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Agente Administrativo
Língua Portuguesa
Leitura e interpretação de texto ........................................................................................................................................1
Mensagem central e secundária ........................................................................................................................................3
Linguagem .............................................................................................................................................................................5
Espaço, tempo e foco na ficção narrativa .........................................................................................................................7
Coerência e Coesão ..............................................................................................................................................................7
Classe, Estrutura, Formação e significação de vocábulos .......................................................................................... 16
Estrutura de Palavras. Formação de Palavras.............................................................................................................. 39
Significado de Palavras..................................................................................................................................................... 45
Sintaxe ................................................................................................................................................................................. 45
As Classes de Palavras: Adjetivo, Advérbio, Artigo, Preposição, Conjunção, Interjeição, Numeral, Pronomes,
Substantivos, Verbos, ....................................................................................................................................................... 58
Linguagem Figurada, ....................................................................................................................................................... 58
Pontuação, ......................................................................................................................................................................... 62
Crase .................................................................................................................................................................................... 67
Ortografia (atualizada conforme as regras do novo Acordo Ortográfico) .............................................................. 69
Fonética e Grafema. Encontros vocálicos. Encontros Consonantais. Dígrafos. Separação de sílabas ................ 77
Acentuação gráfica ............................................................................................................................................................ 80
Pontuação ........................................................................................................................................................................... 82
Morfossintaxe .................................................................................................................................................................... 86
Período: classificação. Termo da oração: essenciais, integrantes e acessórios. Orações: coordenadas e
subordinadas...................................................................................................................................................................... 86
Concordância nominal, Concordância verbal ............................................................................................................... 86
Regência verbal ................................................................................................................................................................. 89
Emprego da crase .............................................................................................................................................................. 91
Colocação dos pronomes átonos .................................................................................................................................... 91
Semântica. Sinônimos. Antônimos. Homônimos. Parônimos. Denotação e conotação ......................................... 93
Figura de linguagem. Figura de palavras: comparação, metáfora, Metonímia, Catacrese. Figura de construção:
Elipse, Hipérbole, Pleonasmo, Silepse. Figuras de pensamento: Antítese, Eufemismo e Prosopopeia ............. 93
Matemática
Conjunto dos números inteiros: a numeração decimal; operações e resoluções de problemas. Operações
(adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e raiz quadrada). ................................................................1
Múltiplos e divisores de um número natural: divisibilidade; máximo divisor comum; mínimo múltiplo comum.
.................................................................................................................................................................................................4
Números fracionários: operações com números fracionários; resoluções de problemas. Frações e números
decimais: operações com números decimais. ................................................................................................................8
Sistema Métrico Decimal: Perímetro de figuras planas. Áreas de figuras planas (triângulos, quadriláteros,
círculos e polígonos regulares). ...................................................................................................................................... 11
Conjunto dos números racionais .................................................................................................................................... 16
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Informática
Conceitos básicos de ambiente Windows e suas funcionalidades: ícones, atalhos de teclado, janelas,
organização e gerenciamento de arquivos, pastas e programas, impressoras, teclado, mouse, disco rígido, pen
drives, scanner, discos ópticos e conectores. ..................................................................................................................1
Arquitetura básica de computadores: hardware: componentes e funções; unidade central de processamento;
memória ROM, RAM, cache, tipos e tamanhos de memória; dispositivos de entrada e saída e de
armazenamento de dados, plotter, barramentos: especificação de equipamentos. ............................................. 27
Aplicativos e procedimentos de Internet e intranet. .................................................................................................. 32
Noções básicas de ferramentas e aplicativos de navegação (Google Chrome, Firefox e Internet Explorer) e
correio eletrônico (webmail e Microsoft Outlook 2010 e 2013). ............................................................................. 40
Segurança da informação: procedimentos de segurança, noções de vírus, worms e pragas virtuais. ............... 61
Procedimentos de backup; armazenamento de dados na nuvem. .......................................................................... 66
Conhecimentos Específicos
Redação oficial. ....................................................................................................................................................................1
Princípios da administração pública, poderes administrativos, .............................................................................. 13
Atos administrativos: Comunicações internas, cartas, requerimentos, protocolo, expedição e distribuição de
correspondência. .............................................................................................................................................................. 23
Contratos administrativos: princípios gerais, características licitações, modalidades. ....................................... 26
Noções básicas de relações humanas no trabalho e atendimento ao público. ...................................................... 74
Ética profissional. .............................................................................................................................................................. 82
Ética, moral e cidadania. .................................................................................................................................................. 86
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Concurso Público. A aquisição do material não garante sua inscrição
ou ingresso na carreira pública.
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LÍNGUA PORTUGUESA
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APOSTILAS OPÇÃO
Fonte:
http://www.gramaticaparaconcursos.com/2014/03/compreensao-e- Questões
interpretacao-de-textos.html
O uso da bicicleta no Brasil
Dicas para melhorar a interpretação de textos
A dificuldade na compreensão e interpretação de textos A utilização da bicicleta como meio de locomoção no Brasil
deve-se a falta do habito da leitura. Desenvolva o habito da ainda conta com poucos adeptos, em comparação com países
leitura. Estabeleça uma meta de ler, pelo menos, um livro por como Holanda e Inglaterra, por exemplo, nos quais a bicicleta
mês. Leia o que você mais gosta. Veja as dicas: é um dos principais veículos nas ruas. Apesar disso, cada vez
1: Não se assuste com o tamanho do texto. mais pessoas começam a acreditar que a bicicleta é, numa
2: Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do comparação entre todos os meios de transporte, um dos que
assunto principal. Crie o hábito da leitura e o gosto por ela. oferecem mais vantagens.
Quando passamos a gostar de algo, compreendemos melhor A bicicleta já pode ser comparada a carros, motocicletas e
seu funcionamento. Nesse caso, as palavras tornam-se a outros veículos que, por lei, devem andar na via e jamais na
familiares a nós mesmos. Não se deixe levar pela falsa calçada. Bicicletas, triciclos e outras variações são todos
impressão de que ler não faz diferença. considerados veículos, com direito de circulação pelas ruas e
3: Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a prioridade sobre os automotores.
leitura, vá até o fim, ininterruptamente. Alguns dos motivos pelos quais as pessoas aderem à
4: Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo bicicleta no dia a dia são: a valorização da sustentabilidade,
Língua Portuguesa 1
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APOSTILAS OPÇÃO
pois as bikes não emitem gases nocivos ao ambiente, não (E) defender que, quando circular na calçada, o ciclista
consomem petróleo e produzem muito menos sucata de deve dar prioridade ao pedestre.
metais, plásticos e borracha; a diminuição dos
congestionamentos por excesso de veículos motorizados, que 03. Considere o cartum de Evandro Alves.
atingem principalmente as grandes cidades; o favorecimento
da saúde, pois pedalar é um exercício físico muito bom; e a Afogado no Trânsito
economia no combustível, na manutenção, no seguro e, claro,
nos impostos.
No Brasil, está sendo implantado o sistema de
compartilhamento de bicicletas. Em Porto Alegre, por
exemplo, o BikePOA é um projeto de sustentabilidade da
Prefeitura, em parceria com o sistema de Bicicletas SAMBA,
com quase um ano de operação. Depois de Rio de Janeiro, São
Paulo, Santos, Sorocaba e outras cidades espalhadas pelo país
aderirem a esse sistema, mais duas capitais já estão com o
projeto pronto em 2013: Recife e Goiânia. A ideia do
compartilhamento é semelhante em todas as cidades. Em
Porto Alegre, os usuários devem fazer um cadastro pelo site. O
valor do passe mensal é R$ 10 e o do passe diário, R$ 5,
podendo-se utilizar o sistema durante todo o dia, das 6h às
(http://iiiconcursodecartumuniversitario.blogspot.com.br)
22h, nas duas modalidades. Em todas as cidades que já
aderiram ao projeto, as bicicletas estão espalhadas em pontos
estratégicos. Considerando a relação entre o título e a imagem, é correto
A cultura do uso da bicicleta como meio de locomoção não concluir que um dos temas diretamente explorados no cartum
está consolidada em nossa sociedade. Muitos ainda não sabem é
que a bicicleta já é considerada um meio de transporte, ou (A) o aumento da circulação de ciclistas nas vias públicas.
desconhecem as leis que abrangem a bike. Na confusão de um (B) a má qualidade da pavimentação em algumas ruas.
(C) a arbitrariedade na definição dos valores das multas.
trânsito caótico numa cidade grande, carros, motocicletas,
(D) o número excessivo de automóveis nas ruas.
ônibus e, agora, bicicletas, misturam-se, causando, muitas
(E) o uso de novas tecnologias no transporte público.
vezes, discussões e acidentes que poderiam ser evitados.
Ainda são comuns os acidentes que atingem ciclistas. A
04. Considere o cartum de Douglas Vieira.
verdade é que, quando expostos nas vias públicas, eles estão
totalmente vulneráveis em cima de suas bicicletas. Por isso é
Televisão
tão importante usar capacete e outros itens de segurança. A
maior parte dos motoristas de carros, ônibus, motocicletas e
caminhões desconhece as leis que abrangem os direitos dos
ciclistas. Mas muitos ciclistas também ignoram seus direitos e
deveres. Alguém que resolve integrar a bike ao seu estilo de
vida e usá-la como meio de locomoção precisa compreender
que deverá gastar com alguns apetrechos necessários para
poder trafegar. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro,
as bicicletas devem, obrigatoriamente, ser equipadas com
campainha, sinalização noturna dianteira, traseira, lateral e
nos pedais, além de espelho retrovisor do lado esquerdo.
Língua Portuguesa 2
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APOSTILAS OPÇÃO
1 http://portugues.camerapro.com.br/redacao-8-o-paragrafo-narrativo-
ideia-principal-e-ideia-secundaria/ (Adaptado)
Língua Portuguesa 3
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APOSTILAS OPÇÃO
(B) pelas frestas da janela entravam alguns raios de sol. Você deve ter observado que a ideia inicial fala de um
(C) a luz do lampião entrava por debaixo da porta. Sentei- espetáculo musical. Por isso, não podemos dizer que a plateia
me na cama e fiquei a ouvir a discussão. assistia a um balé moderno (alternativa B), que não é,
(D) na casa reinava silêncio absoluto. essencialmente, um número musical. As alternativas A e C se
adequam perfeitamente à ideia do parágrafo dado.
07. Complete os parágrafos a seguir, escolhendo uma ou
mais ideias que estejam relacionadas com a ideia em dada. 05. Resposta: B e C
…………………………………………………. As pessoas procuravam A alternativa A (os ônibus passavam lotados de foliões) não
uma sombra que as abrigasse do sol do meio-dia. As crianças pode ser utilizada para completar a ideia principal, pois há um
só queriam brincadeiras com água. Os carrinhos de detalhe, a avenida interditada ao tráfego, que a faria ficar
refrigerantes e picolés estavam rodeados por uma pequena incoerente. Pense bem, se a avenida estava interditada ao
multidão. tráfego, os ônibus não poderiam passar por lá, não é? As outras
alternativas podem ser utilizadas pois se adequam à ideia do
(A) o calor estava ameno. parágrafo dado.
(B) estava um dia abafado e quente.
(C) o sol nascera encoberto pelas nuvens e o vento frio 06. Resposta: C
fazia tremer os lábios. Se você observou bem, deve ter notado que tudo acontece
(D) o final da tarde estava muito quente. no meio da noite, portanto, não podemos dizer que o quarto
estava claro e que pelas frestas das janelas entravam raios de
08. Complete os parágrafos a seguir, escolhendo uma ou sol. Outro fator a ser observado é que se ouviam vozes
mais ideias que estejam relacionadas com a ideia em dada. agitadas, portanto a casa não estava em silêncio absoluto.
Nesse caso, apenas a alternativa C pode ser utilizada para
O baile estava animado. ………………………. A orquestra completar a ideia do parágrafo.
alternava sambas, valsas e tangos, num ritmo contagiante.
07. Resposta: B
(A) no salão, os pares rodopiavam ao som das músicas A alternativa B é a mais adequada para fazer parte do
alegres. parágrafo. A razão porque não se pode utilizar as outras
(B) o salão estava repleto e a música eletrônica era alegre. alternativas é simples:
(C) no salão vazio, alguns casais dançavam ao som dos . As pessoas procuravam uma sombra que as abrigasse do
discos. sol do meio-dia, por isso a ideia de que o final da tarde estava
muito quente não pode ser usada aqui;
09. Complete os parágrafos a seguir, escolhendo uma ou . Tudo leva a crer que o calor estava insuportável, portanto
mais ideias que estejam relacionadas com a ideia em dada. não poderíamos dizer que o calor estava ameno ou que o sol
nascera encoberto pelas nuvens e o vento frio fazia tremer os
O cavaleiro tentava domar o animal selvagem. O cavalo lábios.
debatia-se para os lados, erguia a cabeça, empinava o peito e,
em movimentos rápidos, levantava e abaixava as patas, 08. Resposta: A
tentando derrubar o homem ao chão. No entanto, A melhor opção é a alternativa A porque:
…………………………… . A orquestra alternava ritmos como o samba, valsas,
(A) o animal resistia bravamente tangos, portanto não podemos dizer que os discos eram
(B) o cavaleiro, perdendo o equilíbrio, soltou-se da sela. alegres, pois numa festa com orquestra os discos eletrônicos
(C) o cavaleiro, equilibrando-se habilmente na sela, domou não são usados.
o animal. . Se afirmamos que o baile estava animado, não podemos
dizer que o salão estava vazio.
Gabarito
09. Resposta: C
01.C / 02.A / 03.A / 04.B / 05.B e C. / 06.C / 07.B / 08.A A alternativa C é a mais adequada para fazer parte do
/ 09.C parágrafo. Com certeza, você deve ter percebido que apesar
das tentativas do animal para derrubar o cavaleiro, ele
Comentários conseguiu equilibrar-se, dominando o cavalo. Essa é a ideia
principal do texto. Por isso, não podemos dizer que o cavalo
01. Resposta: C resistiu bravamente e que o cavaleiro, perdendo o equilíbrio
A alternativa C é a única que não se adequa à ideia dada, soltou-se da sela. O que faz a diferença aqui é a expressão no
pois as crianças estavam em um ambiente de festa e não em entanto.
um consultório dentário, esperando a vez de serem atendidas.
As alternativas A e B podem ser usadas para completar a ideia
dada.
Linguagem
02. Resposta: A
A ideia principal do parágrafo é que os peixes nadavam no
aquário. Portanto, a alternativa A é a única que não se adequa LINGUAGEM
a essa ideia.
É a capacidade que possuímos de expressar nossos
03. Resposta: A pensamentos, ideias, opiniões e sentimentos. A linguagem está
Se a professora se preparava para uma aula de Português, relacionada a fenômenos comunicativos; onde há
os alunos não deveriam estar com o material de desenho sobre comunicação, há linguagem.
a carteira. Portanto, a alternativa A não se adequa à ideia Podemos usar inúmeros tipos de linguagens para
contida no parágrafo. As alternativas B e C podem ser usadas estabelecermos atos de comunicação, tais como: sinais,
para completar a ideia dada. símbolos, sons, gestos e regras com sinais convencionais
04. Resposta: B (linguagem escrita e linguagem mímica, por exemplo).
Língua Portuguesa 5
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APOSTILAS OPÇÃO
Num sentido mais genérico, a linguagem pode ser da área de direito, informática, biólogos, médicos, linguistas
classificada como qualquer sistema de sinais que se valem os entre outros especialistas.
indivíduos para comunicar-se. Podendo ser dividida em: Fatores naturais: o uso da língua pelos falantes sofre
influência de fatores naturais, como idade e sexo. Uma criança
Linguagem Verbal (falada): aquela que faz uso não utiliza a língua da mesma maneira que um adulto, daí fala-
das palavras para comunicar algo. se em linguagem infantil e linguagem adulta.
Não devemos confundir língua com escrita, pois são dois Entrevista de Carlos Heitor Cony
meios de comunicação distintos. A escrita representa um
estágio posterior de uma língua. A língua falada é mais “Hoje, se os Mamonas Assassinas [banda de pop-rock que
espontânea, abrange a comunicação linguística em toda sua estourou em 1995, morta em um acidente de avião 1 ano
totalidade. Além disso, é acompanhada pelo tom de voz, depois] escreverem um livro sobre a teoria do quanta, não vai
algumas vezes por mímicas, incluindo-se fisionomias. A língua faltar editor e não vai faltar leitor. (...) A indústria do livro era
escrita não é apenas a representação da língua falada, mas sim muito elitista naquela época, havia um certo elitismo. O livro
um sistema mais disciplinado e rígido, uma vez que não conta era considerado um objeto, quase um totem, uma coisa
com o jogo fisionômico, as mímicas e o tom de voz do falante. sagrada. Acho o fenômeno do Paulo Coelho muito útil. É um
No Brasil, por exemplo, todos falam a língua portuguesa, homem que vende milhões de exemplares, faz o editor ganhar
mas existem usos diferentes da língua devido a diversos dinheiro, e esse editor pode investir em outras coisas.” (Em
fatores. Dentre eles, destacam-se: entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura).
Fatores culturais: o grau de escolarização e a formação O nome de “Mamonas Assassinas” dado à banda de pop-
cultural de um indivíduo também são fatores que colaboram rock mostra um traço de modernidade, que é:
para os diferentes usos da língua. Uma pessoa escolarizada (A) a preferência pela linguagem coloquial.
utiliza a língua de uma maneira diferente da pessoa que não (B) a presença da linguagem figurada.
teve acesso à escola. (C) a busca de originalidade criativa.
Fatores contextuais: nosso modo de falar varia de acordo (D) a utilização de imagens infantis.
com a situação em que nos encontramos, quando conversamos (E) a falta de coerência, gerando incomunicabilidade.
com nossos amigos, não usamos os termos que usaríamos se
estivéssemos discursando em uma solenidade de formatura. 02. (TJ/SP - Escrevente Técnico Judiciário -
Fatores profissionais: o exercício de algumas atividades VUNESP/2018)
requer o domínio de certas formas de língua Quem assiste a “Tempo de Amar” já reparou no português
chamadas línguas técnicas. Abundantes em termos extremamente culto e correto que é falado pelos personagens
específicos, essas formas têm uso praticamente restrito ao da novela. Com frases que parecem retiradas de um romance
intercâmbio técnico de engenheiros, químicos, profissionais antigo, mesmo nos momentos mais banais, os personagens se
expressam de maneira correta e erudita.
Língua Portuguesa 6
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APOSTILAS OPÇÃO
Arroz-doce da infância
Espaço, tempo e foco na
ficção narrativa Ingredientes
1 litro de leite desnatado
150g de arroz cru lavado
2Espaço 1 pitada de sal
4 colheres (sopa) de açúcar
Trata-se de onde os fatos ocorrem, onde os personagens 1 colher (sobremesa) de canela em pó
estão inseridos e se movimentam e interagem. Temos o espaço
físico, que caracteriza o enredo, e o espaço psicológico, que Preparo
demonstra o lado subjetivo dos personagens. Em uma panela ferva o leite, acrescente o arroz, a pitada de
É um elemento muito importante para a construção de sal e mexa sem parar até cozinhar o arroz. Adicione o açúcar e
uma narrativa, uma vez que em diversas obras os espaços deixe no fogo por mais 2 ou 3 minutos. Despeje em um recipiente,
descritos ganham personalidade, “vida”, se tornando um polvilhe a canela. Sirva.
personagem do enredo. Cozinha Clássica Baixo Colesterol, nº4. São Paulo, InCor,
agosto de 1999,.
2 https://bit.ly/2Z8U0fX.
Língua Portuguesa 7
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APOSTILAS OPÇÃO
apresentadas na primeira são retomadas na segunda. Nesta, os totalmente prejudicado: não há possibilidade de se
nomes mencionados pela primeira vez na lista de ingredientes depreender o sentido desse pronome.
vêm precedidos de artigo definido, o qual exerce, entre outras Pode ocorrer, no entanto, que o anafórico não se refira a
funções, a de indicar que o termo determinado por ele se refere nenhuma palavra citada anteriormente no interior do texto,
ao mesmo ser a que uma palavra idêntica já fizera menção. mas que possa ser inferida por certos pressupostos típicos da
No nosso texto, por exemplo, quando se diz que se adiciona cultura em que se inscreve o texto. É o caso de um exemplo
o açúcar, o artigo relaciona ao açúcar citado na primeira parte. como este:
Se dissesse apenas adicione açúcar, deveria adicionar mais “O casamento teria sido às 20 horas. O noivo já estava
além do citado anteriormente, pois se trataria de outro açúcar, desesperado, porque eram 21 horas e ela não havia
diverso daquele citado no rol dos ingredientes. comparecido.”
Há dois tipos principais de mecanismos de coesão:
retomada ou antecipação de palavras, expressões ou Por dados do contexto cultural, sabe-se que o pronome
frases e encadeamento de segmentos. “ela” é um anafórico que só pode estar-se referindo à palavra
noiva. Num casamento, estando presente o noivo, o desespero
Retomada ou Antecipação por meio de uma palavra só pode ser pelo atraso da noiva (representada por “ela” no
gramatical (pronome, verbos ou advérbios) exemplo citado).
“No mercado de trabalho brasileiro, ainda hoje não há total - O artigo indefinido (um, uma, uns, umas) serve
igualdade entre homens e mulheres: estas ainda ganham menos geralmente para introduzir informações novas ao texto.
do que aqueles em cargos equivalentes.” Quando elas forem retomadas, deverão ser precedidas do
artigo definido (o, a, os, as), pois este é que tem a função de
Nesse período, o pronome demonstrativo “estas” retoma o indicar que o termo por ele determinado é idêntico, em termos
termo mulheres, enquanto “aqueles” recupera a palavra de valor referencial, a um termo já mencionado.
homens. “O encarregado da limpeza encontrou uma carteira na sala
de espetáculos. Curiosamente, a carteira tinha muito dinheiro
- Os termos que servem para retomar outros são dentro, mas nem um documento sequer.”
denominados anafóricos; os que servem para anunciar, para
antecipar outros são chamados catafóricos. No exemplo a - Quando, em dado contexto, o anafórico pode referir-se a
seguir, desta antecipa abandonar a faculdade no último ano: dois termos distintos, há uma ruptura de coesão, porque
“Já viu uma loucura desta, abandonar a faculdade no último ocorre uma ambiguidade insolúvel. É preciso que o texto seja
ano?” escrito de tal forma que o leitor possa determinar exatamente
qual é a palavra retomada pelo anafórico.
- São anafóricos ou catafóricos os pronomes
demonstrativos, os pronomes relativos, certos advérbios ou - O anafórico “sua” pode estar-se referindo tanto à palavra
locuções adverbiais (nesse momento, então, lá), o verbo fazer, ator quanto a diretor.
o artigo definido, os pronomes pessoais de 3ª pessoa (ele, o, a, “Durante o ensaio, o ator principal brigou com o diretor por
os, as, lhe, lhes), os pronomes indefinidos. Exemplos: causa da sua arrogância.”
- O pronome relativo “quem” retoma o substantivo mestre. - Não se sabe se o anafórico “que” está se referindo ao
“Ele era muito diferente de seu mestre, a quem sucedera na termo amiga ou a ex-namorado no exemplo abaixo.
cátedra de Sociologia na Universidade de São Paulo.” Permutando o anafórico “que” por “o qual” ou “a qual”, essa
ambiguidade seria desfeita.
- O pronome pessoal “elas” recupera o substantivo pessoas; “André brigou com o ex-namorado de uma amiga, que
o pronome pessoal “o” retoma o nome Machado de Assis. trabalha na mesma firma.”
“As pessoas simplificam Machado de Assis; elas o veem como
um descrente do amor e da amizade.” Retomada por palavra lexical - (substantivo, adjetivo
ou verbo)
- O numeral “ambos” retoma a expressão os dois homens.
“Os dois homens caminhavam pela calçada, ambos trajando Uma palavra pode ser retomada, quer por uma repetição,
roupa escura.” quer por uma substituição por sinônimo, hiperônimo,
hipônimo ou antonomásia.
- O advérbio “lá” recupera a expressão ao cinema. Sinônimo: é o nome que se dá a uma palavra que possui o
“Fui ao cinema domingo e, chegando lá, fiquei desanimado mesmo sentido que outra, ou sentido bastante aproximado:
com a fila.” injúria e afronta, alegre e contente.
Hiperônimo: é um termo que mantém com outro uma
- A forma verbal “fará” retoma a perífrase verbal vai relação do tipo contém/está contido;
inaugurar e seu complemento. Hipônimo: é uma palavra que mantém com outra uma
“O governador vai pessoalmente inaugurar a creche dos relação do tipo está contido/contém. O significado do termo
funcionários do palácio, e o fará para demonstrar seu apreço rosa está contido no de flor e o de flor contém o de rosa, pois
aos servidores.” toda rosa é uma flor, mas nem toda flor é uma rosa. Flor é, pois,
hiperônimo de rosa, e esta palavra é hipônimo daquela.
- Em princípio, o termo a que “o” anafórico se refere deve Antonomásia: é a substituição de um nome próprio por
estar presente no texto, senão a coesão fica comprometida, um nome comum ou de um comum por um próprio. Ela ocorre,
como neste exemplo: principalmente, quando uma pessoa célebre é designada por
“André é meu grande amigo. Começou a namorá-la há vários uma característica notória ou quando o nome próprio de uma
meses.” personagem famosa é usado para designar outras pessoas que
possuam a mesma característica que a distingue:
A rigor, não se pode dizer que o pronome “la” seja um
anafórico, pois não está retomando nenhuma das palavras “O rei do futebol (=Pelé) só podia ser um brasileiro.”
citadas antes. Exatamente por isso, o sentido da frase fica
Língua Portuguesa 8
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APOSTILAS OPÇÃO
A repetição do termo presidente estabelece a coesão entre Pode ocorrer também elipse por antecipação. No exemplo
o último período e o que vem antes dele. que segue, aquela promoção é complemento tanto de querer
quanto de desejar, no entanto aparece apenas depois do
“Observava as estrelas, os planetas, os satélites. Os astros segundo verbo:
sempre o atraíram.”
“Ficou muito deprimido com o fato de ter sido preterido.
Os dois períodos estão relacionados pelo hiperônimo Afinal, queria muito, desejava ardentemente aquela promoção.”
astros, que recupera os hipônimos estrelas, planetas, satélites.
Quando se faz essa elipse por antecipação com verbos que
“Eles (os alquimistas) acreditavam que o organismo do têm regência diferente, a coesão é rompida. Por exemplo, não
homem era regido por humores (fluidos orgânicos) que se deve dizer “Conheço e gosto deste livro”, pois o verbo
percorriam, ou apenas existiam, em maior ou menor intensidade conhecer rege complemento não introduzido por preposição, e
em nosso corpo. Eram quatro os humores: o sangue, a fleuma a elipse retoma o complemento inteiro, portanto teríamos uma
(secreção pulmonar), a bile amarela e a bile negra. E eram preposição indevida: “Conheço (deste livro) e gosto deste livro”.
também estes quatro fluidos ligados aos quatro elementos Em “Implico e dispenso sem dó os estranhos palpiteiros”,
fundamentais: ao Ar (seco), à Água (úmido), ao Fogo (quente) e diferentemente, no complemento em elipse faltaria a
à Terra (frio), respectivamente.” preposição “com” exigida pelo verbo implicar.
Ziraldo. In: Revista Vozes, nº3, abril de 1970, p.18. Nesses casos, para assegurar a coesão, o recomendável é
Nesse texto, a ligação entre o segundo e o primeiro colocar o complemento junto ao primeiro verbo, respeitando
períodos se faz pela repetição da palavra humores; entre o sua regência, e retomá-lo após o segundo por um anafórico,
terceiro e o segundo se faz pela utilização do sinônimo fluidos. acrescentando a preposição devida (Conheço este livro e gosto
É preciso manejar com muito cuidado a repetição de dele) ou eliminando a indevida (Implico com estranhos
palavras, pois, se ela não for usada para criar um efeito de palpiteiros e os dispenso sem dó).
sentido de intensificação, constituirá uma falha de estilo.
No trecho transcrito a seguir por exemplo, fica claro o uso Coesão por Conexão
da repetição da palavra vice e outras parecidas (vicissitudes, Há na língua uma série de palavras ou locuções que são
vicejam, viciem), com a evidente intenção de ridicularizar a responsáveis pela concatenação ou relação entre segmentos
condição secundária que um provável flamenguista atribui ao do texto. Esses elementos denominam-se conectores ou
Vasco e ao seu Vice-presidente: operadores discursivos. Por exemplo: visto que, até, ora, no
entanto, contudo, ou seja.
“Recebi por esses dias um e-mail com uma série de piadas Note-se que eles fazem mais do que ligar partes do texto:
sobre o pouco simpático Eurico Miranda. Faltam-me provas, estabelecem entre elas relações semânticas de diversos tipos,
mas tudo leva a crer que o remetente seja um flamenguista.” como contrariedade, causa, consequência, condição,
conclusão, etc. Essas relações exercem função argumentativa
Segundo o texto, Eurico nasceu para ser vice: é vice- no texto, por isso os operadores discursivos não podem ser
presidente do clube, vice-campeão carioca e bi-vice-campeão usados indiscriminadamente.
mundial. E isso sem falar do vice no Carioca de futsal, no Na frase “O time apresentou um bom futebol, mas não
Carioca de basquete, no Brasileiro de basquete e na Taça alcançou a vitória”, por exemplo, o conector “mas” está
Guanabara. São vicissitudes que vicejam. Espero que não adequadamente usado, pois ele liga dois segmentos com
viciem. orientação argumentativa contrária. Se fosse utilizado, nesse
caso, o conector “portanto”, o resultado seria um paradoxo
José Roberto Torero. In: Folha de S. Paulo, 2000. semântico, pois esse operador discursivo liga dois segmentos
com a mesma orientação argumentativa, sendo o segmento
A elipse é o apagamento de um segmento de frase que introduzido por ele a conclusão do anterior.
pode ser facilmente recuperado pelo contexto. Também
constitui um expediente de coesão, pois é o apagamento de um - Gradação: há operadores que marcam uma gradação
termo que seria repetido, e o preenchimento do vazio deixado numa série de argumentos orientados para uma mesma
pelo termo apagado (=elíptico) exige, necessariamente, que se conclusão. Dividem-se eles, em dois subtipos: os que indicam
faça correlação com outros termos presentes no contexto, ou o argumento mais forte de uma série: até, mesmo, até mesmo,
referidos na situação em que se desenrola a fala. inclusive, e os que subentendem uma escala com argumentos
Vejamos estes versos do poema “Círculo vicioso”, de mais fortes: ao menos, pelo menos, no mínimo, no máximo,
Machado de Assis: quando muito.
Língua Portuguesa 9
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APOSTILAS OPÇÃO
“Ele é um bom conferencista: tem uma voz bonita, é bem conseguinte, pois (o pois é conclusivo quando não encabeça a
articulado, conhece bem o assunto de que fala e é até sedutor.” oração).
Toda a série de qualidades está orientada no sentido de “Essa guerra é uma guerra de conquista, pois visa ao
comprovar que ele é bom conferencista; dentro dessa série, ser controle dos fluxos mundiais de petróleo. Por conseguinte, não é
sedutor é considerado o argumento mais forte. moralmente defensável.”
“Ele é ambicioso e tem grande capacidade de trabalho. Por conseguinte introduz uma conclusão em relação à
Chegará a ser pelo menos diretor da empresa.” afirmação exposta no primeiro período.
Pelo menos introduz um argumento orientado no mesmo - Comparação: outros importantes operadores
sentido de ser ambicioso e ter grande capacidade de trabalho; discursivos são os que estabelecem uma comparação de
por outro lado, subentende que há argumentos mais fortes igualdade, superioridade ou inferioridade entre dois
para comprovar que ele tem as qualidades requeridas dos que elementos, com vistas a uma conclusão contrária ou favorável
vão longe (por exemplo, ser presidente da empresa) e que se a certa ideia: tanto... quanto, tão... como, mais... (do) que.
está usando o menos forte; ao menos, pelo menos e no mínimo
ligam argumentos de valor positivo. “Os problemas de fuga de presos serão tanto mais graves
quanto maior for a corrupção entre os agentes penitenciários.”
