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ROMANOS 14
A TOLERÂNCIA PARA COM OS FRACOS NA FÉ

Edição Revisada

Ribamar Cantanhede

Bacharel em Teologia (Superior)


(FAERPI - Faculdade Entre Rios do Piauí)

Pós em Ciências da Religião (Superior)


(FAERPI - Faculdade Entre Rios do Piauí)

Licenciatura em Filosofia (Superior)


(FAERPI - Faculdade Entre Rios do Piauí)

Bacharel em Filosofia Eclesiástica (Livre)


(FEST- Filemom Escola Superior de Teologia)

Doutor em Teologia (Livre)


(FEST- Filemom Escola Superior de Teologia)

Doutor em Teologia (Livre)


(UNEBRA - Universidade Eclesiástica Brasileira)

Doutor em Teologia (Livre)


(UB - Universidade da Bíblia)

Doutor em Divindade
(FATIAD - Faculdade Teológica Internacional das Assembleias de Deus)

Mestrado em Teologia (Livre)


(Faculdade e Seminário Teológico Nacional)

Formação Pastoral
(FEST- Filemom Escola Superior de Teologia)

Formação Pastoral
(Faculdade e Seminário Teológico Nacional)

Juiz de Paz e Capelão


(UNEBRA - Universidade Eclesiástica Brasileira)
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Pós - Doutorado em Teologia (Livre)


(UNEBRA - Universidade Eclesiástica Brasileira

Pós - Doutorado em Teologia(Livre)


(FAITEB - Faculdade Internacional de Teologia Bíblica)
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Introdução:

Uma das coisas que precisamos compreender é que a bíblia explica-se a si


mesma, isto é, se seguirmos o princípio bíblico de comparar um texto com outro texto,
sem fugir do assunto, sem sair do seu contexto, iremos com certeza compreender a
sua mensagem. Dessa forma, e seguindo essa metodologia de pesquisa e com muita
atenção, permitindo que a própria bíblia explique-se a si mesma, conferindo
atentamente texto com texto, comparando passagem com passagem, deixando que os
próprios escritores nos digam a verdade a respeito do assunto e do que realmente
estavam discorrendo é que iremos com certeza chegarmos a uma compreensão clara e
correta do assunto.

Exemplificando o que foi dito na nota Introdutória:

O Profeta Isaias:

O profeta Isaias nos diz claramente o que é a palavra de Deus quando nós
buscamos compreender totalmente o seu conteúdo.

“Assim, pois, a palavra do SENHOR lhes será preceito sobre preceito,


preceito e mais preceito; regra sobre regra, regra e mais regra; um pouco aqui, um
pouco ali; para que vão, e caiam para trás, e se quebrantem, se enlacem, e sejam
presos.” Isaias: 28.13.

O profeta Isaias no texto acima nos fala que a palavra de Deus é uma
combinação de textos com texto, que o pesquisador precisa deixar a própria bíblia falar
aos nossos ouvidos e numa comparação de passagem com passagem, indo nos
revelando ponto por ponto o seu infindável conteúdo e a sua bela e linda mensagem.

O Apóstolo Paulo:

Paulo nos informa que a maneira mais correta de compreendermos a


palavra de Deus em toda a sua extensão é conferindo “coisas espirituais com coisas
espirituais”
“Disto também falamos, não em palavras ensinadas pela sabedoria
humana, mas ensinadas pelo Espírito, conferindo coisas espirituais com espirituais”. I
Coríntios: 2.13

O Rei Salomão:

Esse era o método seguido pelo Rei Salomão.

“Eis o que achei, diz o Pregador, conferindo uma coisa com outra, para a
respeito delas formar o meu juízo”. Eclesiastes: 7.27

Os Profetas:
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Os profetas do Antigo Testamento pesquisavam e estudavam a palavra de


Deus com muito cuidado e atenção, investigando atentamente o seu conteúdo para
compreenderem claramente as profecias referentes ao aparecimento do Messias e sua
missão nesta terra.

“Foi a respeito desta salvação que os profetas indagaram e inquiriram, os


quais profetizaram acerca da graça a vós outros destinada, investigando, atentamente,
qual a ocasião ou quais as circunstâncias oportunas, indicadas pelo Espírito de Cristo,
que neles estava, ao dar de antemão testemunho sobre os sofrimentos referentes a
Cristo e sobre as glórias que os seguiriam”. I Pedro: 1.10-11.

Jesus:

O próprio Cristo, para explicar a sua missão nesta terra em prol da


humanidade caída, começava pesquisando pelos livros de Moisés, depois passava por
todos os Profetas e dessa forma ia expondo o que a seu respeito constava em todas as
Escrituras.

“E, começando por Moisés, discorrendo por todos os Profetas, expunha-


lhes o que a seu respeito constava em todas as Escrituras”. Lucas: 24.1

Isso significa dizer que devemos buscar “um pouco de informação com
Moisés, outro pouco com Jó, mais um pouco com Isaias, etc.” até que compreendamos
completamente e totalmente o assunto.

Os crentes de Beréia nos dão um exemplo vivo de como faziam para


compreenderem claramente as Escrituras Sagradas. Eles examinavam atentamente a
palavra de Deus, conferido tudo o que era dito e ensinado para ver se as coisas
estavam de acordo com a mesma.

“Ora, estes de Beréia eram mais nobres que os de Tessalônica; pois


receberam a palavra com toda a avidez, examinando as Escrituras todos os dias para
ver se as coisas eram, de fato, assim”. Atos: 17.11
Outro conselho que nos é dado é que não devemos “acrescentar e nem
diminuir” o conteúdo da palavra de Deus.

“Nada acrescentareis à palavra que vos mando, nem diminuireis dela, para
que guardeis os mandamentos do SENHOR, vosso Deus, que eu vos mando”.
Deuteronômio: 4.2

“Toda palavra de Deus é pura; ele é escudo para os que nele confiam.
Nada acrescentes às suas palavras, para que não te repreenda, e sejas achado
mentiroso”. Provérbios: 30.5-6

“Eu, a todo aquele que ouve as palavras da profecia deste livro, testifico:
Se alguém lhes fizer qualquer acréscimo, Deus lhe acrescentará os flagelos escritos
neste livro; e, se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus
tirará a sua parte da árvore da vida, da cidade santa e das coisas que se acham escritas
neste livro”. Apocalipse: 22.18-19
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Uma das coisas que Devemos ver primeiro é sobre o que o capítulo 14 de
Romanos não trata. Ou seja, o capítulo 14 não trata da questão do sábado versus
domingo (o texto de Romanos é de cerca de 60-65 depois de Cristo e o domingo só
passou a ser visto como dia de guarda a partir de 7 de Março de 321 d.C com o decreto
do Imperador Constantino).

“Foi o imperador Constantino o primeiro que, no ano 321(d c)


proibiu, por lei, qualquer exercício da justiça e qualquer
ocupação manual no domingo. Depois dele, todas as legislações
cristãs sancionaram as prescrições da igreja, quanto ao
descanso dominical”. FASE, Nova Enciclopédia de Pesquisas,
Vol. IV Pág. 1 262.

O texto Também não trata de alimentos limpos versus imundos, pois


Paulo, como bom judeu, não recomendaria alimentos considerados imundos pelo
próprio Deus.

“Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o SENHOR; e não toqueis
nada imundo, e eu vos receberei.” II Coríntios: 6.17 (Almeida Revista e Corrigida)

"Se você avançar em direção ao céu, o mundo se esfregará


fortemente contra você. A cada passo, você terá que insistir
contra Satanás e seus maus anjos, e contra todos os que
transgridem a lei de Deus. As autoridades terrenas se
interporão. Você encontrará tribulações, contusões de espírito,
discursos duros, ridicularização, perseguições. Os homens
exigirão sua conformidade com leis e costumes que o tornariam
desleal a Deus. Aqui é onde o povo de Deus encontra a cruz no
caminho da vida ( Manuscrito 3, 1885 ). {6BC 1102.6}" WHITE,
Ellen G., SDA Bible Commentary, Vol. 6, Pág. 1102, Parágrafo. 6

"Muitos cristãos professos são bem representados pela videira


que se arrasta pelo chão e entrelaça seus tentáculos sobre as
raízes e os detritos que estão no seu caminho. A tudo isso vem a
mensagem: “Saia do meio deles e separe, diz o Senhor, e não
toque no imundo; e eu te receberei e serei um pai para vós, e
sereis meus filhos e filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso.
” Existem condições a serem cumpridas se formos abençoados e
honrados por Deus. Devemos nos separar do mundo e recusar
tocar aquelas coisas que separarão nossas afeições de
Deus. Deus tem as primeiras e mais altas reivindicações sobre
Seu povo. Coloque suas afeições sobre Ele e sobre as coisas
celestiais. Seus tentáculos devem ser cortados de tudo o que é
terreno. {6BC 1102.7}" WHITE, Ellen G., SDA Bible Commentary,
Vol. 6, Pág. 1102, Parágrafo. 7

"Você é exortado a não tocar no imundo; pois ao tocar nisso,


você se tornará impuro. É impossível você se unir àqueles que
são corruptos e ainda permanecem puros. “Que comunhão tem
justiça com injustiça? e que comunhão tem luz com as trevas? e
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que concórdia tem Cristo com Belial? ” Deus e Cristo e o


exército celestial gostariam que o homem soubesse que se ele
se unir aos corruptos, ele se tornará corrupto. Foi feita ampla
provisão para que possamos ser ressuscitados das terras baixas
da terra e ter nossas afeições atadas a Deus e às coisas celestiais
( The Review and Herald, 2 de janeiro de 1900 ). {6BC 1102.8}"
WHITE, Ellen G., SDA Bible Commentary, Vol. 6, Pág. 1102,
Parágrafo. 8

Paulo conhecia perfeitamente as instruções dadas pelo próprio Deus ao


seu povo no Antigo Testamento concernente aos animais “limpos e imundos”. Observe
nos textos abaixo que o foi o próprio Deus quem disse que devemos fazer distinção
entre os “animais limpos e os imundos”.

“Disse mais o SENHOR a Moisés: ... Fareis, pois, distinção entre os animais
limpos e os imundos e entre as aves imundas e as limpas; não vos façais abomináveis
por causa dos animais, ou das aves, ou de tudo o que se arrasta sobre a terra, as quais
coisas apartei de vós, para tê-las por imundas. Ser-me-eis santos, porque eu, o
SENHOR, sou santo e separei-vos dos povos, para serdes meus.” Levítico: 20.1,25-26.

“Eu sou o SENHOR, que vos faço subir da terra do Egito, para que eu seja
vosso Deus; portanto, vós sereis santos, porque eu sou santo. Esta é a lei dos animais, e
das aves, e de toda alma vivente que se move nas águas, e de toda criatura que povoa
a terra, para fazer diferença entre o imundo e o limpo e entre os animais que se podem
comer e os animais que se não podem comer”.Levítico: 11.45-47.

De acordo com o próprio Deus, existem animais que podemos comer e


animais que não podemos comer. Observe ainda nos textos acima que uma das
condições para sermos santos é não comermos ou nos alimentarmos de animais
imundos.

Não esqueça que foi o próprio Deus quem falou. A bíblia diz que Deus não
muda o que os seus lábios proferiram.

“Não violarei a minha aliança, nem modificarei o que os meus lábios


proferiram”.Salmos: 89.34.

O próprio Senhor Jesus Cristo disse que não veio contrariar a vontade de
seu Pai, mas fazer exatamente tudo de acordo com a vontade do mesmo.

“Eu nada posso fazer de mim mesmo; na forma por que ouço, julgo. O meu
juízo é justo, porque não procuro a minha própria vontade, e sim a daquele que me
enviou”. João: 5.30.

“Jesus Cristo, ontem e hoje, é o mesmo e o será para sempre”. Hebreus:


13.8.

A bíblia diz que Deus tem um povo sobre esta terra e que a este povo deve
ser ensinado a fazer “diferença” entre aquilo que é “santo e profano” e entre aquilo
que é “limpo e imundo”
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“A meu povo ensinarão a distinguir entre o santo e o profano e o farão


discernir entre o imundo e o limpo.” Ezequiel: 44.23.

Agora veja quem é o povo de Deus:

"Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o
Senhor: na sua mente imprimirei as minhas leis, também sobre o seu coração as
inscreverei; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo." Hebreus: 8:10

"Porque não é judeu quem o é apenas exteriormente, nem é circuncisão a que é


somente na carne. 29 Porém judeu é aquele que o é interiormente, e circuncisão, a que
é do coração, no espírito, não segundo a letra, e cujo louvor não procede dos homens,
mas de Deus." Romanos: 2:28-29

"Dessarte, não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem
nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus. 29 E, se sois de Cristo, também
sois descendentes de Abraão e herdeiros segundo a promessa." Gálatas: 3:28-29

"Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da
família de Deus, 20 edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele
mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular; 21 no qual todo o edifício, bem ajustado, cresce
para santuário dedicado ao Senhor." Efésios: 2:19-21

Vejamos outra coisa que precisamos saber ao buscarmos compreender a palavra de


Deus:

“Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe
são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.” I
Coríntios: 2.14.

Homem Natural
“Mas o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus;
a pessoa não regenerada, quando muito, rejeita os dons e
benefícios que o Espírito Santo quer derramar sobre ele; o seu
sentimento não é meramente neutro e apático, mas uma
expressa oposição: nada quer ter com eles. Ele as tem por
loucura, e não as pode compreender, visto que um apreço
pessoal delas precisa provir do lado espiritual. Por isso, onde há
alguma fagulha de espiritualidade, onde o Espírito de Deus não
foi capaz de operar a regeneração, ali o juízo de cada ser
humano insistirá sobre a total loucura da mensagem do
evangelho... Ora, o homem natural não percebe’, ou, como diz
propriamente a palavra grega, não capta, não compreende, não
aceita ‘as coisas do Espírito de Deus’; ou: não é apto para coisas
espirituais, ‘porque lhe são loucura; e não pode entendê-las.’
Muito menos vai ele crer verdadeiramente o evangelho, ou
assentir-lhe e tê-lo por verdade” KRETZMANN, Paul -
Comentário Bíblico (I Coríntios: 2:14), Pág. 14.


O homem natural. Ψυχικος, o homem animal, que vive em
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estado natural e sob a influência das suas paixões animais.”


BÍBLICO, Concordância Exaustiva do Conhecimento Pág. 16
(SBB).

