Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Denominações particulares:
POLINÔMIOS
Monômio - polinômio de um só termo: -3xy2
DEFINIÇÃO: Toda função definida pela relação:
Binômio - de dois termos: a2 - 2ab P(x) = anxn + an-1 + an-2 . xn-2 + a2x2 + a1x + a0 é denomi-
nada função polinomial ou, simplesmente "polinômio.
Trinômio - de três termos: 2x2 - 5x + 7 Em que: an, an-1, an-2, a2, a0
n N
COEFICIENTE DE UM TERMO x C é a variável
Obs.:
Um conjunto de fatores em um termo chama-se 1º) Se an 0 , o expoente máximo n é dito grau
coeficiente dos fatores restantes. Assim, em -3a2x, de polinômio e indicamos gr (P) = n.
temos: Exs.: a) P(x) = 7 ou P(x) = 7. x é um polinômio
constante, isto é gr(P) = 0.
-3 é o coeficiente de a2x b) P(x) = 2x - 1 é um polinômio do 1º grau, isto é,
gr(P) = 1.
-3a2 é o coeficiente de x
c) P(x) = 3x2 + 1/2x 4 é um polinômio do 5º grau,
-3x é o coeficiente de a2 isto é, gr(P) = 5.
2º) Se P(x) = 0, não se define o grau do polinômio.
Chama-se coeficiente numérico o fator numérico 3º) Não são polinômios as relações:
de um termo: em 4a2b o coeficiente numérico é 4.
1
P(x) = x + 5 P(x) = x 2 + x
Obs.: O coeficiente 1 é subentendido x = 1x
3º lançamento =
n ( A ) n ( A ) n ( U)
n ( A ) n ( A ) n ( U)
4º lançamento =
n ( U) n(U) n(U)
EXERCÍCIOS:
p(A) + P(A ) 1
01. De um baralho de 52 cartas, tira-se ao acaso
Exemplo: uma das cartas. Determine a probabilidade de que a
Consideremos um conjunto de 10 frutas, das quais carta seja: a) uma dama
3 estão estragadas. Escolhendo aleatoriamente 2 fru- b) uma dama de paus
tas desse conjunto, determinar a probabilidade de que: c) uma carta de ouros
a) ambas não estejam estragadas. 02. Uma urna contém 40 cartões, numerados de 1
b) pelo menos uma esteja estragada. a 40. Se retirarmos ao acaso um cartão dessa urna,
Resolução: qual a probabilidade de o número escrito no cartão ser
a) • Cálculo do número de maneiras que duas um múltiplo de 4 ou múltiplo de 3?
frutas podem ser escolhidas. 03. Numa caixa de 8 peças com pequenos defeitos,
12 com grandes defeitos e 15 perfeitas. Uma peça é
retirada ao acaso. Qual a probabilidade de que esta
seja perfeita ou tenha pequenos defeitos?
04. No lançamento de um dado, determine a proba-
• Cálculo do número de maneiras que duas frutas bilidade de obter:
não estragadas podem ser escolhidas. a) o número 1;
b) um número primo;
c) um número divisível por 2;
d) um número menor que 5;
e) um número maior que 6.
05. Retiramos 4 bolas de uma caixa contendo 3 bo-
las amarelas, 4 bolas vermelhas e 5 bolas pretas. De-
b) A_ é o evento: pelo menos uma fruta está termine:
estragada. P(A) + P( A_ ) = 1 a) a probabilidade de que, pelo menos, uma das 4
bolas retiradas seja amarela;
b) a probabilidade de que nenhuma das 4 bolas re-
tiradas seja amarela.
