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GRANDEZAS FÍSICAS

Podemos dizer de modo mais usual que grandeza é tudo


aquilo que pode variar quantitativamente.

Deste modo, grandezas físicas são as que podem ser


medidas.

São divididas em dois grupos: escalares e vetoriais.


Grandezas Escalares e
Vetoriais

• GRANDEZA ESCALAR
N° + PADRÃO DE MEDIDA
Ex.: comprimento; massa; tempo; temperatura;
volume; pressão; energia; etc.

• GRANDEZA VETORIAL
N° + PADRÃO + ORIENTAÇÃO
Ex.: deslocamento; velocidade; aceleração; força;
torque; impulso; campos; etc.
GRANDEZAS ESCALARES E VETORIAIS

Grandezas escalares: ficam totalmente expressas por um


valor e uma unidade.
Exemplos: temperatura, massa, calor, tempo, etc.

Grandezas vetoriais: são aquelas que não ficam totalmente


determinadas com um valor e uma unidade, para que
fiquem totalmente definidas necessitam de módulo (número
com unidade de medida), direção e sentido.
Exemplos: velocidade, força, aceleração, etc.
VETORES

Ente matemático abstrato, definido por um valor


real (módulo ou intensidade) associado a uma
direção e um sentido.

São utilizados para representar


as grandezas vetoriais
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UM VETOR
▪ Para representar graficamente um vetor usamos um segmento
de reta orientado.

▪ O módulo do vetor, representa numericamente o comprimento


de sua seta.
▪ O vetor acima tem módulo igual a 3 u, que é igual a distância
entre os pontos A e B.
▪ Para indicar vetores usamos as seguintes notações:
V ou AB
onde: A é a origem e B é a extremidade
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DE UM VETOR

◼ Módulo: comprimento do segmento


(através de uma escala pré-estabelecida).
O módulo, ou norma, de um vetor é indicado utilizando-se duas barras
verticais.
A (Lê-se: módulo de A )

◼ Direção: reta que contém o segmento

◼ Sentido: orientação do segmento


Comparação entre vetores
I – Vetores Equipolentes (ou Iguais)
• São vetores que apresentam as mesmas
características: mesmos módulos; mesmas
direções e mesmos sentidos.

𝑩
𝑨=𝑩=𝑪
𝑨
São vetores iguais ou
𝑪
equipolentes.
II – Vetores Simétricos (ou Opostos)

• São vetores que apresentam mesmos


módulos; mesmas direções; porém,
apresentam sentidos contrários.

𝒙
𝒙=-𝒚
𝒚
São vetores simétricos ou opostos.

𝒘 𝒛 𝒘=-𝒛
São vetores simétricos ou opostos.
DECOMPOSIÇÃO VETORIAL
A decomposição de vetores é usada para facilitar o
cálculo do vetor resultante, ou quando pretendemos
utilizar apenas uma das componentes do vetor.

Consiste em decompor um vetor em vários, normalmente


usando os eixos das coordenadas cartezianas.

Com esta operação obtemos as componentes escalares


do vetor. É necessário conhecer previamente a norma do
vetor e o ângulo que ele faz com um dos eixos
cartezianos
Método Geométrico da Decomposição
Vetorial
y

𝑽𝒙 : componente horizontal (ou

𝐕 tangencial) de 𝑽
𝐕𝐲
𝑽𝒚 : componente vertical (ou

normal) de 𝑽

x
0
𝐕𝐱
OBS: Todo vetor apresenta duas componentes
ortogonais.
Método Analítico da Decomposição
Vetorial

V
Vy

Vx
: ângulo de elevação do vetor V medido a partir
da horizontal (referencial).

𝐕𝐱 = Vcos 𝐕𝐲 = Vsen
ADIÇÃO VETORIAL

◼ Determinação do vetor soma, ou vetor resultante, a


partir de dois ou mais vetores.

◼ A soma de vetores é muito diferente da soma de


números

◼ Pode ser efetuada através do método gráfico e do


método analítico.
MÉTODO GRÁFICO
1) Regra do polígono: Ligam-se os vetores origem com extremidade. O vetor soma
(R) é o que tem origem na origem do 1º vetor e extremidade na extremidade do
último vetor.

Dado os vetores abaixo:

A B C D

A B
C

R
D
MÉTODO GRÁFICO

2) Regra do Paralelogramo: os dois vetores a serem somados devem


estar unidos pela origem.

R
MÉTODO ANALÍTICO

Podemos encontrar o módulo da resultante de dois vetores, sabendo-se


apenas o módulo dos vetores e o ângulo entre eles.

Exemplos: Sejam dois vetores de módulos A e B, e que formam entre si um


ângulo θ.

1) Se θ = 0º, os vetores são paralelos, têm a mesma direção e mesmo


sentido, conforme figura abaixo:

A B

O módulo do vetor resultante entre estes dois vetores será a soma dos
módulo dos dois, chamado de resultante máxima.

R = A+ B
2) Se θ = 180º, os vetores são paralelos, têm a mesma direção e sentidos
opostos, conforme figura abaixo:

A B

O módulo do vetor resultante entre estes dois vetores será a diferença dos
módulo dos dois, chamado de resultante mínima.

R = A− B

3) Se θ = 90º, os vetores são perpendiculares, conforme figura abaixo:

B
O módulo do vetor resultante entre estes dois vetores será a raiz
quadrada da soma dos quadrados dos módulo dos dois (teorema de
Pitágoras).
R= A +B 2 2
4) Se a for um ângulo qualquer, diferente dos mencionados anteriormente,
os vetores são oblíquos, conforme figura abaixo:

A
a B

O módulo do vetor resultante entre estes dois vetores será dado pela
expressão:

R2 = A2 + B2 + 2  A  B  cos a
SUBTRAÇÃO DE VETORES
A subtração de vetores não goza da propriedade
comutativa:
A−B  B−A

As regras para esta operação são semelhantes às


da soma. Basta pensar que
A − B = A + (− B)
portanto, é como se somássemos o vetor A com o
simétrico do vetor B.

D2 = A2 + B2 − 2  A  B  cos a

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