“Ele não é bom aluno. No máximo vai terminar o segundo
grau.” O comparativo de igualdade tem no texto uma função
No máximo introduz um argumento orientado no mesmo argumentativa: mostrar que o problema da fuga de presos
sentido de ter muita dificuldade de aprender; supõe que há cresce à medida que aumenta a corrupção entre os agentes
uma escala argumentativa (por exemplo, fazer uma faculdade) penitenciários; por isso, os segmentos podem até ser
e que se está usando o argumento menos forte da escala no permutáveis do ponto de vista sintático, mas não o são do
sentido de provar a afirmação anterior; no máximo e quando ponto de vista argumentativo, pois não há igualdade
muito estabelecem ligação entre argumentos de valor argumentativa proposta:
depreciativo.
“Tanto maior será a corrupção entre os agentes
- Conjunção Argumentativa: há operadores que penitenciários quanto mais grave for o problema da fuga de
assinalam uma conjunção argumentativa, ou seja, ligam um presos”.
conjunto de argumentos orientados em favor de uma dada
conclusão: e, também, ainda, nem, não só... mas também, tanto... Muitas vezes a permutação dos segmentos leva a
como, além de, a par de. conclusões opostas: Imagine-se, por exemplo, o seguinte
diálogo entre o diretor de um clube esportivo e o técnico de
“Se alguém pode tomar essa decisão é você. Você é o diretor futebol:
da escola, é muito respeitado pelos funcionários e também é
muito querido pelos alunos.” “__Precisamos promover atletas das divisões de base para
Arrolam-se três argumentos em favor da tese que é o reforçar nosso time.
interlocutor quem pode tomar uma dada decisão. O último __Qualquer atleta das divisões de base é tão bom quanto os
deles é introduzido por “e também”, que indica um argumento do time principal.”
final na mesma direção argumentativa dos precedentes.
Esses operadores introduzem novos argumentos; não Nesse caso, o argumento do técnico é a favor da promoção,
significam, em hipótese nenhuma, a repetição do que já foi pois ele declara que qualquer atleta das divisões de base tem,
dito. Ou seja, só podem ser ligados com conectores de pelo menos, o mesmo nível dos do time principal, o que
conjunção segmentos que representam uma progressão significa que estes não primam exatamente pela excelência em
discursiva. É possível dizer “Disfarçou as lágrimas que o relação aos outros.
assaltaram e continuou seu discurso”, porque o segundo Suponhamos, agora, que o técnico tivesse invertido os
segmento indica um desenvolvimento da exposição. Não teria segmentos na sua fala:
cabimento usar operadores desse tipo para ligar dois
segmentos como “Disfarçou as lágrimas que o assaltaram e “__Qualquer atleta do time principal é tão bom quanto os das
escondeu o choro que tomou conta dele”. divisões de base.”
- Disjunção Argumentativa: há também operadores que Nesse caso, seu argumento seria contra a necessidade da
indicam uma disjunção argumentativa, ou seja, fazem uma promoção, pois ele estaria declarando que os atletas do time
conexão entre segmentos que levam a conclusões opostas, que principal são tão bons quanto os das divisões de base.
têm orientação argumentativa diferente: ou, ou então, quer...
quer, seja... seja, caso contrário, ao contrário. - Explicação ou Justificativa: há operadores que
introduzem uma explicação ou uma justificativa em relação ao
“Não agredi esse imbecil. Ao contrário, ajudei a separar a que foi dito anteriormente: porque, já que, que, pois.
briga, para que ele não apanhasse.”
“Já que os Estados Unidos invadiram o Iraque sem
O argumento introduzido por ao contrário é diretamente autorização da ONU, devem arcar sozinhos com os custos da
oposto àquele de que o falante teria agredido alguém. guerra.”
- Conclusão: existem operadores que marcam uma Já que inicia um argumento que dá uma justificativa para a
conclusão em relação ao que foi dito em dois ou mais tese de que os Estados Unidos devam arcar sozinhos com o
enunciados anteriores (geralmente, uma das afirmações de custo da guerra contra o Iraque.
que decorre a conclusão fica implícita, por manifestar uma voz
geral, uma verdade universalmente aceita): logo, portanto, por - Contrajunção: os operadores discursivos que assinalam
uma relação de contrajunção, isto é, que ligam enunciados com
Língua Portuguesa 10
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APOSTILAS OPÇÃO
orientação argumentativa contrária, são as conjunções foi dito antes: de fato, realmente, como aliás, também, é verdade
adversativas (mas, contudo, todavia, no entanto, entretanto, que.
porém) e as concessivas (embora, apesar de, apesar de que,
conquanto, ainda que, posto que, se bem que). “O problema da erradicação da pobreza passa pela geração
Qual é a diferença entre as adversativas e as concessivas, de empregos. De fato, só o crescimento econômico leva ao
se tanto umas como outras ligam enunciados com orientação aumento de renda da população.”
argumentativa contrária?
Nas adversativas, prevalece a orientação do segmento O conector introduz uma amplificação do que foi dito
introduzido pela conjunção. antes.
“O atleta pode cair por causa do impacto, mas se levanta “Ele é um técnico retranqueiro, como aliás o são todos os que
mais decidido a vencer.” atualmente militam no nosso futebol.
Nesse caso, a primeira oração conduz a uma conclusão O conector introduz uma generalização ao que foi
negativa sobre um processo ocorrido com o atleta, enquanto a afirmado: não “ele”, mas todos os técnicos do nosso futebol são
começada pela conjunção “mas” leva a uma conclusão positiva. retranqueiros.
Essa segunda orientação é a mais forte.
Compare-se, por exemplo, “Ela é simpática, mas não é - Especificação ou Exemplificação: também há
bonita” com “Ela não é bonita, mas é simpática”. No primeiro operadores que marcam uma especificação ou uma
caso, o que se quer dizer é que a simpatia é suplantada pela exemplificação do que foi afirmado anteriormente: por
falta de beleza; no segundo, que a falta de beleza perde exemplo, como.
relevância diante da simpatia. Quando se usam as conjunções
adversativas, introduz-se um argumento com vistas à “A violência não é um fenômeno que está disseminado
determinada conclusão, para, em seguida, apresentar um apenas entre as camadas mais pobres da população. Por
argumento decisivo para uma conclusão contrária. exemplo, é crescente o número de jovens da classe média que
Com as conjunções concessivas, a orientação estão envolvidos em toda sorte de delitos, dos menos aos mais
argumentativa que predomina é a do segmento não graves.”
introduzido pela conjunção.
Por exemplo assinala que o que vem a seguir especifica,
“Embora haja conexão entre saber escrever e saber exemplifica a afirmação de que a violência não é um fenômeno
gramática, trata-se de capacidades diferentes.” adstrito aos membros das “camadas mais pobres da
população”.
A oração iniciada por “embora” apresenta uma orientação
argumentativa no sentido de que saber escrever e saber - Retificação ou Correção: há ainda os que indicam uma
gramática são duas coisas interligadas; a oração principal retificação, uma correção do que foi afirmado antes: ou melhor,
conduz à direção argumentativa contrária. de fato, pelo contrário, ao contrário, isto é, quer dizer, ou seja,
Quando se utilizam conjunções concessivas, a estratégia em outras palavras.
argumentativa é a de introduzir no texto um argumento que,
embora tido como verdadeiro, será anulado por outro mais “Vou-me casar neste final de semana. Ou melhor, vou passar
forte com orientação contrária. a viver junto com minha namorada.”
A diferença entre as adversativas e as concessivas,
portanto, é de estratégia argumentativa. Compare os seguintes O conector inicia um segmento que retifica o que foi dito
períodos: antes.
Esses operadores servem também para marcar um
“Por mais que o exército tivesse planejado a operação esclarecimento, um desenvolvimento, uma redefinição do
(argumento mais fraco), a realidade mostrou-se mais complexa conteúdo enunciado anteriormente.
(argumento mais forte).”
“O exército planejou minuciosamente a operação “A última tentativa de proibir a propaganda de cigarros nas
(argumento mais fraco), mas a realidade mostrou-se mais corridas de Fórmula 1 não vingou. De fato, os interesses dos
complexa (argumento mais forte).” fabricantes mais uma vez prevaleceram sobre os da saúde.”
- Argumento Decisivo: há operadores discursivos que O conector introduz um esclarecimento sobre o que foi dito
introduzem um argumento decisivo para derrubar a antes.
argumentação contrária, mas apresentando-o como se fosse Servem ainda para assinalar uma atenuação ou um reforço
um acréscimo, como se fosse apenas algo mais numa série do conteúdo de verdade de um enunciado.
argumentativa: além do mais, além de tudo, além disso,
ademais. “Quando a atual oposição estava no comando do país, não
fez o que exige hoje que o governo faça. Ao contrário, suas
“Ele está num período muito bom da vida: começou a políticas iam na direção contrária do que prega atualmente.
namorar a mulher de seus sonhos, foi promovido na empresa,
recebeu um prêmio que ambicionava havia muito tempo e, além O conector introduz um argumento que reforça o que foi
disso, ganhou uma bolada na loteria.” dito antes.
O operador discursivo introduz o que se considera a prova - Explicação: há operadores que desencadeiam uma
mais forte de que “Ele está num período muito bom da vida”; no explicação, uma confirmação, uma ilustração do que foi
entanto, essa prova é apresentada como se fosse apenas mais afirmado antes: assim, desse modo, dessa maneira.
uma.
“O exército inimigo não desejava a paz. Assim, enquanto se
- Generalização ou Amplificação: existem operadores processavam as negociações, atacou de surpresa.”
que assinalam uma generalização ou uma amplificação do que
Língua Portuguesa 11
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APOSTILAS OPÇÃO
O operador introduz uma confirmação do que foi afirmado coesão, o que leva o texto a não ter sentido ou, pelo menos, a
antes. não ter o sentido desejado. Outra falha comum no que tange a
coesão é a falta de partes indispensáveis da oração ou do
Coesão por Justaposição período. Analisemos este exemplo:
É a coesão que se estabelece com base na sequência dos
enunciados, marcada ou não com sequenciadores. “As empresas que anunciaram que apoiariam a campanha
de combate à fome que foi lançada pelo governo federal.”
- Sequenciadores Temporais: são os indicadores de
anterioridade, concomitância ou posterioridade: dois meses O período compõe-se de:
depois, uma semana antes, um pouco mais tarde, etc. (são - As empresas;
utilizados predominantemente nas narrações). - que anunciaram (oração subordinada adjetiva restritiva
da primeira oração);
“Uma semana antes de ser internado gravemente doente, - que apoiariam a campanha de combate à fome (oração
ele esteve conosco. Estava alegre e cheio de planos para o subordinada substantiva objetiva direta da segunda oração);
futuro.” - que foi lançada pelo governo federal (oração subordinada
adjetiva restritiva da terceira oração).
- Sequenciadores Espaciais: são os indicadores de posição
relativa no espaço: à esquerda, à direita, junto de, etc. (são Observe-se que falta o predicado da primeira oração.
usados principalmente nas descrições). Quem escreveu o período começou a encadear orações
subordinadas e “esqueceu-se” de terminar a principal.
“A um lado, duas estatuetas de bronze dourado, Quebras de coesão desse tipo são mais comuns em
representando o amor e a castidade, sustentam uma cúpula oval períodos longos. No entanto, mesmo quando se elaboram
de forma ligeira, donde se desdobram até o pavimento períodos curtos é preciso cuidar para que sejam
bambolins de cassa finíssima. (...) Do outro lado, há uma lareira, sintaticamente completos e para que suas partes estejam bem
não de fogo, que o dispensa nosso ameno clima fluminense, conectadas entre si.
ainda na maior força do inverno.” Para que um conjunto de frases constitua um texto, não
José de Alencar. Senhora. São Paulo, FTD, 1992, p. 77. basta que elas estejam coesas: se não tiverem unidade de
sentido, mesmo que aparentemente organizadas, elas não
- Sequenciadores de Ordem: são os que assinalam a passarão de um amontoado injustificado.
ordem dos assuntos numa exposição: primeiramente, em
segunda, a seguir, finalmente, etc. “Vivo há muitos anos em São Paulo. A cidade tem excelentes
restaurantes. Ela tem bairros muito pobres. Também o Rio de
“Para mostrar os horrores da guerra, falarei, inicialmente, Janeiro tem favelas.”
das agruras por que passam as populações civis; em seguida,
discorrerei sobre a vida dos soldados na frente de batalha; Todas as frases são coesas. O hiperônimo cidade retoma o
finalmente, exporei suas consequências para a economia substantivo São Paulo, estabelecendo uma relação entre o
mundial e, portanto, para a vida cotidiana de todos os segundo e o primeiro períodos. O pronome “ela” recupera a
habitantes do planeta.” palavra cidade, vinculando o terceiro ao segundo período. O
operador também realiza uma conjunção argumentativa,
- Sequenciadores para Introdução: são os que, na relacionando o quarto período ao terceiro. No entanto, esse
conversação principalmente, servem para introduzir um tema conjunto não é um texto, pois não apresenta unidade de
ou mudar de assunto: a propósito, por falar nisso, mas voltando sentido, isto é, não tem coerência. A coesão, portanto, é
ao assunto, fazendo um parêntese, etc. condição necessária, mas não suficiente, para produzir um
texto.
“Joaquim viveu sempre cercado do carinho de muitas
pessoas. A propósito, era um homem que sabia agradar às Questões
mulheres.”
01. (CRP 2º Região PE - Assistente Administrativo -
- Operadores discursivos não explicitados: se o texto for Quadrix/2018)
construído sem marcadores de sequenciação, o leitor deverá
inferir, a partir da ordem dos enunciados, os operadores
discursivos não explicitados na superfície textual. Nesses
casos, os lugares dos diferentes conectores estarão indicados,
na escrita, pelos sinais de pontuação: ponto-final, vírgula,
ponto-e-vírgula, dois-pontos.
Língua Portuguesa 12
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APOSTILAS OPÇÃO
No terceiro quadrinho, a palavra "isso" ajuda a estabelecer, As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas até o dia 28
no texto, um processo de de outubro.
(A) coesão sequencial.
(B) coesão referencial anafórica. (www.cartaeducacao.com.br/agenda/concurso-marca-400-anos-da-morte-
de-shakespeare, 2016)
(C) coesão referencial catafórica.
(D) coesão exofórica.
Assinale a alternativa INCORRETA no que se refere à
(E) perda de coesão.
coesão e/ou à coerência do texto lido.
(A) No estabelecimento de coesão lexical no texto, os
02. (Pref. de Teresina/PI – Professor – Português –
nomes “vídeos”, “produções” e “material” são empregados em
NUCEPE/2016) A coerência e a coesão são mecanismo da
relação de sinonímia.
textualidade que se estabelecem no texto a partir da:
(B) No trecho “É essa a pergunta que embala o concurso
(A) conectividade.
cultural Shakespeare Hoje[...]” (1º parágrafo), o pronome
(B) intencionalidade.
demonstrativo “essa” estabelece referência catafórica por se
(C) aceitabilidade.
referir ao substantivo “pergunta”.
(D) intertextualidade.
(C) Em “Passados 400 anos da sua morte, por que William
(E) informatividade.
Shakespeare continua atual?” (1º parágrafo), a sequência
formada pela preposição “por” e pelo pronome interrogativo
03. (TER/PI – Analista Judiciário – CESPE/2016)
“que” pode ser substituída, sem prejuízo de sentido, pela
expressão “por qual motivo”.
(D) Entre as marcas de coesão referencial do texto, está o
uso dos pronomes “sua” em “Passados 400 anos da sua morte”
e “essa” em “É essa a pergunta que embala o concurso”. (1º
parágrafo)
(E) Entre as marcas de coesão lexical do texto, está o uso
de “autor” (penúltimo parágrafo) e “dramaturgo inglês”
(primeiro parágrafo) em referência a “William Shakespeare”.
(1º parágrafo).
Língua Portuguesa 13
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APOSTILAS OPÇÃO
Messinis pensa em como suas filhas têm sorte de estarem vivas, fatalidades? Como pôde ele, gênio das Américas, abraçar o
de terem onde morar e de viverem num país em paz. Elas não Brasil, ser sua face, soçobrar com ele e revivê-lo ao mesmo
têm do que reclamar. tempo?
(Por: Diogo Schelp 04/12/2015. 8 Fomos portugueses, espanhóis e holandeses, até sermos
Disponível em: http://veja.abril.com.br/blog/a-boa-e-velha-
reportagem/conheca-aris-que-se-divide-entresocorrer-e-fotografar-naufragos/.)
brasileiros. Uma grei de etnias ávidas e belas, atraída pelas
aventuras terrestres e marítimas. Inventora, cada qual, de uma
Na construção do texto, a coerência e a coesão são de nação foragida da realidade mesquinha, uma espécie de ficção
fundamental importância para que sua compreensão não seja compatível com uma fábula que nos habilite a frequentar com
comprometida. Alguns elementos são empregados de forma desenvoltura o teatro da história.
(PIÑON, Nélida. Aprendiz de Homero. Rio de Janeiro: Editora Record, 2008,
efetiva e explícita com tal propósito. Nos trechos a seguir p. 241-243, fragmento.)
foram destacados alguns elementos cuja função anafórica A leitura correta do texto indica que o elemento de coesão
contribui para a coesão textual, com EXCEÇÃO de: textual destacado em cada fragmento abaixo está
(A) “[...] pessoas que trazem no rosto o sofrimento da ERRONEAMENTE informado na opção:
guerra.” (2º§) (A) “justificativa lógica para SUA existência.” (2º §) /
(B) “Ele conta em um blog da AFP, ilustrado com muitas “emoções revestidas de opulenta carnalidade”.
fotos [...]” (1º§) (B) “O que a vida ALI fez brotar com abundância, excedeu
(C) “O fotógrafo grego diz que a experiência de ver o ao que eu sabia.” (3º §) / “o Brasil é o paraíso essencial da
sofrimento [...]” (4º§) minha memória.”
(D) “[...] onde milhares de refugiados pisam pela primeira (C) “Criaturas que, afinadas com a torpeza e as inquietudes
vez em território europeu.” (1º§) do SEU tempo, acomodam-se esplêndidas à sombra da
mangueira”. (5º §) / “Criaturas”.
06. (Pref. de Niterói/RJ – Administrador – (D) “CUJO determinismo falhou ao não prever a própria
COSEAC/2016) grandeza.” (7º §) / “Este Brasil”.
(E) “Como pôde ele, gênio das Américas, abraçar o Brasil,
O Brasil é minha morada ser sua face, soçobrar com ele e revivê-LO ao mesmo tempo?”
(7º §) / “o Brasil”.
1 Permita-me que lhes confesse que o Brasil é a minha
morada. O meu teto quente, a minha sopa fumegante. É casa da 07. (COMPESA – Analista de Gestão – FGV/2016) As
minha carne e do meu espírito. O alojamento provisório dos opções a seguir apresentam pensamentos em que os
meus mortos. A caixa mágica e inexplicável onde se abrigam e pronomes sublinhados estabelecem coesão com elementos
se consomem os dias essenciais da minha vida. anteriores.
2 É a terra onde nascem as bananas da minha infância e as Assinale a frase em que esse referente anterior é uma
palavras do meu sempre precário vocabulário. Neste país oração.
conheci emoções revestidas de opulenta carnalidade que nem (A) “Um diplomata é um sujeito que pensa duas vezes antes
sempre transportavam no pescoço o sinete da advertência, de não dizer nada”.
justificativa lógica para sua existência. (B) “A minha vontade é forte, mas a minha disposição de
3 Sem dúvida, o Brasil é o paraíso essencial da minha obedecer-lhe é fraca”.
memória. O que a vida ali fez brotar com abundância, excedeu (C) “Não existe assunto desinteressante, o que existe são
ao que eu sabia. Pois cada lembrança brasileira corresponde à pessoas desinteressadas”.
memória do mundo, onde esteja o universo resguardado. (D) “A dúvida é uma margarida que jamais termina de se
Portanto, ao apresentar-me aqui como brasileira, despetalar”.
automaticamente sou romana, sou egípcia, sou hebraica. Sou (E) “Se você pensa que não tem falhas, isso já é uma”.
todas as civilizações que aportaram neste acampamento
brasileiro. 08. (SEE-PE – Professor de Matemática – FGV/2016) “O
4 Nesta terra, onde plantando-se nascem a traição, a único consolo que sinto ao pensar na inevitabilidade da minha
sordidez, a banalidade, também afloram a alegria, a morte é o mesmo que se sente quando o barco está em perigo:
ingenuidade, a esperança, a generosidade, atributos encontramo-nos todos na mesma situação.”
alimentados pelo feijão bem temperado, o arroz soltinho, o (Tolstói)
bolo de milho, o bife acebolado, e tantos outros anjos feitos
com gema de ovo, que deita raízes no mundo árabe, no mundo Alguns elementos do pensamento de Tolstói se referem a
luso. termos anteriores, o que dá coesão ao texto. Assinale a opção
5 Deste país surgiram inesgotáveis sagas, narradores em que o termo cujo referente anterior está indicado
astutos, alegres mentirosos. Seres anônimos, heróis de si incorretamente.
mesmos, poetas dos sonhos e do sarcasmo, senhores de (A) “que sinto” / consolo.
máscaras venezianas, africanas, ora carnavalescas, ora (B) “o mesmo” / consolo.
mortuárias. Criaturas que, afinadas com a torpeza e as (C) “que se sente” / consolo.
inquietudes do seu tempo, acomodam-se esplêndidas à (D) “todos” / nos.
sombra da mangueira só pelo prazer de dedilhar as cordas da (E) “na mesma situação” / inevitabilidade da morte.
guitarra e do coração.
6 Neste litoral, que foi berço de heróis, de marinheiros, Gabarito
onde os saveiros da imaginação cruzavam as águas dos mares
bravios em busca de peixes, de sereias e da proteção de 01.B / 02.A / 03.A / 04.B / 05.C / 06.D / 07.E / 08.E
Iemanjá, ali se instalaram civilizações feitas das sobras de
outras tantas culturas. Cada qual fincando hábitos, expressões,
loucas demências nos nossos peitos.
7 Este Brasil que critico, examino, amo, do qual nasceu
Machado de Assis, cujo determinismo falhou ao não prever a
própria grandeza. Mas como poderia este mulato, este negro,
este branco, esta alma miscigenada, sempre pessimista e feroz,
acatar uma existência que contrariava regras, previsões,
Língua Portuguesa 14
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APOSTILAS OPÇÃO
interação entre o leitor, o autor e o texto. Por esse motivo, um Julgue as seguintes proposições:
mesmo texto pode apresentar múltiplas interpretações. I. Pode-se dizer que se trata de um conjunto de frases
(D) A não contradição, a não tautologia e o princípio da interrogativas sem ligação entre si, configurando então um
relevância são elementos básicos que garantem a coerência texto desprovido de coerência.
textual. II. Embora o texto apresente uma série de interrogações
(E) A coerência textual dispensa o uso adequado dos aparentemente sem ligação entre si, existem nele elementos
conectivos, elementos que apenas colaboram para a linguísticos que nos permitem construir a coerência textual.
estruturação do texto sem apresentar relação direta com a III. A letra da canção é constituída por uma “lista” das
semântica textual. perguntas que um filho faz para a mãe, e a sequenciação de
perguntas aparentemente desconexas, na verdade, explicita o
02. Observe a tirinha Calvin e Haroldo, de Bill grande número de questionamentos que povoam o imaginário
Watterson, e responda à questão: infantil.
IV. A ausência de elementos sintáticos, como conectivos,
prejudica a construção de sentidos do texto.
Gabarito
Para cada situação interativa existe uma variedade de 01.E / 02.C / 03.D / 04.B
língua adequada. O falante pode optar pela variedade padrão
ou pela variedade não padrão.
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APOSTILAS OPÇÃO
O artigo (o, a, um, uma) anteposto a qualquer palavra 04. (Prefeitura Tanguá/RJ - Técnico de Enfermagem -
transforma-a em substantivo. O ato literário é o conjunto do MS Concursos/2017) Considere as afirmações sobre artigo e
ler e do escrever. numeral e assinale a alternativa correta:
I - Algumas palavras que atendem o substantivo, como um,
Questões em “um dia”, podem modificar-lhe o sentido. Podemos
entender a expressão como “um dia qualquer” e também como
01. (Banestes - Analista Econômico Financeiro - Gestão “um único dia.” Na primeira situação, a palavra um é artigo; na
Contábil - FGV/2018) A frase abaixo em que o emprego do segunda, um é numeral.
artigo mostra inadequação é: II - Artigo é a palavra que antecede o substantivo,
(A) Todas as coisas que hoje se creem antiquíssimas já definindo-o ou indefinindo-o. Numeral é a palavra que
foram novas; expressa quantidade exata de pessoas ou coisas, ou lugar que
(B) Cuidado com todas as coisas que requeiram roupas elas ocupam numa determinada sequência.
novas; III - Os numerais classificam-se em: cardinais (designam
(C) Todos os bons pensamentos estão presentes no uma quantidade de seres); ordinais (indicam série, ordem,
mundo, só falta aplicá-los; posição); multiplicativos (expressam aumento proporcional a
(D) Em toda a separação existe uma imagem da morte; um múltiplo da unidade); fracionários (denotam diminuição
(E) Alegria de amor dura apenas um instante, mas proporcional a divisões, frações da unidade).
sofrimento de amor dura toda a vida. IV - O numeral pode referir-se a um substantivo ou
substituí-lo; no primeiro caso, é numeral substantivo; no
segundo, numeral adjetivo.
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APOSTILAS OPÇÃO
(A) Apenas II, III e IV estão corretas. - Acrescentando-se ao masculino a desinência “a” ou um
(B) Apenas I, III e IV estão corretas. sufixo feminino: autor, autora / deus, deusa / cônsul,
(C) Apenas I, II e III estão corretas. consulesa / cantor, cantora / reitor, reitora.
(D) Apenas I, II e IV estão corretas. - Utilizando-se uma palavra feminina com radical
diferente: pai, mãe / homem, mulher / boi, vaca / carneiro,
Gabarito ovelha / cavalo, égua.
Língua Portuguesa 18
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APOSTILAS OPÇÃO
Balão – balões – balões + zinhos: balõezinhos. Os dois elementos ficam invariáveis quando houver:
Papel – papéis – papel + zinhos: papeizinhos.
Cão – cães - cãe + zitos: Cãezitos. - verbo + advérbio: o ganha-pouco = os ganha-pouco / o
cola-tudo = os cola-tudo / o bota-fora = os bota-fora
Alguns substantivos terminados em X são invariáveis - os compostos de verbos de sentido oposto: o entra-e-sai
(valor fonético = cs): os tórax, os tórax / o ônix, os ônix / a fênix, = os entra-e-sai / o leva-e-traz = os leva-e-traz / o vai-e-volta
as fênix / uma Xerox, duas Xerox / um fax, dois fax. = os vai-e-volta.
Substantivos terminados em ÃO com mais de uma forma Os dois elementos, vão para o plural:
no plural:
aldeão, aldeões, aldeãos; - substantivo + substantivo: decreto-lei = decretos-leis /
verão, verões, verãos; abelha-mestra = abelhas-mestras / tia-avó = tias-avós /
anão, anões, anãos; tenente-coronel = tenentes-coronéis / redator-chefe =
guardião, guardiões, guardiães; redatores-chefes.
corrimão, corrimãos, corrimões; - substantivo + adjetivo: amor-perfeito = amores-
ancião, anciões, anciães, anciãos; perfeitos / capitão-mor = capitães-mores / carro-forte =
ermitão, ermitões, ermitães, ermitãos. carros-fortes / obra-prima = obras-primas / cachorro-quente
= cachorros-quentes.
Metafonia - apresentam o “o” tônico fechado no singular e - adjetivo + substantivo: boa-vida = boas-vidas / curta-
aberto no plural: caroço (ô), caroços (ó) / imposto (ô), metragem = curtas-metragens / má-língua = más-línguas /
impostos (ó). - numeral ordinal + substantivo: segunda-feira =
segundas-feiras / quinta-feira = quintas-feiras.
Substantivos que mudam de sentido quando usados no
plural: Fez bem a todos (alegria); Houve separação de bens. Composto com a palavra guarda só vai para o plural se
(Patrimônio); Conferiu a féria do dia. (Salário); As férias foram for pessoa: guarda-noturno = guardas-noturnos / guarda-
maravilhosas. (Descanso). florestal = guardas-florestais / guarda-civil = guardas-civis /
guarda-marinha = guardas-marinha.
Substantivos empregados somente no plural: Arredores,
belas-artes, bodas (ô), condolências, cócegas, costas, exéquias, Plural dos nomes próprios personalizados: os Almeidas
férias, olheiras, fezes, núpcias, óculos, parabéns, pêsames, / os Oliveiras / os Picassos / os Mozarts / os Kennedys / os
viveres, idos, afazeres, algemas. Silvas.
Plural dos Substantivos Compostos Plural das siglas, acrescenta-se um s minúsculo: CDs /
DVDs / ONGs / PMs / Ufirs.
Somente o segundo (ou último) elemento vai para o plural:
Grau (aumentativo/diminutivo)
- palavra unida sem hífen: pontapé = pontapés / girassol Os substantivos podem ser modificados a fim de exprimir
= girassóis / autopeça = autopeças. intensidade, exagero ou diminuição. A essas modificações é
- verbo + substantivo: saca-rolha = saca-rolhas / arranha- que damos o nome de grau do substantivo. Os graus
céu = arranha-céus / bate-bola = bate-bolas / guarda-roupa = aumentativos e diminutivos são formados por dois processos:
guarda-roupas / guarda-sol = guarda-sóis / vale-refeição =
vale-refeições. - Sintético: com o acréscimo de um sufixo aumentativo ou
- elemento invariável + palavra variável: sempre-viva = diminutivo: peixe – peixão; peixe-peixinho; sufixo inho ou
sempre-vivas / abaixo-assinado = abaixo-assinados / recém- isinho.
nascido = recém-nascidos / ex-marido = ex-maridos / auto-
escola = auto-escolas. - Analítico: formado com palavras de aumento: grande,
- palavras repetidas: o reco-reco = os reco-recos / o tico- enorme, imensa, gigantesca (obra imensa / lucro enorme /
tico = os tico-ticos / o corre-corre = os corre-corres. carro grande / prédio gigantesco); e formado com as palavras
- substantivo composto de três ou mais elementos não de diminuição (diminuto, pequeno, minúscula, casa pequena,
ligados por preposição: o bem-me-quer = os bem-me-queres / peça minúscula, saia diminuta).
o bem-te-vi = os bem-te-vis / o sem-terra = os sem-terra / o
fora-da-lei = os fora-da-lei / o João-ninguém = os joões-ninguém - Sem falar em aumentativo e diminutivo alguns
/ o ponto-e-vírgula = os ponto e vírgulas / o bumba meu boi = substantivos exprimem também desprezo, crítica, indiferença
os bumba meu bois. em relação a certas pessoas e objetos: gentalha, mulherengo,
- quando o primeiro elemento for: grão, grã (grande), bel: narigão, gentinha, coisinha, povinho, livreco.
grão-duque = grão-duques / grã-cruz = grã-cruzes / bel-prazer - Já alguns diminutivos dão ideia de afetividade: filhinho,
= bel-prazeres. Toninho, mãezinha.
- Em consequência do dinamismo da língua, alguns
Somente o primeiro elemento vai para o plural: substantivos no grau diminutivo e aumentativo adquiriram
um significado novo: portão, cartão, fogão, cartilha, folhinha
- substantivo + preposição + substantivo: água de colônia (calendário).
= águas-de-colônia / mula-sem-cabeça = mulas-sem-cabeça / - As palavras proparoxítonas e as palavras terminadas em
pão-de-ló = pães-de-ló / sinal-da-cruz = sinais-da-cruz. sílabas nasal, ditongo, hiato ou vogal tônica recebem o sufixo
- quando o segundo elemento limita o primeiro ou dá zinho(a): lâmpada (proparoxítona) = lampadazinha; irmão
ideia de tipo, finalidade: samba-enredo = sambas-enredo / (sílaba nasal) = irmãozinho; herói (ditongo) = heroizinho; baú
pombo-correio = pombos-correio / salário-família = salários- (hiato) = bauzinho; café (voga tônica) = cafezinho.
família / banana-maçã = bananas-maçã / vale-refeição = vales- - As palavras terminadas em s ou z, ou em uma dessas
refeição (vale = ter valor de, substantivo+especificador) consoantes seguidas de vogal recebem o sufixo inho: país =
paisinho; rapaz = rapazinho; rosa = rosinha; beleza =
belezinha.
