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Material de Apoio
1.0.Precipitação
Época chuvosa,
Época seca,
Agricultura de sequeiro,
Fontes de água,
Período de crescimento,
Rendimentos de culturas sequeiro para diferentes regimes de precipitação;
Cheias e secas.
1.1.Época seca
Estamos vivenciando o período onde a falta de chuva e diminuição da luminosidade (época de seca)
acarretam em um desenvolvimento animal nulo ou até negativo, pois as pastagens estão em menor
volume apresentando um reduzido nível de proteína (<7%). Os menores valores nutritivos somados a
baixa altura do pasto ocasiona déficit nutricional que é agravado pelas maiores incidências de
verminose que podem levar até a morte dos animais, outros sinais também são evidentes como perda
acentuada de peso, papeira, pelagem opaca e baixa qualidade da lã.
1.2.Agricultura de sequeiro
A agricultura de sequeiro é o cultivo sem irrigação em regiões onde a precipitação anual é inferior a
500 mm. A agricultura de sequeiro depende de técnicas de cultivo específicas, que permitem um uso
eficaz e eficiente da limitada humidade do solo.
1.3.Fontes de Água
Que todas as pessoas do mundo precisam de água para sobreviver não é novidade para ninguém.
Porém, cada comunidade tem uma fonte. Ela pode variar de acordo com vários factores que vão desde
a disponibilidade de água no local até a tecnologia necessária para trazer a água para as pessoas.
Porém, as fontes potenciais variam de acordo com a disponibilidade da região. Essas podem estar
distribuídas em 3 categorias:
Água presente no ar;
Água presente na superfície;
Água presente no subsolo.
2.0.Formas de Precipitação
À medida que as gotas de chuva ou cristais de gelo que compõem as nuvens vão aumentando de
tamanho, as forças de sustentação são vencidas e elas começam a cair rapidamente, eventualmente
atingindo o solo em forma de precipitação, salvo quando retidos por correntes ascendentes ou
evaporados durante a queda. A precipitação adquire diferentes formas, dependendo da temperatura na
qual ocorre a condensação e das condições encontradas durante a queda das partículas na direcção do
solo. Deste modo, pode-se identificar, entre outras, as formas de precipitação a seguir:
Chuva: A palavra chuva é usada, de maneira geral, para incluir todas as formas de
precipitação, porém, a rigor, chuva significa especificamente humidade que cai na direcção da
Terra, em estado líquido.
Existem formações, que embora sejam conhecidas como formas de precipitação, são na verdade
resultantes da condensação do vapor de água presente na atmosfera sobre as superfícies sólidas, como:
Orvalho: Os objectos sólidos (solo, vegetação, etc) são melhores emissores de calor do que o
ar. Por este motivo, as superfícies sólidas resfriam-se mais rapidamente que o ar. Ao entrar
em contacto com estas superfícies frias, o ar perde seu calor, resfriando-se. Se este
resfriamento do ar conduzi-lo a uma temperatura abaixo do seu ponto de orvalho, ocorrerá
condensação da humidade do ar sobre as superfícies sólidas (frias).
2.1.Tipos de Chuva
A ascensão vertical de massas de ar é um requisito muito importante para que ocorra a formação das
precipitações. Desta forma, a partir das condições em que ocorre a ascensão das massas de ar, as
precipitações podem ser classificadas em:
Precipitações ciclônicas;
Precipitações orográficas; e
Precipitações convectivas.
As precipitações orográficas - resultam da ascensão orográfica das massas de ar, ocorrendo portanto
em regiões onde existem barreiras topográficas (tipicamente na Serra do Mar). Este tipo de
precipitação possui intensidade bastante elevada.
3.0.Ciclo de agua
O ciclo da água na natureza, talvez seja o mais importante dos ciclos em nosso planeta. Também é
conhecido como ciclo hidrológico e é determinante para a manifestação da vida nos mais diversos
lugares da Terra. O ciclo de agua inclui: Precipitação, Evaporação, Infiltração, Escoamento
superficial, Transpiração, Fase líquida, Sólida e gasosa.
