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Índice
Introdução........................................................................................................................................3
Conceito de personalidade...............................................................................................................4
Teorias da Personalidade.................................................................................................................4
Behaviorismo...................................................................................................................................4
O Gestaltismo..................................................................................................................................5
A teoria da personalidade segundo Freud/Psicanalise.....................................................................5
As Teorias Disposicionais de ALLPORT, CATTEL e EYSENICK.............................................10
Psicologia humanista de Maslow e Carls Rogers..........................................................................10
A teoria fenomenológica orienta-se com base nos seguintes princípios.......................................13
Propriedades Individuais da Personalidade...................................................................................14
Conclusão......................................................................................................................................15
Referências bibliográficas.............................................................................................................16
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Introdução
Importa referir que, o estudo da personalidade é muito importante, pois, ajuda-nos a melhorar o
nosso temperamento e a compreensão global da nossa personalidade e de outrem.
Objectivos
Definir a personalidade
Identificar as características das teorias da personalidade
Conhecer as propriedades individuais da personalidade.
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1. Conceito de personalidade.
A personalidade exprime a totalidade de um ser, tal como aparece aos outros e a si próprio, na
sua continuidade. É o modo relativamente constante e peculiar de perceber, pensar, sentir, e de
agir do indivíduo. Inclui as atitudes, habilidades, crenças, emoções, desejos, o modo de se
comportar e, inclusive os aspectos físicos do indivíduo.
2. Teorias da Personalidade.
A conduta humana é complexa. Assim o comportamento não é determinado por um único factor,
mas sim por muitos factores, de natureza diversa. Diante de tão complexo campo de
investigação, diferentes grupos de estudiosos enfatizam diferentes grupos de aspectos de
comportamento. Alguns concentram-se na hereditariedade e outros em influências ambientais.
Outros ainda favorecem a formação de um conjunto de leis gerais, entendendo o Homem como
ser social e ao mesmo tempo biológico. As teorias da personalidade que merecem distinção são:
o Behaviorismo, o Gestaltismo, a Psicanálise, a Disposicional, a Humanista, a
Fenomenologia.
2.1. Behaviorismo
O termo “Behaviorismo” que em Inglês “behavior” significa comportamento foi inaugurado pelo
americano John Watson.
Watson postulava o comportamento como objecto de estudo da psicologia e defendia que este
(comportamento) devia ser estudado em função de certas variáveis do meio.
2.2. O Gestaltismo
Os fundadores da escola da Gestalt foram WERTHEIMER (1880-1943), KURT KOFFKA
(1886-1941) e WOLFGANG KOHLER (1887-1967).Todos eles negam a fragmentação entre
acções e processos humanos, defendendo o princípio de determinação relacional, isto é, que as
propriedades das partes dependem do lugar, papel e função que têm no todo. Sustentam ainda
que a maior parte das configurações, o todo não é igual à soma das partes demonstrando-se que o
estímulo deve ser considerado como uma totalidade. A Gestalt orienta-se pelos seguintes
princípios:
O Id
Não conhece juízos de valor, nem o bem do mal, nenhuma moralidade. Os conteúdos do id são
quase todos inconscientes, assim como material que foi considerado inaceitável pela consciência.
O Id não suporta energia de muita tensão e seu objectivo é reduzir a tensão dolorosa aos baixos
níveis possíveis. O Id é baseado no princípio do Prazer.
O Ego (eu)
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O ego utiliza a angustia comi sinal de alarme do mundo interno e organiza mecanismos de defesa
que consentem de moderar as exigências do Id com aquelas do mundo externo.
O Super-Ego (super-eu).
É o resultado da interiorização de censuras que a criança faz suas (identificação) e que vêm dos
pais ou do meio ambiente. O conteúdo do super-ego refere-se a exigências sociais e culturais.
Representa o ideal do que é real. É defensor dos impulsos rumo a perfeição. Origina-se com o
complexo de Édipo das normas morais e modelos de conduta.
A combinação das três camadas, segundo Freud constitui factor importante para a formação e
estruturação da Personalidade.
Segund o Freud, o bebe no nascimento é dominado duma estrutura de personalidade, o Id, fonte
originária de todas as motivações e energias. Ela procura de realizar esta descarga de energia sem
preocupar-se daquilo que é realizável socialmente aprovável. O seu modo de funcionamento e
regulado pelo princípio do prazer, que procura a gratificação imediata e completa das pulsões.
