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Resumo: desenvolvo neste artigo algumas considerações aos estudos históricos sobre
escravidão desenvolvidos em Goiás. Particularmente trato aqui dos trabalhos Economia
e escravidão na capitania de Goiás, de Gilka V. F. de Salles (1992); Quilombos do Brasil
Central: violência e resistência escrava. 1719-1888, de Martiniano J. Silva (2008) e Traje-
tórias para a liberdade: escravos e libertos na capitania de Goiás, de Maria Lemke Loiola
(2009). Procuro situá-los no âmbito das grandes linhas interpretativas sobre a escravidão,
basicamente a controvérsia da escravidão benigna ou violenta.
Abstract: develop in this paper some considerations to historical studies of slavery develo-
ped in Goiás Particularly dealing here work Economia e escravidão na capitania de Goiás,
Gilka V. F. de Salles (1992); Quilombos do Brasil Central: violência e resistência escrava.
1719-1888. 1719-1888, Martiniano J. Silva (2008) and Trajetórias para a liberdade: escravos
e libertos na capitania de Goiás, Maria Lemke Loiola (2009). I try to place them under the
broad interpretative lines about slavery, the slavery controversy basically benign or violent.
O
s quase quatro séculos de escravidão marcaram os destinos da sociedade brasileira, não sendo
possível conhecer a fundo a história do Brasil sem tratar das estruturas, sentidos e ações dos
agentes envolvidos na instituição escravista e as heranças presentes na cultura negra ou nas
condições sociais atuais (COSTA, 2008). Da mesma maneira não é possível compreender a realidade e
Gilberto Freyre ao desenvolver seus estudos sobre a formação da família brasileira referiu-se
a uma “proximidade ‘confraternizadora’ entre portadores de culturas dominantes e dominada”
na defesa de uma sociedade cultura e racialmente híbrida (SOUZA, 2000, p. 231). Assim, Freyre
teria legado a perspectiva de que todo brasileiro, mesmo o mais alvo, carregaria na alma e no
corpo traços indígenas e negros. Uma miscigenação que atesta a “plasticidade” do português
na relação com os povos ‘dominados’, característica que definiu uma ideologia dominante no
pensamento social brasileiro a da “democracia racial” em oposição à ‘democracia “meramente
política” desenvolvida nos Estados Unidos da América (SOUZA, 2000, p. 244). Em Casa-Grande
& Senzala, Gilberto Freyre (1943, p. 564) salientou a benignidade da escravidão ao analisar a
influência da escravidão doméstica:
Mas aceita, de modo geral, como deleteria a influência da escravidão doméstica sobre a moral
e o caráter brasileiro da casa-grande, devemos atender às circunstâncias especialíssimas que
entre nós modificaram ou atenuaram os males do sistema. Desde logo salientamos a doçura nas
relações de senhores com escravos domésticos, talvez maior no Brasil do que em qualquer outra
parte da América.
É interessante perceber que a defesa de uma escravidão ‘benigna’ aproxima-se de uma repro-
dução sem maiores cuidados avaliativos das visões registradas pelos viajantes estrangeiros. O que é
complicado de afirmar, já que Gilberto Freyre desenvolve um trabalho cuidadoso com fontes primá-
rias e extensa bibliografia. Mas é tentadora tal aproximação, quando lemos Auguste de Saint-Hilaire
(1978, p. 173), por exemplo:
Todo mundo sabe, de resto, que os brasileiros tratam geralmente os escravos com grande brandura.
A esse propósito podem ser consultados os trabalhos de Gardner (“Travels”) e mais recentemente
os de Blumenau (“Sud brazilien”); finalmente, o que eu próprio escrevi.
Porém, como explicita Jesse Souza (2000, p. 212) a preocupação de Freyre era “perceber formas
de integração harmônica de contrários, interdependência e comunicação recíproca entre diferentes,
sejam essas diferenças entre cultura, grupos, gêneros ou classes”. Assim, não seria possível cobrar de
Freyre outras conclusões.
