PESO LÍQUIDO: 0,5 KG; 1 KG; 2 KG; 3 KG; 5 KG; 10 KG; 20 KG; 25 KG; 40 KG; 50 KG; 100 KG; 200 KG; 500
KG; 1000 KG; 1500 KG; 2000 KG
TITULAR DO REGISTRO:
Bayer S/A.
Rua Domingos Jorge, 1100
CEP: 04779-900 – São Paulo/SP
CNPJ: 18.459.628/0001-15
Registrada na Secretaria da Agricultura de São Paulo sob nº 663
(*) Importador do produto formulado.
FORMULADORES:
Bayer S/A
Estrada da Boa Esperança, 650 – Fone 0800-115560
CEP 26110-100 – Belford Roxo/RJ
CNPJ: 18.459.628/0033-00 – Certidão expedida pela FEEMA sob nº IN 000113
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INSTRUÇÕES DE USO:
Antracol 700 wp é um fungicida orgânico protetivo de largo espectro de ação.
Doses
Culturas Doenças Controladas
Produto Comercial Ingrediente Ativo
Batata Pinta-preta
Alternaria solani
3,0 kg/ha 2,1 kg/ha
Requeima
Phytosphthora infestans
Cebola Mancha-púrpura 3,0 kg/ha 2,1 kg/ha
Alternaria porri
Míldio 2,5 - 3,0 kg/ha 1,75 - 2,1 kg/ha
Peronospora destructor
Feijão Ferrugem
Uromyces appendiculatus
2,0 - 2,5 kg/ha 1,4 - 1,75 kg/ha
Mancha-angular
Phaeoisariopsis griseola
Fumo Antracnose 400 g / 100 L de água 280 g / 100 L de água
2 2
Colletotrichum gloeosporioides (5,0 L de calda / 45 m ) (5,0 L de calda / 45 m )
Maçã Mancha-foliar-da-gala 250 g - 300 g / 100 L de água 175 - 210 g / 100 L de água
Colletotrichum gloeosporioides
Sarna 250 g/100 L de água 175 g / 100 L de água
Venturia inaequalis
Melão Míldio
2,5 - 3,0 kg/ha 1,75 - 2,1 kg/ha
Pseudoperonospora cubensis
Tomate Pinta-preta
Alternaria solani
Septoriose
3,0 kg/ha 2,1 kg/ha
Septoria lycopersici
Requeima
Phytophtora infestans
Uva Míldio
250 g - 300 g / 100 L de água 175 - 210 g / 100 L de água
Plasmopara viticola
Nas doenças em que se recomenda uma faixa de dose, utilizar a maior dose em condições climáticas e
de infecção muito favoráveis aos fungos.
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NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
O produto possui ação protetiva e deve ser aplicado preventivamente, quando as condições climáticas
forem favoráveis ao desenvolvimento das doenças.
• Batata - iniciar a aplicação quando a cultura atingir 15 cm de altura e reaplicar a cada 7 a 10 dias
enquanto houver condições favoráveis para a incidência da doença. ReaIizar no máximo 6 aplicações.
• Cebola - iniciar a aplicação cerca de 20 dias após o transplante, repetindo a cada 7 dias. ReaIizar no
máximo 6 aplicações.
• Feijão - a primeira aplicação é realizada pouco antes do florescimento e mais uma ou duas
aplicações devem ser feitas com intervalos de 15 dias. Realizar no máximo 3 aplicações.
• Fumo - é indicado para o tratamento de mudas no canteiro. São recomendadas 6 aplicações com
intervalos de 5 -7 dias.
• Maçã - para mancha-foliar-da-gala, iniciar o controle com os frutos apresentando 3 cm de diâmetro e
continuar até a fase de colheita, e sempre que nos últimos 10 dias tenham ocorrido precipitações
superiores a 50 mm. Para o controle de sarna, aplicar a partir do início da brotação, com intervalo de
7 dias. Realizar no máximo 6 aplicações.
• Melão - aplicar quando a incidência for de 1%, ou seja, no inicio do aparecimento da doença nas
folhas, e repetir as aplicações a cada 7 dias. Realizar no máximo 4 aplicações.
• Tomate - o tratamento deve ser iniciado na sementeira e continuado no campo. A aplicação deve ser
repetida a cada 7 dias. Realizar no máximo 6 aplicações.
• Uva - iniciar a aplicação pouco antes do florescimento e repetir a cada 7 - 10 dias, até a formação
completa dos frutos. Realizar no máximo 6 aplicações.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Batata, Cebola, Feijão, Maçã, Melão, Tomate e Uva ........................................................................ 7 dias
Fumo .................................................................................................................................................. UNA*
* Uso não alimentar.
LIMITAÇÕES DE USO:
Além de observar os intervalos de segurança e reentrada do produto, não há outras limitações de uso.
