimento;

VI. Avaliação dos impactos ambientais causados pelo empreendimento;

VII. Monitoramento ambiental.

Vale ressaltar que o seu conteúdo específico será estabelecido caso a caso, de
acordo com a legislação local, quando couber, e, principalmente, o tipo de ativi-
dade para a qual está sendo requerida a licença.

Na página da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sus-


tentável (SEMAD) de Minas Gerais, por exemplo, você encontrará os Termos de
Referência específicos para cada atividade (minerária, industrial, química, de sa-
neamento e de parcelamento do solo, entre outras).

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Planos
PRAD – Plano de Recuperação de Áreas Degradadas
De acordo com a definição de Sanchez (1998), áreas degradadas são aquelas
nas quais se verificam alterações negativas em suas características por meio da
introdução de poluentes, erosão, alteração de propriedades químicas, processos
de salinização, lixiviação e deposição ácida, entre outros, diminuindo a capacidade
produtiva do recurso ambiental.

Recuperação é a restituição de uma área degradada e respectivo ecossistema


à condição mais próxima possível de sua condição original, mas que pode ser
diferente dela.

Segundo o parágrafo 2º do Artigo 225 da Constituição Federal de 1988: “Aquele


que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente
degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente,
na forma da lei”.

Em 1989, com a instituição do Decreto Federal nº 97.632, fica exigido o PRAD


– Plano de Recuperação de Áreas Degradadas, no processo de licenciamento para
empreendimentos que se destinam à exploração de recursos minerais.

Em termos técnicos, o PRAD consiste no conjunto de medidas que visarão à


recomposição da vegetação de uma área degradada. Inicialmente, o PRAD foi
concebido para atividades e empreendimentos relacionados à mineração (Figura 5),
mas, atualmente, é solicitado também para licenciamento e regularização de outros
tipos de empreendimentos.

Figuras 6 e 7 – Áreas de mineração, mostrando total


retirada de biomas para a realização das atividades
Fonte: iStock/Getty Images

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A Instrução Normativa nº. 4 IBAMA, de 13 de abril de 2011, estabelece os pro-
cedimentos para elaboração do PRAD. As informações mínimas que o plano deve
conter, de acordo com o Termo de Referência que se encontra na referida Instru-
ção, são, de maneira geral:

I. Identificação do interessado, responsável técnico pela elaboração do plano,


responsável técnico pela execução do plano, caracterização do imóvel rural,
incluindo documentação fundiária, endereço e croqui de acesso, entre outros;

II. Motivo da degradação (pecuária, agricultura, mineração, obras civis), des-


crição da atividade impactante (desmatamento, extração mineral de ar-
gila), e impactos previstos no ambiente (poluição, alteração dos corpos
hídricos, perda de biodiversidade, processos erosivos, assoreamento);

III. Caracterização local e regional, por meio de dados secundários e primários;

IV. Situação original antes da degradação e situação após a degradação;

V. Objetivo geral (resultado final esperado) e objetivos específicos (por exemplo,


recomposição da vegetação, recuperação do solo, aumento da biodiversidade,
contenção de processos erosivos, desassoreamento de corpos hídricos);

VI. Métodos e técnicas a serem empregados para recuperação da área degra-


dada, espécies vegetais a serem utilizadas, métodos de monitoramento do
processo de recuperação;

VII. Cronogramas de atividades e financeiro.

PGR – Plano ou Programa de Gerenciamento de Riscos


Os diversos acidentes industriais ocorridos nas últimas décadas serviram para
chamar a atenção das autoridades governamentais e da sociedade em geral e
enfatizar a necessidade de buscar mecanismos para nos prevenirmos de eventos
e catástrofes que ponham em risco a segurança das pessoas e a qualidade do
meio ambiente (Figura 6).

Assim, as técnicas e os métodos amplamente já empregados nas indústrias


aeronáutica, bélica e nuclear foram adaptados para aplicação em estudos e ava-
liações socioambientais relacionados a outros empreendimentos industriais
como os do petróleo, da química e da petroquímica.