“O homem “natural” ou da “alma” (no grego original psuchikos)


vive em função de um “espírito não regenerado”, ou seja,
completamente inclinado às vontades da terra, do pecado e das
trevas.” JAMES, Novo Testamento King, Pág. 372.

"O homem natural. O homem cuja mente não está voltada para
o que é espiritual; que não foi regenerado, cujos interesses
estão nas coisas desta vida. Uma pessoa assim recorre à
sabedoria humana para a solução de seus problemas. Vive para
agradar a si mesmo e satisfazer os desejos do coração não
convertido. Por isso, é incapaz de entender e apreciar o que
vem de Deus. Para ele, o plano da salvação e a revelação do
amor de Deus são loucura. Não consegue distinguir entre
filosofia mundana e verdade espiritual porque a sabedoria de
Deus é entendida apenas pelos que se permitem ser instruídos
pelo Espírito Santo.” SÉTIMO DIA, Comentário Bíblico
Adventista do, Vol. 6, Pág. 741.

Veja como Daniel descreve “o homem que não compreende as coisas espirituais:”

“Muitos serão purificados, embranquecidos e provados; mas os perversos


procederão perversamente, e nenhum deles entenderá, mas os sábios entenderão.”
Daniel: 12.10.
Agora o homem natural descrito por Salomão:

“Os homens maus não entendem o que é justo, mas os que buscam o
SENHOR entendem tudo.” Provérbios: 28:5.

Observamos que “homem natural” é sinônimo de ‘homens perversos e homens maus’

A bíblia diz que unicamente o “homem espiritual” é capaz de compreender os


segredos de Deus esboçados em toda a sua palavra.

“Porém o homem espiritual julga todas as coisas, mas ele mesmo não é
julgado por ninguém.” I Coríntios: 2.15.

Homem espiritual – é aquele que teme ao próprio Deus:

A bíblia diz que Deus só dá a conhecer os seus mistérios “para aqueles que lhe
obedecem”.

“A intimidade do SENHOR é para os que o temem, aos quais ele dará a


conhecer a sua aliança.” Salmos: 25:14.

"O homem espiritual. Isto é, a pessoa regenerada, iluminada
pelo Espírito Santo, em contraste com quem não é.”. SÉTIMO
DIA, Comentário Bíblico Adventista do, Vol. 6, Pág. 741.

“O homem espiritual tem a potencialidade de entender tudo. Ele


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mesmo não é julgado por ninguém. Por ninguém (que não seja
espiritual), pois o que não é espiritual não tem o relacionamento
necessário com o Espírito para julgar o espiritual. Isto explica
porque tão frequentemente os cristãos constituem verdadeiros
enigmas para os que são do mundo, e às vezes enigmas para os
cristãos currais. Muita controvérsia entre os cristãos pode
remontar à origem deste princípio.” MOODY, Comentário
Bíblico (I Coríntios: 2.15), Pág. 17.

Vejam como Daniel e Salomão identificam o “homem espiritual”

“Muitos serão purificados, embranquecidos e provados; mas os perversos


procederão perversamente, e nenhum deles entenderá, mas os sábios entenderão.”
Daniel: 12.10.

“Os homens maus não entendem o que é justo, mas os que buscam o
SENHOR entendem tudo.” Provérbios: 28:5.

Só Deus é quem nos pode dar “coração sábio”

“Eis que faço segundo as tuas palavras: dou-te coração sábio e inteligente, de maneira
que antes de ti não houve teu igual, nem depois de ti o haverá.” I Reis: 3.12.
O sábio “é aquele que aceita os mandamentos de Deus”

“Os teus mandamentos me fazem mais sábio que os meus inimigos;


porque, aqueles, eu os tenho sempre comigo.” Salmos: 119:98.

“O sábio de coração aceita os mandamentos, mas o insensato de lábios


vem a arruinar-se.” Provérbios: 10:8.

O sábio é “prudente e justo”

“Quem é sábio, que entenda estas coisas; quem é prudente, que as saiba,
porque os caminhos do SENHOR são retos, e os justos andarão neles, mas os
transgressores neles cairão.” Oséias: 14:9.

O “justo” a exemplo do sábio, também ‘aceita os mandamentos de deus e os trás no


coração’

“A boca do justo profere a sabedoria, e a sua língua fala o que é justo. No


coração, tem ele a lei do seu Deus; os seus passos não vacilarão.” Salmos: 37.30-31.

O justo é aquele que vive pela fé, tanto no Antigo como no Novo Testamento.

“Visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está


escrito: O justo viverá por fé”. Romanos: 1.17

“Todavia, o meu justo viverá pela fé...” Hebreus: 10.38.

“Eis o soberbo! Sua alma não é reta nele; mas o justo viverá pela sua fé”.
Habacuque: 2.4
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Observe que o justo vive pela fé e tem a Lei de Deus no coração.

A bíblia de Estudo Pentecostal confirma que na Nova Aliança o crente vive pela fé e
tem a Lei de Deus escrita no coração.

“3.3 ESCRITA... NAS TÁBUAS DE CARNE DO CORAÇÃO. Sob o


novo concerto estabelecido pelo sangue de Cristo (Mt 26.28), o
Espírito Santo escreve a lei de Deus, não em tábuas de pedra,
conforme ocorreu no Sinai (Êx 31.18), mas nas "tábuas do
coração"... Por isso, o crente tem a lei de Deus no coração e,
pelo poder do Espírito, consegue guardá-la” (ver Jr 31.33 nota;
Ez 11.19 nota)”. PENTECOSTAL, Bíblia de Estudo (sobre II
Coríntios 3.3).

“3.31 ESTABELECEMOS A LEI. A salvação em Cristo não


significa que a Lei perdeu o seu valor. Na realidade, a
justificação pela fé confirma a Lei, quanto ao seu propósito
e função original. Mediante sua reconciliação com Deus e a
obra regeneradora do Espírito Santo, o crente é capacitado
a honrar e obedecer à Lei moral de Deus (ver 8.2-4)”.
PENTECOSTAL, Bíblia de Estudo (sobre Romanos 3.31).

Antes de entrarmos em Romanos 14 observemos essa advertência de são Pedro:

“E tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor, como igualmente


o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada, ao
falar acerca destes assuntos, como, de fato, costuma fazer em todas as suas epístolas,
nas quais há certas coisas difíceis de entender, que os ignorantes e instáveis deturpam,
como também deturpam as demais Escrituras, para a própria destruição deles. Vós,
pois, amados, prevenidos como estais de antemão, acautelai-vos; não suceda que,
arrastados pelo erro desses insubordinados, descaiais da vossa própria firmeza.” II
Pedro: 3.15-17.

Observe esta outra versão:

“... O nosso amado irmão Paulo já falou com grande sabedoria acerca
destas mesmas coisas em muitas das suas cartas. Algumas explicações dele não são
fáceis de entender, e há pessoas intencionalmente ignorantes que sempre estão
pretendendo alguma interpretação fora do comum; eles torceram as cartas dele de
todos os lados, para significarem uma coisa completamente diferente daquilo que ele
queria dizer, tal como fazem com as outras partes das Escrituras, mas o resultado é a
ruína deles. Eu estou advertindo vocês de antemão, queridos irmãos, para que possam
vigiar e não ser arrebatados pelos erros desses homens maus, a fim de que vocês
mesmos não sejam confundidos também”. II Pedro: 3.15-17. VIVA, Bíblia (Editora
Mundo Cristão).

Entrando Em Romanos 14:

“Acolhei ao que é débil na fé, não, porém, para discutir opiniões. Um crê
que de tudo pode comer, mas o débil come legumes; quem come não despreze o que
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não come; e o que não come não julgue o que come, porque Deus o acolheu.”-
Romanos: 14:1-3.

A bíblia deixa bem claro que comer “legumes” não é sinal de fraqueza:

Veja o caso de Daniel e seus companheiros:

“Experimenta, peço-te, os teus servos dez dias; e que se nos deem legumes
a comer e água a beber.”Daniel: 1.12.
“Com isto, o cozinheiro-chefe tirou deles as finas iguarias e o vinho que
deviam beber e lhes dava legumes.”Daniel: 1.16.

Veja qual foi o resultado:

“Em toda matéria de sabedoria e de inteligência sobre que o rei lhes fez
perguntas, os achou dez vezes mais doutos do que todos os magos e encantadores que
havia em todo o seu reino.” Daniel: 1.20.

Romanos 14:1-3 trata de “comida sacrificada aos ídolos” e não de animais ‘limpos e
imundos’.

“DEEM UMA calorosa acolhida a qualquer irmão que deseje unir-se a


vocês, mesmo que a sua fé seja fraca. Não o censurem por ele ter ideias diferentes das
suas a respeito daquilo que está certo ou errado. Por exemplo, não discutam com ele
sobre comer ou não carne que já foi oferecida aos ídolos. Pode ser que vocês creiam
que não há, nenhum mal nisso, porém outros têm a fé mais fraca; pensam que está
errado, e passarão sem carne nenhuma, comendo verduras antes de comer daquela
espécie de carne. Aqueles que pensam que está certo comer esse tipo de carne não
podem desprezar aqueles que não a comem. E se você é daqueles que não comem,
não acuse de erro aqueles que comem. Porque Deus os aceitou como seus filhos.”
Romanos: 14:1-3 - Bíblia Viva (Editora Mundo Cristão).

“Eu sei e estou persuadido, no Senhor Jesus, de que nenhuma coisa é de si


mesma impura, salvo para aquele que assim a considera; para esse é impura. Se, por
causa de comida, o teu irmão se entristece, já não andas segundo o amor fraternal .
Por causa da tua comida, não faças perecer aquele a favor de quem Cristo morreu.”-
Romanos: 14.14-15. (Almeida Revista e Atualizada).

Agora observe essa outra versão:

“Quanto a mim, estou perfeitamente seguro, baseado na autoridade do


Senhor Jesus, de que não há nada realmente errado em comer carne que já foi
oferecida aos ídolos. Entretanto, se alguém achar que isso está errado, então não deve
comê-la, pois para ele está errado. Se um irmão ficar incomodado por causa daquilo
que você come você não estará procedendo com amor se continuar a comer. Não
deixe que a sua comida faça perder-se alguém por quem Cristo morreu.” Romanos:
14.14-15 = Bíblia Viva (Editora Mundo Cristão).

Paulo trata do mesmo assunto em I Coríntios 8 e 10:


12

“No que se refere às coisas sacrificadas a ídolos, reconhecemos que todos


somos senhores do saber. O saber ensoberbece, mas o amor edifica” “No tocante à
comida sacrificada a ídolos, sabemos que o ídolo, de si mesmo, nada é no mundo e
que não há senão um só Deus... Entretanto, não há esse conhecimento em todos;
porque alguns, por efeito da familiaridade até agora com o ídolo, ainda comem dessas
coisas como a ele sacrificadas; e a consciência destes, por ser fraca, vem a contaminar-
se.” “Não é a comida que nos recomendará a Deus, pois nada perderemos, se não
comermos, e nada ganharemos, se comermos.” I Coríntios: 8:1,4,7 e 8.

Não é a comida que nos recomendará a Deus – No contexto de Romanos 14 e I


Coríntios 8 e 10 é: “Comida sacrificada aos ídolos”

Veja I Coríntios 8.7-8 nessa outra versão:

“Contudo, alguns cristãos não compreendem isso. Foram acostumados a


pensar nos ídolos como se tivessem vida, e que a comida oferecida a eles estava sendo
oferecida a deuses verdadeiros. Assim, que o comem desse alimento, isso os inquieta e
fere sua consciência sensível. Lembrem-se tão somente que Deus não se importa se
comemos isso ou não. Não ficaremos piores se não o comermos, nem melhores se o
comermos.” I Coríntios: 8:7-8 = Bíblia Viva (Editora Mundo Cristão).

Veja o que diz esse comentário de teólogos da igreja batista sobre romanos 14:

“O problema de comer carne sacrificada aos ídolos propiciou os


ensinamentos minuciosos em I Coríntios 8-10, e esse é o ponto
de partida para Romanos 14:1-15.13... Os fracos na fé e os
fortes na fé têm o mesmo problema apresentado em I Coríntios
8.” BROADMAN, Comentário Bíblico, Vol. 10, Pág. 309. (JUERP
– Junta de Educação Religiosa e Publicações da Convenção
Batista Brasileira).

Russel Norman Champlin também confirma em seu comentário sobre a bíblia que o assunto
em Romanos 14 é o mesmo tratado em I Coríntios 8, isto é, “comida sacrificada aos ídolos”.

"Se porventura estivessem em foco aqueles que se recusam a


comer alimentos oferecidos a ídolos, ou que evitam certas formas
de alimentos, mas comem outros, dificilmente poderiam ser
referidos dessa maneira. Naturalmente, é verdade que
posteriormente, neste mesmo capítulo, e sem dúvida também no
oitavo capítulo da primeira epístola aos Coríntios, são
mencionados igualmente os não vegetarianos, que comiam
somente certas carnes, mas se abstinham das carnes que
houvessem sido oferecidas aos ídolos... Todos esses eram cristãos
extremamente escrupulosos, que se defrontavam com a prática
pagã de comprar e ingerir alimentos oferecidos a ídolos, devido
ao seu passado judaico de ódio contra os ídolos." CHAMPLIN,
Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado Versiculo por
Versiculo, Vol. III (Atos Romanos), Pág. 837
13

O comentário bíblico Mundo Hispano também ratifica que em Romanos 14 o foco é “comida
que já foi sacrificada aos ídolos”.

“O significado da frase fracos na fé é esclarecido à luz da análise


da questão da carne sacrificada aos ídolos em 1 Coríntios 8-10.
Nesta passagem, em vez de descrito como "fraco na fé" a
pessoa descrita como tendo uma consciência fraca (1 Cor 8:.
7)... Mas também é verdade que a frase poderia descrever
certos pagãos que também tinham vindo para a vida cristã com
preconceitos sobre determinadas práticas, como comer carne
sacrificada aos ídolos”. HISPANO, Comentário Bíblico Mundo,
Págs. 5268-5269.

O próprio comentário da CPAD confirma explicitamente que Romanos 14 e I Coríntios 8 estão


falando do mesmo assunto: “Comida sacrificada aos ídolos”.