Língua Portuguesa 19
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APOSTILAS OPÇÃO
- Há ainda aumentativos e diminutivos formados por - derivados: são aqueles formados por derivação, vieram
prefixação: minissaia, maxissaia, supermercado, depois dos primitivos: amarelado, ilegal, infeliz,
minicalculadora. desconfortável.
- pátrios: indicam procedência ou nacionalidade, referem-
Questões se a cidades, estados, países. Amapá: amapaense; Amazonas:
amazonense ou baré; Anápolis: anapolino; Angra dos Reis:
01. Assinale o par de vocábulos que fazem o plural da angrense; Aracajú: aracajuano ou aracajuense; Bahia: baiano.
mesma forma que “balão” e “caneta-tinteiro”:
(A) vulcão, abaixo-assinado; Pode-se utilizar os adjetivos pátrios compostos, como:
(B) irmão, salário-família; afro-brasileiro; Anglo-americano, franco-italiano, sino-
(C) questão, manga-rosa; japonês (China e Japão); Américo-francês; luso-brasileira;
(D) bênção, papel-moeda; nipo-argentina (Japão e Argentina); teuto-argentinos
(E) razão, guarda-chuva. (alemão).
02. Assinale a alternativa em que está correta a formação Locução Adjetiva: é a expressão que tem o mesmo valor
do plural: de um adjetivo. É formada por preposição + um substantivo.
(A) cadáver – cadáveis; Vejamos algumas locuções adjetivas:
(B) gavião – gaviães;
(C) fuzil – fuzíveis; Angelical de anjo Etário de idade
(D) mal – maus; Abdominal de abdômen Fabril de fábrica
(E) atlas – os atlas. Apícola de abelha Filatélico de selos
Aquilino de águia Urbano da cidade
03. A palavra livro é um substantivo
(A) próprio, concreto, primitivo e simples. Flexões do Adjetivo
(B) comum, abstrato, derivado e composto. Como palavra variável, sofre flexões de gênero, número e
(C) comum, abstrato, primitivo e simples. grau:
(D) comum, concreto, primitivo e simples.
Gênero
04. Assinale a alternativa em que todos os substantivos são
masculinos: - uniformes: têm forma única para o masculino e o
(A) enigma – idioma – cal; feminino. Funcionário incompetente = funcionária
(B) pianista – presidente – planta; incompetente.
(C) champanha – dó(pena) – telefonema; - biformes: troca-se a vogal “o” pela vogal “a” ou com o
(D) estudante – cal – alface; acréscimo da vogal “a” no final da palavra: ator famoso = atriz
(E) edema – diabete – alface. famosa / jogador brasileiro = jogadora brasileira.
05. Sabendo-se que há substantivos que no masculino têm Os adjetivos compostos recebem a flexão feminina apenas
um significado; e no feminino têm outro, diferente. Marque a no segundo elemento: sociedade luso-brasileira / festa cívico-
alternativa em que há um substantivo que não corresponde ao religiosa / são – sã.
seu significado: Às vezes, os adjetivos são empregados como substantivos
(A) O capital = dinheiro; ou como advérbios: Agia como um ingênuo. (adjetivo como
A capital = cidade principal; substantivo: acompanha um artigo). A cerveja que desce
(B) O grama = unidade de medida; redondo. (adjetivo como advérbio: redondamente).
A grama = vegetação rasteira;
(C) O rádio = aparelho transmissor; Número
A rádio = estação geradora;
(D) O cabeça = o chefe; O plural dos adjetivos simples flexiona de acordo com o
A cabeça = parte do corpo; substantivo a que se referem: menino chorão = meninos
(E) A cura = o médico. chorões / garota sensível = garotas sensíveis.
O cura = ato de curar.
- quando os dois elementos formadores são adjetivos, só o
Gabarito segundo vai para o plural: questões político-partidárias, olhos
castanho-claros, senadores democrata-cristãos.
01.C / 02.E / 03.D / 04.C / 05.E - composto formado de adjetivo + substantivo referindo-se
a cores, o adjetivo cor e o substantivo permanecem invariáveis,
Adjetivo não vão para o plural: terno azul-petróleo = ternos azul-
petróleo (adjetivo azul, substantivo petróleo); saia amarelo-
É a palavra variável em gênero, número e grau que canário = saias amarelo-canário (adjetivo, amarelo;
modifica um substantivo, atribuindo-lhe uma qualidade, substantivo canário).
estado, ou modo de ser: laranjeira florida; céu azul; mau tempo. - as locuções adjetivas formadas de cor + de + substantivo,
Os adjetivos classificam-se em: ficam invariáveis: papel cor-de-rosa = papéis cor-de-rosa /
- simples: apresentam um único radical, uma única palavra olho cor-de-mel = olhos cor-de-mel.
em sua estrutura: alegre, medroso, simpático. - são invariáveis os adjetivos raios ultravioleta / alegrias
- compostos: apresentam mais de um radical, mais de duas sem-par, piadas sem-sal.
palavras em sua estrutura: estrelas azul-claras; sapatos
marrom-escuros. Grau
- primitivos: são os que vieram primeiro; dão origem a
outras palavras: atual, livre, triste, amarelo, brando. O grau do adjetivo exprime a intensidade das qualidades
dos seres. O adjetivo apresenta duas variações de grau:
comparativo e superlativo.
Língua Portuguesa 20
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APOSTILAS OPÇÃO
Língua Portuguesa 21
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APOSTILAS OPÇÃO
Língua Portuguesa 22
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APOSTILAS OPÇÃO
Língua Portuguesa 23
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APOSTILAS OPÇÃO
Os pronomes pessoais oblíquos nos, vos, e se recebem o Atenciosamente: para autoridades de mesma hierarquia
nome de pronomes recíprocos quando expressam uma ação ou de hierarquia inferior.
mútua ou recíproca: Nós nos encontramos emocionados.
(pronome recíproco, nós mesmos). Nunca diga: Eu se apavorei. - A forma Vossa (Senhoria, Excelência) é empregada
/ Eu jà se arrumei; Eu me apavorei. / Eu me arrumei. (certos) quando se fala com a própria pessoa: Vossa Senhoria não
- Os pronomes pessoais retos eu e tu serão substituidos compareceu à reunião dos sem-terra? (falando com a pessoa)
por mim e ti após preposição: O segredo ficará somente entre - A forma Sua (Senhoria, Excelência ) é empregada quando
mim e ti. se fala sobre a pessoa: Sua Eminência, o cardeal, viajou para
- É obrigatório o emprego dos pronomes pessoais eu e tu, um congresso. (falando a respeito do cardeal)
quando funcionarem como sujeito: Todos pediram para eu - Os pronomes de tratamento com a forma Vossa (Senhoria,
relatar os fatos cuidadosamente. (pronome reto + verbo no Excelência, Eminência, Majestade), embora indiquem a 2ª
infinitivo). Lembre-se de que mim não fala, não escreve, não pessoa (com quem se fala), exigem que outros pronomes e o
compra, não anda. verbo sejam usados na 3ª pessoa. Vossa Excelência sabe que
- As formas oblíquas o, a, os, as são sempre empregadas seus ministros o apoiarão.
como complemento de verbos transitivos diretos ao passo
que as formas lhe, lhes são empregadas como complementos Pronomes Possessivos
de verbos transitivos indiretos: Dona Cecília, querida amiga, São os pronomes que indicam posse em relação às pessoas
chamou-a. (verbo transitivo direto, VTD); Minha saudosa da fala.
comadre, Nircléia, obedeceu-lhe. (verbo transitivo
indireto,VTI) Masculino Feminino
Singular Plural Singular Plural
- É comum, na linguagem coloquial, usar o brasileiríssimo meu meus minha minhas
a gente, substituindo o pronome pessoal nós: A gente deve teu teus tua tuas
fazer caridade com os mais necessitados. seu seus sua suas
- Chamam-se pronomes pessoais reflexivos os pronomes nosso nossos nossa nossas
que se referem ao sujeito: Eu me feri com o canivete. (eu- 1ª vosso vossos vossa vossas
pessoa- sujeito / me- pronome pessoal reflexivo) seu seus sua suas
- Os pronomes pessoais oblíquos se, si e consigo devem ser
empregados somente como pronomes pessoais reflexivos e Emprego dos Pronomes Possessivos
funcionam como complementos de um verbo na 3ª pessoa,
cujo sujeito é também da 3ª pessoa: Nicole levantou-se com - O uso do pronome possessivo da 3ª pessoa pode
elegância e levou consigo (com ela própria) todos os olhares. provocar, às vezes, a ambiguidade da frase. Ex.: João Luís disse
(Nicole- sujeito, 3ª pessoa / levantou- verbo, 3ª pessoa / que Laurinha estava trabalhando em seu consultório. O
se- complemento, 3ª pessoa / levou- verbo, 3ª pessoa / pronome seu toma o sentido ambíguo, pois pode referir-se
consigo- complemento, 3ª pessoa). tanto ao consultório de João Luís como ao de Laurinha. No
- Os pronomes oblíquos me, te, lhe, nos, vos, lhes (formas de caso, usa-se o pronome dele, dela para desfazer a ambiguidade.
Objeto Indireto) juntam-se a o, a, os, as (formas de Objeto - Os possessivos, às vezes, podem indicar aproximações
Direto), assim: numéricas e não posse: Cláudia e Haroldo devem ter seus
me+o (mo). Ex.: Recebi a carta e agradeci ao jovem, que ma trinta anos.
trouxe. - Na linguagem popular, o tratamento seu como em: Seu
nos+o (no-lo). Ex.: Venderíamos a casa, se no-la exigissem. Ricardo, pode entrar!, não tem valor possessivo, pois é uma
te+o: (to). Ex.: Dei-te os meus melhores dias. Dei-tos. alteração fonética da palavra senhor.
lhe+o: (lho). Ex.: Ofereci-lhe flores. Ofereci-lhas. - Referindo-se a mais de um substantivo, o possessivo
vos+o: (vo-lo). E.: Pedi-vos conselho. Pedi vo-lo. concorda com o mais próximo. Ex.: Trouxe-me seus livros e
anotações.
No Brasil, quase não se usam essas combinações (mo, to, - Usam-se elegantemente certos pronomes oblíquos: me,
lho, no-lo, vo-lo), são usadas somente em escritores mais te, lhe, nos, vos, com o valor de possessivos. Vou seguir-lhe os
sofisticados. passos. (os seus passos)
- Deve-se observar as correlações entre os pronomes
Pronomes de Tratamento pessoais e possessivos. “Sendo hoje o dia do teu aniversário,
São usados no trato com as pessoas. Dependendo da apresso-me em apresentar-te os meus sinceros parabéns;
pessoa a quem nos dirigimos, do seu cargo, idade, título, o Peço a Deus pela tua felicidade; Abraça-te o teu amigo que te
tratamento será familiar ou cerimonioso. preza.”
- Não se emprega o pronome possessivo (seu, sua) quando
Vossa Alteza - V.A. - príncipes, duques; se trata de parte do corpo. Ex.: Um cavaleiro todo vestido de
Vossa Eminência - V.Ema - cardeais; negro, com um falcão em seu ombro esquerdo e uma espada
Vossa Excelência - V.Ex.a - altas autoridades, presidente, em sua, mão. (usa-se: no ombro; na mão)
oficiais;
Vossa Magnificência - V.Mag.a - reitores de universidades; Pronomes Demonstrativos
Vossa Majestade - V.M. - reis, imperadores; Indicam a posição dos seres designados em relação às
Vossa Santidade - V.S. - Papa; pessoas do discurso, situando-os no espaço ou no tempo.
Vossa Senhoria -V.Sa - tratamento cerimonioso. Apresentam-se em formas variáveis e invariáveis.
- São também pronomes de tratamento: o senhor, a
senhora, a senhorita, dona, você. este, esta, isto, estes, estas
- Doutor não é forma de tratamento, e sim título acadêmico. Ex.:
Não gostei deste livro aqui.
Nas comunicações oficiais devem ser utilizados somente Neste ano, tenho realizado bons negócios.
dois fechos: Esta afirmação me deixou surpresa: gostava de
Respeitosamente: para autoridades superiores, inclusive química.
para o presidente da República.
Língua Portuguesa 24
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APOSTILAS OPÇÃO
O homem e a mulher são massacrados pela cultura oração anterior chama-se antecedente: Comprei um carro que
atual, mas esta é mais oprimida. é movido a álcool e à gasolina. É Flex Power. Percebe-se que o
esse, essa, esses, essas pronome relativo que, substitui na 2ª oração, o carro, por isso
Ex.: a palavra que é um pronome relativo. Dica: substituir que por
Não gostei desse livro que está em tuas mãos. o, a, os, as, qual / quais.
Nesse último ano, realizei bons negócios. Os pronomes relativos estão divididos em variáveis e
Gostava de química. Essa afirmação me deixou invariáveis.
surpresa. Variáveis: o qual, os quais, a qual, as quais, cujo, cujos, cuja,
aquele, aquela, aquilo, aqueles, aquelas cujas, quanto, quantos;
Ex.: Invariáveis: que, quem, quando, como, onde.
Não gostei daquele livro que a Roberta trouxe.
Tenho boas recordações de 1960, pois naquele Emprego dos Pronomes Relativos
ano realizei bons negócios. - O relativo que, por ser o mais usado, é chamado de
O homem e a mulher são massacrados pela cultura relativo universal. Ele pode ser empregado com referência à
atual, mas esta é mais oprimida que aquele. pessoa ou coisa, no plural ou no singular. Ex.: Este é o CD novo
que acabei de comprar; João Adolfo é o cara que pedi a Deus.
- para retomar elementos já enunciados, usamos aquele (e - O relativo que pode ter por seu antecedente o pronome
variações) para o elemento que foi referido em 1º Iugar e este demonstrativo o, a, os, as. Ex.: Não entendi o que você quis
(e variações) para o que foi referido em último lugar. Ex.: Pais dizer. (o que = aquilo que).
e mães vieram à festa de encerramento; aqueles, sérios e - O relativo quem refere se a pessoa e vem sempre
orgulhosos, estas, elegantes e risonhas. precedido de preposição. Ex.: Marco Aurélio é o advogado a
- dependendo do contexto os demonstrativos também quem eu me referi.
servem como palavras de função intensificadora ou - O relativo cujo e suas flexões equivalem a de que, do qual,
depreciativa. Ex.: Júlia fez o exercício com aquela calma! de quem e estabelecem relação de posse entre o antecedente e
(=expressão intensificadora). Não se preocupe; aquilo é uma o termo seguinte. (cujo, vem sempre entre dois substantivos)
tranqueira! (=expressão depreciativa) - O pronome relativo pode vir sem antecedente claro,
- as formas nisso e nisto podem ser usadas com valor de explícito; é classificado, portanto, como relativo indefinido, e
então ou nesse momento. Ex.: A festa estava desanimada; nisso, não vem precedido de preposição. Ex.: Quem casa quer casa;
a orquestra tocou um samba e todos caíram na dança. Feliz o homem cujo objetivo é a honestidade; Estas são as
- os demonstrativos esse, essa, são usados para destacar um pessoas de cujos nomes nunca vou me esquecer.
elemento anteriormente expresso. Ex.: Ninguém ligou para o - Só se usa o relativo cujo quando o consequente é
incidente, mas os pais, esses resolveram tirar tudo a limpo. diferente do antecedente. Ex.: O escritor cujo livro te falei é
paulista.
Pronomes Indefinidos - O pronome cujo não admite artigo nem antes nem depois
São aqueles que se referem à 3ª pessoa do discurso de de si.
modo vago indefinido, impreciso: Alguém disse que Paulo - O relativo onde é usado para indicar lugar e equivale a:
César seria o vencedor. Alguns desses pronomes são variáveis em que, no qual. Ex.: Desconheço o lugar onde vende tudo
em gênero e número; outros são invariáveis. mais barato. (= lugar em que)
Variáveis: algum, nenhum, todo, outro, muito, pouco, - Quanto, quantos e quantas são relativos quando usados
certo, vários, tanto, quanto, um, bastante, qualquer. depois de tudo, todos, tanto. Ex.: Naquele momento, a querida
Invariáveis: alguém, ninguém, tudo, outrem, algo, quem, comadre Naldete, falou tudo quanto sabia.
nada, cada, mais, menos, demais.
Pronomes Interrogativos
Emprego dos Pronomes Indefinidos São os pronomes em frases interrogativas diretas ou
indiretas. Os principais interrogativos são: que, quem, qual,
- O indefinido cada deve sempre vir acompanhado de um quanto:
substantivo ou numeral, nunca sozinho: Ganharam cem - Afinal, quem foram os prefeitos desta cidade?
dólares cada um. (inadequado: Ganharam cem dólares cada.) (interrogativa direta, COM o ponto de interrogação)
- Certo, certa, certos, certas, vários, várias, são indefinidos - Gostaria de saber quem foram os prefeitos desta cidade.
quando colocados antes dos substantivos, e adjetivos quando (interrogativa indireta, SEM a interrogação)
colocados depois do substantivo: Certo dia perdi o controle da
situação. (antes do substantivo= indefinido); Eles voltarão no Questões
dia certo. (depois do substantivo=adjetivo).
- Todo, toda (somente no singular) sem artigo, equivale a 01. (CRP 2º Região/PE - Psicólogo Orientador - Fiscal -
qualquer: Todo ser nasce chorando. (=qualquer ser; Quadrix/2018)
indetermina, generaliza).
- Outrem significa outra pessoa. Ex.: Nunca se sabe o
pensamento de outrem.
- Qualquer, plural quaisquer. Ex.: Fazemos quaisquer
negócios.
Pronomes Relativos
São aqueles que representam, numa 2ª oração, alguma
palavra que já apareceu na oração anterior. Essa palavra da
Língua Portuguesa 25
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APOSTILAS OPÇÃO
Em "Mas ele não tinha muitas chances", as palavras 04. (Pref. Itaquitinga/PE - Assistente Administrativo -
classificam-se, morfologicamente, na ordem em que aparecem, IDHTEC)
como
(A) preposição, pronome, advérbio, ação, nome e adjetivo.
(B) conjunção, pronome, advérbio, verbo, pronome e
substantivo.
(C) interjeição, pronome, nome, verbo, artigo e adjetivo.
(D) conector, nome, adjetivo, verbo, pronome e nome.
(E) conjunção, substantivo, advérbio, verbo, advérbio e
adjetivo.
Língua Portuguesa 26
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APOSTILAS OPÇÃO
esper é o radical do verbo esperar; ocorre com frequência. Ex.: Eu almoço todos os dias na casa de
brinc é o radical do verbo brincar. minha mãe. Na indicação de ações ou estados permanentes,
verdades universais. Ex.: A água é incolor, inodora, insípida.
Se tirarmos as terminações ar, er, ir do infinitivo dos - Pretérito Imperfeito: para expressar um fato passado,
verbos, teremos o radical desses verbos. Também podemos não concluído. Ex.: Nós comíamos pastel na feira; Eu cantava
antepor prefixos ao radical: desnutrir / reconduzir. muito bem.
- Pretérito Perfeito: é usado na indicação de um fato
Vogal Temática: é o elemento mórfico que designa a qual passado concluído. Ex.: Cantei, dancei, pulei, chorei, dormi...
conjugação pertence o verbo. Há três vogais temáticas: 1ª - Pretérito Mais-Que-Perfeito: expressa um fato passado
conjugação: a; 2ª conjugação: e; 3ª conjugação: i. anterior a outro acontecimento passado. Ex.: Nós cantáramos
no congresso de música.
Tema: é o elemento constituído pelo radical mais a vogal - Futuro do Presente: na indicação de um fato realizado
temática. Ex.: contar - cont (radical) + a (vogal temática) = num instante posterior ao que se fala. Ex.: Cantarei domingo
tema. Se não houver a vogal temática, o tema será apenas o no coro da igreja matriz.
radical (contei = cont ei). - Futuro do Pretérito: para expressar um acontecimento
posterior a um outro acontecimento passado. Ex.: Compraria
Desinências: são elementos que se juntam ao radical, ou um carro se tivesse dinheiro
ao tema, para indicar as flexões de modo e tempo, desinências
modo temporais e desinências número pessoais. 1ª Conjugação: -AR
Presente: danço, danças, dança, dançamos, dançais,
Contávamos dançam.
Cont = radical Pretérito Perfeito: dancei, dançaste, dançou,
a = vogal temática dançamos, dançastes, dançaram.
va = desinência modo temporal Pretérito Imperfeito: dançava, dançavas, dançava,
mos = desinência número pessoal dançávamos, dançáveis, dançavam.
Pretérito Mais-Que-Perfeito: dançara, dançaras,
Flexões Verbais dançara, dançáramos, dançáreis, dançaram.
Flexão de número e de pessoa: o verbo varia para indicar Futuro do Presente: dançarei, dançarás, dançará,
o número e a pessoa. dançaremos, dançareis, dançarão.
- eu estudo – 1ª pessoa do singular; Futuro do Pretérito: dançaria, dançarias, dançaria,
- nós estudamos – 1ª pessoa do plural; dançaríamos, dançaríeis, dançariam.
- tu estudas – 2ª pessoa do singular;
- vós estudais – 2ª pessoa do plural; 2ª Conjugação: -ER
- ele estuda – 3ª pessoa do singular; Presente: como, comes, come, comemos, comeis,
- eles estudam – 3ª pessoa do plural. comem.
Pretérito Perfeito: comi, comeste, comeu, comemos,
- Algumas regiões do Brasil, usam o pronome tu de forma comestes, comeram.
diferente da fala culta, exigida pela gramática oficial, ou seja, Pretérito Imperfeito: comia, comias, comia, comíamos,
tu foi, tu pega, tu tem, em vez de: tu fostes, tu pegas, tu tens. comíeis, comiam.
- O pronome vós aparece somente em textos literários ou Pretérito Mais-Que-Perfeito: comera, comeras,
bíblicos. comera, comêramos, comêreis, comeram.
- Os pronomes: você, vocês, que levam o verbo na 3ª Futuro do Presente: comerei, comerás, comerá,
pessoa, é o mais usado no Brasil. comeremos, comereis, comerão.
Futuro do Pretérito: comeria, comerias, comeria,
Flexão de tempo e de modo: os tempos situam o fato ou a comeríamos, comeríeis, comeriam.
ação verbal dentro de determinado momento; pode estar em
plena ocorrência, pode já ter ocorrido ou não. Essas três 3ª Conjugação: -IR
possibilidades básicas, mas não únicas, são: presente, Presente: parto, partes, parte, partimos, partis, partem.
pretérito e futuro. Pretérito Perfeito: parti, partiste, partiu, partimos,
partistes, partiram.
O modo indica as diversas atitudes do falante com relação Pretérito Imperfeito: partia, partias, partia, partíamos,
ao fato que enuncia. São três os modos: partíeis, partiam.
- Modo Indicativo: a atitude do falante é de certeza, Pretérito Mais-Que-Perfeito: partira, partiras, partira,
precisão. O fato é ou foi uma realidade. Apresenta presente, partíramos, partíreis, partiram.
pretérito perfeito, imperfeito e mais que perfeito, futuro do Futuro do Presente: partirei, partirás, partirá,
presente e futuro do pretérito. partiremos, partireis, partirão.
- Modo Subjuntivo: a atitude do falante é de incerteza, de Futuro do Pretérito: partiria, partirias, partiria,
dúvida, exprime uma possibilidade. O subjuntivo expressa partiríamos, partiríeis, partiriam.
uma incerteza, dúvida, possibilidade, hipótese. Apresenta
presente, pretérito imperfeito e futuro. Ex: Tenha paciência, Emprego dos Tempos do Subjuntivo
Lourdes; Se tivesse dinheiro compraria um carro zero; - Presente: é empregado para indicar um fato incerto ou
Quando o vir, dê lembranças minhas. duvidoso, muitas vezes ligados ao desejo, à suposição. Ex.:
- Modo Imperativo: a atitude do falante é de ordem, um Duvido de que apurem os fatos; Que surjam novos e honestos
desejo, uma vontade, uma solicitação. Indica uma ordem, um políticos.
pedido, uma súplica. Apresenta imperativo afirmativo e - Pretérito Imperfeito: é empregado para indicar uma
imperativo negativo. condição ou hipótese. Ex.: Se recebesse o prêmio, voltaria à
universidade.
Emprego dos Tempos do Indicativo - Futuro: é empregado para indicar um fato hipotético,
- Presente do Indicativo: para enunciar um fato pode ou não acontecer. Quando você fizer o trabalho, será
momentâneo. Ex.: Estou feliz hoje. Para expressar um fato que generosamente gratificado.
Língua Portuguesa 27
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APOSTILAS OPÇÃO
5 https://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf69.php
Língua Portuguesa 28
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APOSTILAS OPÇÃO
1ª pessoa do plural: radical + mos. Ex.: termos (nós) Infinitivo pessoal: comer eu, comeres tu, comer ele,
2ª pessoa do plural: radical + dês. Ex.: terdes (vós) comermos nós, comerdes vós, comerem eles.
3ª pessoa do plural: radical + em. Ex.: terem (eles) Gerúndio: comendo.
Particípio: comido.
Por exemplo: Foste elogiado por teres alcançado uma boa
colocação. 3ª Conjugação –IR
Infinitivo Impessoal: partir.
Quando se diz que um verbo está no infinitivo pessoal, isso Infinitivo pessoal: partir eu, partires tu, partir ele,
significa que ele atribui um agente ao processo verbal, partirmos nós, partirdes vós, partirem eles.
flexionando-se. Gerúndio: partindo.
O infinitivo deve ser flexionado nos seguintes casos: Particípio: partido.
- Quando se quiser indeterminar o sujeito (utilizado na Na tirinha, Fê conversa com Camilo sobre o que ela
terceira pessoa do plural). Exs.: considera ser machismo na cerimônia de casamento, enquanto
Faço isso para não me acharem inútil. Pudim diz a Armandinho que tudo aquilo que a garota
Temos de agir assim para nos promoverem. questiona é algo natural.
Ela não sai sozinha à noite a fim de não falarem mal da sua Nas falas atribuídas à menina, o verbo ter aparece em Tem
conduta. casamentos [...] (quadro 1) e em [...] essas coisas têm
significados! (quadro 2).
- Quando apresentar reciprocidade ou reflexibilidade
de ação. Exs.: Em relação a esses empregos do verbo ter, assinale a
Vi os alunos abraçarem-se alegremente. alternativa correta.
Fizemos os adversários cumprimentarem-se com (A) Em ambos, o verbo é impessoal.
gentileza. (B) Ambos estão na terceira pessoa do plural do presente
Mandei as meninas olharem-se no espelho. do modo indicativo.
(C) Ambos estão na terceira pessoa do singular do presente
Gerúndio do modo indicativo.
Pode funcionar como adjetivo ou advérbio. Ex.: Saindo de (D) Ambos estão no presente do modo indicativo, embora
casa, encontrei alguns amigos. (Função de advérbio); Nas ruas, o primeiro esteja na terceira pessoa do singular e o segundo na
havia crianças vendendo doces. (Função adjetivo) terceira pessoa do plural.
Na forma simples, o gerúndio expressa uma ação em curso; (E) Ambos estão no presente do modo subjuntivo, embora
na forma composta, uma ação concluída. Ex.: Trabalhando, o primeiro esteja na terceira pessoa do singular e o segundo na
aprenderás o valor do dinheiro; Tendo trabalhado, aprendeu o terceira pessoa do plural.
valor do dinheiro.
02. (PC/SP - Escrivão de Polícia - VUNESP/2018)
Particípio
Quando não é empregado na formação dos tempos O drama dos viciados em dívidas
compostos, o particípio indica geralmente o resultado de uma
ação terminada, flexionando-se em gênero, número e grau. Ex.: Apesar dos sinais de recuperação da economia, o número
Terminados os exames, os candidatos saíram. Quando o de brasileiros endividados chegou a 61,7 milhões em fevereiro
particípio exprime somente estado, sem nenhuma relação passado – o equivalente a 40% da população adulta. O número
temporal, assume verdadeiramente a função de adjetivo é alto porque o hábito de manter as contas em dia não é apenas
(adjetivo verbal). Ex.: Ela foi a aluna escolhida para uma questão financeira decorrente do estado geral da
representar a escola. economia – pode ser uma questão comportamental. Por isso,
há grupos especializados que promovem reuniões semanais
1ª Conjugação –AR com devedores, com a finalidade de trocar experiências sobre
Infinitivo Impessoal: dançar. consumo impulsivo e propensão a viver no vermelho. Uma
Infinitivo Pessoal: dançar eu, dançares tu; dançar ele, dessas organizações é o Devedores Anônimos (DA), que
dançarmos nós, dançardes vós, dançarem eles. funciona nos mesmos moldes do Alcoólicos Anônimos (AA).
Gerúndio: dançando. Pertencer a uma classe social mais alta não livra ninguém
Particípio: dançado. do problema. As pessoas de maior renda são justamente as que
têm maior resistência em admitir a compulsão. Pior. É comum
2ª Conjugação –ER que, diante dos apuros, como a perda do emprego, algumas
Infinitivo Impessoal: comer. tentem manter o mesmo padrão de vida em lugar de cortar
gastos para se encaixar na nova realidade. Pedir um
Língua Portuguesa 29
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APOSTILAS OPÇÃO
empréstimo para quitar outra dívida é um comportamento (D) Quem vier a comparar a fala dos jovens de hoje com os
recorrente entre os endividados. da geração passada, haveria de concluir que os jovens de hoje
Para sair do vermelho, aceitar o vício é o primeiro passo. leem muito menos.
Uma vez que o devedor reconhece o problema, a próxima (E) O contato visual também é importante ao falar em
etapa é se planejar. público. Passa empatia e envolveria o outro.
(Felipe Machado e Tatiana Babadobulos, Veja, 04.04.2018. Adaptado)
Gabarito
Assinale a alternativa em que os verbos estão conjugados
de acordo com a norma-padrão, em substituição aos trechos 01.D / 02.C / 03.A / 04.E / 05.B
destacados na passagem – É comum que, diante dos apuros,
como a perda do emprego, algumas tentem manter o mesmo Locução Verbal
padrão de vida.
(A) Poderia acontecer que ... mantêm Uma locução verbal6 é a combinação de um verbo
(B) Pôde acontecer que ... mantessem auxiliar e um verbo principal. Esses dois verbos, aparecendo
(C) Podia acontecer que ... mantivessem juntos na oração, transmitem apenas uma ação verbal,
(D) Pôde acontecer que ... manteram desempenhando o papel de um único verbo. Exemplo:
(E) Podia acontecer que ... mantiveram - estive pensando
- quero sair
03. (PC/SP - Escrivão de Polícia - VUNESP/2018) A vida - pode ocorrer
de Dorinha Duval foi, ____ . O processo ainda não havia ido a - tem investigado
Júri quando a tese da defesa foi mudada. Não seria mais - tinha decidido
violenta emoção, mas legítima defesa. Ela não teria atirado no
marido por ter sido ___ e chamada de velha, mas ______ o marido Função dos verbos auxiliares nas locuções verbais
passou a agredi-la. De fato, o exame pericial de corpo de delito Apenas o verbo auxiliar é flexionado. Verbo auxiliar é o
realizado em Dorinha constatou a existência de _______ em seu que perdendo significado próprio, é utilizado para auxiliar na
corpo. A versão da legítima defesa era ______ . conjugação de outro, o verbo principal. Assim, o tempo, o
(Luiza Nagib Eluf, A paixão no banco dos réus. Adaptado) modo, o número, a pessoa e o aspecto da ação verbal são
indicados pelo verbo auxiliar.
As expressões verbais empregadas em tempo que exprime
a ideia de hipótese são:
(A) seria e teria.
(B) foi e seria.
(C) teria e ter sido. Os auxiliares mais comuns são: “Ter, Haver, Ser e Estar”.