Mas desde o início dos primeiros meses de vida estas tentativas de obter uma gratificação
imediata são frustradas ou punidas. Estas experiencias contribuem para a formação do ego (eu), o
qual é governado pelo Princípio de Realidade.
Carl Jung (1875-1961) nasceu na Suíça formou-se como medico, psiquiatra, docente. Trabalhou
6 anos com Freud deste modo nasceu o interesse para o comportamento humano e separa-se de
Freud em 1913 e elabora a sua teoria denominada a Psicologia Analítica ou dos complexos.
Analítica porque não procura de isolar funções singulares mas de ocupar-se dos fenómenos que
caracterizam a personalidade na sua totalidade.
1. Consciência: é a actividade que mantem relação entre os conteúdos psíquicos, nela Jung
focaliza o eu porque este é o sujeito da consciência. Ele entende o eu como um conjunto
de representações que constituem o centro do campo da consciência. São funções do eu:
o pensamento, sensação e intuição;
2. O inconsciente pessoal: consiste em todas as lembranças, desejos e outras experiencias
da vida da pessoa que foram reprimidas ou esquecidas;
3. Inconsciente colectivo: compreende conteúdos que segundo Jung constituem o depósito
de modos reagir típicos da humanidade, por exemplo, medo do mal, relação entre os
sexos, entre pais e filhos, situações típicas que o indivíduo enfrenta ao longo da sua
existência. Jung afirma que o inconsciente pode-se alcançar directamente mas através de
manifestações: símbolos ou arquétipos.
Arquétipos: são determinantes inatos da vida mental que dispõe a pessoa a se comportar de
modo semelhante ao dos ancestrais que se viram diante da situação análoga. Referem-se a
símbolos que tem características semelhantes independentemente das diferenças culturais: mãe
terra, herói, luta contra o bem e o mal. São formas universais de pensamento dotadas de
conteúdo afectivo que cria determinada imagem de cada indivíduo.
Sombra: é a parte da personalidade que se ignora, geralmente contem material desagradável, ela
contem todos os desejos e actividades imorais e inaceitáveis.
Anima/animus: reflectem a ideia de que cada pessoa de um sexo exibe algumas características
do outro. Anima refere-se as características femininas presentes no homem e animus as
características masculinas presentes na mulher.
Individuação/integração: segundo Jung todo o individuo possui a libido, ou seja, esta energia
fundamentalmente biológica, mas é neutra, ela tende à integração dos elementos consciente e
inconsciente. Neste caso emerge aqui a concepção finalística da libido em vez da função causal.
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Auto-realização: segundo Jung a vida psíquica é racional que irracional. A energia libidica da
aquele estímulo para procurar sintetizar os elementos que são em contradição.
Individuação: a meta ideal para tornar-se “humano” é alcançar a conciliação entre o consciente
e o inconsciente mesmo se, obviamente, um desequilíbrio pode criar dinamismo no próprio
crescimento. Jung desenvolveu um trabalho sobre atitudes que constituem o modo como a pessoa
reage aos estímulos que chegam, são modalidades de acçãoe existem dois modos fundamentais:
introversão e extroversão. Na primeira atitude o sujeito dirige a sua energia para seu próprio
interior, tende a ser introspectivo, é guiado por referências de tipo interior enquanto o
extrovertido dirige a sua energia para o fora do eu, para eventos e pessoas do mundo exterior.
Nascido (1870-1937) em Viena, em família hebreia. A obra fundamental escrita por Adler foi
intitulada “o temperamento nervoso”. Nesta obra evidência o mal-estarou distúrbio psíquico
como sendo consequência de uma atitude errada que o individuo adopta diante da logica no
enfrentar a vivencia social. Segundo o autor, existe oposição entre o individuo e a sociedade.
Adler entrou em contacto com Freud em 1911, mas diverge com Freud porque não concorda que
com a ideia de que a libido seja única fonte do distúrbio psíquico é resultado da afirmação
exagerada de si.
