Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
INSTITUTO DE AGRONOMIA
DEPARTAMENTO DE FITOTECNIA
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FITOTECNIA
TESE
2019
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
INSTITUTO DE AGRONOMIA
DEPARTAMENTO DE FITOTECNIA CURSO DE PÓS-
GRADUAÇÃO EM FITOTECNIA
Seropédica, RJ
Fevereiro de 2019.
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Biblioteca Central / Seção de Processamento Técnico
Tese submetida como requisito parcial para obtenção do grau de Doutora em Fitotecnia,
no Curso de Pós-Graduação em Fitotecnia, área de Concentração em Produção Vegetal.
Aos Deuses desde Olorum, aqueles que caminham por mim e protegem os meus passos e
aqueles que habitam entre o céu e a terra além da nossa vã filosofia.
Ao Seu Tranca Ruas, todos os orixás e entidades que tanto olharam por mim e me
proporcionaram este doutorado
Ao meu eterno Presidente Lula, sem o qual esta caminhada nem teria começado.
Ao povo brasileiro por ter custeado meus estudos.
Aos meus orientadores pela paciência e vontade de ensinar Adelson Paulo de Araújo e
José Guilherme Marinho Guerra.
Aos meus também orientadores, Luiz Aguiar, Elisabeth Lorenz, Marconi, Maria do
Carmo, João Luiz e todos que tanto me ensinaram.
Ao Professor Higino Macros Lopes, por orientar e acompanhar as análises de sementes.
Aos meus pais João Alfredo e Maria Helena, aos meus irmãos Alexandre, Marcelo,
Luciana e Lucimara, sobrinhos Thainá, Letícia, Thaísa, João Vítor, João Marcelo e Davi
aos meus filhos de 4 patas: John Travolta, Punk Evora, Nina Amora, Penélope e Lola a
quem dedico minhas conquistas.
À minha família ruralina: Fabiana, Dalila, Annatercia Selma, Laura, Karina, Laura,
Sumaya, Idalina, Ithaynara, Lorena e Pâmela Dífanir que tornaram este caminhar bem
mais leve.
Aos amigos, que mereci ter: Karla, Pâmela, Edson, Carlos, Emerson, Jean, Kelly e Suelen
e tantos outros que tive a sorte de conhecer.
Ao grupo RBD, Roberta, Marlon e Matheus.
Aos amigos e professores do Desenvolvimento Regional e Sustentabilidade.
Aos professores e funcionários do CPGF que contribuíram com a minha formação. A Lili
e Seu Isaías.
Aos funcionários da Pesagro-Rio de Seropédica, de Avelar e da Embrapa Agrobiologia.
A todos os agricultores, agricultoras e demais que a RESA me deram a honra de conhecer.
À Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, especialmente ao Departamento de
Fitotecnia, pela oportunidade concedida para a realização do Curso de Doutorado.
À Pesagro-Rio por ter me acolhido tão bem.
Á FAPERJ pelo apoio a pesquisa e à Pós-graduação.
O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Código de Financiamento 001.
Iba Olodumare (Eu saúdo Olodumare, Deus maior)
Iba Orunmila (Eu saúdo Orunmilá)
Iba Ogun Orisa Ile (Eu saúdo Ogum, o dono da casa)
Iba Irunmole (Saúdo os Irunmole, os Orixás
Iba Ile Ogeere afoko yeri (Saúdo a terra)
Iba atiyo Ojo (Saúdo o dia que amanhece)
Iba atiwo Oorun (Saúdo a noite que vem)
Iba F'olojo oni (Saúdo o dono do dia)
Iba Eegun Ile (E saúdo o Egun da casa, nosso ancestral)
Iba Agba (Saúdo os velhos sábios)
Iba Babalorisa (Saúdo o pai-de-santo)
Iba Omo Orisa (Saúdo os filhos-de-santo)
Iba Omode (Saúdo as crianças)
Awa Egbe Odo Orunmila juba O, Ki iba wa se ((Nós, que cremos
em Orunmilá, saudamos e esperamos que)
T'omode ba juba baba re, agbe'le aye pe (Orunmilá ouça nossa
saudação)
Ada se nii hun omo (O filho que reverencia seu pai tenha longa
vida e por nada sofrerá)
Iba kii hun omo eniyan (Que a nossa saudação a nós poupe
sofrimentos)
Akoogba kii hum oloko (Que as plantas boas não falhem ao
agricultor)
Atipa kii hun oku (Que aos mortos não falte sepultura)
Aso funfun kii hun olorisa (Que a Orixalá não falte o pano
branco)
Kaye o-ye wa o (Para que o mundo nos seja bom)
Ka riba ti se (Que nossos caminhos se abram)
Ka, ma r'ija Omo araye O (Que não vejamos a discórdia dos
povos sobre a terra)
Ka'ma r'ija eleye O (Nem a obra das feiticeiras, Ia Mi
Ashorongá)
Ajuba O! A juba O!! A juba O!!! (Nós saudamos, saudamos,
saudamos)
Ase (Axé)
RESUMO GERAL
Para garantir a independência dos agricultores familiares, é necessário que estes consigam
produzir e conservar suas sementes com qualidade, o que demanda atividades de
articulação entre ensino, pesquisa e extensão. A presente tese teve como objetivo
contribuir com aspectos técnicos para a produção de sementes de feijoeiro comum
(Phaseolus vulgaris) de base agroecológica e analisar os aspectos técnicos e legais
envolvidos na produção informal de sementes no estado do Rio de Janeiro. Foram
descritas as ações desenvolvidas entre 2015 e 2018 no âmbito da Rede Estadual de
Sementes Agroecológicas do Rio de Janeiro (RESA-RJ), formada por agricultores,
instituições públicas e entidades não governamentais. Nos anos de 2015 e 2016, foram
produzidas na Embrapa Agrobiologia, em Seropédica - RJ, sementes de 7 cultivares de
feijoeiro comum. A média de produção de grãos das cultivares foi de 1361 e 1763 kg ha-
1
em 2016 e 2017, respectivamente. Estas sementes foram distribuídas para agricultores
da RESA-RJ de 19 municípios, com o acompanhamento da multiplicação destas sementes
por 4 agricultores dos municípios de Araruama, Engenheiro Pedreira e São José do Vale
do Rio Preto. Observou-se dificuldades relacionadas ao manejo da produção de sementes,
como a ausência de irrigação, manejo de plantas espontâneas, adubação e falta de mão de
obra. Foram conduzidos dois experimentos de campo, entre novembro de 2017 e fevereiro
de 2018, e abril e julho de 2018, na área experimental da Pesagro-Rio em Paty do Alferes
- RJ, para avaliação de doses de cama de aviário para a produção de sementes de feijoeiro
comum. Foi empregado delineamento em blocos ao acaso em parcelas subdivididas com
quatro repetições, combinando duas cultivares (Radiante e Ouro Negro) nas parcelas com
quatro doses de cama de aviário (0, 2, 4 e 8 ton ha-1) nas subparcelas. A maior
produtividade de grãos ocorreu na dose de 2 ton ha-1 na cultivar Ouro Negro e na dose de
4 ton ha-1 na cultivar Radiante. A cultivar Ouro Negro apresentou em 2017, produtividade
entre 595 e 1147 kg ha-1 e em 2018, entre 1792 e 2218 kg ha-1. Radiante apresentou em
2017, produtividade entre 666 e 1172 kg ha-1 e em 2018 entre 1398 e 1623 kg ha-1. Não
houve efeito das doses de cama na germinação das sementes. Adicionalmente,
conduziram-se dois experimentos de campo na Embrapa Agrobiologia, em Seropédica-
RJ, entres setembro e dezembro de 2015 e abril e agosto de 2016, para produção de
sementes de feijão caupi (Vigna unguiculata) enriquecidas com molibdênio (Mo) via
adubação foliar. Empregou-se esquema fatorial 2x2 com cinco repetições, entre as
cultivares BRS Guariba e Tumucumaque, com ou sem aplicação foliar de Mo. A
adubação foliar aumentos os teores de Mo nas sementes das duas cultivares de feijão
caupi, mas não modificou a germinação de sementes, massa de mil sementes e primeira
contagem de germinação.
Family farmers, to guarantee their independence, shall produce and conserve their seeds
with quality, which demands articulation between institutions of teaching, research and
extension. The aim of this thesis was to contribute with technical aspects to the production
of common bean (Phaseolus vulgaris) seeds of agroecological basis and to analyze the
legal and technical aspects involved in the informal production of seeds in the state of Rio
de Janeiro. Actions developed between 2015 and 2018 were described, in the context of
the Network of Agroecological Seeds of Rio de Janeiro (RESA-RJ), that was made up of
farmers, public institutions and non-governmental entities. In the years 2015 and 2016,
seeds of 7 common bean cultivars were produced at Embrapa Agrobiologia, in
Seropédica, RJ. The average grain yield of the cultivars was 1361 and 1763 kg ha-1 in
2016 and 2017, respectively. These seeds were distributed to farmers of RESA-RJ in 19
municipalities, and the multiplication of these seeds was monitored in four farmers of the
municipalities of Araruama, Engenheiro Pedreira and São José do Vale do Rio Preto.
Some difficulties related to the management of seed production were observed, such as
the lack of irrigation, management of spontaneous plants, fertilization and lack of labor
force. Two field experiments were conducted between November 2017 and February
2018, and April and July 2018, in the experimental area of Pesagro-Rio in Paty do Alferes
- RJ, for evaluation of doses of poultry litter for production of common bean seeds. A
randomized block design in split-plots with four replicates was used, combining two
cultivars (Radiante and Ouro Negro) in plots and four litter levels (0, 2, 4 and 8 ton ha-1)
in subplots. Higher grain yield occurred at the level of 2 ton ha-1 for the cultivar Ouro
Negro and at the level of 4 ton ha-1 for the cultivar Radiante. The cultivar Ouro Negro
presented in 2017, productivity between 595 and 1147 kg ha-1 and in 2018, between 1792
and 2218 kg ha-1. Radiant presented in 2017, productivity between 666 and 1172 kg ha-1
and in 2018 between 1398 and 1623 kg ha-1. Additionally, two field experiments were
conducted at Embrapa Agrobiologia, in Seropédica-RJ, between September and
December 2015 and April and August 2016, for production of cowpea seeds (Vigna
unguiculata) enriched with molybdenum (Mo) via foliar fertilization. A 2x2 factorial
scheme with five replications was used, between the cultivars BRS Guariba and
Tumucumaque, with or without foliar application of Mo. Foliar fertilization increased
seed Mo concentration of both cowpea cultivars but did not affected seed germination,
thousand seed mass and first germination count.
Keywords: creole seeds, family farming, common bean, poultry bed, cowpea.
LISTA DE FIGURAS
1agricultura,
capaz de fazer bem aos homens e ao meio ambiente como um todo, afastando-nos da orientação dominante
de uma agricultura intensiva em capital, energia e recursos naturais não renová veis, agressiva ao meio ambiente,
excludente do ponto de vista social e causadora de dependê ncia econômica (CAPORAL, Costabeber, 2002, p.13)
1
envolvimento de questões legais e filosóficas, envolve a adoção de aspectos técnicos para
alcançar resultados satisfatórios. Assim, a presente tese teve como objetivo contribuir
com aspectos técnicos para a produção de sementes de feijoeiro comum de base
agroecológica e analisar os processos envolvidos na produção informal de sementes
agroecológicas no estado do Rio de Janeiro nos aspectos legais e técnicos das atividades
envolvidas a partir da articulação entre o poder público e agricultores.
O primeiro capítulo descreve e analisa as ações desenvolvidas no âmbito da Rede
Estadual de Sementes Agroecológicas do Rio de Janeiro (RESA-RJ) e a multiplicação de
sementes de feijoeiro comum distribuídas a agricultores familiares do estado do Rio de
Janeiro. Esta rede, formada por instituições públicas de ensino, pesquisa e extensão, por
agricultores e agricultoras familiares e por entidades não governamentais, começou a ser
gestada em 2014 pela necessidade de se pensar em como resolver o gargalo das sementes
orgânicas.
O segundo capítulo analisa a produtividade e a qualidade fisiológica de sementes
de 7 cultivares de feijoeiro comum em sistema orgânico de produção em dois anos
agrícolas, em Seropédica - RJ.
O terceiro capítulo avalia o efeito de doses de cama de aviário na produção de
sementes de feijoeiro comum, em Paty do Alferes – RJ, como forma de reaproveitar um
resíduo da produção avícola e diminuir os custos da produção da cultura.
O quarto capítulo avalia a produção de sementes de duas cultivares de feijão caupi
(Vigna unguiculata) enriquecidas com Mo via adubação foliar.
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 Sistemas de Produção de Sementes Formal e Informal
De acordo com a FAO (2004), esta substituição de sementes faz com que a dieta
da população se torne homogênea e menos variada com consequente abandono das
culturas alimentícias tradicionais mais nutritivas e adaptadas aos locais. Como resultado,
menos de cinco culturas de cereais são responsáveis por até 60% da ingestão calórica da
população, quando possuímos mais de 30 mil espécies que poderiam ser utilizadas na
alimentação humana. Nos últimos 100 anos, estima-se que a agricultura tenha perdido
entre 90 e 95% de espécies e variedades domesticadas, com perda inclusive de “parentes
silvestres” (SANTILLI, 2009).
A agricultura industrial é também impactada pela diminuição da
agrobiodiversidade que ela mesma causou, tanto pela alta susceptibilidade de cultivos
vegetais a pragas e doenças pela perda da variabilidade genética quanto por necessitar
desta diversidade perdida tanto para resolver problemas causados pelo estreitamento
genético quanto para produzir materiais adaptados a condições ambientais adversas
(REIS, 2012). Altieri (2012) ressalta ainda a ameaça a biodiversidade representada pelas
atividades agrícolas, presente em 30% da superfície terrestre livre de gelo, o que
correspondia em 2017 de acordo com dados do MAPA. a 1,87 bilhões de hectares com
este padrão reducionista.
Já o sistema “informal” é oriundo de sistemas locais, sendo criado e gerido pelos
3
próprios agricultores e é caracterizado por um “conjunto de atividades de produção de
sementes sem esquema de certificação e sem reconhecimento oficial” (CARRERA, 2002,
p.8) e “ocorrem tendo em vista a geração de diversidade genética e a adaptação das
sementes às circunstâncias ambientais e culturais em que serão utilizadas” (OLIVEIRA,
2017, p. 27), que pode estar direcionada ou não à produtividade (REIS, 2012). Os
agricultores produzem sua própria semente da sua colheita, distribuem e adquirem através
da troca ou compra entre amigos, vizinhos, feiras e através do comércio local sendo este
setor desenvolvido através de melhoramento participativo (DIDONET, 2013; PARRA
FILHO, 2016). A troca de sementes e os cruzamentos que ocorrem espontaneamente entre
variedades, espécies silvestres e cultivadas enriquecem o pool genético local com novos
materiais e características, mantendo sua dinâmica e diversidade (ALMEKINDERS,
BOEF, 2015).
Estima-se que que o sistema informal seja responsável por 80% das sementes
utilizadas pelos agricultores de países em desenvolvimento e também o grande
responsável pela conservação on farm (DELWING et al., 2007). Esta demanda por
sementes do sistema informal é motivada também pela necessidade de sementes
adaptadas aos diferentes ambientes, pela necessidade de minimizar riscos, por
preferências culinárias e estéticas, por questões religiosas e por oportunidades de mercado
(HERMANN, AMAYA, 2009).
Este mecanismo de distribuição informal se apoia em alianças sociais e em
relações tradicionais familiares baseados na interdependência e na confiança mútua, em
contradição com a pouca transparência observada nas sementes adquiridas no mercado
formal e em fontes não locais (BADSTUE, 2007) e estas sementes carregam lembranças,
costumes e histórias (SILVA, ALMEIDA, 2007).
A denominação crioula não se aplica apenas às sementes desenvolvidas pela
comunidade mas também àquelas adaptadas por elas mesmo que sejam industriais. Nas
palavras de BEVILAQUA et al. (2014), a semente crioula é toda aquela
4
As sementes são o início e o fim dos ciclos de produção camponesa, são
criação coletiva que reflete a história dos povos e de suas mulheres, as
quais foram suas criadoras e principais guardiãs e aperfeiçoadoras. Seu
desaparecimento leva ao desaparecimento das culturas dos povos do
campo e de comunidades. Como não são apropriáveis, devem manter
seu caráter de patrimônio coletivo (STÉDILE, CARVALHO, 2011).
6
(a) proteção do conhecimento tradicional relevante aos recursos
fitogenéticos para a alimentação e a agricultura;
(b) o direito de participar de forma equitativa na repartição dos
benefícios derivados da utilização dos recursos fitogenéticos para a
alimentação e a agricultura; e
(c) o direito de participar na tomada de decisões, em nível nacional,
sobre assuntos relacionados à conservação e ao uso sustentável dos
recursos fitogenéticos para a alimentação e a agricultura.
(BRASIL, 2008).
7
Moçambique, estas feiras têm sido uma alternativa adotada pelo governo a importação de
kits de sementes distribuídos gratuitamente aos agricultores em situações de emergência.
De acordo com Leonardo (2001), estas sementes são mais fáceis de conseguir no próprio
local, estão disponíveis a tempo da época de plantio para os agricultores e ajudam a
movimentar o mercado da região, ao contrário da importação dos kits que são caras,
burocráticas e não atendem as preferências e gostos da população, de acordo com Quadro
1.
Distribui apenas sementes certificadas que Distribui também semente local que é mais
são mais caras. barata.
9
Figura 1. Cartazes de feiras de sementes. A) cartaz da IX Feira Krahô de Sementes
Tradicionais (Fonte: Embrapa, 2013); B) Cartaz da 7ª Festa Estadual das Sementes da
Paixão (Fonte: CENTRAC, 2017).
10
risco de perder ou ainda a conservação de materiais que apesar de não serem importantes
para o sistema formal “são adaptadas localmente, resilientes à seca e importante para a
alimentação e nutrição doméstica” (OXFAM, 2016, p.2).
O banco é composto em geral pelas espécies mais cultivadas pelos participantes
ou de maior valor comercial, enquanto a maior parte da diversidade continua sob a guarda
das famílias. O estoque inicial pode ser obtido por doação ou por meio das famílias
associadas que podem retirar sementes do banco devendo depois da colheita restitui-las
na mesma quantidade ou em quantidade superior (NODARI, GUERRA, 2015)
O Brasil figura entre os pioneiros no estabelecimento de BCSs ao lado de
Bangladesh, Etiópia, Índia, Nepal, Nicarágua, Filipinas e Zimbábue (VERNOOY et al.,
2014).
Estes BCSs tem se tornado centros de experimentação e inovação em sementes
para resistir as mudanças climática além de facilitar a organização dos agricultores em
torno de seus direitos (VERNOOY et al., 2015). Os BCSs tem seu início no Brasil durante
os anos 70 a partir da atuação da Igreja católica junto a comunidades eclesiais da região
nordeste com o incentivo a pequenos agricultores para armazenarem e trocarem sementes
entre si, em um ambiente de repressão a organizações de agricultores e de pessoas que se
contrapunham ao governo ditatorial (ALMEIDA, CORDEIRO, 2002; SILVA et al.,
2018). Estes agricultores foram motivados pela necessidade de plantar em função da
chuva rara no Sertão para não perder a safra e para fugir da dependência do patrão de
forma a garantir a “segurança da semente” (ALMEIDA, CORDEIRO, 2002; LEWIS,
MULVANY, 1997).
Foi graças a experiência dos bancos de sementes da Paraíba que as sementes
crioulas saíram da ilegalidade e foram incluídas na lei de sementes e mudas em 2003. De
lá para cá 7 estados criaram leis de incentivo à formação de bancos comunitários de
sementes e mudas, como pode ser visualizado na Tabela 1.
Tabela 1. Estados com leis de incentivo a bancos comunitários de sementes e mudas.
Estado Lei nº /ano
Paraíba 7.298/ 2002
Alagoas 6.903/2008
Minas Gerais 18.374/2009
São Paulo 5.312/2014
Distrito Federal 5.937/2017
Mato Grosso 10.590/ 2017
Santa Catarina 17.481/ 2018
Fonte: Elaborada pela autora.
Em sua justificativa, o deputado Padre João destaca a importância dos bancos para
a preservação da biodiversidade através da conservação das cultivares locais ou crioulas.
O projeto encontra-se aguardando o parecer do relator na Comissão de Constituição e
Justiça e de Cidadania (CCJC), já tendo sido aprovado nas comissões de Meio Ambiente
e Desenvolvimento Sustentável em 2013 e Agricultura, Pecuária, Abastecimento e
Desenvolvimento Rural em 2014. Em seu parecer o relator da Comissão de Meio
Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, reconhece que apesar da pesquisa científica
conduzida pela agricultura industrial possuir maior atenção, o melhoramento tradicional
conduzido por gerações pelas comunidades, foi o responsável pelas culturas que
compõem a base alimentar da humanidade bem como é a fonte de material utilizado pelo
melhoramento genético conduzido pela indústria.
E ainda reconhece o valor do melhoramento reiterando que a nossa segurança
alimentar depende em grande parte das técnicas e das trocas utilizadas pelos agricultores
tradicionais:
12
O melhoramento tradicional é fundamental para a reprodução social e a
vida das comunidades tradicionais, aí incluídos os agricultores
familiares, as comunidades indígenas, as comunidades quilombolas e
outros povos tradicionais, que continuam produzindo material para a
pesquisa científica moderna e é a maior garantia de conservação da
diversidade genética das plantas que estão na base da nossa
alimentação. Nossa segurança alimentar depende, em grande medida,
das práticas de cultivo e intercâmbio de sementes praticadas pelos
agricultores tradicionais (BRASIL, 2015, p.537)
14
investimento em pesquisa;
exclusão dos pequenos produtores de sementes do mercado;
diminuição do patrimônio genético com mercado voltado para materiais rentáveis;
colocaria na ilegalidade os pequenos produtores de sementes de comunidades e
cooperativas;
a lei privilegiaria novas cultivares obtidas através de materiais melhorados por
materiais desenvolvidos por populações tradicionais e agricultores familiares.
15
econômico do agricultor” e que sem a devida remuneração programas de melhoramento
têm sido abandonados. De acordo com dados da ABRASS (2018), estas sementes também
chamadas de piratas, renderam um prejuízo anual de 2 bilhões de reais ao agronegócio
brasileiro.
Propõe-se a adoção de critérios mais restritivos para o enquadramento como
agricultor familiar adicionando aos critérios já previstos em lei, os parâmetros usados para
enquadrar o público rural beneficiário de crédito especial e subsídios fiscais presentes no
Manual de Crédito Rural do Banco Central. Pelo manual, é necessário além do já presente
na lei 11.326/2006:
ter obtido renda bruta familiar nos últimos 12 (doze) meses de produção
normal, que antecedem a solicitação da DAP, de até R$415.000,00
(quatrocentos e quinze mil reais), considerando neste limite a soma de
100% (cem por cento) do Valor Bruto de Produção (VBP), 100% do
valor da receita recebida de entidade integradora e das demais rendas
provenientes de atividades desenvolvidas no estabelecimento e fora
dele, recebida por qualquer componente familiar, excluídos os
benefícios sociais e os proventos previdenciários decorrentes de
atividades rurais (BC, 2018, p. 114).
A lei 10.711/2003 (BRASIL, 2003) reconhece em seu artigo 2ª, inciso XVI além
das sementes certificadas, a existência da cultivar local, tradicional ou crioula definida
como:
cultivar local, tradicional ou crioula: a variedade desenvolvida,
adaptada ou produzida por agricultores familiares, assentados da
reforma agrária ou indígenas, com características fenotípicas bem
determinadas e reconhecidas pelas respectivas comunidades e que, a
critério do MAPA, considerados também os descritores socioculturais
e ambientais, não se caracterizem como substancialmente semelhantes
às cultivares comerciais.
18
A lei de Proteção de Cultivares em seu artigo 4º garante proteção a cultivar nova
ou derivada de qualquer gênero ou espécie vegetal por um período de 15 anos excetuado
videiras, árvores frutíferas, florestais e ornamentais cuja duração será de 18 anos,
impedindo durante este prazo “a produção com fins comerciais, o oferecimento à venda
ou a comercialização, do material de propagação da cultivar”, sem autorização do
detentor.
Porém, em seu artigo 10º, ela reitera o direito do agricultor familiar e
empreendimento familiar de multiplicar, distribuir, trocar ou comercializar sementes,
mudas e outros materiais propagativos de cultivares protegidas e ao pequeno produtor a
multiplicação para doação ou troca a outros pequenos agricultores em programas
realizados por órgãos públicos ou organizações não-governamentais, autorizados pelo
Poder Público sem ferir o direito de propriedade.
Para os demais, é garantida a reserva para uso próprio, uso ou venda como
alimento ou a matéria-prima obtida com o plantio, sem fins reprodutivos e o uso no
melhoramento genético ou na pesquisa científica.
Em seu artigo 8º parágrafo 3º, isenta agricultores familiares e populações
indígenas da inscrição no Renasem e ainda, caso seja requerido pelo agricultor familiar
ou empreendimento familiar o registro de proteção de cultivar, este fica isento do
pagamento das taxas incidentes, de acordo com artigo 14-A.
Assim, o agricultor familiar pode produzir, trocar, comercializar suas sementes e
mudas sejam elas locais, tradicionais ou crioulas ou de uso próprio (obtidas de cultivares
protegidas). Porém, não estende este direito a quilombolas e demais comunidades
tradicionais.
19
de 2016 “a CPOrg de cada Unidade da Federação poderá produzir anualmente uma lista
com as espécies e variedades em que só poderão ser utilizadas sementes orgânicas em
função da disponibilidade no mercado ser capaz de atender às demandas locais” (MAPA,
2014), devendo esta lista estar disponível até o dia 31 de dezembro de cada ano para ser
utilizada nos plantios do ano seguinte.
