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6.2. Escalas
A Cotagem em Desenho Técnico é pois a indicação expressa das medidas (em relação a uma
medida padrão) dos vários elementos geométricos que delimitam uma forma. Há obviamente
um conjunto de regras formais, consignadas em Normas, que torna rigorosamente legível a
apresentação desse tipo de informação.
Nesse âmbito importa desde já referir que os valores das medidas das dimensões a indicar e
que complementam formalmente a apresentação de uma peça desenhada, correspondem às
dimensões reais do objecto e nunca à excepção da escala 1 :1) às dimensões medidas no
desenho.
Poderia à primeira vista sugerir-se a dispensa de cotagem desde que o conceito de escala fosse
rigorosamente adoptado na sua verdadeira acepção. Sucede porém que o carácter físico dos
materiais de suporte implica necessariamente variações no tempo devido a factores pelo
menos de ordem natural, nomeadamente a temperatura e a humidade.
Com efeito, se a adopção de uma escala, cujo conceito se introduziu logo de inicio permite por
um lado a representação gráfica de objectos e de formas em geral, e por outro lado uma visão
imediata da relação das suas várias dimensões (segundo as respectivas direcções), não
dispensa no entanto e em termos de Desenho Técnico a explicitação da medida de cada uma
das dimensões do objecto.
6.2. Escalas
Em Desenho Técnico são estabelecidas algumas escalas cujos coeficientes a experiência tem
demonstrado como mais adequados na grande maioria das situações, contemplados em
Norma (NP - 717), e são as seguintes:
a) Escalas de redução:
1:2,5
1:5
1:10
1:20
1:50
1:100
1:200
1:500
1:1 000
1:2 000
1:5 000
1:10 000
1:125 000
1:50 000
1:100 000
b) Escalas de ampliação:
2:1
5:1
10:1
Em situações em que seja possível, a adopção da escala 1:de considerar (teoricamente, seria
ideal!).
Em termos gerais o conjunto de elementos gráficos e o modo como se relacionam por forma a
constituir uma cotagem graficamente correcta, é o seguinte:
Na Fig. 6.3 exemplificam-se a utilização prática dos tipos de representação (a) e (b) da Fig. 6.2.
Por vezes utiliza-se ainda uma combinação da situação (b) com uma das outras (Fig. 6.3-c).
Fig. 6.3 - Exemplos de alternativas de representação das intersecções linha de cota / linha de
chamada.
No caso de uma linha de cota não horizontal (Fig. 6.4), a inscrição far-se-á segundo o mesmo
critério após uma suposta rotação do desenho de 90º no sentido contrário ao dos ponteiros do
relógio.
6 - Sempre que os valores das cotas não respeitem o valor que se obteria por medição à
escala do desenho sobre este, deve apresentar-se um pequeno traço sob o respectivo número
(Fig. 6.6).
Fig. 6.7 - Relação de cota/aresta a cotar; A situação (b) é mais explícita que a situação (a).
De um modo global e dado que nem sempre os elementos a cotar são rectilíneas definem-se
dois tipos fundamentais de cotagem:
A representação das linhas de cota fundamentais inserida em cotagem de tipo linear, refere-
se às arestas que definem as formas geométricas fundamentais em que uma peça é em geral
geometricamente decomponível.
Estão neste âmbito os prismas, cilindros, pirâmides, cones e esferas em projecção ortogonal
(Fig. 6.8).
Peças para as quais a decomposição do tipo referido não seja viável, (Fig.6.9), estão sujeitas a
critérios mais específicos que se apresentam de seguida.
a) Linhas de chamada não referenciadas ao elemento a cotar mas ao processo construtivo que
lhe dará origem
Situação frequente quando as linhas de chamada tendem a confundir-se com arestas da peça,
dificultando a sua identificação (Fig.6.11).
Situação em que as linhas de cota deixam de ser rectilíneas e podem não ser perpendiculares
às linhas de chamada. Estão neste caso os ângulos em que as linhas de chamada seguem uma
direcção radial segundo os lados do ângulo a cotar (Fig. 6.12-a).
