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gilmarnegociador@yahoo.com.br ou pelo telefone (31) 9134-0280.
Texto
Gilmar Luciano Santos e Luis Carlos Lima
Colaboração
Centro de Oratória Gilmar Luciano
Editoração Gráfica
Probabilis Assessoria Ltda. / Francis Bossaert
probabilis@probabilis.com.br
Distribuição e Venda
Diplomata Livros - luiz.livros@yahoo.com.br
(31) 3072-3135 / (31) 9675-4773
Impressão
Formato Artes Gráficas
FALANDO SOBRE O AUTOR
Parabéns Gilmar, tenho imenso orgulho de dizer que sou seu tio. Que
este livro seja o primeiro de muitos outros.
O texto elaborado pelo Capitão Gilmar revela o que faz dele um dos
instrutores melhor avaliado em todas as turmas que leciona. Despido do
rigor academicista, o autor alinhava aspectos teóricos à sua experiência
prática, abrindo para o leitor a possibilidade de se aprofundar em
determinado assunto ou discutir no ambiente de trabalho os comentários
1
Associação sem fins lucrativos cuja missão é contribuir para o desenvolvimento local
integrado e sustentável estimulando a participação de jovens em projetos e iniciativas que
visem melhorar sua qualidade de vida e de sua comunidade.
Para conhecer nosso trabalho acesse o site www.institutopauline.org.br.
e pontos de vista, alguns polêmicos, propostos a partir do título Como
vejo a Crise: gerenciamento de ocorrências policiais de alta
complexidade.
ANEXOS ............................................................................................................ 73
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INTRODUÇÃO
Origem histórica da polícia em Minas Gerais
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1 GESTÃO DE CRISE
1.1 Origem e conceito da palavra crise
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Verbos essenciais
Parlamentar Acionar
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Preservar a vida
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4 ALTERNATIVAS TÁTICAS
Alternativa tática significa a forma, a maneira, o modo e as opções
que o comandante da operação possui para dar uma solução aceitável à
mesa. Na égide desse pensamento apresentamos quatro alternativas
táticas que estão à disposição do comando da crise para resolvê-la:
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O que passaremos a seguir são algumas dicas que serão úteis para
os policiais não especializados em negociação, aqui por nós chamados
policiais não possuidores de Curso de Formação de Negociadores:
a. Escolha o melhor momento para fazer o contato.
b. Estabilize o ambiente reduzindo o estresse.
c. Colha o máximo de informações sobre o fato gerador da crise.
d. Procure ganhar tempo, estimulando a Síndrome de Estocolmo e
possibilitando atenuar os efeitos do uso de drogas.
e. Deixe o indivíduo falar. É mais importante ser um bom ouvinte do
que um bom falante.
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a. Retirando o sono:
Abaixo de 48 horas: sem eficiência, pois trabalha-se apenas
forças físicas.
De 48 a 68 horas: deixam as forças combativas e o raciocínio
lentos.
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Mentalmente perturbado.
Politicamente provocado ou ideologicamente motivado.
Criminalmente motivado.
Ocasional/eventual.
5.1.1 Identificação
a. Comportamento instável.
b. Não tolera demoras.
c. Sentimento de grandeza.
d. Ver e ouvir vozes/vultos.
e. Terror a barulhos súbitos.
f. Visão de curar os problemas do mundo.
g. Alto nível de angústia.
h. Ilusão a respeito de si e do ambiente.
i. Não consegue adaptar e superar a frustração.
j. Sensível, agressivo, nervoso, imaturo e arrogante.
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5.2.1 Identificação
a. Reações lógicas.
b. Não há prejuízo mental ou doença grave.
c. Não precipitam os atos.
d. Crime é premeditado e bem elaborado.
e. Há um prévio estudo sobre a vida e rotina das vítimas.
5.2.2 Como trabalhar no caso descrito?
a. Deve-se desmotivar qualquer tentativa de fuga.
b. Estimular a rendição como a única possibilidade viável.
c. Transferir o risco e as conseqüências legais para o
agressor.
d. Garantir apenas os direitos constitucionais.
5.3.1 Identificação
a. Indivíduo com inteligência lógica.
b. Ideologia (pensamento próprio).
c. Doutrina cosmopolita (difundida e publicada no mundo
todo).
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5.4 Ocasional/eventual
5.4.1 Identificação
a. Ocasionalidade: não tinha a intenção de cometer o crime
mais grave.
b. Baixo grau de agressividade.
c. Pensamento lógico, porém atrapalhado pela situação
vigente.
d. Ausência de planejamento detalhado para realizar o crime
subsidiário (crise).
