Você está na página 1de 31

MEMORIAL DESCRITIVO E DE CÁLCULO

RESTAURANTE KALILI
INDÍCE

1 OBJETIVO .................................................................................... 4

2 LOCALIZAÇÃO .............................................................................. 4

3 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA....................................................... 4

4 NORMAS E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA ....................................... 4

5 CONDIÇÕES DE PROJETO ............................................................... 4

5.1 CONDIÇÕES EXTERNAS .......................................................... 4

5.2 CONDIÇÕES INTERNAS .......................................................... 5

5.3 CARACTERÍSTICAS FÍSICAS .................................................... 5

5.3.1 PAREDES EXTERNAS ......................................................... 5

5.3.2 PAREDES INTERNAS .......................................................... 5

5.3.3 ESQUADRIAS ................................................................... 5

5.3.4 VIDROS ........................................................................... 5

5.3.5 PISO ............................................................................... 5

5.3.6 COMUNICAÇÕES EXTERNAS E INTERNAS ............................. 5

5.4 CARGAS INTERNAS ................................................................ 5

6 RESULTADOS DE CÁLCULO............................................................. 6

6.1 AR CONDICIONADO ............................................................... 6

RESULTADOS DO PROGRAMA DE CÁLCULO ...................................... 6

7 DESCRIÇÃO DOS SISTEMAS A SEREM ADOTADOS .......................... 10

8 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ........................................................ 10

8.1 FANCOILS MODULARES ........................................................ 10

8.2 SISTEMAS DE VENTILAÇÃO E EXAUSTÃO MECÂNICA ................ 13

8.3 TUBULAÇÕES DE ÁGUA GELADA: ........................................... 15

8.3.1 ISOLAMENTO DAS TUBULAÇÕES HIDRÁULICAS DE ÁGUA


GELADA: .................................................................................... 15
8.3.2 TRATAMENTO DE SUPERFÍCIES DAS TUBULAÇÕES
HIDRÁULICAS: ........................................................................... 15

8.3.3 ACESSÓRIOS: ................................................................ 16

8.3.4 MONTAGEM DOS SISTEMAS HIDRÁULICOS: ....................... 18

8.4 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ..................................................... 21

8.5 DUTOS DE AR ...................................................................... 22

8.5.1 DUTOS DE AR PARA A EXAUSTÃO DE COIFAS .................... 22

8.5.2 DUTOS DE AR PARA EXAUSTÃO E VENTILAÇÃO EM GERAL ... 22

8.5.3 DUTOS DE AR CONDICIONADO ........................................ 23

- TESTES DE ESTANQUEIDADE ............................................................ 24

8.6 DISPOSITIVOS DE DIFUSÃO E REGULAGEM DE VAZÃO DE AR ... 24

8.7 COIFA WASH-PULL ............................................................... 25

8.8 COIFA CONVENCIONAL ......................................................... 26

8.9 PRECIPITADOR HIDRODINÂMICO ........................................... 26

8.10 OBRIGAÇÕES DO CONTRATADO .......................................... 27

8.11 OPERAÇÕES DOS SISTEMAS ............................................... 29

8.12 TESTES, AJUSTES E BALANCEAMENTO (TAB) DOS SISTEMAS . 29

8.13 RESPONSABILIDADE TÉCNICA ............................................ 30

8.14 OBRIGAÇÕES DO CONTRATANTE......................................... 30

9 PRANCHAS DE DESENHO ............................................................. 31


1 OBJETIVO

Este Memorial de Cálculo aplica-se aos sistemas de Ar Condicionado, Ventilação e


Exaustão para o Restaurante Kalili no Shopping Cidade São Paulo , englobando os
requisitos gerais que serão obedecidos no projeto, o dimensionamento dos
equipamentos, um descritivo do sistema e as principais características dos
equipamentos.

2 LOCALIZAÇÃO

O projeto está localizado em São Paulo – São Paulo – Brasil.

3 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Esta memória de Cálculo foi elaborada com base nas informações fornecidas pela
arquitetura.

4 NORMAS E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA


Norma Descrição

NBR 16401 Instalações de Condicionamento de Ar

ASHRAE American Society of Heating Refrigerating and Air


Conditioning Engineers (fonte de referências para
sistema de ar condicionado, refrigeração e
aquecimento).

SMACNA Sheet Metal and Air Conditioning Contractors National


Association

5 CONDIÇÕES DE PROJETO

5.1 Condições Externas


• Temperaturas:
- Verão: temperatura de bulbo seco: 33,0ºC;

temperatura de bulbo úmido: 24,0 ºC;

- Inverno: temperatura de bulbo seco: 8,9 ºC.


• Altitude: 802,8 m.

5.2 Condições Internas

Ambientes para Conforto


Verão: temperatura de bulbo seco: 24 ± 1ºC;

Umidade Relativa: 50% - Sem controle.

5.3 Características Físicas


5.3.1 Paredes Externas
Foram consideradas paredes com blocos de concreto de 190 mm. , com acabamento
externo e interno, espaço de ar e uma pele de vidro. As áreas de transmissão de
calor foram levantadas conforme os desenhos de arquitetura recebidos.

- Coeficiente de Transmissão de Calor: 1,15 W/m²/K

5.3.2 Paredes Internas


Foram consideradas paredes com com blocos de concreto de 190 mm. , com
acabamento externo e interno. As áreas de transmissão de calor foram
levantadas conforme os desenhos de arquitetura recebidos.
- Coeficiente de Transmissão de Calor: 1,75 W/m²/K

5.3.3 Esquadrias
Foram consideradas esquadrias de alumínio, cor clara.

5.3.4 Vidros
Foram considerados vidros laminados simples de 8 mm.

- Coeficiente de Transmissão de Calor: 4,41 W/m²/K

- Coeficiente de Sombreamento: 0,82

5.3.5 Piso
Não foi considerada transmissão de calor pois os ambientes estão localizados no
térreo ou estão acima de ambientes climatizados.

5.3.6 Comunicações Externas e Internas


Consideramos que as janelas e portas que se comunicam com o exterior ou com
ambientes não condicionados, estejam normalmente fechadas.