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Políticas Públicas e Programas Ambientais

• Calor; • Poeiras;

• Frio; • Fumaças;
Físicos

Físicos
• Radiações Ionizadas; • Fumos Metálicos;

• Vibrações; • Vapores Orgânicos;

• Pressões Anormais; • Gases/Vapores Ácidos;

• Ruído. • Manipulação de Substâncias Químicas.

Segundo Sanchez (2008, p. 345), alguns impactos são de caráter imprevisível,


mas não devem ser ignorados na avaliação de impacto ambiental. Como con-
sequência, o plano de gestão deve incluir medidas de ação caso esses impactos
venham a ocorrer.

Esses impactos imprevisíveis e respectivas medidas ficam bastante destaca-


dos em um estudo detalhado de riscos ou um Estudo de Análise de Risco (EAR).
Em um estudo de risco consta um conjunto de medidas de controle e minimi-
zação do impacto (Figura 7), que farão parte do plano de gestão da atividade ou
do empreendimento.

Um plano de gestão ou controle ambiental pode possuir dois conjuntos de ações


voltadas especificamente para a gestão de riscos: (i) o Plano de Gerenciamento
de Riscos (PGR) e (ii) o Plano de Atendimento a Emergências (PAE).

No PGR, devem constar todas as ações voltadas para a prevenção e para resposta
a acidentes e ocorrências ambientais. A apresentação de um documento como o PGR
é determinada e solicitada pelo órgão ambiental licenciador. A figura 7 apresenta um
esquema síntese dessas ações, segundo a Norma Técnica P4.261 (CETESB):

I. Caracterização do empreendimento e do local de implantação;

II. Identificação dos riscos e perigos envolvidos;

III. Procedimentos Operacionais: conjunto de medidas documentadas que


instruem seus funcionários a executar com segurança todas as atividades
na fase de instalação;

IV. Gerenciamento de modificações: sistemática de controle dos riscos e perigos


envolvidos nas modificações físicas e/ou administrativas das instalações;

V. Manutenção e garantia de integridade: programa de manutenção e garantia


da integridade dos componentes críticos como tanques de armazenagem,
vasos de pressão, sistemas de alívio, bombas, detectores, sistema de com-
bate a incêndios, sempre com a finalidade de manter as condições seguras
de operação;

20
VI. Capacitação de recursos humanos: treinamento dos colaboradores envol-
vidos em todas as etapas de atividades como operação, inspeções, realiza-
ção de testes e ações de emergência, entre outras.

Para maior segurança ainda, o PGR pode ser complementado por auditoria
sistemática de cada um dos seus itens componentes para verificação de confor-
midade e eficiência de suas ações e medidas.

Caracterizações do
empreendimento e
do entorno

Identificação
deperigos

Procedimentos
Plano de Gerenciamento operacionais
de Riscos
Gerenciamento
demodificações

Manutenção e garantia
de integridade

Capacitação de
recursos humanos

Figura 8 – Ações voltadas para a prevenção de


acidentes ambientais contidas em um PGR

PAE – Plano de Atendimento ou Ação a Emergências


Conforme mencionado anteriormente, o PAE é um instrumento exigido no pro-
cesso de licenciamento de atividades e empreendimentos sujeitos à apresentação
de um EAR ou um PGR, e também, especificamente, para construção de rodovias.

Esses empreendimentos devem possuir um PAE que permita a execução de


medidas emergenciais rápidas e eficazes, com a finalidade de minimizar im-
pactos negativos para a saúde humana e os recursos ambientais. Deve ter como
base a identificação de perigos e os resultados apontados pelo EAR, quando for
o caso, e a legislação local vigente. A figura 8 ilustra um esquema da estrutura
básica de um PAE:

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Unidade 2
Políticas Públicas e Programas Ambientais

Fluxo de comunicação Atribuições e


de emergência responsabildiades

Instalações e Estrutura Procedimentos/Ações


áreas abrangidas
Básica de resposta

Figura 9 – Esquema de um Plano de Atendimento a Emergências.

