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LTDA, cujo processo seguiu o procedimento sumário. Aduz a autora que seu
que foi efetivamente despendido pelo primeiro contratante, não sendo possível
não ouviu qualquer barulho decorrente de colisão, aduzindo, ainda, que uma
senhora havia asseverado que a vítima tinha sido atropelada por outro veículo.
alertaram para o acidente, valendo notar que o segundo depoente foi ouvido
a primeira ré.
razão do art. 37, §6º, da CR. Apenas observou que a autora não comprovou
ser dependente econômica do falecido, razão pela qual não poderia prosperar
(cem mil reais), com correção monetária desde a publicação da sentença, além
um dos réus sucumbentes ao pagamento de 10% (dez por cento) sobre o valor
da condenação.
causados, bem como dos valores devidos pelo seguro DPVAT; c) a imperativa
citação.
pedido, a depoente esclareceu que não viu o atropelamento em si, pois estava
no banco de trás da Kombi. No mais, além das questões relativas aos juros e à
art. 37, § 6º, da CR. De fato, antiga jurisprudência do Supremo Tribunal Federal
Confira-se:
sustenta que o filho da autora foi atingido por veículo diverso, não identificado.
acidente, mas que “soube dos fatos porque o motorista ficou comentando que o
rapaz caiu, mas que quem atropelou já tinha ido embora e que não foi o
Muito embora a depoente tenha afirmado que “não viu o atropelamento em si”,
“(...) que o rapaz estava bem no cantinho junto ao meio fio; que a
Kombi e um ônibus estavam indo em um sentido Madureira; que o
ônibus ia sair para a esquerda e jogou a parte direita da traseira
para o meio-fio; que neste momento encontrou na bicicleta e o
rapaz desequilibrou e caiu; que o ônibus continuou dando
seguimento e não deu mais altura para que a depoente visse os
fatos; que tinha um bar próximo e as pessoas começaram a gritar,
pois o rapaz havia caído; (...) que quando o rapaz estava
ultrapassando o ônibus é que se deram os fatos”.
porque, segundo se narrou, “não tinha como passar outro carro” (fls. 555).
Trânsito Brasileiro.
Confira-se:
Art. 58. Nas vias urbanas e nas rurais de pista dupla, a circulação
de bicicletas deverá ocorrer, quando não houver ciclovia,
ciclofaixa, ou acostamento, ou quando não for possível a utilização
destes, nos bordos da pista de rolamento, no mesmo sentido de
circulação regulamentado para a via, com preferência sobre os
veículos automotores.
1.094, 38 (mil e noventa e quatro reais e trinta e oito centavos). Aqui, correta a
nas famílias de baixa renda, ainda que este não mais resida com sua genitora,
ônus probatório.
alegação do interessado acerca dos fatos que suportam seus pedidos. Isto
Estes, aliás, não são verdadeiros ou falsos, mas sim existentes ou inexistentes.
certo que a procedência de pedido com base em causa de pedir não veiculada
improcedente.
com sua genitora. Tal circunstância, nos termos da jurisprudência do STJ, não
é capaz de, por si só, ilidir a inversão do ônus da prova, operada pela adoção
da técnica da presunção relativa. Ocorre que, além disto, mãe e filho residiam
sua mãe em São Paulo, razão pela qual, especificamente no caso concreto,
anos inverte a lógica natural de que estes sobrevivem aos pais, tornando este
quanto no STJ, nas quais o montante estabelecido pelo órgão de primeiro grau
Confira-se:
0002206-18.2006.8.19.0019 - APELACAO
processo: (i) a demanda principal, ajuizada pelo autor em face do réu; (ii) a
favor deste que pagou para exigir do outro aquilo que eventualmente lhe seja
mencionada pelo juízo não é uma verdadeira denunciação da lide, mas sim um
fls. 76.
os limites da apólice.
em decorrência de outros eventos, é preciso observar que isto foi feito por
Veja-se:
pode subsistir o capítulo que a julgou, razão pela qual se tem como excluído o
ressaltado.
devidos pelo seguro DPVAT, convém frisar que o documento de fls. 839 dá
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Des. ALEXANDRE FREITAS CÂMARA
Relator