Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
III. Objetivo geral: Levar os discípulos de Cristo a servirem uns aos outros,
para a edificação mútua.
IV. Objetivos específicos: Redefinir as prioridades que levam ao serviço
no reino de Deus.
V. Conteúdo do texto:
A Ambição É Corrigida pela Verdadeira prioridade. vv. 20-28
II. Cristo corrige mais àqueles que Ele mais ama (Ap 3.19).
III. Aqui está a palavra ambiciosa que eles falaram a Cristo - que
pudessem se sentar, um à sua direita e o outro à sua esquerda, em
seu reino (w. 20,21). Eles demonstraram um grande grau de fé, pois
estavam confiantes em seu reino.
IV. Mas eles também demonstraram um grande grau de ignorância, pois
ainda esperavam um reino temporal, com pompa e poder terrenos,
quando Cristo lhes havia falado tão freqüentemente sobre sofrimentos
e renúncia. Com isso, eles esperavam ser pessoas eminentes.
V. Portanto, estavam decididos a reservar logo os melhores lugares.
VI. Alguns não conseguem lidar com confortos, mas os revertem para
propósitos errados.
1. Havia um raciocínio político na elaboração desse pedido. Eles
providenciaram para que a mãe deles o apresentasse, para que
pudesse ser entendido como se fosse um pedido dela, e não deles.
2. Embora as pessoas orgulhosas pensem bem de si mesmas, elas não
querem que as outras pessoas as vejam desse modo, pois poderiam
aparentar um pretexto de humildade (Cl 2.18).
➢ No fundo, havia orgulho, um conceito orgulhoso de seu próprio mérito,
um desprezo orgulhoso aos seus irmãos, e um desejo orgulhoso de
honra e preferência. O orgulho é um pecado que mais facilmente nos
persegue, do qual é difícil nos livrarmos.
➢ Exercer liderança não é buscar grandeza ou destaque, e sim, serviço
e sofrimento, como disse Jeremias 45: 5 “E procuras tu grandezas?
Não as procures...”
A clareza Jesus lhes coloca a questão das dificuldades (v. 22): “Vocês
gostariam de se candidatar a ocupar o primeiro posto de honra no reino.
Será que vocês podem beber o cálice que eu hei de beber? Vocês falam
das coisas grandes que poderão receber quando tiverem feito o seu
trabalho. Mas vocês podem suportar até o fim?” Pensem nisso seriamente.
Esses mesmos discípulos, Tiago e João, certa vez não sabiam de que
espírito eram, quando ficaram perturbados e irados (Lc 9.55). E então não
estavam cientes do que lhes faltava, espiritualmente, quando foram
tomados de ambição.
Reflexão:
Cristo vê em nós esse orgulho que nós mesmos não somos capazes de
discernir. É bom estarmos frequentemente aplicando esta palavra a nós
mesmos: Será que somos capazes de beber este cálice, e ser batizados
com este batismo? Como liderança devemos esperar algum tipo de
sofrimento, sem considerá-lo uma coisa difícil de suportar.
Também não devemos questionar por que às vezes sofremos. Podemos
sofrer alegremente, e no pior dos momentos ainda mantermos firme a
nossa integridade? O que podemos fazer por Cristo?
➢ Será que eu poderia encontrar forças em meu coração para beber de
um cálice amargo, e ser batizado com um batismo de sangue, sem
abandonar o meu relacionamento com Cristo? A verdade é que se a
religião cristã for vivida da maneira correta, ela valerá muito. Mas se
não valer a pena sofrer por ela, é sinal de que ela não está sendo
vivida da maneira correta, e que ela vale pouco. Então, sentemo-nos e
calculemos o custo de morrer por Cristo em vez de negá-lo, e
perguntemos a nós mesmos: Podemos aceitá-lo nesses termos?
Cristo sofreu por nós, e espera que nós estejamos dispostos a sofrer por
Ele. Cristo nos fará saber o pior, para que possamos fazer o melhor para
alcançarmos o céu. “Bebereis”, isto é, sofrereis. Tiago bebeu o cálice de
sangue antes de todos os outros apóstolos (At 12.2).
João, embora no final tenha morrido em sua cama - assumindo que
podemos crer nos historiadores eclesiásticos -, bebeu freqüentemente esse
cálice amargo, como, por exemplo, quando foi exilado na ilha de Patmos
(Ap 1.9), e quando (como dizem), em Éfeso, foi colocado em um caldeirão
de óleo fervente, mas foi miraculosamente preservado. Ele esteve
freqüentemente, como os demais apóstolos, - em perigo de morte. Ele
tomou o cálice, ofereceu-se a si mesmo ao batismo, e foi aceito.
O assento mais baixo no céu é uma recompensa abundante pelos maiores
sofrimentos na terra. Mas quanto aos privilégios que há ali, não era
adequado que houvesse qualquer intimação sobre quem eles seriam;
porque a fraqueza de seu estado presente não poderia suportar tal
descoberta. “Mas o assentar-se à minha direita ou à minha esquerda não
me pertence dá-lo”, e, portanto, não deveis perguntar ou saber, “mas é para
aqueles para quem meu Pai o tem preparado.”
Considere:
[1] É muito provável que haja níveis de glória no céu; porque a nossa
salvação parece permitir que haja alguns que sentarão à sua direita e à sua
esquerda, nos lugares mais elevados.
[2] Como a própria glória futura, esses níveis estão propostos e preparados
pelo conselho eterno de Deus. Assim como a salvação comum, as honras
mais peculiares são concedidas mediante a eleição por parte de Deus. Essa
[3] Cristo, ao distribuir os frutos de sua própria conquista, orienta-se
exatamente pelas medidas do propósito de seu Pai:
Como se dissesse: “Não me pertence atender aqueles que buscam isso e
têm essa ambição, mas essa bênção está reservada para aqueles que, por
grande humildade e renúncia, estão preparados para ela.”
TROCANDO A AMBIÇÃO PELA PRIORIDADE:
Aqui estão a repreensão e a instrução que Cristo deu aos outros dez
discípulos, diante do desprazer que demonstraram pelo pedido de porque
queriam ter a honra para si mesmos, o que revelava descrédito em relação
aos dois irmãos.
PRIORIDADE DEFINIDA: l i d e r a r é s e r v i r .
Os mais honrados não são aqueles que são dignificados com nomes
elevados e poderosos, como os nomes dos grandes na terra, que aparecem
em DESTAQUE, e assumem para si mesmos um poder proporcional; os
mais honrados serão aqueles que forem mais humildes e que mais
renunciarem a si mesmos, aqueles que mais planejarem fazer o bem,
embora diminuam a si mesmos. Esses honram mais a Deus, e a esses Ele
honrará.