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ALGUNS ARTIGOS SOBRE A RELAÇÃO ENTRE SONS E

CORES

Comparação das frequências das notas musicais


e a frequência das cores.

A luz é uma onda eletromagnética (transversal) que pode se propagar no vazio


enquanto o som é uma onda mecânica (longitudinal) que necessitam de um meio
material para se propagar (o ar, por exemplo). Ambas precisam de um espaço de
tempo entre a sua emissão e sua recepção.
Uma vez feitas essas observações das características físicas dos dois elementos,
passaremos então à questão de sua associação.
Vale dizer que primeiramente iremos converter o comprimento de onda das cores
em valores de frequência utilizando uma equação que relaciona frequência,
comprimento e velocidade de uma onda f= v/λ

Onde:
v = velocidade de propagação da luz no meio (velocidade da luz no ar é igual a
3,0 x 108 m/s)

λ = lambda = comprimento de onda (em metros)

f = frequência (em Hz)


Mas essa simples conversão não é suficiente para resolver a questão mecânica do
olho humano que não é capaz de analisar a luz em frequência do mesmo modo
que o ouvido consegue analisar o som.

Muitas distribuições diferentes de comprimentos de onda podem parecer brancas


ao olho.

A cor é uma manifestação eletroquímica de todo um sistema sensorial, olhos,


nervos, cérebro e não uma propriedade da luz, assim, a transição entre suas
nuances não são tão claras como ocorrem nas notas musicais.
Assim podemos criar a associação direta entre os valores de frequência das cores
e sons.

Ao dobrarmos a frequência de uma nota musical, iremos obter a mesma nota uma
oitava acima).
Se procurarmos na tabela de frequência das cores do artigo perceberemos que se
tratará de uma cor entre o vermelho e o laranja. É claro que poderíamos também
transpor o valor de uma frequência de cores 40 “oitavas” abaixo e encontrar sua
nota correspondente.

Aqui está então o resultado da conversão das 12 notas da escala musical:

O que vimos efetivamente como converter sons em cores através da associação


de seus valores de frequência, percebemos que o resultado final não é algo tão
preciso quanto a percepção do som.
Não seria então tarefa simples querer representar cada execução de uma nota por
uma cor precisa correspondente, mas poderia se tentar identificar uma atmosfera
visual a partir de uma obra musical.
Como todos sabem, a música é representada graficamente através da partitura,
que em sua armadura representa o compasso e a tonalidade da música.

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Ouvindo as Cores, Visualizando os Sons

Lendo o título acima alguém pode perguntar: não estaria este titulo equivocado?
Bem, acho que não como logo verão neste artigo…Quando refletimos acerca dos
fenômenos vibratórios e quais desses são detectados pelos seres humanos vemos
que somos dotados de apenas alguns sentidos que detectam apenas alguns
fenômenos que ocorrem na natureza. Miríades de outros fenômenos vibratórios
permanecem desconhecidos por nossos sentidos. Certamente os sentidos que
temos são aqueles mínimos necessários para manutenção, defesa e continuidade
da nossa vida e que a natureza nos dotou.
Tudo o mais que o homem precisa ele constrói. Se não vemos com nossos olhos
o esqueleto humano, o homem constrói máquina para isso. Se não enxergamos os
astros a olho nu, construímos telescópios para isso. Se não vemos com nossos
sentidos uma onda sonora ou eletromagnética que navega pelo espaço podemos
visualizá-la através de um osciloscópio e assim poderíamos enumerar muitos
outros dispositivos que funcionam como ferramentas extras ao corpo do homem.
O mínimo do que precisamos está em nosso corpo. Assim a natureza nos
construiu. E nos quedamos extasiados em estado de contemplação com tanta
beleza e engenharia atrás de tudo isso, daí a constante busca do homem para
encontrar e conhecer Deus, buscar sua intimidade, procurar conhecer as leis pelas
quais são regidos os fenômenos do universo. Homens inspirados têm dedicado
suas vidas na busca de tudo entender, de tudo explicar, ao longo da linha de
tempo da humanidade.
Percorrendo o espaço vibratório podemos ver que somos dotados de sentidos que
nos permitem ouvir os sons do meio ambiente que estamos e que cobrem uma
faixa média de 20 a 20.000 Hertz ou ciclos por segundo. Podemos sentir
o Calor e podemos ver as Cores.
Quando estudamos a física do som, verificamos como os sons são percebidos
pelos nossos ouvidos, com relação as suas frequências , suas intensidades e
o timbre. Por causa das relações entre as frequências de áudio, podemos
denominá-las em toda a extensão da faixa de audio somente por sete nomes
diferentes: Do, Ré, Mi, Fá, Sol, La, Si.
Ainda em relação às frequências verificamos que a cada 12 intervalos de sons
subsequentes, ou 1 oitava, percebemos uma característica especial cada vez que
uma dada frequência é o dobro da outra. A maneira como é organizada a escala
musical temperada guarda um intervalo entre cada nota e sua subsequente que é
igual em toda a escala. Esse valor é igual a 1,0594631, ou seja o quociente entre
o valor da frequência de um som e a frequência do som imediatamente inferior,
tem esse valor.
Vendo todo o espectro organizado matematicamente dessa maneira podemos
formular a pergunta: – qual seria a relação entre as frequências da faixa auditiva
humana e as frequências dos sinais eletromagnéticos que correspondem as cores?
Assim poderíamos imaginar um virtuose concertista percorrendo o teclado de um
piano e perguntar quais as cores que corresponderiam a cada nota musical tocada.
Vou mostrar como isso realmente funciona e depois mostrarei os cálculos para
chegar a essa conclusão.