"Alguns crentes eram mais sensíveis (fracos) e só comiam


legumes, provavelmente pelo medo de que a carne pudesse ter
sido inadequadamente preparada ou mesmo oferecida aos
ídolos. Como os cristãos podiam correr o risco de comer a carne
que havia sido oferecida aos ídolos? Ainda persistia um antigo
sistema sacrificial no centro da vida religiosa, social, e doméstica
do mundo romano. Durante a oferta do sacrifício a um deus num
templo pagão, somente parte era queimada e, muitas vezes, o
remanescente era enviado ao mercado para ser vendido. Assim,
era muito fácil que um cristáo, mesmo sem saber, comprasse essa
carne ou comesse em sua casa ou na casa de um amigo. Alguns
acreditavam que não havia nada de errado em comer a carne que
tinha sido oferecida aos ídolos porque eles eram inúteis e falsos.
Outros pesquisavam cuidadosamente a origem da carne ou
desistiam totalmente de comê-la para não ficar com peso na
consciência. Esse problema era especialmente sério para os
cristáos que haviam sido anteriormente adoradores de ídolos.
Para eles, essa forte lembrança do seu antigo paganismo poderia
enfraquecer a nova fé que haviam encontrado (veja também 1
Coríntios 8)." PESSOAL, Comentário do Novo Testamento
Aplicação, Vol. 2, Págs. 85-86

"Se o pano de fundo para a proibição de comer carne foi o


mesmo em Roma e em Corinto, então o problema estava
relacionado com a adoração de ídolos. Os fracos sustentavam que
não se deveria comer a carne que tivesse sido contaminada ao
ser apresentada a um ídolo (1 Co 8.7). O problema para o cristão
ou judeu escrupuloso, que desejava evitar tal carne, era saber se
determinado pedaço de carne tinha sido oferecido ou não. A
carne não queimada ou comida nos recintos do templo poderia
terminar no açougue. Visto que não havia etiqueta que
identificasse seu paradeiro anterior, o único modo de estar cem
por cento seguro de não comer carne contaminada era a
abstinência total de sua ingestão."TESTAMENTO, Comentário
Bíblico Pentecostal do, Pág. 904

Observe agora o conselho dado pelos apóstolos para os a igreja primitiva:

“Mas escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, bem


14

como das relações sexuais ilícitas, da carne de animais sufocados e do sangue”. Atos:
15.20

Agora veja o comentário dessa outra fonte não adventista:

“Há certa similaridade entre o assunto aqui abordado e o que


encontramos em outras cartas de Paulo. A similaridade mais
evidente é a que existe nas situações referidas por Paulo em I
Coríntios 8.1-13 e 10.23-33.” MURRAY, John - Comentário
Bíblico Romano, Pág. 533 (Editora Fiel da Missão Evangélica
Literária).

“Poderíamos argumentar, com bastante plausibilidade, que a


fraqueza contemplada em romanos 14 é idêntica à de I Coríntios
8. Esta, como é evidente, consistia na convicção, entretida por
alguns, de que o alimento oferecido a ídolos se tornara tão
contaminado por essa veneração idólatra, que era impróprio
para o consumo dos cristãos. Todo o assunto, na carta aos
Coríntios, se concentra em torno de alimentos ou bebidas
oferecidos a ídolos. Parece que a similaridade de atitude e de
exortação, em Romanos 14, indica a existência do mesmo
problema.” MURRAY, John Comentário Bíblico Romanos, Pág.
535 - (Editora Fiel da Missão Evangélica Literária).

Agora observe o Comentário Bíblico Adventista sobre Romanos 14:

"A epístola aos Coríntios foi escrita menos de um ano antes da


carta aos Romanos. Parece razoável concluir que, em 1 Coríntios
8 e Romanos 14, Paulo esteja lidando com o mesmo problema.
Em Coríntios, o problema é identificado como a ingestão de
alimentos sacrificados aos ídolos. De acordo com os antigos
costumes, os sacerdotes pagãos praticavam um extenso
comércio dos sacrifícios de animais oferecidos aos ídolos. Paulo
disse aos conversos, tanto do judaísmo como do paganismo, em
Corinto que, na medida em que os ídolos não eram nada,
também nada havia de errado, em si, em comer alimentos
dedicados a eles..” SÉTIMO DIA, Comentário Bíblico Adventista
do, Vol. 6, Pág. 698

O comentário da Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal é taxativo em nos afirmar que o


assunto em Romanos 14. 1-3 é comida sacrificada aos ídolos.

"A expressão "Um crê que de tudo se pode comer pode ser uma
alusão ao cristão que estava livre de restrições alimentares. que
comia carne, mesmo a que fosse oferecida aos ídolos. Entretanto,
as pessoas mais fracas na fé talvez comessem apenas vegetais.
recusando-se a comerem aquela carne. Mas como os cristãos
chegariam ao ponto de comerem carne oferecida aos ídolos? O
sistema sacrificial fazia parte da vida religiosa, social e doméstica
do mundo romano. Depois que um sacrifício havia sido oferecido
a um deus. em um templo pagão, somente parte dele era
queimada. Muitas vezes, o restante era enviado ao mercado para
15

ser vendido. Desse modo. um cristão poderia fácil e


involuntariamente comprar essa carne no mercado ou comê-la na
casa de um amigo.
Será que um cristão deveria questionar a origem da carne que
consumia? Alguns pensavam que nada havia de errado em comer
a carne oferecida aos ídolos. porque eles nada significavam.
Outros, cuidadosamente verificavam a origem da carne, a fim de
não sentirem um peso na consciência. O problema se tomava
particularmente grave para os cristãos que anteriormente
haviam adorado ídolos. Para eles. a lembrança da época em que
eram pagãos poderia enfraquecer sua recente fe. Paulo também
tratou desse problema em 1 Corintios 8." PESSOAL, Bíblia de
Estudo Aplicação, Pág. 1575

“Porque, se alguém te vir a ti, que és dotado de saber, à mesa, em templo


de ídolo, não será a consciência do que é fraco induzida a participar de comidas
sacrificadas a ídolos? E assim, por causa do teu saber, perece o irmão fraco, pelo qual
Cristo morreu. E deste modo, pecando contra os irmãos, golpeando-lhes a consciência
fraca, é contra Cristo que pecais. E, por isso, se a comida serve de escândalo a meu
irmão, nunca mais comerei carne, para que não venha a escandalizá-lo.” I Coríntios:
8:10-13.

Agora compare o texto acima com o versículo abaixo e observe como realmente o
assunto tratado por Paulo em I Coríntios 8 é o mesmo tratado por ele em Romanos 14.

“É bom não comer carne, nem beber vinho, nem fazer qualquer outra coisa
com que teu irmão venha a tropeçar ou se ofender ou se enfraquecer.” Romanos:
14.21.

Agora compare a mensagem aos Romanos com a mensagem aos Coríntios:

“Se a comida serve de escândalo a meu irmão, nunca mais comerei carne”.
- I Coríntios: 8.10-13

Romanos: 14.21 - “É bom não comer carne, nem beber vinho, nem fazer qualquer
outra coisa com que teu irmão venha a tropeçar ou se ofender ou se enfraquecer”.

“Nunca mais comerei carne” (I Coríntios: 8.13) – Carne sacrificada aos dolos.

“É bom não comer carne” (Romanos: 14.21) - Carne sacrificada aos ídolos.

Os batistas mais uma vez confirmam que o assunto em Romanos 14 é o mesmo


tratado em I Coríntios 8-10. (comida sacrificada aos ídolos).

“Esta rigidez acerca de algumas regras e regulamentos se


verificava entre os essênios da era anticristã, e se tornou aguda
entre os judeus cristãos, que não tinham a certeza se a carne
que compravam nos mercados pagãos havia sido dedicada aos
ídolos. A melhor solução para eles, da maneira como o
entendiam, era abster-se de toda espécie de carnes.”
BROADMAN, Comentário Bíblico Vol. 10, Pág. 309 (JUERP –
Junta de Educação Religiosa e Publicações da Convenção
16

Batista Brasileira).

Veja como a Bíblia Viva é categoricamente clara em I Coríntios 8.13:

“Portanto, se comer carne oferecida a ídolos fizer meu irmão pecar, não
comerei nem um pedacinho em toda a minha vida, porque não quero feri-lo, de
maneira alguma.” I Coríntios: 10.13 - Bíblia Viva (Editora Mundo Cristão)

Agora observe o versículo abaixo:

“Comei de tudo o que se vende no mercado, sem nada perguntardes por motivo de
consciência.” I Coríntios: 10.25 (Almeida Revista e Ayualizada).

Agora observe a clareza da Bíblia Viva:

“Eis o que vocês devem fazer: Levem qualquer carne que precisem e que seja vendida no
mercado. Não perguntem se foi oferecida aos ídolos ou não; para que a resposta não
lhes fira a consciência.” I Coríntios: 10.25 - Bíblia Viva (Editora Mundo Cristão).

Agora observe os versículos 27 E 28 de I Coríntios 10:

“Se algum dentre os incrédulos vos convidar, e quiserdes ir, comei de tudo
o que for posto diante de vós, sem nada perguntardes por motivo de consciência.
Porém, se alguém vos disser: Isto é coisa sacrificada a ídolo, não comais, por causa
daquele que vos advertiu e por causa da consciência.” I Coríntios: 10:27-28. (Almeida
Revista e Atualizada).

Agora o mesmo versículo na Bíblia Viva:

“Entretanto, se alguém avisar-lhes que essa carne foi oferecida aos ídolos,
então não a comam, por causa do homem que lhes disse isso e da consciência dele.” I
Coríntios: 10.28. - Bíblia Viva (Editora Mundo Cristão).

A bíblia nos diz que um ídolo não é absolutamente nada.

“Prata e ouro são os ídolos deles, obra das mãos de homens. Têm boca e
não falam; têm olhos e não veem; Têm ouvidos e não ouvem; têm nariz e não cheiram.
Suas mãos não apalpam; seus pés não andam; som nenhum lhes sai da garganta.
Tornem-se semelhantes a eles os que os fazem e quantos neles confiam.” Salmos:
115:4-8.

Observe que o problema da idolatria está na ação de Satanás que age nos bastidores
da mesma:

"Que digo, pois? Que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa? Ou que o próprio ídolo tem
algum valor? 20 Antes, digo que as coisas que eles sacrificam, é a demônios que as
sacrificam e não a Deus; e eu não quero que vos torneis associados aos demônios. 21
Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser
participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios." I Coríntios: 10:19-21

“Antes, se mesclaram com as nações e lhes aprenderam as obras; deram


culto a seus ídolos, os quais se lhes converteram em laço; pois imolaram seus filhos e
suas filhas aos demônios e derramaram sangue inocente, o sangue de seus filhos e
17

filhas, que sacrificaram aos ídolos de Canaã; e a terra foi contaminada com sangue.
Assim se contaminaram com as suas obras e se prostituíram nos seus feitos”. Salmos:
105.35-39.
A idolatria é considerada por Deus como "Grandes Abominações, Terríveis
Abominações"

"Sendo já velho, suas mulheres lhe perverteram o coração para seguir outros deuses; e o
seu coração não era de todo fiel para com o SENHOR, seu Deus, como fora o de Davi,
seu pai. 5 Salomão seguiu a Astarote, deusa dos sidônios, e a Milcom, abominação dos
amonitas. 6 Assim, fez Salomão o que era mau perante o SENHOR e não perseverou em
seguir ao SENHOR, como Davi, seu pai. 7 Nesse tempo, edificou Salomão um santuário
a Quemos, abominação de Moabe, sobre o monte fronteiro a Jerusalém, e a Moloque,
abominação dos filhos de Amom." I Reis: 11:4-7

"Disse-me ainda: Filho do homem, vês o que eles estão fazendo? As grandes
abominações que a casa de Israel faz aqui, para que me afaste do meu santuário? Pois
verás ainda maiores abominações. 7 Ele me levou à porta do átrio; olhei, e eis que havia
um buraco na parede. Então, me disse: Filho do homem, cava naquela parede. 8 Cavei
na parede, e eis que havia uma porta. 9 Disse-me: Entra e vê as terríveis abominações
que eles fazem aqui. 10 Entrei e vi; eis toda forma de répteis e de animais abomináveis
e de todos os ídolos da casa de Israel, pintados na parede em todo o redor. 11 Setenta
homens dos anciãos da casa de Israel, com Jazanias, filho de Safã, que se achava no
meio deles, estavam em pé diante das pinturas, tendo cada um na mão o seu incensário;
e subia o aroma da nuvem de incenso. 12 Então, me disse: Viste, filho do homem, o que
os anciãos da casa de Israel fazem nas trevas, cada um nas suas câmaras pintadas de
imagens? Pois dizem: O SENHOR não nos vê, o SENHOR abandonou a terra. 13 Disse-me
ainda: Tornarás a ver maiores abominações que eles estão fazendo. 14 Levou-me à
entrada da porta da Casa do SENHOR, que está no lado norte, e eis que estavam ali
mulheres assentadas chorando a Tamuz. 15 Disse-me: Vês isto, filho do homem? Verás
ainda abominações maiores do que estas. 16 Levou-me para o átrio de dentro da Casa
do SENHOR, e eis que estavam à entrada do templo do SENHOR, entre o pórtico e o
altar, cerca de vinte e cinco homens, de costas para o templo do SENHOR e com o rosto
para o oriente; adoravam o sol, virados para o oriente." 17 Então, me disse: Vês, filho
do homem? Acaso, é coisa de pouca monta para a casa de Judá o fazerem eles as
abominações que fazem aqui, para que ainda encham de violência a terra e tornem a
irritar-me? Ezequiel: 8:6-17

Observe no texto acima que o Profeta Ezequiel fala do "Culto as Imagens e da Adoração
ao Sol (Primeiro dia da semana)"

"O Culto as imagens "fere" o primeiro e o segundo mandamento da lei de Deus.

"Então, falou Deus todas estas palavras: 2 Eu sou o SENHOR, teu Deus, que te tirei da
terra do Egito, da casa da servidão. 3 Não terás outros deuses diante de mim. 4 Não
farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos
céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. 5 Não as adorarás, nem
lhes darás culto; porque eu sou o SENHOR, teu Deus, Deus zeloso, que visito a
iniqüidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me
aborrecem 6 e faço misericórdia até mil gerações daqueles que me amam e guardam os
meus mandamentos. 7 Não tomarás o nome do SENHOR, teu Deus, em vão, porque o
SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão." Êxodo: 20:1-7
18

Porque o homem não deve adorar as imagens, os ídolos, os deuses?