3.1. Evaporação
A água do oceano, por acção do sol, evapora-se (passando do estado líquido para o estado gasoso) e o
vapor da água que se forma por acção da gravidade sobe para a atmosfera.
3.2. Evapotranspiração
Os animais e as plantas, por um processo chamado evapotranspiração (a transformação da água do seu
estado líquido para o estado gasoso à medida que se desloca da superfície para a atmosfera), também
libertam vapor de água para a atmosfera.
3.3. Condensação
Na atmosfera, o vapor de água arrefece e condensa-se sob a forma de gotas de água, formando as
nuvens. Este processo designa-se por condensação.
3.4. Precipitação
Se a condensação for demasiada, as gotas tornam-se pesadas e caem sob a forma de chuva ou de neve,
através da precipitação.
3.5. Infiltração
Uma parte da água é absorvida pelo solo e outra regressa ao oceano através dos rios.
3.6. Escoamento
Uma parte da água escorre à superfície do solo e outra escorre debaixo da superfície do solo.
O clima e a agropecuária estão relacionados. As plantações são totalmente dependentes das variações
climáticas, a quantidade de chuvas e temperaturas, esses factores intervém directamente nas colheitas
e produção das lavouras. O estudo da influencia do clima na agropecuária é importante a fim de
conhecer a particularidade de cada região, as condições de adaptações das plantas e o seu papel na
economia da agropecuária.
7.1.Intensidade pluviométrica
Intensidade pluviométrica é quantidade de chuva por unidade de tempo. Essa quantidade é o volume
de chuva que poderia ser dado em litros, m³, ou outra unidade de volume qualquer, mas não, este
volume é dado em mm. A unidade de tempo é o minuto ou a hora. A intensidade pluviométrica é um
dos parâmetros mais importantes da hidrologia. É imprescindível para determinação correcta do
hidrograma de uma bacia.
7.1.1.Unidades usadas
A altura pluviométrica é a espessura da lamina de água precipitada que cobre a região atingida pela
chuva. Geralmente a unidade de medição é o milímetro (mm) porque o aparelho que mede a chuva, o
pluviómetro, é lido em milímetros. Quando dissemos que choveu 7 mm queremos dizer 7 mm/m²
significa que o volume dessa chuva é de 7 litros/m². Quando multiplicamos esse valor pela área da
bacia (em m²), temos o volume total da chuva na bacia hidrográfica. Imagine uma bacia quadrada de
fundo plano e lados de 1 m. 7 mm de água nessa bacia tem volume V = 7 mm x 1 m x 1 m = 7 m³. A
Intensidade pluviométrica (i) é dada em mm/h ou mm/min. E 1,0 mm/min = 60,0 mm/h.
NB: 1 m³=1000 litros
7.2.Duração
A Duração (t) é dada em horas ou minutos e representa o intervalo entre o início e o fim da chuva.
7.3.Precipitação efectiva.
O cálculo das necessidades de irrigação é efectuado pela diferença entre a evapotranspiração máxima
da cultura e a precipitação efectiva, com base em dados mensais, utilizando alguns métodos empíricos
na determinação da precipitação efectiva.
7.4.Probabilidade de ocorrência
7.5.Precipitação média
O maneio de bacia hidrográfica está na determinação da altura da chuva que ocorreu. Pela própria
natureza do fenómeno precipitação, que ocorre de maneira não uniforme sobre toda a bacia, é
necessário calcular a altura média precipitada. Para a determinação da precipitação média é usada três
métodos a saber: Método Aritmético, Método de Thiessen, Métodos das Isoietas
7.5.1.Método Aritmético
O método aritmético é o mais simples, consistindo em calcular a média aritmética dos dados de todos
os postos localizados na área de estudo. Contudo, este método apresenta algumas restrições quanto ao
seu uso, ou seja:
7.5.2.Método de Thiessen
Diferente do método aritmético, este método propicia utilizar dados de pluviometria em áreas em que
os aparelhos não estão distribuídos uniformemente. Neste método os valores obtidos em cada um dos
pluviómetros são ponderados, atribuindo uma zona de influência para eles. As zonas de influência dos
pluviómetros são delimitadas estabelecendo uma configuração, na qual todos os pontos situados
dentro das áreas estão sempre mais perto, em distância horizontal, do pluviómetro correspondente em
relação aos outros.