5.4 Cargas Internas


• Fontes Internas de Calor
- 80,0 W/m²

• Pessoas
- Conforme Layout da Arquitetura ou 3 m²/pessoa;
6 RESULTADOS DE CÁLCULO
6.1 Ar Condicionado
Para o cálculo de carga térmica foi utilizado o Software E-20 da Carrier.
Segue abaixo um resumo dos resultados e os relatórios principais do programa.

Vazão de Calor Calor


Vazão de Ar Calor Total
Num. Ambiente Insuflamento Sensível Latente
Externo (m³/h) (kW)
(m³/h) (kW) (kW)
1 Restaurante 7.200 800 22,0 8,7 30,7

Resultados do Programa de Cálculo


7 DESCRIÇÃO DOS SISTEMAS A SEREM ADOTADOS

As áreas das mesas e buffet do restaurante serão atendidas por um condicionador


de ar do tipo Fan Coil instalado na casa de máquinas no mezanino.

O ar será insuflado no ambiente através de rede de dutos e difusores, e retornará


para a casa de máquinas por um conjunto de veneziana + damper instalado na
parede da casa de máquinas.

O ar externo será provido pelo Shopping, e será instala uma rede de dutos
interligando o damper provido pelo Shopping até a casa de máquinas.

A água gelada também será provida pelo shopping, e deverá ser realizada a
interligação hidráulica do ponto de espera até o Fan Coil.

8 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
8.1 FANCOILS MODULARES
Gabinete Metálico
De construção robusta, em perfis de chapa de aço ou alumínio, com tratamento
anticorrosivo e pintura de acabamento, com painéis providos de isolamento térmico
em poliestireno expandido, com no mínimo 40mm de espessura e 20 Kg/m3 e
rechapeamento interno de aço galvanizado. Os painéis de fechamento deverão ser
removíveis com guarnições de borracha, ou similar, devidamente coladas.
Ventiladores
Serão do tipo centrífugo, de dupla aspiração, com pás curvadas para a frente
(Sirocco) ou para trás (Limit Load). Serão de construção robusta, em chapa de aço
com tratamento anticorrosivo, e rotores balanceados estática e dinamicamente.
Deverão ser utilizados no mínimo 2 (dois) ventiladores por condicionador sempre
que a capacidade nominal for superior à 5100m³/h. Os ventiladores e respectivos
motores deverão ser montados em uma base única rígida. Os eixos serão bipartidos
e unidos por acoplamentos elásticos, sendo montados sobre mancais de lubrificação
permanente e auto-alinhantes. Os ventiladores deverão ter capacidade suficiente
para circular as vazões de ar previstas, com velocidades de descarga não superiores
a 10 m/s.
Motores de Acionamento
Será um motor de alto rendimento para cada condicionador, do tipo indução, IP-54
, classe de isolamento B, trifásico, 60 Hz. Será completado por polias reguláveis,
correias e trilhos esticadores.
Serpentinas de Resfriamento
Construídas em tubos paralelos de cobre com aletas de alumínio, perfeitamente
fixadas aos tubos por meio de expansão mecânica ou hidráulica dos tubos. As
cabeceiras deverão ser construídas em chapas de aço galvanizadas ou de alumínio
duro. Os coletores serão em tubos de cobre providos de luvas soldadas nas
extremidades para a conexão à rede hidráulica de água gelada. A velocidade do ar
na face da serpentina não deverá ser superior à 2,5 m/s.
Os motores deverão ser do tipo de alto rendimento.
Bandeja de Recolhimento de Água
A bandeja de recolhimento de água condensada deverá ter caimento para o lado da
drenagem. A bandeja deverá ser construída em plástico reforçado do tipo ABS ou
em chapa tratada adequadamente contra corrosão e isolada termicamente.
Filtros de Ar
O sistema de filtragem de ar a ser utilizado será composto por filtros da classe G4
+ F5(ABNT/NBR 16401), instalados na entrada de ar dos condicionadores de ar. As
armações deverão ser vedadas na junção com os filtros. A velocidade do ar nos
filtros não deverá ser superior a 2,5 m/s.
Acessórios
Suportes, registros gaveta e globo para isolar e controlar a vazão de água pela
serpentina, by-pass, conexões para termômetros e manômetros, ladrão, dreno,
purgadores de ar, etc., de acordo com os detalhes típicos.

Os sensores deverão ser instalados no duto de retorno junto à caixa de mistura,


cuidando-se para facilitar o acesso à regulagem.

A entrada de água gelada deverá ocorrer pela parte inferior da serpentina.


Folha de Seleção do Fan Coil
8.2 Sistemas de Ventilação e Exaustão Mecânica
O sistema se compõe de ventiladores de exaustão, coifas dotada de sistema de
lavagem de ar tipo Wash-pull e ventilador de insuflamento para reposição de ar
externo.
Os equipamentos serão intertravados e o balanceamento de ar deverá garantir uma
pressão ligeiramente negativa em relação aos ambientes adjacentes.
Os ventiladores de exaustão serão conectados a uma coifa do tipo Wash-pull dotada
de lavagem interna de ar, lavadoras de louças e grelhas de exaustão, através de
uma rede de dutos.
As coifas deverão ser construídas em chapa de aço inox 16 tipo 304, soldada com
gás inerte (argônio), com acabamento escovado e conexão flangeada para duto.
Deverão ter calha para gordura com bujão de dreno, flange de ferro cantoneira para
conexão do duto de exaustão, luminárias à prova de umidade e infiltração de gases
(NEC - classe III) com grau de proteção IP65 e filtros de aço inox do tipo labirinto
(chicane).

Deverá ter ainda dampers de regulagem com comando externo, eliminador de


gotas, porta de inspeção, tipo deslizante, em aço inox.