(D) foi e constatou. Contudo, outros verbos também atuam como verbos auxiliares
(E) ter sido e passou. nas locuções verbais, como os verbos poder, dever, querer,
começar a, deixar de, voltar a, continuar a, entre outros.
04. (Pref. Itaquitinga/PE - Assistente Administrativo -
IDHTEC) Morto em 2015, o pai afirma que Jules Bianchi não Função dos verbos principais nas locuções verbais
__________culpa pelo acidente. Em entrevista, Philippe Bianchi Nas locuções verbais o verbo auxiliar aparece conjugado e
afirma que a verdade nunca vai aparecer, pois os pilotos o principal numa das formas nominais: no gerúndio, no
__________ medo de falar. "Um piloto não vai dizer nada se existir infinitivo ou no particípio.
uma câmera, mas quando não existem câmeras, todos __________
até mim e me dizem. Jules Bianchi bateu com seu carro em um Locução verbal com verbo principal no gerúndio
trator durante um GP, aquaplanou e não conseguiu Ex.: Estou escrevendo
__________para evitar o choque. verbo auxiliar flexionado: estou
(http://espn.uol.com.br/noticia/603278_pai-diz-que-pilotos-da-f-1- verbo principal no gerúndio: escrevendo
temmedo-de-falar-a-verdade-sobre-o-acidente-fatal-de-bianchi)
6 https://www.conjugacao.com.br/locucao-verbal/
Língua Portuguesa 30
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APOSTILAS OPÇÃO
Questões Gabarito
Advérbio
Comparativo de:
Qual forma verbal substituiria, sem causar alteração de
Igualdade - tão + advérbio + quanto, como: Sou tão feliz
sentido, a locução verbal "vou ter", que aparece no primeiro
quanto / como você.
quadrinho?
Superioridade - Analítico: mais do que. Ex.: Raquel é mais
(A) "terei".
elegante do que eu.
(B) "teria".
- Sintético: melhor, pior que. Ex.: Amanhã será melhor do
(C) "tivera".
que hoje.
(D) "tenha".
Inferioridade - menos do que: Falei menos do que devia.
(E) "tinha".
Superlativo Absoluto:
03. (Pref. João Pessoa/PB - Professor Língua
Analítico - mais, muito, pouco,menos: O candidato
Portuguesa - FGV) Uma locução verbal é o conjunto formado
defendeu-se muito mal.
por um verbo auxiliar + um verbo principal, este último
Sintético - íssimo, érrimo: Localizei-o rapídíssimo.
sempre em forma nominal. Nas frases a seguir as formas
verbais sublinhadas constituem uma locução verbal, à exceção
Emprego do Advérbio
de uma. Assinale‐a.
- Na linguagem coloquial, familiar, é comum o emprego do
(A) Todos podem entrar assim que chegarem.
sufixo diminutivo dando aos advérbios o valor de superlativo
(B) Se os grevistas querem trabalhar menos, não vou
sintético: agorinha, cedinho, pertinho, devagarinho,
atendê‐los.
depressinha, rapidinho (bem rápido). Exs.: Rapidinho chegou
(C) Deixem entrar todos os atrasados.
a casa; Moro pertinho da universidade.
(D) Elas não sabem cozinhar como antigamente.
- Frequentemente empregamos adjetivos com valor de
(E) A plantação foi‐se expandindo para os lados
advérbio: A cerveja que desce redondo. (redondamente)
Língua Portuguesa 31
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APOSTILAS OPÇÃO
Língua Portuguesa 32
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APOSTILAS OPÇÃO
embaixo de, em cima de, em frente a, em redor de, graças a, De (origem): Descendi de pais trabalhadores e honestos.
junto a, junto de, perto de, por causa de, por cima de, por trás Lugar: Os corruptos vieram da capital.
de, a fim de, além de, antes de, a par de, a partir de, apesar de, Causa: O bebê chorava de fome.
através de, defronte de, em favor de, em lugar de, em vez de, Posse: Dizem que o dinheiro do povo sumiu.
(=no lugar de), ao invés de (=ao contrário de), para com, até a. Assunto: Falávamos do casamento da Mariele.
- Não confunda locução prepositiva com locução adverbial. Matéria: Era uma casa de sapé.
Na locução adverbial, nunca há uma preposição no final, e sim A preposição de não deve contrair-se com o artigo, que
no começo: Vimos de perto o fenômeno do “tsunami”. precede o sujeito de um verbo. É tempo de os alunos
(locução adverbial); O acidente ocorreu perto de meu atelier. estudarem. (e não: dos alunos estudarem)
(locução prepositiva)
- Uma preposição ou locução prepositiva pode vir com Desde
outra preposição: Abola passou por entre as pernas do (afastamento de um ponto no espaço): Essa neblina vem
goleiro. Mas é inadequado dizer: Proibido para menores de até desde São Paulo.
18 anos; Financiamento em até 24 meses. Tempo: Desde o ano passado quero mudar de casa.
Combinações e Contrações Em
Combinação: ocorre quando não há perda de fonemas: (lugar): Moramos em Lucélia há alguns anos.
a+o, os= ao, aos / a+onde = aonde. Matéria: As queridas amigas Nilceia e Nadélgia moram em
Contração: ocorre quando a preposição perde fonemas: Curitiba.
de+a, o, as, os, esta, este, isto = da, do, das, dos, desta, deste, Especialidade: Minha amiga Cidinha formou-se em Letras.
disto. Tempo: Tudo aconteceu em doze horas.
- em+ um, uma, uns, umas, isto, isso, aquilo, aquele, aquela,
aqueles, aquelas = num, numa, nuns, numas, nisto, nisso, Entre (posição entre dois limites): Convém colocar o vidro
naquilo, naquele, naquela, naqueles. entre dois suportes.
- de+ entre, aquele, aquela, aquilo = dentre, daquele,
daquela, daquilo. Para
- para+ a = pra. Direção: Não lhe interessava mais ir para a Europa.
A contração da preposição a com os artigos ou pronomes Tempo: Pretendo vê-lo lá para o final da semana.
demonstrativos a, as, aquele, aquela, aquilo recebe o nome de Finalidade: Lute sempre para viver com dignidade.
crase e é assinalada na escrita pelo acento grave ficando assim: A preposição para indica permanência definitiva. Vou
à, às, àquele, àquela, àquilo. para o litoral. (ideia de morar)
Contra
(oposição, hostilidade): Revoltou-se contra a decisão do
tribunal.
Direção a um limite: Bateu contra o muro e caiu.
Língua Portuguesa 33
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Língua Portuguesa 34
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APOSTILAS OPÇÃO
Nada disso, por ora, acontece na internet. Prevalece a lei do 02. Assinale o item que só contenha preposições:
cão em nome da liberdade de expressão, que é mais expressão (A) durante, entre, sobre
de ressentidos e covardes do que de liberdade, da verdadeira (B) com, sob, depois
liberdade. (Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo, (C) para, atrás, por
16/05/2006 – adaptado) (D) em, caso, após
(E) após, sobre, acima
O segmento do texto em que o emprego da preposição EM
indica valor semântico diferente dos demais é: 03. Observe as palavras grifadas da seguinte frase:
(A) “Tenho comentado aqui na Folha em diversas “Encaminhamos a V. Senhoria cópia autêntica do Edital nº
crônicas”; 19/82.” Elas são, respectivamente:
(B) A maioria dos abusos, se praticados em outros meios”; (A) verbo, substantivo, substantivo
(C) “... seriam crimes já especificados em lei”; (B) verbo, substantivo, advérbio
(D) “...a comunicação virtual está em sua pré-história”; (C) verbo, substantivo, adjetivo
(E) “...ainda que em citação longa e sem aspas”. (D) pronome, adjetivo, substantivo
(E) pronome, adjetivo, adjetivo
Gabarito
04. Assinale a opção em que a locução grifada tem valor
01.C / 02.E / 03.E / 04.C / 05.D adjetivo:
(A) “Comprei móveis e objetos diversos que entrei a
Interjeição utilizar com receio.”
(B) “Azevedo Gondim compôs sobre ela dois artigos.”
É a palavra invariável que exprime emoções, sensações, (C) “Pediu-me com voz baixa cinquenta mil réis.”
estados de espírito ou apelos. (D) “Expliquei em resumo a prensa, o dínamo, as serras...”
(E) “Resolvi abrir o olho para que vizinhos sem
Locução Interjetiva: é o conjunto de duas ou mais escrúpulos não se apoderassem do que era delas.”
palavras com valor de uma interjeição: Muito bem! Que pena!
Quem me dera! Puxa, que legal! 05. O "que" está com função de preposição na alternativa:
(A) Veja que lindo está o cabelo da nossa amiga!
Classificaçao das Interjeições e Locuções Interjetivas (B) Diz-me com quem andas, que eu te direi quem és.
(C) João não estudou mais que José, mas entrou na
As intejeições e as locuções interjetivas são classificadas de Faculdade.
acordo com o sentido que elas expressam em determinado (D) O Fiscal teve que acompanhar o candidato ao banheiro.
contexto. Assim, uma mesma palavra ou expressão pode (E) Não chore que eu já volto.
exprimir emoções variadas.
Admiração ou Espanto: Oh!, Caramba!, Oba!, Nossa!, Meu Gabarito
Deus!, Céus!
Advertência: Cuidado!, Atenção!, Alerta!, Calma!, Alto!, 01.E / 02.A / 03.C / 04.E / 05.D
Olha lá!
Alegria: Viva!, Oba!, Que bom!, Oh!, Ah!; Conjunções
Ânimo: Avante!, Ânimo!, Vamos!, Força!, Eia!, Toca!
Aplauso: Bravo!, Parabéns!, Muito bem! Exercem a função de conectar as palavras dentro de uma
Chamamento: Olá!, Alô!, Psiu!, Psit! oração. Desta forma, elas estabelecem uma relação de
Aversão: Droga!, Raios!, Xi!, Essa não!, lh! coordenação ou subordinação e são classificadas em:
Medo: Cruzes!, Credo!, Ui!, Jesus!, Uh! Uai! Conjunções Coordenativas e Conjunções Subordinativas.
Pedido de Silêncio: Quieto!, Bico fechado!, Silêncio!,
Chega!, Basta! Conjunções Coordenativas
Saudação: Oi!, Olá!, Adeus!, Tchau!
Concordância: Claro!, Certo!, Sim!, Sem dúvida! 1. Aditivas (Adição)
Desejo: Oxalá!, Tomara!, Pudera!, Queira Deus! Quem me E
dera! Nem
Não só... Mas também
Observe na relação acima, que as interjeições muitas vezes Mas ainda
são formadas por palavras de outras classes gramaticais: Senão
Cuidado! Não beba ao dirigir! (cuidado é substantivo).
Exemplos:
Questões Viajamos e descansamos.
Eu não só estudo, mas também trabalho.
01. Assinale o par de frases em que as palavras destacadas
são substantivo e pronome, respectivamente: 2. Adversativas (posição contrária)
(A) A imigração tornou-se necessária. / É dever cristão
praticar o bem. Mas
(B) A Inglaterra é responsável por sua economia. / Havia Porém
muito movimento na praça.
Todavia
(C) Fale sobre tudo o que for preciso. / O consumo de
Entretanto
drogas é condenável.
No entanto
(D) Pessoas inconformadas lutaram pela abolição. /
Pesca-se muito em Angra dos Reis.
Exemplos:
(E) Os prejudicados não tinham o direito de reclamar. /
Ela era explorada, mas não se queixava.
Não entendi o que você disse.
Os alunos estudaram, no entanto não conseguiram as
notas necessárias.
Língua Portuguesa 35
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APOSTILAS OPÇÃO
Conjunções Subordinativas
Exemplos:
Todos perceberam que você estava atrasado.
Aposto como você estava nervosa.
5. Causais (Causa) – Porque / Como / Visto que / Uma vez OMS recomenda ingerir menos de cinco gramas de sal
que por dia
Exemplo: Como estivesse doente, não pôde sair.
Se você tem o hábito de pegar no saleiro e polvilhar a
6. Condicionais (Condição) – Se / Caso / Desde que comida com umas pitadas de sal, é melhor pensar duas vezes.
Exemplos: A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomendou esta
Comprarei o livro, desde que esteja disponível. quinta-feira que um adulto consuma por dia menos de dois
Se chover, não poderemos ir. gramas de sódio – ou seja, menos de cinco gramas de sal – para
reduzir os níveis de pressão arterial e as doenças
cardiovasculares.
Língua Portuguesa 36
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APOSTILAS OPÇÃO
Pela primeira vez, a OMS faz recomendações também para 04. (IF/PE - Técnico em Enfermagem)
as crianças com mais de dois anos de idade, para que as
doenças relacionadas com a alimentação não se tornem Crônica da cidade do Rio de Janeiro
crônicas na idade adulta. Neste caso, a OMS diz que os valores
devem ainda ser mais baixos do que os dois gramas de sódio, No alto da noite do Rio de Janeiro, luminoso, generoso, o
devendo ser adaptados tendo em conta o tamanho, a idade e Cristo Redentor estende os braços. Debaixo desses braços os
as necessidades energéticas. netos dos escravos encontram amparo.
Teresa Firmino Adaptado de publico.pt/ciencia Uma mulher descalça olha o Cristo, lá de baixo, e
apontando seu fulgor, diz, muito tristemente:
Em para reduzir os níveis de pressão arterial e as - Daqui a pouco não estará mais aí. Ouvi dizer que vão tirar
doenças cardiovasculares, a palavra para expressa o Ele daí.
seguinte significado: - Não se preocupe – tranquiliza uma vizinha. – Não se
(A) oposição preocupe: Ele volta.
(B) finalidade A polícia mata muitos, e mais ainda mata a economia. Na
(C) causalidade cidade violenta soam tiros e também tambores: os atabaques,
(D) comparação ansiosos de consolo e de vingança, chamam os deuses
(E) temporalidade africanos. Cristo sozinho não basta.
(GALEANO, Eduardo. O livro dos abraços. Porto Alegre:
03. (SEDUC/PA - Professor Classe I - Português - L&PM Pocket, 2009.)
CONSULPLAN/2018)
Na construção “A polícia mata muitos, e mais ainda mata a
Coisas & Pessoas economia”, a conjunção em destaque estabelece, entre as
orações,
Desde pequeno, tive tendência para personificar as coisas. (A) uma relação de adição.
Tia Tula, que achava que mormaço fazia mal, sempre gritava: (B) uma relação de oposição.
“Vem pra dentro, menino, olha o mormaço!”. Mas eu ouvia o (C) uma relação de conclusão.
mormaço com M maiúsculo. Mormaço, para mim, era um velho (D) uma relação de explicação.
que pegava crianças! Ia pra dentro logo. E ainda hoje, quando (E) uma relação de consequência.
leio que alguém se viu perseguido pelo clamor público, vejo
com estes olhos o Sr. Clamor Público, magro, arquejante, de 05. (COPASA - Analista de Saneamento - Administrador
preto, brandindo um guarda-chuva, com um gogó - FUMARC/2018)
protuberante que se abaixa e levanta no excitamento da
perseguição. E já estava devidamente grandezinho, pois devia Se você não corresponde ao figurino neoliberal é porque
contar uns trinta anos, quando me fui, com um grupo de sofre de algum transtorno. As doenças estão em moda.
colegas, a ver o lançamento da pedra fundamental da ponte Respiramos a cultura da medicalização. Não nos perguntamos
Uruguaiana-Libres, ocasião de grandes solenidades, com os por que há tantas enfermidades e enfermos. Esta indagação
presidentes Justo e Getúlio, e gente muita, tanto assim que não convém à indústria farmacêutica nem ao sistema cujo
fomos alojados os do meu grupo num casarão que creio fosse objetivo primordial é a apropriação privada da riqueza.
a Prefeitura, com os demais jornalistas do Brasil e Argentina.
Era como um alojamento de quartel, com breve espaço entre Sobre os itens lexicais destacados no fragmento, estão
as camas e todas as portas e janelas abertas, tudo com os corretas as afirmativas, EXCETO:
alegres incômodos e duvidosos encantos, um vulto junto à (A) A conjunção “nem” liga dois itens (indústria / sistema)
minha cama, senti-me estremunhado e olhei atônito para um indicando oposição entre eles.
tipo de chiru, ali parado, de bigodes caídos, pala pendente e (B) A conjunção “porque” introduz uma relação de
chapéu descido sobre os olhos. Diante da minha muda causalidade entre as partes do período de que faz a ligação.
interrogação, ele resolveu explicar-se, com a devida calma: (C) O conectivo “se” poderia ser substituído por “caso” e
– Pois é! Não vê que eu sou o sereno… indica condicionalidade.
E eis que, por milésimo de segundo, ou talvez mais, julguei (D) O pronome “algum” transfere sua indefinitude ao
que se tratasse do sereno noturno em pessoa. [...] substantivo que acompanha, “transtorno”.
(Mário Quintana. Caderno H. 5. ed. São Paulo: Globo, 1989,
p. 153-154.) Gabarito
Após a leitura do texto e considerando seu conteúdo, pode- 01.E / 02.B / 03.D / 04.B / 05.A
se afirmar quanto ao emprego da conjunção em relação à
titulação do texto que o sentido produzido indica ESTRUTURA E FORMAÇÃO DAS PALAVRAS
(A) compensação de um elemento em relação ao outro.
(B) acrescentamento de um elemento em relação ao outro. Observe as seguintes palavras:
(C) sobreposição do último elemento em detrimento do escol-a
primeiro. escol-ar
(D) estabelecimento de uma relação de um elemento para escol-arização
com o outro. escol-arizar
sub-escol-arização
7 http://www.brasilescola.com/gramatica/estrutura-e-formacao-de-
palavras-i.htm
Língua Portuguesa 37
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APOSTILAS OPÇÃO
exemplo, escola e escolar: partindo de escola, formou-se -sse-: desinência modo-temporal (caracteriza o pretérito
escolar pelo acréscimo do elemento destacável: ar. imperfeito do subjuntivo).
Por meio desse trabalho de comparação entre as diversas -mos: desinência número-pessoal (caracteriza a primeira
palavras que selecionamos, podemos depreender a existência pessoa do plural).
de diferentes elementos formadores. Cada um desses -is: desinência número-pessoal (caracteriza a segunda
elementos formadores é uma unidade mínima de significação, pessoa do plural).
um elemento significativo indecomponível, a que damos o
nome de morfema. Vogal Temática: observe que, entre o radical cant- e as
desinências verbais, surge sempre o morfema– a.
Classificação dos Morfemas Esse morfema, que liga o radical às desinências, é chamado
de vogal temática. Sua função é ligar-se ao radical,
Radical: há um morfema comum a todas as palavras que constituindo o chamado tema. É ao tema (radical + vogal
estamos analisando: escol-. temática) que se acrescentam as desinências. Tanto os verbos
É esse morfema comum - o radical - que faz com que as como os nomes apresentam vogais temáticas.
consideremos palavras de uma mesma família de significação.
- Nos cognatos o radical é a parte da palavra responsável Vogais Temáticas Nominais: são -a, -e, e -o, quando
por sua significação principal. átonas finais, como em mesa, artista, busca, perda, escola,
triste, base, combate. Nesses casos, não poderíamos pensar que
Afixos: como vimos, o acréscimo do morfema - ar - cria essas terminações são desinências indicadoras de gênero, pois
uma nova palavra a partir de escola. De maneira semelhante, o a mesa, a escola, por exemplo, não sofrem esse tipo de flexão.
acréscimo dos morfemas sub e arização à forma escol É a essas vogais temáticas que se liga a desinência indicadora
criou subescolarização. Esses morfemas recebem o nome de de plural:
afixos. mesa-s, escola-s, perda-s. Os nomes terminados em vogais
Quando são colocados antes do radical, como acontece tônicas (sofá, café, cipó, caqui, por exemplo) não apresentam
com sub, os afixos recebem o nome de prefixos. Quando, como vogal temática.
arização, surgem depois do radical os afixos são chamados
de sufixos. Vogais temáticas verbais: são -a, -e e- i, que caracterizam
- Prefixos e Sufixos, além de operar mudança de classe três grupos de verbos a que se dá o nome de conjugações.
gramatical, são capazes de introduzir modificações de Assim, os verbos cuja vogal temática é -a pertencem à primeira
significado no radical a que são acrescentados. conjugação; aqueles cuja vogal temática é -e pertencem à
segunda conjugação e os que têm vogal temática -i pertencem
Desinências: quando se conjuga o verbo amar, obtêm-se à terceira conjugação.
formas como amava, amavas, amava, amávamos, amáveis,
amavam. Essas modificações ocorrem à medida que o verbo primeira conj. segunda conj. terceira conj.
vai sendo flexionado em número (singular e plural) e pessoa govern-a-va estabelec-e-sse defin-i-ra
(primeira, segunda ou terceira). Também ocorrem se atac-a-va cr-e-ra imped-i-sse
modificarmos o tempo e o modo do verbo (amava, amara, realiz-a-sse mex-e-rá g-i-mos
amasse, por exemplo).
Assim, podemos concluir, que existem morfemas que Vogal ou consoante de ligação: as vogais ou consoantes
indicam as flexões das palavras. Esses morfemas sempre de ligação são morfemas que surgem por motivos eufônicos,
surgem no fim das palavras variáveis e recebem o nome de ou seja, para facilitar ou mesmo possibilitar a leitura de uma
desinências, no qual podem ser divididos em: determinada palavra. Temos um exemplo de vogal de ligação
na palavra escolaridade: o - i - entre os sufixos- ar- e -dade
a) Desinências nominais: indicam o gênero e o número facilita a emissão vocal da palavra. Outros exemplos:
dos nomes. Para a indicação de gênero, o português costuma gasômetro, alvinegro, tecnocracia, paulada, cafeteira, chaleira,
opor as desinências -o/-a: garoto/garota; menino/menina. tricota.
Para a indicação de número, costuma-se utilizar o
morfema –s, que indica o plural em oposição à ausência de Processos de Formação de Palavras
morfema, que indica o singular: garoto/garotos;
garota/garotas; menino/meninos; menina/meninas. Composição
No caso dos nomes terminados em –r e– z, a desinência de Haverá composição quando se juntarem dois ou mais
plural assume a forma -es: radicais para formar nova palavra. Há dois tipos de
mar/mares; composição: justaposição e aglutinação.
revólver/revólveres; a) Justaposição: ocorre quando os elementos que formam
cruz/cruzes. o composto são postos lado a lado, ou seja, justapostos. Por
exemplo: Corre-corre, guarda-roupa, segunda-feira, girassol.
b) Desinências verbais: em nossa língua, as desinências
verbais pertencem a dois tipos distintos. Há aqueles que b) Aglutinação: ocorre quando os elementos que formam
indicam o modo e o tempo (desinências modo-temporais) e o composto se aglutinam e pelo menos um deles perde sua
aquelas que indicam o número e a pessoa dos verbos integridade sonora. Por exemplo: Aguardente (água +
(desinência número-pessoais): ardente), planalto (plano + alto), pernalta (perna + alta),
cant-á-va-mos vinagre (vinho + acre)
cant-á-sse-is
cant: radical Derivação por Acréscimo de Afixos
cant: radical É o processo pelo qual se obtêm palavras novas
-á-: vogal temática (derivadas) pela anexação de afixos à palavra primitiva. A
-á-: vogal temática derivação pode ser: prefixal, sufixal e parassintética.
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APOSTILAS OPÇÃO
a) Prefixal (ou prefixação): a palavra nova é obtida por As siglas escrevem-se com todas as letras maiúsculas, a não
acréscimo de prefixo. ser que haja mais de três letras e a sigla seja
In------ --feliz des----------leal pronunciável sílaba por sílaba.
Prefixo radical prefixo radical Por exemplo: Unicamp, Petrobras.
Língua Portuguesa 39
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Língua Portuguesa 40
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APOSTILAS OPÇÃO
10 https://portugues.uol.com.br/gramatica/hiperonimia-hiponimia.html 11 https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/gramatica/hiperonimia-
hiponimia.htm
Língua Portuguesa 41
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APOSTILAS OPÇÃO
todo se originam outras ramificações, como é o caso de frutas. uma parte da camisa. Não se trata de uma polissemia por que
Palavras e expressões de sentido mais geral. os dois significados são próprios da palavra e têm origens
diferentes. Por esse motivo, muitos especialistas defendem
Hiponímia - demarcando o oposto do conceito da palavra que a palavra “manga” deveria possuir duas entradas distintas
anterior, podemos afirmar que ela representa cada parte, cada no dicionário.
item de um todo, no caso: maçã, banana, abacaxi, melão. Sim,
essas são palavras hipônimas. Palavras e expressões com Polissemia e Ambiguidade
sentido mais restrito, mas estão associadas ao conjunto maior Tanto a polissemia quanto a ambiguidade são elementos
que são as frutas. da linguagem que podem provocar confusões na interpretação
de frases. No caso da ambiguidade, geralmente, o enunciado
Questões apresenta uma construção de palavras que permite mais de
uma interpretação para a frase em questão.
01. Os vocábulos destacados em “Na banca da feira da Nem sempre se trata de uma palavra que tenha mais de um
vinte e cinco, havia cupuaçu, bacuri, taperebá e outras frutas significado, mas de como as palavras estão dispostas na frase,
regionais.”, têm relação entre si por possuírem o mesmo permitindo que as informações sejam interpretadas de mais
campo semântico, isto é, todos são frutas inclusive típicas da de uma maneira. Ex. Jorge criticou severamente a prima de sua
Amazônia. amiga, que frequentava o mesmo clube que ele. Nesse caso, o
Tais termos destacados, em relação à palavra “fruta”, são pronome que pode estar referindo-se a amiga ou a prima.
designados como: Já no caso da polissemia, por uma mesma palavra possuir
(A) hiperônimos. mais de um significado, ela pode fazer com que as pessoas não
(B) hipônimos. compreendam o sentido usado no primeiro contato com a
(C) cognatos. frase e interpretem o enunciado de uma maneira diferente do
(D) polissêmicos. que ele era intencionado. Neste caso, para que isso não ocorra,
(E) parônimos. é importante que fique claro qual é o contexto em que a
palavra foi usada.
02. “O caminhão atravessou a pista e bateu na mureta de
proteção, o veículo ficou totalmente destruído”. Na frase acima Questão
a palavra “veículo” representa um caso de:
(A) polissemia; 01. (SANEAGO/GO - Agente de Saneamento - CS/2018)
(B) antonímia;
(C) hiponímia; Predestinação
(D) hiperonímia;
(E) heteronímia. Tinha no nome seu destino líquido: mar, rio e lago.
Pois chamava-se Mário Lago.
Gabarito Viu a luz sob o signo de Piscis.
Brilhava no céu a constelação de Aquário.
01.B / 02.D Veio morar no Rio.
Quando discutia, sempre levava um banho.
Polissemia Pois era um temperamento transbordante.
Sua arte preferida: água-forte.
A palavra polissêmica é aquela que, dependendo do Seu provérbio predileto: "Quem tem capa, escapa".
contexto, muda de sentido (mas não muda de classe Sua piada favorita: "Ser como o rio:
gramatical!). Por exemplo, veja os sentidos de “peça”: “peça de seguir o curso sem deixar o leito".
automóvel”, “peça de teatro”, “peça de bronze”, “és uma boa Pois estudava: engenharia hidráulica.
peça”, “uma peça de carne” etc. Quando conheceu uma moça de primeira água.
Agora, observe mais estes exemplos: Foi na onda.
Desculpe o bolo que te dei ontem. Teve que desistir dos estudos quando
Comemos um bolo delicioso na casa da Jéssica. já estava na bica para se formar.
Tenho um bolo de revistas lá em casa.12 Então arranjou um emprego em Ribeirão das Lajes.
Donde desceu até ser leiteiro.
Monossemia é o oposto de polissemia, ou seja, quando a Encarregado de pôr água no leite.
palavra tem um único significado. Ficou noivo e deu à moça uma água-marinha.
Mas ela o traiu com um escafandrista.
É possível perceber que alguns desses contextos passaram E fugiu sem dizer água vai.
a fazer sentido por questões sociais, culturais ou históricas Foi aquela água.
adquiridas ao longo do tempo. Vale ressaltar, no entanto, que Desde então ele só vivia na chuva
o sentido original descrito no dicionário é o que prevalece, Virou pau de água.
sendo os demais atribuídos pela analise contextual. Portanto, com hidrofobia.
Foi morar numa água-furtada.
Polissemia e Homonímia Deu-lhe água no pulmão.
Não confunda polissemia e homonímia. Polissemia remete Rim flutuante.
a uma palavra que apresenta diversos significados que se Água no joelho.
encaixam em diversos contextos, enquanto homonímia refere- Hidropsia.
se as duas ou mais palavras que apresentam origens e Bolha d’água.
significados distintos, mas possuem grafia e fonologia Gota.
idênticas. Catarata.
Por exemplo, “manga” é uma palavra que representa um Morreu afogado.
caso de homonímia. O termo designa tanto uma fruta quanto FERNANDES, Millôr. Trinta anos de mim mesmo. Editora Círculo do Livro:
São Paulo, 1975.
Língua Portuguesa 42
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APOSTILAS OPÇÃO
O humor do texto é construído por meio do jogo entre 05. (Pref. Fronteira/MG - Contador - MÁXIMA/2016)
palavras denotativas e conotativas. O principal recurso de
sentido usado, portanto, foi a:
(A) polissemia.
(B) ironia.
(C) intertextualidade.
(D) ambiguidade.
02. (SEDUC/PI - Professor Temporário - Língua A mensagem dessa tirinha apoia-se no duplo sentido de
Portuguesa - NUCEPE/2018) uma palavra através de um recurso:
(A) Vida - homonímia;
(B) Balanço - polissemia;
(C) Balanço - sinonímia;
(D) Vida - polissemia.
Gabarito
Restrição de Sentido
Ao lado da ampliação de sentido, existe o movimento
inverso, isto é, uma palavra passa a designar uma quantidade
mais restrita de objetos ou noções do que originariamente. É o
caso, por exemplo, das palavras que saem da língua geral e
Língua Portuguesa 43
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APOSTILAS OPÇÃO
passam a ser usadas com sentido determinado, dentro de um mais velhos querem “aprender" com os mais jovens (aprender
universo restrito do conhecimento. a amar, se relacionar, comprar, vestir, viajar, estar nas redes
A palavra aglutinação, por exemplo, na nomenclatura sociais). Esse fenômeno, além de cruel com o envelhecimento,
gramatical, é bom exemplo de especialização de sentido. Na é também desorganizador da própria juventude. Ouço
língua geral, ela significa qualquer junção de elementos para cotidianamente, na sala de aula, os alunos demonstrarem seu
formar um todo, porém em Gramática designa apenas um tipo desprezo por pais e mães que querem aprender a viver com
de formação de palavras por composição em que a junção dos eles.
elementos acarreta alteração de pronúncia, como é o caso de Alguns elementos do mundo moderno não ajudam a
pernilongo (perna + longa). combater essa desvalorização dos mais velhos. As ferramentas
Se não houver alteração de pronúncia, já não se diz mais de informação, normalmente mais acessíveis aos jovens,
aglutinação, mas justaposição. A palavra Pernalonga, por aumentam a percepção negativa dos mais velhos diante do
exemplo, que designa uma personagem de desenhos acúmulo de conhecimento posto a serviço dos consumidores,
animados, não se formou por aglutinação, mas por que questionam as “verdades constituídas do passado". A
justaposição. própria estrutura sobre a qual se funda a experiência moderna
Em linguagem científica é muito comum restringir-se o – ciência, técnica, superação de tradição – agrava a
significado das palavras para dar precisão à comunicação. invisibilidade dos mais velhos. Em termos humanos, o passado
A palavra girassol, formada de gira (do verbo girar) + sol, (que “nada" serve ao mundo do progresso) tem um nome:
não pode ser usada para designar, por exemplo, um astro que idoso. Enfim, resta aos vovôs e vovós ir para a academia ou
gira em torno do Sol, seu sentido sofreu restrição, e ela serve para as redes sociais.
para designar apenas um tipo de flor que tem a propriedade (Luiz Felipe Pondé, Somma, agosto 2014, p. 31. Adaptado)
de acompanhar o movimento do Sol.
