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Imagem: capa do primeiro disco, em 1966.

Material obtido na Internet e no site oficial


do cantor-compositor-escritor(sem citação nominal de autores/proprietários).

ANTES QUE INICIEM A LEITURA DESTE BATE-PAPO, QUE FIQUE CLARO QUE
NÃO HOUVE ENTREVISTA ALGUMA E QUE O FAMOSO NÃO CONVERSOU COM
A GENTE. A CONVERSA AQUI É TOTALMENTE SIMULADA, EMBORA SEJA PERFEITAMENTE
VEROSSÍMIL JÁ QUE... JÁ QUE NÃO INVENTAMOS COISÍSSIMA ALGUMA DO QUE AQUI ESTÁ:
TUDO AQUI CITADO TEM COMO REFERÊNCIA OS FATOS E TAMBÉM O QUE CIRCULA NOS MEIOS
DE COMUNICAÇÃO E TAMBÉM O QUE CONSTA NO SITE E/OU NA BIOGRAFIA OFICIAL DO CITADO.
E TUDO JÁ EXAUSTIVAMENTE CONHECIDO. PORTANTO, CONTINUE A LEITURA, SE DESEJAR,
SABENDO QUE VOCÊ ESTÁ INFORMADO DE QUE A CONVERSA AQUI É SIMULADA, ESTÁ BEM?
SE NÃO QUISER VER ALGO SIMULADO - COMO É A PRESENTE "ENTREVISTA" -
POR FAVOR, NÃO CONTINUE A LEITURA, REPETIMOS E INSISTIMOS!
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AQUI O BATE-PAPO COM CHICO BUARQUE

Viratexto: Nome, data e cidade de nascimento.

Chico Buarque: Francisco Buarque de Hollanda, 19 de junho de 1944, Rio de Janeiro.

Viratexto: Por que diabos, depois de nascido no Rio de Janeiro, você se mandou para São Paulo? Por
que fez isso com a gente, os cariocas do Rio de Janeiro? Por quê? E promete não fazer mais isso?
Promete?
Chico Buarque: Eu não me mandei sozinho para São Paulo... Eu fui levado! Em 1946, mudamo-nos
todos para a rua Hadock Lobo, na capital paulista. Meu pai havia sido convidado para dirgir o Museu do
Ipiranga. Eu não poderia me recusar a ir... Eu tinha apenas dois anos de idade! Mas prometo, sim, nunca
mais fazer isso por vontade própria. Prometo continuar carioca.

Viratexto: Mas em 1953 você se mandou outra vez, só que para a Itália. É verdade?

Chico Buarque: Sim, é verdade. Mudamo-nos, outra vez, só que para a Itália. Lá recebíamos a visita de
muitos intelectuais e artistas brasileiros, entre eles Vinícius de Moraes.

Viratexto: E quando começou seu interesse pela literatura?

Chico Buarque: Lá pelo ano 1958, - e já de volta ao Brasil - interessava-me por livros estrangeiros:
franceses, russos, italianos. Fui muito criticado à época, pelos colegas de escola. Passei, então, a me
dedicar mais à literatura brasileira. Eu pegava os livros na estante do meu pai e passava dias com eles
pra lá e pra cá. "Macunaíma", de Mario de Andrade, foi um desses livros que viviam comigo o tempo
todo.

Viratexto: É verdade que seus primeiros textos foram publicados no jornal da escola, o "Verbâmidas"?
Quando foi isso?

Chico Buarque: Sim, isso mesmo. Estávamos lé pelo ano 1961 ou 1962, algo assim. Eu escrevia no
jornal da escola, mas desejava mesmo é estar nas revistas famosas da época, ao lado dos grandes
cronistas.

Viratexto: Você poderia imaginar que um dia seria famoso também como escritor? Chegou a pensar
nisso?

Chico Buarque: Absolutamente! Eu sequer pensei que poderia ser conhecido como compositor, já que
enveredei-me pela arquitetura. Não pensei que a música (e depois a literatura) me tornariam alguém
público, conhecido.

Viratexto: Seu mais recente livro publicado, "LEITE DERRAMADO E PREMIADO", levou o Jabuti 2010.
Quando criou o título, você fez de propósito? Você sabia que o livro derramaria o leite de um monte de
chorões e que seria premiado? Você sabia disso?

Chico Buarque: Jamais imaginei que o livro daria prêmio. Escrevi com dedicação (como tudo o que
faço), mas ganhar o Jabuti foi surpresa total. E, só para lembrar, o título do livro não é "LEITE
DERRAMADO E PREMIADO". O título é somente "LEITE DERRAMADO".

Viratexto: É verdade! O título é somente "LEITE DERRAMADO", mas que o livro é PREMIADO... Ah,
isso é. Por enquanto já foi premiado pela Câmara do Livro (com o Jabuti), por aquela revista e por
aquela empresa em Portugal. Então.... É PREMIADO, sim... Além de DERRAMADO.

Viratexto: Você deve ter sido informado da choradeira dos inconformados. Aquela gente que não
aceitou o fato de você, legitimamente, ter levado o Jabuti. Choraram feito bebês chorões e até "petição
cívica" (que caras de pau) lançaram na Internet, implorando para você devolver o Jabuti. Perguntamos
agora: você vai devolver o prêmio, Chico Premiado? Hein?
Chico Buarque: Absolutamente! O prêmio a mim foi concedido. Eu não o tomei. E foi concedido de
acordo com as regras. Eu não crio prêmios. Eu não escrevo regras. Eu escrevo músicas e livros. Então...

Viratexto: Obrigado, Chico Buarque, pela sua gentileza em estar aqui conosco. Sucesso e mais sucesso
é o nosso desejo! Chico Buarque: É também o meu desejo... Para todos! Paratodos mesmo! Foi
Antonio Brasileiro / Quem soprou esta toada / Que cobri de redondilhas / Pra seguir minha jornada / E
com a vista enevoada / Ver o inferno e maravilhas. Viratexto: O inferno e maravilhas. Isso mesmo!
Inferno para uns e maravilhas para outros. Não para todos, na nossa opinião!

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CONFORME CITADO NO INÍCIO DESTA PÁGINA - TAMBÉM COM TEXTO NA COR VERDE - ESTA
"ENTREVISTA" NÃO ACONTECEU DE FATO. NEM O FAMOSO CITADO ESTEVE CONOSCO. AQUI É APENAS
ALGO SIMULADO E COM BASE EXCLUSIVA EM FATOS E EM DADOS JÁ DE CONHECIMENTO PÚBLICO.
NÃO INVENTAMDOS NADA DO QUE AQUI ESTÁ. SE VOCÊ LEU ATÉ AQUI É PORQUE ACEITOU OS TERMOS
E DECIDIU CONTINUAR A LEITURA, ESPONTANEAMENTE.

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