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O ano de 1966 foi marcado por uma das maiores contribuições nacionais, a
chamada escola de correção monetária. Foi nesse ano que o professor Sérgio de Iudícibus
(FEA-USP) defendeu sua tese de doutoramento, intitulada Contribuição à Teoria dos
Ajustamentos Contábeis. Pode-se dizer que esse trabalho foi uma das primeiras grandes
contribuições da contabilidade nacional à comunidade mundial.
Uma das razões (entre as várias existentes) para a mudança de rumo foi a chegada
das empresas de auditoria anglo-americanas que acompanhavam as multinacionais recém
chegadas ao Brasil. Essas empresas ofereciam treinamento de alto nível aos profissionais
para elaboração de peças contábeis, influenciando empresas menores e até legisladores.
Tudo isso contribuiu para a mudança de rumo no Brasil.
Assim como ocorreu com as demais escolas de pensamento contábil, não podemos
nos esquecer dos mais destacados pensadores contábeis nacionais, dentre os quais: Carlos
de Carvalho, Francisco D`Auria e Frederico Hermann Júnior. Este último trabalhou na
organização e reorganização da contabilidade de importantes empresas como por exemplo:
Mappin Stores, Indústrias Klabin, Caixa Econômica Federal, Companhia Siderúrgica
Nacional e Companhia Vale do Rio Doce.
Em 1902 surgiu em São Paulo a Escola Prática de Comércio que criou um curso
regular que oficializasse a profissão contábil. O objetivo desta escola era o de aliar ao
desenvolvimento agrícola, o início da expansão industrial com a necessidade de habilitar e
criar especialistas para, internamente, preencher as tarefas de rotina da contabilidade e
controlar as finanças e, externamente, dotar São Paulo de elementos capazes de articular o
desenvolvimento dos negócios, com a consequente ampliação das fronteiras de atuação.
Em 1976 foi publicada a nova Lei das S/A nº 6404, significando uma nova fase
para o desenvolvimento da contabilidade no Brasil e incorporando de forma definitiva as
tendências da Escola Norte-Americana.