Há certas palavras que, além do significado explícito, O termo empregado com sentido figurado está em
contêm outros implícitos (ou pressupostos). Os exemplos são destaque na seguinte passagem do texto:
muitos. É o caso do adjetivo outro, por exemplo, que indica (A) Mas o fato de ela ter me entendido mal, o que acontece
certa pessoa ou coisa, pressupondo necessariamente a com frequência quando se discute o tema da velhice…
existência de ao menos uma além daquela indicada. (segundo parágrafo).
Prova disso é que não faz sentido, para um escritor que (B) O motivo da sua pergunta era eu ter dito, em uma de
nunca lançou um livro, dizer que ele estará autografando seu minhas colunas, que hoje em dia não existiam mais vovôs e
outro livro. O uso de outro pressupõe necessariamente ao vovós… (primeiro parágrafo).
menos um livro além daquele que está sendo autografado. (C) Walter Benjamim, filósofo alemão do século XX, dizia
que na modernidade o narrador da vida desapareceu.
Questões (Penúltimo parágrafo).
(D) A própria estrutura sobre a qual se funda a experiência
01. (PC/CE – Delegado de Polícia Civil – VUNESP) moderna – ciência, técnica, superação de tradição – agrava a
invisibilidade dos mais velhos. (Último parágrafo).
A morte do narrador (E) Minha leitora entendeu que eu dizia que idosos devem
se afundar na doença, na solidão e no abandono… (quarto
Recentemente recebi um e-mail de uma leitora parágrafo).
perguntando a razão de eu ter, segundo ela, uma visão tão dura
para com os idosos. O motivo da sua pergunta era eu ter dito, 02. (PC/CE – Escrivão de Polícia Civil – VUNESP)
em uma de minhas colunas, que hoje em dia não existiam mais
vovôs e vovós, porque estavam todos na academia querendo Ficção universitária
parecer com seus netos.
Claro, minha leitora me entendeu mal. Mas o fato de ela ter Os dados do Ranking Universitário publicados em
me entendido mal, o que acontece com frequência quando se setembro de 2013 trazem elementos para que tentemos
discute o tema da velhice, é comum, principalmente porque o desfazer o mito, que consta da Constituição, de que pesquisa e
próprio termo “velhice" já pede sinônimos politicamente ensino são indissociáveis. É claro que universidades que fazem
corretos, como “terceira idade", “melhor idade", “maturidade", pesquisa tendem a reunir a nata dos especialistas, produzir
entre outros. mais inovação e atrair os alunos mais qualificados, tornando-
Uma característica do politicamente correto é que, quando se assim instituições que se destacam também no ensino.
ele se manifesta num uso linguístico específico, é porque esse O Ranking Universitário mostra essa correlação de forma
uso se refere a um conceito já considerado como algo ruim. A cristalina: das 20 universidades mais bem avaliadas em
marca essencial do politicamente correto é a hipocrisia termos de ensino, 15 lideram no quesito pesquisa (e as demais
articulada como gesto falso, ideias bem comportadas. estão relativamente bem posicionadas). Das 20 que saem à
Voltando à velhice. Minha leitora entendeu que eu dizia frente em inovação, 15 encabeçam também a pesquisa. Daí não
que idosos devem se afundar na doença, na solidão e no decorre que só quem pesquisa, atividade estupidamente cara,
abandono, e não procurar ser felizes. Mas, quando eu dizia que seja capaz de ensinar.
eles estão fugindo da condição de avós, usava isso como O gasto médio anual por aluno numa das três
metáfora da mentira (politicamente correta) quanto ao medo universidades estaduais paulistas, aí embutidas todas as
que temos de afundar na doença, antes de tudo psicológica, despesas que contribuem direta e indiretamente para a boa
devido ao abandono e à solidão, típicos do mundo pesquisa, incluindo inativos e aportes de Fapesp, CNPq e
contemporâneo. Minha crítica era à nossa cultura, e não às Capes, é de R$ 46 mil (dados de 2008). Ora, um aluno do
vítimas dela. Ela cultua a juventude como padrão de vida e está ProUni custa ao governo algo em torno de R$ 1.000 por ano em
intimamente associada ao medo do envelhecimento, da dor e renúncias fiscais.
da morte. Sua opção é pela “negação", traço de um dos Não é preciso ser um gênio da aritmética para perceber
sintomas neuróticos descritos por Freud. que o país não dispõe de recursos para colocar os quase sete
Walter Benjamim, filósofo alemão do século XX, dizia que milhões de universitários em instituições com o padrão de
na modernidade o narrador da vida desapareceu. Isso quer investimento das estaduais paulistas. E o Brasil precisa
dizer que as pessoas encarregadas, antigamente, de narrar a aumentar rapidamente sua população universitária. Nossa
vida e propor sentido para ela perderam esse lugar. Hoje os
Língua Portuguesa 44
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APOSTILAS OPÇÃO
taxa bruta de escolarização no nível superior beira os 30%, (D) Ele cresceu, está com dois metros... (2º §) / Tinha visto
contra 59% do Chile e 63% do Uruguai. centenas de milharais... (2º §)
Isso para não mencionar países desenvolvidos como EUA (E) ... lança as suas folhas além do muro... (2º §) / Há muitas
(89%) e Finlândia (92%). Em vez de insistir na ficção flores belas no mundo... (3º §)
constitucional de que todas as universidades do país precisam
dedicar-se à pesquisa, faria mais sentido aceitar o mundo 04. (IF/SC – Técnico de Laboratório)
como ele é e distinguir entre instituições de elite voltadas para Assinale a opção em que NÃO há palavra usada em sentido
a produção de conhecimento e as que se destinam a difundi-lo. conotativo.
O Brasil tem necessidade de ambas. (A) Tuas atitudes são o espelho do teu caráter.
(Hélio Schwartsman,: http://www1.folha.uol.com.br, 2013.) (B) Regras podem ser estabelecidas para uma convivência
pacífica.
Assinale a alternativa em que a expressão destacada é (C) Pipocavam palavras no texto, como se fossem rabiscos
empregada em sentido figurado. coloridos do próprio pensamento
(A) ... universidades que fazem pesquisa tendem a reunir a (D) Choviam risadas naquela peça de humor.
nata dos especialistas... (E) A sabedoria abre as portas do conhecimento.
(B) Os dados do Ranking Universitário publicados em
setembro de 2013... 05. (FAPESE - Assistente em Administração -
(C) Não é preciso ser um gênio da aritmética para perceber UFS/2018) No período “Tomara que a revolta que eu e muitos
que o país não dispõe de recursos... sentiram não morra nas redes sociais”, a forma verbal “morra”
(D) ... das 20 universidades mais bem avaliadas em termos (do verbo morrer) é:
de ensino... (A) usada em sentido denotativo;
(E) ... todas as despesas que contribuem direta e (B) 3ª. pessoa do singular do pretérito perfeito, do modo
indiretamente para a boa pesquisa... indicativo;
(C) uma flexão regular da 3ª. pessoa do singular, do
03. (TJ/SP – Escrevente Técnico Judiciário – VUNESP) pretérito imperfeito, do modo subjuntivo;
Leia o texto para responder a questão. (D) a flexão de 3ª. pessoa do singular, do futuro do
pretérito, do modo indicativo;
Um pé de milho (E) usada em sentido conotativo.
13 https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/gramatica/sintaxe.htm 14 https://portugues.uol.com.br/gramatica/sintaxe.html
Língua Portuguesa 45
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APOSTILAS OPÇÃO
organização é sempre regulada pela sintaxe, a qual define as Atenção: Algumas frases só podem ser entendidas quando
sequências possíveis no interior dessas estruturas. compreendemos o contexto em que são empregadas, como por
exemplo em frases que contém ironia, sarcasmo, deboche e
Funções Sintáticas escárnio. Pois estas as vezes acabam expressando o contrário
Consiste na função específica de cada elemento na do que aparentemente se diz.
sentença ao se relacionar com outros elementos que também
compõem o enunciado. Questões
ANÁLISE SINTÁTICA A raposa viu que vinha vindo um cavalo carregado com
cabaças cheias de mel de abelhas. Mais que depressa deitou-se
A Análise Sintática examina a estrutura do período, divide no meio da estrada fingindo-se morta. O tangerino parou e
e classifica as orações que o constituem e reconhece a função achou o bicho muito bonito. Não tendo tempo de esfolar para
sintática dos termos de cada oração. aproveitar o pelo, sacudiu a raposa no meia da carga e seguiu
viagem. Vai a raposa e se farta de mel, pulando depois para o
Frase chão, ganhando o mato. O homem ficou furioso mas não viu
mais nem a sombra da raposa.
É todo enunciado suficiente por si mesmo para estabelecer Dias depois a raposa encontrou a onça que a achou gorda e
comunicação. Pode expressar um juízo, indicar uma ação, lustrosa. Perguntou se ela descobrira algum galinheiro.
estado ou fenômeno, transmitir um apelo, uma ordem ou - Qual galinheiro, camarada onça, minha gordura ê de mel
exteriorizar emoções15. São exemplos de frases16: de abelha, que dá força e coragem.
- Onde você encontrou tanto mel?
“Por favor!” - Ora, nas cargas dos camboeiros que passam pela estrada.
“Bom dia, tudo bem com você?” - Quer me levar, camarada raposa?
- Com todo gosto. Vamos indo...
Os sinais de pontuação são as pausas especiais nas frases, Levou a onça para a estrada, depois de muda volta, ensinou
e quando ocorre a inversão do sujeito + predicado, a sua a conversa. A onça deitou-se e ficou estirada, dura, fazendo que
compreensão depende do contexto. estava morta. Quando o camboeiro avistou aquele bichão
estendido na areia, ficou com os cabelos em pê e puxou logo
Chamam-se frases nominais as que se apresentam sem o pela sua garrucha. Não vendo a onça bulir, aproximou-se,
verbo ou seja frases constituídas apenas por nomes, cutucou com o cabo do chicote e gritou para os companheiros:
substantivo, adjetivo e pronome. - Eh lá! Uma onça morta! Vamos tirar o couro.
Exemplo: Cada louco com sua mania. Meteram a faca com vontade na onça que, meio esfolada,
ganhou os matos, doida de raiva com a arteirice da raposa.
Tipos de Frases (CASCUDO, Luís da Câmara. Contas Tradicionais do Brasil.
Declarativas: anuncia algo de forma afirmativa ou Rio de Janeiro: Ediouro, 2003)
negativa, ou juízo acerca de alguma coisa ou alguém:
Pedro estuda muito. (afirmativa) “ Onde você encontrou tanto mel ?”
Jamais comprarei aquele carro. (negativa) “ Eh lá! Uma onça morta! “
Interrogativas: pergunta alguma coisa (com ponto de Analisando as orações acima, pode-se afirmar que elas são,
interrogação) ou de forma indireta (sem o ponto de respectivamente:
interrogação). (A) afirmativa e negativa.
Por que quebraste o vidro? (B) exclamativa e negativa.
Gostaria de comprar uma casa. (C) interrogativa e negativa.
(D) interrogativa e exclamativa.
Imperativas: expressa uma ordem, pedido, pode ser (E) exclamativa explicativa e interrogativa.
afirmativa ou negativa.
“Silêncio! Respeite o professor.” (afirmativa) 02. Que tipo de frase é: - "Como se chama o teu irmão?"
Não faça loucuras. (negativa) A) Frase exclamativa.
B) Frase interrogativa.
Exclamativas: expressa uma admiração, surpresa, C) Frase imperativa.
arrependimento e etc. D) Frase declarativa.
Como ela é inteligente!
Não acertaram mais! 03. Marque a alternativa que apresenta frase exclamativa:
A) Os casais saíram para jantar?
Optativas: exprimir um desejo. B) Bons ventos o levem!
Deus te acompanhe! C) O cliente pagou o copo de suco?
Que você consiga passar no concurso. D) Maria depositou dinheiro em sua conta bancária.
Imprecativas: uma imprecação (lançar uma praga, 04. Que tipo de frase é: - "Pedro, vá para a escola."
maldição). A) Frase declarativa.
Não conseguindo atingir seu intento, dirigiu maldições B) Frase interrogativa.
contra seu desafeto. C) Frase imperativa.
Maldito seja quem encontrar você. D) Frase exclamativa.
Língua Portuguesa 46
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APOSTILAS OPÇÃO
Sujeito Predicado
Felicidade é estar satisfeito.
Os jovens compraram os doces.
Um carro tombou nas ruas.
forte
17 www.portalsaofrancisco.com.br/portugues/sujeito
Língua Portuguesa 47
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APOSTILAS OPÇÃO
Marcos: sujeito = substantivo próprio. sujeito. Pode ser omitido junto de infinitivos. Exemplos:
Aqui paga-se bem.
Ninguém entra na sala agora. Devagar se vai ao longe.
ninguém: sujeito = pronome substantivo. Quando se é jovem, a vida é vigorosa.
O andar deve ser uma atividade diária. - O verbo no infinitivo impessoal, ocorre a indeterminação
o andar: sujeito = núcleo: verbo substantivado nessa do sujeito. Exemplo: É legal assistir a estes filmes clássicos.
oração.
Normalmente, o sujeito antecede o predicado; todavia, a
Além dessas formas, o sujeito também pode se constituir posposição do sujeito ao verbo é fato corriqueiro em nossa
de uma oração inteira. Nesse caso, a oração recebe o nome de língua. Exemplo: Da casa próxima apareceu aquela moça. / É
oração substantiva subjetiva: difícil esta situação.
É difícil optar por esse ou aquele doce... Sem Sujeito - são enunciados através do predicado, o
É difícil: oração principal. verbo não é atribuído a nenhum sujeito. Construídas com
optar por esse ou aquele doce: oração substantiva verbos impessoais na 3ª pessoa do singular: Havia gatos na
subjetiva. sala. / Choveu durante a festa.
O sujeito é constituído por um substantivo ou pronome, ou São verbos impessoais: Haver (nos sentidos de existir,
por uma palavra ou expressão substantivada. Exemplos: acontecer, realizar-se, decorrer).
Fazer, passar, ser e estar, com referência ao tempo.
O sino era grande. Chover, ventar, nevar, gear, relampejar, amanhecer,
Ela tem uma educação fina. anoitecer e outros que exprimem fenômenos meteorológicos.
Vossa Excelência agiu com imparcialidade.
Predicado - é a soma de todos os termos da oração, exceto
O núcleo (isto é, a palavra base) do sujeito é, pois, um o sujeito e o vocativo. É tudo o que se declara na oração
substantivo ou pronome. Em torno do núcleo podem aparecer referindo-se ao sujeito (quando há sujeito). Sempre apresenta
palavras secundárias (artigos, adjetivos, locuções adjetivas, um verbo.19 Exemplo:
etc.). Exemplo: “Todos os ligeiros rumores da mata tinham
uma voz para a selvagem filha do sertão.” (José de Alencar) Victor conhece os amigos do rei.
sujeito: Victor = termo determinante.
Classificação dos Sujeitos predicado: conhece os amigos do rei = termo determinado.
Simples - tem um só núcleo, no singular ou plural: O
cachorro tem uma casinha linda. No predicado o núcleo pode ser de dois tipos: um nome,
Composto - apresenta mais de um núcleo: O garoto e a quase sempre um atributo que se refere ao sujeito da oração,
menina brincavam alegremente. ou um verbo (ou locução verbal).
Expresso - está explícito, enunciado: Eu trabalharei Predicado nominal - (seu núcleo significativo é um nome,
amanhã. substantivo, adjetivo, pronome, ligado ao sujeito por um verbo
Oculto (ou elíptico) - está implícito, não está expresso, de ligação).
funciona como algo que não está claro, porém, no texto está o Predicado verbal - (seu núcleo é um verbo, seguido, ou
significado dele: Trabalharei amanhã. (se deduz “eu” a partir não, de complemento(s) ou termos acessórios). Quando, num
da desinência do verbo). mesmo segmento o nome e o verbo são de igual importância,
Agente - ação expressa pelo verbo da voz ativa: O garoto ambos constituem o núcleo do predicado e resultam no tipo de
chutou a bola. predicado verbo-nominal (tem dois núcleos significativos:
Paciente - recebe os efeitos da ação expressa pelo verbo um verbo e um nome). Exemplos:
passivo: A bola é chutada pelo menino. Construíram-se
açudes. (= Açudes foram construídos.) Victor era jogador.
Agente e Paciente - quando o sujeito realiza a ação predicado: era jogador.
expressa por um verbo reflexivo e ele mesmo sofre ou recebe núcleo do predicado: jogador = atributo do sujeito.
os efeitos dessa ação: O operário feriu-se durante o trabalho; tipo de predicado: nominal.
Regina trancou-se no quarto.
Indeterminado - quando não se indica o agente da ação A prefeitura comprou várias coisas na licitação.
verbal: Atropelaram uma senhora na esquina. (Quem predicado: comprou várias coisas na licitação.
atropelou a senhora? Não se diz, não se sabe quem a núcleo do predicado: comprou = nova informação sobre o
atropelou.); Come-se bem naquele restaurante (quem come).18 sujeito
tipo de predicado: verbal
Observações:
- Não confunda sujeito indeterminado com sujeito oculto. Os meninos jogavam bola contentes.
- Sujeito formado por pronome indefinido não é predicado: jogavam bola contentes.
indeterminado, mas expresso: Ninguém lhe telefonou. núcleos do predicado: jogavam = nova informação sobre o
- Assinala-se a indeterminação do sujeito usando-se o sujeito; contentes = atributo do sujeito.
verbo na 3ª pessoa do plural, sem referência a qualquer agente tipo de predicado: verbo-nominal.
já expresso nas orações anteriores: Na rua olhavam-no com
admiração. “De qualquer modo, foi uma judiação matarem a Nos predicados verbais e verbo-nominais o verbo é
moça”. responsável também por definir os tipos de elementos que
- Assinala-se a indeterminação do sujeito com um verbo aparecerão no segmento. Em alguns casos o verbo sozinho
ativo na 3ª pessoa do singular, acompanhado do pronome se. basta para compor o predicado (verbo intransitivo).
O pronome se, neste caso, é índice de indeterminação do Em outros casos é necessário um complemento que,
18 CEGALLA, Paschoal. Minigramática Língua Portuguesa. Nacional. 2004. 19 PESTANA, Fernando. Gramática para concursos. Elsevier.2011.
Língua Portuguesa 48
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APOSTILAS OPÇÃO
Observações: os verbos de ligação não servem apenas de Objeto Direto: complementa o sentido de um verbo
anexo, mas exprimem ainda os diversos aspectos sob os quais transitivo direto, não regido por preposição. Dica: faça as
se considera a qualidade atribuída ao sujeito. O verbo ser, por perguntas “o quê?” ou “quem?”. Exemplos:
exemplo, traduz aspecto permanente e o verbo estar, aspecto O menino matou o passarinho. (o menino matou quem ?)
transitório. Exemplos: Geraldo ama Andressa. (Geraldo ama o quê?)
Ele é doente. (aspecto permanente)
Ele está doente. (aspecto transitório). Características do objeto direto:
Muito desses verbos passam à categoria dos intransitivos - Completa a significação dos verbos transitivos diretos;
em frases como por exemplo: Era = existia) uma vez uma - Normalmente, não vem regido de preposição;
princesa.; - Traduz o ser sobre o qual recai a ação expressa por um
Eu não estava em casa. / Fiquei à sombra. / Anda com verbo ativo. Ex. Caim matou Abel.
dificuldades. / Parece que vai chover.21 - Torna-se sujeito da oração na voz passiva. Ex. Abel foi
morto por Caim.
Os verbos, relativamente à predicação, não fixos. Variam
conforme apresentado na frase, a sua regência e sentido O objeto direto pode ser constituído:
podem pertencer a outro grupo. Exemplos: - Por um substantivo ou expressão substantivada: O
O homem anda. (intransitivo) lavrador cultiva a terra; Unimos o útil ao agradável.
O homem anda triste. (de ligação) - Pelos pronomes oblíquos o, a, os, as, me, te, se, nos, vos:
Espero-o na estação; Estimo-os muito; Sílvia olhou-se ao
O cego não vê. (intransitivo) espelho; Não me convidas?; Ela nos chama.; Avisamo-lo a
O cego não vê o obstáculo. (transitivo direto) tempo.; Procuram-na em toda parte.; Meu Deus, eu vos amo.;
“Marchei resolutamente para a maluca e intimei-a a ficar
Predicativo: expressa estado, qualidade ou condição do quieta.”; “Vós haveis de crescer, perder-vos-ei de vista.”
ser ao qual se refere, ou seja, é um atributo. Dois predicativos - Por qualquer pronome substantivo: Não vi ninguém na
são apontados. loja; A árvore que plantei floresceu. (que: objeto direto de
plantei); Onde foi que você achou isso? Quando vira as folhas
Predicativo do Sujeito: exprime um atributo, estado ou do livro, ela o faz com cuidado; “Que teria o homem percebido
modo de ser do sujeito, aparece como verbo de ligação, no nos meus escritos?”
predicado nominal. Exemplos:
O aluno é estudioso e exemplar. Frequentemente transitivam-se verbos intransitivos,
A casa era toda feita de pedras raras. dando-se-lhes por objeto direto uma palavra cognata ou da
mesma esfera semântica. Exemlos:
Outro tipo de predicativo, aparece no predicado verbo- “Viveu José Joaquim Alves vida tranquila e patriarcal.”
nominal. Exemplos: (Vivaldo Coaraci)
José chegou cansado. “Pela primeira vez chorou o choro da tristeza.” (Aníbal
Os meninos chegaram cansados. Machado)
“Nenhum de nós pelejou a batalha de Salamina.”
O predicativo subjetivo pode estar preposicionado; E pode (Machado de Assis)
o predicativo ser antes do sujeito e do verbo. Exemplo: Em tais construções é de rigor que o objeto venha
São horríveis essas coisas! acompanhado de um adjunto.22
Que linda estava Amélia!
Completamente feliz ninguém é. Objeto Direto Preposicionado: antecipado por preposição
não obrigatória. Exemplos:
Predicativo do Objeto: é o termo que se refere ao objeto Identifiquei a vocês todos naquela foto (quem identifica,
de um verbo transitivo. Exemplos: identifica a algo, o verbo não pede preposição).
As paixões tornam os homens felizes.
21 CEGALLA, Paschoal. Minigramática Língua Portuguesa. Nacional. 2004. 22 PESTANA, Fernando. Gramática para concursos. Elsevier.2011.
Língua Portuguesa 50
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APOSTILAS OPÇÃO
Em certos casos, o objeto direto, vem precedido de Exemplos:Meu irmão cuidava de toda a sua casa. (cuidava
preposição, e ocorrerá: de quê ?) João gosta de goiaba. (gosta do quê ?)
- Quando o objeto direto é um pronome pessoal tônico:
Deste modo, prejudicas a ti e a ela; “Mas dona Carolina amava - Transitivos Indiretos: Assisti ao filme; Assistimos à
mais a ele do que aos outros filhos.”; “Pareceu-me que Roberto festa e à folia; Aludiu ao fato; Aspiro a uma casa boa.
hostilizava antes a mim do que à ideia.”; “Ricardina lastimava
o seu amigo como a si própria.”; “Amava-a tanto como a nós”. - Transitivos Diretos e Indiretos (na voz ativa ou
- Quando o objeto é o pronome relativo quem: “Pedro passiva): Dou graças a Deus; Dedicou sua vida aos doentes e
Severiano tinha um filho a quem idolatrava.”; “Abraçou a aos pobres; Disse-lhe a verdade. (Disse a verdade ao moço.)
todos; deu um beijo em Adelaide, a quem felicitou pelo
desenvolvimento das suas graças.”; “Agora sabia que podia O objeto indireto pode ainda acompanhar verbos de outras
manobrar com ele, com aquele homem a quem na realidade categorias, os quais, no caso, são considerados acidentalmente
também temia, como todos ali”. transitivos indiretos: A bom entendedor meia palavra basta;
- Quando precisamos assegurar a clareza da frase, evitando Sobram-lhe qualidades e recursos. (lhe=a ele); Isto não lhe
que o objeto direto seja tomado como sujeito, impedindo convém; A proposta pareceu-lhe aceitável.
construções ambíguas: Convence, enfim, ao pai o filho amado;
“Vence o mal ao remédio.”; “Tratava-me sem cerimônia, como Observações: Há verbos que podem construir-se com dois
a um irmão.”; A qual delas iria homenagear o cavaleiro? objetos indiretos, regidos de preposições diferentes: Rogue a
- Em expressões de reciprocidade, para garantir a clareza Deus por nós; Ela queixou-se de mim a seu pai.; Pedirei para
e a eufonia da frase: “Os tigres despedaçam-se uns aos ti a meu senhor um rico presente; Não confundir o objeto
outros.”; “As companheiras convidavam-se umas às outras.”; direto com o complemento nominal nem com o adjunto
“Era o abraço de duas criaturas que só tinham uma à outra”. adverbial; Em frases como “Para mim tudo eram alegrias”,
- Com nomes próprios ou comuns, referentes a pessoas, “Para ele nada é impossível”, os pronomes em destaque
principalmente na expressão dos sentimentos ou por amor da podem ser considerados adjuntos adverbiais.
eufonia da frase: Judas traiu a Cristo; Amemos a Deus sobre
todas as coisas. “Provavelmente, enganavam é a Pedro.”; “O O objeto indireto é sempre regido de preposição, expressa
estrangeiro foi quem ofendeu a Tupã”. ou implícita. A preposição está implícita nos pronomes
- Em construções enfáticas, nas quais antecipamos o objeto objetivos indiretos (átonos) me, te, se, lhe, nos, vos, lhes.
direto para dar-lhe realce: A você é que não enganam!; Ao Exemplos: Obedece-me. (=Obedece a mim.); Isto te pertence.
médico, confessor e letrado nunca enganes.; “A este (=Isto pertence a ti.); Rogo-lhe que fique. (=Rogo a você...);
confrade conheço desde os seus mais tenros anos”. Peço-vos isto. (=Peço isto a vós.). Nos demais casos a
- Sendo objeto direto o numeral ambos(as): “O aguaceiro preposição é expressa, como característica do objeto indireto:
caiu, molhou a ambos.”; “Se eu previsse que os matava a Recorro a Deus; Dê isto a (ou para) ele.; Contenta-se com
ambos...”. pouco.; Ele só pensa em si.; Esperei por ti.; Falou contra nós.;
- Com certos pronomes indefinidos, sobretudo referentes Conto com você.; Não preciso disto.; O filme a que assisti
a pessoas: Se todos são teus irmãos, por que amas a uns e agradou ao público.; Assisti ao desenrolar da luta.; A coisa de
odeias a outros?; Aumente a sua felicidade, tornando felizes que mais gosto é pescar.; A pessoa a quem me refiro você a
também aos outros.; A quantos a vida ilude!. conhece.; Os obstáculos contra os quais luto são muitos.; As
- Em certas construções enfáticas, como puxar (ou pessoas com quem conto são poucas.
arrancar) da espada, pegar da pena, cumprir com o dever,
atirar com os livros sobre a mesa, etc.: “Arrancam das espadas Como atestam os exemplos acima, o objeto indireto é
de aço fino...”; “Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da representado pelos substantivos (ou expressões substantivas)
agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha e entrou a ou pelos pronomes. As preposições que o ligam ao verbo são:
coser.”; “Imagina-se a consternação de Itaguaí, quando soube a, com, contra, de, em, para e por.
do caso.”
Objeto Indireto Pleonástico: sempre representado por
Observações: Nos quatro primeiros casos estudados a um pronome oblíquo átono para dar ênfase a um objeto
preposição é de rigor, nos cinco outros, facultativo; A indireto que já tem na frase. Exemplos:
substituição do objeto direto preposicionado pelo pronome A mim o que me deu foi pena.”; “Que me importa a mim o
oblíquo átono, quando possível, se faz com as formas o(s), a(s) destino de uma mulher tísica...? “E, aos brigões, incapazes de
e não lhe, lhes: amar a Deus (amá-lo); convencer ao amigo se moverem, basta-lhes xingarem-se a distância.”
(convencê-lo); O objeto direto preposicionado, é obvio, só
ocorre com verbo transitivo direto; Podem resumir-se em três Complemento Nominal: completa o sentido de um (nome)
as razões ou finalidades do emprego do objeto direto substantivo, de um adjetivo e um advérbio, sempre regido por
preposicionado: a clareza da frase; a harmonia da frase; a preposição. Exemplos: A defesa da pátria; “O ódio ao mal é
ênfase ou a força da expressão. amor do bem, e a ira contra o mal, entusiasmo divino.”; “Ah,
não fosse ele surdo à minha voz!”
Objeto Direto Pleonástico: aquele que se repete na
sequência da frase. Quando queremos dar destaque ou ênfase Observações: O complemento nominal representa o
à ideia contida no objeto direto, colocamo-lo no início da frase recebedor, o paciente, o alvo da declaração expressa por um
e depois o repetimos ou reforçamos por meio do pronome nome: amor a Deus, a condenação da violência, o medo de
oblíquo. A esse objeto repetido sob forma pronominal chama- assaltos, a remessa de cartas, útil ao homem, compositor de
se pleonástico, enfático ou redundante. Exemplos: músicas, etc. É regido pelas mesmas preposições usadas no
O pão, Paulo o trazia dentro da sacola. objeto indireto. Difere deste apenas porque, em vez de
Seus cachorros, ele os cuidava em amor. complementar verbos, complementa nomes (substantivos,
adjetivos) e alguns advérbios em –mente. Os nomes que
Objeto Indireto: por meio de uma preposição obrigatória, requerem complemento nominal correspondem, geralmente,
completa o sentido de um verbo transitivo indireto. Dica: faça a verbos de mesmo radical: amor ao próximo, amar o
às perguntas “para quê, em quê, de quê, ou preposição mais próximo ;perdão das injúrias, perdoar as injúrias; obediente
quem?” aos pais, obedecer aos pais; regresso à pátria, regressar à
Língua Portuguesa 51
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APOSTILAS OPÇÃO
Adjunto adnominal: é o termo (expressão) que se junta a O núcleo do aposto pode ser expresso por um substantivo
um nome para melhor função especificar, detalhar ou ou por um pronome substantivo. Exemplo:
caracterizar o sentido desse nome (substantivos).24 Exemplo: Os responsáveis pelo projeto, tu e a arquiteta, não podem
Meu irmão veste roupas vistosas. (Meu determina o se ausentar.
substantivo irmão: é um adjunto adnominal – vistosas
caracteriza o substantivo roupas: é também adjunto O aposto não pode ser formado por adjetivos. Nas frases
adnominal). seguintes, por exemplo, não há aposto, mas predicativo do
O adjunto adnominal pode ser expresso: Pelos adjetivos: sujeito. Ex.
água fresca, animal feroz; Pelos artigos: o mundo, as ruas; Audaciosos, os dois surfistas atiraram-se às ondas.
Pelos pronomes adjetivos: nosso tio, este lugar, pouco sal, As borboletas, leves e graciosas, esvoaçavam num balé de
muitas rãs ,país cuja história conheço, que rua? Pelos cores.
numerais: dois pés ,quinto ano; Pelas locuções ou expressões
adjetivas que exprimem qualidade, posse, origem, fim ou outra Os apostos, em geral, têm pausas, indicadas, na escrita, por
especificação: vírgulas, dois pontos ou travessões. Não havendo pausa, não
- presente de rei (=régio): qualidade haverá vírgula, como nestes exemplos:
- livro do mestre, as mãos dele: posse, pertença O romance Tróia; o rio Amazonas; a Rua Osvaldo Cruz; o
- água da fonte, filho de fazendeiros: origem Colégio Tiradentes, etc.
- fio de aço, casa de madeira: matéria “Onde estariam os descendentes de Amaro vaqueiro?”
- casa de ensino, aulas de inglês: fim, especialidade (Graciliano Ramos)
Observações: Não confundir o adjunto adnominal O aposto pode preceder o termo a que se refere, o qual, às
formado por locução adjetiva com complemento nominal. Este vezes, está elíptico. Exemplos:
representa o alvo da ação expressa por um nome transitivo: a Rapaz impulsivo, Mário não se conteve.
eleição do presidente, aviso de perigo, declaração de guerra, Mensageira da ideia, a palavra é a mais bela expressão da
empréstimo de dinheiro, plantio de árvores, colheita de alma humana.
trigo, destruidor de matas, descoberta de petróleo, amor ao
próximo, etc. O adjunto adnominal formado por locução O aposto, às vezes, refere-se a toda uma oração. Exemplos:
adjetiva representa o agente da ação, ou a origem, pertença, Nuvens escuras borravam os espaços silenciosos, sinal de
qualidade de alguém ou de alguma coisa: o discurso do tempestade iminente.
presidente, aviso de amigo, declaração do ministro, O espaço é incomensurável, fato que me deixa atônito.