Padovan et al. (2017), em uma análise de problemas encontrados na produção de
hortaliças de base agroecológica no Mato Grosso do Sul, descreveram a carência de
cultivares adaptadas à região, de sementes certificadas e crioulas e também a não
valorização das plantas alimentícias não convencionais. Como resolução para estes
problemas, os agricultores apontaram a necessidade de: identificar e divulgar cultivares
adaptadas, de desenvolver e divulgar tecnologias para a produção de sementes, de
programas de fomento para disponibilização de sementes a agricultores, estímulo e
divulgação do uso de sementes crioulas e de plantas alimentícias não convencionais
(PANCs) (PADOVAN et al., 2017).
Uma das saídas utilizadas tem sido o uso de sementes produzidas no modo
convencional em condições ideais e simplesmente multiplicadas no sistema orgânico
(PARON et al., 2015). Cordeiro et al. (2015) observaram que 43% dos agricultores
orgânicos do município do RJ utilizavam sementes convencionais, 41% sementes
próprias (obtidas da multiplicação das sementes convencionais) e 16% sementes crioulas.
Com relação às sementes de hortaliças, estima-se que 93,7% das propriedades utilizem
sementes convencionais com apenas 6,3% produzindo sua própria semente (COLOMBO,
2018).
No entanto, estas sementes convencionais, bem como aquelas distribuídas por
instituições públicas produzidas em condições ideais em processos de melhoramento,
com alta produção e dependentes de insumos, quando encontram a condição de “terra-
semente”, comum entre a maioria dos agricultores, nem sempre atendem as necessidades
do agricultor (BEVILAQUA et al., 2018; SILVA et al., 2018). E estas sementes advindas
do sistema formal têm passado por um estreitamento da base genética com foco nas
cultivares geneticamente modificadas e híbridas, o que aliado à diminuição das
variedades ofertadas pela indústria sementeira dificultam ao agricultor familiar o acesso
a sementes (GAROFOLO, 2017).
Apesar de atrativo, o mercado de sementes orgânicas não tem atraído o setor
formal de produção de sementes em função da preferência entre os agricultores por
sementes convencionais que apresentam mais baixo custo, escassez de produtores
capacitados para exercer a produção em regime de parceria e os procedimentos de
certificação que aumentam os custos da atividade (PARRA FILHO, 2016).
Para além dos resíduos que a semente convencional pode conter, a agricultura
orgânica deve ser pautada por princípios agroecológicos de busca do equilíbrio ecológico,
financeiro e social levando a independência do agricultor, o desenvolvimento do mercado
local e a adaptação de técnicas à sua realidade (SOUZA, 2018). Assim, é imprescindível
que o agricultor possa produzir sua própria semente para garantir sua independência e
para não colocar em risco com a homogeneização do sistema agroalimentar a diversidade
das variedades nativas e crioulas e valorizar e resgatar a cultura camponesa.
23
Quadro 2. Diferenças entre a produção de sementes e grãos de feijão.
SC 17 152 (5,9%)
BA 18 169 (6,2%)
RS 19 529 (20,6%)
SP 22 292 (11,3%)
MT 38 180 (4,2%)
25
Tabela 4. Detentores das cultivares de feijão comum registrados no Brasil.
Propried.
Propried.
Instituição Comparti- Total
Exclusiva
lhada
EMBRAPA 21 4 25
EPAMIG 0 3 3
Francisco Terasawa 2 0 2
26
Tabela 5. Participação pública e privada no Registro Nacional de Cultivares de feijão
comum.
Identificação Nº de empresas Nº de registros
Pública 12 192
Privada 19 132
Sem identificação - 24
Fonte: MAPA, 2018d.
2.9 Uso de cama de aviário como fonte de adubação para a agricultura orgânica
27
todo o material distribuído em um galpão ou estábulo para
servir de leito aos animais. Mais especificamente chama-se de
cama de aviário o material absorvente que, permanecendo no
piso de uma instalação avícola, irá receber excreções, restos de
ração e penas (AVILA et al., 1992).
Ela é utilizada para isolar o piso do aviário, fornecendo isolamento térmico e para
proteger as aves da formação de calos e lesões, diluir uratos e fezes (ULIANO, 2011;
CARVALHO et al., 2011), para absorver água e urina, e reduzir as oscilações de
temperatura do galpão (METZNER et al., 2015).
Os materiais mais comumente empregados com este intuito são a maravalha, casca
de arroz, casca de amendoim, papel, sabugo de milho e capins. A escolha de sua
composição é realizada em função da alimentação fornecida aos animais, idade e sexo,
sistema de produção, condições de manejo e dos equipamentos (EMBRAPA, 2017).
A cama de aviário pode ser utilizada como adubo de baixo custo, eficiente e seguro
para a produção de grãos e pastagens, sendo um importante recurso para a produção
orgânica da agricultura familiar, contribuindo para práticas sustentáveis no campo
(METZNER et al., 2015). Calcula-se que um frango de corte em 42 dias, dê origem a 2,19
kg de cama (SANTOS, LUCAS JR., 2003; FUKAYAMA, 2008).
A cama é composta predominantemente por água, carbono, nitrogênio, fósforo,
traços de cloro, cálcio, magnésio, sódio, manganês, ferro, cobre, zinco e arsênico
(MIELE, MILAN, 1983; OVIEDO-RONDÓN, 2008; CARVALHO et al., 2011).
A cama de aviário é uma importante fonte de nutrientes, especialmente de N, e se
manejada corretamente, pode suprir parcial ou totalmente, a adubação química
(BENEDETTI et al., 2009; NOCE et al., 2010). Já MIELE, MILAN (1983) sugerem
complementação com adubo mineral.
Diferentes resultados foram observados comparando o uso de adubação mineral e
cama de aviário. Santos et al. (2009) observaram aumento na produtividade de espigas,
grãos e peso médio das espigas com utilização de cama de aviário em relação ao uso de
uréia. Correa, Miele (2011), em experimento realizado com aplicação de 70 kg ha-1 de N
com uso de cama de aviário e de adubo mineral, relatam que com cama de aviário a
produtividade do milho foi de 7.729 kg ha-1 enquanto com adubação mineral a
produtividade foi de apenas 459 kg ha-1. Resultado diferente foi observado por Guareshi
et al. (2013) utilizando adubação mineral, esterco bovino e cama de aviário para produção
de feijão adzuki, não sendo evidenciado diferenças entre as produtividades alcançadas.
Outra vantagem do uso da cama de aviário com relação à adubação mineral está
no fato que esta vem em sua maioria de outros países com elevado custo, só em 2017
foram importados 23,9 milhões de toneladas de fertilizantes minerais (GLOBALFERT,
2018), apresentando ainda elevada solubilidade e reduzida ação no condicionamento do
solo (VALADÃO et al., 2011). Palhares (2018) afirma que no estado de São Paulo no
ano de 2015, com 548,6 milhões de aves utilizados por 3 lotes consecutivos, teria sido
produzido 402.291 ton de cama, quantidade esta que conteria 18.948 ton de N, 6.849 ton
de P e 9.564 ton de K.
Diferentes valores de teores totais de N, P, K foram observados em cama de
aviário (em g kg-1), N 20,57, P 20, 57; K 25,50 por Teixeira et al. (2002); N 25,9, P 20,6,
K 10 por Castro et al. (2005); N 19,3, P 16,5, K 41,1 por Andreotti et al. (2005); N 35,3,
P 30,7, K 30,0 por Oliveira et al. (2005).
A utilização da cama de aviário como adubo tem sido recomendada para
adubação: apresentou resultados positivos para produção de milho para silagem (NOCE
et al., 2010); em soja aumentou a altura da planta, massa de 100 grãos e número de vagens
28
(CARVALHO et al., 2011); na mandioquinha aumentou a produtividade média das raízes
comercializáveis, renda bruta e líquida (HEID et al., 2015); em feijão vagem melhorou o
estado nutricional da planta e aumentou a produtividade (BARBOSA et al., 2017); em
feijão comum proporcionou o melhor estado nutricional desempenho agronômico quando
comparado com cama de peru e esterco bovino (ARAÚJO, 2018).
Além de fornecer nutrientes, o uso de cama de aviário também tem efeito sobre
outros atributos do solo, elevando a capacidade de retenção da água, reduzindo a erosão,
melhorando a aeração do solo e proporcionando um ambiente melhor para o
desenvolvimento da microbiota do solo (LIMA, MENEZES, 2014), aumento da
capacidade de troca catiônica do solo com elevação do pH e redução do alumínio trocável,
e contribui para a saúde do vegetal (PRIMAVESI, HELLER, 1982), ajuda a regular a
temperatura, retarda a fixação do P mineral (SILVA et al., 2015).
Costa et al. (2009) observaram redução na densidade do solo e aumento da
porosidade com a aplicação de cama de aviário em pastagem degradada em um Latossolo
Vermelho. Portugal et al. (2009), em experimento com utilização de 4 doses de cama de
aviário sobre a matéria seca de Brachiaria brizantha cv. Marandu, relataram diminuição
da acidez ativa do solo com aumento nos teores de cálcio, magnésio e fósforo do solo.
Lana et al. (2010), utilizando diferentes doses de cama de aviário em pastagem de
Brachiaria decumbens, mencionaram aumento de produtividade da matéria seca e nos
teores de P, K e Zn e de proteína bruta na pastagem. Já Santos (2003) relatou elevação
dos teores de P e matéria orgânica no solo, porém também redução do pH do solo, K, Ca,
Mg, soma de bases e saturação, aumentando a acidez potencial e o alumínio trocável em
doses elevadas de cama quando em comparação com uso de adubação nitrogenada
mineral em aveia.
A composição química e física da cama de aviário é variável, dependendo
principalmente de fatores como número de lotes criados por cama e material utilizado,
alimentação (ROGERI et al., 2015), sistema de criação, armazenamento da cama
(OLIVEIRA et al., 2004), condições climáticas, umidade do material absorvente, idade
de abate, densidade de confinamento (HAHN, 2004), fatores ambientais e fisiológicos
(ALGERI, 2018).
30
3 CAPÍTULO I
31
RESUMO
32
3.1 INTRODUÇÃO
O estado do Rio de Janeiro responde por 9,5% do PIB do Brasil, o setor de serviços
é o principal destaque respondendo por 76,2% do PIB estadual, seguido pelo setor de
33
indústrias (23,3%) (CEPERJ, 2018). Já o setor agrícola corresponde a apenas 0,5% do
PIB, o destaque está na produção de olerícolas e de leite. Convivem lado a lado os cultivos
de subsistência e aqueles com alto emprego de tecnologia como a exploração da
fruticultura e de olerícolas (SILVA, MARAFON, 2004).
De acordo com os dados preliminares do IBGE (2017), o estado possui 2.372.778
hectares destinados a atividades agrícolas divididos em 65.157 estabelecimentos.
Fazendo um contraste com o Censo realizado em 2006, houve um aumento de 15,21%
em área ocupada com agricultura e um crescimento no número de estabelecimentos da
ordem de 11,39%. Desde o primeiro censo rural ocorrido em 1970, é a primeira vez que
é constatado o crescimento da área agrícola no estado, que vem sofrendo com um
contínuo esvaziamento do meio rural, aumento da concentração fundiária e com a redução
da importância da agricultura (ALENTEJANO, 2012).
Deste total de áreas destinadas as atividades agrícolas, 66% são ocupadas por
pastagens, sendo 57% compostas por pastagens naturais, 38% por pastagens plantadas
consideradas em boas condições (incluindo áreas em processo de recuperação) e 4%
degradadas (em más condições por manejo inadequado ou por falta de conservação). As
lavouras ocupam 8%, destas 64% das áreas são ocupadas por culturas temporárias e 34%
com culturas permanentes. A atividade de produção de flores ocupa 2% da área agrícola.
A substituição da agricultura por pastagens tem sido responsável por grande
número de voçorocas na paisagem do estado, em especial no Vale do Paraíba onde a
atividade cafeeira conduzida de forma predatória através da derrubada da Mata Atlântica
exauriu o solo e alterou a paisagem natural e cultural do Vale (DEVIDE et al., 2014).
O estado conta ainda com 20% do seu território ocupado por matas e/ou florestas,
deste total 90% é ocupado por vegetação natural destinada à preservação permanente ou
reserva legal, 5% por florestas plantadas e 5% por matas naturais. Comparando com os
dados disponibilizados em 2006, observa-se uma redução de 15,74% em áreas destinadas
a lavouras permanentes e em 54,26% de áreas de lavouras temporárias. Houve aumento
de 36,70% em áreas de pastagens naturais, sendo 6% em pastagens plantadas, 66% de
matas naturais e 69% em matas plantadas.
Entre as principais culturas classificadas pelo IBGE (2017), o estado do Rio de
Janeiro produz 8.809,114 toneladas de café arábica em 1.696 estabelecimentos, 157,795
toneladas de café conilon em 58 estabelecimentos, 1.560.743 toneladas de cana- de-
açúcar em 4.428 estabelecimentos, 192 toneladas de feijão de cor em 451
estabelecimentos, 967 toneladas de feijão fradinho em 658 estabelecimentos, 1.223
toneladas de feijão preto em 1.805 estabelecimentos, 125.358 toneladas de mandioca em
10.645 estabelecimentos, 7.876 toneladas de milho (grão) em 2.253 estabelecimentos.
Com relação às técnicas de produção, 58% dos estabelecimentos não utilizam
nenhum tipo de adubação, 20% adubação química, 12% utilizam adubação orgânica e
11% utilizam as duas. A maior parte dos estabelecimentos (74%) não utilizam
agrotóxicos, em 2006 eram apenas 23,49% que não faziam uso de agrotóxicos, mas o
preparo de solo convencional com aração e gradagem está presente em 45% dos
estabelecimentos contra 36% com cultivo mínimo e 19% com plantio direto. No entanto,
o Rio de Janeiro é o 19º estado em uso de agrotóxicos, em 2012, o estado ocupava a 10º
posição (MARTINS, 2015).
Apenas 24% dos agricultores recebem assistência técnica e só 15% obtiveram
algum tipo de financiamento, com destaque para o PRONAF. A falta de assistência
técnica principalmente para a agricultura familiar, torna o uso de agrotóxicos ainda mais
problemático pela alta susceptibilidade ao seu uso inadequado vinculada a falta de
informação e ao acesso às novas tecnologias (SILVA, 2012; MARTINS, 2015).
As atividades agrícolas no estado empregam 160 mil pessoas, um pequeno
34
aumento (1,76%) comparado ao alcançado em 2006, destes 68% são mão de obra que
possui parentesco com o produtor e do restante 57% são de mão de obra permanente, 36%
temporários e 7% parceiros (IBGE, 2017). A atividade agrícola no Rio de Janeiro é
predominantemente masculina (81%), deste total, 60% encontra-se entre os 30 anos e 60
de idade e 34% tem mais de 60 anos.
A agricultura familiar corresponde a 75% dos estabelecimentos rurais do estado,
produzindo 68% do feijão, 75% da mandioca, 67% do milho, 55% do arroz e 52% do café
(DIAS, 2016). Apesar disso, o estado importa 50% dos alimentos que consome (AARJ,
2018).
O estado do Rio de Janeiro é pioneiro na produção orgânica, iniciada nos anos
1980 por agrônomos e produtores que mais tarde dariam origem a Associação de
Agricultores Biológicos do Estado do RJ - ABIO (BARROS, 2011). O estado conta com
731 agricultores distribuídos em 60 municípios inscritos no Cadastro Nacional de
Produtores Orgânicos do MAPA (2019) e há ainda os sem certificação.
O estado conta ainda com uma forte presença da agricultura urbana e periurbana,
com 97 assentamentos rurais (AARJ, 2013) e com 40 quilombos reconhecidos, 4 em
processo de análise técnica e 1 à espera de visita técnica (FCP, 2018).
35
estado, circuitos de saberes, tecnologias e serviços com a participação das instituições de
pesquisa e com a apresentação de experiências dos agricultores, debateu-se os aspectos
técnicos da produção de sementes, feira de trocas de sementes entre outras atividades
como pode ser observado na Figura 3.
A B
C D
Figura 3. Encontro sobre Sementes Agroecológicas realizado em Friburgo - RJ. A)
participantes do evento; B) circuito de saberes com agricultores de Araruama; C) troca de
sementes; D) exposição de Sementes. Fonte: Paulo Filgueiras (s.d).
36
(MCTI) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) através do
CNPq o edital nº 40/2014 com a função de apoiar projetos de Instituições Federais de
ensino e de centros vocacionais tecnológicos em agroecologia relacionados a sementes e
extrativismo sustentável. Neste edital os integrantes da RESA submetem o projeto de
Fortalecimento da Rede Estadual de Sementes Agroecológicas do Rio de Janeiro (LOPES
et al., 2014).
O projeto foi aprovado e desenvolvido com foco na capacitação na produção de
sementes tendo como público alvo: agricultores familiares, orgânicos ou em processo de
transição agroecológica, estudantes de pós-graduação dedicados à produção de sementes
ou aqueles inseridos em atividades agroecológicas de ensino, pesquisa e extensão,
estudantes de graduação dentro da área de ciências agrárias, professores, pesquisadores e
agentes de assistência técnica e extensão rural (ATER).
O projeto foi estruturado em 3 etapas: 1) estruturação de Núcleo Estadual de
Sementes Selecionadas e Agroecológicas (NESSA) e apoio à produção de sementes
Agroecológicas produzidas pelas Instituições de pesquisas parceiras e em bancos
comunitários de sementes do estado; 2) desenvolvimento de ações de pesquisa e
desenvolvimento visando contribuir na disponibilidade de tecnologia de sementes para
uso na agricultura orgânica; 3) desenvolvimento de ações de formação de técnicos e
agricultores familiares em produção, beneficiamento e armazenamento de sementes
orgânicas.
As metas gerais a serem alcançadas foram:disponibilizar sementes de qualidade
para agricultores orgânicos em conformidade com a legislação em dois anos; 2) oferecer
informações técnicas sobre: plantio, beneficiamento, alternativas de tratamento de
controle de pragas e doenças em sementes, embalagens para a conservação e
armazenamento em bancos de sementes ou em unidades com condições controladas; 3)
formar técnicos e agricultores em temas relacionados a produção, beneficiamento e
armazenamento de sementes orgânicas.
O projeto foi desenvolvido com o apoio do programa Rio Rural.
37
necessidade de armazenamento de sementes.
Foi definido a função de cada parte na rede dividida entre agricultores, técnicos e
pesquisadores por meio da dinâmica DE:PARA, onde cada grupo escreveria suas
demandas para os demais. Nas cartas escritas pelos pesquisadores destacou-se o pedido
de levantamento de dados aos técnicos sobre capacitação e a realização de ponte entre
instituição e agricultor, com o papel de trazer as demandas dos agricultores e atuar junto.
A carta escrita pelos agricultores solicita aos pesquisadores o respeito aos saberes,
adequação ao calendário dos agricultores que é diferente do da academia, a presença no
campo e comunicação acessível a todos e aos técnicos, grupo formado em sua maioria
por estudantes de pós graduação inseridos para a realização de pesquisas, foi solicitado,
participação ativa, respeito ao calendário do agricultor, acesso a informação.
Já os técnicos solicitaram aos pesquisadores, uma aproximação real com o campo
e a construção coletiva de editais, já que devem participar de sua confecção aqueles que
irão ser o alvo da pesquisa e aos agricultores, a paciência para quem também está
aprendendo.
A B
38
Durante o período de duração do projeto de “Fortalecimento da Rede Estadual de
Sementes Agroecológicas do Rio de Janeiro” foram distribuídas em 2016, 850 amostras
para 45 grupos de 24 municípios e em 2017 foram 152 amostras para 5 grupos, alcançando
142 agricultores de 24 municípios em um total de 21,7 kg de sementes. As sementes
distribuídas em feiras de sementes não foram contabilizadas neste cálculo, assim como as
distribuídas nos anos de 2015 e 2018.
Estas sementes foram distribuídas para serem testadas e validadas pelos
agricultores, para serem fonte de diversidade para melhoramento participativo e em
alguns casos como fonte inicial de produção em algumas comunidades. Além de
garantirem o acesso a sementes de elevado valor que servem tanto para agregar valor à
produção quanto para aumentar a diversidade alimentar da família produtora.
A validação destas sementes produzidas em condições técnicas ideais e a seleção
de genótipos adaptados a condições de baixo uso de insumos é um desafio para o
melhoramento de plantas e tem ganhado força no desenvolvimento de sistemas agrícolas
sustentáveis (ALVAREZ et al., 2007).
De acordo com relatos dos agricultores da rede, estas sementes recebidas estão
sendo multiplicadas na comunidade, entrando no estoque de bancos de sementes, sendo
utilizadas em trocas, utilizadas em melhoramentos conduzidos pelos agricultores,
agregando renda a produção e recuperando a produção de algumas espécies que haviam
sido abandonadas por falta de sementes. Porém, alguns cuidados devem ser tomados com
relação a distribuição de sementes, pois esta prática tem contribuído para a substituição
das sementes locais (BRASIL, 2015). Historicamente o poder público tem distribuído
apenas variedades comerciais pouco adaptadas as condições locais, inclusive de sementes
híbridas que não podem ser utilizadas na safra seguinte ou quando muito espécies de
polinização aberta sem tratamento. Esta prática além de substituir as sementes
tradicionais tem levado a desmobilização de estratégias coletivas de produção e
conservação de sementes crioulas (LONDRES, 2012).
Petersen et al. (2013) destacam ainda que tais políticas quando orientadas pelo
viés apenas tecnicista amparado na artificialização do meio na qual esta será cultivada
tem levado os agricultores a substituírem suas sementes locais por sementes pouco
39
adaptadas ao manejo por eles empregado, às condições ambientais e às necessidades
culturais e alimentícias da região.
No caso da Paraíba avaliou-se que a distribuição de pequenas quantidades de
sementes associadas a capacitação e acompanhamento técnico para produção de sementes
locais diminuiu este risco (LONDRES, 2014).
Ainda neste assunto, o incentivo ao uso de sementes certificadas deve ser
acompanhado da melhoria da qualidade das sementes produzidas pelos próprios
agricultores sejam estas modernas ou tradicionais através do uso de sementes de boa
qualidade e de técnicas simples e disponíveis aos agricultores (DIDONET, 2007).
40
A B
41
Figura 6. Mostruário de sementes da Comunidade Quilombola de Tapinoã/Araruama
exposto durante o IV Encontro Estadual de Agroecologia de Paraty/RJ (2017). Fonte:
Acervo da autora.
42
A B
Figura 7. A) Mostruário do banco de sementes da AAT; B) amostras de sementes para
troca. Fonte: AAT, 2017.
“Você pega e devolve na safra seguinte. Assim você também pode ver
como ela foi na safra seguinte”
O perfil dos guardiões tem sido de pessoas com idade avançada, sem sucessor com
grande experiência em conservar e multiplicar sementes crioulas baseado em técnicas
desenvolvidas ao longo de gerações e transmitidas através do saber fazer (BEVILAQUA
et al., 2014).
“O quanto a semente carrega da história de vida do agricultor. Ela
carrega a história de vida dele. Quem vai continuar traçando esta
história?”.
O fim da transmissão deste saber cultural pode causar a perda de diversas espécies
locais como foi descrito por Moreira (2018), durante atividade diagnóstica de produção
de sementes realizadas nos municípios de Cachoeira de Macacu, Magé e Teresópolis. Na
atividade realizada em Magé foi identificado que um único agricultor era responsável pela
preservação de sete espécies olerícolas, algumas em sua guarda por mais de 46 anos, em
Cachoeira de Macacu, um agricultor era o único responsável pela guarda de um material
crioulo por mais de 10 anos, em Teresópolis o agricultor respondia por seis espécies há
mais de 30 anos.
Estes agricultores aprenderam a cuidar das sementes com seus avós e continuam
utilizando as técnicas aprendidas ao mesmo tempo em que vão criando outras.
43
“O que a gente diz para os nossos filhos? O que a gente ouviu dos
nossos pais? Estuda para não ficar no cabo da enxada. Estuda para ser
alguém! Se você tem que estudar para ser alguém, é porque eu não sou
ninguém, isso desqualifica a vida no campo.”
44
A formação profissional deste técnico de ater, formado pelo ensino superior vem
ainda se orientando nos moldes da revolução verde em uma concepção tecnicista e elitista
da conjuntura agrária (MIRANDA, 2017), negando o papel do agricultor como agente de
produção e de multiplicação de novidades, negando qualquer conhecimento que não seja
construído através da pesquisa acadêmica, reconhecida como a detentora do
conhecimento válido a serem repassadas aos agricultores (PETERSEN et al., 2009).
Para estes técnicos e sua visão técnica de produção de sementes, estes guardiães
não possuem os conhecimentos adequados para a produção de sementes homogêneas,
com umidade correta, germinação e vigor (LONDRES, 2014).
Este perfil profissional precisa mudar caminhando para uma atuação profissional
que busque através da prática dialógica e transformadora com o agricultor a construção
de um novo conhecimento, que permita fortalecer a cidadania através da participação
efetiva do produtor nas decisões (FREIRE, 1969; CAPORAL, 2006).
45
cultivo e as tecnologias que garantam a qualidade das sementes (OLIVEIRA, 2016).
Pela avaliação das fichas cadastrais, foi observado que 87% dos agricultores
possuíam interesse e a disponibilidade para se tornar produtor de sementes na ficha de
cadastro, os demais (13%) apresentaram como fator desmotivante a ausência de
capacitação técnica e a questão econômica.
Sobre a questão técnica, a conservação das sementes tem sido o tema mais
requerido. Na questão econômica, a necessidade de legalização da atividade para realizar
a comercialização foi o destaque das falas.