Assim, quer na cotagem de ângulos quer de arcos, cuja dimensão impossibilite a inscrição da
cota nos termos gerais, proceder-se-á conforme se apresenta na Fig. 6.13.
A não representação de linhas de chamada para efeitos de cotagem é uma situação a evitar
podendo no entanto ser por vezes quase impossível sob pena de apresentar outras
implicações que comprometam o rigor da leitura.
De notar também que as linhas de cota não devem de modo algum conter vértices da peça a
cotar, dado que seria fácil a indução em erro de leitura confundindo à linha de cota com uma
eventual aresta não existente contendo esse vértice.
Conforme apresentado , tanto as linhas de chamada como as linhas de cota devem localizar-se
fora do desenho a cotar e de preferência sem que o atravessem. Há no entanto situações que
tornam tal procedimento, difícil: Situação bem frequente no Desenho de Arquitectura, deve
no entanto ser objecto ainda de maior rigor na diferenciação de tipos de marcação de inter-
secções (setas, pontos ou traço oblíquo) (Fig.6.15).
É de mencionar ainda, o caso em que o elemento circular a cotar tem um raio cujo valor à
escala considerada é tal que o seu centro de curvatura ficaria necessariamente fora da folha de
papel.
Trata-se com efeito de uma situação comum em desenhos que integram por exemplo
projectos de estradas. Nesta situação simula-se a localização do centro de curvatura por repre-
sentação de uma linha de cota quebrada. A inscrição da respectiva cota (neste caso, o valor do
raio) será no entanto o valor real (Fig. 6.17).
Cotagem em série
Na cotagem em série, as linhas de cota apresentam-se dispostas sobre uma recta de suporte e.
bem entendido, paralelamente à direcção dos elementos geométricos a cotar (Figs. 6.18 e
6.19), quer para elementos exteriores quer interiores, da peça.
Fig. 6.18 - a) Cotagem linear e em série relativa aos elementos de contorno da peça; b) Idem
com indicação da cota total
Fig. 6.19 - a) Cotagem linear e em série relativa à localização de elementos (furos) interiores;
b) Cotagem angular e em série com indicação da cota total
Cotagem em paralelo
De notar entretanto a possibilidade de marcação das linhas de cota para lados opostos da
referencia que por esta razão não tem necessariamente que conter uma aresta de
extremidade da peça a cotar (Fig. 6.20-b).
Fig. 6.20 - Cotagem linear em paralelo relativa aos elementos de contorno da peça
a) Linear; b) Angular
De notar que, conforme se referiu, as linhas de chamada não devem intersectar-se, situação
para qual se pode eventualmente tender principalmente na utilização de cotagem em paralelo.
Por outro lado as linhas de cota devem situar-se de forma equidistante (Fig. 6.22).
Fig. 6.22 - Linhas de cota equidistantes na cotagem em paralelo.
Cotagem combinada
A cotagem por coordenadas assume-se especialmente útil quando numa dada peça interessa
cotar vários elementos ou pormenores do mesmo tipo mas de diferentes dimensões (Fig.
6.24).
a) Linear; b) Angular
A cotagem por meio de variáveis utiliza-se quando se pretende cotar várias peças com a
mesma configuração, que apenas diferem quanto ás dimensões. Este último caso é
particularmente adequado ao desenho de Estruturas de Edificações. Na Fig. 6.26 exemplifica-
se o desenho de um conjunto de três vigas em betão armado complementado com a
apresentação sob a forma de quadro, dos valores das dimensões L1, L2 S1e S2 variáveis para
cada peça. A cotagem da dimensão transversal se for a mesma para todas as peças, pode ser
objecto de anotação como se indica. Em todo o caso seria ainda indispensável a representação
de secções transversais onde o valor desta cota poderia ser inscrito.
As peças cuja superfície apresenta um estreitamento (ou alargamento) gradual, isto é a sua
configuração em planta e/ou alçado apresenta-se convergente (ou divergente) deverão conter
indicações adicionais de cotas, capazes de quantificar estas particularidades. Tais indicações
referem-se a casos particulares de cotagem angular ou cotagem linear por forma a explicitar a
inclinação (Fig. 6.27).