23 CEGALLA, Paschoal. Minigramática Língua Portuguesa. Nacional. 2004. 25 CEGALLA, Paschoal. Minigramática Língua Portuguesa. Nacional. 2004.
24 AMARAL, Emília. Novas Palavras. Editora FTD.2016.
Língua Portuguesa 52
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APOSTILAS OPÇÃO
No início do excerto 2, há duas orações coordenadas cujo 05. (Prefeitura de Porto Calvo/AL - Assistente
sujeito é o mesmo: nós. Administrativo - COPEVE-UFAL/2019)
Certo ( ) Errado ( ) Para ser franco, declaro que esses infelizes não me
Língua Portuguesa 53
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APOSTILAS OPÇÃO
inspiram simpatia. Lastimo a situação em que se acham, “Inclinei-me, apanhei o embrulho e segui.” (Machado de
reconheço ter contribuído para isso, mas não vou além. Assis)
RAMOS, Graciliano. São Bernardo. São Paulo: M. Fontes, 1970. p. 241. “A noite avança, há uma paz profunda na casa deserta.”
(Antônio Olavo Pereira)
Considerando aspectos sintáticos, a oração destacada no “O ferro mata apenas; o ouro infama, avilta, desonra.”
texto é (Coelho Neto)
(A) complemento nominal.
(B) complemento verbal. - As orações coordenadas são sindéticas (OCS) quando
(C) predicativo. vêm introduzidas por conjunção coordenativa. Exemplo:
(D) sujeito. O homem saiu do carro / e entrou na casa.
(E) aposto. OCA OCS
Período Composto por Coordenação – Orações - Orações coordenadas sindéticas conclusivas: portanto,
Coordenadas por isso, pois, logo.
Considere, por exemplo, este período composto: Ele me ajudou muito, / portanto merece minha gratidão.
Passeamos pela praia, / brincamos, / recordamos os OCA OCS Conclusiva
tempos de infância.
1ª oração: Passeamos pela praia Observe que a 2ª oração vem introduzida por uma
2ª oração: brincamos conjunção que expressa ideia de conclusão de um fato
3ª oração: recordamos os tempos de infância enunciado na oração anterior, ou seja, por uma conjunção
As três orações que compõem esse período têm sentido coordenativa conclusiva.
próprio e não mantêm entre si nenhuma dependência
sintática: elas são independentes. Há entre elas, é claro, uma Vives mentindo; logo, não mereces fé.
relação de sentido, mas, como já dissemos, uma não depende Não tenho dinheiro, portanto não posso pagar.
da outra sintaticamente.
As orações independentes de um período são chamadas de - Orações coordenadas sindéticas alternativas: ou... ou,
orações coordenadas (OC), e o período formado só de ora... ora, seja... seja, quer... quer.
orações coordenadas é chamado de período composto por
coordenação. Seja mais educado / ou retire-se da reunião!
OCA OCS Alternativa
As orações coordenadas são classificadas em assindéticas
e sindéticas. Observe que a 2ª oração vem introduzida por uma
- As orações coordenadas são assindéticas (OCA) quando conjunção que estabelece uma relação de alternância ou
não vêm introduzidas por conjunção. Exemplo: escolha com referência à oração anterior, ou seja, por uma
Os torcedores gritaram, / sofreram, / vibraram. conjunção coordenativa alternativa.
OCA OCA OCA
Língua Portuguesa 54
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APOSTILAS OPÇÃO
Cale-se agora ou nunca mais fale. 05. Os dias já eram quentes, mas a água do mar ainda
Ora colocava a luca, ora a retirava. estava fria, por isso as praias permaneciam desertas.
04. Assinale a sequência de conjunções que estabelecem, O tambor soa porque é oco.
entre as orações de cada item, uma correta relação de sentido. Como não me atendessem, repreendi-os severamente.
1. Correu demais, ... caiu. Como ele estava armado, ninguém ousou reagir.
2. Dormiu mal, ... os sonhos não o deixaram em paz. “Faltou à reunião, visto que esteve doente.” (Arlindo de
3. A matéria perece, ... a alma é imortal. Sousa)
4. Leu o livro, ... é capaz de descrever as personagens com
detalhes. - Condicionais: expressam hipóteses ou condição para a
5. Guarde seus pertences, ... podem servir mais tarde. ocorrência do que foi enunciado na principal. Conjunções: se,
contanto que, a menos que, a não ser que, desde que.
(A) porque, todavia, portanto, logo, entretanto Irei à sua casa / se não chover.
(B) por isso, porque, mas, portanto, que OP OSA Condicional
(C) logo, porém, pois, porque, mas
(D) porém, pois, logo, todavia, porque Deus só nos perdoará se perdoarmos aos nossos
(E) entretanto, que, porque, pois, portanto ofensores.
Se o conhecesses, não o condenarias.
05. Reúna as três orações em um período composto por “Que diria o pai se soubesse disso?” (Carlos Drummond
coordenação, usando conjunções adequadas. de Andrade)
A cápsula do satélite será recuperada, caso a experiência
Os dias já eram quentes. tenha êxito.
A água do mar ainda estava fria.
As praias permaneciam desertas. - Concessivas: expressam ideia ou fato contrário ao da
oração principal, sem, no entanto, impedir sua realização.
Respostas Conjunções: embora, ainda que, apesar de, se bem que, por mais
que, mesmo que.
01. Ouviu-se o som da bateria e os primeiros foliões Ela saiu à noite / embora estivesse doente.
surgiram. OP OSA Concessiva
Não durma sem cobertor, pois a noite está fria. Admirava-o muito, embora (ou conquanto ou posto que
Quero desculpar-me, mas consigo encontrá-los. ou se bem que) não o conhecesse pessoalmente.
Embora não possuísse informações seguras, ainda
02. E\03. C\04. B assim arriscou uma opinião.
Língua Portuguesa 55
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APOSTILAS OPÇÃO
Cumpriremos nosso dever, ainda que (ou mesmo luz daquele olhar.
quando ou ainda quando ou mesmo que) todos nos
critiquem. Obs.: As orações comparativas nem sempre apresentam
Por mais que gritasse, não me ouviram. claramente o verbo, como no exemplo acima, em que está
subentendido o verbo ser (como a mãe é).
- Conformativas: expressam a conformidade de um fato
com outro. Conjunções: conforme, como (=conforme), segundo. - Proporcionais: expressam uma ideia que se relaciona
O trabalho foi feito / conforme havíamos planejado. proporcionalmente ao que foi enunciado na principal.
OP OSA Conformativa Conjunções: à medida que, à proporção que, ao passo que,
quanto mais, quanto menos.
O homem age conforme pensa. Quanto mais reclamava / menos atenção recebia.
Relatei os fatos como (ou conforme) os ouvi. OSA Proporcional OP
Como diz o povo, tristezas não pagam dívidas.
O jornal, como sabemos, é um grande veículo de À medida que se vive, mais se aprende.
informação. À proporção que avançávamos, as casas iam rareando.
O valor do salário, ao passo que os preços sobem, vai
- Temporais: acrescentam uma circunstância de tempo ao diminuindo.
que foi expresso na oração principal. Conjunções: quando,
assim que, logo que, enquanto, sempre que, depois que, mal Orações Subordinadas Substantivas
(=assim que). As orações subordinadas substantivas (OSS) são
Ele saiu da sala / assim que eu cheguei. aquelas que, num período, exercem funções sintáticas
OP OSA Temporal próprias de substantivos, geralmente são introduzidas pelas
conjunções integrantes que e se. Elas podem ser:
Formiga, quando quer se perder, cria asas.
“Lá pelas sete da noite, quando escurecia, as casas se - Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta: é
esvaziam.” (Carlos Povina Cavalcânti) aquela que exerce a função de objeto direto do verbo da oração
“Quando os tiranos caem, os povos se levantam.” principal. Observe: O grupo quer a sua ajuda. (objeto direto)
(Marquês de Maricá) O grupo quer / que você ajude.
Enquanto foi rico, todos o procuravam. OP OSS Objetiva Direta
- Finais: expressam a finalidade ou o objetivo do que foi O mestre exigia que todos estivessem presentes. (= O
enunciado na oração principal. Conjunções: para que, a fim de mestre exigia a presença de todos.)
que, porque (=para que), que. Mariana esperou que o marido voltasse.
Abri a porta do salão / para que todos pudessem entrar. Ninguém pode dizer: Desta água não beberei.
OP OSA Final O fiscal verificou se tudo estava em ordem.
“O futuro se nos oculta para que nós o imaginemos.” - Oração Subordinada Substantiva Objetiva Indireta: é
(Marquês de Maricá) aquela que exerce a função de objeto indireto do verbo da
Aproximei-me dele a fim de que me ouvisse melhor. oração principal. Observe: Necessito de sua ajuda. (objeto
“Fiz-lhe sinal que se calasse.” (Machado de Assis) (que = indireto)
para que) Necessito / de que você me ajude.
“Instara muito comigo não deixasse de frequentar as OP OSS Objetiva Indireta
recepções da mulher.” (Machado de Assis) (não deixasse =
para que não deixasse) Não me oponho a que você viaje. (= Não me oponho à sua
viagem.)
- Consecutivas: expressam a consequência do que foi Aconselha-o a que trabalhe mais.
enunciado na oração principal. Conjunções: porque, que, como Daremos o prêmio a quem o merecer.
(= porque), pois que, visto que. Lembre-se de que a vida é breve.
A chuva foi tão forte / que inundou a cidade.
OP OSA Consecutiva - Oração Subordinada Substantiva Subjetiva: é aquela
que exerce a função de sujeito do verbo da oração principal.
Fazia tanto frio que meus dedos estavam endurecidos. Observe :É importante sua colaboração. (sujeito)
“A fumaça era tanta que eu mal podia abrir os olhos.” É importante / que você colabore.
(José J. Veiga) OP OSS Subjetiva
De tal sorte a cidade crescera que não a reconhecia mais.
As notícias de casa eram boas, de maneira que pude A oração subjetiva geralmente vem:
prolongar minha viagem. - Depois de um verbo de ligação + predicativo, em
construções do tipo é bom ,é útil ,é certo ,é conveniente, etc.
- Comparativas: expressam ideia de comparação com Ex.: É certo que ele voltará amanhã.
referência à oração principal. Conjunções: como, assim como, - Depois de expressões na voz passiva, como sabe-se, conta-
tal como, (tão)... como, tanto como, tal qual, que (combinado se, diz-se, etc. Ex.: Sabe-se que ele saiu da cidade.
com menos ou mais). - Depois de verbos como convir, cumprir, constar, urgir,
Ela é bonita / como a mãe. ocorrer, quando empregados na 3ª pessoa do singular e
OP OSA Comparativa seguidos das conjunções que ou se. Ex.: Convém que todos
participem da reunião.
A preguiça gasta a vida como a ferrugem consome o
ferro.” (Marquês de Maricá) É necessário que você colabore. (= Sua colaboração é
Ela o atraía irresistivelmente, como o imã atrai o ferro. necessária.)
Os retirantes deixaram a cidade tão pobres como vieram. Parece que a situação melhorou.
Como a flor se abre ao Sol, assim minha alma se abriu à Aconteceu que não o encontrei em casa.
Língua Portuguesa 56
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APOSTILAS OPÇÃO
Sou favorável a que o prendam. (= Sou favorável à prisão Pedra que rola não cria limo.
dele.) Os animais que se alimentam de carne chamam-se
Estava ansioso por que voltasses. carnívoros.
Sê grato a quem te ensina. Rubem Braga é um dos cronistas que mais belas páginas
“Fabiano tinha a certeza de que não se acabaria tão escreveram.
cedo.” (Graciliano Ramos) “Há saudades que a gente nunca esquece.” (Olegário
Mariano)
- Oração Subordinada Substantiva Predicativa: é
aquela que exerce a função de predicativo do sujeito da oração - Subordinadas Adjetivas Explicativas: são explicativas
principal, vindo sempre depois do verbo ser. Observe: O quando apenas acrescentam uma qualidade à palavra a que se
importante é sua felicidade. (predicativo) referem, esclarecendo um pouco mais seu sentido, mas sem
O importante é / que você seja feliz. restringi-lo ou especificá-lo. Exemplo:
OP OSS Predicativa O escritor Jorge Amado, / que mora na Bahia, / lançou um
Seu receio era que chovesse. (Seu receio era a chuva.) novo livro.
Minha esperança era que ele desistisse. OP OSA Explicativa OP
Meu maior desejo agora é que me deixem em paz.
Não sou quem você pensa. Deus, que é nosso pai, nos salvará.
Valério, que nasceu rico, acabou na miséria.
- Oração Subordinada Substantiva Apositiva: É aquela Ele tem amor às plantas, que cultiva com carinho.
que exerce a função de aposto de um termo da oração Alguém, que passe por ali à noite, poderá ser assaltado.
principal. Observe: Ele tinha um sonho a união de todos em Observação: As explicativas são isoladas por pausas, que
benefício do país. (aposto) na escrita se indicam por vírgulas.27
Ele tinha um sonho / que todos se unissem em benefício
do país. Orações Reduzidas
OP OSS Apositiva Observe que as orações subordinadas eram sempre
introduzidas por uma conjunção ou pronome relativo e
Só desejo uma coisa: que vivam felizes. (Só desejo uma apresentavam o verbo na forma do indicativo ou do
coisa: a sua felicidade) subjuntivo. Além desse tipo de orações subordinadas há
Só lhe peço isto: honre o nosso nome. outras que se apresentam com o verbo numa das formas
“Talvez o que eu houvesse sentido fosse o presságio disto: nominais (infinitivo, gerúndio e particípio). Exemplos:
de que virias a morrer...” (Osmã Lins)
“Mas diga-me uma cousa, essa proposta traz algum Ao entrar na escola, encontrei o professor de inglês.
motivo oculto?” (Machado de Assis) (infinitivo)
As orações apositivas vêm geralmente antecedidas de Precisando de ajuda, telefone-me. (gerúndio)
dois-pontos. Podem vir, também, entre vírgulas, intercaladas à Acabado o treino, os jogadores foram para o vestiário.
oração principal. Exemplo: Seu desejo, que o filho (particípio)
recuperasse a saúde, tornou-se realidade.
As orações subordinadas que apresentam o verbo numa
Observação: Além das conjunções integrantes que e se, as das formas nominais são chamadas de reduzidas.
orações substantivas podem ser introduzidas por outros Para classificar a oração que está sob a forma reduzida,
conectivos, tais como quando, como, quanto, etc. Exemplos: devemos procurar desenvolvê-la do seguinte modo:
Não sei quando ele chegou. colocamos a conjunção ou o pronome relativo adequado ao
Diga-me como resolver esse problema. sentido e passamos o verbo para uma forma do indicativo ou
subjuntivo, conforme o caso. A oração reduzida terá a mesma
Orações Subordinadas Adjetivas classificação da oração desenvolvida.
As orações subordinadas Adjetivas (OSA) exercem a
função de adjunto adnominal de algum termo da oração Ao entrar na escola, encontrei o professor de inglês.
principal. Observe como podemos transformar um adjunto Quando entrei na escola, / encontrei o professor de
adnominal em oração subordinada adjetiva: inglês.
Desejamos uma paz duradoura. (adjunto adnominal) OSA Temporal
Desejamos uma paz / que dure. (oração subordinada Ao entrar na escola: oração subordinada adverbial
adjetiva) temporal, reduzida de infinitivo.
Língua Portuguesa 57
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APOSTILAS OPÇÃO
Impetus, 2007.
Língua Portuguesa 58
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APOSTILAS OPÇÃO
Catacrese: consiste em transferir a uma palavra o sentido Observação: os últimos 5 casos recebem também o nome
próprio de outra, utilizando-se formas já incorporadas aos de Sinédoque.
usos da língua. Se a metáfora surpreende pela originalidade da
associação de ideias, o mesmo não ocorre com a catacrese, que Sinédoque: significa a troca que ocorre por relação de
já não chama a atenção por ser tão repetidamente usada. compreensão e que consiste no uso do todo, pela parte do
plural pelo singular, do gênero pela espécie, ou vice-versa.
Exemplos: Exemplo: O mundo é violento. (= os homens)
Batata da perna Azulejo vermelho
Pé da mesa Cabeça de alho Perífrase: é a substituição de um nome por uma expressão
que facilita a sua identificação.
Comparação ou Símile: é a comparação entre dois Exemplo: O país do futebol acredita no seu povo. (país do
elementos comuns; semelhantes. Normalmente se emprega futebol = Brasil)
uma conjunção comparativa: como, tal qual, assim como, que
nem. Exemplo: Figuras de Harmonia
“Como um anjo caído, fiz questão de esquecer...” (Legião
Urbana) São as que reproduzem os efeitos de repetição de sons,
ou ainda quando se busca representa-los. São elas:
Sinestesia: é a fusão de no mínimo dois dos cinco sentidos
físicos. Exemplos: Aliteração: repetição consonantal fonética (som da letra)
“De amargo e então salgado ficou doce, - Paladar geralmente no início da palavra.
Assim que teu cheiro forte e lento - Olfato Exemplo: “Sonhei que estava sonhando um sonho
Fez casa nos meus braços e ainda leve - Tato sonhado...” (Martinho da Vila)
E forte e cego e tenso fez saber - Visão
Que ainda era muito e muito pouco.” (Legião Urbana) Assonância: repetição da mesma vogal no decorrer de um
verso ou poema. Exemplo:
Antonomásia: quando substituímos um nome próprio “Sou Ana, da cama
pela qualidade ou característica que o distingue. Exemplos: Da cana, fulana bacana
O Águia de Haia (= Rui Barbosa) Sou Ana de Amsterdã.” (Chico Buarque)
O Pai da Aviação (= Santos Dumont)
Paronomásia: reprodução de sons semelhantes através
Metonímia: troca-se uma palavra por outra com a qual ela de palavras de significados diferentes. Exemplos:
se relaciona. Ocorre a metonímia quando substituímos: “Berro pelo aterro pelo desterro
- O autor ou criador pela obra. Exemplo: Gosto de ler Berro por seu berro pelo seu erro
Jorge Amado (observe que o nome do autor está sendo usado Quero que você ganhe que você me apanhe
no lugar de suas obras). Sou o bezerro gritando mamãe...”
(Caetano Veloso)
- O efeito pela causa e vice-versa. Exemplo: Ganho a vida
com o suor do meu rosto. (o suor é o efeito ou resultado e está Figuras de Construção
sendo usado no lugar da causa, ou seja, o “trabalho”).
Dizem respeito aos desvios de padrão de concordância
- O continente pelo conteúdo. Exemplo: Ela comeu uma quer quanto à ordem, omissões ou excessos. Dividem-se em:
caixa de doces. (= doces).
Omissão
- O abstrato pelo concreto e vice-versa. Exemplo: A Assíndeto: ocorre por falta ou supressão de conectivos.
velhice deve ser respeitada. (= pessoas velhas). Exemplos:
"Saí, bebi, enfim, vivi." (Nel de Moraes)
- O instrumento pela pessoa que o utiliza. Exemplo: Ele "Vim, vi e venci." (Júlio César)
é bom volante. (= piloto ou motorista).
- O lugar pelo produto. Exemplo: Gosto muito de tomar Elipse: supressão de vocábulo(s) que são facilmente
um Porto. (= a vinho da cidade do Porto). identificável(is). Exemplos:
"(Eu) Queria ser um pássaro dentro da noite."
- O símbolo ou sinal pela coisa significada. Exemplo: Os "No céu, (há) estrelas que brilham indômitas."
revolucionários queriam o trono. (= império, o poder).
Zeugma: elipse especial que consiste na supressão de um
- A parte pelo todo. Exemplo: Não há teto para os termo já, anteriormente, expresso no contexto. Exemplos:
necessitados. (= a casa). "Nós nos desejamos e (nós) não nos possuímos."
"Foi saqueada a vila, e (foram) assassinados os partidários
- O indivíduo pela classe ou espécie. Exemplo: Ele foi o dos Filipes." (Camilo Castelo Branco)
judas do grupo. (= espécie dos homens traidores).
Língua Portuguesa 59
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APOSTILAS OPÇÃO
Polissíndeto: repetição enfática de conjunções a) De Gênero: masculino e feminino não concordam. Ex.:
coordenativas (geralmente e). Exemplos: "A vítima era lindo e o carrasco estava temerosa quanto à
"E saber, e crescer, e ser, e haver reação da população."
E perder, e sofrer, e ter horror." Perceba que vítima e carrasco não receberam de seus
(Vinícius de Morais) adjetivos lindo e temerosa a 'atenção' devida, por quê? Isso se
deve à ideia de que os substantivos sobrecomuns designam
Pleonasmo: repetição da ideia, isto é, redundância ambos os sexos, e não ambos os gêneros, portanto, por
semântica e sintática, divide-se em: questões estilísticas, o autor do texto preferiu a ideia à regra
a) Gramatical: com objetos direto ou indireto redundantes, gramatical rígida que impõe que adjetivos concordem em
chamam-nos pleonásticos. Exemplos: gênero com o substantivo, não em sexo.
"Perdoo-te a ti, meu amor."
"O carro velho, eu o vendi ontem." b) De Número: singular e plural não concordam entre si.
Ex.: "O esquadrão sobrevoaram o céu azul daquela manhã
b) Vicioso: deve ser evitado por não acrescentar de verão."
informação nova ao que já havia sido dito anteriormente. Ocorre algo semelhante na silepse de número, apenas se
Exemplos: subir para cima; descer para baixo; repetir de novo; ressalve que nesses casos o 'desprezo' se dá quanto à
hemorragia sanguínea; protagonista principal; monopólio concordância verbal, afinal, esquadrão é palavra de natureza
exclusivo. coletiva (coletivo de aviões) e, mais uma vez por questões
estilísticas, o autor preferiu à regra, na qual se baseia a
Ruptura Gramática Normativa, o livre voar de suas ideias.
Anacoluto: a construção do período deixa um ou mais
termos sem função sintática. Dê atenção especial porque o c) De Pessoa: sujeito e verbo não concordam entre si. Ex.:
anacoluto é parecido com o pleonasmo, ou melhor, na “A gente não sabemos escolher presidente.”
tentativa de um pleonasmo sintático, muitas vezes, acaba-se “A gente não sabemos tomar conta da gente."
por criar a ruptura. Exemplo: (Ultraje a Rigor)
"Os meus vizinhos, não confio mais neles." - a função Nos casos de silepse de pessoa há, por parte do autor, uma
sintática de os meus vizinhos é nula, não há; entretanto, se clara intromissão, característica do discurso indireto livre,
houvesse preposição (Nos meus vizinhos, não confio mais quando, ao informar, o emissor se coloca como parte da ação.
neles), o termo seria objeto indireto, enquanto neles seria o
objeto indireto pleonástico. Figuras de Pensamento
Língua Portuguesa 60
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APOSTILAS OPÇÃO
"Última Flor do Lácio29, inculta e bela, reviva a ruína que são as poças d’água. / Quero um poema para
és a um tempo esplendor e sepultura." vingar minha insônia.” (Olga Savary, “Insônia”)
(Olavo Bilac)
Cidade Luz [z: Paris) Nesses versos finais do poema, encontramos as seguintes
Veneza Brasileira (= Recife) figuras de linguagem:
Cidade Maravilhosa (= Rio de Janeiro) (A) silepse e zeugma
Rei dos Animais (= leão) (B) eufemismo e ironia.
(C) prosopopeia e metáfora.
Gradação: é uma sequência de palavras ou ideias que (D) aliteração e polissíndeto.
servem de intensificação numa sequência temporal. Ex.: (E) anástrofe e aposiopese.
"Dissecou-a a tal ponto, e com tal arte, que ela, rota, baça,
nojenta, vil." 02. (IF/PA - Auxiliar em Administração -
(Raimundo Corrêa) FUNRIO/2016) “Eu sou de lá / Onde o Brasil verdeja a alma e
o rio é mar / Eu sou de lá / Terra morena que eu amo tanto,
Ironia: consiste em dizer o oposto do que se pensa, com meu Pará.” (Pe. Fábio de Melo, “Eu Sou de Lá”)
intenção sarcástica ou depreciativa. Exemplos:
"A excelente Dona lnácia era mestra na arte de judiar de Nesse trecho da canção gravada por Fafá de Belém,
criança." (Monteiro Lobato) encontramos a seguinte figura de linguagem:
"Dona Clotilde, o arcanjo do seu filho quebrou minhas (A) antítese.
vidraças." (B) eufemismo.
(C) ironia
Hipérbole: é a figura do exagero, a fim de proporcionar (D) metáfora
uma imagem chocante ou emocionante. Exemplos: (E) silepse.
"Rios te correrão dos olhos, se chorares!" (Olavo Bilac)
"Existem mil maneiras de preparar Neston." 03. (Pref. de Itaquitinga/PE - Técnico em Enfermagem
- IDHTEC/2016)
Eufemismo: Figura que atenua ideias desagradáveis ou
penosas. Exemplos: MAMÃ NEGRA (Canto de esperança)
"E pela paz derradeira que enfim vai nos redimir
Deus lhe pague." (Chico Buarque) Tua presença, minha Mãe - drama vivo duma Raça, Drama
Paz derradeira = morte de carne e sangue Que a Vida escreveu com a pena dos séculos!
Pelo teu regaço, minha Mãe, Outras gentes embaladas à voz da
"Aquele homem de índole duvidosa apropriou-se (ladrão) ternura ninadas do teu leite alimentadas de bondade e poesia
indevidamente dos meus pertences." (roubou) de música ritmo e graça... santos poetas e sábios... Outras
gentes... não teus filhos, que estes nascendo alimárias
Disfemismo: expressão grosseira em lugar de outra, semoventes, coisas várias, mais são filhos da desgraça: a
suave, branda. Exemplo: enxada é o seu brinquedo trabalho escravo - folguedo... Pelos
“Você não passa de um porco ... um pobretão.” teus olhos, minha Mãe Vejo oceanos de dor Claridades de sol-
posto, paisagens Roxas paisagens Mas vejo (Oh! se vejo! ...) mas
Personificação ou Prosopopeia: Consiste em dar vida a vejo também que a luz roubada aos teus [olhos, ora esplende
seres inanimados. Exemplos: demoniacamente tentadora - como a Certeza... cintilantemente
"O vento beija meus cabelos firme - como a Esperança... em nós outros, teus filhos, gerando,
As ondas lambem minhas pernas formando, anunciando - o dia da humanidade.
O sol abraça o meu corpo." (Viriato da Cruz. Poemas, 1961, Lisboa, Casa dos
(Lulu Santos - Nelson Motta) Estudantes do Império)
Língua Portuguesa 61
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APOSTILAS OPÇÃO
Assinale a alternativa que corresponde correta e - oração principal da subordinada substantiva (desde que
sequencialmente às figuras de linguagem apresentadas: esta não seja apositiva nem apareça na ordem inversa).
(A) metáfora, metonímia, metáfora, metonímia
(B) metonímia, metonímia, metáfora, metáfora Aplicação da Vírgula
(C) metonímia, metonímia, metáfora, metonímia A vírgula marca uma breve pausa e é obrigatória nos
(D) metonímia, metáfora, metonímia, metáfora seguintes casos:
(E) metáfora, metáfora, metonímia, metáfora
1° Inversão de Termos. Ex.: Ontem, à medida que eles
05. (COMLURB - Técnico de Segurança do Trabalho - corrigiam as questões, eu me preocupava com o resultado da
IBFC/2016) Leia o poema abaixo e assinale a alternativa que prova.
indica a figura de linguagem presente no texto:
2° Intercalações de Termos. Ex.: A distância, que tudo
Amor é fogo que arde sem se ver apaga, há de me fazer esquecê-lo.
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente; 3° Inspeção de Simples Juízo. Ex.: “Esse homem é
É um contentamento descontente; suspeito”, dizia a vizinhança.
É dor que desatina sem doer;
(Camões) 4° Enumerações
- sem gradação: Coleciono livros, revistas, jornais,
(A) Onomatopeia discos.31
(B) Metáfora - com gradação: Não compreendo o ciúme, a saudade, a
(C) Personificação dor da despedida.
(D) Pleonasmo
5° Vocativos e Apostos
Respostas - vocativos: Queridos ouvintes, nossa programação
01.C / 02.D / 03.A / 04.C / 05.B passará por pequenas mudanças.
- apostos: É aqui, nesta querida escola, que nos
encontramos.
Pontuação 6° Omissões de Termos
- elipse: A praça deserta, ninguém àquela hora na rua.
(Omitiu-se o verbo “estava” após o vocábulo “ninguém”, ou
PONTUAÇÃO seja, ocorreu elipse do verbo estava)
- zeugma: Na classe, alguns alunos são interessados;
Para a elaboração de um texto escrito deve-se considerar o outros, (são) relapsos. (Supressão do verbo “são” antes do
uso adequado dos sinais de pontuação como: espaços, vocábulo “relapsos”)
pontos, vírgula, ponto e vírgula, dois pontos, travessão,
parênteses, reticências, aspas etc. 7° Termos Repetidos. Ex.: Nada, nada há de me derrotar.
Tais sinais têm papéis variados no texto escrito e, se
utilizados corretamente, facilitam a compreensão e 8° Sequência de Adjuntos Adverbiais. Ex.: Saíram do
entendimento do texto. museu, ontem, por voltas das 17h.
Algumas pessoas colocam vírgulas por causa de pausas Os dois-pontos marcam uma supressão de voz em frase
feitas na fala.30 A vírgula, na escrita, não necessariamente é ainda não concluída. Em termos práticos, este sinal é usado
uma pausa na fala, tampouco é usada para pausar quando se lê para:
um trecho virgulado.
Assim, vale dizer que o importante é, primeiro, saber em - Antes de enumerações. Ex.: Compre três frutas hoje:
que situações gerais não se usa a vírgula. maçã, uva e laranja.
30 SCHOCAIR. Nelson M. Gramática do Português Instrumental. 2ª. ed Niteroi: 32 SCHOCAIR, Nelson Maia. Gramática Moderna da Língua Portuguesa: Teoria
Língua Portuguesa 62
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APOSTILAS OPÇÃO
Enumeração com ponto e vírgula, mas sem vírgula, - Após expressões ou frases de caráter emocional. Ex.:
para marcar distribuição - Comprei os produtos no Quantas pessoas!
supermercado: farinha para um bolo; tomates para o molho; e
pão para o café da manhã. Aspas
Reticências Ponto
As reticências são empregadas para: Emprega-se o ponto, basicamente, para indicar o fim de
uma frase declarativa de um período simples ou composto.
- Indicar a interrupção de uma frase, deixando-a com Pode substituir a vírgula quando o autor quer realçar,
sentido incompleto. Ex.: Não consegui falar com a Laura.... enfatizar o que vem após (evita-se isso em linguagem formal).
Quem sabe se eu ligar mais tarde... – Posso ouvir o vento assoprar com força. Derrubando
tudo!
- Sugerir prolongamento de ideias. Ex.: “Sua tez, alva e
pura como um floco de algodão, tingia-se nas faces duns longes O ponto é também usado em quase todas as abreviaturas:
cor-de-rosa...” (José de Alencar) fev. = fevereiro, hab.= habitante, rod. = rodovia, etc. =
etecetera.
- Indicar dúvida ou hesitação. Ex.: Não sei... Acho que...
Não quero ir hoje. O ponto do etc. termina o período, logo não pode haver
outro ponto: “..., feijão, arroz, etc..”. Absurdo também é usar etc.
- Indicar omissão de palavras ou frases no período. Ex.: seguido de reticências: “... feijão, arroz, etc....”.
“Se o lindo semblante não se impregnasse constantemente, (...)
ninguém veria nela a verdadeira fisionomia de Aurélia, e sim a Chama-se ponto parágrafo aquele que encerra um período
máscara de alguma profunda decepção.” (José de Alencar) e a ele se segue outro período em linha diferente. Esse último
ponto agora (antes do Esse) é chamado de ponto continuativo,
Travessão pois a ele se segue outro período no mesmo parágrafo. Ponto
final é este que virá agora.