Construção
Deverão ser construídos conforme norma AMCA.
Serão do tipo centrífugo, com rotor Limit Load de simples aspiração com mancais e
rolamentos montados fora do fluxo do ar (arranjo 9), Serão de construção robusta,
industrial, em chapa de aço com tratamento anticorrosivo. Os ventiladores e
respectivos motores deverão ser montados em uma base única rígida.
Deverão ter ainda porta de inspeção e dreno para gordura.
Deverão ser acionados por motor com polias e correias, sendo a polia motora
regulável (selecionada no ponto médio). As polia, correias e partes moveis exposta
deverão ser protegidas, de modo a evitar o contato de pessoas e/ou materiais.
O rotor deverá ser balanceado estática e dinamicamente e os mancais deverão ser
auto lubrificantes e blindados.
CARACTERISTICAS DOS VENTILADORES

Ventiladores Nº UVF-COBE-01 UVF-COBE-02 UEx-MTER-05 UEx-MTER-03

1º e 3º 1º e 2º Laboratório - Laboratório -
Local servido
pavimento pavimento Térreo Térreo

Serviço Ar externo Ar externo Exaustão Exaustão

Quantidade Ud. 01 01 01 01

DADOS DE OPERAÇÃO

Altitude m 680 680 680 680


Temperatura do ar ºC 30 30 30 30

Vazão de ar m³/h 26.930 29.415 4.600 2.800

Pressão estática externa disponível mmca 45 45 50 50

Motor elétrico CV 10,0 15,0 2,0 1,5

Velocidade de descarga m/s 10 10

DADOS TÉCNICOS

Aspiração Dupla Dupla Simples Simples

Tipo do rotor Limit Load Limit Load Limit Load Limit Load

Diametro do rotor mm 710 800 400 315

CONSTRUÇÃO

Gabinete com filtro Sim Sim Não Não

Classe de filtragem - - - -

Acoplamento motor Polia e Correia Polia e Correia Polia e Correia Polia e Correia

Protetor de polia e correia Sim Sim Sim Sim

Rolamento fora fluxo de ar Não Não Sim Sim

Flange / contra flange Sim Sim Sim Sim

Tratamento anti corrosivo Não Não Sim Sim

Porta de inspeção Não Não Sim Sim

Dreno Não Não Sim Sim

DADOS ELÉTRICOS

Ponto de força V/F/Hz 380/3/60 380/3/60 380/3/60 380/3/60

Nº de pólos do motor 4 4 4 4

Variador de freqüência Não Não Não Não

Soft Start Não Não Não Não

DADOS GERAIS

Marca de referência Projelmec Projelmec Projelmec Projelmec

Modelo de referência GILD-710 GILD-800 ILS-400 ILS-315

Nível de ruído db(A) - - - -

Peso de operação kg - - - -

Observações Gabinete Gabinete - -

Revisão 1 1 1 1
8.3 Tubulações de Água Gelada:

As canalizações hidráulicas gerais de água gelada serão executadas, nas dimensões


de projeto, conforme abaixo:
* Diâmetros até 2 1/2”:
Deverá ser executada em tubo de aço carbono galvanizado, sem costura, ASTM-A-
106, grau B, schedule 40.
* Diâmetros acima de 3 (inclusive):
Deverá ser executada em tubo de aço carbono preto, sem costura, ASTM-A-106,
grau B, schedule 40, extremos biselados para solda.

8.3.1 Isolamento das Tubulações Hidráulicas de Água Gelada:

- Tubulações Interiores ao Prédio:


Serão executadas conforme detalhe constante na prancha de desenho.
Atenção especial deve ser dada a tabela de espessuras e número de camadas de
isolamento.

- Tubulações Externas ao Prédio e Tubulações em Salas de Máquinas:


Serão executadas conforme detalhe constante na prancha de desenho.
Atenção especial deve ser dada a tabela de espessuras e número de camadas de
isolamento.
O acabamento das tubulações externas será em chapa de alumínio liso, com
espessura de 0,75 mm, calandrado e frisado transversalmente nas emendas. A
fixação será através de rebites, fixados na curvatura inferior.

8.3.2 Tratamento de Superfícies das Tubulações Hidráulicas:


As tubulações hidráulicas, de aço carbono preto, deverão receber os seguintes
tratamentos superficiais: Superfícies Internas:
Internamente as superfícies de todas as tubulações hidráulicas devem ser limpas e
desengraxadas, retirando óleos e graxas oriundos do processo de fabricação.