5.4.2 Como trabalhar a situação do causador ocasional/eventual?
a. Trabalhar a sensibilidade e os pontos sensíveis da pessoa:
família, filhos, pai, mãe etc.
b. Transferir toda a responsabilidade da ocorrência para o
causador da crise.
c. Desestimular a fuga.
d. Garantir somente os direitos constitucionais.
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6.2 Reféns
a. Quantos são?
b. Idade.
c. Algum está ferido?
d. Localização no prédio.
e. Possui alguma alergia, como aos gases CS e CN?
f. Faz uso de algum remédio? Há efeitos colaterais?
g. É autoridade ou possui relevância social?
h. Sexo.
i. Qual roupa está usando?
j. Possui cicatrizes/marcas etc.?
k. Estado emocional.
l. Há Síndrome de Estocolmo?
6.3 Prédio
a. Planta baixa.
b. Localização no bairro.
c. Vias de acesso.
d. Vias de escape alternativas/secretas.
e. Tipo de parede: alvenaria, tijolo, concreto...
f. Possuem sensores, alarmes...
g. Planta da rede hidráulica.
h. Planta da rede elétrica.
i. Estrutura das portas e janelas.
j. Planta da rede de esgoto.
k. Escada, elevadores, saídas de emergência.
l. Pontos para serem tomados.
m. Grau de refração da luz nos vidros das portas e janelas.
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8 RITUAL DA RENDIÇÃO
Não poderíamos deixar de enfocar este tema, pois é pouco
mencionado e noticiado nas doutrinas existentes. Após vivenciarmos
vários problemas relacionados ao processo de rendição, podemos
elencar alguns aspectos importantes que devem ser observados:
a) A rendição é o momento mais esperado nos trabalhos de
gerenciamento da crise e, portanto, o mais tenso, pois as
pessoas estão ansiosas e podem cometer atos impulsivos, como
sair correndo de encontro à vítima que está sendo liberada ou até
mesmo querer agredir fisicamente o causador.
b) Nós, policiais militares, temos a cultura de voltar todo nosso
enfoque ao causador da crise e acabamos nos esquecendo de
que o nosso maior cliente é a vítima, portanto, é preciso que haja
uma equipe ou uma pessoa previamente preparada para receber
as vítimas e encaminhá-las ao atendimento pós-ocorrência
satisfatório (médico, psicológico etc.).
c) No teatro de operações é comum ocorrer a Síndrome de
Hollywood, que é aquele momento em que os oportunistas ou os
apaixonados em divulgar a auto-imagem podem vir a
comprometer a ocorrência. Essa síndrome baseia-se no fato de
estar presente, no local da crise, a imprensa, e algumas pessoas
despreparadas, querem APARECER, ter um minuto de fama e
podem comprometer a solução do fato delituoso. Podemos
perceber tal síndrome quando verificamos que policiais
responsáveis pelo isolamento estão próximos da zona vermelha
no afã de aparecerem nas fotos dos jornais ou quando o policial
que não está responsável pela comunicação organizacional dá
entrevistas durante a ocorrência passando detalhes técnicos que,
se levados ao vivo pela imprensa, podem servir de arma pelos
causadores da crise caso os mesmos tenham acesso ao canal de
informação.
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9 COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL
Parece um assunto simples e sem problemas, mas temos verificado
que, no local da crise, TODOS desejam e se intitulam capazes, dão
entrevistas ou passam informações à imprensa e não importa que haja
memorandos ou cartilhas proibindo tal ato, pois acontece e é inevitável.
Para resolver o impasse entendemos que, no teatro de operações, deve
ser montado um local especial para receber a imprensa que está cobrindo
ao vivo a ocorrência, sendo que, um policial com formação específica
fique a cargo de receber os profissionais dessa área, repassando-lhes as
informações oficiais do comando da operação e, após encerrada a
ocorrência, montar em um local adequado, uma coletiva com o
comandante da operação e demais autoridades.
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10 PROCEDIMENTOS EM OCORRÊNCIAS
COM ARTEFATOS EXPLOSIVOS
Neste último tópico abordaremos apenas procedimentos preliminares,
caso o profissional de segurança pública (policial, guarda municipal,
bombeiro etc.) se depare com uma ameaça de bomba ou de artefato
explosivo localizado.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ACUFF, F. L. How to negotiate anything with anyone anywhere
around the world. Montreal: Best Seller, 1993.
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ANEXOS
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Anexo 1
Foto extraída do
jornal Estado de
Minas, datado de
17 de setembro de
2001.
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Anexo 2
Foto extraída do
jornal Estado de
Minas, datado de
20 de abril de
2004.
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Anexo 3
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DADOS DO AUTOR
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