"Prata e ouro são os ídolos deles, obra das mãos de homens. 5 Têm boca e não falam;
têm olhos e não vêem; 6 têm ouvidos e não ouvem; têm nariz e não cheiram. 7 Suas
mãos não apalpam; seus pés não andam; som nenhum lhes sai da garganta. 8 Tornem-
se semelhantes a eles os que os fazem e quantos neles confiam." Salmos: 115:4-8 (ver
Saldos 115.15-18)

"Mas eles todos se tornaram estúpidos e loucos; seu ensino é vão e morto como um
pedaço de madeira. 9 Traz-se prata batida de Társis e ouro de Ufaz; os ídolos são obra
de artífice e de mãos de ourives; azuis e púrpuras são as suas vestes; todos eles são obra
de homens hábeis. 10 Mas o SENHOR é verdadeiramente Deus; ele é o Deus vivo e o Rei
eterno; do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação. 11
Assim lhes direis: Os deuses que não fizeram os céus e a terra desaparecerão da terra e
de debaixo destes céus.“ Jeremias: 10:8-11

Observe em Salmos 115:4-8: "obra das mãos de homens"


em Jeremias 10:8-11: "todos eles são obra de homens hábeis"
"seu ensino é vão"

Agora compare com os versículos abaixo:

"E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens." Mateus 15:9
"E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens." Marcos 7:7

Satanás usará nos últimos dias uma Besta (um Poder) para levar a humanidade a adorar
uma IMAGEM do papado e o dia do Sol (Domingo - primeiro dia da semana) herdado do
Paganismo.

"Vi ainda outra besta emergir da terra; possuía dois chifres, parecendo cordeiro, mas
falava como dragão. 12 Exerce toda a autoridade da primeira besta na sua presença.
Faz com que a terra e os seus habitantes adorem a primeira besta, cuja ferida mortal
fora curada. 13 Também opera grandes sinais, de maneira que até fogo do céu faz
descer à terra, diante dos homens. 14 Seduz os que habitam sobre a terra por causa dos
sinais que lhe foi dado executar diante da besta, dizendo aos que habitam sobre a terra
que façam uma imagem à besta, àquela que, ferida à espada, sobreviveu; 15 e lhe foi
dado comunicar fôlego à imagem da besta, para que não só a imagem falasse, como
ainda fizesse morrer quantos não adorassem a imagem da besta. 16 A todos, os
pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos, faz que lhes seja
dada certa marca sobre a mão direita ou sobre a fronte, 17 para que ninguém possa
comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta ou o número do
seu nome."Apocalipse: 13:11-17

Uma imagem foi levantada na Babilônia Antiga (ver Daniel 3:1-30)


Outra imagem será levantada pela Babilônia moderna nos últimos dias (Apocalipse
13:11-18)

E o que é a Besta e a sua Imagem?

Assim como Cristo é a imagem de Deus (Coloss. 1.15; II Cor. 4.4) e defende os seus
mesmos ideais (João. 5.30; 10.30), A imagem da besta é algo parecido com ela, é um
19

movimento religioso que defende os seus mesmos ideais, o mesmo dia de guarda (a
santificação do domingo, o dia do Sol).
"Mas a besta de chifres semelhantes aos do cordeiro "falava
como o dragão. E exerce todo o poder da primeira besta na sua
presença, e faz que a Terra e os que nela habitam adorem a
primeira besta, cuja chaga mortal fora curada. E ... dizendo aos
que habitam na Terra que fizessem uma imagem à besta que
recebera a ferida da espada e vivia". Apoc. 13:11-14. Os chifres
semelhantes aos do cordeiro e a voz de dragão deste símbolo
indicam contradição flagrante entre o que professa e pratica a
nação assim representada. A "fala" da nação são os atos de suas
autoridades legislativas e judiciárias. Por esses atos desmentirá os
princípios liberais e pacíficos que estabeleceu como fundamento
de sua política. A predição de falar "como o dragão", e exercer
"todo o poder da primeira besta, claramente anuncia o
desenvolvimento do espírito de intolerância e perseguição que
manifestaram as nações representadas pelo dragão e pela besta
semelhante ao leopardo. E a declaração de que a besta de dois
chifres faz com "que a Terra e os que nela habitam adorem a
primeira besta", indica que a autoridade desta nação deve ser
exercida impondo ela alguma observância que constituirá ato de
homenagem ao papado. Semelhante atitude seria abertamente
contrária aos princípios deste governo, ao espírito de suas
instituições livres, às afirmações insofismáveis e solenes da
Declaração da Independência, e à Constituição. Os fundadores da
nação procuraram sabiamente prevenir o emprego do poder
secular por parte da igreja, com seu inevitável resultado -
intolerância e perseguição.
A Magna Carta estipula que "o Congresso não fará lei quanto a
oficializar alguma religião, ou proibir o seu livre exercício", e que
"nenhuma prova de natureza religiosa será jamais exigida como
requisito para qualquer cargo de confiança pública nos Estados
Unidos". Somente em flagrante violação destas garantias à
liberdade da nação, poderá qualquer observância religiosa ser
imposta pela autoridade civil. Mas a incoerência de tal
procedimento não é maior do que o que se encontra
representado no símbolo. É a besta de chifres semelhantes aos do
cordeiro - professando-se pura, suave e inofensiva que fala como
o dragão.
"Dizendo aos que habitam na Terra que fizessem uma imagem à
besta." Aqui se representa claramente a forma de governo em
que o poder legislativo emana do povo; uma prova das mais
convincentes de que os Estados Unidos são a nação indicada na
profecia.
Mas o que é a "imagem à besta?" e como será ela formada? A
imagem é feita pela besta de dois chifres, e é uma imagem à
primeira besta. É também chamada imagem da besta. Portanto,
para sabermos o que é a imagem, e como será formada, devemos
estudar os característicos da própria besta - o papado. Quando se
corrompeu a primitiva igreja, afastando-se da simplicidade do
evangelho e aceitando ritos e costumes pagãos, perdeu o Espírito
e o poder de Deus; e, para que pudesse governar a consciência do
povo, procurou o apoio do poder secular.
Disso resultou o papado, uma igreja que dirigia o poder do Estado
e o empregava para favorecer aos seus próprios fins,
20

especialmente na punição da "heresia". A fim de formarem os


Estados Unidos uma imagem da besta, o poder religioso deve a
tal ponto dirigir o governo civil que a autoridade do Estado
também seja empregada pela igreja para realizar os seus próprios
fins.
Quando quer que a Igreja tenha obtido o poder secular,
empregou-o ela para punir a discordância às suas doutrinas. As
igrejas protestantes que seguiram os passos de Roma, formando
aliança com os poderes do mundo, têm manifestado desejo
semelhante de restringir a liberdade de consciência... Foi a
apostasia que levou a igreja primitiva a procurar o auxílio do
governo civil, e isto preparou o caminho para o desenvolvimento
do papado - a besta. Disse Paulo que havia de vir "a apostasia", e
manifestar-se "o homem do pecado". II Tess. 2:3. Assim a
apostasia na igreja preparará o caminho para a imagem à besta.
A Escritura Sagrada declara que antes da vinda do Senhor existirá
um estado de decadência religiosa semelhante à dos primeiros
séculos. "Nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque
haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos,
soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos,
profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores,
incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores,
obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos
de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia
dela." II Tim. 3:1-5. "Mas o Espírito expressamente diz que nos
últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a
espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios." I Tim. 4:1.
Satanás operará "com todo o poder, e sinais e prodígios de
mentira, e com todo o engano da injustiça". E todos os que "não
receberam o amor da verdade para se salvarem", serão
abandonados à mercê da "operação do erro, para que creiam a
mentira". II Tess. 2:9-11. Quando for atingido tal estado de
impiedade, ver-se-ão os mesmos resultados que nos primeiros
séculos.
A vasta diversidade de crenças nas igrejas protestantes é por
muitos considerada como prova decisiva de que jamais se poderá
fazer esforço algum para se conseguir uma uniformidade
obrigatória. Há anos, porém, que nas igrejas protestantes se vem
manifestando poderoso e crescente sentimento em favor de uma
união baseada em pontos comuns de doutrinas. Para conseguir tal
união, deve-se necessariamente evitar toda discussão de
assuntos em que não estejam todos de acordo,
independentemente de sua importância do ponto de vista
bíblico... A besta de dois chifres "faz que a todos, pequenos e
grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal
na sua mão direita ou nas suas testas; para que ninguém possa
comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da
besta, ou o número do seu nome". Apoc. 13:16 e 17. A
advertência do terceiro anjo é: "Se alguém adorar a besta, e a sua
imagem, e receber o sinal na sua testa, ou na sua mão, também o
tal beberá do vinho da ira de Deus." "A besta" mencionada nesta
mensagem, cuja adoração é imposta pela besta de dois chifres, é
a primeira, ou a besta semelhante ao leopardo, do capítulo 13 do
Apocalipse - o papado. A "imagem da besta" representa a forma
de protestantismo apóstata que se desenvolverá quando as
igrejas protestantes buscarem o auxílio do poder civil para
21

imposição de seus dogmas. Resta definir ainda o "sinal da besta".


Depois da advertência contra o culto à besta e sua imagem,
declara a profecia: "Aqui estão os que guardam os mandamentos
de Deus, e a fé de Jesus." Visto os que guardam os mandamentos
de Deus serem assim colocados em contraste com os que adoram
a besta e sua imagem, e recebem o seu sinal, é claro que a guarda
da lei de Deus, por um lado, e sua violação, por outro, deverão
assinalar a distinção entre os adoradores de Deus e os da besta.
ponta pequena, o papado: "Cuidará em mudar os tempos e a lei."
Dan. 7:25. E Paulo intitulou o mesmo poder "o homem do
pecado", que deveria exaltar-se acima de Deus. Uma profecia é o
complemento da outra. Unicamente mudando a lei de Deus
poderia o papado exaltar-se acima de Deus; quem quer que
conscientemente guarde a lei assim modificada, estará a prestar
suprema honra ao poder pelo qual se efetuou a mudança. Tal ato
de obediência às leis papais seria um sinal de vassalagem ao
papa em lugar de Deus. O papado tentou mudar a lei de Deus. O
segundo mandamento, que proíbe o culto às imagens, foi omitido
da lei, e o quarto foi mudado de molde a autorizar a observância
do primeiro dia em vez do sétimo, como sábado. Mas os
romanistas aduzem como razão para omitir o segundo
mandamento ser ele desnecessário, achando-se incluído no
primeiro, e que estão a dar a lei exatamente como era o desígnio
de Deus fosse ela compreendida. Essa não pode ser a mudança
predita pelo profeta. É apresentada uma mudança intencional,
com deliberação. "Cuidará em mudar os tempos e a lei." A
mudança no quarto mandamento cumpre exatamente a profecia.
Para isto a única autoridade alegada é a da Igreja. Aqui o poder
papal se coloca abertamente acima de Deus.
Enquanto os adoradores de Deus se distinguirão especialmente
pelo respeito ao quarto mandamento - dado o fato de ser este o
sinal de Seu poder criador, e testemunha de Seu direito à
reverência e homenagem do homem - os adoradores da besta
salientar-se-ão por seus esforços para derribar o monumento do
Criador e exaltar a instituição de Roma. Foi por sua atitude a
favor do domingo que o papado começou a ostentar arrogantes
pretensões; seu primeiro recurso ao poder do Estado foi para
impor a observância do domingo como "o dia do Senhor". A
Escritura Sagrada, porém, indica o sétimo dia e não o primeiro,
como o dia do Senhor. Disse Cristo : "O Filho do homem é Senhor
até do sábado." O quarto mandamento declara: "O sétimo dia é o
sábado do Senhor." E pelo profeta Isaías o Senhor lhe chama:
"Meu santo dia." Mar. 2:28; Isa. 58:13." WHITE, Ellen G., O
Grande Conflito, Págs. 441-447.

A guarda do dia do Sol (primeiro dia da semana, o domingo) foi estabelecido por lei pelo
Imperador Romanos Constantino em 7 de março de 321 dC.

“Foi o imperador Constantino o primeiro que, no ano 321(d c)


proibiu, por lei, qualquer exercício da justiça e qualquer
ocupação manual no domingo. Depois dele, todas as legislações
cristãs sancionaram as prescrições da igreja, quanto ao
descanso dominical”. FASE, Nova Enciclopédia de Pesquisas,
Vol. IV Pág. 1 262.
22

Observe na fonte acima: " todas as legislações cristãs" sancionaram as prescrições da


igreja, quanto ao descanso dominical.

Observe ainda: "As prescrições da igreja". Que Igreja é essa?


"Nós católicos romanos, guardamos o domingo, em lembrança da
ressurreição de Cristo, e por ordem do chefe de nossa Igreja, que
preceituou tal ordem de o Sábado ser do Antigo Testamento, e
não obrigar mais no Novo Testamento." PADRE, Júlio Maria,
Ataques Protestantes, Pág. 81

"A Bíblia manda santificar o Sábado, não o domingo; Jesus e os


apóstolos guardaram o Sábado. Foi a tradição católica que,
honrando a ressurreição do Redentor, ocorrida no domingo,
aboliu a observância do Sábado." BELÉM, Padre Dubois de, O
Biblismo, Pág. 106.

"O papa pode modificar a lei divina, uma vez que seu poder não
provém do homem, mas de Deus, e ele age em lugar de Deus
sobre a Terra, com pleno poder para comprometer ou liberar
suas ovelhas." Lucius Ferraris, “Papa”, art. 2, Prompta
Bibliotheca (Venice: Caspa Storti, 1772), v. 6, p. 29, conforme
transcrito em SDA Bible Students’ Source Book, edição
revista, p. 680

“O papa é de tão grande autoridade e poder que ele pode


modificar, explicar ou interpretar mesmo leis divinas…" Lucios
Ferrari, Prompta Biblioteca, Roma 1900

"Foi a igreja Católica que, por autoridade de Jesus Cristo,


transferiu esse descanso para o domingo, em memória da
ressurreição de nosso Senhor: de modo que a observância do
domingo pelos protestantes é uma homenagem que prestam,
independentemente de sua vontade, à autoridade da igreja."
Monitor Paroquial de 26 de Agosto de 1926, Socorro, SP.

"Pelo próprio ato da mudança do dia de descanso para o


domingo, o qual todos os protestantes aceitam; e, portanto,
contradizem-se positivamente, observando estritamente o
domingo, e violando a maioria dos outros dias de festas
ordenados pela mesma igreja." Abridgment of Christian Doctrine
(Abreviação da Doutrina Cristã), Rev. Henry TUBERVILLE, D.D.
do Douay College, França, 1964, pág. 58.

"A Igreja Católica, por sua própria infalível autoridade, criou o


domingo como dia santificado para substituir o Sábado, da velha
lei." Kansas City Catholic, 9 de Fevereiro de 1893.