- Superfícies Externas:
Externamente as superfícies das tubulações de chapa preta devem receber uma
demão de pintura de fundo, tipo zarcão, após serem lixadas, desengraxadas e
fosfatizadas. O lixamento, desengraxamento, fosfatização e pintura devem ser
extremamente bem executados tanto nas áreas de alcance como também nos
tempos requeridos para cada operação.
As superfícies das tubulações de chapa galvanizada devem receber uma demão de
pintura de fundo, tipo wash primer, após serem desengraxadas. O
desengraxamento e pintura devem ser extremamente bem executados tanto nas
áreas de alcance como também nos tempos requeridos para cada operação.
8.3.3 Acessórios:
Todos os acessórios das tubulações serão do tipo para rosca nas bitolas até 2” e
para flange nas bitolas acima de 2½” (inclusive).
- Válvulas Gaveta:
* Diâmetros até 2”:
Deverão ter corpo em bronze ASTM-B.62, classe 150, conexões com rosca BSP,
castelo roscado, internos em bronze, haste fixa, volante em ferro nodular,
dimensões MSS-SP-80.
* Diâmetros acima de 2½” (inclusive):
Deverão ter corpo em ferro fundido ASTM-A-126-Cl B, classe 125 (faceamento
plano), castelo aparafusado, haste ascendente flangeada, dimensões ANSI-B.16.1.
- Válvulas Borboleta:
Fabricadas em ferro fundido. Disco em ferro nodular revestido com Epoxy. Haste
em aço inox e vedação em EDDM. Possuirá alavanca para casso seja necessário
acionamento manual.
O fechamento da válvula será feito por meio de uma peço circular pivotada em torno
de um diâmetro perpendicular ao sentido de escoamento do fluido.
Conforme indicado nos diagramas hidráulicos as válvulas serão providas de
atuadores elétricos, devendo ser fornecidas montadas de fábrica (atuador,
interligação mecânica, etc..).
- Válvulas de Balanceamento:
Para o balanceamento dos diversos ramais das tubulações hidráulicas de água
gelada, estão previstas válvulas de balanceamento, localizadas conforme o
diagrama hidráulico.
Possuirão tomadas de pressão permanentes e auto-estanques para ajuste e
medição de vazão, pressão e temperatura. Deverão ser fornecidas com carcaça de
isolamento tanto para água gelada como para água quente, fabricadas em
poliuretano com revestimento em PVC.
Devem ser dotadas de volante com indicação da posição de ajuste e servir também
como registro gaveta.
- Válvulas Reguladoras de Pressão Diferencial:
Serão fornecidas e instaladas, nos pontos assinalados em projeto, válvulas
reguladoras de pressão diferencial com funcionamento acoplado as válvulas de
balanceamento.
Estas válvulas estarão localizadas nas tubulações de retorno.
Juntas Anti-vibração:
* Diâmetros até 2”:
Deverão ser executadas em borracha sintética com reforços internos de aço e telas
de material sintético para pressão de operação de 8 kgf/cm², com terminais
giratórios de ferro maleável com rosca BSP, classe 150.
* Diâmetros acima de 2½” (inclusive):
Deverão ser executadas em borracha sintética com reforços internos de aço e telas
de material sintético para pressão de operação de 8 kgf/cm², com flanges giratórios
de aço fundido, padrão ANSI-B.16.5, classe 150.
- Juntas de Expansão:
Deverão ser executadas com fole multifolheado em aço inox AISI 304, deformado
hidraulicamente, sem soldas circunferenciais, para pressão de operação de 8
kgf/cm², com tubos terminais em aço ASTM-A-53 grau B, biselados para solda de
topo, segundo norma ANSI-B-16.9.
Serão em número de 6 juntas em função das juntas de dilatação do prédio.
- Filtros Tipo “Y”:
* Diâmetros até 2”:
Deverão ter corpo em semi-aço, ASTM-A-278, classe 150, conexões com rosca BSP,
elemento filtrante removível em chapa de aço inox AISI-304, com perfuração de
malha
diâmetro 2,5 mm.
* Diâmetros acima de 2½” (inclusive):
Deverão ter corpo em semi-aço, ASTM-A-278, classe 150, conexões flangeadas
padrão ANSI-B.16.5, face com ressalto, elemento filtrante removível em chapa de
aço inox AISI-304, com perfuração de malha diâmetro 2,5 mm.
- Purgadores de Ar:
Deverão ser do tipo automático, conforme indicação nos diagramas hidráulicos, com
corpo em semi-aço ASTM-A-278, classe 30, internos em aço inoxidável, conexões
com rosca BSP.
- Esperas para Manômetros:
Serão instaladas esperas para manômetro, conforme constante no diagrama
hidráulico. Estas esperas possuirão válvulas tipo esfera 1/2” com furação interna,
com a finalidade de eliminar a pressão quando o manômetro não estiver em leitura.
- Manômetros:
Para as bombas, serão do tipo mano-vacuômetro escala -1 a 6 kg/cm² com
diâmetro do mostrador de 100 mm. Para os resfriadores e condensadores serão
manômetros com escala de 0 a 5 kg /cm², co diâmetro do mostrador de 100 mm.
- Poços para Termômetros:
Serão instalados poços para termômetros, conforme constante no diagrama
hidráulico.
- Termômetros:
Serão do tipo de coluna, com proteção metálica, sendo a escala de 0 a 30ºC.
- Válvulas Esfera:
Serão instaladas válvulas esferas em todas as ligações de equipamentos e purgas
de ar.
- Suportes:
Devem ser executados de acordo com os detalhes constantes em projeto. Atenção
especial deve ser dada ao isolamento entre a tubulação de água gelada e os
suportes para evitar condensação.
- Conexões:
Serão rosqueadas nas bitolas iguais a 2½” e inferiores a ela. Serão de ferro
maleável, com rosca BSP, zincadas ou pretas, de acordo com a aplicação. Serão
flangeadas nas bitolas superiores a 2½”, de aço carbono, com extremidades
biseladas para solda.
- Vaso de Expansão:
Será fornecido vaso de expansão pressurizado, interligado ao circuito de água
gelada, na capacidade unitária de 150 litros, isolados termicamente, com
acessórios.

8.3.4 Montagem dos Sistemas Hidráulicos:

O cuidado com as tubulações hidráulicas deverá acompanhar as fases de compra,


pontas dos tubos com capas, descarregamento na obra, armazenamento no
depósito da obra, armazenamento na obra propriamente dita e na montagem dos
circuitos hidráulicos.
Para tal, durante a montagem as sujeiras e resíduos de solda deverão ser
removidos.
Após a montagem das redes, as tubulações serão enchidas, para serem testadas
com pressão, e o sistema deverá rodar fazendo várias etapas de limpeza.
- Ligações Soldadas:
As ligações soldadas das tubulações hidráulicas serão do tipo de topo com as
seguintes características:

Espessura de parede Chanfro ° (a) Parte reta Fresta (g)


(e) (s)

Até 3/16” ponta lisa e -- 3 mm


esquadrejada

Entre 3/16”e 3/4” 37 ½° ± 2 ½° 1/16” ± 4,5 mm


1/32”

Onde: e - espessura da parede do tubo (polegada)


a - ângulo do chanfro de soldagem (°)
s - parte reta, a partir de onde inicia o chanfro de soldagem (polegada)
g – fresta para penetração da soldagem (mm)