“Eu não posso dispor de uma área para produzir sementes sem a
garantia de poder vender as sementes. Porque eu estou dispondo de
uma área que eu poderia produzir comercialmente”
46
Outro problema enfrentado pela RESA/RJ é a dependência financeira dos órgãos
públicos, que levou a uma interrupção das atividades da rede durante o período de maior
crise financeira do estado e acabou desmotivando alguns agricultores.
A situação precária dos agricultores no estado também torna a produção de
sementes um risco.
“Há a necessidade de uma contrapartida para quando o projeto
acabar, faz-se uma série de exigências. Ai o dinheiro acaba, o
agricultor vai fazer o quê? O agricultor não tem recurso para se manter
na atividade. Ai vem um projeto enorme, enche o agricultor de
expectativa, fica a mercê do que a academia quer e no final, do
prometido se resume a uma geladeira.”
47
A B
48
A B C
A B C
Figura 11. Atividades de campo realizadas. A) campo de produção de sementes de
berinjela em Cachoeira de Macacu; B) de Jiló em Magé; C) implantação de campo de
sementes em Teresópolis. Fonte: Moreira (2018).
49
Durante o desenvolvimento das atividades de capacitação foi realizado
diagnóstico da produção de sementes da comunidade, levantamento dos principais da
produção além do desenvolvimento de uma cartilha de produção de sementes em parceria
com as comunidades participantes.
Foi realizada uma atividade de avaliação das atividades em Seropédica-RJ com a
participação de representantes da AAT, AARJ, ABIO, CAU, Embrapa Agrobiologia,
RIO- RURAL Pesagro-Rio, Embrapa Agrobiologia, UFRRJ, (Figura 12).
Durante a reunião para avaliação das atividades, foi realizada uma apresentação
das atividades desenvolvidas e dos principais resultados pelo engenheiro agrônomo
Vladimir Ricardo da Rosa Moreira.
Entre os resultados, foi relatado que participaram das atividades 33,33% dos
agricultores do grupo Fojo, 20% dos agricultores de Cachoeira de Macacu, 26,66% dos
agricultores de Magé e 10% do grupo da AAT em Teresópolis. As comunidades
produzem principalmente olerícolas e grãos, em um total de 12 espécies de 15 variedades.
Entre as culturas mais importantes em ordem de relevância estão o aipim, a batata
doce, o inhame, o quiabo, a abóbora e a taioba. Também foi levantado a necessidade de
produzir maiores quantidades de algumas espécies locais que se encontram na mão de
poucos agricultores e de idade avançada.
O formulário de cadastro preenchido pelos agricultores ao solicitarem as sementes
continha uma pergunta relacionada a capacitação na área de produção de sementes: a) Já
realizou algum curso de capacitação em produção de sementes? b) Se sim, onde?
Para a primeira pergunta apenas 12,5% das pessoas que responderam ao
questionário afirmaram terem realizado algum curso de capacitação na área, e com
relação a segunda pergunta, todos declararam terem realizado cursos ministrados por
acadêmicos, pesquisadores ou docentes.
Para a RESA/RJ a capacitação foi considerada uma demanda tanto de
pesquisadores e técnicos quanto por agricultores e de acordo com a ficha de cadastro,
87,5% dos agricultores que solicitaram sementes, gostariam de realizar curso de
capacitação de produção de sementes. Porém esta deveria manter o equilibrio entre o
50
respeito ao conhecimento técnico e tradicional. De acordo com um pesquisador
envolvido:
“É o que a gente sabe, com o que vocês vivem.”
51
A B C D E
F G H I
Figura 13. Unidade de Beneficiamento de Sementes. A) secador; B) mesa densimétrica;
C) debulhador; D) separador helicoidal; E) compressor de ar; F) soprador pneumático; G)
máquina de pré-limpeza; H) máquina de ventilação; I) peneiras e área de apoio. Fonte:
Lopes, 2018.
52
A B
C D
53
Figura 15. Catálogo de sementes. Fonte: Acervo da Autora, 2018.
54
visualizado nas falas abaixo:
Estes grãos especiais, definidos como aqueles que se diferenciam do feijão preto
e carioca, ou ainda como aqueles que têm massa de 100 sementes superior a 30 g (SILVA,
2014), podem ser utilizados como uma forma de agregar valor para a agricultura familiar
por possuírem grande demanda no mercado mesmo sendo vendidos em embalagens
menores e com preços até duas vezes mais alto do que o feijão carioca e preto (RIBEIRO
et al., 2014). O estado do Rio produziu em 2017, 188 mil toneladas de feijão de cores em
445 estabelecimentos, entre os municípios com maior produção encontram-se Cachoeira
55
de Macau, São João da Barra, Varre-Sai, Teresópolis, Macaé, Rio das Ostras, Nova
Friburgo, Valença e Seropédica (IBGE, 2017).
A preferência pelas cultivares do grupo carioca e preto podem também ser
explicadas pela história de incentivo pelo poder público com a disseminação de sementes
destas cultivares visando o aumento da produtividade e que acabaram por moldar também
o gosto do consumidor (AMORIM, 2016). De acordo com o mesmo autor, cultivares
“acriouladas” destas sementes ainda podem ser encontradas entre os agricultores.
A escolha por motivações sentimentais da cultivar Jalo, baseada em lembranças
de infância relatadas por um agricultor, apontou na mesma direção da diminuição da
diversidade do feijão comum em prol de cultivares de feijão preto e carioca. Segundo
Thung et al. (2008), até os anos 70 era comum o consumo e o cultivo destas cultivares de
grãos grandes (especiais), como a Jalo. Porém, como as cultivares de grãos pequenos
foram escolhidas para programas de melhoramento, devido a sua estabilidade e a alta
produtividade, ao mesmo tempo em que foram preferidas pelos grandes compradores na
década de 80, afunilando dos consumidores, estes feijões foram saindo do mercado. Estes
feijões especiais possuem em geral origem andina e apresentam maior susceptibilidade a
pragas e doenças (SINGH et al., 1991).
56
Figura 16. Reportagem sobre visita técnica realizada no sítio do Seu Robertinho e da
Dona Margarida. Fonte: Pesagro-Rio.
57
A B
Figura 17. Produção de sementes na propriedade de Araruama - RJ. A) campo de
produção de sementes; B) campo para produção de grãos. Fonte: Acervo da autora.
A B
Figura 18. Produção de sementes na propriedade 1 em Japeri - RJ. A) área com grande
presença de plantas espontâneas; B) área reservada para plantio de culturas com valor
comercial. Fonte: Acervo da Autora.
58
A B
Figura 19. Produção de sementes na propriedade 2 em Japeri - RJ. A) área de planto de
feijão em processo de maturação fisiológico; B) plantio de feijão com outras plantas
cultivadas. Fonte: Acervo da Autora.
O feijão é colhido com a planta toda seca e trilhado sobre uma lona colocada na
área de plantio com o auxílio de um cano. A área contava com irrigação e foi realizado
adubação com esterco de boi.
Em São José do Vale do Rio Preto, a propriedade visitada foi a “Agrovila Pé no
Chão”. O grupo a frente da área faz parte da Associação Agroecológica de Teresópolis
(AAT) e a área de 3 ha foi arrendada em troca de consultoria e manejo do café
agroecológico cultivado em 17 ha da propriedade. A AAT é uma associação fundada em
2007 por um grupo de agricultores orgânicos e apicultores da região, tendo como objetivo
organizar uma feira agroecológica no município e que buscavam incentivar e promover a
agroecologia e a economia solidária (SAITER, 2016).
O feijão é produzido para autoconsumo e de acordo com a produtora, ele serve
“para abrir espaço”. O grupo já possuía experiência com a cultura do feijão, tendo
plantado o feijão “vermelho” e o “preto”. A cultivar utilizada foi a Jalo Precoce em
consórcio com a mandioca (Figura 24). Não foi realizado análise de solo, mas foi
realizado a aplicação de calcário e biorin e não foi realizada irrigação. Durante a produção
foi relatado problemas com plantas espontâneas pelo desconhecimento da cultivar e com
seca (Figura 20).
59
Figura 20. Produção de Sementes em São José do Vale do Rio Preto/RJ. Fonte: Acervo
da Autora.
A produção paga muito pouco ainda. Foram dois anos de seca e era
praticamente colocar e tirar a semente.
62
as instituições como uma retaguarda de apoio para angariar recursos e demandas
apresentadas pelos produtores.
No momento a RESA tem se apoiado nos bancos de sementes da Pesagro-RIO,
UFRRJ e da Fazendinha Agroecológica, com multiplicação em grande maioria de
sementes convencionais. Devido à credibilidade do sistema formal sobre o informal,
alguns agricultores tem preferido estas sementes aquelas produzidas localmente, havendo
o risco de substituição de materiais locais, assim faz-se necessário a valorização destes
materiais e de seus produtores.
A RESA apresenta ainda algumas necessidades como:
Realizar um mapeamento das principais sementes de interesse no estado
com vistas a incorporação em pesquisas e para que estas sejam conservadas tanto nas
instituições quanto através da disseminação entre os agricultores;
Mapear os guardiões de sementes e as técnicas utilizadas por eles para a
produção de sementes e inclui-los nas atividades de capacitação dos técnicos a
perspectiva do melhoramento participativo e dos saberes tradicionais que estão sendo
excluídos do processo de capacitação;
Promover atividades de formação e pesquisas científicas para sanar os
gargalos da produção de sementes agroecológicas;
A legalização das atividades de produção de sementes é um ponto crucial
para a manutenção da empolgação dos produtores;
Criar um banco de dados para o estado na área da produção de sementes.
63
4 CAPÍTULO II
64
RESUMO
65
4.1 INTRODUÇÃO
66
Figura 21. Médias mensais de temperatura, temperatura máxima e mínima e soma da
precipitação durante os meses de setembro de 2015 a agosto de 2016. Fonte:
AGRITEMPO, 2018.
67
As sementes foram inoculadas com Rhizobium tropici (estirpes BR322, BR520,
BR534, presentes no inoculante comercial obtido na Embrapa Agrobiologia). O
inoculante em meio turfoso foi acrescido com uma solução açucarada em recipiente
plástico com tampa, sendo as sementes de cada linha da parcela inoculadas depositadas e
agitadas até completo recobrimento, secas a sombra. A semeadura foi realizada
manualmente, utilizando a densidade de 10 sementes por metro linear de sulco.
Foram realizadas 3 capinas manuais nos dois anos e a irrigação foi realizada por
aspersão de acordo com a necessidade da cultura. Foi realizado controle fitossanitário
para pulgão com uso de Cladospóro®; Agrobio® para herbivoria, Trichobio® para
murcha de esclerócito cedidos pela PESAGRO-RJ, e controle de formiga cortadeira com
isca granulada.
Na fase de floração e pré-colheita não foram observadas plantas destoantes do
padrão descrito para cada cultivar. As plantas espontâneas mais encontradas na área
durante os dois anos de cultivo foram picão-preto (Bidens pilosa); corda-de-viola (Ipomea
purpurea); pincel (Emilia forbergii); tiririca (Cyperus rotundus); angiquinho
(Aeschynomene denticulata); Capim angola (Brachiaria mutica); capim-pé-de-galinha
(Eleusine indica) e foram controladas por meio de capina manual.
Na maturação fisiológica de cada cultivar, foram coletadas as plantas da área útil
dentro de 1 m2 das linhas centrais de cada parcela, demarcado com um quadrado de ferro.
Após o arranquio, as plantas foram colocadas dentro de sacos de pano e transportadas
para um galpão coberto, onde foram dispostas em tabuleiros com o intuito de
completarem sua secagem. Após secagem, as plantas colhidas na área de 1 m 2 foram
contadas, as vagens foram separadas e contadas e trilhadas com bateção manual. As
sementes foram pesadas e retirou-se uma amostra de 100 sementes, que após pesada foi
seca em estufa a 70 ºC e novamente pesadas. Com base nesses dados, foram estimados os
componentes de produção número de vagens por planta, número de sementes por vagem
e massa de 1 semente. As plantas presentes nos 3 metros lineares também foram coletadas
e trilhadas com bateção manual e a produção mensurada e somada a produção obtida em
1m² para compor a produção de grãos da parcela.
Após a colheita, foi retirada uma amostra de 1,0 kg de sementes de cada cultivar
e levadas ao laboratório para a realização de testes de umidade e germinação de acordo
com as Regras para Análise de Sementes (BRASIL, 2009).
O teor de água foi determinado pelo método padrão da estufa a 105 ºC por 24
horas com duas repetições para cada parcela, com os resultados expressos em
porcentagem (base úmida). A massa de mil sementes foi determinada utilizando-se oito
repetições de 100 sementes, pesadas em balança de precisão (0,001 g).
O teste de germinação foi realizado com o uso de sementes previamente
desinfestadas com hipoclorito de sódio a 1% por 1 min depois lavadas em água destilada
abundante, em quatro repetições de 50 sementes cada. As sementes foram semeadas em
papel germitest, umedecido com água destilada na quantidade de 2,5 vezes o peso do
papel seco. Os rolos foram acondicionados em sacos plásticos transparentes para
manutenção da umidade e mantidos em germinador (tipo B.O.D.) à temperatura de 25 ºC
em presença de luz. As avaliações foram realizadas aos 5 e 9 dias com a contagem de
plântulas normais e os resultados foram expressos em % de plântulas normais. O teste de
emergência em campo foi realizado através da contagem das plantas emergidas em três
linhas de cada parcela aos 21 dias plantio.
O teste de condutividade elétrica foi realizado utilizando-se quatro amostras de 25
sementes que foram pesadas e colocadas para embebição em recipiente plástico contendo
75 mL de água destilada e mantidas em estufa durante 24 h em 25 °C. Após esse período,
as amostras foram agitadas para homogeneização dos exsudatos liberados na água e
68
realizou-se a leitura da condutividade elétrica na solução de embebição, utilizando-se
condutivímetro e os resultados foram expressos em µS cm-1 g-1 (VIEIRA, 1994).
Os dados obtidos em cada experimento foram submetidos à análise de variância,
pelo teste de F ao nível de 5% de probabilidade. As médias foram comparadas pelo teste
de Duncan a 5 %.
Tabela 7. Número vagem por planta, número de semente por vagem, massa de 1 semente
e produção de sementes de sete cultivares de feijoeiro comum produzidos sob manejo
orgânico de produção no município de Seropédica-RJ, no ano de 2015 e 2016.
Cultivares Número de vagens Número de sementes Massa de 1 semente Produção de semente
por planta por vagem (mg) (kg ha-1)
69
ou de seca foi mais produtiva que a safra das águas. A menor produtividade em 2015 foi
acompanhada de menor número de vagens por planta e por menor massa de 1 semente.
Estes resultados parecem apontar para o efeito da elevada temperatura e precipitação
durante o ano de 2015.
A temperatura influencia no abortamento de flores, vagens e sementes tendo seu
efeito mais crítico durantes as fases de aparecimento dos botões florais até o início da
formação das vagens (DIDONET, SILVA, 2004). A temperatura média indicada para o
cultivo de feijão durante o ciclo deve variar entre 20 e 22 ºC, quando esta temperatura
média atinge valores acima de 24 ºC há efeito negativo no rendimento final da cultura
(MALUF et al., 2001). Em 2015, a temperatura máxima oscilou entre 35 ºC e 42 ºC, o
que pode ter causado danos nas estruturas florais levando ao abortamento de flores e de
vagens. Segundo Barbano (2003), em temperaturas acima de 30 ºC há esgotamento das
reservas de nutrientes acumuladas em caules, folíolos e pecíolos com prejuízo para o
desenvolvimento das raízes, da formação de folhas, botões florais, flores, sementes e
vagens. De acordo com Pereira et al. (2014), em temperaturas acima de 35 ºC
praticamente não há formação de vagens. O enchimento de sementes também é afetado
pois há redução da fotossíntese líquida com o aumento da respiração (MALUF et al.,
2001). A maior precipitação durante o período do experimento em 2015 pode ter
influenciado no menor desenvolvimento do feijoeiro que possui sensibilidade ao excesso
de água seja na forma de chuvas intensas ou por elevada precipitação (FERNANDES et
al., 2015).
O excesso de água durante o período de florescimento e de frutificação pode
levar a uma redução de até 68% da produção e quando ocorre ao final do ciclo pode
atrasar a colheita, levar a germinação no interior da vagem diminuindo a quantidade e
qualidade da semente (VIEIRA et al., 2006). As fases de início de florescimento e de
formação de vagens são as mais sensíveis ao excesso de umidade (FANCELLI,
DOURADO NETO, 2007). Além de afetarem a produtividade, elevadas temperaturas
associadas a elevada umidade aumentam o risco de incidência de doenças (VIEIRA et al.,
2006).
As cultivares Constanza, Kaboom, Radiante e Jalo Precoce possuem maior
tamanho e peso das sementes porém este fator não influenciou na produção final,
parecendo indicar que a diferença de peso pode ser compensada pela cultivar de menor
tamanho com uma maior atividade nos estágios finais da ontogenia propiciando produção
similar de sementes similar. Tal fato foi relatado por Perin et al. (2002), trabalhando com
as cultivares de feijão comum Kaboon, Manteigão e Carioca, as duas primeiras possuem
maior tamanho e peso e onde também não foi constatado efeito na produção final.
O teor de água variou entre 9,61 e 12,39% nos dois anos (Tabela 8). Este
parâmetro afeta diversos aspectos da qualidade fisiológica da semente como a maturação,
período de armazenamento, massa das sementes, susceptibilidade a danos ocasionados
por calor, congelamento, pragas, além de dificultar o manejo e impactar a eficiência das
máquinas utilizadas no beneficiamento (CARVALHO, NAKAGAWA, 2000;
SARMENTO et al., 2015). Este teor de água pode variar em função da espécie, do manejo
de produção e do ambiente (VIEIRA et al., 2002).
70
Tabela 8. Teor de água e peso de mil sementes de 7 cultivares de feijão comum,
produzidos em Seropédica-RJ em 2015 e 2016.
Cultivares Teor de água (%) Peso de mil sementes (g)
71
Tabela 9. Percentual de germinação, emergência a campo e condutividade elétrica de 7
cultivares de feijão comum, produzidos em Seropédica-RJ.
Percentual de germinação Emergência a campo Condutividade elétrica
Cultivares
(%) (%) (µS cm-1 g-1)
2015 2016 2015 2016 2015 2016
Bolinha 90 a 100 a 86 a 88 a 52 b 31 c
Aporé 95 a 98 a 89 a 90 a 25c 21 c
Ouro Negro 100 a 100 a 92 a 87 a 57 b 33 c
Kaboom 95 a 100 a 89 a 90 a 45 b 52 b
Constanza 85 ab 83 ab 90 a 78 b 76 a 45 b
Radiante 98 a 100 a 90 a 88 a 80 a 66 a
Jalo Precoce 100 a 98 a 88 a 94 a 70 a 57 b
Médias seguidas pela mesma letra dentro da coluna não diferem pelo teste Duncan a 5%.
4.4 CONCLUSÕES
73
5 CAPÍTULO III
74
RESUMO
A cama de aviário pode ser utilizada como um adubo de baixo custo e de grande potencial
para elevar a fertilidade do solo para a produção orgânica. O presente trabalho possui
como objetivo a avaliação do efeito de doses de cama de aviário na produção de sementes
de feijoeiro comum (Phaseolus vulgaris). Conduziram-se dois experimentos entre
novembro de 2017 e fevereiro de 2018 e abril e julho de 2018, na estação experimental
da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro (Pesagro-RJ), em
Avelar, Paty do Alferes - RJ, para a avaliação de doses de cama de aviário para a produção
de sementes de feijoeiro comum. Foi empregado delineamento em blocos ao acaso em
parcelas subdivididas com quatro repetições, combinando duas cultivares (Radiante e
Ouro Negro) nas parcelas com quatro doses de cama de aviário (0, 2, 4 e 8 ton ha-1) nas
subparcelas. Plantas foram amostradas na fase de floração e maturação para avaliação de
nodulação, produção de grãos e a qualidade fisiológica das sementes. Houve aumento de
produtividade até uma dose ótima, com queda na produção depois desta. A dose ótima
foi de 2 ton ha-1 para Ouro Negro e de 4 ton ha-1 para Radiante, nos dois anos Na safra de
2017, Ouro Negro apresentou produtividade variando entre 595 kg ha-1 e 1147 kg ha-1 e
em 2018, entre 1793 kg ha-1 e 2218 kg ha-1. A cultivar Radiante apresentou em 2017,
produtividade entre 667 e 1172 kg ha-1 e em 2018, entre 1398 e 1624 kg ha-1. A qualidade
fisiológica das sementes foi avaliada pelos testes de germinação, condutividade elétrica,
emergência de plântulas no campo e massa de matéria seca de plântulas. A porcentagem
de germinação das sementes situou-se entre 92 e 99%, atendendo o padrão mínimo
exigido pela legislação, não havendo influência da dose de cama de aviário.
75
5.1 INTRODUÇÃO
A cama de aviário decomposta foi adquirida em granja de frango de corte com uso
de cinco lotes por cama, sendo composta por maravalha. A compostagem foi realizada
elaborando uma pilha de cerca de 1 m de altura de cama de aviário, irrigada e revolvida,
com duração aproximada de 100 dias. Durante a compostagem, retirou-se três amostras
da cama de aviáriocama de aviário, uma na montagem da pilha, uma aos 50 dias e a última
por ocasião de sua utilização. Foram retiradas amostras na parte superior, mediana e no
fundo da pilha nas extremidades e no meio do material, compondo uma amostra
composta. As análises da composição química da cama de aviáriocama de aviário foram
efetuadas no laboratório de Análises de Solo e Plantas da Embrapa Agrobiologia. Após
digestão nitro-perclórica, foram determinados os teores de Ca total e o Mg total por
absorção atômica, o K total por fotometria de chama, o P total por colorimetria. O N total
foi determinado após digestão sulfúrica pelo método Kjedahl (Tabela 10).
77
Tabela 10. Teores de Ca, K, Mg, N e P da cama de aviário utilizada na adubação dos
experimentos.
Identificação da amostra Ca K Mg N P
-1 -1 -1 -1 -1
(g kg ) (g kg ) (g kg ) (g kg ) (g kg )
2017 (0 dias) 58,0 10,4 5,0 27,7 36,3
2017 (45 dias) 55,8 33,4 5,1 27,0 18,4
2017 (90 dias) 40,5 13,6 6,4 26,4 20,6
2018 (0 dias) 44,8 32,8 8,7 27,4 25,0
2018 (45 dias) 45,4 28,0 7,9 26,5 23,7
2018 (90 dias) 41,3 24,9 8,0 28,3 23,3
De acordo com a análise do solo, foi realizada calagem com aplicação de 1000 kg
-1
ha na forma de minercal PRNT 90, 30 dias antes do plantio nos dois anos, e adubação
com 90 kg ha-1 de P2O5 como termofostato e 40 kg ha-1 de K2O como sulfato de potássio
uma semana antes do plantio, conforme recomendação de Freire et al. (2013), em solo
preparado de forma convencional com uso de aração e gradagem,
Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso em parcelas
subdivididas com quatro repetições, nas parcelas duas cultivares (Ouro Negro e Radiante)
e nas subparcelas quatro doses de cama de aviário (0, 2, 4 e 8 ton ha-1, aplicada duas
semanas antes do plantio).
As subparcelas tinham 5 linhas de 4,0 m de comprimento, espaçadas 0,5 m e
distante da próxima parcela 1,0 m de distância, espaçadas 3,0 m entre as cultivares, tendo
como área útil as 3 fileiras centrais destinando-se 0,5 m das extremidades e duas fileiras
para bordadura.
A cultivar Ouro Negro pertence ao grupo comercial preto, porte semi-prostrado a
78
prostrado, massa de 100 grãos de 25 – 27 g, ciclo de 80 a 100 dias, e a cultivar Radiante
pertence ao grupo comercial manteigão, porte ereto, massa de 100 grãos 42,4 – 43,5 g,
ciclo de 77 a 80 dias.
As sementes foram inoculadas com Rhizobium tropici (estirpes BR322, BR520,
BR534, presentes no inoculante comercial obtido na Embrapa Agrobiologia). O
inoculante em meio turfoso foi acrescido com uma solução açucarada em recipiente
plástico com tampa, sendo as sementes de cada linha da parcela inoculadas depositadas e
agitadas até completo recobrimento, e secas a sombra. A semeadura foi realizada
manualmente, utilizando a densidade de 10 sementes por metro linear de sulco.
No primeiro ano foram necessárias três capinas manuais, no segundo ano duas
capinas, e a irrigação foi realizada por aspersão de acordo com a necessidade da cultura.
Na fase de floração e pré-colheita não foram observadas plantas destoantes do
padrão descrito para cada cultivar nas parcelas.
Foi observado no ano de 2017, a presença de mofo branco (Sclerotinia sclerotium)
e mosaico dourado do feijoeiro (BGMV) e no ano de 2018, crestamento bacteriano do
feijoeiro (Xanthomonas axonopodis pv. phaseoli, mancha reticular (Phaeoisariopsis
griseola) e mosaico comum do feijoeiro (BCMV), de acordo com figura 25. Seguiu-se o
requerido pela IN 45/2013 (MAPA), para as parcelas afetadas por crestamento bacteriano
foi realizada o roguing e com relação aquelas afetadas por mofo-branco. além do roguing
tiveram suas sementes descartadas após cálculo de produtividade.
Foram realizadas coletas de plantas na fase de floração, início da formação de
vagens, nas datas apresentadas na tabela 12.
Tabela 12. Datas de florescimento, aparecimento de vagens e colheita dos grãos, em dias
após a semeadura (DAS), das cultivares avaliadas nos experimentos 2017 e 2018,
ocorrido em Avelar – Paty do Alferes/RJ.
Cultivar Floração Aparecimento de vagem Colheita dos grãos
A matéria seca de parte aérea (Figura 23), foi maior em 2018 para ambas as
cultivares. Em 2017, a cultivar Ouro Negro apresentou aumento de massa de matéria seca
com o aumento da dose de cama e em 2018, ela apresentou queda após a dose de 4 ton
ha-1. Radiante apresentou em 2017 queda com aumento da dose e em 2018 esta queda não
ocorreu.