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INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide “DADOS RELATIVOS À PROTEÇÀO DA SAÚDE HUMANA”.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL, COMO INDICADO.
PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
- Não manuseie ou aplique o produto sem equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados.
- Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendado devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas de nitrila.
- Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos.
- Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
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PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar poeira.
- Utilize equipamentos de proteção individual – EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas, botas de borracha, avental impermeável, máscara com filtro combinado (filtro químico contra
vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2 / ou P3 quando necessário);
- Óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado.
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PRIMEIROS SOCORROS:
Procure logo um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula e/ou receituário
agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a
pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que
a água de lavagem entre no outro olho.
Pele: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão
neutro.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico Alquilenobis (ditiocarbamato)
Classe toxicológica II - ALTAMENTE TÓXICO
Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica.
Toxicocinética Em ratos, o produto é absorvido via oral, dérmica e inalatória. Devido suas
propriedades lipofílicas, penetra nas membranas, provocando ruptura do
metabolismo celular pela reação enzima-metal, causando inibição enzimática
até o ponto de bloqueio. A nível da tiróide é inibida a enzima responsável pela
incorporação da iodina. A distribuição pelos diferentes órgãos ocorre através
da corrente sanguínea, observando-se a concentração mais elevada na tiróide
1 dia após a administração e, no sangue, após 3 horas. O Propineb é
biotransformado principalmente em PTU e também em Propilenodiamina
(PDA). O PDA é eliminado diretamente pela urina e fezes, enquanto que o
PTU é transformado em PU e N-formyl-PDA. O Propineb e seus metabólitos
são eliminados, sendo 50-53% pela urina, 40-46% pelas fezes e 2-7% pelo ar
expirado, em 48 horas.
Mecanismos Ditiocarbamatos geram metabólitos tóxicos. Os efeitos tóxicos agudos desses
de toxicidade metabólitos são similares aos do dissulfeto de carbono. A maioria dos
ditiocarbamatos apresenta baixa toxicidade e são fracamente absorvidos;
grande porção da dose administrada oralmente é excretada, sem alteração,
pelas fezes. O exato modo de ação não está claro; envolve ação intracelular
dos metabólitos do dissulfeto de carbono, o que causa injúria do microssomo e
do citocromo P-450, acompanhada por aumento da atividade da heme
oxigenase.
Sintomas EFEITOS AGUDOS PARA ANIM AIS DE LABORATÓRIO: Em ratos foram
e sinais clínicos observados, logo após a administração oral, distúrbios comportamentais,
respiração descoordenada e sonolência que persistiram até no máximo 15
dias. Em altas doses foi observado fraqueza muscular reversível em 5 a 6 dias.
O produto não é irritante à pele e olhos de coelhos e nem sensibilizante à pele
de cobaias.
EFEITOS CRÔNICOS PARA ANIM AIS DE LABORATÓRIO: No estudo
crônico em ratos durante 2 anos, em altas doses, foram observadas variações
no ganho de peso, diminuição no consumo de alimentos e aumento de
mortalidade.Sinais de fraqueza muscular do tronco e membros. Leve aumento
no peso do fígado em ratos machos e hiperplasia de tecido da tiróide
observados nas doses maiores.
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Diagnóstico O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de
quadro clínico compatível.
Tratamento Tratamento Sintomático
As medidas abaixo relacionadas, especialmente aquelas voltadas para a
adequada oxigenação do intoxicado, devem ser implementadas concomitan-
temente ao tratamento medicamentoso e a descontaminação.Utilizar luvas e
avental durante a descontaminação.
1- Remover roupas e acessórios e lavar a pele (incluindo pregas, cavidades e
orifícios) e cabelos, com água fria abundante e sabão.
2- Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com soro fisiológico ou
água, por no mínimo 15 minutos, evitando contato com a pele e mucosas.
Em caso de ingestão recente, proceder à lavagem gástrica. Atentar para nível de
consciência e proteger vias aéreas do risco de aspiração. Administrar carvão
ativado na proporção de 50-100g em adultos e 25-50g em crianças de 1-12 anos,
e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na proporção de 30g de carvão
ativado para 240 ml de água.
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
pneumonite química.
ATENÇÃO Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar ocaso e obter
informações especializadas sobre diagnóstico e tratamento. Rede Nacional de
Centros de Informação e Assistência Toxicológica REANCIAT - ANVISA/MS
Telefone de Emergência da empresa: Bayer S/A: 0800 7010450
SINTOMAS DE ALARME:
Em animais foram observados os seguintes sinais: sonolência, dificuldade respiratória, fraqueza
muscular e influência nas funções da tiróide.
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- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia. com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de
um ano após a devolução da embalagem vazia.
- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM FLEXÍVEL
- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
- ARM AZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico
transparente (Embalagens Padronizadas - modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual
deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.
- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens
Padronizadas - modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos
Canais de Distribuição.
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- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local
indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
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