Respostas:
01.a)1/13 b)1/52 c)1/4
MULTIPLICAÇÃO DE PROBABILIDADES 02. 50%
Em análise combinatória, vimos o princípio funda- 03. 65,71%
mental da contagem; em probabilidade, há uma regra 04. a)1/6 b)1/2 c)1/2 d)2/3 e)0
análoga, denominada regra do produto. 05. a)41/55 b)14/55
fi
i 1
Assim, no exemplo apresentado no início deste ca-
pítulo, a freqüência acumulada correspondente à ter-
ceira classe é:
É evidente que:
k
fi n
i 1
o que significa existirem 24 alunos com estatura in-
ferior a 162 cm (limite superior do intervalo da terceira
Para a distribuição em estudo, temos: classe).
6 Freqüência acumulada relativa(Fri) de uma clas-
fi 40
i 1
se é a freqüência acumulada da classe, dividida pela
freqüência total da distribuição:
Não havendo possibilidade de engano, usamos:
DIAGRAMA DE BARRAS
É a representação de uma série por meio de retân-
gulos, dispostos verticalmente (em colunas) ou hori-
zontalmente (em barras).
Quando em colunas, os retângulos têm a mesma
base e as alturas são proporcionais aos respectivos
dados. 1.000 alunos
Quando em barras, os retângulos têm a mesma altura
e os comprimentos proporcionais aos respectivos dados. Fonte: Simulação
Assim estamos assegurando a proporcionalidade
GRÁFICO EM COLUNAS
entre as áreas dos retângulos e os dados estatísticos.
OU EM BARRAS
MÚLTIPLAS
Exemplos:
É geralmente empregado quando queremos re-
GRÁFICO EM COLUNAS
presentar, simultaneamente, dois ou mais fenôme-
PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO nos estudados com o propósito de comparação.
BRASIL - 2010-2015
Exemplo:
Quantidades
(1.000 unid) Anos RECEITA E DESPESA
FUNDEP
2011-2015
919 2010
1.063 2011
1.128 2012 Valor (R$1.000.000)
1.165 2013
781 2014
859 2015
Fonte: Simulação
10 11 12 13 14 15
Fonte: Simulação
GRÁFICO EM BARRAS
ALUNOS REPETENTES - BRASIL 2015
Receita Despesa
É o quociente da divisão da soma dos valores da É outra medida de posição definida como o número
variável pelo número deles. que se encontra no centro de uma série de números,
estando dispostos segunda uma ordem.
i
x=n Em outras palavras, a mediana de um conjunto de
valores, ordenados segundo uma ordem de grandeza,
é o valor situado de tal forma no conjunto que o sepa-
ra em dois subconjuntos de mesmo número de ele-
sendo
_ :
mentos.
x a média aritmética;
xi os valores da variável;
Dados não agrupados
n o número de valores.
Dada uma série de valores: 6, 7, 10, 15, 16, 21, 6,
Dados não grupados: Quando desejamos conhe-
14, 3, 24,17
cer a média dos dados não-grupados, determinamos
a média aritmética simples.
Para determinar a mediana o primeiro passo é co-
locar a série em ordem crescente ou decrescente de
Exemplo: Sabendo-se que a produção leiteira diá-
seus valores.
ria da vaca A, durante uma semana, foi de 10, 14, 13,
3, 6, 6, 7, 10, 14, 15, 16, 17, 21, 24
15, 16, 18 e 12 litros, temos para a produção média
da semana:
Em seguida, tomamos o valor central, o seja, que
separa a série em duas partes iguais, apresentando o
mesmo número de elementos à esquerda e à direita.
Concluímos que: Md = 14
É o valor que ocorre com maior freqüência em uma Para um conjunto de números, x1, x2, x3, ...., xn, de
série de valores. média aritmética Ma, definimos o desvio médio dm por:
1) MEDIDA DE ARCOS:
- Grau: um gr auº (1º ) é o arco unit ári o que
1
corresponde a da circunferência.
360
- Grado: um grado (1gr) é o arco unitário que
1 2) Determinar a extremidade do arco de 1.200º
corresponde a da circunferência.
