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B81GF1-7 - CAIO GUILHERME

B6495F-8 - PAULO HENRIQUE V. DA SILVA B8605A-0 - MARCIO AFFONSO DE


OLIVEIRA
T166FF-9 - RAFAEL FERRAREZI LOURENÇANO

ENSAIOS DE CAMPO
Araraquara

2017
SUMÁRIO

Ensaio de sondagem à percussão - SPT Procedimento de ensaio

Principais características Utilização de cada ensaio

Parâmetros obtidos. (Diretos e Indiretos)

Ensaio de penetração de cone - CPT Procedimento de ensaio


Principais características Utilização de cada ensaio

Parâmetros obtidos. (Diretos e Indiretos)

Ensaio de palheta - Vane test Procedimento de ensaio


Principais características Utilização

Parâmetros obtidos. (Diretos e Indiretos)

Dilatômetro de Marchetti - DMT Procedimento de ensaio Principais


características Utilização de cada ensaio

Parâmetros obtidos. (Diretos e Indiretos)

Pressiômetro - PMT

Procedimento de ensaio

Principais características

Utilização de cada ensaio

Parâmetros obtidos:

Diretos:

Indiretos:

Referências
Ensaio de sondagem à percussão - SPT

Procedimento de ensaio
Para se iniciar uma investigação do solo por intermédio do SPT,
primeiramente deve-se posicionar sobre o terreno, na exata posição de cada
perfuração pré-definida em projeto, um cavalete de quatro pernas comumente
chamado de “tripé”. No topo do “tripé” monta-se um conjunto de roldanas por onde
venha a receber uma corda, usualmente conhecida de sisal. Todo este conjunto tem
por finalidade auxiliar no manuseio da composição de hastes e levantamento do
“martelo”.
A furação é iniciada com o auxílio de um “trado cavadeira”, perfurando-se até um
metro de profundidade. Está amostra inicial é provenientemente descartada para
análise do solo, que é conhecida no meio como uma amostra não representativa.

Em uma das extremidades de uma composição de hastes. acopla-se o


amostrador padrão, que é introduzido no furo previamente aberto com o auxílio do
“trado cavadeira”. Ergue-se o “martelo com a ajuda da roldana, até uma altura de 75
cm acima do topo e deixa-se cair sobre o mesmo em queda livre. A partir daí conta-
se o número de golpes necessário para a cravação de cada segmento de 15 cm de
um total de 45 cm. A soma do número de golpes a penetração dos últimos 30 cm do
amostrador é designada por N.

Principais características
A sondagem a percussão SPT tem como sua principal característica a
obtenção de parâmetros “in situ” por ser um procedimento geotécnico de campo,
capaz de amostrar o subsolo. Quando associado ao ensaio de penetração dinâmica
(SPT) mede consequentemente a resistência do solo, permite a identificação deste
solo ao longo da profundidade perfurada bem como sua classificação ao longo das
possíveis camadas existentes.

Este ensaio consiste basicamente na cravação de um amostrador padrão no


solo, através da queda livre de um peso de 65 Kg (martelo), caindo de uma altura
determinada (75 cm). Após este processo retira-se o amostrador do furo é recolhida
e acondicionada a amostra contida em seu “bico”,as características do amostrador
estão especificadas na NBR-6484

Utilização de cada ensaio


A Sondagem a Percussão (SPT-T), é atualmente a forma mais tradicional de
investigação geotécnica no Brasil, sendo realizada por centenas de empresas em
todo o território nacional. Padronizada pela norma ABNT NBR-6484, que encontra-
se em processo de revisão, possibilita a obtenção de amostras de solo, medida de
resistência (SPT), leitura do lençol freático, além de possibilidade de leitura do
torque durante a realização do ensaio.