80
Massa de parte aérea (g/planta) 20 Massa de parte aérea (g planta-1)
10
y= -0,1395x2 + 1,2853x + 4,9914
y = -0,0134x2 + 0,4442x + 10,558
R² = 0,856
16 R² = 0,6698
8
6 12
y= 0,0056x2 + 0,1859x + 6,3775
R² = 0,8066 y = -0,169x2 + 1,2913x + 9,1532
4 8 R² = 0,9994
Figura 23. Matéria seca de plantas de feijoeiro comum das cultivares Ouro Negro e
Radiante, na fase de floração, em função das doses de cama de aviário nos anos de 2017
(A) e 2018 (B).
81
400 Massa de nódulos (mg planta-1) 250 Massa de nódulos (mg planta-1)
350 y = -3,8139x2 + 33,715x + 200,34 y = -0,75x2 - 6,575x + 193,2
R² = 0,8211 200 R² = 0,9058
300
250 150
200
y = -1,7074x2 + 8,1648x + 218,34 100
150 y = 1,3622x2 - 18,462x + 169,45
R² = 0,3879
Ouro Negro R² = 0,6611
100 Ouro Negro
50
Radiante Radiante
50
0 0
0 2 4 6 8 0 2 4 6 8
Dose de cama (ton ha-1) A Dose de cama (ton ha-1) B
A
Figura 23. Massa de nódulos de plantas de feijoeiro comum das cultivares Ouro Negro e
Radiante, na fase de floração, em função de doses de cama de aviário, nos anos de 2017 (A)
e 2018 (B).
350 Acúmulo de N na parte aérea (mg 600 Acúmulo de N na parte aérea (mg planta-1)
planta-1)
y = 0,8267x2 + 4,6716x + 185,91 y = -2,3281x2 + 22,044x + 338,68
300 500 R² = 0,0762
R² = 0,9751
250
400
200
y = -4,5852x2 + 41,745x + 151,87 300
150 R² = 0,8841 y = -6,0227x2 + 48,37x + 278,37
R² = 0,9979
200
100
Ouro Negro Ouro Negro
50 100 Radiante
Radiante
0 0
0 2 4 6 8 0 2 4 6 8
Dose de cama (ton ha-1) Dose de cama (ton ha-1)
Figura 245. Acúmulo de nitrogênio na parte área de plantas de feijoeiro comum das
cultivares Ouro Negro e Radiante, na fase de floração, em função de doses de cama de
aviário, nos anos de 2017 (A) e 2018 (B).
82
O acúmulo de N na parte aérea do feijoeiro está associado ao aumento da massa
de matéria seca da parte aérea (FAGERIA et al., 2015). Ferreira et al. (2009) e
apresentaram resultados correlacionando o acúmulo de N com a e a matéria seca e a massa
de nódulos
Nas duas safras (Figura 26 A, B), a cultivar Ouro Negro apresentou maiores
valores de produtividade de grãos associada a aplicação da dose de 2 ton ha-1 e menor
desempenho na maior dose (8 ton ha-1). A cultivar Radiante apresentou maior
produtividade associada a dose de 4 ton ha-1, mas variou a dose de menor desempenho.
1500 Produção de sementes (kg ha-1) 3000 Produção de sementes (kg ha-1)
y = -25,055x2 + 178,8x + 842,31 y = -16,25x2 + 92,65x + 2090,4
R² = 0,9951 2500 R² = 0,9991
1200
2000
900
1500
600 y = -7,7869x2 + 89,274x + 1404,8
y = -3,0824x2 - 30,285x + 1007,8 1000 R² = 0,9849
R² = 0,5894
300 Ouro
Ouro Negro 500 Negro
Radiante Radiante
0 0
0 2 4 6 8 0 2 4 6 8
Dose de cama (ton ha-1) A Dose de cama (ton ha-1) B
Figura 26. Produção de sementes das cultivares de feijoeiro Ouro Negro e Radiante, em
função de doses de cama de aviário em 2017 (A) e 2018 (B).
Tabela 13. Produção de sementes das cultivares Ouro Negro e Radiante nos anos de 2017
e 2018, usando como fonte de nitrogênio 4 doses de cama de aviário.
Doses de cama (ton ha-1) Produção de sementes (kg ha-1)
Ouro Negro Radiante
2017 2018 2017 2018
0 928 2088 850 1398
2 1147 2218 1079 1570
4 678 2195 1173 1624
8 595 1793 667 1623
83
Em experimento realizado com a cultura do pimentão, nas doses de cama de
aviário 0, 5, 10, 15 e 20 ton ha-1, Foresti et al. (2016) observaram crescimento da produção
até a dose de 15 e declínio sob a maior dose. Trabalhando com soja nas doses entre 0 e
20 ton ha-1, Felini e Bono (2011) relataram que o milho obteve resposta até a aplicação
de 8 ton ha-1. Em feijão foram descritas doses de resposta até a aplicação de 30 ton ha-1
(MOREIRA et al., 2014) e 4,5 ton ha-1 (VOGT et al., 2013); NAKAO et al. (2014) não
observaram ganhos de produtividade com a aplicação de doses até 6 ton ha-1.
Um dos motivos para a variação da dose de maior resposta está na variação da
quantidade de N presente na cama, que pode variar em função do material utilizado, da
idade de abate, alimentação e quantidade de aves utilizada sobre a cama (MOREIRA et
al., 2014).
A produtividade média nacional de grão do feijão alcançada na safra 2017/2018
foi de 981 kg ha-1, observa-se que ambas as cultivares apresentaram valores inferiores de
produtividade na safra 2017, Ouro Negro sob a dose 4 e 8 ton ha-1 e Radiante apenas na
dose de 8 ton ha-1.
Esta baixa produtividade pode ter relação com as altas temperaturas e pela intensa
precipitação ocorrida durante o período de produção de feijão. Temperatura e intensidade
de chuvas estão entre os fatores climáticos que mais influenciam a produção do feijoeiro
(DIDONET, SILVA, 2004). Considera-se que temperaturas acima de 24 ºC (MALUF et
al., 2001) ou 28 ºC (DIDONET, SILVA, 2004), durante o período de florescimento e de
formação de vagens tenha efeito negativo na produção podendo levar ao abortamento de
flores e vagens. Excesso de água no solo diminui o oxigênio disponível no solo
prejudicando o desenvolvimento e o estabelecimento do sistema radicular. Temperatura
e precipitação também podem influenciar no ciclo da planta, em 2017 houve redução do
ciclo da planta (Tabela 12), esta redução leva a diminuição do rendimento. Em cultivares
de hábito indeterminado (como Ouro Negro), cada dia perdido do ciclo pode reduzir o
rendimento em até 280 kg ha-1 (DIDONET, SILVA, 2004).
A diferença de produção durante as duas safras indica uma variabilidade do
sistema orgânico de produção em função das condições ambientais (FERNANDES et al.,
2015). Já o bom índice de produção da cultura com uso de adubação orgânica estaria
associada tanto a lenta liberação de nutrientes quanto a melhoria das propriedades físicas,
químicas e biológicas do solo (MARTINS, 2015).
Para a cultivar Ouro Negro, o teor de água variou entre 11,40% e 12,70% em 2017
e 12 e 13% em 2018, já a cultivar Radiante, em 2017 variou entre 10, 30 e 12,80 e em
2018, ficou entre 11,30 e 12,7% (Tabela 14).
84
Tabela 14. Teor de água, obtidos. Peso de mil sementes das cultivares Ouro Negro e
Radiante nos anos de 2017 e 2018, usando como fonte de nitrogênio 4 doses de cama de
aviário.
Doses de Teor de água
cama (%)
85
Tabela 15. Peso de mil sementes das cultivares Ouro Negro e Radiante nos anos de 2017
e 2018, usando como fonte de nitrogênio 4 doses de cama de aviário.
Doses de Peso de mil sementes
cama (g)
Considera-se que o peso de mil sementes seja pouco influenciado pelo ambiente
e que o fator genético tenha maior influência (RAMALHO, SANTOS, 1982;
ZIMMERMANN, 2011). Cazetta el al. (1995) acrescentam entre os fatores que
influenciam neste quesito, fatores de produção e de beneficiamento. O peso de mil
sementes pode ser utilizado para separar lotes, em 2017, os lotes mais vigorosos de Ouro
Negro foi o 4 e não foi possivel separar em lotes no ano seguinte, já Radiante conseguiu
separar entre 4 lotes em 2017, com o lote mais vigoroso sendo o proveniente da dose 4 e
o menos vigoroso no tratamento testemunha, no segundo ano os lotes 2 e 4 se equipararam
como os mais vigorosos.
Em 2017 não foi constatado para ambas as cultivares efeito da dose de cama de
aviário no percentual de germinação (Tabela 16). Em 2018, apenas no tratamento
testemunha foi verificado menor germinação para a cultivar Ouro Negro e as demais não
diferiram entre si nas duas cultivares.
Tabela 16. Percentual de germinação das sementes das cultivares Ouro Negro e Radiante
nos anos de 2017 e 2018, usando como fonte de nitrogênio 4 doses de cama de aviário.
Doses de Percentual de germinação
cama (%)
Tabela 17. Percentual de emergência a campo das sementes das cultivares Ouro Negro e
Radiante nos anos de 2017 e 2018, usando como fonte de nitrogênio 4 doses de cama de
aviário.
Tabela 18. Condutividade elétrica das sementes, das cultivares Ouro Negro e Radiante
nos anos de 2017 e 2018, usando como fonte de nitrogênio 4 doses de cama de aviário.
Doses de Condutividade elétrica
cama (µS cm-1 g-1)
5. CONCLUSÕES
A cultivar Ouro Negro apresentou maior produlção de grãos na dose de 2 ton ha-1
de cama de aviário nos dois anos de cultivo, e a cultivar Radiante apresentou maior
produção na dose de 4 ton ha-1.
Não foi verificado efeito da dose de cama de aviário no percentual de germinação
e germinação a campo das sementes de feijão.
88
6 CAPÍTULO IV
89
RESUMO
90
6.1 INTRODUÇÃO
92
Figura 25. Médias mensais de precipitação e temperatura máxima e mínima durante os
meses de setembro de 2015 e agosto de 2016. Fonte: AGRITEMPO, 2018.
O solo foi classificado como Argissolo Vermelho Amarelo e os resultados da
análise química realizada no Laboratório de Análises da PESAGRO-RIO, são
apresentados na Tabela 19.
O preparo do solo foi efetuado no sistema convencional, com uma aração, duas
gradagens, e sulcamento. Foi aplicado 500 kg ha-1 da fórmula 4-14-8 (N, P2O5 e K2O) no
fundo do sulco de plantio.
A parcela correspondeu a cinco linhas de 5 m de comprimento espaçadas 0,5 m.
A semeadura foi realizada manualmente com 12 sementes por metro linear de sulco. O
experimento foi irrigado por aspersão de acordo com a necessidade da cultura e manteve-
se a área sem a presença de plantas daninhas através de capina manual. As plantas
espontâneas mais encontradas na área foram: picão-preto (Bidens pilosa); corda-de-viola
(Ipomea purpurea); pincel (Emilia forbergii); tiririca (Cyperus rotundus); angiquinho
(Aeschynomene denticulata); capim angola (Brachiaria mutica); capim pé-de-galinha
(Eleusine indica). Foi realizado controle fitossanitário para pulgão com uso de
Cladospóro® e controle de formiga cortadeira com isca granuladaA aplicação de
molibdênio via foliar foi realizada após a floração (50% das plantas encontravam-se em
florescimento) de cada cultivar, aos 50, 56 e 68 dias após a semeadura (DAS) no 1º ano,
em virtude de uma chuva após a primeira aplicação, e aos 55 e 62 DAS no 2º ano.
Utilizou-se pulverizador costal na dose de 0,9 L por parcela (correspondente a 600 L ha-
1
), utilizando como fonte o molibdato de amônio ((NH4)6Mo7O24.4H2O), em uma dose
93
de 150 g Mo ha-1 em cada pulverização. Para evitar a contaminação das demais parcelas,
utilizou-se uma lona plástica para isolamento durante as pulverizações.
A colheita foi realizada quando a maioria das vagens se apresentava no período
de maturação. Foram marcadas 10 plantas ao acaso nas três linhas centrais de cada
parcela, contou-se o número de vagens e após este procedimento as vagens de toda a
parcela foram colhidas em sacos de pano identificados. As vagens foram dispostas em
tabuleiro de metal e expostas ao sol para completar o processo de secagem e
posteriormente, 20 vagens foram escolhidas aleatoriamente e contado o número de
sementes por vagem. O material foi trilhado manualmente, as sementes foram pesadas e
destas retiradas uma amostra de 100 sementes, que após pesada foi seca em estufa a 70
ºC e pesadas para obtenção do teor de umidade, tendo sido o rendimento padronizado
para 13% de umidade. Foi realizada uma limpeza no material, com posterior pesagem e
descarte de sementes que se apresentavam defeituosas (mofado, ardido, germinado,
partido, carunchado, atacado por lagarta das vagens, amassado, danificado, quebrado e
imaturo), de acordo com a instrução normativa nº 12/2008 do Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento, que estabelece normas para a classificação de feijão comum e
caupi.
Após a colheita, foi retirada uma amostra de 1,0 kg de sementes de cada
tratamento e levadas ao laboratório para a realização de testes de qualidade fisiológica de
acordo com as Regras para Análise de Sementes (BRASIL, 2009).
O peso de 1000 sementes foi determinado através da pesagem de oito sub-
amostras de 100 sementes. O teor de umidade foi determinado pelo método padrão da
estufa a 105 ºC por 24 h com duas repetições para cada parcela, com os resultados os
expressos em porcentagem (base úmida).
O teste de germinação foi realizado com o uso de 200 sementes previamente
desinfestadas com hipoclorito de sódio a 1% por 1 min e depois lavagem em água
destilada abundante, em quatro repetições de 50 sementes. As sementes foram semeadas
em papel germitest, umedecido com água destilada na quantidade de 2,5 vezes o peso do
papel seco. Os rolos foram acondicionados em sacos plásticos transparentes para
manutenção da umidade e mantidos em germinador (tipo B.O.D.) à temperatura de 25 ºC
em presença de luz. As avaliações foram realizadas aos 5 e 8 dias com a contagem de
plântulas normais e os resultados foram expressos em % de plântulas normais.
A primeira contagem foi realizada aos cinco dias após início do teste de
germinação, sendo computada a porcentagem das plântulas normais.
As amostras de sementes utilizadas para o peso de 100 sementes foram moídas e
enviadas para o Laboratório de água, solos e plantas da Embrapa Solos para análise do
teor de Mo, sendo digeridas em nitroperóxido e analisadas por espectrofotometria de
emissão ótica por plasma indutivamente acoplado com nebulizador ultrassônico.
Os dados obtidos em cada experimento foram submetidos à análise de variância,
avaliando-se os efeitos de cultivar, de teor de Mo na semente e de suas interações, pelo
teste de F ao nível de 5% de probabilidade. As médias foram comparadas pelo teste de
Duncan a 5 %.
94
6.3 RESULTADOS E DISCUSSÕES
6.3.1 Produção
Tabela 20. Produção de sementes, número de vagens por planta, número de sementes por
vagem e peso de 1 semente para as cultivares de feijão caupi BRS Tumucumaque e
Guariba, sem e com aplicação foliar de Mo, em dois anos de cultivo.
Cultivar 2015 2016
Sem Mo Com Mo Sem Mo Com Mo
-1
Produção de sementes (kg ha )
Tumucumaque 1074 898 875 916
Guariba 1354 1274 926 954
Média 1214 1086 901 935
Número de vagens por planta
Tumucumaque 7,1 7,4 6,1 5,9
Guariba 6,8 5,6 6,6 6,0
Média 7,0 6,5 6,4 6,0
Número de sementes por vagem
Tumucumaque 9,3 9,1 7,3 7,4
Guariba 10,1 11,1 9,1 8,8
Média 9,7 10,1 8,2 8,1
Massa de 1 semente (mg)
Tumucumaque 193 215 218 222
Guariba 185 197 219 226
Média 189 206* 219 224
Sementes descartadas (kg ha-1)
Tumucumaque 884 707 838 888
Guariba 1264 1159 900 927
Média 1074 933 869 908
* Diferença entre adubação foliar com Mo ao nível de 5% pelo teste Duncan.
Uma das explicações possíveis para este fato é a utilização por parte da planta do
Mo constante do solo, que quando suficiente para a pequena demanda da planta pode ter
sido utilizada tanto pelas testemunhas quanto pelas parcelas alvo de aplicação do
micronutriente (NUNES et al., 2017). Este fato foi relatado também por Nunes et al.
(2017) para caupi utilizando quatro doses de Mo, e Ascoli et al. (2008) para feijão comum,
utilizando quatro doses aplicadas em épocas diferentes, e por Oliveira et al. (2017) em
soja. E contrário ao descrito por Silva et al. (2018), trabalhando com a aplicação de cálcio,
boro, cobalto e molibdênio nas sementes associado à aplicação destes via foliar nas
plantas em diferentes épocas em amendoim, constatou aumento no número de vagens e
melhora no desenvolvimento da planta, em virtude da aplicação do nutriente no período
de enchimento de grãos que aumenta sua concentração nas folhas e estaria ligado a um
aumento no metabolismo reprodutivo refletido na produtividade.
95
A produção de sementes ficou acima da média nacional para a produção de grãos
em 2018 que foi de 558 kg ha-1 (CONAB, 2018). Embora não tenha sido encontrada
significância, a cultivar Tumucumaque no tratamento controle (2015) obteve produção
176 kg ha-1 superior ao alcançado com a aplicação de Mo.
A produção em ambas as cultivares e tratamentos foi maior em 2015, durante o
período conhecido como época das águas, caracterizado por altas temperaturas e elevada
precipitação. A má distribuição das chuvas no início do desenvolvimento eleva o
desenvolvimento radicular, mas se anterior ao florescimento leva a retração do
crescimento vegetativo, impactando a produção. O efeito da temperatura varia com o
estádio fenológico da planta: quando elevada prejudica o crescimento e desenvolvimento
causando abortamento de flores e afetando o número de vagens e se baixa (<19 ºC)
aumenta o ciclo da cultura e retarda o aparecimento das flores diminuindo também a
produção (ANDRADE JÚNIOR et al., 2002). O período de plantio em 2016 contou com
temperaturas mais baixas e menor índice de precipitação (Figura 1), e ao contrário do
baixo índice pluviométrico que pode ser sanado com irrigação. A maior produção na safra
das águas ocorreu também com Silva et al. (2016) em experimento para indicar a melhor
época de plantio no estado do Piauí e por Almeida et al. (2017), buscando a melhor época
de plantio para produção de grãos no estado de Minas Gerais.
Contudo, para a produção de sementes a época seca do ano de cada região é a mais
indicada, diferentemente da produção de grãos onde o volume de produção é o mais
relevante. Para a produção de sementes o objetivo, além da preservação da característica
genética, é a qualidade fisiológica (BEVILAQUA et al., 2014).
Não houve efeito do uso de Mo no descarte de sementes, porém exceto para a
cultivar Tumucumaque o descarte foi menor no segundo ano, caracterizado como período
seco do ano.
96
Tabela 21. Teor de água, massa de mil sementes, porcentagem de germinação e primeira
contagem de germinação para as cultivares de feijão caupi BRS Tumucumaque e Guariba,
sem e com aplicação foliar de Mo, em dois anos de cultivo.
Cultivar 2015 2016
Sem Mo Com Mo Sem Mo Com Mo
Teor de água (%)
Tumucumaque 11,89 11,84 11,76 11,87
Guariba 12,09 13,09 12,38 12,38
Massa de mil sementes (g)
Tumucumaque 20,36 19,42 23,28 25,91
Guariba 18,35 19,42 20,00 19,19
Porcentagem de germinação (%)
Tumucumaque 86 81 87 100
Guariba 80 81,2 92 97,5
Primeira contagem de germinação (%)
Tumucumaque 69 71 76 93
Guariba 70 78 80 84
* Diferença entre adubação foliar com Mo ao nível de 5% pelo teste Duncan.
Observa-se que a aplicação foliar de Mo foi eficaz para a elevação dos teores deste
nutriente nas sementes (tabela 22).
97
Tabela 22. Teor de molibdênio nas sementes de feijão caupi em 2015 e 2016, colhidas
de plantas das cultivares de feijão caupi BRS Tumucumaque e Guariba, sem e com
aplicação foliar de Mo, em dois anos de cultivo.
Cultivar 2015 2016
Sem Mo Com Mo Sem Mo Com Mo
-1
(mg kg )
Tumucumaque n.d. 13,04 0,11 5,48
Guariba n.d. 15,24 0,15 1,09
n.d.: abaixo do limite de detecção do método (em torno de 0,2 mg kg-1)
6.4 CONCLUSÕES
98
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
99
ALVES, R. Distribuição de sementes. Fotografia. Disponível em
https://www.facebook.com/ricardo.alvesdasilva.7/photos?lst=100001689505121%3A15
97429 999%3A1550355416. Acesso em 1 jan. 2019.
AMARO, H. T.; DAVID, A. M.; ASSIS, M. O.; RODRIGUE, B. R.; CANGUSSÚ, L.
V.; OLIVEIRA, M. B. Testes de vigor para avaliação da qualidade fisiológica de
sementes de feijoeiro. Revista de Ciências Agrárias, v.38, n.3, p.383-389, 2015.
AMBROSANO, E.J.; WUTKE, E.B.; AMBROSANO, G.M.B.; BULISANI, E.A.;
BORTOLETTO, N.; MARTINS, A.L.M.; PEREIRA, J.C.V.N.A.; SORDI, G. Efeito do
nitrogênio no cultivo de feijão irrigado no inverno. Scientia Agricola, v.53, n.2-3, p. 338-
343, 1996.
AMORIM, L.O. Plantando semente crioula, colhendo agroecologia:
agrobiodiversidade e campesinato no Alto Sertão sergipano. 2016. Dissertação
(Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente) - Centro de Filosofia e Ciências
Humanas, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2016.
ANDRADE JÚNIOR, A.S. (Ed.) Cultivo do feijão-caupi (Vigna unguiculata (L.) Walp).
Teresina: Embrapa Meio-Norte, 2002. (Sistemas de Produção, 2).
ANDRADE SILVA, R., FOGAÇA, J.J.N.L.; DE SOUZA MOREIRA, E., PRADO, T.
R.; VASCONCELOS, R. C. Morfologia e produção de feijão comum em função da
aplicação de bioestimulante. Scientia Plena, v. 12, n. 10, 2016.
ANDRADE, M. D.; ALVARENGA, P. D.; SILVA, R. D.; CARVALHO, J. D.;
JUNQUEIRA, A. D. A. Resposta do feijoeiro às adubações nitrogenadas e molíbdica e a
inoculação com Rhizobium tropici. Ciencia e Agrotecnologia, v. 25, n. 4, p. 934-940,
2001.
ANDREOTTI, M.; NAVA, I. A.; WIMMER NETO, L.; GUIMARÃES, V. F.; FURLANI
JUNIOR, E. Fontes de nitrogênio e modos de adubação em cobertura sobre a
produtividade de feijão (Phaseolus vulgaris L.) na" safra das águas". Acta Scientiarum
Agronomy, v.27, n.4, 595-602, 2005.
ARAÚJO, A. Sementes transgênicas no brasil: neutralidades, dependências e
emancipações tecnológicas. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais), Universidade
do Vale do Rio Sinos, São Leopoldo, 2015.
ARAÚJO, F. F.; GIL CARMONA, F.; TIRITAN, C. S.; CRESTE, J. E. Fixação biológica
de N2 no feijoeiro submetido a dosagens de inoculante e tratamento químico na semente
comparado à adubação nitrogenada. Acta Scientiarum. Agronomy, v.29, n.4, p. 535-
540, 2007.
ARAÚJO, J. C. A Lei de Proteção de cultivares. Análise de sua formulação e conteúdo
(Série memória e análise de leis n. 1). Brasília: Ed. Câmara, 2010.
ARAÚJO, R.M. Uso de resíduos na agricultura familiar de base ecológica: efeitos na
qualidade do solo e desempenho agronômico do feijoeiro. Tese (Doutorado em
Sistemas de Produção Agrícola Familiar) — Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel,
Universidade Federal de Pelotas, 2018.
AARJ. Articulação de agroecologia do Rio de Janeiro. Carta política e agenda de lutas.
In: III Encontro Estadual de Agroecologia; II Festa Estadual das Sementes, nov. 2013.
Disponível em: https://aarj.files.wordpress.com/2014/02/carta-politica-iii-encontro-
estadual-de-agroecologia.pdf. Acesso em 12 jan. 2019.
AARJ. Articulação de agroecologia do Rio de Janeiro. Propostas para a agricultura
familiar no Rio de Janeiro são apresentadas às candidatas e aos candidatos nas eleições
de 2018. Disponível em: http://www.agroecologia.org.br/2018/07/21/propostas-para-a-
100
agricultura-familiar-no-rio-de-janeiro-sao-apresentadas-as-candidatas-e-aos-candidatos-
nas-eleicoes-de-2018/. Acesso em 2 dez. 2018.
ASCOLI, A. A.; SORATTO, R. P.; MARUYAMA, W. I. Aplicação foliar de molibdênio,
produtividade e qualidade fisiológica de sementes de feijoeiro irrigado. Bragantia,
Campinas, v. 67, n. 2, p. 377-384, 2008.
AAT. Associação agroecológica de Teresópolis. A associação. Disponível em:
http://feiraagroecologicateresopolis.blogspot.com/p/a-associacao.html. Acesso em 2 jan.
2019.