De notar que para os casos das Fig. 6.27-c) e e), a quantificação das inclinações é obtida a
partir do estabelecimento de relações trignométricas do tipo:
2 2 h
c+h
i) Cotagem de conjuntos de peças
A cotagem de várias peças cuja adequada justaposição constitui uma peça de conjunto! tem
como critério fundamental, o agrupamento tanto quanto possível, das linhas de cota
referentes a cada uma das peças. Para além disso deve inevitavelmente ser apresentada a
cotagem do conjunto (Fig. 6.28).
Fig. 6.28 - Cotagem de um conjunto de peças (a). Representação das peças separadamente (b)
Esses números constituirão uma chamada à leitura em outra zona do desenho, das respectivas
mensagens; por exemplo através de um quadro cujo título elucide sobre o assunto em
questão.
Fig. 6.34 - Cotagem de furos muito pequenos por recurso a linhas de referência
De notar que a tentativa para evitar a representação das linhas de cota no interior do desenho
e, no caso de cortes, no interior das superfícies tracejadas, deve ser ainda maior.
Se no entanto tal não for possível, o tracejado que identifica a superfície de corte deve ser
interrompido na zona referente aos caracteres que quantificam o valor da cota, mas nunca na
zona da própria linha de cota (Fig. 6.35).
Do mesmo modo que no âmbito do Desenho Técnico e das suas aplicações é a representação
por Projecções Ortogonais Múltiplas que constitui a metodologia para comunicar
inequivocamente a configuração de uma peça; do mesmo modo que o recurso à perspectiva
rápida é menos frequente, também será pouco frequente a utilização da cotagem de desenhos
em perspectiva.
No entanto e dada a utilização que eventualmente se faça das perspectivas rápidas para
efeitos da clarificação das formas ou de alguns pormenores pode também ser necessária a
apresentação de algumas cotas, em especial as que se referem ás dimensões fundamentais da
volumetria da peça.
Assim, nas perspectivas rápidas as linhas de cota deverão orientar-se segundo as direcções
axonométricas.
Na Fig. 6.38 exemplifica-se uma disposição possível de linhas de cota e linhas de chamada para
a cotagem de uma peça em perspectiva isométrica.
Fig. 6.38 - Cotagern de uma peça em perspectiva isométrica.
6. Cotagem
6.1. Aspectos fundamentais da cotagem
6.2. Escalas
6.3. Representação gráfica da cotagem num desenho. Inscrição de cotas
6.4. Critérios de apresentação de cotagem
a) Linhas de chamada não referenciadas ao elemento a cotar mas ao processo construtivo que lhe
dará origem
b) Linhas de cota não perpendiculares é linhas de chamada
c) Cotagem de ângulos e Arcos (cotagem angular e cotagem de cordas)
d) Ausência de linhas de chamada
e) Linhas de chamada que atravessam o desenho e linhas de cota no seu interior
f) Cotagem de raios e diâmetros
g) Modos de apresentação de cotagem sequencial
h) Cotagem de elementos com configuração cónica
i) Cotagem de conjuntos de peças
j) Linhas de referência mensagens e símbolos complementares de cotagem
6.5. Cotagem de desenhos em corte
6.6. Cotagem de desenhos em perspectiva
A Cotagem em Desenho Técnico é pois a indicação expressa das medidas (em relação a
uma medida padrão) dos vários elementos geométricos que delimitam uma forma. Há
obviamente um conjunto de regras formais, consignadas em Normas, que torna
rigorosamente legível a apresentação desse tipo de informação.
Nesse âmbito importa desde já referir que os valores das medidas das dimensões a indicar
e que complementam formalmente a apresentação de uma peça desenhada,
correspondem às dimensões reais do objecto e nunca à excepção da escala 1 :1) às
dimensões medidas no desenho.