"A Igreja Católica... em virtude de sua divina missão, mudou o dia


de Sábado para o domingo." Catholic Mirror (Espelho Católico),
Órgão Oficial do Cardeal Gibbons, de 23 de Setembro de 1893.

"O domingo é uma instituição católica, e sua observância só pode


ser definida por princípios católicos. Do princípio ao fim das
Escrituras não é possível encontrar uma única passagem que
autorize a mudança do culto público semanal, do último para o
primeiro dia da semana." Catholic Press - Sidney, Austrália. 25 de
agosto de 1900.
23

"A Igreja de Deus, porém, achou conveniente transferir para o


domingo a solene celebração do Sábado... em virtude da
ressurreição de nosso Salvador." ROMANO, Catecismo Edição de
1566, Pág. 440, Páragrafo. 5.18.

Agora observe o conselho de Paulo no versículo abaixo:

“Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei
tudo para a glória de Deus.” I Coríntios: 10.31 (Almeida Revista e Atualizada).

Ao Comerem carne sacrificada aos ídolos os irmãos em Corinto não


estavam glorificando o nome santo de Deus, pelo contrário, estavam servindo de
escândalo aos mais novos na fé. Ao comerem das carnes sacrificadas aos ídolos, eles
estavam glorificando os demônios (I Coríntios 10:19-21). Comer e beber para a glória
de Deus, é comer e beber exatamente daquilo que o próprio Deus separou para servir
de alimento para os seus filhos, para o seu povo, para a sua igreja.

Confira abaixo mais uma vez o que foi realmente separado por Deus para
servir de alimento para o seu povo:

“Fareis, pois, distinção entre os animais limpos e os imundos e entre as


aves imundas e as limpas; não vos façais abomináveis por causa dos animais, ou das
aves, ou de tudo o que se arrasta sobre a terra, as quais coisas apartei de vós, para tê-
las por imundas. Ser-me-eis santos, porque eu, o SENHOR, sou santo e separei-vos dos
povos, para serdes meus”.Levítico: 20.25-26.

“Por isso, retirai-vos do meio deles, separai-vos, diz o Senhor; não toqueis
em coisas impuras; e eu vos receberei”. II Coríntios: 6.17

“Falou o SENHOR a Moisés e a Arão, dizendo-lhes: Dizei aos filhos de Israel: São estes
os animais que comereis de todos os quadrúpedes que há sobre a terra: todo o que
tem unhas fendidas, e o casco se divide em dois, e rumina, entre os animais, esse
comereis. Destes, porém, não comereis: dos que ruminam ou dos que têm unhas
fendidas: o camelo, que rumina, mas não tem unhas fendidas; este vos será imundo; o
arganaz, porque rumina, mas não tem as unhas fendidas; este vos será imundo; a
lebre, porque rumina, mas não tem as unhas fendidas; esta vos será imunda. Também
o porco, porque tem unhas fendidas e o casco dividido, mas não rumina; este vos será
imundo; da sua carne não comereis, nem tocareis no seu cadáver. Estes vos serão
imundos. De todos os animais que há nas águas comereis os seguintes: todo o que tem
barbatanas e escamas, nos mares e nos rios; esses comereis. Porém todo o que não
tem barbatanas nem escamas, nos mares e nos rios, todos os que enxameiam as águas
e todo ser vivente que há nas águas, estes serão para vós outros abominação. Ser-vos-
ão, pois, por abominação; da sua carne não comereis e abominareis o seu cadáver.
Todo o que nas águas não tem barbatanas ou escamas será para vós outros
abominação”. Levítico: 11.1-12

“Eu sou o SENHOR, que vos faço subir da terra do Egito, para que eu seja
vosso Deus; portanto, vós sereis santos, porque eu sou santo. Esta é a lei dos animais, e
24

das aves, e de toda alma vivente que se move nas águas, e de toda criatura que povoa
a terra, para fazer diferença entre o imundo e o limpo e entre os animais que se podem
comer e os animais que se não podem comer”. Levítico: 11.45-47
Lembre-se que o povo de Deus não come “carne de animais imundo”

“Mas Pedro replicou: De modo nenhum, Senhor! Porque jamais comi coisa
alguma comum e imunda.” Atos: 10.14.

Pedro andou diariamente com Cristo durante o seu ministério, e aqui estar
a prova viva que Cristo nunca mudou as leis dietéticas do antigo testamento e nem
mandou ou autorizou os seus discípulos “comerem animais imundos”. A resposta de
Pedro foi dada muito tempo depois da ressurreição de cristo.

"Então, disse eu: ah! SENHOR Deus! Eis que a minha alma não foi contaminada, pois,
desde a minha mocidade até agora, nunca comi animal morto de si mesmo nem
dilacerado por feras, nem carne abominável entrou na minha boca." Ezequiel: 4:14

“A meu povo ensinarão a distinguir entre o santo e o profano e o farão


discernir entre o imundo e o limpo.” Ezequiel: 44.23.

A ingestão de animais imundos está associado a idolatria e a comunicação


com os mortos (espiritismo)

“Estendi as mãos todo dia a um povo rebelde, que anda por caminho que
não é bom, seguindo os seus próprios pensamentos; povo que de contínuo me irrita
abertamente, sacrificando em jardins e queimando incenso sobre altares de tijolos; que
mora entre as sepulturas e passa as noites em lugares misteriosos; come carne de
porco e tem no seu prato ensopado de carne abominável”. Isaias: 65.2-4

"Sacrificando em jardins. Ver Is 1:29; 57:5; 66:17; Ez 20:28. Os


nativos de Canaã tinham as formas mais imorais de culto nos
belos jardins e bosques, e os hebreus com frequência seguiam
esse exemplo."SÉTIMO DIA, Comentário Bíblico Adventista do,
Vol. 4, Pág. 352

Os que continuarem comendo carne de animais imundos, desobedecendo assim as


instruções claras da palavra de Deus, e não se arrependerem, serão totalmente
destruídos pelo fogo eterno:

“Porque com fogo e com a sua espada entrará o SENHOR em juízo com
toda a carne; e serão muitos os mortos da parte do SENHOR. Os... que comem carne de
porco, coisas abomináveis e rato serão consumidos, diz o SENHOR.” Isaías: 66.16- 17.

Observe no texto acima que é o próprio Senhor quem diz que vai destruir todos os que
continuarem comendo carnes imundas.

Agora veja como a bíblia chama o povo que prefere seguir comendo carne de animais
imundos que foram proibidas pelo próprio Deus:

Observe no texto acima (Isaias. 65.2-4) que o profeta afirma claramente


que aqueles que atropelam as normas divinas no que concerne as instruções dadas no
25

tocante aos animais limpos e imundos, e mesmo assim continuam se alimentando da


carne dos animais imundos, e ainda se dizem serem seguidores de Cristo, estão
enquadrados na lista que segue abaixo.

1 – eles são "um povo rebelde"


2 – eles "andam por caminho que não é bom"
3 – eles "seguem os seus próprios pensamentos"
4 – eles com esta atitude deplorável "irritam abertamente o criador do
universo“
5 5 – eles "são idólatras"
6 – eles "creditam na comunicação com os mortos" (Espiritismo puro)
7
8 – eles "se alimentam de animais imundos e come carne de animais abomináveis, que
extremamente proibido pela palavra de Deus."

Os que se alimenta de carne de animais abomináveis ficarão fora na nova Jerusalém

“Quanto, porém, aos... Abomináveis... a parte que lhes cabe será no lago
que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte.”Apocalípse: 21:8.

Vejam mais uma vez no texto abaixo quem são os abomináveis:

“Fareis, pois, distinção entre os animais limpos e os imundos e entre as


aves imundas e as limpas; não vos façais abomináveis por causa dos animais, ou das
aves, ou de tudo o que se arrasta sobre a terra, as quais coisas apartei de vós, para tê-
las por imundas. Ser-me-eis santos, porque eu, o SENHOR, sou santo e separei-vos dos
povos, para serdes meus”. Levítico: 20.25-26.

O profeta Malaquias chama esse povo abominável que vai ser destruído pelo fogo
eterno de “arrogantes e perversos” e que serão queimados até se tornarem em
“cinzas”

“Pois eis que vem o dia e arde como fornalha; todos os soberbos e todos os
que cometem perversidade serão como o restolho; o dia que vem os abrasará, diz o
SENHOR dos Exércitos, de sorte que não lhes deixará nem raiz nem ramo”. Malaquias:
4:1

“... porque se farão cinzas debaixo das plantas de vossos pés...” Malaquias:
4:3.

"Comer de tudo" possivelmente se refira a não ter restrições


dietéticas ou talvez a comer carne oferecida aos ídolos,
enquanto que o fraco na fé só come vegetais e se nega a comer
carne sacrificada aos ídolos. Mas, como os cristãos podem
terminar comendo carne oferecida aos ídolos? O sistema antigo
de sacrifício era o centro da vida religiosa, social e nacional do
mundo romano. Depois que se apresentava o sacrifício a um
deus em um templo pagão, só se queimava uma parte dele. O
que ficava, frequentemente, enviava-se ao mercado para a
venda. Para os cristãos pôde ter sido muito fácil, até sabendo,
26

comprar sorte carne no mercado ou comê-la na casa de algum


amigo. Devesse o cristão perguntar sobre o origem desta carne?
Alguns pensaram que não havia nada mau em comer carne
oferecida aos ídolos, já que estes não eram deuses verdadeiros.
Outros com cuidado averiguavam a origem da carne ou
simplesmente não a usavam, para evitar uma consciência de
culpa. O problema era sério sobre tudo para quão cristãos
alguma vez adoraram ídolos. Para eles, a lembrança firme de
seus dias pagãos pôde ter debilitado sua nova fé. Paulo também
menciona este tema em 1 Corintios 8. 14.10-12 Cada pessoa é
responsável ante Cristo, não ante outros." VIVER, Bíblia Diário
(Comentário de Romanos 14.2)

"O cristão gentio fraco havia sido impregnado pela idolatria pagã
e seus rituais: de sentir que, qualquer contato com algo
remotamente relacionado ao seu passado, incluindo comer a
carne oferecida a uma divindade paga ou, então, vendê-la no
mercado, manchava-o com pecado." MACARTHUR, Bíblia de
Estudo John, Pág. 1519

Entrando em Romanos 14:5 E 6

“Um faz diferença entre dia e dia; outro julga iguais todos os dias. Cada um
tenha opinião bem definida em sua própria mente. Quem distingue entre dia e dia
para o Senhor o faz...” Romanos: 14:5-6.

De que dias esta tratando Paulo em Romanos 14.5? Os dias tratados aqui são os
“feriados Judaicos”

“Alguns pensam que os cristãos devem observar os feriados judaicos como dias
especiais para se adorar a Deus; já outros dizem que é um erro e um absurdo todo
esse incômodo, visto que todos os dias pertencem igualmente a Deus. Em questões
desse tipo, cada um deve decidir por si mesmo.” Romanos: 14:5 (Bíblia Viva - Editora
Mundo Cristão).

São os dias especiais da chamada “lei cerimonial”

“Paulo faz referência a todos os dias especiais da chamada


“lei cerimonial” dos judeus.” JAMES, Novo Testamento
King, Pág. 361.

A junta de Doutores da bíblia de Estudo de Genebra afirma claramente que não se


trata do sábado semanal em Romanos 14.5 e sim dos dias sagrados do judaísmo.

“14.5 Um faz diferença entre dia e dia. Um padrão de dias


santos. que era uma característica do ano judaico, sendo
provável que Paulo se referisse aqui a esses dias santos. e não
ao sábado. Se o sábado estivesse em vista seria mais natural
dizer: "Um considera o sábado acima dos outros dias".
GENEBRA, Bíblia de Estudo de, Pág. 1340

Observe agora a nota da Bíblia de Estudo Macarthur:


27

“Os cristãos judeus fortes compreenderam a sua liberdade em


Cristo o perceberam que as exigências cerimoniais da lei
mosaica já não eram mais obrigatórias. Os gentios maduros
entenderam que os ídolos não são deuses e, portanto, podiam
comer a carne oferecida a eles... O cristão forte, cuja fé madura
permite que ele exercite a sua liberdade em Cristo comendo a
carne barata vendida no mercado de carne pagão - barata
porque o adorador a havia oferecido, primeiramente, como
sacrifício a um deus pagão”. MACARTHUR, Bíblia de Estudo,
Pág. 1519.

"14.2 Um crê. O cristão forte, cuja fe madura permite que ele


exercite a sua liberdade em Cristo comendo a carne barata
vendida no mercado de carne pagão - barata porque o adorador a
havia oferecido, primeiramente, como sacrifício a um deus pagão
(veja noias em ICo 8.1-13). come legumes. A dieta estrita que os
cristãos judeus e gentios fracos seguiam para evitar comer a
carne impura e que tinha sido sacrificada aos ídolos,"
MACARTHUR, Bíblia de Estudo John, Pág. 1519

Para Matthew Henry, teólogo Assembleano, Romanos 14.5 trata especificamente dos
feriados judaicos da lei cerimonial.

“A respeito dos dias (v. 5). Aqueles que pensavam estar ainda
sob algum tipo de obrigação imposta pela lei cerimonial
faziam... diferença entre dia e dia” – mantinham um respeito
pelos tempos da Páscoa, do Pentecostes, das luas novas e pela
festa dos Tabernáculos; pensavam que aqueles dias fossem
melhores do que os outros e os celebravam de acordo com
observâncias particulares, obrigando-se a algum descanso e
exercícios religiosos naqueles dias”. HENRY, Matthew,
Comentário Bíblico do Novo Testamento – Atos a Apocalipse,
Pag. 399 (CPAD).