Parâmetros obtidos. (Diretos e Indiretos)


Ao se realizar este tipo de sondagem pretende-se conhecer os seguintes

parâmetros:
● O tipo de solo atravessado através da retirada de uma amostra deformada, a
cada metro perfurado;
● A resistência (N) relacionada pela característica do solo à cravação do
amostrador padrão, a cada metro perfurado;
● A determinação do nível ou dos níveis d'água, quando encontrados durante a
perfuração;
● Avaliação qualitativa do estado de compacidade;

● Comparação qualitativa da estratigrafia do subsolo;

● Determinação da consistência do solo;


Ensaio de penetração de cone - CPT

Procedimento de ensaio
O ensaio CPT consiste na cravação estática lenta de um cone mecânico ou
elétrico que armazena em um computador os dados a cada 20 cm. O cone alocado
nesta bomba hidráulica é penetrado no terreno a uma velocidade de 2 cm por
segundo. O próprio equipamento, por ser hidráulico, crava o cone no terreno e
funciona como uma prensa. Após cravado ele adquire os dados de forma
automática e o próprio sistema captura os índices e faz o registro contínuo dos
mesmos ao longo da profundidade.

Principais características
Os ensaios CPT (cone penetration test) e CPTU (piezocone com medição da
pressão intersticial) são considerados internacionalmente como uma das mais
importantes ferramentas de prospecção geotécnica.
Utilização de cada ensaio
Esse método fornece a resistência de ponta (qc), a resistência do atrito lateral
(fs) e a correlação entre os dois (Fr, medida em %) que permitem a identificação do
tipo de solo.

A ponteira elétrica possui um ou mais elementos elétricos para medir dentro


da própria ponteira um dos componentes de resistência à penetração. A ponteira
mecânica possui a mesma função, só que essa resistência é medida por meio de
hastes internas. A norma relata como funciona todo o procedimento da execução do
ensaio.

Geralmente, é necessário que o terreno tenha condições de acessibilidade para


receber o equipamento que pode estar montado sobre um caminhão. Dentro da
equipe que acompanha esse procedimento é necessário que haja algum engenheiro
geotécnico.

Parâmetros obtidos. (Diretos e Indiretos)


No ensaio CPT medem-se as resistência de ponta e lateral: qc e fs.

No ensaio CPTU mede-se ainda a pressão intersticial da água. Ensaios de


dissipação do excesso de pressão intersticial gerado durante a cravação do
piezocone no solo podem ser interpretados para a obtenção do coeficiente de
consolidação na direcção horizontal Ch

Ensaio CPT

Resistência de ponta: qc

Resistência lateral: fs

Razão de atrito: Rf=fs/qc

Ensaio CPTU
Resistência de ponta corrigida: qt
qt = qc+ (1-a)•u ; a = AN/AC
Parâmetros adimensionais:

Bq , Qt , Fr
Ensaio de palheta - Vane test

Procedimento de ensaio
Consiste na rotação a uma velocidade de rotação constante padrão, de uma
palheta cruciforme em profundidades pré-definidas, conforme ilustrado na figura
abaixo. A medida do torque T versus rotação permite a determinação dos valores
de Su do solo natural e amolgado.

Esquema de ensaio de palheta in situ

Para as hipóteses usuais de condição não drenada, solo isotrópico, Su


constante no entorno da palheta, e altura H igual ao dobro do diâmetro D da
palheta, pode-se demonstrar que a equação utilizada para o cálculo de Su é:

Su = 0,86.T
ϖD³

As medidas padronizadas da palheta retangular, conforme a NBR-1095,


são 130mm de altura e 65mm de largura.

O ensaio pode ser realizado no fundo de um furo de sondagem previamente


realizado (“borehole vane”) ou utilizando o equipamento de palheta “vane borer”
dotado de uma sapata de proteção da palheta que penetra na profundidade desejada
para a realização do ensaio. Estudos (Andresen, 1981) indicam que em ambos os
casos a palheta deve ser cravada a uma profundidade entre 3 a 6
diâmetros abaixo do fundo do furo de forma a minimizar efeitos de amolgamento
prévios à inserção da palheta. A velocidade de rotação constante padrão utilizada é
de 6º/min, a qual assegura na maioria dos casos de argilas moles, a condição não-
drenada necessária. O tempo de espera entre a cravação e rotação da palheta foi
padronizado em 1 min pela NBR-1095.