400
- Radiano: um radiano (1 rad) é o arco unitário que
tem o mesmo comprimento do raio da circunferência
que o contém.
.
2) CONVERSÃO DE UNIDADES:
180º rad 200 gr
Ex.: 1) Transforme 45º em radianos.
Solução: Como as medidas são diretamente pro-
porcionais, podemos estabelecer a regra de três: 1200º 360º
Solução:
180º rad 120º 3
45º x rad
1200º 3 . 360º + 120
45º rad rad 3 voltas
x x
180º 4
Na divisão por 360º temos:
2 .. quociente: nº de voltas
2) Transforme rad por 180º. . resto: ar co menor que 360º (deter mina o
3
quadrante).
3) CICLO TRIGONOMÉTRICO:
É uma circunferência à qual se associa um sistema
cartesiano ortogonal com origem no centro, sendo o
raio a unidade de medida dos eixos.
1542º 360º
Solução:
102º 4
sen 30º 12 1 3 3
tg 30º =
cos 30º 3 2 3 3 3
cos 30º 3 2
cotg 30º = 3
II - NÚMEROS TRIGONOMÉTRICOS: sen 30º 12
2) Calcular tg 90º e cotg 90º.
1) SENO de um arco é a ordenada do ponto extremi-
dade no ciclo trigonométrico. sen 90º 1
2) COSSENO de um arco é a abscissa do ponto ex- tg 90º = tg 90º = 0
cos 90º 0
tremidade no ciclo trigonométrico.
cos 90º 0
cotg 90º = tg 90º
sen 90º 1
1 1 2 3 2 3
sec .
6 cos 6 3 2 3 3 3
1 1
cossec 2
6 sen 6 12
1) RELAÇÕES FUNDAMENTAIS:
sen 90º = sen 1
2 R1 sen 2 x cos2 x 1
cos 90º = cos 0 sen x
2 R 2 tg x
cos x
3 cos x
sen 270º = sen 1 R 3 = cotg x =
2 sen x
3
cos 270º = cos 0 1
2 R 4 = sec x =
cos x
sen 180º = sen 0
1
cos 180º = cos 1 R 5 = cossec x =
sen x
sen 360º = sen 2 0 2) RELAÇÕES DERIVADAS:
cos 360º = cos 2 1
R 6 = sec 2 x = 1 + tg 2 x
sen 0º = 0 R 7 = cossec 2 x = 1 + cotg 2 x
cos 0º = 1
Solução:
2
3
sen 2 x + cos2 x = 1 cos2 x 1
5
9 9 25 9 Funções Trigonométricas de Ângulos Arbitrários
cos2 x 1 cos2 1 cos2 x
25 25 25
16 16 4
cos2 x cos x cos x
25 25 5
Obs.: x II Q
sen x 35
tg x = tg x = tg x = - 3 4
cos x 4 5
1 1
sec x = sec x = sec x = - 5 4
cos x -4 5
1 1
cossec x = cossec x = cossec x = 5 3
sen x 35
2) Verificar a identidade: 2 tg 2 x + 3 = 2 sec 2 x + 1
Triângulos Especiais
Solução: Vamos desenvolver o primeiro membro:
TRIGONOMETRIA DO TRIÂNGULO
b2=a2+c2-2ac cosB
c2=a2+b2-2ab cosC
Observação:
2 1
Para indicar a ordem de uma matriz, dizemos primeiro A 5 4
Resposta:
o número de linhas e, em seguida, o número de colunas. 8 7
1 0 4 3 1 - 2 4 1 3 2 3 5
I2 é uma matriz de ordem 2. A B
0 1 - 2 1 5 7 - 2 5 1 7 - 7 - 6
De uma forma geral,
se A = (aij)m x n, B = (bij)m x n e C = (cij)m x n, temos:
1 0 0
I 3 0 1 0 é uma matriz unidade de ordem 3.