Poderia à primeira vista sugerir-se a dispensa de cotagem desde que o conceito de escala
fosse rigorosamente adoptado na sua verdadeira acepção. Sucede porém que o carácter
físico dos materiais de suporte implica necessariamente variações no tempo devido a
factores pelo menos de ordem natural, nomeadamente a temperatura e a humidade.
Com efeito, se a adopção de uma escala, cujo conceito se introduziu logo de inicio
permite por um lado a representação gráfica de objectos e de formas em geral, e por
outro lado uma visão imediata da relação das suas várias dimensões (segundo as
respectivas direcções), não dispensa no entanto e em termos de Desenho Técnico a
explicitação da medida de cada uma das dimensões do objecto.
6.2. Escalas
a) Escalas de redução:
1:2,5 1:5 1:10
1:20 1:50 1:100
1:200 1:500 1:1 000
1:2 000 1:5 000 1:10 000
1:125 000 1:50 000 1:100 000
b) Escalas de ampliação:
2:1 5:1 10:1
Na Fig. 6.3 exemplificam-se a utilização prática dos tipos de representação (a) e (b) da
Fig. 6.2.
Por vezes utiliza-se ainda uma combinação da situação (b) com uma das outras (Fig. 6.3-
c).
Fig. 6.3 - Exemplos de alternativas de representação das intersecções linha de cota /
linha de chamada.
No caso de uma linha de cota não horizontal (Fig. 6.4), a inscrição far-se-á segundo o
mesmo critério após uma suposta rotação do desenho de 90º no sentido contrário ao dos
ponteiros do relógio.
Fig. 6.4 - Cotagem exterior às linhas de chamada
5 - As inscrições numéricas referentes a valores de dimensões não devem ser sobrepostas
a quaisquer tipos de traço ou linhas existentes (Fig.6.5), ainda que para tal fiquem
descentradas em relação à linha de cota.
6 - Sempre que os valores das cotas não respeitem o valor que se obteria por medição à
escala do desenho sobre este, deve apresentar-se um pequeno traço sob o respectivo
número (Fig. 6.6).
Fig. 6.7 - Relação de cota/aresta a cotar; A situação (b) é mais explícita que a situação
(a).
De um modo global e dado que nem sempre os elementos a cotar são rectilíneas definem-
se dois tipos fundamentais de cotagem:
Peças para as quais a decomposição do tipo referido não seja viável, (Fig.6.9), estão
sujeitas a critérios mais específicos que se apresentam de seguida.
Fig. 6.9 - Cotagem em formas não geometricamente decomponíveis em sólidos
Fig. 6.11 - Linhas de cota não perpendiculares às linhas de chamada.
Situação em que as linhas de cota deixam de ser rectilíneas e podem não ser
perpendiculares às linhas de chamada. Estão neste caso os ângulos em que as linhas de
chamada seguem uma direcção radial segundo os lados do ângulo a cotar (Fig. 6.12-a).
Fig. 6.12 - a) Cotagem de ângulos; b) Cotagem de arcos; c) Cotagem de cordas
Assim, quer na cotagem de ângulos quer de arcos, cuja dimensão impossibilite a inscrição
da cota nos termos gerais, proceder-se-á conforme se apresenta na Fig. 6.13.
De notar também que as linhas de cota não devem de modo algum conter vértices da peça
a cotar, dado que seria fácil a indução em erro de leitura confundindo à linha de cota com
uma eventual aresta não existente contendo esse vértice.
Fig. 6.14 - Dispensa de linhas de chamada
e) Linhas de chamada que atravessam o desenho e linhas de cota no seu interior
Fig. 6.16 -Cotagem de elementos circulares em verdadeira grandeza
É de mencionar ainda, o caso em que o elemento circular a cotar tem um raio cujo valor à
escala considerada é tal que o seu centro de curvatura ficaria necessariamente fora da
folha de papel.
Trata-se com efeito de uma situação comum em desenhos que integram por exemplo
projectos de estradas. Nesta situação simula-se a localização do centro de curvatura por
representação de uma linha de cota quebrada. A inscrição da respectiva cota (neste caso,
o valor do raio) será no entanto o valor real (Fig. 6.17).