De acordo com o Roteiro para elaboração de Plano de Ação de Emergência –


PAE, do Ministério do Meio Ambiente, o PAE, deve conter, entre outros itens:

I. Objetivos: medidas técnicas e administrativas aplicadas em situações


emergenciais; procedimentos básicos para gerenciar e minimizar danos;
entre outros;

II. Caracterização da área: descrição da região, das etapas e instalações exis-


tentes, da população no entorno do empreendimento e proximidades a am-
bientes vulneráveis;

III. Exemplos de acidentes: tipos de acidentes potenciais e respectivas


consequências e impactos;

IV. Área de abrangência e definição dos limites espaciais do plano;

V. Estrutura organizacional: equipes de trabalho, responsabilidades


e atribuições;

VI. Acionamento: sequência das etapas de execução das medidas e ações, com
suas respectivas prioridades;

VII. Procedimentos emergenciais: análise e identificação da situação proble-


mática, tamanho da ocorrência, procedimentos de controle da situação,
ações pós-emergenciais para restabelecimento das condições normais das
áreas afetadas;

VIII. Treinamento: capacitação técnica e administrativa dos envolvidos no


plano, mediante atividades e simulação em campo;

IX. Monitoramento: atualização, avaliação e manutenção.

22
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:

  Vídeos
O Desastre de Bhopal (Documentário History Channel)
Documentário do History Chanel sobre uma das maiores catástrofes industriais do Planeta.
Um acidente com a empresa Union Carbide, fabricante de pesticida, que matou milhares de
pessoas na Índia, em Bhopal.
https://youtu.be/tgZwQ503uLo

  Leitura
Roteiro de Apresentação para Plano de Recuperação de Área Degradada (PRAD) Terrestre
ICMBIO – Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. Roteiro de Apresentação
para Plano de Recuperação de Área Degradada (PRAD) Terrestre – Parque Nacional da Serra
da Bocaina (PNSB). MMA: ICMBio, 2013
https://goo.gl/qYJpfb

Estudos Ambientais e Engenharia Ltda. Programa de Gerenciamento de Riscos


CARUSO JR. – Estudos Ambientais e Engenharia Ltda. Programa de Gerenciamento de Riscos
– PGR Porto de São Francisco do Sul/SC. 2012. 77p.
https://goo.gl/uGyvKG

23
Unidade 2
Políticas Públicas e Programas Ambientais

Referências
BRASIL, Resolução CONAMA nº 279, de 27 de junho de 2001. Licenciamento
ambiental simplificado de empreendimentos elétricos. Publicada no DOU no 125-
E, de 29 de junho de 2001, Seção 1, p. 165-166.

CETESB. Autorização para Supressão de Vegetação Nativa / Intervenção em


Áreas de Preservação Permanente – Processo Geral. Disponível em: <http://
licenciamento.cetesb.sp.gov.br/cetesb/intervencoes_doc_geral.asp.> Acesso em
30 Maio 2017

DNV – DET NORSKE VERITAS. Apostila do curso sobre estudo de análise de


riscos e programa de gerenciamento de riscos. Módulo 13: PGR/PAE, 2007. 35p.

IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais


Renováveis. Mapa de monitoramento da pluma na foz do Rio Doce: Consolidação
dos mapas gerados de 03/12/2015 a 03/02/2017. MMA: IBAMA, 2017.

KORF, E. P.; GOELLNER, C. I. Diretrizes para programas de gerenciamento de


riscos de acidentes ambientais e ocupacionais (PGR) em instalações industriais,
Revista Gestão Industrial, Paraná, v.7, n.3: p. 60-74, 2011.

MME – Ministério de Minas e Energia. Proposta de metodologia para análise de


passivos ambientais da atividade minerária. Brasília: MME, 2006. 117p.

SÁNCHEZ, L. E. A desativação de empreendimentos industriais: um estudo


sobre o passivo ambiental. 1998. 178f. Tese (Livre-Docência) – Escola Politécnica,
Universidade de São Paulo. São Paulo, 1998.

SANTOS, A. O. et al. Contabilidade Ambiental: um estudo sobre sua Aplicabilidade


em Empresas Brasileiras. Revista Contabilidade & Finanças, FIPECAFI - FEA -
USP, São Paulo, v.16, n. 27, p. 89-99, 2001.

SAROLDI, M. J. L. A. Perícia Ambiental e suas Áreas de Atuação. Rio de Janeiro:


Lumen Juris, 2009. 168p.

24
São Paulo
2017

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