AAT. Associação agroecológica de Teresópolis. Mostruário do banco de sementes da
AAT e amostras de sementes para troca. (Fotografia). Disponível em:
https://www.facebook.com/pg/OrganicosParaTodosAAT/photos/?ref=page_internal.
Acesso em: 12 ago. 2017.
ABRASS. Associação brasileira de Produtores de Sementes de soja. Pirataria de
sementes representa uma perda de cerca de 2 bilhões ao ano. 11 set. 2018. Acesso
em: http://abrass.com.br/multimidia/pirataria-de-sementes-representa-uma-perda-de-
cerca-de-2-bilhoes-ao-ano/. Acesso em 2 dez. 2018.
ABPA. Associação Brasileira de Proteína animal. Relatório anual 2018. Disponível em:
http://abpa-br.com.br/storage/files/relatorio-anual-2018.pdf. Acesso em 12 jan. 2019.
ASSUNÇÃO, P. E. V.; DA COSTA FILHO, B. A.; CAETANO, M.; WANDER, A. E.
Competitividade da produção do feijão em Goiás. Revista de Economia do Centro-
Oeste, v.3, n.2, p. 20-37, 2017.
AVILA, V. S. de; MAZZUCO, H.: FIGUEIREDO, E. A. P. Cama de aviário: materiais,
reutilizaçáo, uso como alimento e fertilizante. Concórdia, SC: EMBRAPA-CNPSA,
1992. (EMBRAPA-CNPSA. Circular Técnica, 16).
BADSTUE, L.B. Confiança mútua como base para a aquisição de sementes.
Agriculturas, v. 4, n. 3, p. 18-21, 2007.
BALEM, T.; SILVEIRA, P.R.C. A Erosão Cultural Alimentar: processo de insegurança
alimentar na agricultura familiar. In: Congresso da Associação Latino-Americana de
Sociologia Rural, Ribeirão Preto Anais... Brasília: Sociedade Brasileira de Economia e
Sociologia Rural - SOBER, 2005.
BARBANO, M. T. Riscos climáticos e épocas de semeadura para o feijoeiro
(Phaseolus vulgaris l. Cv. Carioca) na safra das águas no Estado de São Paulo. 2003.
Dissertação (Mestrado em Agricultura Tropical e Subtropical) – Instituto Agronômico de
Campinas, Campinas, 2003.
BARBOSA, I. P.; SEDIYAMA, M. A. N.; DA SILVA, F. D. B.; VIDIGAL, S. M.;
PINTO, C. L. O.; LOPES, I. P. C. Produtividade e exportação de nutrientes em feijão-
vagem adubado com esterco de galinha. Ceres, v.64, n.1, p. 98-107, 2017.
BARROS, A.S. (coord.). Produção de sementes em pequenas propriedades. 2ª edição.
Londrina. IAPAR, 2007. (Circular técnica 129)
BARROS, R. C. Sustentabilidade na Agricultura e Geografia Agrária: O Contexto da
Agricultura Orgânica no Rio de Janeiro. Espaço Aberto, v. 1, n.1, p. 63-88, 2011.
BASSAN, D. A. Z.; ARF, O.; BUZETTI, S.; CARVALHO, M. A. C.; SANTOS, N. C.
B.; SÁ, M. D.; GUERREIRO NETO, G. Inoculação de sementes e aplicação de nitrogênio
e molibdênio na cultura do feijão de inverno: produção e qualidade fisiológica de
sementes. Revista Brasileira de Sementes, v. 23, n.1, p. 76-83, 2001.
BC. BANCO CENTRAL DO BRASIL. Manual de crédito rural. 2018. Disponível em:
https://www3.bcb.gov.br/mcr/completo. Acesso em: 12 jan. 2019.
101
BELCHIOR, D. C. V.; SOUZA SARAIVA, A.; LÓPEZ, A. M. C.; SCHEIDT, G. N.
Impactos de agrotóxicos sobre o meio ambiente e a saúde humana. Cadernos de Ciência
& Tecnologia, v.34, n.1, p. 135-151, 2017.
BENEDETTI, M.P.; FACTORI, M.A.; DARIOLLI, L.; BALDINI, B.R. Utilização da
cama de frango como adubo orgânico de pastagens. 2009. Disponível em:
http://www.milkpoint.com.br/utilizacao-da-cama-de-frango-como-adubo-organico-
depastagens_noticia_56121_61_178_.aspx acessado em 06/06/10 Acesso em: Acesso 24
de março de 2016.
BERTOLDO, J. G.; PELISSER, A.; SILVA, R. P. D.; FAVRETO, R.; OLIVEIRA, L. A.
D. D. Alternatives in bean fertilization to reduce the application of N-urea. Pesquisa
Agropecuária Tropical, v. 45, n.3, 348-355, 2015.
BEVILAQUA, G. A. P.; ANTUNES, I. F. Agricultores guardiões de sementes e o
desenvolvimento in situ de cultivares crioulas. 2008. Artigo em Hypertexto. Disponível
em http://www.infobibos.com/artigos/2008_4/guardioes/index.htm. Acesso em: 22 out.
2018.
BEVILAQUA, G. A. P.; ANTUNES, I. F.; BARBIERI, R. L., SCHWENGBER, J. E.;
SILVA, S. D. A.; LEITE, D. L.; CARDOSO, J. H. Agricultores guardiões de sementes e
ampliação da agrobiodiversidade. Cadernos de Ciência & Tecnologia, Brasília, DF., v.
31, n. 1, p. 99-118, 2014.
BIONATUR. Sementes Agroecológicas. Disponível em:
https://www.bionatursementes.bio.br. Acesso em 2 dez. 2018.
BRAGANTINI, C. Alguns Aspectos do Armazenamento de Sementes e Grãos de Feijão.
Embrapa Arroz e Feijão, Goiás, 2005.
BRASI. Lei nº 12.188, de 11 de janeiro de 2010. Institui a Política Nacional de
Assistência Técnica e Extensão Rural para a Agricultura Familiar e Reforma Agrária -
PNATER e o Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura
Familiar e na Reforma Agrária - PRONATER, altera a Lei no 8.666, de 21 de junho de
1993, e dá outras providências. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12188.htm. Acesso em
3 mar. 2017.
BRASIL Relatório projeto de lei n° 1457, de 1996. Institui a Lei de Proteção de
Cultivares e dá outras providências. Disponível em:
...https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra;jsessionid=4769CEF
D4F39A5EE2002331029574299.node1?codteor=1133503&filename=Avulso+-
PL+1457/1996. Acesso em: 12 dez. 2018.
BRASIL. Lei nº 11.326, de 24 de julho de 2006. Estabelece as diretrizes para a
formulação da Política Nacional da Agricultura Familiar e Empreendimentos Familiares
Rurais. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-
2006/2006/Lei/L11326.htm. Acesso em 2 dez. 2018.
BRASIL. Publicação do parecer da comissão de meio ambiente e desenvolvimento
sustentável. Diário da câmara dos deputados. Brasília, DF, set. 2015, p. 537, ano LXX,
2015. Disponível em:
http://imagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD0020150910001520000.PDF#page=5
36. Acesso em: 22 jan. 2019.
BRASIL. Decreto nº 5.153, de 23 de julho de 2004. Aprova o Regulamento da Lei nº
10.711, de 5 de agosto de 2003, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Sementes e
Mudas - SNSM, e dá outras providências. Disponível em:
102
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Decreto/D5153.htm. Acesso
em: 28 nov. 2018.
BRASIL. Decreto nº 6.476, de 5 de junho de 2008. Promulga o Tratado Internacional
sobre Recursos Fitogenéticos para a Alimentação e a Agricultura, aprovado em Roma,
em 3 de novembro de 2001, e assinado pelo Brasil em 10 de junho de 2002. Disponível
em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6476.htm.
Acesso em: 23 nov. 2018.
BRASIL. Decreto nº 7.794, de 20 de agosto de 2012. Institui a Política Nacional de
Agroecologia e Produção Orgânica. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Decreto/D7794.htm. Acesso
em: 28 nov. 2018.
BRASIL. Decreto nº 81.771, de 7 de junho de 1978. Regulamenta a Lei n° 6.507, de 19
de dezembro de 1977, que dispõe sobre a inspeção e a fiscalização da produção e do
comércio de sementes e mudas e dá outras providências. Disponível em:
http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1970-1979/decreto-81771-7-junho-1978-
430773-publicacaooriginal-1-pe.html. Acesso em 22 dez. 2018.
BRASIL. Instrução Normativa MAPA 45/2013, de 17 de setembro de 2013.
Estabelece os padrões de identidade e qualidade para a produção e a comercialização de
sementes de algodão, amendoim, arroz, arroz preto, arroz vermelho, aveia branca e
amarela, canola, centeio, cevada, ervilha, feijão, feijão caupi, gergelim, girassol
variedades, girassol cultivares híbridas, juta, linho, mamona variedades, mamona
cultivares híbridas, milho variedades, milho cultivares híbridas, painço, soja, sorgo
variedades, sorgo cultivares híbridas, tabaco, trigo, trigo duro, triticale e de espécies de
grandes culturas inscritas no Registro Nacional de Cultivares - RNC e não contempladas
com padrão específico, a partir do início da safra 2013/2014. Diário Oficial da União.
Brasília, DF. Disponível em: http://www.agricultura.gov.br/assuntos/insumos-
agropecuarios/insumos-agricolas/sementes-e-mudas/publicacoes-sementes-e-
mudas/copy_of_INN45de17desetembrode2013.pdf. Acesso em: 3 jun. 2016.
BRASIL. Lei nº 10.711, de 5 de agosto de 2003. Dispõe sobre o Sistema Nacional de
Sementes e Mudas e dá outras providências. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.711.htm. Acesso em 20 de dez. de
2018.
BRASIL. Lei nº 10.831, de 23 de dezembro de 2003. Dispõe sobre a agricultura orgânica
e dá outras providências. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.831.htm. Acesso em 23 jan. 2018.
BRASIL. Lei nº 11.105, de 24 de março de 2005. Regulamenta os incisos II, IV e V do
§ 1o do art. 225 da Constituição Federal, estabelece normas de segurança e mecanismos
de fiscalização de atividades que envolvam organismos geneticamente modificados –
OGM e seus derivados, cria o Conselho Nacional de Biossegurança – CNBS, reestrutura
a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança – CTNBio, dispõe sobre a Política
Nacional de Biossegurança – PNB, revoga a Lei no 8.974, de 5 de janeiro de 1995, e a
Medida Provisória no 2.191-9, de 23 de agosto de 2001, e os arts. 5o, 6o, 7o, 8o, 9o, 10 e
16 da Lei no 10.814, de 15 de dezembro de 2003, e dá outras providências. Disponível
em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/lei/l11105.htm. Acesso
em 18 de dez. de 2018.
BRASIL. Lei nº 11.326, de 24 de julho de 2006. Estabelece as diretrizes para a
formulação da Política Nacional da Agricultura Familiar e Empreendimentos Familiares
103
Rurais. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-
2006/2006/Lei/L11326.htm. Acesso em 2 mar. 2017.
BRASIL. Lei nº 13.123, de 20 de maio de 2015. Regulamenta o inciso II do § 1º e o §
4º do art. 225 da Constituição Federal, o Artigo 1, a alínea j do Artigo 8, a alínea c do
Artigo 10, o Artigo 15 e os §§ 3º e 4º do Artigo 16 da Convenção sobre Diversidade
Biológica, promulgada pelo Decreto nº 2.519, de 16 de março de 1998; dispõe sobre o
acesso ao patrimônio genético, sobre a proteção e o acesso ao conhecimento tradicional
associado e sobre a repartição de benefícios para conservação e uso sustentável da
biodiversidade; revoga a Medida Provisória nº 2.186-16, de 23 de agosto de 2001; e dá
outras providências. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015- 2018/2015/Lei/L13123.htm. Acesso
em: 23 nov. 2018.
BRASIL. Lei nº 4.727, de 13 de julho de 1965. Dispõe sobre a fiscalização do comércio
de sementes e mudas e dá outras providências. Disponível em:
http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1960-1969/lei-4727-13-julho-1965-369034-
publicacaooriginal-1-pl.html. Acesso em 22 jan. 2019.
BRASIL. Lei nº 6.507, de 19 de dezembro de 1977. Dispõe sobre a inspeção e a
fiscalização da produção e do comércio de sementes e mudas, e dá outras providências.
Disponível em: http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1970-1979/lei-6507-19-
dezembro-1977-376376-publicacaooriginal-1-pl.html. Acesso em: 23 dez. 2018.
BRASIL. Lei nº 8.171, de 17 de janeiro de 1991. Dispõe sobre a política agrícola.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8171.htm. Acesso em: 18
dez. 2018.
BRASIL. Lei nº 8.974, de 5 de janeiro de 1995. Regulamenta os incisos II e V do § 1º
do art. 225 da Constituição Federal, estabelece normas para o uso das técnicas de
engenharia genética e liberação no meio ambiente de organismos geneticamente
modificados, autoriza o Poder Executivo a criar, no âmbito da Presidência da República,
a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança, e dá outras providências. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8974impressao.htm. Acesso em 2 já. 2029.
BRASIL. Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996. Regula direitos e obrigações relativos à
propriedade industrial. Disponível em
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9279.htm. Acesso em 20 de dez. de 2018.
BRASIL. Lei nº 9.456, de 25 de abril de 1997. Institui a Lei de Proteção de Cultivares
e dá outras providências. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9456.htm. Acesso em: 18 dez. 2018.
BRASIL. Lei no 10.711, de 5 de agosto de 2003. Dispõe sobre o Sistema Nacional de
Sementes e Mudas e dá outras providências. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.711.htm. Acesso em 12 dez. 2018.
BRASIL. Medida Provisória nº 2.186-16, de 23 de agosto de 2001. Regulamenta o
inciso II do § 1o e o § 4o do art. 225 da Constituição, os arts. 1o, 8o, alínea "j", 10, alínea
"c", 15 e 16, alíneas 3 e 4 da Convenção sobre Diversidade Biológica, dispõe sobre o
acesso ao patrimônio genético, a proteção e o acesso ao conhecimento tradicional
associado, a repartição de benefícios e o acesso à tecnologia e transferência de tecnologia
para sua conservação e utilização, e dá outras providências. (Revogada pela Lei nº 13.123,
de 2015). Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/mpv/2186-16.htm.
Acesso em 21 dez. 2018.
104
BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa
45/2013, de 17 de setembro de 2013, Ministério da Agricultura, Pecuária e do
Abastecimento (Anexo VII - Padrões para produção e comercialização de sementes de
feijão-caupi). Brasília: SNAD/DNDN/CLAV: Diário Oficial da União, 20 set. 2013,
Seção 1. Disponível em: http://www.agricultura.gov.br/assuntos/insumos-
agropecuarios/insumos-agricolas/sementes-e-mudas/publicacoes-sementes-e-
mudas/INN45de17desetembrode2013.pdf. Acesso em: 26 de maio de 2015.
BRASIL. Política Nacional de Biodiversidade: roteiro de consulta para elaboração de
uma proposta. Brasília: MMA/SBF, 2000. (Biodiversidade 1).
BRASIL. PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 1, DE 21 DE DEZEMBRO DE
2015. Cria o Programa Nacional de Sementes e Mudas para a Agricultura Familiar e
estabelece objetivos e diretrizes para sua implantação. Disponível em:
http://www.mda.gov.br/sitemda/sites/sitemda/files/user_img_1068/PORTARIA%20IN
TERMINISTERIAL%20-%20PNSMAF.pdf. Acesso em 12 dez. 2018.
BRASIL. Projeto de lei 3100/2008. Altera a Lei nº 9.456, de 25 de abril de 1997, que
institui a Lei de Proteção de Cultivares e dá outras providências. Acesso em:
https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=547826&file
name=PL+3100/2008. Acesso em: 3 dez. 2018.
BRASIL. Projeto de lei 827 de 2015. Altera a Lei nº 9.456, de 25 de abril de 1997, que
institui a Lei de Proteção de Cultivares e dá outras providências. Acesso em:
https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=1311226&fil
ename=PL+827/2015. Acesso em 12 jan. 2019.
BRASIL. Projeto de lei nº 4.828, de 1998. Dispõe sobre a produção, o comercio e a
fiscalização de sementes, e dá outras providências. Diário da câmara dos deputados. 12
de dezembro, p. 28911 – 28913, 1998. Disponível em:
http://imagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD12DEZ1998.pdf#page=119. Acesso
em: 12 dez. 2018.
BRASIL. Projeto de lei nº2.325, de 2007. Altera a lei nº 9.456, de 25 de abril de 1997,
que institui a Lei de Proteção de Cultivares e dá outras providências. Disponível em:
https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=518770&file
name=PL+2325/2007. Acesso em: 2 dez. 2018.
BRASIL. Regras para Análise de Sementes. Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento, Secretaria de Defesa Agropecuária. Brasília. 2009.
BRITO, M.D.M.P., MURAOKA, T.; SILVA, E.C.D. Marcha de absorção do nitrogênio
do solo, do fertilizante e da fixação simbiótica em feijão-caupi (Vigna unguiculata (L.)
Walp.) e feijão-comum (Phaseolus vulgaris L.) determinada com uso de 15N. Revista
Brasileira de Ciência do Solo, v. 33, n. 4, p. 895-905, 2009.
BRITO, M.M.P.; MURAOKA, T.; SILVA, E.C. Contribuição da fixação biológica de
nitrogênio, fertilizante nitrogenado e nitrogênio do solo no desenvolvimento de feijão e
caupi. Bragantia, Campinas, v. 70, n. 1, p.206-215, 2011
BURG, I.C. As estratégias de conservação on farm e as ameaças de erosão genética
e do conhecimento associado às variedades crioulas de milho de agricultores
familiares do município de Novo Horizonte - SC. Tese (Doutorado em Recursos
Genéticos Vegetais) - Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal de Santa
Catarina, Florianópolis, 2017.
105
CALONEGO, J.C.; RAMOS JÚNIOR, E.U.; BARBOSA, R.D.; LEITE, G.H.P.;
GRASSI FILHO, H. adubação nitrogenada em cobertura no feijoeiro com suplementação
de molibdênio via foliar. Revista Ciência Agronômica, v. 41, n. 3, p. 334-340, 2010.
CANCI, I.J. Relações dos sistemas informais de conhecimento no manejo da
agrobiodiversidade no Oeste de Santa Catarina. Dissertação (Mestrado em Recursos
Genéticos Vegetais) - Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal, 2006.
CANGUSSÚ, L.V.S.; DAVID, A.M.S.S.; AMARO, H.T.R.; ASSIS, M.O. Efeito do
tamanho de sementes no desempenho fisiológico de feijoeiro. Pesq. Agropecuária.
Gaúcha, v. 19, ns.1/2, p. 71-79, 2013.
CAPORAL, F. R. Política Nacional de Ater: primeiros passos de sua implementação e
alguns obstáculos e desafios a serem enfrentados. Assistência técnica e extensão rural:
construindo o conhecimento agroecológico. Manaus: Bagaço, p.9-34, 2006.
CAPORAL, F. R. Política Nacional de Ater: primeiros passos de sua implementação e
alguns obstáculos e desafios a serem superados. In: RAMOS, L.; TAVARES, J. (Org.).
Assistência Técnica e Extensão Rural: construindo o conhecimento agroecológico.
Manaus: Ed. Bagaço, 2006. p. 9-34.
CAPORAL, F. R.; RAMOS, L. F. Da extensão rural convencional à extensão rural para
o desenvolvimento sustentável. In: MONTEIRO, D. C. C.; MONTEIRO, M. A. (Org.).
Desafios na Amazônia: uma nova assistência técnica e extensão rural. Belém, UFPA:
NAEA, p. 27-50, 2006.
CARBONELL, S.A.M.; CARVALHO, C.R.L.; PEREIRA, V.R. Qualidade tecnológica
de grãos de genótipos de feijoeiro cultivados em diferentes ambientes. Bragantia, v. 62,
n. 3, p. 369-379, 2003.
CARRERA, J.S.V. Setor de sementes de batata na região andina do Equador.
Dissertação (Mestrado em Ciência e Tecnologia de Sementes) - Faculdade de Agronomia
Eliseu Maciel, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2002.
CARVALHO, E. R.; DE REZENDE, P. M.; DE ANDRADE, M. J. B.; DOS PASSOS,
A. M. A.; OLIVEIRA, J. A. Fertilizante mineral e resíduo orgânico sobre características
agronômicas da soja e nutrientes no solo. Revista Ciência Agronômica, v.42, n.4, p.
930-939, 2011.
CARVALHO, J. H.; ULIANA, C.; BEIRA, F. A.; FRANCO, E. D. O.; PEREIRA, M. F.
D. C. D. Levantamento do material crioulo obtido através da troca de sementes, realizada
na Feira Regional de Economia Solidária e Agroecologia no município de Laranjeiras do
Sul-PR. Cadernos de Agroecologia, Anais [...] VI CLAA, X CBA e V SEMDF. v. 13,
n. 1, 2018.
CARVALHO, J.J.; BASTOS, A.V.S.; SAAD, J.C.C.; NAVES, S.S., SOARES, F.A.L.;
VIDAL, V.M. Teor e acúmulo de nutrientes em grãos de feijão comum em semeadura
direta, sob déficit hídrico. Irriga, v. 1, n. 1, p. 104-117, 2014.
CARVALHO, N. M.; NAKAGAWA, J. Sementes: ciência, tecnologia e produção.
Jaboticabal: FUNEP, 2000.
CASTRO, C. M. D.; ALMEIDA, D. L. D.; RIBEIRO, R. D. L. D.; CARVALHO, J. F.
D. Plantio direto, adubação verde e suplementação com esterco de aves na produção
orgânica de berinjela. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v. 40, n. 5, p. 495-502, 2005.
CASTRO, E.C. Cadeia de produção de sementes de feijão no Brasil. Dissertação
(Mestrado em Agronegócio) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2017.
106
CASTRO, E.C.; WANDER, A.E. Cadeia de produção de sementes de feijão no Brasil
analisada sob a ótica da nova economia institucional. Cadernos de Ciência &
Tecnologia, v. 31, n. 3, p. 475-492, 2014.
CAZETTA, J. O.; SADER, R.; IKEDA, M. Efeito do tamanho no desempenho
germinativo de sementes de feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.). Científica, v. 23, n. 1, p.
65-71, 1995.
CENTRAC. Centro de ação Cultural. Cartaz da 7ª Festa Estadual das “Sementes da
Paixão”. (Fotografia). Disponível em: https://centrac.org.br/2017/10/04/municipio-de-
boqueirao-pb-sediara-7a-festa-estadual-das-sementes-da-paixao/. Acesso em 2 jan. 2019.
CNCFlora. Centro Nacional de Conservação Flora. COSTA, M.L.M.; BAJGIELMAN,
T. (Coords.). Estratégia nacional para a conservação ex situ de espécies ameaçadas
da flora brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora — CNCFlora Jardim
Botânico do Rio de Janeiro, 2016.
CEPERJ. Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos
do Rio de Janeiro. Boletim de Conjuntura Econômica Fluminense. Ano 10, n.8, ag.,
2018.
CLEMENT, C. R.; ROCHA, S. F. R.; COLE, D. M.; VIVAN, J. L. Conservação on farm.
In: NASS, L. L. Recursos genéticos vegetais. Brasília, DF: Embrapa Recursos Genéticos
e Biotecnologia, p. 511-543, 2007.
COLOMBO, A.S. Produção de orgânicos no território noroeste paulista:
caracterização dos agricultores e das unidades. Tese (Doutorado em Agronomia) -
Faculdade de Engenharia, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Ilha
Solteira, 2018.
CONAB. Companhia Nacional de Abastecimento. Acompanhamento da safra
brasileira de grãos. Segundo levantamento. CONAB, v. 6 Safra 2018/19 - Segundo
levantamento, Brasília, nov. 2018.
CONAB. Companhia Nacional de Abastecimento. Grão: Série Histórica - Feijão.
Disponível em: https://portaldeinformacoes.conab.gov.br/index.php/safra-serie-
historica-dashboard. Acesso em: 22 jan. 2019.
CONAB. Companhia Nacional de Abastecimento. Acompanhamento de safra
brasileira de grãos, v. 11 Safra 2017/18 - Décimo primeiro levantamento, Brasília, p. 1-
148, agosto 2018. Disponîvel em: <https://www.conab.gov.br/info-
agro/safras/graos/boletim-da-safra-de-graos> Acesso em: 23 de agosto de 2018.
CONAB. Companhia Nacional de Abastecimento. Acompanhamento de safra
brasileira de grãos, v. 4 - Safra 2015/16 - Quarto levantamento, janeiro de 2016.
Disponível em https://www.conab.gov.br/info-agro/safras/graos/boletim-da-safra-de-
graos?start=30. Acesso em 27 de dez. de 2018.
CORDEIRO, F.F.; LOPES, H.M.; FERNANDES, M.C.A.; MARTELLETO, M.S
Oliveira, L.A.A. Uso de sementes na produção orgânica do estado do Rio de Janeiro.
PESAGRO, jun, 2015. Disponível em:
http://www.pesagro.rj.gov.br/downloads/riorural/47%20Uso%20de%20sementes%20na
%20producao%20organica.pdf. Acesso em: 2 nov. 2018.
CORRÊA, J.C.; MIELE, M. A cama de aves e os aspectos agronômicos, ambientais e
econômicos. Embrapa Suínos e Aves-Capítulo em livro científico (ALICE), 2011.
COSTA, A. M. D.; BORGES, E. N.; SILVA, A. D. A.; NOLLA, A.; GUIMARÃES, E.
C. Potencial de recuperação física de um Latossolo Vermelho, sob pastagem degradada,
107
influenciado pela aplicação de cama de frango. Ciência e Agrotecnologia, v. 33, p. 1991-
1998, 2009. (Edição Especial)
COSTA, M.L.M.; BAJGIELMAN, T. (Coords.). Estratégia Nacional para a
Conservação Ex Situ de Espécies Ameaçadas da Flora Brasileira: Centro Nacional de
Conservação da Flora — CNCFlora Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2016.