O travessão é um sinal bastante usado na narração, na
descrição, na dissertação e no diálogo, portanto, figura Obs.: Estilisticamente, podemos usar o ponto para, em
repetida em qualquer prova; é um instrumento eficaz em uma períodos curtos, empregar dinamicidade, velocidade à leitura
redação. Pode vir em dupla, se vier intercalado na frase. Veja do texto: “Era um garoto pobre. Mas tinha vontade de crescer
seus usos: na vida. Estudou. Subiu. Foi subindo mais. Hoje é juiz do
Supremo.”. Usa-se muito em narrações em geral.
- Nos diálogos, para marcar a fala das personagens. Ex.:
As meninas gritaram: - Venham nos buscar! Ponto de Interrogação
- No meio de sentenças, para dar ênfase em O ponto de interrogação marca uma entoação ascendente
informações. Ex.: O garçom - creio que já lhe falei - está muito (elevação da voz) com tom questionador. Usa-se neste caso:
bem no novo serviço - é o que ouvi dizer.
- Em perguntas diretas: Como você se chama?
- Às vezes, juntamente com o ponto de exclamação:
Quem ganhou na loteria? Você. Eu?!
Língua Portuguesa 63
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APOSTILAS OPÇÃO
03. (SEGEP/MA - Analista Ambiental - FCC) A frase Numa democracia, é livre a expressão, estão garantidos o
escrita com correção é: direito de reunião e de greve, entre outros, obedecidas leis e
(A) Humberto de Campos, jornalista, critico, contista, e regras, lastreadas na Constituição. Em um regime de
memorialista nasceu, em Miritiba, hoje Humberto de Campos liberdades, há sempre o risco de excessos, a serem
no Maranhão, em 1886, e falesceu, no Rio de Janeiro em 1934. devidamente contidos e seus responsáveis, punidos, conforme
(B) O escritor Humberto de Campos, em 1933, publicou o estabelecido na legislação.
livro que veio à ser considerado, o mais celebre de sua obra: É o que precisa acontecer no rescaldo da greve dos
Memórias, crônica dos começos de sua vida. caminhoneiros, concluídas as investigações, por exemplo, da
(C) Em 1912, Humberto de Campos, transferiu-se para o ajuda ilegal de patrões ao movimento, interessados em se
Rio de Janeiro, e entrou para O Imparcial, na fase em que ali beneficiar do barateamento do combustível.
encontrava-se um grupo de eximios escritores. Sempre há, também, o oportunismo político-ideológico
(D) De infância pobre e orfão de pai aos seis anos; para se aproveitar da crise. Inclusive, neste ano de eleição, com
Humberto de Campos, começou a trabalhar cedo no comércio, o objetivo de obter apoio a candidatos. Não faltam, também, os
como meio de subsistencia. arautos do quanto pior, melhor, para desgastar governantes e
(E) Humberto de Campos publicou seu primeiro livro em reforçar seus projetos de poder, por mais delirantes que sejam.
1910, a coletânea de versos intitulada Poeira; em 1920, já Também aqui vale o que está delimitado pelo estado
membro da Academia Brasileira de Letras, foi eleito deputado democrático de direito, defendido pelos diversos
federal pelo Maranhão. instrumentos institucionais de que conta o Estado – Polícia,
Justiça, Ministério Público, Forças Armadas etc.
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APOSTILAS OPÇÃO
08. (UNEMAT - Técnico em Enfermagem - 10. (SEGEP/MA - Analista Ambiental - Pedagogo - FCC)
UNEMAT/2018) Será que a internet está a matar a democracia? Vyacheslav W.
Polonski, um acadêmico da Universidade de Oxford, faz essa
pergunta na revista Newsweek. E oferece argumentos a
respeito que desaguam em águas tenebrosas.
A internet oferece palco político para os mais motivados (e
despreparados). Antigamente, o cidadão revoltado podia ter
as suas opiniões sobre os assuntos do mundo. Mas, tirando o
boteco, ou o bairro, ou até o jornal do bairro, essas opiniões
nasciam e morriam no anonimato.
Hoje, é possível arregimentar dezenas, ou centenas, ou
https://oglobo.globo.com/cultura/megazine/contestador- milhares de "seguidores" que rapidamente espalham a
armandinhoganha-fama-no-facebook-8027174
mensagem por dezenas, ou centenas, ou milhares de novos
"seguidores". Quanto mais radical a mensagem, maior será o
Em Pai, o que é “machismo”? e em Não se mete, Fê!, a
sucesso cibernauta.
vírgula foi usada para
Mas a internet não é apenas um paraíso para os
(A) marcar anteposição do predicativo.
politicamente motivados (e despreparados). Ela tende a
(B) separar elementos de uma enumeração.
radicalizar qualquer opinião sobre qualquer assunto.
(C) separar o pleonasmo.
A ideia de que as redes sociais são uma espécie de "ágora
(D) isolar o vocativo.
moderna", onde existem discussões mais flexíveis e
(E) isolar expressões explicativas.
09. (UFPR - Contador - 2018)
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APOSTILAS OPÇÃO
pluralistas, não passa de uma fantasia. A internet não cria c) Em 1912, Humberto de Campos, transferiu-se para o Rio
debate. Ela cria trincheiras entre exércitos inimigos. de Janeiro, e entrou para O Imparcial, na fase em que ali
(Adaptado de: COUTINHO, João Pereira. Disponível em: encontrava-se um grupo de exÍmios escritores.
http://www1.folha.uol.com.br/colunas/joaopereiracoutinho/2016/08/1801611)
d) De infância pobre e orfão de pai aos seis anos; Humberto
de Campos, começou a trabalhar cedo no comércio, como meio
Atente para as afirmações abaixo a respeito do 1 o
de subsistÊncia.
parágrafo do texto.
I. O ponto de interrogação pode ser excluído, sem prejuízo
04. Resposta: E
para a correção e o sentido, por se tratar de pergunta retórica.
Trata-se aqui das pessoas mais velhas, que se apegam a
II. As vírgulas isolam o aposto.
seus hábitos passados. --> Natureza EXPLICATIVA (Oração
III. Na última frase do parágrafo, o pronome “que” retoma
Subordinada Adjetiva Explicativa)
"argumentos".
Trata-se aqui das pessoas mais velhas que se apegam a
IV. No contexto, o verbo “desaguar” está empregado em
seus hábitos passados. --> Natureza RESTRITIVA (Oração
sentido figurado.
Subordinada Adjetiva Restritiva)
Está correto o que se afirma APENAS em:
05. Resposta: A
(A) I e II.
Adjunto adverbial deslocado tradicional até três palavras,
(B) II, III e IV.
vírgula opcional
(C) II e III.
(D) I e IV.
06. Resposta: D
a) A vírgula não pode separar o sujeito (o bolo...) do verbo
Gabarito
(sumiu). Incorreta.
b) Há vírgula entre o sujeito (ele) e o verbo (retirou).
01.E / 02.E / 03.E / 04.E / 05.A / 06.D / 07.B / 08.D /
Incorreta.
09.C / 10.B
c) O ponto e vírgula está separando um aposto explicativo,
quando na verdade deveria haver um sinal de dois-pontos.
Comentários
d) Essa é a vírgula que marca termo omitido (Zeugma).
Paulo pretende cursar Medicina; Márcia, Odontologia.
01. Resposta: E
(Pretende cursar)
a) O professor espera um, sim. O prof. esta esperando um
algo, quando tiro a virgula ele fica ''esperando um sim''.
07. Resposta: B
b) Recebo, obrigada. A pessoa recebe e diz obrigado,
A alternativa A tem dois pontos que não deveriam aparecer
quando tiro a virgula ele passa a receber é um obrigado.
na oração.
c) Não, vá ao estacionamento do campus. ''Vá ao
estacionamento'', quando tiro a virgula passa a ''não vá ao
08. Resposta: D
estacioname...''
O vocativo é o termo que tem a função de chamar, invocar
d) Não, quero abandonar minha funções no trabalho. Eu
ou interpelar dentro da oração.
quero abandonar, quando tiro a virgula fica negado ''não
quero...''
09. Resposta: C
Todas mudaram de sentido, menos a última.
1- “Sempre aprendi que o advérbio deveria vir entre
vírgulas, mesmo que, às vezes, a frase fique truncada.
02. Resposta: E
Quando vi que não colocou os advérbios entre vírgulas,
Conferindo as demais:
senti que há uma esperança de me libertar dessas verdadeiras
a) Os motoristas, devem saber, que os carros podem ser
amarras dos tempos escolares. Como pontuar, afinal, nesses
uma extensão de nossa personalidade.
casos?”
Não se separa sujeito do predicado por vírgula.
3- “vírgula solteira”
b) Os congestionamentos e o número de motoristas na rua,
5- “...mesmo que, às vezes, a frase fique truncada”
são as principais causas da ira de trânsito.
Não se separa sujeito do predicado por vírgula.
10. Resposta: B
c) A ira de trânsito pode ocasionar, acidentes e; aumentar
Item I = ERRADO.
os níveis de estresse em alguns motoristas.
Caso o ponto de interrogação for excluído, a frase (Será que
Não se separa por vírgula verbo de seu complemento
a internet está a matar a democracia?) perde o caráter de
(no caso 'ocasionar' sendo VTD e acidentes OD)
pergunta, de reflexão e passa a ser uma afirmação. A correção
d) Dirigir pode aumentar, nosso nível de estresse, porque
vai se prejudicar.
você está junto; com os outros motoristas cujos
Item II = CERTO. As vírgulas isolam o aposto.
comportamentos, são desconhecidos.
Aposto é um termo que se junta a outro de valor
Não se separa por vírgula verbo de seu complemento
substantivo ou pronominal para explicá-lo ou especificá-lo
e) Segundo alguns psicólogos, é possível, em certas
melhor. Vem separado dos demais termos da oração por
circunstâncias, ceder à frustração para que a raiva seja
vírgula, dois-pontos ou travessão.
aliviada. (Correta)
O aposto se revela na seguinte passagem: Vyacheslav W.
Polonski, um acadêmico da Universidade de Oxford, faz essa
03. Resposta: E
pergunta na revista Newsweek.
a) Humberto de Campos, jornalista, critico, contista, e
Item III = CERTO. Na última frase do parágrafo, o pronome
memorialista nasceu, em Miritiba, hoje Humberto de Campos
“que” retoma "argumentos".
no Maranhão, em 1886, e FALECEU, no Rio de Janeiro em
A finalidade do pronome relativo é evitar a repetição do
1934.
termo antecedente na oração em que ocorre.
b) O escritor Humberto de Campos, em 1933, publicou o
Item IV = CERTO. No contexto, o verbo “desaguar” está
livro que veio à ser considerado, o mais celebre de sua obra:
empregado em sentido figurado.
Memórias, crônica DO COMEÇO de sua vida.
Desaguar = Drenar, Enxugar, Lançar as águas em (falando
do curso dos rios).
Língua Portuguesa 66
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APOSTILAS OPÇÃO
33 www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint76.php
Língua Portuguesa 67
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APOSTILAS OPÇÃO
Vou à praia. = Volto da praia. Dizem que aquele médico cura à distância.
- ATENÇÃO: quando o nome de lugar estiver especificado, Casos em que a ocorrência da crase é FACULTATIVA
ocorrerá crase. Veja:
Retornarei à São Paulo dos bandeirantes. = mesmo que, 1) Diante de nomes próprios femininos: é facultativo o uso
pela regrinha acima, seja a do “VOLTO DE”. da crase porque é facultativo o uso do artigo. Observe:
Paula é muito bonita; ou A Paula é muito bonita.
Crase diante dos Pronomes Demonstrativos (Aquele (s), Laura é minha amiga; ou A Laura é minha amiga.
Aquela (s), Aquilo)
Haverá crase diante desses pronomes sempre que o termo Como podemos constatar, é facultativo o uso do artigo
regente exigir a preposição “a”. Por exemplo: feminino diante de nomes próprios femininos, então podemos
escrever as frases abaixo das seguintes formas:
Entreguei o cartão a Paula; ou Entreguei o cartão à Paula.
Refiro-me a + aquele atentado.
Entreguei o cartão a Roberto; ou Entreguei o cartão ao
Preposição Pronome Roberto.
Observação: por motivo de clareza, para evitar Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na
ambiguidade, pode-se usar a crase. Veja: ordem dada:
Gostava de fotografar à distância. (A) à – a – a
Ensinou à distância. (B) a – a – à
Língua Portuguesa 68
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APOSTILAS OPÇÃO
(C) à – a – à
(D) à – à – a Ortografia (atualizada
(E) a – à – à
conforme as regras do novo
03 “Nesta oportunidade, volto ___ referir-me ___ problemas Acordo Ortográfico)
já expostos ___ V. Sª ___ alguns dias”.
(A) à - àqueles - a - há
(B) a - àqueles - a - há
ORTOGRAFIA
(C) a - aqueles - à - a
(D) à - àqueles - a - a
Alfabeto
(E) a - aqueles - à - há
O alfabeto da língua portuguesa é formado por 26 letras. A –
04. Leia o texto a seguir.
B–C–D–E–F–G–H–I–J–K–L–M–N–O–P–Q–R–S–
T – U – V – W – X – Y – Z.
Comunicação
Observação: emprega-se também o “ç”, que representa o
O público ledor (existe mesmo!) é sensorial: quer ter um
fonema /s/ diante das letras: a, o, e u em determinadas palavras.
autor ao vivo, em carne e osso. Quando este morre, há uma
queda de popularidade em termos de venda. Ou, quando
Emprego das Letras e Fonemas
teatrólogo, em termos de espetáculo. Um exemplo: G. B. Shaw.
E, entre nós, o suave fantasma de Cecília Meireles recém está
Emprego das letras K, W e Y
se materializando, tantos anos depois.
Utilizam-se nos seguintes casos:
Isto apenas vem provar que a leitura é um remédio para a
1) Em antropônimos originários de outras línguas e seus
solidão em que vive cada um de nós neste formigueiro. Claro
derivados. Exemplos: Kant, kantismo; Darwin, darwinismo;
que não me estou referindo a essa vulgar comunicação festiva
Taylor, taylorista.
e efervescente.
Porque o autor escreve, antes de tudo, para expressar-se.
2) Em topônimos originários de outras línguas e seus
Sua comunicação com o leitor decorre unicamente daí. Por
derivados. Exemplos: Kuwait, kuwaitiano.
afinidades. É como, na vida, se faz um amigo.
E o sonho do escritor, do poeta, é individualizar cada
3) Em siglas, símbolos, e mesmo em palavras adotadas como
formiga num formigueiro, cada ovelha num rebanho - para que
unidades de medida de curso internacional. Exemplos: K
sejamos humanos e não uma infinidade de xerox infinitamente
(Potássio), W (West), kg (quilograma), km (quilômetro), Watt.
reproduzidos uns dos outros.
Mas acontece que há também autores xerox, que nos
Emprego do X
invadem com aqueles seus best-sellers...
Se empregará o “X” nas seguintes situações:
Será tudo isto uma causa ou um efeito?
1) Após ditongos.
Tristes interrogações para se fazerem num mundo que já
Exemplos: caixa, frouxo, peixe.
foi civilizado.
Exceção: recauchutar e seus derivados.
(Mário Quintana. Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1. ed.,
2005.) 2) Após a sílaba inicial “en”.
Exemplos: enxame, enxada, enxaqueca.
Claro que não me estou referindo a essa vulgar comunicação Exceção: palavras iniciadas por “ch” que recebem o prefixo
festiva e efervescente. “en-”. Ex.: encharcar (de charco), enchiqueirar (de chiqueiro),
O vocábulo a deverá receber o sinal indicativo de crase se encher e seus derivados (enchente, enchimento, preencher...)
o segmento grifado for substituído por:
(A) leitura apressada e sem profundidade. 3) Após a sílaba inicial “me-”.
(B) cada um de nós neste formigueiro. Exemplos: mexer, mexerica, mexicano, mexilhão.
(C) exemplo de obras publicadas recentemente. Exceção: mecha.
(D) uma comunicação festiva e virtual.
(E) respeito de autores reconhecidos pelo público. 4) Se empregará o “X” em vocábulos de origem indígena ou
africana e em palavras inglesas aportuguesadas.
05. O Instituto Nacional de Administração Prisional (INAP) Exemplos: abacaxi, xavante, orixá, xará, xerife, xampu,
também desenvolve atividades lúdicas de apoio______ bexiga, bruxa, coaxar, faxina, graxa, lagartixa, lixa, lixo, puxar,
ressocialização do indivíduo preso, com o objetivo de prepará- rixa, oxalá, praxe, roxo, vexame, xadrez, xarope, xaxim, xícara,
lo para o retorno______ sociedade. Dessa forma, quando em xale, xingar, etc.
liberdade, ele estará capacitado______ ter uma profissão e uma
vida digna. Emprego do Ch
(www.metropolitana.com.br. 2012) Se empregará o “Ch” nos seguintes vocábulos: bochecha,
bucha, cachimbo, chalé, charque, chimarrão, chuchu, chute,
Assinale a alternativa que preenche, correta e cochilo, debochar, fachada, fantoche, ficha, flecha, mochila,
respectivamente, as lacunas do texto, de acordo com a norma- pechincha, salsicha, tchau, etc.
padrão da língua portuguesa.
(A) à … à … à Emprego do G
(B) a … a … à Se empregará o “G” em:
(C) a … à … à 1) Substantivos terminados em: -agem, -igem, -ugem.
(D) à … à ... a Exemplos: barragem, miragem, viagem, origem, ferrugem.
(E) a … à … a Exceção: pajem.
Língua Portuguesa 69
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APOSTILAS OPÇÃO
6) Nas formas dos verbos pôr e querer, bem como em seus 3) Emprega-se o X: em casos que a letra X soa como Ss.
derivados. Exemplos: auxílio, expectativa, experto, extroversão, sexta,
Exemplos: pus, pôs, pusemos, puseram, pusera, pusesse, sintaxe, texto, trouxe.
puséssemos, quis, quisemos, quiseram, quiser, quisera,
quiséssemos, repus, repusera, repusesse, repuséssemos. 4) Emprega-se Sc: nos termos eruditos.
Exemplos: acréscimo, ascensorista, consciência, descender,
7) Em nomes próprios personativos. discente, fascículo, fascínio, imprescindível, miscigenação,
Exemplos: Baltasar, Heloísa, Inês, Isabel, Luís, Luísa, miscível, plebiscito, rescisão, seiscentos, transcender, etc.
Resende, Sousa, Teresa, Teresinha, Tomás.
5) Emprega-se Sç: na conjugação de alguns verbos.
Observação - também se emprega com a letra “S” os Exemplos: nascer - nasço, nasça / crescer - cresço, cresça /
seguintes vocábulos: abuso, asilo, através, aviso, besouro, brasa, Descer - desço, desça.
cortesia, decisão, despesa, empresa, freguesia, fusível, maisena,
mesada, paisagem, paraíso, pêsames, presépio, presídio, 6) Emprega-se Ss: nos substantivos derivados de verbos
querosene, raposa, surpresa, tesoura, usura, vaso, vigésimo, terminados em -gredir, -mitir, -ceder e -cutir.
visita, etc.
Língua Portuguesa 70
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APOSTILAS OPÇÃO
Exemplos: agredir – agressão / demitir – demissão / ceder – 3) Final e inicial, em certas interjeições.
cessão / discutir – discussão/ progredir – progressão / Exemplos: ah!, ih!, eh!, oh!, hem?, hum!, etc.
transmitir – transmissão / exceder – excesso / repercutir –
repercussão. 4) Em compostos unidos por hífen, no início do segundo
elemento, se etimológico.
7) Emprega-se o Xc e o Xs: em dígrafos que soam como Ss. Exemplos: anti-higiênico, pré-histórico, super-homem, etc.
Exemplos: exceção, excêntrico, excedente, excepcional,
exsudar. Observações:
1) No substantivo Bahia, o “h” sobrevive por tradição. Note
Atenção - não se esqueça que uso da letra X apresenta que nos substantivos derivados como baiano, baianada ou
algumas variações. Observe: baianinha ele não é utilizado.
1) O “X” pode representar os seguintes fonemas:
“ch” - xarope, vexame; 2) Os vocábulos erva, Espanha e inverno não iniciam com a
“cs” - axila, nexo; letra “h”. No entanto, seus derivados eruditos sempre são
“z” - exame, exílio; grafados com h, como por exemplo: herbívoro, hispânico,
“ss” - máximo, próximo; hibernal.
“s” - texto, extenso.
Questões
2) Não soa nos grupos internos -xce- e -xci-
Exemplos: excelente, excitar. 01. (FIOCRUZ – Assistente Técnico de Gestão em Saúde
– FIOCRUZ/2016)
Emprego do E
Se empregará o “E” nas seguintes situações: O FUTURO NO PASSADO
1) Em sílabas finais dos verbos terminados em -oar, -uar
Exemplos: magoar - magoe, magoes / continuar- continue, 1 Poucas previsões para o futuro feitas no passado se
continues. realizaram. O mundo se mudava do campo para as cidades, e
era natural que o futuro idealizado então fosse o da cidade
2) Em palavras formadas com o prefixo ante- (antes, perfeita. Mas o helicóptero não substituiu o automóvel
anterior). particular e só recentemente começou-se a experimentar
Exemplos: antebraço, antecipar. carros que andam sobre faixas magnéticas nas ruas, liberando
seus ocupantes para a leitura, o sono ou o amor no banco de
3) Nos seguintes vocábulos: cadeado, confete, disenteria, trás. As cidades não se transformaram em laboratórios de
empecilho, irrequieto, mexerico, orquídea, etc. convívio civilizado, como previam, e sim na maior prova da
impossibilidade da coexistência de desiguais.
Emprego do I 2 A ciência trouxe avanços espetaculares nas lides de
Se empregará o “I” nas seguintes situações: guerra, como os bombardeios com precisão cirúrgica que não
1) Em sílabas finais dos verbos terminados em -air, -oer, -uir. poupam civis, mas não trouxe a democratização da
Exemplos: prosperidade antevista. Mágicas novas como o cinema
Cair- cai prometiam ultrapassar os limites da imaginação.
Doer- dói Ultrapassaram, mas para o território da banalidade
Influir- influi espetaculosa. A TV foi prevista, e a energia nuclear intuída,
mas a revolução da informática não foi nem sonhada. As
2) Em palavras formadas com o prefixo anti- (contra). revoluções na medicina foram notáveis, certo, mas a
Exemplos: anticristo, antitetânico. prevenção do câncer ainda não foi descoberta. Pensando bem,
nem a do resfriado. A comida em pílulas não veio - se bem que
3) Nos seguintes vocábulos: aborígine, artimanha, chefiar, a nouvelle cuisine chegou perto. Até a colonização do espaço,
digladiar, penicilina, privilégio, etc. como previam os roteiristas do “Flash Gordon”, está atrasada.
Mal chegamos a Marte, só para descobrir que é um imenso
Emprego do O/U terreno baldio. E os profetas da felicidade universal não
A oposição o/u é responsável pela diferença de significado contavam com uma coisa: o lixo produzido pela sua visão.
de algumas palavras. Veja os exemplos: comprimento Nenhuma previsão incluía a poluição e o aquecimento global.
(extensão) e cumprimento (saudação, realização) soar (emitir 3 Mas assim como os videntes otimistas falharam, talvez o
som) e suar (transpirar). pessimismo de hoje divirta nossos bisnetos. Eles certamente
- Grafam-se com a letra “O”: bolacha, bússola, costume, falarão da Aids, por exemplo, como nós hoje falamos da gripe
moleque. espanhola. A ciência e a técnica ainda nos surpreenderão.
- Grafam-se com a letra “U”: camundongo, jabuti, Manuel, Estamos na pré-história da energia magnética e por fusão
tábua. nuclear fria.
4 É verdade que cada salto da ciência corresponderá a um
Emprego do H passo atrás, rumo ao irracional. Quanto mais perto a ciência
Esta letra, em início ou fim de palavras, não tem valor chegar das últimas revelações do Universo, mais as pessoas
fonético. Conservou-se apenas como símbolo, por força da procurarão respostas no misticismo e refúgio no tribal. E
etimologia e da tradição escrita. A palavra hoje, por exemplo, quanto mais a ciência avança por caminhos nunca antes
grafa-se desta forma devido a sua origem na forma latina hodie. sonhados, mais leigo fica o leigo. A volta ao irracional é a birra
Assim vejamos o seu emprego: do leigo.
(VERÍSSIMO. L. F. O Globo. 24/07/2016, p. 15.)
1) Inicial, quando etimológico.
Exemplos: hábito, hesitar, homologar, Horácio. “e era natural que o futuro IDEALIZADO então fosse o da
cidade perfeita.” (1º §) O vocábulo em destaque no trecho
2) Medial, como integrante dos dígrafos ch, lh, nh. acima grafa-se com a letra Z, em conformidade com a norma
Exemplos: flecha, telha, companhia. de emprego do sufixo–izar.
Língua Portuguesa 71
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APOSTILAS OPÇÃO
Das opções abaixo, aquela em que um dos vocábulos está (C) presunção de culpa - coerção penal.
INCORRETAMENTE grafado por não se enquadrar nessa (D) interceção do juiz - contenção do distúrbio.
norma é: (E) submição à lei - indução ao crime.
(A) alcoolizado / barbarizar / burocratizar.
(B) catalizar / abalizado / amenizar. 04. (Câmara Municipal de Araraquara/SP – Assistente
(C) catequizar / cauterizado / climatizar. de Tradução e Interpretação – IBFC/2016)
(D) contemporizado / corporizar / cretinizar Leia as opções abaixo e assinale a alternativa que não
(E) esterilizar / estigmatizado / estilizar. apresenta erro ortográfico.
(A) Plocrastinar - idiossincrasia - abduzir
02. (Pref. De Biguaçu/SC – Professor III – Inglês/2016) (B) Proclastinar - idiosincrasia - abduzir
De acordo com a Língua Portuguesa culta, assinale a (C) Plocrastinar- idiossincrasia - abiduzir
alternativa cujas palavras seguem as regras de ortografia: (D) Procrastinar - idiossincrasia - abduzir
(A) Preciso contratar um eletrecista e um encanador para
o final da tarde. 05. (Pref. De Quixadá/CE – Agente de Combate às
(B) O trabalho voluntário continua sendo feito Endemias – Serctam/2016) Marque a opção em
prazerosamente pelos alunos. que TODOS os vocábulos se completam com a letra “s”:
(C) Ainda não foram atendidas as reinvindicações dos (A) pesqui__a, ga__olina, ali__erce.
professores em greve. (B) e__ótico, talve__, ala__ão.
(D) Na lista de compras, é preciso descriminar melhor os (C) atrá__, preten__ão, atra__o.
produtos em falta. (D) bati__ar, bu__ina, pra__o.
(E) Passou bastante desapercebido o caso envolvendo um (E) valori__ar, avestru__, Mastru__.
juiz federal.
Gabarito
03. (PC/PA – Escrivão de Polícia Civil – FUNCAB/2016)
Dificilmente, em uma ciência-arte como a Psicologia- 01. B / 02 .B / 03. C / 04. D / 05. C
Psiquiatria, há algo que se possa asseverar com 100% de
certeza. Isso porque há áreas bastante interpretativas, sujeitas Emprego das Iniciais Maiúsculas e Minúsculas
a leituras diversas, a depender do observador e do observado.
Porém, existe um fato na Psicologia-Psiquiatria forense que é Inicial Maiúscula
100% de certeza e não está sujeito a interpretação ou a Utiliza-se inicial maiúscula nos seguintes casos:
dissimulação por parte de quem está a ser examinado. E 1) No começo de um período, verso ou citação direta.
revela, objetivamente, dados do psiquismo da pessoa ou, em
outras palavras, mostra características comportamentais Disse o Padre Antônio Vieira: “Estar com Cristo em qualquer
indissimuláveis, claras e objetivas. O que pode ser tão exato, lugar, ainda que seja no inferno, é estar no Paraíso.”
em matéria de Psicologia-Psiquiatria, que não admite
variáveis? Resposta: todos os crimes, sem exceção, são como “Auriverde pendão de minha terra,
fotografias exatas e em cores do comportamento do indivíduo. Que a brisa do Brasil beija e balança,
E como o psiquismo é responsável pelo modo de agir, por Estandarte que à luz do sol encerra
conseguinte, tem os em todos os crimes, obrigatoriamente e As promessas divinas da Esperança…”
sempre, elementos objetivos da mente de quem os praticou. (Castro Alves)
Por exemplo, o delito foi cometido com multiplicidade de
golpes, com ferocidade na execução, não houve ocultação de 2) Nos antropônimos, reais ou fictícios.
cadáver, não se verifica cúmplice, premeditação etc. Registre- Exemplos: Pedro Silva, Cinderela, D. Quixote.
se que esses dados já aconteceram. Portanto, são insimuláveis,
100% objetivos. Basta juntar essas características 3) Nos topônimos, reais ou fictícios.
comportamentais que teremos algo do psiquismo de quem o Exemplos: Rio de Janeiro, Rússia, Macondo.
praticou. Nesse caso específico, infere-se que a pessoa é
explosiva, impulsiva e sem freios, provável portadora de 4) Nos nomes mitológicos.
algum transtorno ligado à disritmia psicocerebral, algum Exemplos: Dionísio, Netuno.
estreitamento de consciência, no qual o sentimento invadiu o
pensamento e determinou a conduta. 5) Nos nomes de festas e festividades.
Em outro exemplo, temos homicídio praticado com um só Exemplos: Natal, Páscoa, Ramadã.
golpe, premeditado, com ocultação de cadáver, concurso de
cúmplice etc. Nesse caso, os dados apontam para o lado do 6) Em siglas, símbolos ou abreviaturas internacionais.
criminoso comum, que entendia o que fazia. Exemplos: ONU, Sr., V. Ex.ª.
Claro que não é possível, apenas pela morfologia do crime,
saber-se tudo do diagnóstico do criminoso. Mas, por outro 7) Nos nomes que designam altos conceitos religiosos,
lado, é na maneira como o delito foi praticado que se políticos ou nacionalistas.
encontram características 100% seguras da mente de quem o Exemplos: Igreja (Católica, Apostólica, Romana), Estado,
praticou, a evidenciar fatos, tal qual a imagem fotográfica Nação, Pátria, União, etc.
revela-nos exatamente algo, seja muito ou pouco, do momento
em que foi registrada. Em suma, a forma como as coisas foram Observação: esses nomes escrevem-se com inicial
feitas revela muito da pessoa que as fez. minúscula quando são empregados em sentido geral ou
PALOMBA, Guido Arturo. Rev. Psique: n° 100 (ed. indeterminado.
comemorativa), p. 82. Exemplo: Todos amam sua pátria.
Tal como ocorre com “interpretaÇÃO ” e “dissimulaÇÃO”, Emprego Facultativo da Letra Maiúscula
grafa-se com “ç” o sufixo de ambas as palavras arroladas em: 1) No início dos versos que não abrem período, é facultativo
(A) apreenção do menor - sanção legal. o uso da letra maiúscula, como por exemplo:
(B) detenção do infrator - ascenção ao posto.
Língua Portuguesa 72
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APOSTILAS OPÇÃO
“Aqui, sim, no meu cantinho, — Claro que estou indo à festa. — respondi. — O que há de
vendo rir-me o candeeiro, tão difícil de se compreender nisso?
gozo o bem de estar sozinho Enfim, sem nunca atingir o fim, imaginando-se uma
e esquecer o mundo inteiro.” Gaivota sobrevoando o mar, viajar é sentir-se ainda mais
pássaro livre tocado pelas lufadas de vento, contraponto, de
2) Nos nomes de logradouros públicos, templos e edifícios. uma ave mirrada de asas partidas numa gaiola lacrada,
Exemplos: Rua da Liberdade ou rua da Liberdade / Igreja do sobrevivendo apenas de alpiste da melhor qualidade e água
Rosário ou igreja do Rosário / Edifício Azevedo ou edifício filtrada. Ou ainda, pássaros presos na ambivalência
Azevedo. existencial... fadado ao fracasso ou ao sucesso... ao ser livre ou
viver presos em suas próprias armadilhas...