O tratamento dado aos escravos parece ter melhorado ao longo do século XIX, principalmente
depois da cessação do tráfico quando os preços subiram progressivamente e a opinião pública
passou a se interessar mais pela sorte dos escravos, o que não impediu que alguns senhores con-
tinuassem a maltratá-los barbaramente até a véspera da abolição.
Diferente de Gilberto Freyre, Emília Viotti da Costa destacou a constituição de mundos an-
tagônicos e irredútiveis, uma vez que baseado na exploração dos senhores brancos sobre os escravos
negros. O ponto de vista da exploração e violência seria reforçado por outro historiador - de fora da
‘Escola Paulista’ - Jacob Gorender que (1978, p. 356-7) ao desenvolver a categoria explicativa “modo
de produção escravista colonial” destacava:
[…] o extermínio da vitalidade do escravo num prazo calculado. Como implicava a coação física
num clima de aterrorização permanente da massa escrava, o que exigia castigos diários rotinei-
ros e castigos excepcionais de exemplaridade ‘pedagógica’, no Brasil não menos iníquos que em
outras regiões escravistas.
Maltratados disse, mas é muito curta esta palavra para a significação do que encerra ou encobre.
Tiranizados deveria dizer, ou martirizados; porque ferem os miseráveis, pingados, lacerados,
retalhados, salmourados, e os outros excessos que calo, mais merecem o nome de martírios que
de castigos.
É necessário salientar que a polarização é uma redução que se apresentou como um elemento
importante para explicar a escravidão no Brasil. João José Reis nos lembra porém, que nem tudo era
discordância entre Gilberto Freyre (1993, p. 194) e a ‘Escola Paulista’:
Porém essa polarização forjou uma chave explicativa fundamental, seja em sala de aula, seja
na fundamentação das pesquisas acadêmicas, como no caso daqueles desenvolvidos em Goiás que
tratarei a partir de agora.
Os estudos históricos sobre a escravidão em Goiás que discutirei são: Economia e escravidão na
capitania de Goiás, de Gilka V. F. de Salles (1992); Quilombos do Brasil Central: violência e resistência
escrava. 1719-1888, de Martiniano J. Silva (2008) e Trajetórias para a liberdade: escravos e libertos na
capitania de Goiás, de Maria Lemke Loiola (2009). Todos são histórias regionais, porém, produzidas
em relação a dinâmicas nacionais e globais. Assim, o sistema colonial ibérico e mesmo o mundo
atlântico são contextos em que se inserem os estudos aqui analisados a partir de uma ampla rede de
comparações e relações estabelecidas no trato analítico e interpretativo.
Talvez, posso dizer que as três obras analisadas cobrem o período de existência do Mestrado em
História na Universidade Federal de Goiás1. Gilka Salles defendeu a primeira dissertação no progra-
ma em 1974. Intitulada Adequação da teoria de Gaston Bachelard à historiografia. Naquele primeiro
período 1972-1974 a pós-graduação da UFG foi conveniada ao programa de pós-graduação em His-
tória da Universidade de São Paulo. Período em que Gilka Salles foi vice-diretora do departamento
de História. O doutorado em História Econômica de Salles foi realizado na USP, sob orientação de
Suely Robles Reis de Queiroz – herdeira da ‘Escola Paulista’-, sua tese intitulada, Economia e escravidão
em Goiás colonial, foi defendida em 1980 e publicada pelo CEGRAF/UFG em 1983, na coleção Teses
Universitárias, número 28. Gilka Salles foi uma das precursoras do fazer histórico profissional em
Goiás, fazendo parte da primeira geração de pesquisadores e professores que ajudaram a conduzir a
consolidação e o reconhecimento da história acadêmica em Goiás.
Em Economia e escravidão na capitania de Goiás, Salles apesar do estudo anterior e iconoclas-
ta - é o que podemos dizer sobre a análise de Gaston Bachelard 2 – produziu uma pesquisa dentro da
perspectiva histórica hegemônica daquele período, a história econômica. A escravidão na capitania de
Goiás foi analisada por Salles através das estruturas econômicas e suas dinâmicas. Assim, da intenção
inicial de estudar a contribuição do trabalho escravo na exploração do ouro em Goiás a pesquisa de
Salles (1992, p. 12) mudou o foco, traçando então um “panorama geral da economia goiana no período
colonial, destacando nela a participação do escravo”.