CUNHA, F. L. Sementes da paixão e as políticas públicas de distribuição de sementes
na Paraíba. Dissertação (Mestrado em Práticas em Desenvolvimento Sustentável) –
Instituto de Floresta, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, 2013.
DELWING, A.B.; FRANKE, L.B.; BARROS, I.B.I. Qualidade de sementes de acesso de
melão crioulo (Cucumis melo L.). Revista Brasileira de Sementes, v. 29, n.2, p.187-194,
2007.
DEVIDE, A. C. P.; CASTRO, C. M.; RIBEIRO, R. D. L. D.; SOUZA ABBOUD, A. C.,
PEREIRA, M. G.; RUMJANEK, N. G. História Ambiental do Vale do Paraíba do Sul,
Brasil. Revista Biociências, v. 20, n. 1, 2014.
DIAS, F. Agricultura familiar movimenta a economia local no Rio de Janeiro. SEAD, 26
Ago., 2016. Disponível em: http://www.mda.gov.br/sitemda/noticias/agricultura-
familiar-movimenta-economia-local-no-rio-de-janeiro. Acesso em 2 jan. 2019.
DIAS, T.; PIOVEZAN, U.; SANTOS, N.R.; RANGEL, P.H. Monitoramento da
agrobiodiversidade em feiras de sementes tradicionais do povo indígena Krahô. In:
Congresso Brasileiro de Recursos Genéticos, 4., 2016, Curitiba. Recursos genéticos no
Brasil: a base para o desenvolvimento sustentável. Brasília, DF: Sociedade Brasileira de
Recursos Genéticos, 2016.
DIDONET, A. D.; SILVA, S. C. Elementos climáticos e produtividade do feijoeiro.
Informe Agropecuário, v.25, n.223, p.13- 19, 2004.
DIDONET, A.D. Produção comunitária de sementes: segurança alimentar,
desenvolvimento sustentável e cidadania. Embrapa Arroz e Feijão, 2007.
DIDONET, A.D. Produção informal de semente de feijão comum com qualidade.
Embrapa Arroz e Feijão-Fôlder/Folheto/Cartilha (INFOTECA-E), 2013.
DIDONET, A.D.D.; MOREIRA, J.A.A.; FERREIRA, E. D. B. Sistema de produção
orgânico de feijão para agricultores familiares. Embrapa Arroz e Feijão. 2009.
DISTRITO FEDERAL. Lei nº 5937 de 28 de julho de 2017. Dispõe o incentivo à
instituição de bancos comunitários de sementes e mudas e dá outras providências.
Disponível em: https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=347061. Acesso em 22 jan.
2019.
DOMINGUEZ, A. P., MUSCIO, L., PÉREZ, M., FERNÁNDEZ, V. I., BAHIMA, J. V.,
BONICATTO, M. M.; MARASAS, M. E. Sistematización de la Feria Provincial de
Semillas Nativas y Criollas" Sembrando Esperanza". Un aporte al intercambio de
saberes. Revista Brasileira de Agroecología, v.4, n.2, 2009.
DOMINGUEZ, C.; PESKE, S. T.; VILLELA, F. A.; BAUDET, L. Sistema informal de
sementes: causas, consequências e alternativas. Pelotas: Editora Universitária/UFPel,
2000.
DUTRA, A. S.; TEÓFILO, E. M.; FILHO, S. M.; DIAS, F. T. C. Qualidade fisiológica
de sementes de feijão caupi em quatro regiões do estado do Ceará. Revista Brasileira de
Sementes, v. 29, n.2, p.111-116, 2007.
EHLERS, J. D.; HALL, A. E. Cowpea (Vigna unguiculata L. Walp.). Field Crops
Research, v. 53, n. 1-3, p. 187-204, 1997.
108
EMBRAPA. Embrapa participa da formação da Rede Estadual de Sementes
Agroecológicas no Rio de Janeiro. 06 de out. 2014. Disponível em:
https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/2119975/embrapa-participa-da-
formacao-da-rede-estadual-de-sementes-agroecologicas-no-rio-de-janeiro. Acesso em 2
jul. 2018.
EMBRAPA. Empresa Brasileira de Pesquisa agropecuária. Estatística 2018. Central de
inteligência de aves e suínos. 2018. EMBRAPA Suínos e aves.
EMBRAPA. Empresa Brasileira de Pesquisa agropecuária. Feira indígena de sementes
tradicionais vai reunir mais de três mil indígenas de etnias do Brasil e exterior.
(Fotografia). Disponível em: https://www.embrapa.br/recursos-geneticos-e-
biotecnologia/busca-de-noticias/-/noticia/1501316/feira-indigena-de-sementes-
tradicionais-vai-reunir-mais-de-tres-mil-indigenas-de-etnias-do-brasil-e-exterior.
Acesso em 2 jan. 2019.
EMATER-RIO. Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Rio de Janeiro.
Acompanhamento Sistemático da Produção Agrícola (ASPA). Estado do Rio de
Janeiro, 2017- SISTEMA AGROGEO. Empresa de Assistência Técnica e Extensão
Rural do Estado do Rio de Janeiro - EMATER - RIO/CPLAN / NIDOC. Disponível
em: http://www.emater.rj.gov.br/images/cul2017.htm. Acesso em 12 dez. 2018.
EMATER-RIO. Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Rio de Janeiro.
Relatório de Atividades EMATER-RIO, 2016. Disponível em
http://www.emater.rj.gov.br/pdf/relatoriodeatividades2016.pdf. Acesso em 31 dez. de
2018.
EMATER-RIO. Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Rio de Janeiro.
Acompanhamento Sistemático da Produção Agrícola - ASPA, Estado do Rio de
Janeiro, 2017- SISTEMA AGROGEO. Empresa de Assistência Técnica Técnica e
Extensão Rural do Estado do Rio de Janeiro - EMATER - RIO/CPLAN/NIDOC.
Disponível em: http://www.emater.rj.gov.br/images/cul2017.htm. Acesso em 12 dez.
2018.
AGRITEMPO. Sistema de Monitoramento Agrometeorológico. Estatística de clima para
Seropédica – RJ. Disponível em:
<https://www.agritempo.gov.br/agritempo/jsp/Estatisticas/index.jsp?siglaUF=RJ>.Aces
so em 23 de agosto de 2018.
FAGERIA, N. K.; STONE, L. F.; SANTOS, A. B.; CARVALHO, M.C.S. Nutrição
mineral do feijoeiro. Brasília, DF: Embrapa, 2015.
FAGERIA, NK; BALIGAR, VC; LI, YC O, The role of nutrient efficient plants in
improving cropyields in the twenty first century. J Plant Nutrition. v. 31, n. 6, p. 1121-
1157, 2008.
FANCELLI, A.L.; DOURADO NETO, D. Produção de feijão. Piracicaba. Livroceres,
2007.
FAO. Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura. Food and
Agriculture Organization of the United Nations. 2015.
FAO. Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura. 2014.
Variedades de Sementes Apropriadas para Pequenos Agricultores. Disponível em
http://www.fao.org/3/a-i3768o.pdf. Acesso em: 18 de dez. 2018.
FAO. Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura. Biodiversidade
a Serviço da Segurança Alimentar: informe da FAO para América Latina e Caribe
109
sobre o Dia Mundial da Alimentação de 2004. Disponível em:
http://www.fao.org/americas/noticias/ver/pt/c/387960/. Acesso em: 2 dez. 2018.
FAO. Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura. The state of the
world’s plant genetic resources for food and agriculture. Roma, Itália: Food and
Agriculture Organization of the United Nations, 1996.
FARINELLI, R.; LEMOS, L. B. Produtividade, eficiência agronômica, características
nutricionais e tecnológicas do feijão adubado com nitrogênio em plantio direto e
convencional. Bragantia, v. 69, n. 1, p. 165-172, 2010.
FARINELLI, R.; PENARIOL, F. G.; SOUZA, F. S.; PIEDADE, A. R.; LEMOS, L. B.
Características agronômicas e qualidade fisiológica de sementes de cultivares de feijão
adubados via foliar com cálcio e boro. Científica, v. 34, n.1, p. 59-65, 2008.
FARINELLI, R; LEMOS, L.B.; CAVARIANI, C.; NAKAGAWA, J. Produtividade e
qualidade fisiológica de sementes de feijão em função de sistemas de manejo de solo e
adubação nitrogenada. Revista Brasileira de Sementes, vol. 28, n. 2, p.102-109, 2006
FELINI, F.Z.; BONO, J.A.M. Produtividade de soja e milho, em sistema de plantio com
uso de cama de frango na região de Sidrolândia-MS. Ensaios e Ciência, v. 15, n. 5, 2011.
FERNANDES, M. C. A.; LOPES, H. M.; SANTOS, M. B.; AGUIAR, L. A (Orgs.).
Catálogo de sementes produzidas sob manejo orgânico - PESAGRO-RIO e UFRRJ.
PESAGRO-RIO, 2018.
FERNANDES, R. C.; GUERRA, J. G. M.; ARAÚJO, A. P. Desempenho de cultivares
de feijoeiro-comum em sistema orgânico de produção. Pesquisa Agropecuária
Brasileira, Brasília, v.50, n.9, p. 797-806, 2015.
FERREIRA, A.C.B.; ARAÚJO, G.A.A.; CARDOSO, A.A.; FONTES, P.C.R.; Vieira, C.
Características agronômicas do feijoeiro em função do molibdênio contido na semente e
da sua aplicação via foliar. Acta Scientiarum Agronomy, v. 25, n. 1, p. 65-72, 2003.
FERREIRA, P. A. A.; SILVA, M. A. P.; CASSETARI, A.; RUFINI, M.; MOREIRA, F.
D. S.; ANDRADE, M. D. Inoculação com cepas de rizóbio na cultura do
feijoeiro. Ciência Rural, v. 39, n.7, p. 2210-2212, 2009.
FILGUEIRAS, P. Encontro sobre Sementes Agroecológicas realizado em Friburgo/RJ. A
partir da direita em cima, em sentido horário, participantes do evento; circuito de saberes
com agricultores de Araruama; troca de sementes; exposição de Sementes. (Fotografia).
Disponível em: www.microbacias.rj.gov.br/en/news/745/745-estado-do-rio-ganha-rede-
de-sementes-agroecologicas. Acesso em 14 dez. 2018.
FONSECA, C. D., ANTUNES, I. F.; VILLELA, A. T. Feiras de trocas de sementes
crioulas: um intercâmbio de conhecimento e material genético, no sul do Rio Grande do
Sul. In: Anais [...] V Congreso Latinoamericano de Agroecología-SOCLA, 2015.
FORESTI, A.C.; REIS, L.C.; SANTOS, C.F.B. SILVA, E.S.; RODRIGUES, E.T.
Produtividade de pimentão sob doses crescentes de cama de frango em sistema orgânico
de produção. Cadernos de Agroecologia, v. 11, n. 2, p. 1-5, 2016.
FRANCO, F.P.; HIRATA, A.R.; TAVEIRA, M.H.; VEIGA, J.C.; LABIGALINI, I.;
ROCHA, L.C.D. A relevância das feiras de trocas de sementes crioulas no Sul de Minas
Gerais para a manutenção da diversidade dos recursos genéticos. Cadernos de
Agroecologia, v. 10, n. 3, p. 1-5, 2016.
FREIRE, L. R. (Coord.). Manual de calagem e adubação do Estado do Rio de Janeiro.
Brasília, DF: Embrapa; Seropédica: Universidade Rural, 2013.
FREIRE, P. Extensão ou Comunicação? 13. Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1963.
110
FUCK, M.P.; BONACELLI, M.B. A Pesquisa Pública e a Indústria Sementeira nos
Segmentos de Semente de Soja e Milho Híbrido no Brasil. Revista Brasileira de
Inovação, v. 6, n. 1, p. 87-121, 2007.
FUKAYAMA, E. H. Características quantitativas e qualitativas da cama de frango
sob diferentes reutilizações: efeitos na produção de biogás e biofertilizante. Tese
(Doutorado em Zootecnia) – Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”,
Jaboticabal, 2008.
FCP. FUNDAÇÂO Cultural Palmares. Certificação Quilombola. Disponível em:
http://www.palmares.gov.br/?page_id=37551. Acesso em 2 jan. 2019.
GALIOTTO, F. Mercado de sementes movimenta R$ 10 bi ao ano no Brasil. ABRATES.
25 de fevereiro de 2017. Disponível em: https://www.abrates.org.br/noticia/mercado-de-
sementes-movimenta-r-10-bi-ao-ano-no-brasil. Acesso em: 10 dez. 2018.
GALIOTTO, F. Mercado de sementes movimenta R$ 10 bi ao ano no Brasil. ABRATES.
25 de fevereiro de 2017. Disponível em: https://www.abrates.org.br/noticia/mercado-de-
sementes-movimenta-r-10-bi-ao-ano-no-brasil. Acesso em: 10 dez. 2018.
GARCIA, S.B.F. Reflexos da globalização sobre a Lei de Proteção de Cultivares no
Brasil. Cadernos de Direito, v. 1, n. 2, p. 165-181, 2014.
GAROFOLO, A.C.S. Programa banco comunitário de sementes de adubos verdes:
possibilidade de geração de capital social no estado do Rio de Janeiro. Tese
(Doutorado em Engenharia Agrícola) - Faculdade de Engenharia Agrícola, Universidade
Estadual de Campinas, Campinas, 2017.
GAZOLLA, M.; SCHNEIDER, S. A produção da autonomia: os “papéis” do
autoconsumo na reprodução social dos agricultores familiares. Estudos Sociedade e
Agricultura, v. 15, n. 1, p. 89-122, 2007.
GLOBALFERT. Importação de fertilizantes no Brasil em 2018. (Boletim
informativo). Disponível em: https://globalfert.com.br/boletins-gf/19. Acesso em 23 de
jan. 2019.
GOLO, A.L; KAPPES, C.; CARVALHO, M.A.C.; YAMASHITA, O.M. Qualidade das
sementes de soja com a aplicação de diferentes doses de molibdênio e cobalto. Revista
Brasileira de Sementes, vol. 31, nº 1, p.040-049, 2009.
GORRITTI, R. Feria de semillas campesinas campesinas en Misiones, Argentina.
Revista Biodiversidad, v. 27, p. 20-22, 2001.
GRÍGOLO, S. C.; DIESEL, V. A festa das sementes crioulas como subversão do
agronegócio. In: Anais [...] V Congreso Latinoamericano de Agroecología-SOCLA,
2015.
GRÍGOLO, S.C.; DEON, P.R.C.; FROEHLICH, J.M. A contribuição da abordagem do
desenvolvimento territorial na transformação das práticas de extensão
rural. Desenvolvimento Regional em debate: DRd, v. 5, n. 2, p. 109-126, 2015.
GRISA, C.; SCHNEIDER, S. "Plantar pro gasto": a importância do autoconsumo entre
famílias de agricultores do Rio Grande do Sul. Revista de Economia e Sociologia
Rural, Brasília, v.46, n.2, p.481-515, abr-jun, 2008.
GUARESCHI, R. F.; Perin, A.; de Andrade, D. N.; Rocha, A. C. Adubação com cama de
frango e esterco bovino na produtividade de feijão azuki (Vigna angularis). Revista
Agrarian, v. 6, n. 19, p. 29-35, 2013.
GUTIÉRREZ, M. M.; CRIOULAS, Sementes: um olhar a partir da Colômbia. Sementes:
patrimônio do povo a serviço da humanidade. 1ª ed. São Paulo: Expressão Popular,
p. 261-277, 2003.
111
HAHN, L. Processamento da cama de aviário e suas implicações nos
agroecossistemas. Dissertação (Mestrado em Agroecossistemas) – Centro de Ciências
Agrárias, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2004.
HASSLER, M. L. A importância das Unidades de Conservação no Brasil. Sociedade &
Natureza, v.17, n.33, p. 79-89, 2005.
HEID, D.M.; HEREDIA, N.; fao, M.; PACITO, E.; CARNEVALLI, T.O.; GABRIELI,
B. Produtividade agroeconômica de mandioquinha-salsa em resposta à adição de cama-
de-frango no solo. Semina: Ciências Agrárias, v.36, n.3, p. 1835-1850, 2015.
(Suplemento 1).
HERMANN, M.; AMAYA, K. Investigando sistemas de semillas en el trópico húmedo
de Cuba, México y Perú: implementación del proyecto, lecciones aprendidas e impactos.
In: HERMANN, M.; AMAYA, K.; LATOURNERIE, L.; CASTIÑEIRAS, L. (eds.).
¿Cómo conservan los agricultores sus semillas en el trópico húmedo de Cuba,
México y Perú?: Experiencias de un proyecto de investigación en sistemas
informales de semillas de chile, frijoles y maíz. Bioversity International, 2009. p.1-14.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11105.htm. Acesso em
2 de dez. de 2018.
HUNGRIA, M.; MENDES, I. C.; MERCANTE, F. M. A fixação do nitrogênio como
tecnologia de baixa emissão de carbono para as culturas do feijoeiro e da soja.
Londrina: Embrapa Soja, 2013. (Embrapa Soja. Documentos, 337)
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo Agro 2017: Resultados
Definitivos do Rio de Janeiro. Disponível em
https://censos.ibge.gov.br/agro/2017/templates/censo_agro/resultadosagro/agricultura.ht
ml?localidade=33&tema=82264. Acesso em 2 jan. 2019.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Tabela 6615 - Número de
estabelecimentos agropecuários, Quantidade produzida e Área colhida, por produtos da
lavoura temporária - resultados preliminares 2017. Disponível em:
https://www.ibge.gov.br/estatisticas-novoportal/economicas/agricultura-e-
pecuaria/21814-2017-censo-agropecuario.html?=&t=resultados. Acesso em: 2 out. 2018.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo Agropecuário 2017:
Resultados Preliminares. Rio de Janeiro, v.7, p. 1-108, 2017. Disponível em
https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/3093/agro_2017_resultados_preli
minares.pdf. Acesso em 24 de dez. de 2018.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo agropecuário 2006. SIDRA
(Sistema IBGE de Recuperação Automática). Disponível em:
http://www.sidra.ibge.gov.br/. Acesso em: 20 jul. 2013
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo Agro 2017: resultados
preliminares mostram queda de 2,0% no número de estabelecimentos e alta de 5% na área
total. Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-
imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/21905-censo-agro-2017.-resultados-
preliminares-mostram-queda-de-2-0-no-numero-de-estabelecimentos-e-alta-de-5-na-
area-total. Acesso em: 3 jan. 2019.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo agropecuário 2006. SIDRA
(Sistema IBGE de Recuperação Automática). Disponível em:
http://www.sidra.ibge.gov.br/. Acesso em: 20 jul. 2013
112
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa de Orçamentos
Familiares 2008-2009: Aquisição alimentar domiciliar per capita Brasil e Grandes
Regiões. IBGE, 2010.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Tab. 1.19 Confronto dos
resultados dos dados estruturais dos Censos Agropecuários - 1975/2017. Disponível
em https://www.ibge.gov.br/estatisticas-novoportal/economicas/agricultura-e-
pecuaria/21814-2017-censo-agropecuario.html?=&t=resultados. Acesso em: 12 jan.
2019.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Tabela 6615 - Número de
estabelecimentos agropecuários, Quantidade produzida e Área colhida, por
produtos da lavoura temporária - resultados preliminares 2017. Disponível em:
https://www.ibge.gov.br/estatisticas-novoportal/economicas/agricultura-e-
pecuaria/21814-2017-censo-agropecuario.html?=&t=resultados. Acesso em 12 jan.
2019.
ITERJ. Instituto de Terras e Cartografia do Estado do Rio de Janeiro. Portaria
Pres/ITERJ nº 128 de 17 de novembro de 2014. Aprova proposta para assenta mento
de agricultores do imóvel rural denominado Jardim Marajoara, localizado no município
de Japeri/RJ e dá outras providências. Rio de Janeiro, 2014. Disponível em:
https://www.jusbrasil.com.br/diarios/80862418/doerj-poder-executivo-26-11-2014-pg-
15. Acesso em 1 de jan. 2019.
JAUER, A.; MENEZES, N. L.; GARCIA, D. C. Tamanho das sementes na qualidade
fisiológica de cultivares de feijoeiro comum. Revista da FZVA, v.9, n.1, 2002.
KÄSTLER, G., ONORATI, A., BRAC, B.; WINTER, L. “Seeds and peasant
autonomy”. Alternatives and resistance to policies that generate hunger. Berlim:
Bread for the World, 2013.
KAUFMANN, M.P.; REINIGER, L.R.S.; WIZNIEWSKY, J.G.; MUNIZ, M.F.B.
Resgate e conservação da agrobiodiversidade crioula em Ibarama-RS: estratégias de
manutenção. Extensão Rural, Santa Maria, v. 23, n. 4, p. 66-78, 2016.
KIKUTI, H.; ANDRADE, M. J. B.; KIKUTI, A. L. P.; PEREIRA, C. E. Qualidade de
sementes de genótipos de feijão em função da adubação. Revista Ciência Agronômica,
v. 37, n.1, 37-43, 2006.
KIKUTI, H.; BASTOS DE ANDRADE, M. J.; GUEDES DE CARVALHO, J.;
MORAIS, A. R. D. Nitrogênio e fósforo em feijão (Phaseolus vulgaris L.) variedade
cultivada BRS MG Talismã. Acta Scientiarum. Biological Sciences, v.27, n.3, p. 507-
512, 2005.
KROGLUND, A. P.; WILHELMSEN, A.; BATTA, B. Banking for the future: Savings,
security and seeds A short study of community seed banks in Bangladesh, Costa
Rica, Ethiopia, Honduras, India, Nepal, Thailand, Zambia and Zimbabwe. The
Development Fund/ Utviklingsfondet. 2011. Disponível em: http://agris.fao.org/agris-
search/search.do?recordID=GB2013201788. Acesso em: 22 jan. 2019.
KRZYZANOWSKI, F.C.; DE BARROS FRANÇA-NETO, J.; HENNING, A.A. A alta
qualidade da semente de soja: fator importante para a produção da cultura. Embrapa Soja-
Circular Técnica, 2018. (INFOTECA-E)
KRZYZANOWSKI, F.C.; FRANÇA NETO, J.B. Vigor de sementes. ABRATES, v.11,
n.3, dez de 2001. (Trabalho Técnico Informativo)
KUBOTA, F. Y.; ANDRADE NETO, A. C, ARAÚJO, A. P.; GRANDI, M.T.
Crescimento e acumulação de nitrogênio de plantas de feijoeiro originadas de sementes
113
com alto teor de molibdênio. Revista Brasileira de Ciência do Solo. Viçosa, v. 32, n.
4, p. 1635-1641, ago, 2008.
KUNZ, K.M.; ALBERTI, R.L.; MONTEZANO, E.. Sementes crioulas: Resgate dos
saberes tradicionais locais. Semex em Resumos, v. 3, n. 3, 2015.
LANA, R. M. Q.; DE ASSIS, D. F.; SILVA, A. A; LANA, Â. M. Q.; GUIMARÃES, E.
C.; BORGES, E. N. Alterações na produtividade e composição nutricional de uma
pastagem após segundo ano de aplicação de diferentes doses de cama de
frango. Bioscience Journal, v.26, n. 2, p. 249-256, 2010.
LARINI, L. Toxicologia dos praguicidas. São Paulo: Manole, 1999.
LEITE, L.F.; ARAÚJO, A.S.F.; COSTA, C.N.; RIBEIRO, A.M.B. Nodulação e
produtividade de grãos do feijão-caupi em resposta ao molibdênio. Revista Ciência
Agronômica, Fortaleza, v. 40, n. 4, p. 492-497, 2009.
LEITE, U.T.; ARAÚJO, G.A.A.; MIRANDA, G.V.; VIEIRA, R.F.; PIRES, A.A.
Influência do conteúdo de molibdênio na qualidade fisiológica da semente de feijão:
cultivares Novo Jalo e Meia Noite. Revista Ceres, vol. 56, n. 2, p. 225-231, 2009.
LEMOS, M. S.; MAIA, E.; FERREIA, E.; STACHIW, R. Uso da cama de frango como
adubo na agricultura. Revista Brasileira de Ciências da Amazônia, v. 3, n. 1, p. 57-68,
2014.
LEONARDO, W. J. Manual de feiras de sementes em situação de emergência. 2001.
(ICRISAT – MOÇAMBIQUE).
LEWIS, V.; MULVANY, P. M. A typology of community seed banks. Natural Resource
Institute, Chatham, UK, Project A, v. 595, p. 47, 1997. Disponível em:
https://www.researchgate.net/publication/254439563_A_Typology_of_Community_See
d_Banks. Acesso em: 22 jan. 2019.
LIMA, L. M.; MENEZES, JFS. Camas de frango tratadas com condicionadores na
adubação da cultura do milho e da soja. Getec, v.2, n.4, p. 63-70, 2014.
LONDRES, F. A nova legislação de sementes e mudas no Brasil e seus impactos sobre a
agricultura familiar. Rio de Janeiro, 2006.
LONDRES, F. As sementes da paixão e as políticas de distribuição de sementes na
Paraíba. Rio de Janeiro: AS-PTA, 2014.
LONDRES, F. Agrotóxicos no Brasil: um guia para ação em defesa da vida. Rede
Brasileira de Justiça Ambiental, 2012.
LONDRES, F.; ALMEIDA, P. Impacto do controle corporativo no setor de sementes
sobre agricultores familiares e sistemas alternativos de distribuição: estudo de caso
do Brasil. Rio de Janeiro: AS-PTA, 2009.
LONDRES, F.; DIAS, T. A. B.; PIOVEZAN, U.; SCHIAVINI, F. As sementes
tradicionais dos Krahô: uma experiência de interação das estratégias on farm e ex
situ de conservação de recursos genéticos. Rio de Janeiro: AS-PTA, 2014.