Adição C A B c ij a ij b ij
0 0 1 com
Subtração C A B c ij a ij b ij
Se X - A B X A - B C 190
.
340
3 1 4
X A (-B) - 2 4 2 Podemos obter a matriz C, denominada matriz pro-
5 - 2 3 duto de A por B, da seguinte forma:
4 5 8 410
50
X 2 A . B C 3 2 . 190
Resposta: 20
3 4 7 340
Cada elemento da matriz C é a soma dos produtos
Multiplicação de um número real por uma matriz
ordenados de uma linha da matriz A pela coluna da
Para multiplicar uma matriz por um número real
matriz B, isto é:
basta multiplicar todos os seus elementos pelo nú-
410 = 5 . 50 + 8 . 20
mero, e o resultado é uma matriz de mesma ordem.
190 = 3 . 50 + 2 . 20
Dada uma matriz A = (aij) e um número real k, cha-
340 = 4 . 50 + 7 . 20
ma-se produto de K por A a matriz B = (bij), em que bij =
Observe que a multiplicação de matrizes só é pos-
k . aij.
i 1, 2, 3, ..., m sível quando o número de colunas da 1ª matriz é igual
ao número de linhas da 2ª matriz.
B k . A b ij k . a ij Podemos definir:
j 1, 2, 3, ..., n Dada uma matriz A = (a ij ) m x n e uma matriz B =
(b jk ) n x p , denomina-se produto de A por B a matriz C
= (c ik ) m x p, tal que o elemento cik é a soma dos produtos
2 -1 0 da i-ésima linha de A pelos elementos corresponden-
Exemplo: Calcular: 5.
- 4 3 6 tes da j-ésima coluna de B.
C A . B C ij a il b lk a i2 b 2k ... a in b nk
2 - 1 0 10 - 5 0
Resolução: 5. Exemplo: Dadas as matrizes
- 4 3 6 - 20 15 30 a 11 a 12
Multiplicação de matrizes b b
A a 21 a 22 e B 11 12
Exemplo prático: uma doceira produz dois tipos de ,
a 31 a 32 b 21 b 22
doces, A e B. Para a produção desses doces são utiliza-
dos os ingredientes X, Y e Z, conforme indica a tabela.
determine a matriz C = A . B.
Se A é de ordem 3 x 2 e B é de ordem 2 x 2, a 5c b 5d 0 1
então A . B é de ordem 3 x 2.
Se A é de ordem 5 x 3 e B é de ordem 3 x 1, Pela igualdade de matrizes, temos os sistemas:
então A . B é de ordem 5 x 1. 2a 4c 1 5 1
Se A é de ordem 3 x 4 e B é de ordem 2 x 5, (1) a ec-
a 5c 0 6 6
então não existe A . B.
2b 4d 0 2 1
Propriedades: (2) b ed-
b 5d 1 3 3
A multiplicação de matrizes possui as seguintes
propriedades, se existirem os produtos envolvidos: 5 2
1ª) A . (BC) = (AB) . C (associativa) 1
6 - 3
2ª) A . (B + C) = AB + AC (distributiva à direita) A
3ª) (B + C) . A = BA + CA (distributiva à esquerda)
Resposta: 1 1
Observações:
6 3
1ª) A multiplicação de matrizes não é comutativa, Exercícios propostos: 1
isto é, existem matrizes A e B tais que AB BA . 1
1) (Cescem-SP) O produto M . N da matriz M =
2ª) Se ocorrer AB = BA, dizemos que as matrizes A e 1
B comutam. pela matriz N = ( 1 1 1):
3ª) Na multiplicação de matrizes não vale a lei do a) não se define
anulamento do produto, isto é, podemos ter AB = 0, b) é uma matriz identidade de ordem 3
c) é uma matriz de cada linha e uma coluna
mesmo com A 0 e B 0 .
d) é uma matriz quadrada de ordem 3
4ª) Não vale também a lei do cancelamento, isto é,
e) não é uma matriz quadrada.
podemos ter AB = AC, mesmo com A 0 e B C .