Principais características
Normatizado pela ABNT NBR 10905/89 – Solo – Ensaios de palheta in situ e
ASTM D2573-08 Standard test method for field vane sher test in cohesive soil – o
ensaio consiste na cravação estática de palheta de aço, com secção transversal em
formato de cruz, de dimensões padronizadas, inserida até a posição desejada para
a execução do teste.

Utilização
O ensaio de Palheta (Vane Test) é tradicionalmente empregado na
determinação da resistência ao cisalhamento de argilas moles saturadas,
submetidas à condição de carregamento não drenado (Su).

Parâmetros obtidos. (Diretos e Indiretos)


Através dos ensaios de palheta (Vane Test), podem-se obter os seguintes
resultados:

- Gráfico de torque em função da rotação

- Resistência não drenada nas condições naturais (Su)

- Resistência não drenada nas condições amolgadas

- Sensibilidade da estrutura da argila


Dilatômetro de Marchetti - DMT

Procedimento de ensaio
O dilatômetro de Marchetti é um ensaio de caracterização em “in situ”
constitui-se de uma placa de aço inoxidável de 220 mm de comprimento, 95 mm de
largura e 14 mm de espessura, com a ponta formando um ângulo de 20º. Em uma
de suas faces possui uma membrana metálica de 60 mm de diâmetro.

A placa é introduzida no terreno a uma velocidade constante de 2 a 4 cm/s,


segundo Marchetti (1980). Schmertmann (1986) menciona que a velocidade de
penetração tem pouca importância no caso de areias, podendo variar entre 1 a 10
cm/s; no caso de siltes e argilas este autor recomenda velocidade na faixa de 1 a 3
cm/s.
Para que se tenha uma comparação dos resultados a níveis internacionais
Lacasse e Lunne (1988) recomendam que a velocidade empregada no ensaio seja
de 2 cm/s para todos os materiais.

Para a execução do ensaio DMT devemos primeiramente montar o conjunto


lâmina-cabos-unidade de controle. O cabo eletro-pneumático deve ser passado
através das hastes metálicas e conectado a lâmina.O ensaio é realizado a cada 20
cm de penetração (Marchetti 1980, Marchetti e Crapps, 1981) quando se
interrompe a cravação.

O dilatômetro é conectado a uma unidade de controle e leituras localizadas


na superfície do terreno através de um tubo de náilon, contendo em seu interior um
cabo elétrico.

Uma vez interrompida a cravação aplica-se uma pressão atrás da membrana.


Dois valores de pressão são registrados na unidade de controle e leituras:

Leitura A: corresponde à posição de repouso(deslocamento zero).


Leitura B: corresponde à 1 mm de deslocamento da membrana.

As leituras são registradas com o auxílio de um sistema de apitos, que


possibilitam a perfeita leitura em todo o procedimento.

Principais características
As principais características deste ensaio são:

- rapidez de execução;

- fácil operação

- equipamento portátil e simples, sem sofisticação eletrônica

- pequena deformação da membrana, na faixa elástica do solo;

- boa confiabilidade dos resultados; - resultados altamente reproduzíveis;

- tratamento de dados do ensaio rápido, por computador (software DMTElab);

- alto potencial de perfuração independente;

- resultados aplicáveis a casos comuns de engenharia;

- perfil contínuo do solo com leitura a cada 20 cm - pode ser correlacionar


com outros ensaios específicos reduzindo o custo das investigações;
- mais econômico que ensaios mais sofisticados;
Utilização de cada ensaio
Utilizado mundialmente desde 1975, o ensaio DMT (Dilatometric Marchetti
Test) é considerada uma das mais precisas ferramentas de ensaios “in situ” para
previsão de recalques e estimativa do módulo de elasticidade (E) das camadas
prospectadas. Com execução rápida e simples, pode ser utilizado em praticamente
todos os tipos de solo. O ensaio é normalizado pelo Eurocode 7 e ASTM D6635 –
01(2007) Standard Test Method for Performing the Flat Plate Dilatometer.