Observe esse outro comentário:

"14.5 — Um faz diferença entre dia e dia. Este versículo


provavelmente diz respeito aos muitos dias considerados santos
pela Lei cerimonial do Antigo Testamento." BÍBLICO, O Novo
Comentário (Novo Testamento), Pág. 399 , Earl D. Radmacher ■
Ronald B. Allen ■ H. Wayne House

"Uns pensavam que os dias festivos dos judeus deveriam ser


observados, enquanto outros não (v. 5)." BÍBLICO, O Novo
Comentário (Novo Testamento), Pág. 399 , Earl D. Radmacher ■
Ronald B. Allen ■ H. Wayne House

Agora observem o comentário da Bíblia Ecumênica:

"I. Neste cap.. Paulo encara o caso de certos cristãos que ainda
não tiniram todas as consequências da sua conversão ao
Evangelho. Embora tenham abraçado a fé. eles se julgam sempre
obrigados a cumprir as prescrições legais do judaísmo (cf. Cl 2.16-
23: I Tm 4.V 5: Tt 1.15). Como fez em I Cor 8.7-13 e 10.14-33. a
respeito das carnes sacrificadas aos ídolos." ECUMÊNICA, Bíblia
28

de Estudo, Pág. 2196

Observem agora o comentário da Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal:

"O que e uma fe fraca? Paulo se referiu a uma fe imatura, que


ainda não desenvolveu o necessário para garantir-lhe defesa
contra as pressões externas. Por exemplo, se alguém
anteriormente adorava ídolos e depois se tornou um cristão,
entende perfeitamente que Cristo o salvou pela fé e que os ídolos
não tem um poder verdadeiro. No entanto, por causa da antiga
crença. a pessoa pode ficar extremamente chocada se,
involuntariamente. ingerir uma carne sacrificada a ídolos."
PESSOAL, Bíblia de Estudo Aplicação, Pág. 1575

E quais são e quantos são os feriados judaicos?

O Primeiro – a Páscoa – 15° Dia do Primeiro Mês. Levítico: 23:8; Deuteronômio: 16.8
O Segundo – a Festa dos Pães Asmos – 21° Dia do Primeiro Mês. Levítico: 23:7.

“No primeiro dia, tereis santa convocação; nenhuma obra servil fareis; mas sete dias
oferecereis oferta queimada ao SENHOR; ao sétimo dia, haverá santa convocação;
nenhuma obra servil fareis.” Levítico: 23:7-8.

“Seis dias comerás pães asmos, e, no sétimo dia, é solenidade ao SENHOR, teu Deus;
nenhuma obra farás.” Deuteronômio: 16:8.
"É solenidade. A palavra vem de um verbo cujo significado é
"limitar", "fechar", "confinar", principalmente para propósitos
religiosos (ver Lv 23:36; Nm 29:35; 2Cr 7:9; Ne 8: 18, com
referência à Festa dos Tabernáculos; cf. Amós 5:21). Nenhuma
obra farás. Isto é, eles não deviam realizar trabalho comum (Nm
28:25; cf. 2Rs 22:5, 9)." SÉTIMO DIA, Comentário Bélico
Adventista, Vol. 1, Pág. 1109

O Terceiro – a Festa das Primícias (Pentecostes) – 6° Dia do Terceiro Mês. Levítico:


23:21.

O Quarto – a Festa das Trombetas – 1° Dia do Sétimo Mês. Levítico: 23.24.

“Então, o sacerdote os moverá, com o pão das primícias, por oferta movida
perante o SENHOR, com os dois cordeiros; santos serão ao SENHOR, para o uso do
sacerdote. No mesmo dia, se proclamará que tereis santa convocação; nenhuma obra
servil fareis...” Levítico: 23:20-21.

“Disse mais o SENHOR a Moisés: Fala aos filhos de Israel, dizendo: No mês
sétimo, ao primeiro do mês, tereis descanso solene, memorial, com sonidos de
trombetas, santa convocação. Nenhuma obra servil fareis, mas trareis oferta queimada
ao SENHOR.” Levítico: 23:23-25.

"No primeiro dia do sétimo mês era um sábado, quando ocorria "
estava próximo e os primeiros nove dias do mês eram santa
convocação". Nesse dia as trombetas soavam, pois o Dia da
Expiação de preparação para esse dia solene. O primeiro dia do
sétimo mês do calendário religioso era o ano novo, o primeiro dia
do calendário civil." SÉTIMO DIA, Comentário Bélico Adventista,
29

Vol. 1, Pág. 873

"No primeiro dia do sétimo mês os israelitas deviam observar um


dia de descanso (shabbeit), com tocar de trombetas
(provavelmente o chifre de uru carneiro, ou shopeir), uma
reunião religiosa (v. 24), e um holocausto. Estas comemorações
separavam todo o mês como um mês sabático, não somente
importante por causa de sua ordem numérica, mas também
porque o mês continha o período quando Israel recebera o
perdão dos seus pecados. Nos tempos do V.T. o mês era chamado
Etanim (1Reis 8: 2), mas mais tarde passou a ser chamado de
Tishri." PFEIFFER, Charles F., Comentário Bíblico Moody, Vol. 1
(Levitico), Pág. 43

O Quinto – o Dia da Expiação (Yon Kippur) – 10° Dia do Sétimo Mês. Levítico: 16:31;
23:27.

“Porque, naquele dia, se fará expiação por vós, para purificar-vos; e sereis
purificados de todos os vossos pecados, perante o SENHOR. É sábado de descanso
solene para vós outros, e afligireis a vossa alma; é estatuto perpétuo.” Levítico: 16:30-
31.

“Mas, aos dez deste mês sétimo, será o Dia da Expiação; tereis santa
convocação e afligireis a vossa alma; trareis oferta queimada ao SENHOR.” Levítico:
23.27.

"Este era o dia em que se fazia o único jejum ordenado (ver At


27:9). Era um grande dia em Israel, chamado "sábado de
descanso solene" (Lv 23:32). Era o único dia, além do sábado
semanal em que todo trabalho era proibido." SÉTIMO DIA,
Comentário Bélico Adventista, Vol. 1, Pág. 873

"30. E sereis purificados. Sendo esse o Dia da Expiação, era


necessário a cada pessoa cooperar com a obra de purificação. O
sacerdote podia fazer expiação apenas se Israel confessasse os
pecados e pedisse ajuda a Deus. Os pecados pelos quais o sumo
sacerdote fazia expiação eram somente os confessados, aqueles
pelos quais o penitente fazia ofertas durante o ano. Esse dia
oferecia a oportunidade anual, no tipo, de ter os pecados
apagados para sempre; era o dia da aceitação. 31. É sábado de
descanso solene. Literalmente, "um sábado de sábados", .um dia
solene." SÉTIMO DIA, Comentário Bélico Adventista, Vol. 1, Pág.
843

"31. Sábado de descanso. As palavras shabbat shabbaton


significam "um sábado de solene descanso" (RSV), isto é, um
sábado importante, um sábado especial." PFEIFFER, Charles F.,
Comentário Bíblico Moody, Vol. 1 (Levitico), Pág. 27

"16.31 — Um sábado de descanso indica que era uma data mais


sagrada e guardada com maior rigor do que o sábado normal, o
Shabat." BÍBLICO, O Novo Comentário (Antigo Testamento), Pág.
237 - Ear! D. Radmacher ■ Ronald B. Alien ■ H. Wayne House
30

"É sábado de descanso solene. Ou seja, um dia de descanso


solene, um sábado de sábados. Cf. Exo. 16.23; 31.15; 35.2; Lev.
23.3,32. Em Lev. 25.4, a alusão e ao descanso do jubileu. Essa
expressão alude ao Dia da Expiação, em Lev. 16.31 e 23.32."
CHAMPLIN, Russell Norman, O Antigo Testamenti Interpretado
Versículo por Versículo, Vol. 1, Pág. 540

O Sexto – 1° Dia da Festa dos Tabernáculos – 15° Dia do Sétimo Mês. Levítico: 23:35.
O Sétimo – o Último dia da Festa dos Tabernáculos – 22° Dia do Sétimo Mês. Levítico:
23:36.

“Fala aos filhos de Israel, dizendo: Aos quinze dias deste mês sétimo, será a
Festa dos Tabernáculos ao SENHOR, por sete dias. Ao primeiro dia, haverá santa
convocação; nenhumas obras servis farão. Sete dias oferecereis ofertas queimadas ao
SENHOR; ao dia oitavo, tereis santa convocação e oferecereis ofertas queimadas ao
SENHOR; é reunião solene, nenhuma obra servil fareis.” Levítico: 23:34-36.

"A Festa dos Tabernáculos. Esta era a última festa do ano


religioso e normalmente ocorria durante o mês de outubro,
depois de terminada a colheita do outono e de se armazenarem
todos os frutos. Era um momento de alegria para todos. O Dia da
Expiação havia passado, todos os mal-entendidos haviam sido
resolvidos e os pecados, confessados e abandonados. Os
israelitas estavam felizes, e sua felicidade se expressava na Festa
dos Tabernáculos." SÉTIMO DIA, Comentário Bélico Adventista,
Vol. 1, Pág. 873

O Ano de Descanso: Um sábado ao Senhor

“Disse o SENHOR a Moisés, no monte Sinai: Fala aos filhos de Israel e dize- lhes: Quando
entrardes na terra, que vos dou, então, a terra guardará um sábado ao SENHOR. Seis
anos semearás o teu campo, e seis anos podarás a tua vinha, e colherás os seus frutos.
Porém, no sétimo ano, haverá sábado de descanso solene para a terra, um sábado ao
SENHOR; não semearás o teu campo, nem podarás a tua vinha. O que nascer de si
mesmo na tua seara não segarás e as uvas da tua vinha não podada não colherás; ano
de descanso solene será para a terra. Mas os frutos da terra em descanso vos serão por
alimento, a ti, e ao teu servo, e à tua serva, e ao teu jornaleiro, e ao estrangeiro que
peregrina contigo; e ao teu gado, e aos animais que estão na tua terra, todo o seu
produto será por mantimento.” Levítico: 25:1-7.
"A terra guardará um sábado. O sábado semanal foi feito para o
ser humano; então Deus anunciou também um "sábado" de
descanso para a terra. Todo trabalho na terra devia cessar, e a
terra entrava em repouso. O que crescia por si mesmo podia ser
usado por qualquer um, rico, pobre e também o estrangeiro."
SÉTIMO DIA, Comentário Bélico Adventista, Vol. 1, Pág. 879

"25.1-7 Da mesma maneira que o homem necessita de um dia de


descanso, a terra sem fertilizantes precisava ficar em repouso por
algum tempo. Ver as regulamentações similares em Êx 23.10-11...
Ano Sabático Cada sétimo ano era designado como "ano de
descanso"; a terra não deveria ser cultivada. Êx23.10-11; Lv25.1-
7" GENEBRA, Bíblia de Estudo de, Pág. 155
31

"25:1-7 Cada sétimo ano é um ano sabático, e sem atividades


agrícolas... que a terra (mais do que os israelitas) precisa
descansar . Os israelitas podem trabalhar a terra por seis anos,
mas não deve haver agricultura organizada no sétimo ano. Essa
pratica e claramente um beneficio para o solo, mas também e um
reconhecimento de que todos os produtos pertence. a Deus e
que ele da-lo livremente sobre o seu povo." ESV, Bíblia de
Estudo, Pág. 26

"25.1-7 - O Ano Sabático era um ano em cada sete para os


campos ficarem em repouso. Este era um bom meio de
administrar os recursos naturais e lembrava ao povo o controle e
a provisão de Deus."PESSOAL, Bíblia de Estudo Aplicação, Pág.
169

" Então a terra guardará um sábado. Em 23:3 ficamos sabendo


que o povo devia guardar um dia do sábado. Neste versículo
ordena-se que a terra tenha permissão de guardar um sábado
(wesheibeta shabbeit) ao Senhor. Sábado de descanso solene
para a terra. Tal como o sétimo dia foi designado para ser o dia do
sábado, cada sétimo ano seria o ano sabático, no qual não se
devia nem semear nem podar." PFEIFFER, Charles F., Comentário
Bíblico Moody, Vol. 1 (Levitico), Pág. 47

O Ano do Jubileu:

“Contarás sete semanas de anos, sete vezes sete anos, de maneira que os
dias das sete semanas de anos te serão quarenta e nove anos. Então, no mês sétimo,
aos dez do mês, farás passar a trombeta vibrante; no Dia da Expiação, fareis passar a
trombeta por toda a vossa terra. Santificareis o ano quinquagésimo e proclamareis
liberdade na terra a todos os seus moradores; ano de jubileu vos será, e tornareis, cada
um à sua possessão, e cada um à sua família. O ano quinquagésimo vos será jubileu;
não semeareis, nem segareis o que nele nascer de si mesmo, nem nele colhereis as
uvas das vinhas não podadas. Porque é jubileu, santo será para vós outros; o produto
do campo comereis.” Levítico: 25:8-12.

"Mais do que um ano de descanso, este era o ano em que todos


os pobres que tinham caído em dívida recebiam a chance de um
novo começo. Os empréstimos eram perdoados. Terras que
tivessem sido vendidas eram devolvidas aos seus proprietários
originais e os escravos recebiam alforria (v. 40)." GENEBRA,
Bíblia de Estudo de, Pág. 156

"Lev. 25.1-7,20-22 com Exo. 22.10,11. Esses textos apresentam a


lei do ano sabático. Os vss. 8-23 deste capitulo apresentam algo
similar, sobre o ano do jubileu, uma espécie de ano de descanso a
cada cinquenta anos... Tal como os israelitas deviam trabalhar
seis dias por semana e descansar no sétimo dia, assim também a
terra podia ser lavrada por seis anos e então descansar no sétimo
ano... O ano sabático fazia cessar todas as atividades agrícolas
normais... essa lei também era uma questão teológica, pois
aplicava o descanso tanto as pessoas quanto as terras de plantio,
visando a honra de Yahweh, o Criador, que também “descansou”
32

de Sua criação (ver Gen. 2.2,3)... O sexto ano de plantio foi


abençoado de modo especial por Yahweh, para que a terra
pudesse descansar no sétimo ano, sem que houvesse escassez de
alimentos (ver o vs. 21),.. Os Setes. Segundo a analogia do
descanso semanal do ultimo dia da semana, cada sétimo ano (ver
Lev. 25.1-7) foi designado como um período de descanso para as
terras agricultáveis. Um sábado de sábados (quarenta e nove
anos) deveria acontecer no ano do jubileu... O quadragésimo
nono ano era um ano sabático regular. Então o ano do jubileu era
também um ano sabático.." CHAMPLIN, Russell Norman, O
Antigo Testamento Interpretado Versículo por Versículo,
Págs.575, 576

O Sábado da Criação não faz parte destas festas, destes Sábados Cerimoniais

“São estas as festas fixas do SENHOR, que proclamareis para santas


convocações, para oferecer ao SENHOR oferta queimada, holocausto e oferta de
manjares, sacrifício e libações, cada qual em seu dia próprio, além dos sábados do
SENHOR, e das vossas dádivas, e de todos os vossos votos, e de todas as vossas ofertas
voluntárias que dareis ao SENHOR.” Levítico: 23.37-38 (Almeida Revista Atualizada .