Todas as soldas devem ser feitas com eletrodos e métodos de soldagem adequados
de acordo com o previsto na norma ANSI.B.31.
- Inspeção das Soldas:
Todas as soldas depois de completadas devem ser submetidas a uma inspeção para
verificação da qualidade.
Esta inspeção, para tubulações classificadas de pequeno risco, caso em tela, confor-
me norma ANSI.B.31, será visual seguida de teste de pressão hidrostático.
Testes de Pressão Hidrostática:
Os seguintes procedimentos deverão ser obedecidos para a realização dos testes de
pressão hidrostática das tubulações hidráulicas:
- Considerações Gerais:
- As tubulações à serem testadas deverão ser divididas em trechos de tubulação a
serem objeto de teste;
- Nenhum instrumento deverá ser incluído no circuito de teste;
- As válvulas normais de tubulação tais como gaveta e esfera poderão ser
mantidas no circuito, porém, deverão estar na posição totalmente aberta durante
o
teste;
- Antes do teste o trecho do sistema deverá ser inspecionado de modo a garantir
que
todas as partes não incluídas no teste estejam devidamente bloqueadas;
- Os bloqueios poderão ser feitos utilizando-se flange cego, tampão ou disco de
bloqueio;
- As linhas para tomadas de instrumentação devem ser testados junto com o
sistema
até a primeira válvula de bloqueio próxima do instrumento;
- Todas as partes estruturais (suportes, pendurais, guias, batentes, etc..) devem
ser
instaladas antes do teste de pressão;
- Para o teste deverão ser utilizados manômetros adequados à pressão de teste de
tal forma que a leitura de pressão esteja entre 1/3 e 2/3 da escala total.
- Limpeza da Tubulação:
Cada sistema a ser testado deverá ser limpo a fim de retirar-se todo e qualquer
elemento estranho. Toda a água utilizada para limpeza deverá ser retirada dos siste-
mas antes do enchimento para os testes.
- Seqüência de Testes:
O fluido a ser utilizado como meio para o teste deverá ser água potável à
temperatura ambiente, isenta de substâncias estranhas.
Deverá ser feita inspeção de todo o sistema de suportes da tubulação a fim de
verificar o comportamento com o peso do fluido do teste, antes da pressurização.
Durante o enchimento do sistema com o fluido de teste, os respiros deverão ser
abertos de forma a eliminar todo o ar. Durante a fase de esvaziamento da linha
após o teste, os respiros deverão ser mantidos abertos para evitar-se vácuo.
- Pressão de Teste:
O valor da pressão de teste deverá ser de 1,5 vezes a pressão de projeto. No
entanto, a pressão de teste não deverá ser inferior a 7,5 kgf/cm².
Antes de iniciar a inspeção, a pressão de teste deverá ser mantida durante, no
mínimo 12 horas, sem que haja queda de pressão no manômetro.
A pressão deverá ser mantida durante o tempo necessário e suficiente que permita
inspeção de todos os flanges, uniões, soldas, ligações roscadas, etc..
Deverão ser utilizadas bombas manuais para a pressurização do sistema.
Após o teste o sistema deverá ser despressurizado para evitar acidentes ou danos
nos equipamentos.
É conveniente que o manômetro de medida da pressão seja colocado no ponto mais
alto do sistema; caso isso não seja possível, deve-se acrescentar ao valor da
pressão de teste a pressão da coluna hidrostática acima do manômetro.
Se no teste de pressão for constatado algum vazamento, a correção deverá ser feita
reparando-se a solda. O teste deverá ser repetido toda as vezes que a tubulação
sofrer qualquer reparo que possa interferir em sua estanqueidade.
- Isolamento Térmico

Todas as tubulações de água gelada deverão ser isoladas termicamente com tubos
(até Ø 6”) , ou placas (acima de Ø 6”) , de espuma elastomérica à base de borracha
sintética, com classificação ao fogo M-1 (UNE-23727), resistência ao vapor de água
μ ³ 7.000, de fabricação ARMACELL, tipo AF/ARMAFLEX, ou K-FLEX ST da IK
ISOLATION GROUP, de espessura nominal crescente conforme a tabela abaixo:

As juntas do isolamento deverão ser coladas com a cola ARMAFLEX 520, ou em


locais de difícil acesso com a cinta isolante auto-adesiva AF/ARMAFLEX (AF-30).
Nas casas de máquinas e onde as tubulações forem montadas aparentes, as
mesmas deverão receber pintura de acabamento com esmalte de proteção elástico
ARMAFINISH na cor a ser definida pelo Cliente.Onde as tubulações forem montadas
ao tempo, as mesmas deverão ser revestidas em alumínio liso de 0,8 mm de
espessura.

8.4 Instalações Elétricas


Os pontos de força constantes das pranchas de desenho serão executados pela
empresa fornecedora da instalação elétrica.

As tubulações de interligações entre sensores de temperatura e unidades


evaporadoras serão também executados pela empresa fornecedora da instalação
elétrica.

As enfiações de interligações entre sensores de temperatura e unidades


evaporadoras serão executados pela empresa fornecedora da instalação de
climatização.

As interligações elétricas entre componentes da instalação de climatização,


sensores de temperatura, comandos, bloqueios e acionamentos entre equipamentos
(por exemplo, unidade evaporadora e quadro elétrico), serão fornecidas e
executadas pela empresa responsável pela instalação de climatização.

As ligações elétricas finais serão executadas pela empresa contratada para realizar
a instalação do ar condicionado.

Os tipos de eletrodutos a serem utilizados devem obedecer ao seguinte critério:

- Tubulações externas: eletrodutos metálicos galvanizados.

- Entre forros falsos e lajes: eletrodutos metálicos.

- Embutidos em paredes: eletrodutos de PVC.

Para execução das interligações e ligações elétricas finais serão utilizados os


seguintes materiais:

- eletrodutos rígidos de PVC, conforme ABNT NBR6150, classe B, extremidades com


rosca, fornecido em varas de 3000 mm de comprimento, diâmetro nominal 25 mm
e cor preta, rosca conforme NBR NM-IS07-1(BSP).

- eletrodutos rígidos de aço, com costura, conforme ABNT NBR 5598, classe pesada,
extremidades com rosca, com as rebarbas removidas, acabamento galvanizado a
fogo interna e externamente para as redes externas, fornecido em varas de 3000
mm de comprimento, com uma luva em uma das extremidades e proteção na outra,
com diâmetro conforme projeto.

- buchas sextavadas para eletroduto, aço carbono galvanizado, diâmetro nominal


20,0 mm. rosca conforme NBR NM-IS07-1 (BSP).

- arruelas sextavadas para eletroduto em aço carbono, galvanizada, diâmetro


nominal 20,0 mm. rosca conforme NBR NM-IS07-1 (BSP).
- uniões macho-fêmea para eletroduto em aço carbono galvanizado, diâmetro
nominal 20,0 mm. rosca conforme NBR NM-IS07-1 (BSP).

- caixas de ligações de embutir em alvenaria, fabricada em chapa metálica nº 18,


esmaltada, dimensões 4x2 pol, formato retangular, com entradas para eletroduto
conforme ABNT NB 23, com orelhas para montagem de equipamento.

- conduletes tipo "T", “LL”, “C”, “E”, “LB”, “LR”, em liga de alumínio fundido, a
prova de tempo, gases, vapores e pós, com tampa aparafusada, com junta de
vedação, entradas rosqueadas conforme NBR NM-IS07-1 (BSP) acabamento na cor
cinza claro martelado.