Parâmetros obtidos. (Diretos e Indiretos)


• Pressão “A” ou Leitura A: No processo de cravação, o solo por sua vez,
empurra a membrana para dentro, tirando a membrana do estado de repouso
(inicial), pois a leitura A, é exatamente a pressão necessária para que a membrana
inicie o movimento para o estado inicial ou deslocamento zero, ou seja, levantando-
se do assento que estava. Neste momento o sinal de áudio é interrompido. Da
leitura A se obtém a pressão p0 conforme segue

P0=1,05*( A-ZM+ A)-0,05*( B- ZM- B)


onde:

A= pressão para vencer a rigidez da membrana e movimentá la- por

0,05mm

B= pressão para vencer a rigidez da membrana e expandi- la por 1,10mm


ZM= pressão lida quando o equipamento está na pressão atmosférica

• Pressão “B” ou Leitura B: É a pressão necessária para expandir a


membrana 1,10 +-0,03 mm, a partir da posição de deslocamento zero. A leitura B é
anotada quando o sinal de áudio voltar a soar. A leitura B corrigida pela pressão
atmosférica e calibrações da membrana origina a pressão p1 conforme segue:

p1 = B − ZM − ∆B

• Pressão “C” ou Leitura C: Leitura da pressão quando a membrana iniciar o


retorno para posição de deslocamento zero, ou seja, na despressurização
controlada da membrana, ou descarregamento. Acredita-se que esta leitura está
relacionada ao excesso de pressão neutra. Da leitura C se obtém a pressão C
conforme segue (Jardim, 1998):
p2 = C − ZM + ∆A

Índice de material, ID

• Índice de material, ID Este índice está intimamente relacionado com o tipo


de solo restringe a faixa de aplicação de correlações empíricas. Certamente é
controlado pelo tamanho dos grãos e pela rigidez do material. Em geral, o índice ID
proporciona um perfil representativo do solo e, em solos “normais” (areia e argila)
uma descrição razoável do solo.

ID = P ÷ (p0 − uo )

Índice de tensão horizontal, KD

O índice KD pode ser considerado com um Ko amplificado ou modificado


pela penetração. O perfil de KD é similar, na forma, ao perfil de OCR; portanto, KD
é geralmente útil para entender um depósito, fornecendo luz sobre possíveis efeitos
no solo não relacionados a mudanças nas pressões geostáticas, e a sua história de
tensões. Devido às distorções provocadas pela penetração, o solo imediatamente
adjacente a lâmina do dilatômetro está em um estado amolgado.

KD= PO−U0
δVO

uo= poro-pressão hidrostática antes da inserção do dilatômetro

δvo = tensão vertical efetiva antes da inserção do


dilatômetro Módulo dilatométrico, ED

O parâmetro denominado módulo de elasticidade dilatométrico, ED, é obtido


com a utilização da teoria da elasticidade e, para um deslocamento de 1,10 mm da
membrana, e tem a seguinte expressão:
ED= 34,7* P
Pressiômetro - PMT

Procedimento de ensaio
O pressiômetro é colocado em um furo previamente aberto, com o mesmo
diâmetro do pressiômetro. Depois disso a pressão na célula é aumentada, o que
provoca um estado de expansão cilíndrica do solo em volta da mesma. A avaliação
da deformação radial é obtida diretamente pela quantidade de água que é
introduzida dentro da célula. A pressão da célula é aumentada em estágios e
mantida constante por dois minutos em cada estágio; As leituras são feitas em
trinta, sessenta e cento e vinte segundos e devem ser corrigidas em função da
rigidez do próprio sistema de medida

A apresentação consta de um gráfico onde são apresentadas as


deformações plásticas, medidas de trinta a cento e vinte segundos. em função da
pressão corrigida, bem como as deformações totais, após os cento e vinte
segundos, também em função da pressão corrigida.