As notas musicais relacionadas na tabela acima são as notas que quando tocadas
num piano, tem suas correspondentes frequências visíveis no espectro das cores.
Assim ao tocar essas notas ou em outras oitavas que não as especificadas acima,
poderíamos associar a um aparelho eletrônico que relacionasse o som com a cor
correspondente e que assim poderiam nos fazer “OUVIR AS CORES”, proposta
do nosso título, como já viram uma proposta figurativa.
Ao contemplar o espectro todo vemos como é interessante notar que inicialmente
detectamos o áudio, passa-se uma larga faixa de frequências que não percebemos
e logo bem distante das frequências de som, percebemos as cores graças aos três
tipos de cones de nosso aparelho da visão, cada um deles responsável por um
comprimento de onda, o vermelho, o verde, e o azul, cuja intensidade de cada um
deles, arranjadas convenientemente, acaba por cobrir todo o espectro de cores,
coadjuvados pelos bastonetes, responsáveis pelo brilho da cor, diga-se de
passagem método este também utilizado pela televisão, mais um engenho
construído pelo homem observando o que existe na natureza.
Cálculos
Assim, aplicando estas fórmulas foi o meio que utilizamos para determinar quais
as frequências da faixa de cores correspondem aos 12 intervalos das notas
musicais, dados estes constantes da tabela no topo.

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Convertendo sons em cores


Com as informações vistas até aqui já temos condições de iniciar o processo de
comparação das frequências das notas musicais e a frequência das cores.
Como visto em artigo anterior, a luz é uma onda eletromagnética (transversal)
que pode se propagar no vazio enquanto o som é uma onda mecânica
(longitudinal) que necessitam de um meio material para se propagar (o ar, por
exemplo). Ambas precisam de um espaço de tempo entre a sua emissão e sua
recepção.

No ar, o som propaga-se a uma velocidade de 344 m/s e a luz a uma velocidade
300.000.000 m/s. As ondas sonoras percetíveis pelo ouvido humano oscilam
aproximadamente entre os 20 Hz e os 20 KHz com comprimentos de onda entre
os 17.15 e os 0,0172 nm, já as ondas eletromagnéticas percetíveis pelo olho
humano oscilam entre os 430 THz e os 750 THz com comprimentos de onda
entre os 740 e 380 nm.

Uma vez feitas essas observações das características físicas dos dois elementos,
passaremos então à questão de sua associação.

Vale dizer que primeiramente iremos converter o comprimento de onda das cores
em valores de frequência utilizando uma equação que relaciona frequência,
comprimento e velocidade de uma onda f= v/λ

onde:

v = velocidade de propagação da luz no meio (velocidade da luz no ar é igual a


3,0 x 108 m/s)
λ = lambda = comprimento de onda (em metros)
f = frequência (em Hz)

No artigo Mais Técnica que Arte II foi apresentada tabela com a conversão das 7
principais cores do espectro.
Mas essa simples conversão não é suficiente para resolver a questão mecânica do
olho humano que não é capaz de analisar a luz em frequência do mesmo modo
que o ouvido consegue analisar o som. Muitas distribuições diferentes de
comprimentos de onda podem parecer brancas ao olho.
A cor é uma manifestação eletroquímica de todo um sistema sensorial, olhos,
nervos, cérebro e não uma propriedade da luz, assim, a transição entre suas
nuances não são tão claras como ocorrem nas notas musicais.

No artigo Mais Técnica que Arte foram apresentadas as frequências das 7 notas
naturais. Assim podemos criar a associação direta entre os valores de frequência
das cores e sons.

Bom, agora bastaria pegarmos uma nota musical como referência, por exemplo
o LA 440Hz, e dobrarmos repetidas vezes sua frequência até chegarmos dentro
da frequência da faixa visível. (Como vimos no artigo Mais Técnica que Arte ao
dobrarmos a frequência de uma nota musical, iremos obter a mesma nota uma
oitava acima).
Após repetirmos a operação 40 vezes (40 oitavas acima) encontraremos o valor
de 484 x 10^12 Hz.
Se procurarmos na tabela de frequência das cores do artigo Mais Técnica que
Arte II, perceberemos que se tratará de uma cor entre o vermeho e o laranja
(trataremos essa subjetividade mais tarde)
É claro que poderíamos também transpor o valor de uma frequência de cores 40
“oitavas” abaixo e encontrar sua nota correspondente.

Aqui está então o resultado da conversão das 12 notas da escala musical:

Compr.
Frequência Onda Frequência
Nota (Hz) Cor (nm) (HzX10 )12

DO 523,3 Verde 521 575


DO# 554,4 Azul 492 610
RE 587,3 Anil 464 646
RE# 622,3 Violeta 438 684
MI 659,3 Violeta 414 725
FA 698,5 Violeta 390 768
FA# 370,0 Vermelho 737 407
SOL 392,0 Vermelho 696 431
SOL# 415,3 Vermelho 657 457
LA 440,0 Laranja 620 484
LA# 466,2 Amarelo 585 513
SI 493,9 Verde 552 543

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