Observe que todas as festas fixas (os sábados cerimoniais) eram além, isto é, sem falar
dos sábados do Senhor (semanal), eram além dos dias de descanso semanal. Confira
nos textos abaixo:

“Estas são as solenidades do Senhor que anunciareis para haver santas


assembleias, para oferecer ao Senhor sacrifícios queimados pelo fogo, holocaustos,
oblações, vítimas e libações, cada coisa em seu dia, sem falar dos sábados do Senhor,
de vossos dons, vossos votos e de todas as ofertas espontâneas que fizerdes ao
Senhor” Levítico: 23.37-38 (Bíblia Ave Maria)

"São estas, pois, as festas do Senhor. Festas que devem ser realizadas
regularmente, todos os anos. São ocasiões de santo descanso, em que o povo é
convocado para assembleia sagrada, para apresentar ao Senhor ofertas queimadas. As
ofertas são de cereais, de animais sacrificados e de bebidas. Cada coisa no tempo
certo. Todas estas realizações serão feitas além dos dias de descanso semanal. E os
sacrifícios oferecidos naquelas festas serão feitos além das ofertas normais feitas nos
outros dias, tanto as ofertas de livre vontade como as que são feitas para cumprir
promessas ou em obediência à Lei. "No dia quinze do sétimo mês, ao terminar a
colheita, vocês começarão os sete dias de festa. E tanto no primeiro dia como no
oitavo, terão santo descanso.” Levítico: 23:37-39 (Bíblia Viva - Editora Mundo Cristão).

“São estas as festas de Javé, em que vocês se reunirão em assembleia


sagrada, e oferecerão a Javé oblações, holocaustos e ofertas, sacrifícios de comunhão
e libações, conforme o ritual de cada dia. Tudo isso será feito além dos sábados de
Javé e além das dádivas, votos e ofertas voluntárias que vocês farão a Javé”. Levítico:
23.37-38 (Versão Católica sem Apócrifos).

“Estas são as festas fixas do Senhor, que vocês proclamarão como reuniões
sagradas para trazerem ao Senhor ofertas preparadas no fogo, holocaustos e ofertas
33

de cereal, sacrifícios e ofertas derramadas exigidas para cada dia. Isso fora as do
sábado do Senhor e fora as dádivas e votos de vocês, e todas as ofertas voluntárias
que vocês derem ao Senhor”. Levítico: 23.37-38 (Nova Versão Internacional).

“Assim, declarou Moisés as festas fixas do SENHOR aos filhos de Israel”.


Levítico: 23.34.

As festas e todos os sacrifícios e holocaustos foram dados no monte Sinai -Levítico


7.37-38.

O Sábado semanal (o sétimo dia da semana) foi dado na criação, sendo o mesmo o
feriado divino. No monte Sinai, o Sábado semanal foi apenas “lembrado”, o que
significa dizer que ele já existia e que o povo havia esquecido na terra do Egito quando
se envolveram com a idolatria.

“Assim, pois, foram acabados os céus e a terra e todo o seu exército. E,


havendo Deus terminado no dia sétimo a sua obra, que fizera, descansou nesse dia de
toda a sua obra que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque
nele descansou de toda a obra que, como Criador, fizera.” Gênesis: 2:1-3.

“Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás


toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus; não farás nenhum
trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva,
nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque, em seis dias,
fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia,
descansou; por isso, o SENHOR abençoou o dia de sábado e o santificou.” – ÊXODO:
20:8-11.
Veja o que diz Antonio Neves de Mesquita:

“É o dia de guarda estabelecido pelo Deus Eterno, logo após a


criação do mundo – pergunto: O que Ele criou no Sétimo Dia? –
Separado, Santificado e Abençoado (Gen. 2:1-3). Sobre este
sábado temos diversos textos bíblicos: Êx. 20:11; 23:12; 31:15;
Mar. 2:28; Mat. 24:20; Apoc. 1:10 (João o denominava – o Dia
do Senhor!). Isa. 56:6; 58:13. É o único dia Abençoado e
Santificado pelo Senhor: “E Abençoou o dia sétimo, e
Santificou...”Gen. 2:3 – Êx. 20:11; 31:14; 35:2; Deut. 5:12; Jer.
17:22,27; Êx. 20:20... É um “sinal” ou marca entre Deus e seus
filhos: “E santificai os Meus sábados, e servirão de sinal entre
Mim e vós...” Ezeq. 20:20 – Êx. 31:13; Ezeq. 20:12; Apoc. 7:2,3;
9:4... Deus os chama de “Os Meus Sábados”: “Guardareis os
Meus sábados...” Lev. 19:30 – Lev. 19:3; Êx. 31:13; Lev. 26:2;
Isa. 56:4; Ezeq. 20:12,13,16; 20:8,16; 23:38;
44:24... São também classificados de “Sábados do Senhor”:
“...Amanhã é repouso, o santo sábado do Senhor” Êx. 16:23 –
Êx. 16:25; 20:10,11; 31:15; Lev. 23:38; Deut. 5:14; Neemias
9:14... Agora o ponto mais importante sobre a Lei de Deus,
encontra-se em Êxodo: “Então, disse o SENHOR a Moisés: Eis
que vos farei chover do céu pão, e o povo sairá e colherá
34

diariamente a porção para cada dia, para que eu ponha à prova


se anda na minha lei ou não” (Êx. 16:4). Percebeu? A Lei e o
Sábado eram conhecidos e guardados pelo povo de Deus, muito
antes da Lei ter sido dada no monte Sinai... E, ao dar- lhes o
“pão”, só tinha uma condição: que guardassem o Seu Santo
Sábado! Êx. 16:25,26. Veja também o verso 28... Portanto, não
resta dúvida de que o Sábado do Sétimo dia da criação é o
quarto mandamento da santa, justa e boa Lei de Deus ( Rom.
7:12). Este sábado foi avalizado da seguinte maneira, por Seu
Criador, o Senhor Jesus; “E orai para que a vossa fuga não
ocorra no inverno NEM NO SÁBADO...” (Mat. 24:20). E arremata
categoricamente: “... Assim o Filho do homem, até do SÁBADO É
SENHOR” (Mar. 2:27,28). Eis, portanto diante de você o santo
sábado do Senhor. O selo da criação, que revela e aponta Deus
como o verdadeiro e único Criador de todas as coisas. Por
conseguinte, este mandamento é parte integrante da Lei Moral,
e classificado por Deus como “Dia Santificado”, “Meu Sábado” e
“Sábado do Senhor”... Sábados Cerimoniais: O tratamento que
Deus dá a estes sábados é bem diferente... Pedimos ao espírito
de Jesus para que você, caro irmão, alcance esta diferença e a
faça valer em sua vida... Deus os chama de “Os
Vossos Sábados”
“...duma tarde a outra tarde, celebrareis o vosso sábado” Lev.
23:32
Também classifica o Senhor de “os seus Sábados” “E farei
cessar... as suas luas-novas, e os seus sábados...” Oséias 2.11 –
Lev. 16.29-31; 23:5-8,15-16,24,37,39; 26:34,35,43; Lam. 1:7;
Isa. 1.13,14... Esses sábados cerimoniais eram em número de
sete. Eles tinham uma finalidade: “Eram sombras de coisas
futuras”- o sacrifício que Cristo um dia faria... (Heb. 10:1).
Aconteciam durante o transcorrer do ano judaico. Eram datas
fixas em dias móveis; data fixa quer dizer um dia de
determinado mês. Dias móveis indicam que esse dia podia cair
em qualquer dia da semana... Eram chamados de “sábados” por
se revestirem de solenidades semelhantes à do sábado do
Senhor. Eram como se fosse um feriado nacional... Lev. 16.31;
23:2... “Completado, assim, o programa criativo, Deus descansa
no sétimo dia. Deus descansou, não porque estivesse cansado,
mas porque cessou sua obra criadora; ...
Este dia de descanso é ensinado através de todo o Velho
Testamento e é típico do dia do Senhor no N.T, bem como uma
lição objetiva ao homem de todos os tempos.
O homem deve descansar de duas formas: (a) fisicamente e (b)
moralmente. Deus descansou para nosso descanso A mente
do homem deve descansar das coisas materiais; precisa
meditar, comungar com Deus. A palavra sábado vem da palavra
hebraica Shabbath, que significa descansar de trabalhos
temporais, para fins santos. Portanto, o dia de sábado é um dia
santo. No NT esta palavra ocorre como dia de descanso (He. 4:9,
35

traduzida repouso). É um dia de descanso ou cessação de


atividades materiais, para fins espirituais.” MESQUITA. Antonio
Neves de - Comentário Bíblico do Velho Testamento.

Agora observe o que diz o Erudito John Davis:

"Para benefício do gênero humano; as suas obrigações duram"A


respeito do quarto mandamento, disse Jesus: ‘O sábado foi feito
para o homem’; segue-se, pois, que a lei permanece em toda a
sua força enquanto o homem existir sobre a terra "O sábado foi
instituído enquanto o homem viver e enquanto subsistirem as
suas necessidades." DAVIS, John - Dicionário da Bíblia, Pág.
356, 520.

Agora observe o comentário de Broadman:


“Como bom judeu, ele [Paulo] era incapaz de condenar a
observância do sábado.” BROADMAN, Comentário Bíblico – Vol.
10, Pág. 311.

Observe agora o comentário dos Teólogos da assembleia de Deus:

“Não se deve pensar que não existia nada destes mandamentos


antes de Moisés, foram escritos nas mentes e nas consciências
dos homens desde o princípio. Não há pecado que não é
condenado por um dos dez mandamentos.” BOYER, Orlando S.
Pequena Enciclopédia Bíblica, Pág. 198.

“Jesus, Senhor do sábado (Mt 12.8). é claro que o “verbo”


divino, como membro da Trindade Santa, participou da criação
(Jo 1.3) e é o mentor da ordem transmitida a Moisés, a respeito
do descanso semanal (Êx 31.15), pois Ele é a própria palavra de
Deus (I Jo 5.7). Por isso, Jesus declarou que era o Senhor do
sábado. Vejamos uma outra afirmação do Messias a este
respeito: “E disse-lhes: o sábado foi feito por causa do homem,
e não o homem por causa do sábado” (Mc 2.27)” ... Cristo não
protestava contra a instituição do sábado, como tal, mas se
opunha aos fariseus que, cinicamente cuidavam, se fosse
necessário, de seus afazeres, nesse dia, mas reprovavam as
obras que o filho de deus realizava.” BÍBLICAS, Lições - 1°
Trimestre de 1. 995, Intitulada ‘O Retrato do Verbo’, Pág. 64-
65.

“O sábado tem a sua origem na criação. Gen: 2:1-3”


JOHANSSON Pr. Carlos (Teólogo Assembleano) - Síntese do
Velho Testamento, Pág. 48.

“O Grande Arquiteto do Universo completou em seis dias Sua


obra da criação, e descansou no sétimo dia... No sétimo dia Ele
descansou, dando ao homem um exemplo, trabalhando seis
dias e descansando no sétimo." PEARLMAN, Pr. Myer - Através
da Bíblia, Pág. 19.
36

"É possível que alguém imagine que a transgressão desse quarto


mandamento é menos grave do que a transgressão dos outros
nove. A verdade, porém, é que quem se dispõe a transgredir o
quarto mandamento já tem no coração a inclinação de
transgredir um ou mais dos outros mandamentos... Por que deve
o homem guardar o sábado do Senhor? Porque é justo! Segue-se
aqui o mesmo princípio de não furtar porque não é justo."
BROKKE, Pr. harold J. - Prosperidade pela Obediência, Págs. 58-
59.

"O zelo dos fariseus não era pela Lei de Deus, mas das suas
próprias tradições. Tinham tornado o dia de descanso em um
dia cheio de preceitos e exigências absurdas. Jesus
deliberadamente pisou-as, e estabeleceu o princípio de que ‘é
lícito fazer bem no sábado’(v.9)." MCNAIR, S. E. - A Bíblia
Explicada, Pág. 355. (CPAD).

Que tipo de trabalho Jesus e seu pai fazem no sábado?

“‘Mas Ele [Jesus] lhes disse: Meu Pai trabalha até agora, e Eu
trabalho também’. Noutras palavras, Deus trabalha no sábado,
sustentando o universo, comunicando vida, abençoando os
homens, respondendo as orações." PEARLMAN, Pr. Myer - João
— "Ouro Para te Enriquecer", Pág. 59.

O Que é a Lei de Deus? O Que São os Dez Mandamentos?

"A lei é a vontade de Deus, no Decálogo." JOHANSSON, Pr.


Carlo - Síntese Bíblica do Velho Testamento, pág. 48.

"A lei é uma parte vital do governo divino no mundo em nossos


dias... a santa lei de Deus é um pré-requisito divino para uma
experiência mais profunda da graça." BROKKE, Pr. Harold J. -
Prosperidade Pela Obediência, pág. 10.

Por sua vez, o Pr. Myer Pearlman, pentecostal, professor de muitos


pastores, inclusive do Pr. N. Lawrence Olson, que foi por muitos anos o orador do
Programa de Rádio A Voz das Assembleias de Deus, assim se expressou:

"Os mandamentos representam e expressão décupla da


vontade de Jeová e a norma pela qual governa os Seus súditos."
PEARLMAN, Pr. Myer - Através da Bíblia, pág. 27.

O homem não pode compreender a salvação sem compreender a santa lei de Deus, diz
o teólogo Assembleano, Pr. harold J. Brokke:

"Nós não podemos compreender a salvação sem entender a lei


de Deus... Deus revela Sua vontade, no tocante ao
procedimento do homem, por meio dos mandamentos que lhe
apresenta... O propósito da lei é fazer com que os homens
sintam sua necessidade de Jesus Cristo e do Seu evangelho de
perdão...”BROKKE, Pr. Harold J., Prosperidade pela Obediência,
págs. 14, 15,16.
37

"Os mandamentos de Deus são cercas, por assim dizer, que


impedem ao homem entrar em território perigoso e dessa
maneira sofrer prejuízo para sua alma." PEARLMAN, Pr. Myer -
Conhecendo as Doutrinas da Bíblia, pág. 91.

O pastor Assembleano Orlando S. Boyer diz que a Lei Moral não pode ser abolida:

"Algumas pessoas dão ênfase à distinção entre mandamentos


‘morais’ e mandamentos ‘cerimoniais’. As exigências ‘morais’
são aquelas que em si mesmas são justas e nunca podem ser
revogadas. Ao contrário, as leis ‘cerimoniais’ são aquelas sobre
observâncias, sobre o cumprimento de certos ritos, por
exemplo: os mandamentos acerca dos holocaustos e o incenso.
... As leis ‘cerimoniais’ podem ser abrogadas na mudança de
dispensação, mas não as leis ‘morais’. É certo que existe tal
distinção." BOYER, Orlando S. - Marcos: O Evangelho do
Senhor, págs. 38 e 39.