LOPES, H.M (Orgs.). Fortalecimento da Rede Estadual de Sementes Agroecológicas do
Rio de Janeiro. Edital MCTI/MAPA/CNPq No 40/2014. Seropédica, 2014.
LOPES, H.M. Aula prática da disciplina de Produção de Sementes em Sistema
Orgânico de Produção. Figura. In: LOPES, H.M. Relatório de indicadores para análise
dos resultados da chamada no 40/2014- linha 1- Sementes Fortalecimento da Rede
Estadual de Sementes Agroecológicas do Rio de Janeiro. Seropédica, 2018.
LOPES, H.M. Unidade de Beneficiamento de Sementes. Figura. In: LOPES, H.M.
Relatório de indicadores para análise dos resultados da chamada no 40/2014- linha 1-
114
Sementes Fortalecimento da Rede Estadual de Sementes Agroecológicas do Rio de
Janeiro. Seropédica, 2018.
LOVATO, F.; KOWALESKI, J.; DA SILVA, S. Z.; HELDT, L. F. S. Composição
centesimal e conteúdo mineral de diferentes cultivares de feijão biofortificado (Phaseolus
vulgaris L.). Brazilian Journal of Food Technology, v. 21, p.1-6, 2018.
LYRA, D. H., SAMPAIO, L. S.; PEREIRA, D.; AMARAL, C. L. F. Conservação on
farm da agrobiodiversidade de sítios familiares em Jequié, Bahia, Brasil. Revista Ceres,
v.58, n.1, p. 69-76, 2011.
MACIEL, M.L.M. Feijão: da etimologia à saúde. Monografia (Especialização em
Gastronomia e Saúde) - Universidade de Brasília, Brasília, 2008.
MALAVOLTA, E. ABC da adubação. São Paulo: Ceres, 1989.
MALUF, J. R. T.; CUNHA, G. D.; MATZENAUER, R.; PASINATO, A.; PIMENTEL,
M. B. M.; CAIAFFO, M. R. Zoneamento de riscos climáticos para a cultura de feijão no
Rio Grande do Sul. Revista Brasileira de Agrometeorologia, Passo Fundo, v.9, n.3,
p.468-476, 2001. (Nº Especial: Zoneamento Agrícola).
MAMBRIN, R.B.; RIBEIRO, N.D.; HENNING, L.M.M.; HENNING, F.A.; BARKERT,
K.A. Seleção de linhagens de feijão com base no padrão e na qualidade de
sementes. Revista Caatinga, v. 28, n.3, p. 147-156, 2015.
MARCARELLO, A.; YAMASHITA, O.M.; CARVALHO, M.A.C. Qualidade
fisiológica de sementes de feijoeiro em função da aplicação foliar de cobalto e
molibdênio. Global Science and Technology, Rio Verde, v. 05, n. 02, p. 121 – 132,
mai/ago. 2012.
MARTINS, A.R.A. Dependência e monopólio no comércio internacional de sementes
transgênicas. Dissertação (Mestrado em Relações Internacionais) -
UNESP/UNICAMP/PUC-SP, Programa San Tiago Dantas, Campinas, 2010.
MARTINS, G.F. Relatório: Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Agrotóxicos
no Estado do Rio de Janeiro. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2015.
MATO GROSSO. Lei nº 10.590, de 22 de agosto de 2017. Dispõe sobre a Política
Estadual de Incentivo à Formação de Bancos Comunitários de Sementes e Mudas e dá
outras providências. Disponível em:
https://www.jusbrasil.com.br/diarios/157904051/doemt-22-08-2017-pg-1. Acesso em:
22 jan. 2019.
MEIRELES, R.C.; REIS, L.S.; ARAÚJO, E.F.; SOARES, A.S.; PIRES, A.A.; ARAÚJO,
G.A.A. Efeito da época e do parcelamento de aplicação de molibdênio, via foliar na
qualidade fisiológica das sementes de feijão. Revista Ceres, v. 50, n.292, p. 699-707,
2003
METZNER, C.M.; BERTOLINI, G.R.F.; LEISMANN, E.L.; SCHMIDT, A.O. Análise
de estudos sobre a viabilidade técnica e econômica do uso da cama de aviários como
adubo orgânico. Custos e @gronegócio on line, v. 11, n. 3, p. 2-25, 2015.
MIELE, A.; MILAN, P.A. Composição mineral de cama de aviário de frangos de corte e sua
utilização na adubação de vinhedos. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v. 18, n. 7, p.
729-733, 1983.
MILANI, G.L.; OLIVEIRA, J.A.; PEREIRA, E.M; CARVALHO, B.O.; OLIVEIRA,
G.E.; COSTA, R.R. Aplicação foliar de molibdênio durante a maturação de sementes de
soja. Ciência e Agrotecnologia, Lavras, v. 34, n. 4, p. 810-816, 2010.
MINAS GERAIS. Lei nº 18.374, de 04 de setembro de 2009. Dispõe sobre a política
estadual de incentivo à formação de bancos comunitários de sementes de cultivares locais,
115
tradicionais ou crioulos. Disponível em: http://www.leisestaduais.com.br/mg/lei-
ordinaria-n-18374-2009-minas-gerais-dispoe-sobre-a-politica-estadual-de-incentivo-a-
formacao-de-bancos-comunitarios-de-sementes-de-cultivares-locais-tradicionais-ou-
crioulos?q=bancos+comunit%C3%A1rios. Acesso em: 2 fev. 2019.
MAPA. Ministério da Agricultura e Pecuária e Abastecimento. Cadastro nacional de
produtores orgânicos. Disponível em:
http://www.agricultura.gov.br/assuntos/sustentabilidade/organicos/cadastro-nacional-
produtores-organicos. Acesso em 2 jan. 2019.
MAPA. Ministério da Agricultura e Pecuária e Abastecimento. Registro Nacional de
Sementes e Mudas (RENASEM) - Registro de produtor de sementes de feijão. 2018b.
Disponível em:
http://sistemasweb.agricultura.gov.br/renasem/psq_consultarenasems.do. Acesso em 12
jan. 2019.
MAPA. Ministério da Agricultura e Pecuária e Abastecimento. Serviço nacional de
proteção de cultivares – SNPC - Cultivar Web. 2018 c. Disponível em:
http://sistemas.agricultura.gov.br/snpc/cultivarweb/cultivares_protegidas.php. Acesso
em 12 jan. 2019.
MAPA. Ministério da Agricultura e Pecuária e Abastecimento. Plano nacional de
desenvolvimento da cadeia do feijão e pulses. Brasília – DF 2018f.
MAPA. Ministério da Agricultura e Pecuária e Abastecimento. Alimentos orgânicos
renderam R$ 4 bilhões a produtores brasileiros em 2018. 2 mar. 2019. Disponível em:
http://www.agricultura.gov.br/noticias/mercado-brasileiro-de-organicos-fatura-r-4-
bilhoes. Acesso em 25 de mar. 2010.
MAPA. Ministério da Agricultura e Pecuária e Abastecimento. Instrução normativa nº
17, de 18 de junho de 2014. Estabelecer o Regulamento Técnico para os Sistemas
Orgânicos de Produção, bem como as listas de substâncias e práticas permitidas para uso
nos Sistemas Orgânicos de Produção, na forma desta Instrução Normativa e de seus
Anexos I a VIII. Disponível em:
Instrução%20Normativa%20Nº%2017%20de%2018%20de%20Junho%20de%202014.
pdf. Acesso em 12 fev. 2018.
MAPA. Ministério da Agricultura e Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa nº
12, de 28 de março de 2008. Estabelece o Regulamento Técnico do Feijão, definindo o
seu padrão oficial de classificação, com os requisitos de identidade e qualidade, a
amostragem, o modo de apresentação e a marcação ou rotulagem, na forma do Anexo à
presente Instrução Normativa.
MAPA. Ministério da Agricultura e Pecuária e Abastecimento. SIGEF - Controle da
Produção de Sementes e Mudas – Indicadores. 2018 a. Disponível em:
http://indicadores.agricultura.gov.br/sigefsementes/index.htm. Acesso em: 12 jan. 2019.
MAPA. Ministério da Agricultura e Pecuária e Abastecimento. Lavouras são apenas
7,6% do Brasil, segundo a NASA. 28 de dez. 2017. Disponível em:
http://www.agricultura.gov.br/noticias/dados-da-nasa-demonstram-que-apenas-7-6-da-
area-do-brasil-e-ocupada-por-lavouras. Acesso em: 21 dez. 2018.
MMA. Ministério do Meio Ambiente. Convenção sobre Diversidade Biológica.
Brasília, 2000. (Série Biodiversidade nº 1) Disponível em:
http://www.mma.gov.br/publicacoes/biodiversidade/category/142-serie-
biodiversidade?download=893:serie-biodiversidade-biodiversidade-2&start=40. Acesso
em 2 de dez. 2018.
116
MIRANDA, E.E. Pobreza no vale do rio São Francisco. AgroANALYSIS, v. 37, n. 01,
p. 32-34, 2017.
MONDO, V. H. V.; NASCENTE, A. S. Produtividade do feijão-comum afetado por
população de plantas. Revista Agrarian, v. 11, n.39, p. 89-94, 2018.
MONTEIRO, D.; LONDRES, F. Pra que a vida nos dê flor e frutos: notas sobre a
trajetória do movimento agroecológico no Brasil. In: SAMBUICHI, R.H.R. (Orgs.) A
política nacional de agroecologia e produção orgânica no Brasil: uma trajetória de luta
pelo desenvolvimento rural sustentável. Brasília: Ipea, p. 53-83, 2017.
MORAES, C. S., DE CASTRO, L. R., DOS SANTOS, N. R., CAVALCANTI, T. F. M.,
DE SOUZA SANTOS, A.; DIAS, T. Povos Indígenas e agrobiodiversidade: identificação
dos participantes e variedades agrícolas da IX Feira Krahô de Sementes
Tradicionais. Cadernos de Agroecologia, v.9, n.3, 2014.
MORAES, C.S. O papel das feiras de sementes crioulas na conservação on farm da
agrobiodiversidade: o caso da IX Feira Krahô de Sementes Tradicionais. Monografia
(Graduação em Gestão Ambiental) - Faculdade UnB Planaltina, Universidade de Brasília,
Planaltina - DF, 2017.
MORAES, E.S.; MENELAU, A.S. Análise do mercado de feijão comum. Revista de
Política Agrícola, v. 26, n. 1, p. 81-92, 2017.
MORAES, L.M.F.; LANA, R.M.Q.; MENDES, C.; MENDES, E.; MONTEIRO, A.;
ALVES, J.F. Redistribuição de molibdênio aplicado via foliar em diferentes épocas na
cultura da soja. Ciência e Agrotecnologia, Lavras, v. 32, n. 5, p. 1496-1502, 2009.
MOREIRA, C.R,; OMORI, F.K,; DONADUZZI, F,T.Utilização do composto de cama
de aviário na cultura do feijão. In: 12º Encontro Científico Cultural Interinstitucional,
Cascavel. Anais [...] Cascavel: Encontro Científico Cultural Interinstitucional, 2014.
MOREIRA, E.; TARGINO, I. De território de exploração a território de esperança:
organização agrária e resistência camponesa no semi-árido paraibano. Revista Nera, n.
10, p. 72-93, 2012.
MOREIRA, V.R.R. Serviços de consultoria individual para apoio a Capacitação de
Produtores Orgânicos e em Transição Agroecológica para a Produção de Sementes de
Base Ecológica com Ênfase no Melhoramento Participativo de Variedades de Sementes.
RIO RURAL/BIRD, 2018.
MOREIRA, V.R.S. Atividades de campo realizadas. (Fotografia). Serviços de consultoria
individual para apoio a Capacitação de Produtores Orgânicos e em Transição
Agroecológica para a Produção de Sementes de Base Ecológica com Ênfase no
Melhoramento Participativo de Variedades de Sementes. RIO RURAL/BIRD.
MOURA, D.; MARTINELLI, O. Capacitação tecnológica da indústria brasileira de
sementes: uma breve análise a partir de indicadores de empresas privadas. Indicadores
Econômicos FEE, v. 32, n. 3, p. 77-100, 2004.
MOURA, J. B.; GUARESCHI, R. F.; CORREIA, A. R.; GAZOLLA, P. R.; CABRAL,
J. S. R. Produtividade do feijoeiro submetido à adubação nitrogenada e inoculação com
Rhizobium tropici. Global Science and Technology, v.2, n.3, p. 66-71, 2009.
MOVIMENTO DOS ATINGIDOS POR BARRAGENS (MPA). Camponeses lançam
Campanha “Cada Família Adote uma Semente” em Seminário Nacional. Disponível em
https://mpabrasil.org.br/noticias/camponeses-lancam-campanha-cada-familia-adote-
uma-semente-em-seminario-nacional/. Acesso em 15 dez. 2018.
117
MUELLER, S.; WAMSER, A.F.; SUZUKI, A.; WALTER F BECKER, W.F.
Produtividade de tomate sob adubação orgânica e complementação com adubos minerais.
Horticultura Brasileira, v. 31, n. 1, p. 86-92, 2013.
NAKAO, A.H.; VAZQUEZ, G.H.; OLIVEIRA, O.C.; SILVA, J.C.; SOUZA, M.F.P.
Aplicação foliar de molibdênio em soja: efeitos na produtividade e qualidade fisiológica
da semente. Enciclopédia Biosfera, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.10, n.18;
p. 2014.
NEUENDORF, O. Ferias de semillas: creando conciencia de una rica herencias. Boletín
de ILEIA para la agricultura sostenible de bajos insumos externos, vol 15, n. 3 y 4,
p. 24-25. v.15, 2000. Disponível em: http://www.leisa-al.org/web/index.php/volumen-
15-numero-4-3/2403-ferias-de-semillas-creando-conciencia-de-una-rica-herencias.
Acesso em: 12 dez. 2018.
NOCE M. A., CARVALHO, D. O., OLIVEIRA A. C.; CHAVES F. F. Fertilização
orgânica do milho para silagem utilizando cama de frango em doses e sistemas de
aplicação distintos. In: Anais[...] 28 Congresso Nacional de Milho e Sorgo, 4. Simpósio
Brasileiro sobre a Lagarta do Cartucho. Associação Brasileira de Milho e Sorgo, Goiânia.
p. 2530-2535, 2010.
NODARI, R.O.; GUERRA, M.P. A agroecologia: estratégias de pesquisa e valores.
Estudos avançados, v.29, n.83, p.183-207, 2015.
NUNES, R.T.C.; SOUZA, U.O.; ARAUJO NETO, A.C.; MORAIS, O.M.; FOGAÇA,
J.J.N.L.; SANTOS, J.L.; CARDOSO, A.D.; SÃO JOSÉ, A.R. Produção e qualidade de
sementes de feijão-caupi em função de doses de molibdênio e da população de plantas
Revista de Ciências Agrárias, v. 40, n.3, p. 533-542, 2017.
OLANDA, R.B. Famílias guardiãs de sementes crioulas: a tradição contribuindo
para a agrobiodiversidade. Tese (Doutorado em Sistemas de Produção Agrícola
Familiar) - Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, Universidade Federal de Pelotas,
Pelotas, 2015.
OLIVEIRA, C.A.; LAZARINI, E.; TARSITANO, M.A.A, PINTO, C.C. SÁ, M.E. Custo
e lucratividade da produção de sementes de soja enriquecidas com molibdênio.
Pesquisa Agropecuária Tropical, Goiânia, v. 45, n. 1, p. 82-88, jan./mar. 2015.
OLIVEIRA, C.C.; PINTO C.C.; GARCIA, A.; BETTIOL, J.V.T.; SÁ, M.E; LAZARINI,
E. Produção de sementes de soja enriquecidas com molibdênio. Revista Ceres, Viçosa,
v. 64, n.3, p. 282-290, mai/jun, 2017.
OLIVEIRA, D. P.; VIEIRA, N. M. B.; SOUZA, H. C.; MORAIS, A. R.; PEREIRA, J.;
ANDRADE, M. J. B. Qualidade tecnológica de grãos de cultivares de feijão-comum na
safra das águas. Semina: Ciências Agrárias, v. 33, n.5, 1831-1838, 2012.
OLIVEIRA, F. L.; GUERRA, J. G. M.; ALMEIDA, D. L.; RIBEIRO, R. L. D.; SILVA,
E. E. S.; SILVA, V. V.; ESPINDOLA, J. A. A. Desempenho de taro em função de doses
de cama de aviário, sob sistema orgânico de produção. Horticultura Brasileira, Brasília,
v. 26, n. 2, p. 149-153, 2008.
OLIVEIRA, F.L.; RIBAS, R.G.T.; JUNQUEIRA, R.M.; PADOVAN, M.P.; GUERRA,
J.G.M.; ALMEIDA, D.L.; RIBEIRO, R.L.D. Desempenho do consórcio entre repolho e
rabanete com pré-cultivo de crotalária, sob manejo orgânico. Horticultura Brasileira,
v.23, n.2, p.184-188, 2005.
OLIVEIRA, I.C.M. Produção de sementes: um desafio para a agricultura orgânica.
Monografia (Graduação em Engenharia Agronômica). Universidade Federal de São João
Del Rei, Sete Lagoas, 2016.
118
OLIVEIRA, L.P.M. Sementes de diversidade brotando em meio às fissuras:
autonomia campesina e a construção de uma pedagogia agroecológica em
assentamentos na Pampa Sul-Riograndense. Dissertação (Mestrado em Educação em
Ciências e Matemática) - Faculdade de Física, Pontifícia Universidade Católica do Rio
Grande do Sul, Porto Alegre, 2017.
OLIVEIRA, M. C.; FERREIRA, H. A.; CANCHERINI, L. C. Efeito de condicionadores
químicos sobre a qualidade da cama de frango. Arquivo Brasileiro de Medicina
Veterinária e Zootecnia, v.56, p.536-541, 2004.
OVIEDO-RONDÓN, E. O. Tecnologias para mitigar o impacto ambiental da produção
de frangos de corte. Revista Brasileira de Zootecnia, v. 37, p. 239-252, 2008.
(Suplemento especial).
Oxford Committee for Famine Reliefe (OXFAM). Joint agency briefing note. Our seeds:
lessons from the drought. Dez. 2016. Disponível em:
https://www.oxfam.org/en/research/our-seeds-lessons-drought. Acesso em 15 dez. 2018.
PADOVAN, M. P.; MOTTA, I. D. S.; MATHEUS, F. P. Dificuldades, demandas
tecnológicas e as principais soluções envolvendo a cadeia produtiva de hortaliças em
bases agroecológicas no Estado de Mato Grosso do Sul. Cadernos de
Agroecologia, v.13, n.1, 2018.
PÁDUA, G.P.; ZITO, R.K.; ARANTES, N.E.; FRANÇA NETO, J.B. Influência do
tamanho da semente na qualidade fisiológica e na produtividade da cultura da soja.1
Revista Brasileira de Sementes, vol. 32, nº 3 p. 9-16, 2010.
PAES, R.S.; ZAPPES, C.A. Agricultura familiar no norte do estado do Rio de Janeiro:
identificação de manejo tradicional. Soc. & Nat., n.28, v.3, p. 385-395, 2016.
PALHARES, J.C.P. Manejo ambiental da cama de aviário. 2017. Embrapa Pecuária
Sudeste. (Informativo Técnico).
PARAIBA. Lei nº 9.360 de 01 de junho de 2011. Incentiva a agroecologia e a agricultura
orgânica na agricultura familiar no Estado e dá outras providências. Disponível em:
http://www.normasbrasil.com.br/norma/lei-9360-2011-pb_145769.html. Acesso em: 22
jan. 2019.
PARON, M. E.; GOMES, G. A. C.; MENDES, C. A. P.; COSTA, A. A.; LIMA, G. V.;
SILVA, M. D. D.; PROENÇA, T. A. (2015). Efeito de bokashi e farinha de peixe na
produção de sementes de tomate para o sistema orgânico. In: Anais [...] V Congreso
Latinoamericano de Agroecología-SOCLA, 2015).
PARRA FILHO, A.C.M. Sementes orgânicas: regulamentação, políticas públicas,
produção comercial e uso de sementes locais em estabelecimentos certificados.
Dissertação (Mestrado em Agroecologia e Desenvolvimento Rural) - Centro de Ciências
Agrárias, Universidade Federal de São Carlos, Araras, 2016.
PELEGRIN, R.D.; MERCANTE, F.M.; OTSUBO, I.M.N.; OTSUBO, A.A. Resposta da
cultura do feijoeiro à adubação nitrogenada e à inoculação com rizóbio. Revista
Brasileira de Ciência do Solo, v. 33, n. 1, p. 219-226, 2000.
PELEGRINI, D. F.; BEZERRA, L. M. C.; HASPARYK, R. Dinâmica da produção de
feijão no Brasil: progresso técnico e fragilidades. Informe Agropecuário, Belo
Horizonte, v. 38, n. 298, p. 84-91, 2017.
PEREIRA FILHO, I.A.; CAVARIANI, C. Taxa de hibridação natural do feijoeiro comum
em Patos de Minas, Minas Gerais. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v. 19, n.9, p.1181-
1183, set. 1984.
119
PEREIRA, H. S.; MELO, L. C.; ALMEIDA, V. M. de; MAGALDI, M. C. S.
Environmental influence in common bean cultivars grown in Brazilian savannah with low
altitude. Bragantia, v. 71, n. 2, p. 165-172, 2012.
PEREIRA, V. G. C.; GRIS, D. J.; MARANGONI, T.; FRIGO, J. P.; DE AZEVEDO, K.
D.; GRZESIUCK, A. E. Exigências agroclimáticas para a cultura do feijão (Phaseolus
vulgaris L.). Revista Brasileira de Energias Renováveis, v. 3, n.1, p.33-42, 2014.
PERIN, A.; ARAUJO, A.P.; TEIXEIRA, M.G. Efeito do tamanho da semente na
acumulação de biomassa e nutrientes e na produtividade do feijoeiro. Pesquisa
Agropecuária Brasileira, v.37, n.12, p.1711-1718, 2002.
PESSOA, A. D. S.; Ribeiro, A. C.; Chagas, J. M.; Cassini, S. T. A. Concentração foliar
de molibdênio e exportação de nutrientes pelo feijoeiro Ouro Negro. Revista Brasileira
de Ciência do Solo, v.24, n.1, p. 75-84, 2000.
PETERSEN, P.; DAL SOGLIO, F.K.; CAPORAL, F. R. A construção de uma ciência a
serviço do campesinato. In: PETERSEN, P. (Org.). Agricultura familiar camponesa na
construção do futuro. Rio de Janeiro:AS-PTA, p. 85-105., 2009.
PETERSEN, P.; SILVEIRA, L.; DIAS, E.; CURADO, F.; SANTOS, A. Sementes ou
grãos? Lutas para desconstrução de uma falsa dicotomia. Agriculturas, v. 10, n. 1, p. 36-
45, 2013.
PETRY, A. Estudo dos principais impactos ambientais da avicultura de corte no
município de São Bonifácio/SC. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em
Engenharia Sanitária e Ambiental) - Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental,
Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2010.
PORTUGAL, A.; RIBEIRO, D. O.; CARBALLAL, M. R.; VILELA, L. A. F.; ARAÚJO,
E. J.; GONTIJO, M. F. D. Efeitos da utilização de diferentes doses de cama de frango por
dois anos consecutivos na condição química do solo e obtenção de matéria seca em
brachiaria brizantha cv. Marandú. In: Simpósio Internacional sobre Gerenciamento de
Resíduos de Animais. Florianópolis. EMBRAPA suínos e aves, p. 137-142, 2009.
PRIMAVESI, O.; HELLER, E. A. Fatores limitantes da produtividade agrícola e
plantio direto. São Paulo: BASF, 1982.
PROENÇA, M.I.L.; SOUZA, G.C.; SOUZA, G.C. Sistemas tradicionais de manejo de
sementes crioulas e o cenário brasileiro de proteção de variedades e certificação de
orgânicos: estudo de caso da Rede Agroecológica Metropolitana de Porto Alegre, Rio
Grande do Sul. Desenvolvimento e Meio Ambiente, v. 39, p. 95-113, dez., 2016.
PROGRAMA RIO-RURAL. Estado do Rio ganha Rede de Sementes Agroecológicas. 07
out. 2014. Disponível em: http://www.microbacias.rj.gov.br/pt/noticia/745/745-estado-
do-rio-ganha-rede-de-sementes-agroecologicas. Acesso em 14 dez. 2019.
RAMALHO, M. A.; SANTOS, J. B. Melhoramento do feijão. Informações
Agropecuárias, Belo Horizonte, v. 8. n.90, p. 16-22, jun. de 1982. Disponível em:
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/46354/1/Melhoramento-feijao.pdf.
Acesso em 13 de dez. de 2018.
RAMIRES, R.V.; LIMA, S.F.; SIMON, C.A.; CONTARDI, L.M.; ALVAREZ, R.C.F.;
MARIVAINE DA SILVA BRASIL, M.S. Inoculação com Rizóbio associado ao manejo
da adubação nitrogenada em feijão comum. Colloquium Agrariae, v. 14, n.1, p.49-57,
2018.
RAS BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução
Normativa 25/2005. Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento (Anexo V
120
- Padrões para produção e comercialização de sementes de feijão). Brasília, DF: SNAD/
DNDN/CLAV: D.O.U, Brasília, DF, p. 18, Seção 1, 20/12/2005.
RECH, E.G.; FRANKE, L.B.; BARROS, I.B.I. Adubação orgânica e mineral na produção
de sementes de abobrinha. Revista Brasileira de Sementes, v. 28, n. 2, p. 110-116, 2006.
REIS, M.R. Tecnologia Social de Produção de Sementes e Agrobiodiversidade.
Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Sustentável) - Centro de Desenvolvimento
Sustentável, Universidade de Brasília. Brasília, 2012.
RIBEIRO, N. D.; DA SILVA DOMINGUES, L.; GRUHN, E. M.; ZEMOLIN, A. E. M.;
ABREU RODRIGUES, J. Desempenho agronômico e qualidade de cozimento de
linhagens de feijão de grãos especiais. Revista Ciência Agronômica, Fortaleza, v.45,
n.1, p. 92-100, jan-mar, 2014.
RÍOS, H. La diseminación participativa de semillas: experiencias de campo. Cultivos
Tropicales, v.30, n.2, abr.-jun, 2009.
RODRIGUES, M.B. Atividade de Avaliação das atividades em Seropédica-RJ.
Disponível em:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=2056648011293830&set=pcb.20566481579
60482&type=3&theater. Acesso em nov. 2018.
RODRIGUES, W. O. P.; GARCIA, R. G.; ALENCAR NAAS, I.; ROSA, C. O.;
CALDARELLI, C. E. Cadeia produtiva do frango de corte de Mato Grosso do Sul: uma
análise de conduta de mercado. Organizações Rurais & Agroindustriais, v. 17, n. 1, p.
137-147, 2015.
ROGERI, D. A.; ERNANI, P. R.; LOURENÇO, K. S.; CASSOL, P. C.; GATIBONI, L.
C. Mineralização e nitrificação do nitrogênio proveniente da cama de aves aplicada ao
solo. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, v. 19, n.6, p.534–540.
2015.
RUFINI, M.; FERREIRA, P.A.A.; SOARES, B.L., OLIVEIRA, D.P.; ANDRADE,
M.J.B.D.; MOREIRA, F.M.D.S. Simbiose de bactérias fixadoras de nitrogênio com
feijoeiro-comum em diferentes valores de pH. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v. 46,
n. 1, p. 81-88, 2011.
RUSCHEL, A. P.; RUSCHEL, R. Avaliação da fixação simbiótica de nitrogênio em
feijão. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v.10, n.11, p.11-17, 1975.
SAITER, O.; LOPES, H.M.; OLIVEIRA, L.A.A.; FERNANDES, M.C.A.; FONSECA,
M.F.A.C. Diagnóstico do sistema de produção e do uso de sementes orgânicas no
município de Teresópolis – RJ. Informação Tecnológica, PESAGRO-RIO, n.115, 2017.
SAITER. O. Diagnóstico da Produção e do Uso de Sementes em Unidades Familiares
Orgânicas no Município de Teresópolis, RJ. Dissertação (Mestrado em Agricultura
Orgânica). Instituto de Agronomia, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro,
Seropédica, 2016.
SAMBUICHI, R. H. R.; GALINDO, E. P.; PEREIRA, R. M.; CONSTANTINO, M.;
RABETTI, M. D. S. Diversidade da Produção nos Estabelecimentos da Agricultura
Familiar no Brasil: uma análise econométrica baseada no cadastro da Declaração de
Aptidão ao Pronaf (DAP). Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Rio de
Janeiro, 2016. Disponível em http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/6678. Acesso
em 15 de dez. 2018.
SANTA CATARINA. Lei nº 17.481, de 15 de janeiro de 2018. Dispõe sobre a Política
Estadual de Incentivo à Formação de Bancos Comunitários de Sementes e Mudas e adota
outras providências. Disponível em: http://leisestaduais.com.br/sc/lei-ordinaria-n-17481-
121
2018-santa-catarina-dispoe-sobre-a-politica-estadual-de-incentivo-a-formacao-de-
bancos-comunitarios-de-sementes-e-mudas-e-adota-outras-
providencias?q=bancos+comunit%C3%A1rios. Acesso em: 2 fev. 2019.
SANTANA, A.C.; SANTOS, M.A.S. O mercado de Cupi no Estado do Pará: aplicação
do método dos Momentos Generalizados. Revista de Ciências Agrárias/Amazonian
Journal of Agricultural and Environmental Sciences, [S.l.], n. 34, p. 47-58, mar. 2015.
Disponível em: <https://ajaes.ufra.edu.br/index.php/ajaes/article/view/1959>. Acesso
em: 30 abr. 2018.
SANTILLI, J. A Lei de Sementes brasileira e os seus impactos sobre a agrobiodiversidade
e os sistemas agrícolas locais e tradicionais. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi.
Ciências Humanas, Belém, vol. 7, n. 2, p. 457-475, mai/ago, 2012.
SANTILLI, J. Agrobiodiversidade e direito dos agricultores. São Paulo: Petrópolis,
2009.
SANTILLI, J.A Lei de Sementes brasileira e os seus impactos sobre a agrobiodiversidade
e os sistemas agrícolas locais e tradicionais. Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Cienc.
Hum., Belém, v. 7, n. 2, p. 457-475, 2012.
SANTILLI, Juliana. A proteção dos conhecimentos tradicionais
associados à agrobiodiversidade. Ago. 2010. Disponível em:
https://uc.socioambiental.org/sites/uc.socioambiental.org/files/A%20prote%C3%A7%C
3%A3 %20dos%20conhecimentos%20tradicionais%20associados%20%C3%A0%20ag
robiodiversi dade.pdf. Acesso em: 18 dez. 2018.
SANTONIERI, L.; BUSTAMANTE, P.G. Conservação ex situ e on farm de recursos
genéticos: desafios para promover sinergias e complementaridades. Boletim do Museu
Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, Belém, v. 11, n. 3, p. 677-690, 2016.
SANTOS, A.S.; SOUZA, E.M.; FEBOLI, A.; NOGUEIRA, D.C. Testes de vigor em
sementes de três cultivares de soja. Rev. Conexão Eletrônica, Três Lagoas-MS, v. 14,
n1, p. 674-685, 2017.
SANTOS, C.M.R.; MENEZES, N.L.; VILLELA, F. A. Modificações fisiológicas e
bioquímicas em sementes de feijão no armazenamento. Revista Brasileira de Sementes,
v. 27, n. 1, p. 104 -114, 2005.
SANTOS, G.C. dos; MONTEIRO, M. Sistema orgânico de produção de
alimentos. Alimentos e Nutrição Araraquara, v. 15, n. 1, p. 73-86, 2008.
SANTOS, J.F.; GRANGEIRO, J.I.T.; OLIVEIRA, M.E.C.; BEZERRA, S.A.; SANTOS,
M.C.C.A. Adubação orgânica na cultura do milho no Brejo Paraibano. Engenharia
Ambiental: Pesquisa e Tecnologia, v. 6, n. 2, p. 209-216, 2009.
SANTOS, N. M.; MALHEIROS, R.; TAVEIRA, R. Z. Disposição adequada de
resíduos orgânicos gerados no setor de avicultura de produção de frangos de corte
por meio da compostagem. In: Congresso brasileiro de gestão ambiental, 8., 2017,
Campo Grande. Gestão ambiental... Campo Grande: UCDM, 2017.
SANTOS, T. M. B., LUCAS JR., J. Utilização de resíduos da avicultura de corte para
a produção de energia. In: ZOOTEC'2003; Congresso internacional de zootecnia, 5.;
Congresso nacional de zootecnia, 13, 2003, Uberaba-MG, Brasil, p.131-141, 2003.
SÃO PAULO. Lei nº 15.312, de 15 de janeiro de 2014. Dispõe sobre a Política Estadual
de Incentivo à Formação de Bancos Comunitários de Sementes e Mudas. Disponível em:
https://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/lei/2014/lei-15312-15.01.2014.html.
Acesso em: 22 jan. 2019.
122
SARMENTO, H. G. S.; DAVID, A. M. S.; BARBOSA, M. G.; NOBRE, D. A. C.;
AMARO, H. T. R. Determinação do teor de água em sementes de milho, feijão e pinhão-
manso por métodos alternativos. Energia na Agricultura, v.30, n.3, p. 250-256, 2015.
SAVINO, A. A produção de grãos e a dinâmica do mercado de sementes. SEEDNEWS.
Janeiro de 2013. (Resumo da apresentação no Congresso Internacional de Sementes da
ISF- ABRASEM, realizado no RJ em 2012). Disponível em:
https://seednews.com.br/edicoes/artigo/288-a-producao-de-graos-e-a-dinamica-do-
mercado- de-sementes-edicao-janeiro-2013. Acesso em: 2 dez. 2018.
SCALCO, A.R.; OLIVEIRA, S.C.; COBRE, J. Caracterização das motivações e entraves
para o produtor rural de orgânicos no Brasil. Revista Espacios, v.36, n.15, 2015.
SCARIOT, A. O.; SEVILHA, A. C. Conservação in situ de recursos genéticos vegetais.
In: NASS, L. L. Recursos genéticos vegetais. Brasília, DF: Embrapa Recursos Genéticos
e Biotecnologia, p. 473 – 509, 2007.
SERRA, L. S.; MENDES, M. R. F.; SOARES, M.; MONTEIRO, I. P. Revolução Verde:
reflexões acerca da questão dos agrotóxicos. Revista Científica do Centro de Estudos
em Desenvolvimento Sustentável da UNDB, v. 1, n.4, 2016
SHIMADA, M.; ARF, O.; SÁ, M. E. D. Componentes do rendimento e desenvolvimento
do feijoeiro de porte ereto sob diferentes densidades populacionais. Bragantia,
Campinas, v. 59, n. 2, p.181-187, 2000.
SHIVA, V. Manifestos sobre o futuro dos alimentos e sementes. South End Press,
2007.
SILVA, A.C.; COSTA, D.S.; BARBOSA, R,M.; LAZARINI, E. Cobalto e molibdênio
via foliar em amendoim: características agronômicas da produção e potencial fisiológico
das sementes. Revista Biotemas, v. 25, n. 2, p. 9-15, jun., 2012.
SILVA, C.M.; SILVA, A.V.; PESSOA, W.E.L.S. Época de semeadura no desempenho
agronômico do feijão caupi. Revista Conidis, v.1, n.1, 2016. Disponível em:
http://www.editorarealize.com.br/revistas/conidis/trabalhos/TRABALHO_EV064_MD4
_SA3_ID1879_16102016165413.pdf. Acesso em 25 de agosto de 2018.
SILVA, E. D.; ALMEIDA, P. Um passeio pela Festa da Semente da
Paixão. Agriculturas: experiências em agroecologia, Rio de Janeiro, v.4, n.3, p. 13-17,
2007.
SILVA, E.D.; ALMEIDA, P. Um passeio pela Festa da Semente da Paixão.
Agriculturas, v. 4, n 3, p. 13-17, 2007.
SILVA, E.S.O.; MARAFON, G.J. A agricultura familiar no estado do Rio de Janeiro. In:
II Seminário Internacional sobre Desenvolvimento Regional, Santa Cruz do Sul, RS:
Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional Mestrado e Doutorado,
2004.
SILVA, M. A.; BRANDÃO, A. D. A.; ARAÚJO, A. P. D.; LOPES, H. M.,
FERNANDES, M. D. C. D. A.; COSTA, P. D. R. A Rede Estadual de Sementes
Agroecológicas do Rio de Janeiro: Tecendo parcerias e conhecimentos pela
agroecologia. Cadernos de Agroecologia, v.13, n.1, 2018.
SILVA, M.A. A situação atual da olericultura em Seropédica – RJ: uma análise
sobre a origem e o destino dos produtos comercializados. Monografia (Graduação em
Agronomia) - Instituto de Agronomia, Universidade federal Rural do Rio de Janeiro.
Seropédica, 2012.
SILVA, M.A. Influência da densidade de semeadura do feijoeiro comum na
incidência de plantas espontâneas em sistema orgânico de produção. Dissertação
123
(Mestrado em Fitotecnia) - Instituto de Agronomia, Universidade Federal Rural do Rio
de Janeiro, Seropédica, 2014.
SILVA, M.A.; RODRIGUES, M.B. Beneficiamento de sementes de alface. Fotografia.
SILVA, M.M.; SOUZA, H.R.T.; DAVID, A.M.S.S.; SANTOS, L.M.; SILVA, R;F.;
AMARO, H.T.R. Qualidade fisiológica e armazenamento de sementes de feijão-comum
produzidas no norte de Minas Gerais. Revista Agro@mbiente On-line, v. 8, n. 1, p. 97-
103, 2014.
SILVA, N. C. D. A.; VIDAL, R.; OGLIARI, J. B. Redes de intercâmbio de sementes
como estratégia de conservação da agrobiodiversidade: estudo de caso do milho
pipoca no Sul do Brasil. In: Anais [...] La Plata, Argentina: SOCLA, p.1-5, 2015.
SILVA, P. Inauguração de Unidade de Sementes reúne Rural e Pesagro-Rio. 5 de mai.
2018. Disponível em: http://portal.ufrrj.br/inauguracao-de-unidade-de-sementes-reune-
rural-e-pesagro-com-entidades-agronomas/. Acesso em 2 dez. 2018.
SILVA, T.R.B.; LEMOS, L.B.; TAVARES, C.A. Produtividade e característica
tecnológica de grãos em feijoeiro adubado com nitrogênio e molibdênio Pesquisa
agropecuária brasileira, Brasília, v.41, n.5, p.739-745, 2006.
SILVA, T.R.D.; MENEZES, J.F.; SIMON, G.A.; ASSIS, R.L.D.; SANTOS, C.J.D.L.;
GOMES, G. V. Cultivo do milho e disponibilidade de P sob adubação com cama-de-
frango. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, v. 15, n. 9, p. 903-
910, 2011.
SILVEIRA, P.R.C; BALEM, T.A. Formação profissional e extensão rural: a incapacidade
da superação do modelo agrícola. VI Encontro da Sociedade Brasileira de Sistemas de
Produção; Anais... Aracaju, Sergipe: EMBRAPA, p. 01-15, 2004.
SIMON, M.F. Manual de curadores de germoplasma-Vegetal: Conservação in situ.
Brasília, DF: EMBRAPA Recursos genéticos e Biotecnologia, 2010. (Documentos 322)
SIMONCINI, J. B. V. B. Feijão made in China. Revista de Geografía, n. 3, p. 199-216,
2014.
SINGH, S.P.; GEPTS, P.; DEBOUCK D.G. Races of common bean (Phaseolus vulgaris,
Fabaceae). Economic. Botany. v.45, p.379–396, jul. 1991.
SORATTO, R. P., FERNANDES, A. M., SOUZA, E. D. F. C. D., & SOUZA-SCHLICK,
G. D. D. Produtividade e qualidade dos grãos de feijão em função da aplicação de
nitrogênio em cobertura e via foliar. Revista Brasileira de Ciência do Solo, v.35, n.6, p.
2019-2028, 2011.
SOUZA, C.C. Produção e suprimento mundial de feijão. Publicado em 18/06/2013.
Disponível em:
http://www.agrolink.com.br/colunistas/producaoesuprimentomundialdefeijao.4813.html
. Acesso em: 3 de jul. 2015.
SOUZA, M. C. L. A semente no cultivo orgânico de hortaliças. Dissertação (Mestrado
em Agronegócio) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2018.
SOUZA, S. R.; FERNANDES, M. S. Nitrogênio. In FERNANDES, MS. Nutrição
mineral de plantas. Viçosa, MG: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, p. 215-252,
2006.
STEDILE, J.P.; CARVALHO, H.M. Soberania Alimentar: uma necessidade dos
povos. Portal EcoDebate, p. 5-27, 2011.
STÉDILE, J.P.; STEVAM, D. A questão agrária no Brasil: O debate na década de
2000. São Paulo: Expressão Popular, 2013. Disponível em
124
http://www.reformaagrariaemdados.org.br/sites/default/files/a%20questao%20agraria%
207.p df#page=19. Acesso em: 3 nov. 2018.
STELLA, A.; KAGEYAMA, P.; NODARI, R. O. Políticas públicas para a
agrobiodiversidade. In: STELLA, A.; KAGEYAMA, P. (Coords.) Agrobiodiversidade
e diversidade cultural. Brasília: MMA. 2006. p.41-56. (Série Biodiversidade, 20).
TAGLIAFERRE, C.; SANTOS, T. J.; SANTOS, L. D. C.; NETO, I. J. D. S.; ROCHA,
F. A.; DE PAULA, A. Características agronômicas do feijão caupi inoculado em função
de lâminas de irrigação e de níveis de nitrogênio. Revista Ceres, v. 60, n.2, 242-248,
2013.
TEIXEIRA, L. B., OLIVEIRA, R. F., FURLAN JÚNIOR, J.; CHENG, S. S. Comparação
de composto orgânico de Barcarena com adubos orgânicos tradicionais quanto às
propriedades químicas. Embrapa Amazônia Oriental-Comunicado Técnico
(INFOTECA-E), 2002.
THUNG M, AIDAR H, SOARES DM, KLUTHCOUSKI J. Como atingir novos
mercados internos e externos. Documentos, IAC, Campinas, 2008. Disponível em:
https://www.alice.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/217477/1/054.pdf. Acesso em 2 de
jan. de 2019.
TOLEDO, F.F., MARCOS-FILHO, J. Manual das sementes: tecnologia da produção.
São Paulo: Agronômica Ceres, 1977.
TOLEDO, V.M.; BASSOLS, N.B.; DI DONATO, M. Etnoecología. La memoria de la
especie humana: entrevista con Víctor Toledo y Narciso Barrera-Bassols. Minerva:
Revista del Círculo de Bellas Artes, n. 12, p. 99-102, 2009.
TONNEAU, J. P.; DE AQUINO, J. R.; TEIXEIRA, O. A. Agriculture policy dilemma:
modernisation of family farming and exclusion. Cahiers Agricultures, v. 14, n. 1, p. 30-
34, 2005.
ULIANO, J.C. Caracterização ambiental de aviários de corte em Serranópolis do
Iguaçu - PR. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em tecnologia em gestão
ambiental) – Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Medianeira, 2011.
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO. Disciplina optativa:
Produção de Sementes em Sistema de Produção Orgânica 2016. Mestrado Profissional
em Agricultura Orgânica. Disponível em:
http://cursos.ufrrj.br/posgraduacao/ppgao/files/2016/04/IA-1517-Producao-de-
Sementes-em-Sistema-de-Producao-Organica.pdf. Acesso em 12 nov. 2018.
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO. Regimento interno do
programa de pós-graduação em Agricultura Orgânica (PPGAO) 2013. Disponível em:
http://cursos.ufrrj.br/posgraduacao/ppgao/files/2016/02/Regulamento-PPGAO.pdf.
Acesso em 2 jan. 2019.
URQUIAGA, S.; LIBARDI, P.L.; REICHARDT, K.; MATSUI, E.; VICTORIA, R.L.
Utilização do fertilizante nitrogenado aplicado e uma cultura de feijão. Pesquisa
Agropecuária Brasileira, v. 20, n.9, p. 1031-1040, 1985.
VALADÃO, C. A.; MAAS, K. D. B.; WEBER, O. L. S. VALADÃO JÚNIOR, D. D.;
SILVA, T. J. Variação nos atributos do solo em sistemas de manejo com adição de cama
de frango. Revista Brasileira de Ciência do Solo, v. 35, n. 6, p. 2073-2082, 2011.
VALADAO, F.C. A.; JAKELAITIS, A.; ONUS, L.A.; Lucas BORCHARTT, L.;
OLIVEIRA, A.A; VALADÃO JUNIOR, D.D Inoculação das sementes e adubações
nitrogenada e molíbdica do feijoeiro-comum, em Rolim de Moura, RO. Acta
Amaz, Manaus, v. 39, n. 4, p. 741-747, 2009.
125
VERNOOY, R.; SHRESTHA, P.; STHAPIT, B. (Ed.). Bancos de sementes comunitários:
origens, evolução e perspectivas. Routledge, 2015.
VERNOOY, R.; STHAPIT, B.; GALLUZZI, G.; SHRESTHA, P. As múltiplas funções
e serviços dos bancos de sementes da comunidade. Recursos, v. 3, n. 4, p. 636-656, 2014.
VERNOOY, R.; STHAPIT, B.; OTIENO, G.; SHRESTHA, P.; GUPTA, A. The roles of
community seed banks in climate change adaption. Development in Practice, v. 27, n.3,
p. 316-327, 2017. Disponível em:
https://www.researchgate.net/publication/323282038_Roles_and_contributions_of_com
munity_seed_banks_in_climate_adaptation_in_Nepal. Acesso em 22 jan. 2019.
VIA CAMPESINA. ¿Quién somos?: La voz de las campesinas y de los campesinos del
mundo.9 fev. 2011. p.1-4. Disponível em: https://viacampesina.org/es/la-via-campesina-
la-voz-las-campesinas-los-campesinos-del-mundo/
VIA CAMPESINA. Lista de membros da Via Campesina em 2018. In: VII
CONFERENCIA DE LA VÍA CAMPESINA, CELEBRADA EN DERIO, PAÍS
VASCO. 2017. Disponível em: https://viacampesina.org/es/lista-de-miembros-de-la-via-
campesina/. Acesso em: 21 jan. 2019.
VIDAL V.L.; JUNQUEIRA A.M.R.; PEIXOTO N; MORAES E.A. Desempenho de
feijão-vagem arbustivo, sob cultivo orgânico em duas épocas. Horticultura Brasileira,
v. 25, p. 10-14, 2007.
VIEIRA, C.; JÚNIOR, T. J. P.; BORÉM, A. Feijão. 2 ed. Viçosa: UFV - Universidade
Federal de Viçosa, 2006.
VIEIRA, E. H. N.; RAVA, C. A. Sementes de feijão: produção e tecnologia. Embrapa
Arroz e Feijão, 2000.
VIEIRA, R.D. Teste de condutividade elétrica. In: VIEIRA, R.D., CARVALHO, N.M.
(Eds.). Testes de vigor em sementes. Jaboticabal: FUNEP/UNESP, p.103-132, 1994.
VIEIRA, R.D.; PANOBIANCO, M.; LEMOS, L.B.; FORNASIERI FILHO, D. Efeito de
genótipos de feijão e de soja sobre os resultados da condutividade elétrica de sementes.
Revista Brasileira de Sementes, v.18, n.2, p.220-224, 1996.
VIEIRA, R.D.; PENARIOL, A.L.; PERECIN, D.; PANOBIANCO, M. Condutividade
elétrica e teor de água inicial das sementes de soja. Pesquisa Agropecuária Brasileira,
v.37, n.9, p. 1333-1338, 2002.
VIEIRA, R.F.; SALGADO, L.T.; VIEIRA, C. Rizóbio, molibdênio e cobalto na cultura
do feijão no alto Paranaíba e Noroeste de Minas Gerais. Revista Ceres, v. 41, n. 238,
2015.
VIELMO, G. R. R.; REINIGER, L. R. S.; MUNIZ, M. F. B.; HOPPE, M. C. (2016).
Agrobiodiversidade Crioula: os 13 anos dos Dias da Troca das Sementes Crioulas de
Ibarama-RS. Cadernos de Agroecologia, v.10, n.3, 2016.
VOGT, G. A.; BACKES, R. L.; GALLOTTI, G. J. M.; DE SOUZA, A. M.; SAGAZ, D.
P.; MEISTER, L. A Produtividade de variedades locais de feijão em diferentes doses de
cama de aviário e pó de basalto. Cadernos de Agroecologia, v. 8, n. 2, 2013.
VOGT, G. A.; BALBINOT JUNIOR, A. A. Estratégias de conservação de sementes de
variedades locais (“crioulas") de milho e feijão em Santa Catarina. Agroecologia e
Desenv. Rural Sustentável, Porto Alegre, v. 5, n. 1, p. 48-54, 2012.
WANDER, A. E.; GAZZOLA, R.; GAZZOLA, J.; RICARDO, T.; GARAGORRY,
F. Evolução da produção e do mercado mundial do feijão. In: Congresso da sociedade
brasileira de economia, administração e sociologia rural, 45., 2007, Londrina.
126
Conhecimentos para a agricultura do futuro. Brasília, DF: Sober; Londrina:
Universidade Estadual de Londrina: IAPAR, 2007.
WEBER, E.A. Excelência em beneficiamento e armazenagem de grãos. Canoas:
Editora Salles. 2005.
WILKINSON, J.; CASTELLI, P.G. A transnacionalização da indústria de sementes
no Brasil: biotecnologias, patentes e biodiversidade. ActionAid Brasil, 2000.
WILLER, H.; LERNOUD, J. (Eds.). The World of Organic Agriculture 2017. Research
Institute of Organic Agriculture (FiBL), Frick and International Federation of Organic
Agriculture Movements (IFOAM), Bonn. 2017).
YOKOYAMA, L. P.; WETZEL, C. T.; VIEIRA, E. H. N.; PEREIRA, G. V. Sementes
de feijão: produção e tecnologia. Santo Antônio de Goiás: EMBRAPA, p. 249-270,
2000.
ZACARIOTTI, R.L.; BONDAN, E.; DURRANT, B. A importância da conservação ex-
situ para a preservação de espécies ameaçadas de extinção e/ou endêmica. Herpetologia
Brasileira, v.2, n.2, p. 33-35, 2013.
ZILIO, M.; COELHO, C. M. M.; SOUZA, C. A.; SANTOS, J. C. P.; MIQUELLUTI, D.
J. Contribuição dos componentes de rendimento na produtividade de genótipos crioulos
de feijão (Phaseolus vulgaris L.). Revista Ciência Agronômica, Fortaleza, v. 42, n.2, p.
429-438, 2011.
ZIMMERMANN, C. L. Monocultura e transgenia: impactos ambientais e insegurança
alimentar. Veredas do Direito: Direito Ambiental e Desenvolvimento Sustentável, v.
6, n. 12, p. 79-100, 2011.
ZUCARELLI, C.; BRZEZINSKI, C.R.; ABATI J.; WERNER, F.; JÚNIOR, E.U.R.;
NAKAGAWA, J. Qualidade fisiológica de sementes de feijão carioca armazenadas em
diferentes ambientes. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, v. 19,
n.8, p. 803-809, 2015.
127