- cabos singelos de condutores de cobre, encordoamento classe 2, classe de


isolamento 450/750V, isolação em cloreto de polivinila (PVC) - cor preto, apto para
regime contínuo de 70gr, conforme as normas ABNT NBR NM247-3, NBR 6245, NBR
6812 e NBR NM280.

- tubos flexíveis de alma metálica, box, terminais e acabamentos para as ligações


finais.

8.5 Dutos de Ar
8.5.1 Dutos de Ar para a Exaustão de Coifas
Os dutos de ar deverão ser executados de chapa de aço preta, ou aço inoxidável
quando montados aparentes, na bitola 16 (mínima) e obedecendo ao
dimensionamento e disposição indicados no projeto.

Os dutos deverão ser totalmente estanques ao vazamento de líquidos, e montados


através de emendas flangeadas ou soldadas, que assegurem vedação e
incombustibilidade.

Os dutos montados em forro deverão ser isolados com mantas de fibras cerâmica,
com espessura de 25 milímetros e densidade 90 kg/m3, flexíveis e fornecidas com
filme de alumínio em uma das faces (ref.: FIREMASTER da MORGANITE), e fixadas
por meio de fitas de alumínio.

Os dispositivos de fixação e sustentação (suportes, ferragens, etc.), deverão ser em


perfilados metálicos galvanizados, suspensos por vergalhões roscados, também
galvanizados, e portas de inspeção à cada 3m, ou a cada singularidade.

As dimensões mínimas dos suportes de dutos e seu espaçamento deverão obedecer


aos detalhes SMACNA.

8.5.2 Dutos de Ar para Exaustão e Ventilação em geral


Os dutos de ar deverão ser executados de chapa de aço galvanizado, nas bitolas
recomendadas pela SMACNA e obedecendo ao dimensionamento e disposição
indicados nos desenhos.
Os detalhes construtivos, e espessuras de chapa, deverão ser de acordo com as
recomendações da SMACNA, para dutos de classe de pressão 250 Pa.

Todas as dobras ou outras operações mecânicas, nas quais a galvanização tenha


sido danificada, deverão ser pintada com tinta anti-corrosiva, antes da aplicação do
isolamento, ou pintura.

Todas as juntas deverão ser vedadas com massa plástica.

Todas os ramais deverão ter spliters ou registros para regulagem de vazão,


conforme detalhes SMACNA.

Todas as curvas deverão ter veias defletoras, conforme detalhes SMACNA.

Os manejos a serem utilizados para o acionamento dos registros ou splitters


deverão ser executados em chapa galvanizada, com alavanca em ferro; os demais
componentes tais como eixos, pivos, etc., também serão metálicos.

Os dispositivos de fixação e sustentação (suportes, ferragens, etc.), deverão ser em


perfilados metálicos galvanizados, suspensos por vergalhões roscados, também
galvanizados.

As dimensões mínimas dos suportes de dutos e seu espaçamento deverão obedecer


aos detalhes SMACNA.

A ligação dos dutos com os equipamentos de ventilação e exaustão, deverá ser feita
por meio de conexão flexível de lona.

A lona a ser utilizada em todos os casos acima, deverá ser do tipo "lona plástica"
da SANSUY ref.: KP-400.

Os dutos quando montados aparentes deverão ser vincados em “X” e pintados com
no mínimo: uma demão de tinta antioxidante de proteção, uma demão de fundo e
duas demãos de pintura de acabamento, na cor a ser definida pela Fiscalização.

8.5.3 Dutos de Ar Condicionado


Os dutos de ar deverão ser executados de chapa de aço galvanizado, nas bitolas
recomendadas pela SMACNA e obedecendo ao dimensionamento e disposição
indicados nos desenhos.

Os detalhes construtivos, e espessuras de chapa, deverão ser de acordo com as


recomendações da SMACNA, para dutos de classe de pressão 250 Pa.

Todas as dobras ou outras operações mecânicas, nas quais a galvanização tenha


sido danificada, deverão ser pintada com tinta anti-corrosiva, antes da aplicação do
isolamento, ou pintura.

Todas as juntas deverão ser vedadas com massa plástica.


Todas os ramais deverão ter spliters ou registros para regulagem de vazão,
conforme detalhes SMACNA.

Todas as curvas deverão ter veias defletoras, conforme detalhes SMACNA.

Os manejos a serem utilizados para o acionamento dos registros ou splitters


deverão ser executados em chapa galvanizada, com alavanca em ferro; os demais
componentes tais como eixos, pivos, etc., também serão metálicos.

Os dispositivos de fixação e sustentação (suportes, ferragens, etc.), deverão ser em


perfilados metálicos galvanizados, suspensos por vergalhões roscados, também
galvanizados.

As dimensões mínimas dos suportes de dutos e seu espaçamento deverão obedecer


aos detalhes SMACNA.

A ligação dos dutos com os equipamentos de ventilação e exaustão, deverá ser feita
por meio de conexão flexível de lona.

A lona a ser utilizada em todos os casos acima, deverá ser do tipo "lona plástica"
da SANSUY ref.: KP-400.

Os dutos de Ar Condicionado deverão ser isolados com manta de lã vidro de


espessura 1’’, densidade mínima igual 20Kg/m³, coeficiente de transferência de
calor igual a 0,033Kcal/mh°C e recoberta com papel kraft e alumínio em ambos os
lados.

- Testes de Estanqueidade
Deverão ser realizados testes de estanqueidade, conforme norma SMACNA em 40%
das redes de dutos de ventilação e de exaustão em geral, e 100% redes de dutos
de exaustão de cozinha, sendo que as mesmas deverão estar classificadas, quanto
a estanqueidade, como:

- Dutos de Ventilação/Exaustão em Geral: 12 (teste de pressão 500 Pa)

- Dutos de Pressurização das Escadas: 6 (teste de pressão 750 Pa).

8.6 Dispositivos de Difusão e Regulagem de Vazão de Ar

Grelhas de Insuflação / Exaustão

As grelhas de insuflamento com aletas fixas horizontais e fixação invisível, deverão


ser executadas em perfis de alumínio extrudado, anodizado, na cor natural. Deverão
ser dotados de registro de lâminas convergentes, executados em chapa de aço,
esmaltados a fogo, na cor preto fosco.
Os tipos e modelos estão indicados nos documentos gráficos e determinados pelo
código do fabricante de referência.

Difusores

Todos os difusores deverão ser de alumínio anodizado.

