Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1 - normas
Normativa internacional
Normativa interna
1a fase:
absoluta indiferença
2a fase
mera imputação penal – apenas diferença quantitativa da pena
3a fase
etapa tutela
doutrina da situação irregular
4a fase
proteção integral
trazido pelo artigo 227 da CF
confirmada pelo ECA
Estatuto vs Código
Estatuto – ideia de proteção
3 – critério do ECA
4 – aplicação
ato infracional é o ato praticado por criança ou adolescente considerado como crime
ou contravenção penal
ECA, art. 101. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade
competente poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas:
I - encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade;
II - orientação, apoio e acompanhamento temporários;
III - matrícula e freqüência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino
fundamental;
IV - inclusão em programa comunitário ou oficial de auxílio à família, à criança e ao
adolescente;
IV - inclusão em serviços e programas oficiais ou comunitários de proteção, apoio e
promoção da família, da criança e do adolescente;
V - requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar
ou ambulatorial;
VI - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a
alcoólatras e toxicômanos;
VII - abrigo em entidade;
VII - acolhimento institucional;
VIII - colocação em família substituta.
VIII - inclusão em programa de acolhimento familiar;
IX - colocação em família substituta.
ECA, art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá
aplicar ao adolescente as seguintes medidas:
I - advertência;
II - obrigação de reparar o dano;
III - prestação de serviços à comunidade;
IV - liberdade assistida;
V - inserção em regime de semi-liberdade;
VI - internação em estabelecimento educacional;
VII - qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI.
Excepcionalmente
18 a 21 anos
ECA, art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de
idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.
Parágrafo único. Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto
às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade.
ECA, art. 121. A internação constitui medida privativa da liberdade, sujeita aos
princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em
desenvolvimento. (...)
§ 5º A liberação será compulsória aos vinte e um anos de idade.
ECA, art. 40. O adotando deve contar com, no máximo, dezoito anos à data do pedido,
salvo se já estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes.
Lei 13.431/17, art. 3o Na aplicação e interpretação desta Lei, serão considerados os
fins sociais a que ela se destina e, especialmente, as condições peculiares da criança e
do adolescente como pessoas em desenvolvimento, às quais o Estado, a família e a
sociedade devem assegurar a fruição dos direitos fundamentais com absoluta
prioridade. Parágrafo único. A aplicação desta Lei é facultativa para as vítimas e
testemunhas de violência entre 18 (dezoito) e 21 (vinte e um) anos, conforme disposto
no parágrafo único do art. 2o da Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da
Criança e do Adolescente).
2. Trilogia do direito: à liberdade (artigo 16, ECA), ao respeito (artigo 17, ECA) e a
dignidade (artigo 18, ECA)
I - ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as
restrições legais;
2.1.1. Restrição:
Restrições permitidas:
a) Viagem
Art. 83. Nenhuma criança poderá viajar para fora da comarca onde reside,
desacompanhada dos pais ou responsável, sem expressa autorização judicial.
Crime:
Pena – multa.
Art. 18. É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-
os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou
constrangedor.
1. Espécies de familia
A família ideal
Art. 25. Entende-se por família natural a comunidade formada pelos pais ou qualquer
deles e seus descendentes
Art. 19. É direito da criança e do adolescente ser criado e educado no seio de sua
família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e
comunitária, em ambiente que garanta seu desenvolvimento integral.
Art. 23. A falta ou a carência de recursos materiais não constitui motivo suficiente para
a perda ou a suspensão do poder familiar.
§ 1o Não existindo outro motivo que por si só autorize a decretação da medida, a
criança ou o adolescente será mantido em sua família de origem, a qual deverá
obrigatoriamente ser incluída em serviços e programas oficiais de proteção, apoio e
promoção.
art 19. § 4o Será garantida a convivência da criança e do adolescente com a mãe ou o
pai privado de liberdade, por meio de visitas periódicas promovidas pelo responsável
ou, nas hipóteses de acolhimento institucional, pela entidade responsável,
independentemente de autorização judicial.
art 23. § 2o A condenação criminal do pai ou da mãe não implicará a destituição do
poder familiar, exceto na hipótese de condenação por crime doloso, sujeito à pena de
reclusão, contra o próprio filho ou filha.
Parágrafo único. Entende-se por família extensa ou ampliada aquela que se
estende para além da unidade pais e filhos ou da unidade do casal, formada por
parentes próximos com os quais a criança ou adolescente convive e mantém vínculos
de afinidade e afetividade.
c) Família substituta
Art. 28. A colocação em família substituta far-se-á mediante guarda, tutela ou adoção,
independentemente da situação jurídica da criança ou adolescente, nos termos desta
Lei.
Regra gerais:
Art.
31. A colocação em família substituta estrangeira constitui medida excepcional,
somente admissível na modalidade de adoção.
art. 28. § 4o Os grupos de irmãos serão colocados sob adoção, tutela ou guarda da
mesma família substituta, ressalvada a comprovada existência de risco de abuso ou
outra situação que justifique plenamente a excepcionalidade de solução diversa,
procurando-se, em qualquer caso, evitar o rompimento definitivo dos vínculos
fraternais
I - que sejam consideradas e respeitadas sua identidade social e cultural, os seus
costumes e tradições, bem como suas instituições, desde que não sejam incompatíveis
com os direitos fundamentais reconhecidos por esta Lei e pela Constituição
Federal;
1. Efeitos da adoção:
Efeito dúplice – cria parentesco civil de filiação / extingue os vínculos de filiação com
os antigos pais
Art. 41. A adoção atribui a condição de filho ao adotado, com os mesmos direitos e
deveres, inclusive sucessórios, desligando-o de qualquer vínculo com pais e parentes,
salvo os impedimentos matrimoniais.
2. Espécies de adoção:
Art.42 § 2o Para adoção conjunta, é indispensável que os adotantes sejam casados
civilmente ou mantenham união estável, comprovada a estabilidade da família.
3. Características da adoção
PEPSII
Plena – Cria filiação para todos os efeitos e gera desligamento de todos os vínculos
anteriores (art. 41, caput).
Excepcional – A adoção é medida excepcional, só admitida quando esgotadas todas as
possibilidades de manutenção ou reintegração na sua família natural (com os pais) (art.
39, §1º).
Irrevogável – Não é possível desconstituir a filiação criada, ela é definitiva (art. 39,
§1º). O adotante vira pai e pai é para sempre, não é possível revogar posteriormente a
adoção porque o adotante não mais quer criar o adotado. Consequência: Se o adotante
abandonar o filho adotado, aí é possível a realização de uma nova adoção, a denominada
adoção sucessiva e é esse segundo procedimento que desliga os vínculos anteriores.