Inicial Minúscula Fica sob sua escolha e risco, a liberdade para voar os ventos
Utiliza-se inicial minúscula nos seguintes casos: ascendentes; que pássaro quer ser; que lugares quer
1) Em todos os vocábulos correntes da língua portuguesa. sobrevoar; que viagem ao inusitado mais lhe compraz. Por
Exemplos: carro, flor, boneca, menino, porta, etc. mais e mais, qual a serventia dessas asas enormes, herança
genética de seus pais e que lhe confere enorme envergadura?
2) Depois de dois-pontos, não se tratando de citação direta, Diga para quê serve? Ao primeiro sinal de perigo, debique e
usa-se letra minúscula. pouse na cerca mais próxima. Ora, não venha com desculpas
Exemplo: “Chegam os magos do Oriente, com suas dádivas: esfarrapadas e vamos dona Gaivota, espante a preguiça, bata
ouro, incenso, mirra.” (Manuel Bandeira) as asas e saia do ninho! Não tenha medo de voar. Pois, como é
de conhecimento dos "Mestres dos ares e da Terra", longe é um
3) Nos nomes de meses, estações do ano e dias da semana. lugar que não existe para quem voa rente ao céu e viaja léguas
Exemplos: janeiro, julho, dezembro, etc. / segunda, sexta, e mais léguas de distância com a mochila nas costas, olhar no
domingo, etc. / primavera, verão, outono, inverno. horizonte e os pés socados em terra firme.
Longe é a porta de entrada do lugar que não existe? Não
4) Nos pontos cardeais. deve ser, não; pois as Gaivotas sacodem a poeira das asas,
Exemplos: “Percorri o país de norte a sul e de leste a oeste.” limpam os resquícios de alimentos dos bicos e batem o toc-toc
/ “Estes são os pontos colaterais: nordeste, noroeste, sudeste, lá.
sudoeste.” <http://www.recantodasletras.com.br/contosdefantasia/6031227>
Língua Portuguesa 73
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APOSTILAS OPÇÃO
estaria embrulhado nos enfeites da conversa, e ele não sai. Um Ao invés de: Ao invés de falar começou a chorar. (oposição,
número inesperado de pessoas me cumprimenta na rua, com ao contrário de)
acenos de cabeça. Mulheres, antes esquivas, sorriem Em vez de: Em vez de acompanhar-me, ficou só. (no lugar
transitáveis nas ruas dos Jardins1. Num restaurante caro, o de)
maître2, com uma piscadela, fura a demorada fila de executivos
à espera e me arruma rapidinho uma mesa para dois. Um A par: Estamos a par das boas notícias. (bem informado,
homem de pasta que parecia impaciente à minha frente me ciente)
cede o último lugar no elevador. O jornaleiro larga sua banca Ao par: O dólar e o euro estão ao par. (de igualdade ou
na avenida Sumaré e vem ao prédio avisar-me que o jornal equivalência entre valores financeiros – câmbio)
chegou. Os vizinhos de cima silenciam depois das dez da noite.
[...] Aprender: O menino aprendeu a lição. (tomar
Que significa isso? Que querem comigo? Que complô é conhecimento de)
este? Que vão pedir em troca de tanta gentileza? Apreender: O fiscal apreendeu a carteirinha do menino.
Aguardo, meio apreensivo, meio feliz. (prender)
Interrompo a crônica nesse ponto, saio para ir ao banco,
desço pelas escadas porque alguém segura o elevador lá em Baixar: os preços quando não há objeto direto; os preços
cima, o segurança do banco faz-me esvaziar os bolsos antes de funcionam como sujeito: Baixaram os preços (sujeito) nos
entrar na porta giratória, enfrento a fila do caixa, não aceitam supermercados. Vamos comemorar, pessoal!
meus cheques para pagar contas em nome de minha mulher, Abaixar: os preços empregado com objeto direto: Os postos
saio mal-humorado do banco, atravesso a avenida arriscando (sujeito) de combustível abaixaram os preços (objeto direto)
a vida entre bólidos3 , um caminhão joga-me água suja de uma da gasolina.
poça, o elevador continua preso lá em cima, subo a pé, entro no
apartamento, sento-me ao computador e ponho-me de novo a Bebedor: Tornei-me um grande bebedor de vinho. (pessoa
sonhar com gentilezas. que bebe)
Bebedouro: Este bebedouro está funcionando bem.
Vocabulário: (aparelho que fornece água)
1 bairro Jardim Paulista, um dos mais requintados de São
Paulo Bem-Vindo: Você é sempre bem-vindo aqui, jovem.
2 funcionário que coordena agendamentos entre outras (adjetivo composto)
coisas nos restaurantes Benvindo: Benvindo é meu colega de classe. (nome
3 carros muito velozes próprio)
Em “nas ruas dos Jardins" (4º§), a palavra em destaque foi Câmara: Ficaram todos reunidos na Câmara Municipal.
escrita com letra maiúscula por se tratar de: (local de trabalho)
(A) um erro de grafia. Câmera: Comprei uma câmera japonesa. (aparelho que
(B) um destaque do autor fotografa)
(C) um substantivo próprio.
(D) um substantivo coletivo. Champanha/Champanhe (do francês): O
champanha/champanhe está bem gelado.
Gabarito
Cessão: Foi confirmada a cessão do terreno. (ato de doar)
01.D / 02.C Sessão: A sessão do filme durou duas horas. (intervalo de
tempo)
Palavras ou Expressões que geram dificuldades Seção/Secção: Visitei hoje a seção de esportes. (repartição
pública, departamento)
Algumas palavras ou expressões costumam apresentar
dificuldades colocando em maus lençóis quem pretende falar Demais: Vocês falam demais, caras! (advérbio de
ou redigir português culto. Esta é uma oportunidade para você intensidade)
aperfeiçoar seu desempenho. Preste atenção e tente Demais: Chamaram mais dez candidatos, os demais devem
incorporar tais palavras certas em situações apropriadas. aguardar. (equivale a “os outros”)
De mais: Não vejo nada de mais em sua decisão. (opõe-se a
A anos: Daqui a um ano iremos à Europa. (a indica tempo “de menos”)
futuro)
Há anos: Não o vejo há meses. (há indica tempo passado) Descriminar: O réu foi descriminado; pra sorte dele.
Atenção: Há muito tempo já indica passado. Não há (inocentar, absolver de crime)
necessidade de usar atrás, isto é um pleonasmo. Discriminar: Era impossível discriminar os caracteres do
documento. (diferençar, distinguir, separar)
Acerca de: Falávamos acerca de uma solução melhor. (a Descrição: A descrição sobre o jogador foi perfeita.
respeito de) (descrever)
Há cerca de: Há cerca de dias resolvemos este caso. (faz Discrição: Você foi muito discreto. (reservado)
tempo)
Entrega em domicílio: Fiz a entrega em domicílio. (lugar)
Ao encontro de: Sua atitude vai ao encontro da verdade. Entrega a domicílio: Enviou as compras a domicílio. (com
(estar a favor de) verbos de movimento)
De encontro a: Minhas opiniões vão de encontro às suas.
(oposição, choque) Espectador: Os espectadores se fartaram da apresentação.
(aquele que vê, assiste)
A fim de: Vou a fim de visitá-la. (finalidade) Expectador: O expectador aguardava o momento da
Afim: Somos almas afins. (igual, semelhante) chamada. (que espera alguma coisa)
Língua Portuguesa 74
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APOSTILAS OPÇÃO
Estada: A estada dela aqui foi gratificante. (tempo em algum A menos de um mês estarei de férias.
lugar)
Estadia: A estadia do carro foi prolongada por mais Bastante ou Bastantes?35
algumas semanas. (prazo concedido para carga e descarga) Está aí uma palavra-encrenca. O uso de “bastante” depende
muito de qual função ele está assumindo na frase, podendo ser
Fosforescente: Este material é fosforescente. (que brilha três: adjetivo, advérbio e pronome indefinido. Vejamos os três
no escuro) casos.
Fluorescente: A luz branca do carro era fluorescente. Como advérbio
(determinado tipo de luminosidade)
O uso mais comum é usar “bastante” como advérbio, no
Haja: É preciso que não haja descuido. (verbo haver – 1ª sentido de “muito”. Nesse caso, a palavra está relacionada ao
pessoa singular do presente do subjuntivo) verbo, então não sofre flexão e deve ficar sempre no singular.
Aja: Aja com cuidado, Carlinhos. (verbo agir – 1ª pessoa Veja exemplo:
singular do presente do subjuntivo)
– O frio é bastante intenso por aqui em julho.
Houve: Houve um grande incêndio no centro de São – As questões formuladas estão bastante ruins.
Paulo. (verbo haver - 3ª pessoa do singular do pretérito – Você já comeu bastante por hoje.
perfeito)
Ouve: A mãe disse: ninguém me ouve. (verbo ouvir - 3ª Como adjetivo
pessoa singular do presente do indicativo)
Quando usado como adjetivo, “bastante” assume significado
Mal: Dormi mal. (oposto de bem) de “suficiente”, devendo ser flexionado de acordo com o
Mau: Você é um mau exemplo. (oposto de bom) substantivo que o acompanha. Veja:
Mas: Telefonei-lhe mas ela não atendeu. (ideia contrária) – Há motivos bastantes para o divórcio.
Mais: Há mais flores perfumadas no campo. (opõe-se a – Os salgados e as bebidas não serão bastantes para a festa.
menos) – O álibi foi bastante para retirar as acusações.
Nem um: Nem um filho de Deus apareceu para ajudá-la. Como pronome indefinido
(equivale a nem um sequer)
Nenhum: Nenhum jornal divulgou o resultado do concurso. Se “bastante” assume a função de pronome, ele deverá
(oposto de algum) expressar qualidades ou quantidades não especificadas. Essa
função é menos usada na nossa língua.
Onde: Onde fica a farmácia mais próxima? (lugar em que se
está) – Bastantes empresas fecharam as portas este mês.
Aonde: Aonde vão com tanta pressa? (ideia de movimento) – Camila tem bastantes amigos na escola.
– Encontrei bastantes produtos como os que você pediu
Por ora: Por ora chega de trabalhar. (por este momento)
Por hora: Você deve cobrar por hora. (cada sessenta Questão
minutos)
01. (TCM/RJ – Técnico de Controle Externo –
Senão: Não fazia coisa nenhuma senão criticar. (caso IBFC/2016) Analise as afirmativas abaixo, dê valores
contrário) Verdadeiro (V) ou Falso (F) quanto ao emprego do acento
Se não: Se não houver homens honestos, o país não sairá circunflexo estabelecido pelo Novo Acordo Ortográfico.
desta situação crítica. (se por acaso não) ( ) O acento permanece na grafia de 'pôde' (o verbo
conjugado no passado) para diferenciá-la de 'pode' (o verbo
Tampouco: Não compareceu, tampouco apresentou conjugado no presente).
qualquer justificativa. (Também não) ( ) O acento circunflexo de 'pôr' (verbo) cai e a palavra terá
Tão pouco: Encontramo-nos tão pouco esta semana. a mesma grafia de 'por' (preposição), diferenciando-se pelo
(intensidade) contexto de uso.
( ) a queda do acento na conjugação da terceira pessoa do
Trás ou Atrás: O menino estava atrás da árvore. (lugar) plural do presente do indicativo dos verbos crer, dar, ler, ter,
Traz: Ele traz consigo muita felicidade. (verbo trazer) vir e seus derivados.
Vultoso: Fizemos um trabalho vultoso aqui. (volumoso) Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de
Vultuoso: Sua face está vultuosa e deformada. (congestão cima para baixo.
no rosto) (A) V F F
(B) F V F
Há menos de= Quando há a ideia de passado, tempo (C) F F V
transcorrido. Pode ser substituído por "aproximadamente" ou (D) F V V
"mais ou menos". Ou ainda "faz" (do verbo fazer).
Exemplo: Ele saiu de casa há menos de dois anos. 02. (Detran/CE – Vistoriador – UCE-CEV/2018) Na frase
Samuel terminou a obra da casa há menos de seis meses. “... as penalidades são as previstas pelo bom senso...”, a palavra
destacada é homônima de censo. Assinale a opção em que o
A Menos De34= Locução prepositiva. Indica tempo futuro ou emprego dos homônimos destacados está adequado.
distância aproximada.
Exemplo: Passou a menos de um metro do muro.
34 https://luconcursos.blogspot.com/2016/03/ha-menos-de-ou-menos- 35 https://guiadoestudante.abril.com.br/blog/duvidas-
de.html portugues/bastante-ou-bastantes
Língua Portuguesa 75
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APOSTILAS OPÇÃO
(A) O reitor da faculdade solicitou que todos os As lacunas do texto devem ser preenchidas, correta e res-
funcionários participassem do censo anual para verificar pectivamente, com:
quem realmente está na ativa. (A) porque … trás … previnir
(B) Foi pedido para que todos os motoristas respondessem (B) porque … traz … previnir
ao senso, a fim de se obter o número real de carros no pátio da (C) porquê … tras … previnir
universidade. (D) por que … traz … prevenir
(C) Os infratores são penalizados com a “multa moral” por (E) por quê … tráz … prevenir
não demonstrarem censo crítico.
(D) Se o infrator tiver censo, saberá o que dizer na hora da 02. Pref. de Salvador/BA - Técnico de Nível Médio II –
punição. FGV/2017)
Questões
Língua Portuguesa 76
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APOSTILAS OPÇÃO
VOGAIS
Fonética e Grafema.
Encontros vocálicos.
Encontros Consonantais.
Dígrafos. Separação de sílabas
FONÉTICA
36 www.infoescola.com/portugues/distincao-entre-fonetica-e-fonologia/
Língua Portuguesa 77
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APOSTILAS OPÇÃO
O: poste (oral), molho (oral, timbre fechado), longe (nasal) Encontros Vocálicos
U: saúde (oral), juntar (nasal)
Y: hobby (oral) Como o nome sugere, é o contato entre fonemas vocálicos.
Há três tipos:
Observação: As vogais ainda podem ser tônicas ou átonas.
Tônica aquela pronunciada com maior intensidade. Ex.: Hiato
café, bola, vidro. Ocorre hiato quando há o encontro de duas vogais, que
Átona aquela pronunciada com menor intensidade. Ex.: acabam ficando em sílabas separadas (Vogal – Vogal), porque
café, bola, vidro. só pode haver uma vogal por sílaba.
Ex.: sa-í-da, ra-i-nha, ba-ús, ca-ís-te, tu-cu-mã-í, su-cu-u-
Semivogais ba, ru-im, jú-ni-or.
São as letras “e”, “i”, “o”, “u”, representadas pelos fonemas
(e, y, o, w), quando formam sílaba com uma vogal. Ex.: No Ditongo
vocábulo “história” a sílaba “ria” apresenta a vogal “a” e a Existem dois tipos: crescente ou decrescente (oral ou
semivogal “i”. nasal).
Os fonemas semivocálicos (ou semivogais) têm o som de I Crescente (SV + V, na mesma sílaba). Ex.: magistério
e U (apoiados em uma vogal, na mesma sílaba). São menos (oral), série (oral), várzea (oral), quota (oral), quatorze (oral),
tônicos (mais fracos na pronúncia) que as vogais. São enquanto (nasal), cinquenta (nasal), quinquênio (nasal).
representados pelas letras I, U, E, O, M, N, W, Y. Veja:
- pai: a letra I representa uma semivogal, pois está apoiada Decrescente (V + SV, na mesma sílaba). Ex.: item (nasal),
em uma vogal, na mesma sílaba. amam (nasal), sêmen (nasal), cãibra (nasal), caule (oral),
- mouro: a letra U representa uma semivogal, pois está ouro (oral), veia (oral), fluido (oral), vaidade (oral).
apoiada em uma vogal, na mesma sílaba.
- mãe: a letra E representa uma semivogal, pois tem som Tritongo
de I e está apoiada em uma vogal, na mesma sílaba. O tritongo é a união de SV + V + SV na mesma sílaba; pode
- pão: a letra O representa uma semivogal, pois tem som de ser oral ou nasal. Ex.: saguão (nasal), Paraguai (oral),
U e está apoiada em uma vogal, na mesma sílaba. enxáguem (nasal), averiguou (oral), deságuam (nasal), aguei
- cantam: a letra M representa uma semivogal, pois tem (oral).
som de U e está apoiada em uma vogal, na mesma sílaba (=
cantãu). Encontros Consonantais
- dancem: a letra M representa uma semivogal, pois tem
som de I e está apoiada em uma vogal, na mesma sílaba (= Ocorre quando há um grupo de consoantes sem vogal
dancẽi). intermediária. Ex.: flor, grade, digno.
- hífen: a letra N representa uma semivogal, pois tem som
de I e está apoiada em uma vogal, na mesma sílaba (= hífẽi). Dígrafos: duas letras representadas por um único fonema.
- glutens: a letra N representa uma semivogal, pois tem Ex.: passo, chave, telha, guincho, aquilo.
som de I e está apoiada em uma vogal, na mesma sílaba (=
glutẽis). Os dígrafos podem ser consonantais e vocálicos.
- windsurf: a letra W representa uma semivogal, pois tem - Consonantais: ch (chuva), sc (nascer), ss (osso), sç
som de U e está apoiada em uma vogal, na mesma sílaba. (desça), lh (filho), xc (excelente), qu (quente), nh (vinho), rr
- office boy: a letra Y representa uma semivogal, pois tem (ferro), gu (guerra).
som de I e está apoiada em uma vogal, na mesma sílaba. - Vocálicos: am, an (tampa, canto), em, en (tempo, vento),
im, in (limpo, cinto), om, on (comprar, tonto), um, un (tumba,
Quadro de vogais e semivogais mundo).
Fonemas Regras
A Apenas VOGAL Lembre-se: nos dígrafos, as duas letras representam um
VOGAIS, exceto quando está com A ou só fonema; nos encontros consonantais, cada letra representa
quando estão juntas um fonema.
E-O
(Neste caso a segunda é semivogal)
SEMIVOGAIS, exceto quando formam Divisão Silábica
um hiato ou quando estão juntas
I-U A divisão silábica deve ser feita normalmente a partir da
(Neste caso a letra “I” é vogal)
Quando aparece no final da palavra é soletração. Usa-se o hífen para marcar a separação silábica.
AM SEMIVOGAL.
Ex.: Dançam Não se separam:
Quando aparecem no final de palavras - Ditongos e Tritongos
EM - EN são SEMIVOGAIS. Exemplos: foi-ce, a-ve-ri-guou;
Ex.: Montem / Pólen
- Dígrafos: ch, lh, nh, gu, qu.
Consoantes Exemplos: cha-ve, ba-ra-lho, ba-nha, fre-guês, quei-xa;
São fonemas produzidos com interferência de um ou mais
órgãos da boca (dentes, língua, lábios). Todas as demais letras - Encontros consonantais que iniciam a sílaba.
do alfabeto representam, na escrita, os fonemas consonantais: Exemplos: psi-có-lo-go, re-fres-co;
B, C, D, F, G, H, J, K, L, M, N, P, Q, R, S, T, V, W (com som de V,
Wagner), X, Z. Separam-se:
- Vogais dos hiatos.
Exemplos: ca-a-tin-ga, fi-el, sa-ú-de;
Língua Portuguesa 79
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APOSTILAS OPÇÃO
Exemplos: car-ro, pas-sa-re-la, des-cer, nas-ço, ex-ce-len- Oxítonas – São aquelas cuja sílaba tônica recai sobre a
te; última sílaba. Ex.: café – coração – cajá – atum – caju – papel
- Encontros consonantais das sílabas internas, excetuando-
se aqueles em que a segunda consoante é l ou r. Paroxítonas – São aquelas em que a sílaba tônica se
Exemplos: ap-to, bis-ne-to, con-vic-ção, a-brir, a-pli-car. evidencia na penúltima sílaba. Ex.: útil – tórax – táxi – leque –
retrato – passível
Questões
Proparoxítonas - São aquelas em que a sílaba tônica se
01. A palavra que apresenta tantos fonemas quantas são as evidencia na antepenúltima sílaba. Ex.: lâmpada – câmara –
letras que a compõem é: tímpano – médico – ônibus
(A) importância
(B) milhares Como podemos observar, mediante todos os exemplos
(C) sequer mencionados, os vocábulos possuem mais de uma sílaba, mas
(D) técnica em nossa língua existem aqueles com uma sílaba somente, no
(E) adolescente qual são os chamados de monossílabos, que quando
pronunciados apresentam certa diferenciação quanto à
02. Em qual das palavras abaixo a letra x apresenta não intensidade.
um, mas dois fonemas? Tal diferenciação só é percebida quando os pronunciamos
(A) exemplo em uma dada sequência de palavras. Assim como podemos
(B) complexo observar no exemplo a seguir:
(C) próximos
(D) executivo “Sei que não vai dar em nada, seus segredos sei de cor.”
(E) luxo
Os monossílabos em destaque classificam-se como
03. (Pref. Caucaia/CE - Agente de Suporte a tônicos; os demais, como átonos (que, em e de).
Fiscalização - CETREDE/2016) Assinale a opção em que o x
de todos os vocábulos não tem o som de /ks/. Acentos Gráficos
(A) tóxico – axila – táxi.
(B) táxi – êxtase – exame. Acento agudo (´) – colocado sobre as letras “a”, “i”, “u” e
(C) exportar – prolixo – nexo. sobre o “e” do grupo “em” - indica que estas letras representam
(D) tóxico – prolixo – nexo. as vogais tônicas de palavras como Amapá, caí, público,
(E) exército – êxodo – exportar. parabéns.
04. Indique a alternativa cuja sequência de vocábulos Acento circunflexo (^) – colocado sobre as letras “a”, “e”
apresenta, na mesma ordem, o seguinte: ditongo, hiato, hiato, e “o” indica, além da tonicidade, timbre fechado. Ex.: tâmara –
ditongo. Atlântico – pêssego – supôs
(A) jamais / Deus / luar / daí
(B) joias / fluir / jesuíta / fogaréu Acento grave (`) – indica a fusão da preposição “a” com
(C) ódio / saguão / leal / poeira artigos e pronomes. Ex.: à – às – àquelas – àqueles
(D) quais / fugiu / caiu / história
Trema)¨( – de acordo com a nova regra, foi totalmente
05. (Pref. João Pessoa/PB - Enfermeiro - AOCP/2018) abolido das palavras. Há uma exceção: é utilizado em palavras
Assinale a alternativa em que todas as palavras apresentam derivadas de nomes próprios estrangeiros. Ex.: mülleriano (de
dígrafos. Müller)
(A) crescente - investir - interesse.
(B) estabelecimento - naquela - misterioso. Til (~) – indica que as letras “a” e “o” representam vogais
(C) dinheiro - criada - naquela. nasais. Ex.: coração – melão – órgão – ímã
(D) crescente - estabelecimento - misterioso.
Regras Fundamentais
Gabarito
Palavras oxítonas - acentuam-se todas as oxítonas
01.D / 02.B / 03.E / 04.B / 05.A terminadas em: “a”, “e”, “o”, “em”, seguidas ou não do plural(s):
Pará – café(s) – cipó(s) – armazém(s).
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APOSTILAS OPÇÃO
(C) bambu - através - sozinho - juiz 3° Inspeção de Simples Juízo. Ex.: “Esse homem é
(D) econômico - gíz - juízes - cajú. suspeito”, dizia a vizinhança.
(E) portuguêses - princesa - faísca.
4° Enumerações
05. Todas as palavras abaixo são hiatos, EXCETO: - sem gradação: Coleciono livros, revistas, jornais,
(A) saúde discos.40
(B) cooperar - com gradação: Não compreendo o ciúme, a saudade, a
(C) ruim dor da despedida.
(D) creem
(E) pouco 5° Vocativos e Apostos
- vocativos: Queridos ouvintes, nossa programação
Gabarito passará por pequenas mudanças.
1.B / 2.A / 3.B / 4.C / 5.E - apostos: É aqui, nesta querida escola, que nos
encontramos.
6° Omissões de Termos
Pontuação - elipse: A praça deserta, ninguém àquela hora na rua.
(Omitiu-se o verbo “estava” após o vocábulo “ninguém”, ou
seja, ocorreu elipse do verbo estava)
PONTUAÇÃO - zeugma: Na classe, alguns alunos são interessados;
outros, (são) relapsos. (Supressão do verbo “são” antes do
Para a elaboração de um texto escrito deve-se considerar o vocábulo “relapsos”)
uso adequado dos sinais de pontuação como: espaços,
pontos, vírgula, ponto e vírgula, dois pontos, travessão, 7° Termos Repetidos. Ex.: Nada, nada há de me derrotar.
parênteses, reticências, aspas etc.
Tais sinais têm papéis variados no texto escrito e, se 8° Sequência de Adjuntos Adverbiais. Ex.: Saíram do
utilizados corretamente, facilitam a compreensão e museu, ontem, por voltas das 17h.
entendimento do texto.
Dois Pontos
Vírgula
Os dois-pontos marcam uma supressão de voz em frase
Algumas pessoas colocam vírgulas por causa de pausas ainda não concluída. Em termos práticos, este sinal é usado
feitas na fala.39 A vírgula, na escrita, não necessariamente é para:
uma pausa na fala, tampouco é usada para pausar quando se lê
um trecho virgulado. - Antes de enumerações. Ex.: Compre três frutas hoje:
Assim, vale dizer que o importante é, primeiro, saber em maçã, uva e laranja.
que situações gerais não se usa a vírgula.
- Iniciando citações. Ex.: “Segundo o folclórico Vicente
Cuidado! Mateus: ‘Quem está na chuva é para se queimar’”41.
Em orações substantivas com função de sujeito iniciadas
por quem, a vírgula entre tal oração e o verbo da principal é - Antes de orações que explicam o enunciado anterior.
facultativa, segundo Luiz A. Sacconi: “Quem lê sabe mais.” ou Ex.: Não foi explicado o que deveríamos fazer: o que nos deixa
“Quem lê, sabe mais”. Os demais gramáticos nada falam sobre insatisfeitos.
isso, logo deduzimos que não pode haver vírgula entre sujeito
e verbo. - Depois de verbos que introduzem a fala. Ex.: “(...) e
disse: aqui não podemos ficar!”
Não se separa por vírgula:
- sujeito de predicado; Ponto e Vírgula
- objeto de verbo;
- adjunto adnominal de nome; O ponto e vírgula é usado para marcar uma pausa maior do
- complemento nominal de nome; que a da vírgula. Seu objetivo é colaborar com a clareza do
- oração principal da subordinada substantiva (desde que texto. Exemplos:
esta não seja apositiva nem apareça na ordem inversa).
Os dois rapazes estavam desesperados por dinheiro;
Aplicação da Vírgula Ernesto não tinha dinheiro nem crédito. (pausa longa)
A vírgula marca uma breve pausa e é obrigatória nos
seguintes casos: Sonhava em comprar todos os sapatos da loja; comprei,
porém, apenas um par. (separação da oração adversativa na
1° Inversão de Termos. Ex.: Ontem, à medida que eles qual a conjunção - porém - aparece no meio da oração)
corrigiam as questões, eu me preocupava com o resultado da
prova. Enumeração com explicitação - Comprei alguns livros:
de matemática, para estudar para o concurso; um romance,
2° Intercalações de Termos. Ex.: A distância, que tudo para me distrair nas horas vagas; e um dicionário, para
apaga, há de me fazer esquecê-lo. enriquecer meu vocabulário.
39 SCHOCAIR. Nelson M. Gramática do Português Instrumental. 2ª. ed Niteroi: 41 SCHOCAIR, Nelson Maia. Gramática Moderna da Língua Portuguesa: Teoria
Língua Portuguesa 82
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APOSTILAS OPÇÃO
- Indicar omissão de palavras ou frases no período. Ex.: Chama-se ponto parágrafo aquele que encerra um período
“Se o lindo semblante não se impregnasse constantemente, (...) e a ele se segue outro período em linha diferente. Esse último
ninguém veria nela a verdadeira fisionomia de Aurélia, e sim a ponto agora (antes do Esse) é chamado de ponto continuativo,
máscara de alguma profunda decepção.” (José de Alencar) pois a ele se segue outro período no mesmo parágrafo. Ponto
final é este que virá agora.
Travessão
Obs.: Estilisticamente, podemos usar o ponto para, em
O travessão é um sinal bastante usado na narração, na períodos curtos, empregar dinamicidade, velocidade à leitura
descrição, na dissertação e no diálogo, portanto, figura do texto: “Era um garoto pobre. Mas tinha vontade de crescer
repetida em qualquer prova; é um instrumento eficaz em uma na vida. Estudou. Subiu. Foi subindo mais. Hoje é juiz do
redação. Pode vir em dupla, se vier intercalado na frase. Veja Supremo.”. Usa-se muito em narrações em geral.
seus usos:
Ponto de Interrogação
- Nos diálogos, para marcar a fala das personagens. Ex.:
As meninas gritaram: - Venham nos buscar! O ponto de interrogação marca uma entoação ascendente
(elevação da voz) com tom questionador. Usa-se neste caso:
- No meio de sentenças, para dar ênfase em
informações. Ex.: O garçom - creio que já lhe falei - está muito - Em perguntas diretas: Como você se chama?
bem no novo serviço - é o que ouvi dizer. - Às vezes, juntamente com o ponto de exclamação:
Quem ganhou na loteria? Você. Eu?!
Ponto de Exclamação
Parágrafo
O ponto de exclamação é empregado para marcar o fim de
qualquer frase com entonação exclamativa, indicando Constitui cada uma das secções de frases de um escritor;
altissonância, exaltação de espírito. começa por letra maiúscula, um pouco além do ponto em que
começam as outras linhas.
- Após vocativos. Ex.: Vem, Fabiano!
Colchetes
- Após imperativos. Ex.: Corram!
Utilizados na linguagem científica.
- Após interjeição. Ex.: Ai! / Ufa!
Asterisco
- Após expressões ou frases de caráter emocional. Ex.:
Quantas pessoas! Empregado para chamar a atenção do leitor para alguma
nota (observação).
Língua Portuguesa 83
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APOSTILAS OPÇÃO
03. (SEGEP/MA - Analista Ambiental - FCC) A frase Numa democracia, é livre a expressão, estão garantidos o
escrita com correção é: direito de reunião e de greve, entre outros, obedecidas leis e
(A) Humberto de Campos, jornalista, critico, contista, e regras, lastreadas na Constituição. Em um regime de
memorialista nasceu, em Miritiba, hoje Humberto de Campos liberdades, há sempre o risco de excessos, a serem
no Maranhão, em 1886, e falesceu, no Rio de Janeiro em 1934. devidamente contidos e seus responsáveis, punidos, conforme
(B) O escritor Humberto de Campos, em 1933, publicou o estabelecido na legislação.
livro que veio à ser considerado, o mais celebre de sua obra: É o que precisa acontecer no rescaldo da greve dos
Memórias, crônica dos começos de sua vida. caminhoneiros, concluídas as investigações, por exemplo, da
(C) Em 1912, Humberto de Campos, transferiu-se para o ajuda ilegal de patrões ao movimento, interessados em se
Rio de Janeiro, e entrou para O Imparcial, na fase em que ali beneficiar do barateamento do combustível.
encontrava-se um grupo de eximios escritores. Sempre há, também, o oportunismo político-ideológico
(D) De infância pobre e orfão de pai aos seis anos; para se aproveitar da crise. Inclusive, neste ano de eleição, com
Humberto de Campos, começou a trabalhar cedo no comércio, o objetivo de obter apoio a candidatos. Não faltam, também, os
como meio de subsistencia. arautos do quanto pior, melhor, para desgastar governantes e
(E) Humberto de Campos publicou seu primeiro livro em reforçar seus projetos de poder, por mais delirantes que sejam.
1910, a coletânea de versos intitulada Poeira; em 1920, já Também aqui vale o que está delimitado pelo estado
membro da Academia Brasileira de Letras, foi eleito deputado democrático de direito, defendido pelos diversos
federal pelo Maranhão. instrumentos institucionais de que conta o Estado – Polícia,
Justiça, Ministério Público, Forças Armadas etc.
04. (TRT 2ª Região/SP - Analista Judiciário - A greve atravessou vários sinais ao estrangular as vias de
FCC/2018) supr