Método
Adler é autor da psicologia individual (porque quer sublinhar que o individuo é único,
irrepetível e que não é possível isolar um acto, ou acção da totalidade da personalidade)
ou Teoria da unidade do indivíduo indivisível e livre, consciente dos seus próprios
objectivos, responsável nas suas acções;
Adler acredita que o comportamento humano é determinado por forcas sociais e não
biológicas e sugeria que só podemos empreender a personalidade investigando os
relacionamentos sociais e as atitudes que a pessoa tem com os outros.
Adler considerava a motivação humana um esforço para atingir a sua superioridade, o
poder. Assim, um sentimento generalizado de inferioridade é a forca determinante do
comportamento.
Adler também se concentrava na família como factor do desenvolvimento da
personalidade. Crianças com deficiência podem se considerar um fracasso, mas, por meio
da compesansão e com, a ajuda de pais compreensivos, podem transformar inferioridade
em forcas.
Segundo Adler, o ser humano tende a realizar a própria personalidade, a própria unidade
e tudo aquilo que estimula a realizar como unidade é uma necessidade de conservação
(biológicas e psicológicas) e de realização de si.
A auto realização e a necessidade fundamental e é vivida na criança como complexo de
inferioridade, neste caso a criança recolhe a sua energia para poder afirmar-se.
O ambiente é um factor que condiciona a inserção adequada na sociedade, as
circunstâncias concretas onde o individuo actua o seu plano, o estilo de vida ou projecto
essencial.
Para entender a pessoa, segundoAdler, é necessário entender o fim a que as próprias
actividades tendem.
2.4. As Teorias Disposicionais de ALLPORT, CATTEL e EYSENICK
A orientação dispocional na teoria da personalidade esta ligada a psicólogos anglo-
americanos; a sua base de orientação é o que o Homem possui conjuntos de predisposições
para reagir de modo determinado nas diferentes situações, isto e, a personalidade tem um
grupo de traços estáveis. Significa que o Homem demonstra estabilidade determinada nos
seus procedimentos, pensamentos emoções independentemente do tempo e da experiencia.
O humanismo é uma orientação teórica que enfatiza as qualidades únicas dos seres humanos,
especialmente sua liberdade e potencial de crescimento pessoal.
Carl Rogersconcordava com muito do que Maslow pensava. Rogers considerava que as pessoas
são basicamente boas dotadas de tendências para a auto-realização.
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A contribuição teórica de Rogers tem sido denominada de fenomelógica. Este estudioso parte da
descrição do Homem considerando o quadro de referencia do individuo, descreve o individuo
partindo deste seu mundo fenoménico, daquilo que o individuo percebe.
O Rogers usa o conceito de “Self” para explicar a personalidade humana, o conceito “eu”
exprime um modelo interno que se vai formando a partir das interações que as pessoas tem
com os vários contextos onde se movem. É um padrão organizado de percepções,
sentimentos, atitudes que o individuo acredita ser exclusivamente seu.
O “eu” como objecto de consciência: inclui o conceito de si, o conceito do próprio esquema
corpóreo, o conceito das próprias qualidades, tudo aquilo que o individuo sente como seu.
Para além do “eu”, o sujeito organiza uma estrutura: o eu ideal (conjunto de características
que a pessoa gostaria de ser); Rogers acredita que os seres humanos tem uma tendência
natural para a realização esforço no sentido de congruência entre “eu” e experiencia.
Conclusão.
Após a abordagem do tema, isto é, o mais minuciosamente possível concluímos que a palavra
personalidade vem do latim “persona”, que se refere a mascara utilizada pelos actores de uma
peça e que a nossa personalidade é o nosso ser global, incluindo o consciente e o inconsciente na
relação com o mundo exterior, e que as principais componentes da personalidade são a estrutura
endopsíquica e exopsíquica.
Salientar ainda, que o trabalho está susceptível de receber criticas como forma de não só
enriquecê-lo, mas também, incentivar o grupo a pesquisar mais os conhecimentos.
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Referências bibliográficas
HALL, Calvin, LINDZEY, Gardner, CAMPBELL, John: Teorias da Personalidade. 4ᵃ Ed. São
Paulo, Artmed Editora, 2008.
DAVIDOFF, L.. Introdução à Psicologia. São Paulo, Brasil, Editora, McGraw-Hill Lda, 198
https://actualidadypolitica.com/psicologia-e-relacionamentos/propriedades-psicologicas-da-
personalidade/