2 1
9 7 1 2 3 A 1 e B 2
Exemplo: Efetuar: . 2)
0 8 4 5 6 x 1
Resolução:
então a matriz Y = At . B será nula para:
9 7 1 2 3 9 .1 7 . 4 9 . 2 7 . 5 9 . 3 7 . 6
. a) x = 0 b) x = -1 c) x = -2 d) x = -3 e) x - 4.
0 8 4 5 6 0 .1 8 . 4 0 . 2 8 . 5 0 . 3 8 . 6
9 28 18 35 27 42 37 53 69 3) (FEI-SP) As matrizes abaixo comutam.
0 32 0 40 0 48 32 40 48 a a 0 3
a 2 e 3 3 O valor de a é:
8 - MATRIZ INVERSA
Sejam dois números reais, a e b, com a 0 e b 0. a) 1 b) 0 c) 2 d) -1 e) 3
Se a . b = b . a = 1, dizemos que a e b são inversos, ou,
ainda, que b é o inverso de a e vice-versa. Respostas: 01 - D 02 - E 03 - A
Indica-se:
2) Resolva as equações:
a11 a12
det A A a11 . a 22 . a 21 x x 2
a21 a 22 a) 0
5 7
x x
Observação: b) 0
Dada a matriz A = (aij), de ordem 1, define-se como 5 x
determinante de A o seu próprio elemento, isto é:
x 3 5
0
det A A a 11 c)
1 x -1
4 -3 Respostas:
Resolução: 6 - 1 4 . (-1) - 6 . (-3) - 4 18 14
1) a) -1 b) 26 c) -2 d) 5
2) a) 5 b) 0,5 c) 4,2
Resposta: 14 3) -2
5 15 e 5 15
Vamos verificar se realmente esses números y
são as soluções do problema, operando de
maneira usual com eles:
SOMA:
b P(a,b)
5 15 . 5 15
5.5 5. 15 15. 5 15. 15
PRODUTO:
a x
5 15 . 5 15
5.5 5. 15 15.5 15. 15
E st e pr oc es so a lg éb r ic o po de s er m el ho r
25 5. 15 5. 15 15 25 15 40
operacionalizado quando se adota para o sím-
Assim, Cardano mostrou que bolo a convenção de chamá-lo "unidade
b P(a.b)
Gauss, ao invés de escrever o símbolo a+b
escreveu somente (a,b): um par ordenado
de números reais. a x
Assim, a adição e a multiplicação são defini-
das de mod o qu e esses pares se com portem
como antigos símbolos.
Dados os pares (a,b) e (c,d) de números re- A cada número complexo corresponde um e
ais, define-se: somente um ponto no plano e, reciprocamente, a
cada ponto no plano corresponde um e somente
Adição: (a,b) + (c,d) = (a+c,b+d) um número complexo.
Existe, pois, uma correspondência biunívoca
Multiplicação: (a,b) . (c,d) = (ac-bd, ad-bc) entre os pontos do plano e o conjunto dos núme-
I ros complexos.
{
lim f(x) é igual a L se e somente se, dado x a
xa e 0, existe 0, lim f (x) = L2
tal que se 0 | x - a | xa
então | f (x) -L |
Os números L 1 e L 2 são chamados,
Propriedades: respectivamente, de limite à esquerda de f em a e
limite à direita de f em a e referidos como limites
laterais de f em a.
Limites Infinitos
xa- xa+
Por exemplo:
f (x) = 1 / (x - 2).
Assim:
=> 0 . (+/- )
=> (+/- ) / (+/- )
=> (+/- ) +/- (+/- )
MANUAL DE ESTUDOS 69 MANUAL DE ESTUDOS
MATEMÁTICA
Observe que a razão inc remental é o
DERIVADAS
coeficiente angular ( tg) da reta secante s, que
passa por P e Q.