E o Pr. Antonio Gilberto, também da Assembleia de Deus, confirma:

"A parte moral da lei é eterna e universal". GILBERTO, Pr.


Antonio Manual da Escola Dominical, pág. 86.

A que Tipo de Lei o Apóstolo Paulo Se Refere em Colossenses 2.16?


O Pr. Myer Pearlman (teólogo Assembleano) responde, apropriadamente, a esta
questão, quando escreve:
"A sua relação com a lei cerimonial (vers. 15,16). As festas, os
dias santos e outras observâncias cerimoniais judaicas não
passam de símbolos e figuras representando Cristo. Agora,
desde que Cristo cumpriu os símbolos, os mesmos tornam-se
desnecessários." PEARLMAN, Pr. Myer - Através da Bíblia, pág.
293.

O pastor Assembleano Harold J. Brokke diz categoricamente que é justo o homem


guardar o sábado e quem não o guarda já tem no coração a inclinação para quebras os
outros nove:

"É possível que alguém imagine que a transgressão desse


quarto mandamento é menos grave do que a transgressão dos
outros nove. A verdade, porém, é que quem se dispõe a
transgredir o quarto mandamento já tem no coração a
inclinação de transgredir um ou mais dos outros
mandamentos. ... "Por que deve o homem guardar o sábado do
Senhor? Porque é justo! Segue-se aqui o mesmo princípio de não
furtar porque não é justo." BROKKE, Pr. Harold J. - Prosperidade
pela Obediência, págs. 58 e 59.

Como devemos demonstrar o nosso amor Deus? Observe a resposta do Pastor


Assembleano Myer Pearlman:

"O nosso amor a Deus encontra a sua manifestação na


observância de Seus mandamentos. ... Obediência aos
mandamentos de Deus em imitação de Cristo Assim sendo,
ele [o apóstolo João] ordena aos homens que deem prova do
seu conhecimento de Deus. Para saberem de certo se têm ou
não o conhecimento de Deus, a prova é simples — guardam os
mandamentos de Deus?" PEARLMAN, Pr. Myer - Através da
Bíblia, págs. 344 e 341.

Agora veja o que o diz esse teólogo batista sobre o sábado:

"‘SÁBADOS’ do dia da expiação e da festa dos Tabernáculos


chegaram a seu fim com os serviços judaicos aos quais
pertenciam (Levítico 23:32, 37-39). O sábado semanal se apoia
em uma base mais permanente, havendo sido instituído no Éden
para comemorar a terminação da criação em seis dias. Levítico
23:38 expressamente distingue entre ‘o sábado de Jeová’ e
outros sábados." FAUSSET, Roberto Jamieson, A R. e David
Brown - Comentário Exegético y Explicativo de la Bíblia
(Comentário Exegético e Explicativo da Bíblia), Tomo 2, Pág.
520 (Sobre Colossenses 2.16).

"A instituição sábado é tão velha como a criação, dando origem à


divisão semanal do tempo, o que prevaleceu nas épocas mais
remotas." FAUSSET, Roberto Jamieson, A R. e David Brown -
Comentário Exegético y Explicativo de la Bíblia (Comentário
Exegético e Explicativo da Bíblia), Tomo 2, Pág. 21 (Sobre
Colossenses 2.16).

Observe agora o que diz o Novo Dicionário da Bíblia de J. D. Douglas:

"Durante o período entre os dois Testamentos, entretanto, foi


surgindo gradualmente uma alteração no que diz respeito à
compreensão acerca do propósito do sábado... Paulatinamente
a tradição oral foi se desenvolvendo entre os judeus, e a
atenção passou a focalizar-se na observância de minúcias... Foi
contra essa sobrecarga aos mandamentos de Deus, pelas
tradições humanas, que nosso Senhor se insurgiu. Suas
observações não eram dirigidas contra a instituição do sábado
como tal, nem contra o ensinamento do Antigo Testamento.
Mas Ele Se opunha aos fariseus, que deixavam a Palavra de
Deus sem efeito por causa de suas pesadíssimas tradições
orais." DOUGLAS, J. D. - O Novo Dicionário da Bíblia, Pág.
1180-1181.

"Pelo motivo dado para que se observe o dia de sábado nos Dez
Mandamentos, aprendemos que o exemplo do descanso
sabático havia sido dado pelo próprio Deus por ocasião da
criação. O sábado, portanto, é uma ordenança da criação (Êx
20:8-11). ... o padrão é assim deixado para o homem seguir. ...
A linguagem usada é propositalmente forte a fim de que o
homem possa aprender a necessidade de considerar o sábado
como um dia em que ele mesmo precisa de descansar de suas
labutas diárias. ... Deus, e não o homem, é que deve determinar
de que modo o sábado precisa ser observado." DOUGLAS, J. D. -
O Novo Dicionário da Bíblia, Pág. 1179.

Agora observe o comentário do Pastor Enéas Tognini:

"O quarto mandamento proíbe as atividades materiais,


seculares. Por outro lado, ordena na palavra ‘santificar’ um
trabalho espiritual, um serviço dedicado ao Senhor. Jesus
cumpriu à risca as duas partes da prescrição legal. Ele não violou
o mandamento divino como foi acusado pelos Judeus; o que Ele
fez foi não ajustar-Se às fórmulas exteriotipadas dos acréscimos
engendrados pelas tradições humanas em torno de um
mandamento tão simples e tão claro... Jesus, portanto estava
certo, e mais do que certo quanto à guarda do sábado e não os
seus gratuitos opositores Sobre o oceano de confusão agitado
pela celeuma farisaica sobre o quarto mandamento, uma coisa
paira mais alto e de modo inconfundível: é como Jesus guardou
o sábado. Pelo menos três coisas vitais, importantes Jesus fez no
sábado: 1) Nem Jesus, nem Seus discípulos fizeram no sábado
qualquer trabalho secular; 2) foi regular, sistemática e
costumeiramente à sinagoga, onde Se entregava às atividades
divinas; 3) Gastou sempre as horas do sábado pregando o
Evangelho, como se pode verificar de Lucas 4:16 e Marcos 1:21-
39; a curar os enfermos, os coxos, os aleijados, os
endemoninhados. " TOGNINI, Pr. Enéas - Jesus e os Dez
Mandamentos, Págs. 42- 43.

Veja agora o que diz o comentário bíblico de Moody:

“O termo sábado do descanso, shabbat shabbeiton, vem da


palavra sheibat que significa "cessar", "descansar", "chegar a um
fim". Conforme indicado, a observância do dia pressupõe seis
dias de trabalho. O dia do descanso é ainda chamado de sábado
do Senhor, isto é, determinado por Ele e dedicado a Ele. Sua
origem, conforme apresentada em Gn. 2:2, 3, relaciona o dia à
criação do mundo por Deus, colocando-o em uma posição
indispensável nessa criação, e torna a sua guarda um
imperativo incontestável. Marcos 2:27 não pode ser usado para
enfraquecer o imperativo. "O sábado foi feito por causa do
homem" porque havia uma necessidade absoluta que o homem
tivesse um e que o guardasse no devido espírito.” MOODY,
Comentário Bíblico (Levítico. 23.3), Pág. 41.

“A guarda do sétimo dia da semana como sendo o sábado não


foi revogada no N.T.” MOODY, Comentário Bíblico (Levítico.
23.3), Pág. 48.

Agora veja o que os católicos dizem sobre o sábado:

"Este Preceito do Decálogo regula o culto externo, que devemos


a Deus... Ora, como esse dever não pode ser facilmente
cumprido, enquanto nos deixamos absorver por negócios e
interesses humanos, foi marcado um tempo fixo, para que se
possam comodamente satisfazer as obrigações do culto
externo... "O quanto aproveita aos fiéis respeitar este Preceito,
transparece do fato de que sua exata observância induz, mais
facilmente, os fiéis a guardarem os outros Preceitos do
Decálogo." MARTINS, Frei Leopoldo Pires - Catecismo Romano,
Págs. 434 - 435

"O próprio Jesus guardava o sábado de modo razoável e


ocasionalmente ensinava nas sinagogas no sábado (Mar. 6:2;
Luc. 4.16,31)... O sábado é profanado pelo exercício do
comércio, e Neemias fechava os portões de Jerusalém no
sábado para impedir o comércio (Nee. 13:15-22). Carregar
cargas viola o sábado (Jer. 17:21-27..." – MCKENZIE, John L. -
Dicionário Bíblico, Pag. 810 (Edições Paulinas). - " MCKENZIE,
John L. - Dicionário Bíblico, Pag. 810 (Edições Paulinas).

"O Evangelho relata numerosos incidentes em que Jesus é


acusado de violar a lei do sábado. Mas Jesus nunca profana a
santidade desse dia. (Cf. Mar. 1:21; João 9:16). Dá-nos com
autoridade a sua autêntica interpretação". CATÓLICA,
Catecismo da Igreja, Pág. 495

Agora a posição dos Presbiterianos sobre o sábado:

“‘Ou dos sábados’. A palavra ‘sábado’, no Velho Testamento, é


aplicada não somente ao sétimo dia, mas a todos os outros dias
de repouso sagrado que eram observados pelos hebreus, e
particularmente ao começo e encerramento de suas grandes
festividades. Há, certamente, referência a esses dias nesse lugar,
visto que a palavra é usada no plural e o apóstolo não se refere
particularmente a o assim chamado sábado, propriamente. Não
há nada que indique tivesse ele ensinado não haver nenhuma
obrigação de observar qualquer dia santificado, pois não há a
menor razão para crer que ele tencionasse ensinar que um dos
Dez Mandamentos tivesse deixado de ser obrigatório para a
humanidade. "Se houvesse usado a palavra no singular, ‘o
sábado’, teria ficado claro, naturalmente, que ele pretendia
ensinar que esse mandamento havia deixado de ser obrigatório,
e que o sábado não mais devia ser observado. Mas o uso do
termo no plural e o contexto, mostram que tinha sua atenção
voltada para o grande número de dias que eram observados
pelos hebreus como festas, como parte de sua lei típica e
cerimonial, e não para a lei moral ou os Dez Mandamentos. De
nenhuma parte da lei moral — pode dizer-se ser ‘uma sombra
das coisas futuras.’ Estes mandamentos são, em virtude da
natureza da lei moral, de perpétua e universal obrigatoriedade."
BARNES, Dr. Albert - Notes on Colossians (Notas sobre
Colossenses), Edição de 1850, Págs. 306 E 307.

Para o professor John Davis, o sábado foi instituído para ser observado por todos os
homens:

"SÁBADO, Descanso. Dia de descanso instituído por Deus, para


ser observado por todos os homens. Tendo completado a obra
da criação em seis dias, cessou de trabalhar no dia sétimo. ‘E
abençoou o dia sétimo e o santificou; porque nele mesmo
cessara de toda a sua obra que Deus criou para fazer’, Gên. 2:1-
3." DAVIS, Professor John D. - Dicionário da Bíblia, Pág. 519

"O quarto mandamento exige que consagremos a Deus os


tempos determinados em Sua Palavra, particularmente um dia
inteiro... proíbe a omissão ou a negligência no cumprimento dos
deveres exigidos, e a profanação deste dia por meio de
ociosidade, ou por fazer aquilo que é em si mesmo pecaminoso,
ou por desnecessários pensamentos, palavras ou obras acerca
de nossos negócios e recreações temporais. ... Deus nos
concede de fazermos uso dos seis dias da semana para os
nossos interesses temporais: o reclamar Ele para Si a
propriedade especial do dia sétimo, o Seu próprio exemplo, e a
bênção que Ele conferiu ao dia de descanso." CRISTÃ, Breve
Catecismo de Doutrina Págs. 17 E 18 – (Casa Editora
Presbiteriana).

"O sábado é parte dos. dez mandamentos. Só isto já define a


questão da perpetuidade de sua instituição. Até... que possa ser
mostrado que toda a lei moral foi rejeitada, o sábado
permanecerá. O ensino de Cristo confirma a perpetuidade do
sábado". BLAKE, T. C. - Theology Condensed (Teologia
Condensada), Págs. 474 E 475.

“Ora, se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as praticardes.”-


JOÃO: 13.17.

SALMOS 119:73 “As tuas mãos me fizeram e me afeiçoaram; ensina-me


para que aprenda os teus mandamentos”.

"Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé


em Jesus." Apocalipse: 14:12

FIM
REFERÊCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FASE, Nova Enciclopédia de Pesquisas, Vol. IV Pág. 1 262.


WHITE, Ellen G., SDA Bible Commentary, Vol. 6, Pág. 1102, Parágrafo. 6
WHITE, Ellen G., SDA Bible Commentary, Vol. 6, Pág. 1102, Parágrafo. 7
WHITE, Ellen G., SDA Bible Commentary, Vol. 6, Pág. 1102, Parágrafo. 8
KRETZMANN, Paul - Comentário Bíblico (I Coríntios: 2:14), Pág. 14.
BÍBLICO, Concordância Exaustiva do Conhecimento Pág. 16 (SBB).
JAMES, Novo Testamento King, Pág. 372.
SÉTIMO DIA, Comentário Bíblico Adventista do, Vol. 6, Pág. 741.
SÉTIMO DIA, Comentário Bíblico Adventista do, Vol. 6, Pág. 741.
MOODY, Comentário Bíblico (I Coríntios: 2.15), Pág. 17.
PENTECOSTAL, Bíblia de Estudo (sobre II Coríntios 3.3).
PENTECOSTAL, Bíblia de Estudo (sobre Romanos 3.31).
BROADMAN, Comentário Bíblico, Vol. 10, Pág. 309. (JUERP – Junta de Educação Religiosa e
Publicações da Convenção Batista Brasileira).
CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado Versiculo por Versiculo, Vol. III
(Atos Romanos), Pág. 837
HISPANO, Comentário Bíblico Mundo, Págs. 5268-5269.
PESSOAL, Comentário do Novo Testamento Aplicação, Vol. 2, Págs. 85-86
TESTAMENTO, Comentário Bíblico Pentecostal do, Pág. 904
MURRAY, John - Comentário Bíblico Romano, Pág. 533 (Editora Fiel da Missão Evangélica
Literária).
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E-mail: Ribamarcantanhede51@hotmail.com

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