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Despedidas em Belém – Canto IV

Síntese
Depois de relembrar a História de Portugal, Vasco da Gama narra ao rei de Melinde a partida da
armada para a viagem de descoberta do caminho marítimo para a Índia, em analepse.
Começa por contar que os navegadores foram remunerados por D. Manuel I e incentivados com
palavras de ânimo.
No porto de Lisboa, prepararam-se as naus para a viagem, encontrando-se os marinheiros e os
soldados muito entusiasmados e sem medos. Depois destes preparativos, aprontaram-se também
espiritualmente, pedindo a Deus orientação e apoio para a viagem.
Vasco da Gama refere que quando recorda o momento da partida, cheio de dúvida e receio, tem
dificuldade em conter as lágrimas.
Naquele dia, o povo da cidade de Lisboa aglomerou-se na praia de Belém para assistir à partida
das naus e para se despedir dos amigos e parentes que iriam embarcar.
Acreditava-se que a viagem seria longa e perigosa de forma que o povo considerava a
possibilidade dos navegadores jamais voltarem. Os homens não conseguiam esconder a emoção (“com
suspiros”) e as mulheres choravam com desespero de não os voltar a ver.

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