Derivada de uma Função
Derivada de uma função num ponto x:
Acréscimo da variável independente
Seja y = f(x) contínua. Calculamos a razão
Dados x0 e x1 denominam incremento da variável incremental y / x .
x, à diferença:
O limite da razão incremental para o acréscimo
tendendo a zero é definido como a derivada da
x
x x1 x0 função f(x).
Ela pode ser indicada como:
.yf(x) Lagrange
Dy = Df(x) Cauchy
dy / dx = df / dx Leibnitz
y Newton
Então:
Como:
x1 = x0 + x, então: y = f(x0 + x) - f(x0 )
Graficamente: Y / X = tg
Propriedades
Trocando x0 por x (fixo momentaneamente), temos: 5. Propriedade (f.g) (x) f (x) . g(x) f(x) . g(x)
6. Propriedade
Exercício resolvido:
Se os pontos P(3 , 5) , Q(-3 , 8) e C(4 , y) são
colineares , então o valor de y é : as retas são paralelas .
a) 4 b) 3 c) 3,5
d) 4,5 e) 2
Solução:
Para que estes pontos estejam alinhados (pontos
as retas são concorrentes .
colineares), deveremos ter:
Exercícios resolvidos
1 - OSEC-SP - Qual a posição relativa das retas r :
x + 2y + 3 = 0 e s: 4x + 8y + 10 = 0?
Solução:
Temos que: 1 / 4 = 2 / 8 ¹ 3 / 10 (segundo caso
acima) e, portanto as retas são paralelas.
2 - Dadas as retas r : 3x + 2y - 15 = 0 ; s : 9x + 6y -
Desenvolvendo o determinante pela Regra de
45 = 0 e t : 12x + 8y - 60 = 0 , podemos afirmar:
Sarrus, obtemos:
a) elas são paralelas
- 32 - 3y + 15 + 24 - 3y + 20 = 0 \ y = 9/2 = 4,5.
b) elas são concorrentes
Portanto a alternativa correta é a letra D.
c) r // t // s = R
d) r // s // t = R2
Equação geral da reta.
e) as três equações representam uma mesma reta
Seja r a reta que passa pelos pontos A(xa , ya) e B(xb
.
, yb).
Solução:
Seja P(x , y) um ponto qualquer desta reta . Pela
Primeiro vamos verificar as retas r e s: 3 / 9 = 2 / 6
condição de alinhamento de 3 pontos , podemos
= -15 / -45 (primeiro caso acima) e portanto as retas r
escrever:
e s são coincidentes.
Comparando agora, por exemplo a reta r com a
reta t , teremos:
3 / 12 = 2 / 8 = -15 / -60 (primeiro caso acima);
Portanto as retas r, s e t são coincidentes, ou
seja, representam a mesma reta.
Logo a alternativa correta é a letra E.
Exemplos:
2x + 5y - 4 = 0 (a = 2 , b = 5 , c = -4)
3x - 4y = 10 (a = 3 , b = -4 , c = -10);
observe que podemos escrever 3x - 4y - 10 = 0.
3y + 12 = 0 (a = 0 , b = 3 , c = 12)
7x + 14 = 0 (a = 7 , b = 0 , c = 14)
x = 0 (a = 1 , b = 0 , c = 0) Verificamos que a reta corta os eixos coordenados
y = 0 (a = 0 , b = 1 , c = 0) nos pontos (p,0) e (0,q). Sendo G(x,y) um ponto
Observações: genérico ou seja um ponto qualquer da reta, através
a) a = 0 => y = - c/b (reta paralela ao eixo dos x ) da condição de alinhamento de 3 pontos, chegamos
b) b = 0 => x = - c/a (reta paralela ao eixo dos y) facilmente à equação segmentária da reta:
Exemplo: HIPÉRBOLE
Dada a equação x2 + y2 - 6x + 8y = 0, temos: D = - 6 Definição:
, E = 8 e F = 0. Dados dois pontos fixos F1 e F2 de um plano, tais
Logo, pelas igualdades anteriores, podemos que a distancia entre estes pontos seja igual a 2c > 0,
determinar as coordenadas do centro e o raio como denomina-se hipérbole, à curva plana cujo módulo
segue: da diferença das distancias de cada um de seus
xo = - (-6) / 2 = 3 ; yo = - 8 / 2 = -4 e R = 5 (faça as pontos P à estes pontos fixos F1 e F2 é igual a um valor
contas). constante 2a , onde a < c.