Os difusores conectados através de dutos flexíveis deverão ser instalados com caixa
plenum e equalizador de fluxo.

Os difusores deverão ter todos os acessórios instalados de fabrica.

Os difusores deverão ser instalados conforme as recomendações do fabricante e


todos as conexões dos dutos aos difusores deverão estar livre de vazamento de ar.

Venezianas

As venezianas deverão ser executadas em perfis de alumínio extrudado, anodizado,


na cor alumínio natural, com tela protetora de arame ondulado e galvanizado na
parte posterior.

Os tipos e modelos estão indicados nos documentos gráficos e determinados pelo


código do fabricante de referência.

8.7 Coifa Wash-Pull


Deverão apresentar as seguintes características construtivas:

- Material: Aço inoxidável 18.8 tipo 304, bitolas n° 16 e 18.

- Construção: Totalmente soldada sob atmosfera de gás inerte-argonio.

- Acabamento: Externamente escovado.

- Hidráulica: Tubo inox 304.

- Conexões: Tubo inox 304, rosqueados.

- Bicos Spray: Latão, com dispositivo de encaixe.

- Portas de Inspeção: Em toda extensão do captor com puxadores cromados


encaixados sobre trilhos de aço inox 304.

- Aglomeradores de Partículas (Baffles): Tipo rotativo, com palhetas e cubo


de alumínio, rolamento de esferas blindadas devidamente balanceadas.

- Plenum: Com deflexão interna e de baixa velocidade provida de furos de


drenagem, construção em aço inoxidável 304.

- Cada coifa deverá ser fornecida completa com Central de lavagem do tipo
“Self-Contained” constituído de:
⇒ Bomba D’Água: Centrífuga de ferro fundido diretamente acoplado ao eixo
do motor.

⇒ Hidráulica: Tubos de cobre.

⇒ Conexões: Cobre soldadas.

⇒ Válvulas: tipo esfera com carcaça de latão e válvulas solenoides de P.P.

⇒ Controle: Temporizadores eletrônicos reguláveis e chave de comutação,


botoeiras, lâmpadas de sinalização.

⇒ Partida da Bomba: Tipo eletro-magnética, com comando a distância.

⇒ Interligações Internas: Fios de cobre encapados.

⇒ Reservatório com Detergente: Constituído em P.P. com válvula solenóide


e suporte de fixação em aço inox. Poderá ser fixada em local visível, lateral da coifa.

Documentação

O Proponente deverá fornecer no mínimo, os seguintes documentos:

- Folhas de dados técnicos de cada coifa (com a proposta);

- Desenhos dimensionais de cada coifa;

- Manual de instalação, operação e manutenção;

- Catálogos (com a proposta).

8.8 Coifa Convencional


Deverão apresentar as seguintes características construtivas:

- Material: Aço inoxidável 18.8 tipo 304, bitolas n° 16 e 18.

- Construção: Totalmente soldada sob atmosfera de gás inerte-argonio.

- Acabamento: Externamente escovado.

- Damper corta-fogo confeccionado em chapa de aço carbono 1020, soldado e com


quadro de barra nas extremidades, de acionamento elétrico/manual por meio de
solenoide de 220 V e chave de fim de curso.

8.9 PRECIPITADOR HIDRODINÂMICO


Construção: Material Aço inoxidável 18.8 tipo AISI 304 ou Aço carbono, totalmente
soldada em atmosfera de gás inerte argônio.

Carcaça: De secção retangular, formando uma câmara de condensação de baixa


velocidade. Sua montagem é feita acima do tanque e fixada atraves de flanges.
Possui portas para inspeção do eliminador de gotas e acesso a Câmara.
Tanque: Compreende a parte inferior do equipamento lavador, seu dimensional
representa o volume de água armazenada para recirculação do sistema hidraulico
de lavagem. Um avanço lateral ao tanque dispõe as conexões hidraulicas e é provido
de tampa de facil acesso para manutenção. O nível da água é controlado por um
registro do tipo bóia.

Sistema de contenção dos condensados: Em toda área inferior do lavador um


tanque faz o recolhimento dos condensados e toda mistura que é recirculada.

Câmara de condensação: A condensação dos vapores gordurosos é contínua e


garantida pela sua expansão no plenum interno de baixa velocidade.

Bomba d’água: A recirculação do sistema hidraulico é garantido por uma bomba do


tipo centrifuga com rotor diretamente acoplada ao eixo do motor.

Bicos spray: A cortina d’água é formada por uma árvore de bicos spray contra fluxo
que preenche toda a área da camara de condensação, mantendo uma lavagem
continua e de alta pressão. Os bicos são removiveis para limpeza. Para evitar seu
entupimento, o sistema hidraulico é provido de filtro metalico.

Dosagem de detergente: O sistema provem de dosagem de produto detergente


automática atraves de valvula solenóide comandada por temporizadores eletronicos
regulaveis. O reservatorio do detergente é translucido de facil visualização do nível,
fixado atraves de suporte na lateral do lavador. O fornecimento do reservatorio do
detergente é opcional e faz parte da Central de automação.

Eliminador de gotas: Na saída dos vapores um eliminador de gotas do tipo


“demister” de percurso sinuoso e perfil especial de alto desempenho evita o arraste
de goticulas da mistura para o exaustor.

Quadro eletrico: O lavador é acompanhado de um quadro eletrico remoto para


comando e partida da bomba hidraulica atraves de disjuntor, contatora e relé
térmico. O quadro tambem acondiciona todos os temporizadores eletronicos
responsaveis pelo sistema de automação e sua operação é sinalizada atraves de
lampadas instaladas na porta frontal do quadro. O fornecimento do quadro eletrico
é opcional e faz parte da Central de automação.

Portas de inspeção: Instaladas nas laterais da carcaça, dão acesso para remoção
do eliminador de gotas e manutenção na câmara. Sua fixação se da através de
manípulos que dispensam o uso de ferramentas para sua abertura.