Para os cálculos, o solo deve ser admitido como elástico, Em caso de o


ensaio ser realizado no interior de um furo previamente aberto, o módulo de
cisalhamento é dado por:

G pr = (V c + V m)Δp/ΔV

onde V c :volume inicial da célula de medida

V m :volume da célula de medida no início da parte retilínea da curva


pressiométrica

Vm=Vo+ V /2
p/V : inclinação da parte retilínea da curva pressiométrica
Em caso de o ensaio ser efetuado no interior de um tubo ranhurado, o
módulo de cisalhamento é dado por:

p
G pr V = √ (V c + V m)(V t + V m)

onde V t volume inicialmente ocupado pelo tubo

O módulo de elasticidade pressiométrico (Ep) é obtido através da teoria da


elasticidade.

E = 2G (1+ ν )

Admitindo-se ν = 0,333 tem-se

E pR = 2,67 GpR

O resultado de uma curva pressiométrica corrigida é apresentado abaixo,


extraída de Baguelin et al (1978)
Curva pressiométrica corrigida
Principais características
Desenvolvido na França na década de 50, os ensaios pressiométricos tipo
Ménard (PMT) consiste na inserção em um pré-furo de sonda pressiométrica e
deformação radial de membrana por meio de inserção de gás nitrogênio.

Utilização de cada ensaio


O Ensaio permite a determinação das características de rigidez de uma
ampla gama de solos e rochas

Parâmetros obtidos:

Diretos:
É obtida curva de tensão x deformação do solo prospectado, fornecendo as
seguintes informações:

- Módulo pressiométrico de Ménard

- Pressão limite de Ménard;

- Pressão residual.

Indiretos:
Estes resultados permitem avaliar através de correlações os seguintes
parâmetros:

- Módulo de elasticidade do solo (E);

- Resistência não drenada dos solos argilosos saturados (Su);

- Resistência drenada dos solos arenosos (ø);

- Capacidade de carga e recalques em fundações rasas e profundas.


Referências
HACHICH, Waldemir. Fundações - Teoria e Prática. 2. ed. São Paulo: Pini,

1998.

SANTOS, Jaime A.. Fundações de Estruturas: Ensaios de Campo. Lisboa:


Instituto Superior Técnico de Lisboa, 2008. 12 slides, color. Disponível em:
<http://www.civil.ist.utl.pt/~jaime/5 _ME.pdf>. Acesso em: 17 mar. 2017.

SOUZA, Elaine. INTRODUÇÃO À ENGENHARIA GEOTÉCNICA: Ensaio de


Campo. Curitiba, PR: Universidade Federal do Paraná, 2015. 22 slides, color.
Disponível em: <http://www.dcc.ufpr.br/mediawiki/images/a/a3/2.TC029_Intro.Geoté
cnica_Ensaio_CPT-CPTu.pdf>. Acesso em: 17 mar. 2017.

MARIANE, Aline. Veja os detalhes de execução do ensaio CPT. 2013.


Colaboração: Reportagem "Sondagem", revista Téchne, edição nº 83.. Disponível
em: <http://construcaomercado.pini.com.br/negocios-incorporacao-construcao/148/a
rtigo300999-1.aspx>. Acesso em: 18 mar. 2017

DAMASCO PENNA ENGENHARIA GEOTÉCNICA. Investigações


Geotécnicas. Disponível em <http://www.damascopenna.com.br/> Acesso em: 16
mar. 2017

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