Com o mapa da bacia hidrográfica indicando os locais que os pluviómetros estão instalados faz-se a
união entre os postos adjacentes por linhas rectas, e a partir destas, traçam-se as mediatrizes formando
polígonos. Neste caso, os lados dos polígonos são os limites das áreas de influência de cada estação.
O método de isoietas baseia-se em curvas de igual precipitação, e é considerado o mais preciso. Após
anotar os valores de chuva em cada posto faz-se a junção destes traçando linhas rectas interpolando
linearmente os valores para os quais se pretende traçar as isolinhas. Após a determinação das
isolinhas, obtêm-se a precipitação média na bacia hidrográfica.
7.6.Precipitação Provável
8.1.Temperatura do ar e do solo
8.1.1.1.Factores Externos
Relacionados aos elementos meteorológicos: radiação solar, temperatura do ar, nebulosidade, chuva e
vento.
8.1.1.2.Factores Intrínsecos
Relacionados ao tipo de solo, ao relevo e ao tipo de cobertura do terreno
8.1.1.2.1.Tipo de Solo
Relacionado à textura, estrutura e teor de matéria orgânica do solo. Solos arenosos tendem a
apresentar maiores amplitudes térmicas diárias nas camadas superficiais e menores em profundidade.
Isso ocorre pelo fato dos solos arenosos terem maior porosidade, havendo um menor contacto entre as
partículas do solos, dificultando assim o processo de condução. Os solos argilosos, por sua vez,
apresentam maior eficiência na condução de calor, tendo menor amplitude térmica diária.
8.1.1.2.2.Relevo
Este é um factor topoclimático, que condiciona o terreno a diferentes exposições à radiação solar
directa e, também, ao acúmulo de ar frio durante o inverno. Como visto na aula de factores climáticos,
os terrenos de meia-encosta voltados para o norte (no hemisfério Sul) recebem mais energia do que os
voltados para o sul. Já nas baixadas ocorre um maior acúmulo de ar frio durante o inverno, o que
acaba condicionando redução da temperatura do solo também nessa área.
8.1.1.2.3.Cobertura do Terreno
Este é um factor microclimático. Solos sem cobertura (desnudos) ficam sujeitos a grandes variações
térmicas diárias nas camadas superficiais. A cobertura com vegetação ou resíduos vegetais (mulch)
modifica o balanço de radiação e de energia, pois a cobertura intercepta a radiação solar, impedindo
que esta atinja o solo. Esse factor é importante no sistema de plantio directo e nos pomares, onde as
plantas ficam bem espaçadas. Em períodos críticos (inverno) e em locais sujeitos a geadas, a cobertura
do terreno é um factor agravante das geadas, pois impede que o solo armazene calor durante o dia e
libere-o para a superfície à noite
Aumentos na temperatura leva vectores, como insectos, para regiões onde ainda não
actuavam, estendendo a área de ocorrência de doenças.
Com temperaturas altas a planta não irá reproduzir
Temperaturas altas provocam danos à floração e diminuem a capacidade de retenção
de vagens.
As altas temperaturas aceleram a maturação.
Temperaturas elevadas podem diminuir ciclo da cultura
A qualidade das sementes é afectada negativamente sob altas temperaturas.
Temperaturas baixas na fase de maturação podem provocar atraso na data da colheita.
Temperaturas muito baixas ou elevadas prejudicam a formação do grão de pólen,
reduzindo sua viabilidade, além de provocar altas taxas de partenocarpia (frutos que
se desenvolvem sem o embrião), originando frutos pequenos e sem valor comercial.