Gilka Salles com esta obra contribuiu para delinear as bases de uma História Econômica de
Goiás. A longa duração de Fernand Braudel serviu para definir o período colonial como recorte tem-
poral, o século do ouro de Luiz Palacin definido entre 1722, ano em que a expedição de Bartolomeu
Bueno da Silva descobre ouro nas terras da futura capitania de Goiás e 1822, ano da independência
do Brasil e fim do período colonial. A perspectiva econômica no sentido da abordagem foi desen-
volvida por Salles através de um dialogo entre Marx e Weber, contribuindo para a definição de um
sistema econômico pertinente para a realidade do período analisado, com Marx a ideia de que a vida
social, política e intelectual é derivada de uma estrutura econômica surgida do conjunto das relações
de produção, enfim, o trabalho como motor da história. Já com Weber a ideia de uma realidade his-
tórica multifacetada, fruto de certa ‘poli-historicidade’ nos conceitos epistemológicos e axiológicos
necessários para estudar o conjunto dos processos relativos às atividades de produção que definem
um sistema econômico.
Nota-se que Salles produz uma história econômica de Goiás do período colonial que é visada
na sua inserção no sistema capitalista mercantil e compreendida dentro do subsistema econômico
caracterizado como ‘escravista colonial brasileiro’. Esta inserção, segundo a historiadora, contribui para
apresentar a interação existente entre os fatores componentes da história econômica da região, tornados
inteligíveis em sua dinâmica interna, evidenciando, ainda sua relação com o mundo externo. Gilka
Por que no Brasil, por exemplo, em cada “região” se tenta encontrar uma “brasilidade” e construir
uma identidade? Apesar de sempre plural e de conceito muito fragmentado e contestado, não se
pode negar essa incessante busca na “cuiabana” dos cuiabanos; no “gauchismo” dos gaúchos; na
“baianidade” dos baianos; na “mineiridade” dos mineiros; na “goianidade” dos goianos; além de
sua dimensão maior na América do Sul, espanhola e na América portuguesa, onde a brasileira
é um enigma disfarçando a participação do negro. Que conceitos universais entraram “nelas”?
Como se definir, portanto, o verdadeiro significado do que se denomina identidade? Que ele-
mentos comporiam uma “identidade”? Seria possível uma identidade somente para o segmento
social negro? (MOURA, 2008, p. 45).
Martiniano Silva ao dialogar com a historiografia produzida ao longo das décadas de 1980 e
1990, não rompe com a ideia de dureza e violência do regime escravista. Porém, os escravizados não
aparecem desumanizados, coisificados subjetivamente como aprensentado pela historiografia revi-
sionista da ‘Escola Paulista’. Silva incorpora as categorias ‘negociação’ e ‘acomodação’ advindas dos
estudos de Eduardo Silva e João José Reis (2005) que avançavam para uma percepção que vai além
da polarização violência e amenidade. Ainda assim, o trabalho de Martiniano se ateve à principal
forma de contestação ao sistema escravista: a fuga e formação de quilombo, demonstrando a grande
divida para com Clóvis Moura. Este processo de aquilombamento foi considerado por Martiniano
como uma das principais forças desagregadoras do regime escravista em Goiás.
Tal perspectiva segue a linha interpretativa de Célia Marinhos de Azevedo, em Onda Negra,
Medo Branco: o negro no imaginário das elites do século XIX (1987). Azevedo, conforme João José
Reis e Eduardo Silva, desenvolve um estudo em que o escravo é considerado agente histórico e que por
meio de estratégias diferentes da grande fuga para quilombos irá negociar e pressionar os senhores
de escravo da região de São Paulo pela abolição, suscitando, dessa forma, discussões na impressa,
no poder legislativo ao longo das décadas de 1860 e 1880 sobre a necessidade de resolver o problema
São aproximadamente 45 famílias e 250 pessoas, em maioria ainda residindo em casas de pau-a-pique
evocando costumes angolanos, conservando, assim, o aspecto tradicional dos antepassados, em co-
bertura de capim, folhas de palmeiras (coco bacuri, babaçu, indaiá e outros), lona preta ou palhas do
próprio capim (SILVA, 2008, p. 323).