Cotagem em série
Fig. 6.18 - a) Cotagem linear e em série relativa aos elementos de contorno da peça; b)
Idem com indicação da cota total
Cotagem em paralelo
De notar entretanto a possibilidade de marcação das linhas de cota para lados opostos da
referencia que por esta razão não tem necessariamente que conter uma aresta de
extremidade da peça a cotar (Fig. 6.20-b).
Fig. 6.20 - Cotagem linear em paralelo relativa aos elementos de contorno da peça
a) Linear; b) Angular
Cotagem combinada
Fig. 6.23 - Cotagem combinada.
A cotagem por coordenadas assume-se especialmente útil quando numa dada peça
interessa cotar vários elementos ou pormenores do mesmo tipo mas de diferentes
dimensões (Fig. 6.24).
Fig. 6.24 - Cotagem por coordenadas.
A cotagem por meio de variáveis utiliza-se quando se pretende cotar várias peças com a
mesma configuração, que apenas diferem quanto ás dimensões. Este último caso é
particularmente adequado ao desenho de Estruturas de Edificações. Na Fig. 6.26
exemplifica-se o desenho de um conjunto de três vigas em betão armado complementado
com a apresentação sob a forma de quadro, dos valores das dimensões L 1, L2 S1e S2
variáveis para cada peça. A cotagem da dimensão transversal se for a mesma para todas as
peças, pode ser objecto de anotação como se indica. Em todo o caso seria ainda
indispensável a representação de secções transversais onde o valor desta cota poderia ser
inscrito.
Fig. 6.26 - Cotagem por meio de variáveis
Fig. 6.27 - Possibilidades de colagem de elementos de peças com configuração cónica.
De notar que para os casos das Fig. 6.27-c) e e), a quantificação das inclinações é obtida a
partir do estabelecimento de relações trignométricas do tipo:
c + h
A cotagem de várias peças cuja adequada justaposição constitui uma peça de conjunto!
tem como critério fundamental, o agrupamento tanto quanto possível, das linhas de cota
referentes a cada uma das peças. Para além disso deve inevitavelmente ser apresentada a
cotagem do conjunto (Fig. 6.28).
Fig. 6.28 - Cotagem de um conjunto de peças (a). Representação das peças
separadamente (b)
Fig. 6.29 - Indicação de linhas de referência e mensagens
Fig. 6.32 - Cotagem de elementos iguais.
Esses números constituirão uma chamada à leitura em outra zona do desenho, das
respectivas mensagens; por exemplo através de um quadro cujo título elucide sobre o
assunto em questão.
De notar ainda que os números de referência podem constituir a própria cota. É uma
situação frequente quando o elemento em questão é de tal modo pequeno em relação às
dimensões globais da peça em que se insere, e o objectivo é apenas indicar a própria cota
(Fig. 6.34).
Fig. 6.34 - Cotagem de furos muito pequenos por recurso a linhas de referência
De notar que a tentativa para evitar a representação das linhas de cota no interior do
desenho e, no caso de cortes, no interior das superfícies tracejadas, deve ser ainda maior.
Se no entanto tal não for possível, o tracejado que identifica a superfície de corte deve
ser interrompido na zona referente aos caracteres que quantificam o valor da cota, mas
nunca na zona da própria linha de cota (Fig. 6.35).
No entanto e dada a utilização que eventualmente se faça das perspectivas rápidas para
efeitos da clarificação das formas ou de alguns pormenores pode também ser necessária a
apresentação de algumas cotas, em especial as que se referem ás dimensões fundamentais
da volumetria da peça.
Assim, nas perspectivas rápidas as linhas de cota deverão orientar-se segundo as direcções
axonométricas.
Na Fig. 6.38 exemplifica-se uma disposição possível de linhas de cota e linhas de chamada
para a cotagem de uma peça em perspectiva isométrica.
Larga
Estreita
De um modo geral, em uma prancha de desenho, as linhas contínuas são largas e as
tracejadas e traço e ponto estreitas.