Portanto, o centro é o ponto C(3, -4) e o raio é igual Assim é que temos por definição:
a 5 u.c (u.c = unidade de comprimento). PF1 - PF2 = 2 a
ELIPSE
Definição:
Dados dois pontos fixos F1 e F2 de um plano, tais
que a distancia entre estes pontos seja igual a 2c > 0,
denomina-se elipse, à curva plana cuja soma das
distancias de cada um de seus pontos P à estes
pontos fixos F1 e F2 é igual a um valor constante 2a ,
onde a > c.
Assim é que temos por definição:
PF1 + PF2 = 2 a
x2 = 2py
Reta tangente:
Uma reta tangente a uma circunferência é uma reta
que intercepta a circunferência em um único ponto P.
Este ponto é conhecido como ponto de tangência
ou ponto de contato.
Na figura ao lado, o ponto P é o ponto de tangência
e a reta que passa pelos pontos E e F é uma reta
tangente à circunferência.
Quadrilátero circunscrito
Triângulo circunscrito
Situação 1
Se o ponto E está entre os pontos D e F, extremidades
de um arco maior: m(DE)+m(EF)=m(DEF).
Observações A
Se um ponto X está em um arco AB e o arco AX é
O
congruente ao arco XB, o ponto X é o ponto médio do
arco AB. Além disso, qualquer segmento de reta que
contém o ponto X é um segmento bissetor do arco AB.
O ponto médio do arco não é o centro do arco, o centro
do arco é o centro da circunferência que contém o arco. I E
 + Π= 180 graus
Ê + Ô = 180 graus
 + Ê + Î + Ô = 360 graus
O A
Observação:
A medida do ângulo semi-inscrito é a metade da
medida do arco interceptado.
I E
Na figura, a medida do ângulo BÂC é igual a metade
Ângulos inscritos da medida do arco AXB.
Ângulo inscrito: relativo a uma circunferência é
um ângulo com o vértice na circunferência e os lados Arco capaz:
secantes a ela. Dado um segmento AB e um ângulo k, pergunta-se:
Na figura à esquerda abaixo, o ângulo AVB é inscrito Qual é o lugar geométrico de todos os pontos do
e AB é o arco correspondente. plano que contém os vértices dos ângulos cujos lados
passam pelos pontos A e B sendo todos os ângulos
congruentes ao ângulo k? Este lugar geométrico é um
arco de circunferência denominado arco capaz.
(PT)2 = (PA).(PB)
Exemplo:
Consideremos a figura ao lado com as cordas AB e
CD tendo interseção no ponto P, com (AP) = 5cm, (PB)
= 8cm, (CD) = 14cm. Iremos obter a medida do
(AP).(PB) = (CP).(PD) segmento PD.
Tomaremos (PD)=x, para podermos escrever que
Potência de ponto (1): (CP) = 14-x e somente utilizaremos a unidade de medida
A partir de um ponto fixo P dentro de uma no final.
circunferência, tem-se que (PA).(PB) é constante Desse modo, (PD).(PC)=(PA).(PB) e podemos
qualquer que seja a corda AB passando por este ponto escrever que x(14-x)=5×8, de onde segue que x²-
P. Este produto (PA).(PB) é denominado a potência do 14x+40=0.
ponto P em relação a esta circunferência.