Marai Loiola reafirma a presença de uma maioria de africanos provenientes da costa da mina
durante o século XVIII, aspecto confirmado através de uma análise dos “assentos de batismo de
escravos existentes no Arquivo Geral da Diocese de Goiás” do período entre 1764 a 1792, “78% dos
declarados pretos (africanos) nos batismos correspondem aos minas. Angolas, nagôs e congos tota-
lizam 3%. Os pretos cuja nação não foi especificada somam 19%” (LOIOLA, 2009, p. 46). Esta será a
discussão do primeiro capítulo Escravizados e atribuição colonial em Vila Boa, onde Loiola reconstrói
as rotas de africanos escravizados para a região de Goiás no século XVIII, avaliando as designações
dadas aos escravizados na procura de definir a procedência, assim, a documentação estudada para o
caso goiano é cotejada com os estudos de Mariza de Carvalho Soares principalmente Devotos da cor:
identidade étnica, religiosidade e escravidão no Rio de Janeiro, século XVIII. Analise que contribui para
confirmar a complexidade da realidade histórica do setecentos nos arraiais goianos, desenvolvendo
uma compreensão mais apurada do que aquela apresentada pela historiografia da escravidão em Goiás
até então, como fica explicito no trecho abaixo:
A nação, tal como a cor, é parte da atribuição colonial e, portanto, está sujeita a variações regionais
e investida de crenças construídas em torno de justificativas pouco convincentes. A documentação
reflete o que se escreve dos negros, escravizados ou forros, e sobre os indígenas. É a palavra da-
quele que domina dando cor e signos àquele de quem se escreve, matizando-os segundo interesses
alheios à sua vontade (SOARES, 2009, p. 46).
Assim temos a ratificação de que as atribuições dadas aos africanos e seus descendentes es-
cravizados estabeleceram as nações africanas a partir do porto de embarque e não de grupos étnicos
específicos. Este cuidado com as categorias históricas marca a preocupação de Loiola – necessária
para qualquer estudo histórico – em não cometer anacronismo. A categoria ‘escravizado’ também
contribui para a efetivação de outro imaginário sobre os africanos traficados para o Brasil, uma vez
que ‘escravo’ se tornou uma categorização estática e que acabou por desenvolver uma condição es-
sencialista, naturalizada. Percebe-se que Loiola (2009, p. 57) contribui para desnaturalizar a condição
dos africanos e seus descendentes ao ter como principio o cuidado com as categorizações:
Em Estratégias políticas dos escravizados e libertos, o segundo capítulo, Maria Lemke Loiola, rea-
valia o aquilombamento, as insurgências e estratégias nos arraiais e capelas de Goiás, o sujeito emergente
e percebido em sua agência histórica é o negro, o ‘desordeiro’ para as autoridades coloniais. Seguindo a
perspectiva iniciada por Cristina Moraes, Maria Lemke Loiola tem nos devotos das irmandades o foco
de seu estudo. A variação de escala e o avanço para além das relações de trabalho e econômicas contri-
buíram para chegar a certas conclusões que ampliam a própria noção de estratégias e ação dos sujeitos
escravizados em Goiás. As fugas e insurreições possibilitam perceber que “os significados da liberdade
iam além da escravidão”, uma vez que a lutas dos escravizados parecem questionar “a opressão do cati-
veiro e as limitações decorrentes dessa condição”, garantir o direito a uma morte decente, por exemplo,
demonstra os “diferentes artifícios para fazer-se livre” (LOIOLA, 2009, p. 71).