8.10 Obrigações do Contratado

1) Endossar o presente projeto no seu todo ou apresentar alterações que julgar


conveniente.
2) Não serão aceitas alternativas de equipamentos ou do sistema projetado.
3) Fornecer os materiais e equipamentos, sem uso prévio, isentos de defeitos,
dentro das condições estabelecidas no presente, bem como atendendo as
necessidades de adequar-se a boa técnica recomendada, visando à execução
das instalações nos melhores padrões de qualidade e desempenho.
4) Fornecer toda a mão-de-obra necessária a execução dos serviços, composta
de técnicos capacitados.
5) Fornecer, para aprovação da fiscalização, antes de iniciar a execução da obra,
todos os desenhos de detalhamento que sejam necessários, catálogos dos
equipamentos com curvas de rendimento, assinalando os pontos de seleção
dos mesmos.
6) Designar engenheiro registrado no CREA para execução da obra, nela
permanecendo sempre que solicitado ou que os serviços o exigirem.
7) Fornecer todos os detalhes e assessoramento para a execução dos serviços
complementares, que possam ser necessários.
8) Fornecer cronograma detalhado de execução da obra.
9) Fazer a verificação dos pontos de força indicados em projeto, adequando-os
às marcas de equipamentos utilizadas.
10) Revisar as previsões dos serviços complementares e endossá-los ou,
solicitar alterações necessárias, adaptando-se as marcas e modelos a serem
utilizadas.
11) Manter na obra, sempre que necessário, um técnico capacitado para a
coordenação dos serviços entre sua equipe e os demais setores da obra.
12) Manter a equipe de trabalho adequada para a execução dos serviços,
obedecendo horários estabelecidos e cumprindo as normas de segurança dos
órgãos responsáveis e normas internas do cliente.
13) Fornecer, no final da obra, Manual de Operação e Manutenção
completo, compreendendo:
• Relatório com os testes de vazão e rendimentos dos equipamentos;
• Identificação de todos os componentes;
• Pranchas de desenho;
• Pranchas de quadros elétricos;
• Especificações técnicas de todos os componentes, com sua marca,
modelo, dimensões e outras características necessárias à sua exata
identificação;
• Treinamento para Operação.

14) Após a conclusão e testes da instalação e aceitação pelo engenheiro


fiscal, este emitirá o “Termo de Aceitação Provisória” da instalação.
15) Após 30 (trinta) dias da emissão do “Termo de Aceitação Provisória”,
e desde que comprovadamente a instalação esteja em condições normais, o
engenheiro fiscal emitirá o “Termo de Aceitação Definitiva” da instalação.
16) Fornecer garantia total de todos os equipamentos, componentes e
serviços, pelo prazo 01 (um) ano, a partir da data de emissão do “Termo de
Aceitação Definitiva” da instalação.

8.11 OPERAÇÕES DOS SISTEMAS


O acionamento será através de controle remoto com/sem fio.

Quando acionados colocarão em funcionamento os respectivos compressores para


refrigeração, ou aquecimento.

O controle de temperatura dos ambientes será efetuado através de termostatos e


sensores, localizados no retorno dos equipamentos.

8.12 TESTES, AJUSTES E BALANCEAMENTO (TAB) DOS SISTEMAS


Testes, Balanceamento e Regulagens dos Sistemas

Além dos testes de rendimento dos equipamentos, todos os sistemas que compõe
a instalação de climatização deverão ser testados e ter suas vazões de ar reguladas
e balanceadas.

Tal procedimento é fundamental para que os sistemas operem dentro das condições
previstas em projeto.

Verificações Elétricas

Com todos os equipamentos funcionando e depois dos balanceamentos de ar deve-


se proceder a verificação das correntes em cada motor, para ajuste dos relés.

Observação: As verificações elétricas deverão ser feitas com a tensão em condições


normais.

Testes das Condições Operacionais

Todo o sistema deverá ser testado quanto à sua capacidade térmica. Além dos
testes de capacidade o sistema deverá ser verificado quanto ao nível de ruído e
vibração.
Cada unidade condicionadora deverá ser regulada de forma que se tenha em cada
ambiente ou grupo de ambientes as condições de temperatura requeridas.

A regulagem das condições deverá ser feita pelo ajuste dos sensores de
temperatura.

Relatórios de Teste e Balanceamento

Deverão ser enviados relatórios com todos os dados medidos, comparando-os aos
parâmetros de projeto.

Aceitação

A aceitação dos sistemas será efetuada pelo Contratante ou por quem ele designar,
a partir dos relatórios fornecidos pelo instalador (Contratado).

8.13 Responsabilidade Técnica

O presente projeto foi elaborado com base de que a instalação dos materiais,
componentes e equipamentos aqui especificados, seja realizada por empresa de
engenharia especializada com responsabilidade técnica sobre todo o envolvimento
técnico e funcional.

Desta forma, eventuais compras ou divisões de fornecimento, que, por alguma


razão, venham a ser realizadas, deverão ser supervisionadas e estarem
tecnicamente abalizadas, corroboradas e aceitas pelo profissional responsável
técnico pela instalação.

A subdivisão de fornecimento não deverá trazer prejuízo técnico nem tampouco


isentar o profissional responsável pela instalação de sua responsabilidade técnica
sobre todo o sistema.

8.14 Obrigações do Contratante

1) Fornecimento de local adequado para a execução dos trabalhos.


2) Fornecimento de local seguro para a guarda de materiais e ferramentas de
trabalho.
3) Fornecimento de andaimes, iluminação e força, necessários à montagem.
4) Fornecimento de serviços de construção civil, marcenaria e carpintaria, tais
como salas de máquinas, furos, pisos, forros falsos, fechamentos, etc.
5) Fornecimento de ralos.
6) Fornecimento dos pontos de alimentação de água.
7) Fornecimento de isolamento térmico das coberturas.
8) Fornecimento de isolamento térmico de paredes e portas.
9) Fornecimento de portas cegas, portas venezianadas e venezianas de
construção civil.
10) Fornecimento dos pontos de alimentações de força trifásica e bifásica.
11) Fornecimento das tubulações para interligações elétricas de comando.
12) Fornecimento das tubulações para interligações elétricas de força.
13) Tomar as providências necessárias de modo a manter as instalações
de climatização dentro do que prescreve a portaria nº 3.523, de 28 de agosto
de 1998, do Ministério da Saúde.

9 PRANCHAS DE DESENHO

• Desenho 01 – Plantas Pavimento Superior

• Desenho 02 – Plantas Térreo

• Desenho 03 – Cortes

• Desenho 04 – Detalhes

Você também pode gostar