A alforria, forma oficial de fazer-se livre, foi buscada por um grande número dos escravizados,
porém, segundo Maria Loiola os crioulos, nascidos em terra brasileira, possuíam maior possibilidade
Por fim, podemos concluir que houve uma transformação nos estudos sobre o passado escra-
vista em Goiás. O que se pode depreender da análise é que desde o trabalho de Salles nos fins dos
anos 1970 até o trabalho de Loiola finalizado em 2008, passando pela extensa pesquisa de Silva pu-
blicada em 2003, os historiadores goianos têm acompanhado, e adentrado no diálogo historiográfico
que não se atém às fronteiras nacionais. É nessa medida que notamos as mudanças ocorridas nas
perspectivas teórico-metodológicas ao longo desses anos. Confirma-se, ainda, através dos resultados
apresentados nestas pesquisas a parcialidade do conhecimento histórico. Ao mesmo tempo, pode-se
perceber o desenvolvimento da historiografia regional sobre a escravidão em termos heurísticos e de
critica documental que ainda sobre a influências das perspectivas dominantes conseguiu criar uma
produção autonoma e original.
Notas
1 Para uma abordagem histórica sobre o Mestrado em História da UFG, cf. SALLES, Gilka Vasconcelos Ferreira
de; FREITAS, Lena Castello Branco Ferreira de . ‘Mestrado em História das Sociedades Agrárias: uma aborda-
gem histórica (1972-1995)’. In: História Revista. Vol. 1, Nº 2. Goiânia: Edi.UFG, 1996, pp. 1-18. Disponível em:
http://www.revistas.ufg.br/index.php/historia/article/viewFile/10930/7233, acesso em 15/01/2011. SERPA, Élio
Cantalício; MAGALHÃES, Sônia Maria de. ‘Pós-graduação em História da Universidade Federal de Goiás’.
In: (Orgs.). História de Goiás: memória e poder. Goiânia: Ed. da UCG, 2008, p. 07-16.
2 SALLES, Gilka F. V. Adequação da teoria de Gaston Bachelard à historiografia. Goiânia: Pós-graduação em
Hisória/UFG, 1974. (Dissertação de Mestrado). Disponível em : http://www.historia.ufg.br/pos-historia/?id_
pagina=1245816996&site_id=112, acesso em 16/01/2011. Orientada pelo professor Shozo Motoyama um
historiador das ciências.
3 [...] de que maneira o ciclo aurífero em Goiás integrou-se na conjuntura histórica do século XVIII? Que
fatores intervieram para criar o descompasso entre a amplitude econômica da atividade mineradora, as
ambições desencadeadas e os resultados obtidos? Que papel representou o escravo na economia goiana?
Como se fez a passagem de uma economia mineradora para a agro-pastoril? (SALLES, 1992, p. 23-4).
4 Este trabalho foi o segundo a tratar da escravidão nas pesquisas realizadas no mestrado, o primeiro foi
Quando a corda arrebenta do lado mais forte: senhores e escravos em Goiás (século XIX), de João Carlos
Parada Filho, defendida em 1992. Parada Filho desenvolveu um estudo sobre os crimes cometidos pelos
escravos contra seus senhores ao longo do século XIX, mas sua análise ficará para outro momento.
5 Que também foi objeto de estudo em excelente trabalho da antropologa Mari N Baiocchi. Negros de Cedro:
estudo antropológico de um bairro rural de negros em Goiás. São Paulo: Ática; Brasília: INL, Fundação
Nacional Pró-Memória, 1983.
6 Um relato de um membro da Comunidade dos Malaquias, MS, narra um combate com a Coluna Prestes.
7 Em termos de pesquisa total, já que o trabalho de Cristina Moraes citado acima é um exercício de estudo
sobre a perspectiva Bakhitiniana da circularidade cultural, uma das bases da renovação desenvolvida por
Carlo Ginzburg em especial em O queijo e os vermes.
Referências
CHAUL, Nasr F. Caminhos de Goiás: da construção da “decadência” aos limites da “modernidade”.
Goiânia: Ed. da UFG/Ed. da UCG, 1997.