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JUL 2001 NBR 7148


Petróleo e produtos de petróleo -
Determinação da massa específica,
ABNT – Associação
Brasileira de
densidade relativa e °API - Método do
Normas Técnicas densímetro
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Rio de Janeiro
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ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas
ABNT/ONS-34 - Organismo de Normalização Setorial de Petróleo
Printed in Brazil/ CE-34:000.02 - Comissão de Estudo de Combustíveis e Produtos Especiais
Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados NBR 7148 - Petroleum and petroleum products - Determination of density,
relative density and API gravity - Hidrometer method
Descriptors: Petroleum. Petroleum products. Density. Hidrometer
Esta Emenda complementa a NBR 7148:2000
Válida a partir de 31.08.2001
IBP-Instituto Brasileiro Palavras-chave: Petróleo. Produto de petróleo. Massa
de Petróleo 2 páginas
específica. Densidade. Densímetro

Esta Emenda nº 1 de JUL 2001, em conjunto com a NBR 7148 de OUT 2000, equivale à NBR 7148 de JUL 2001.

Esta Emenda nº 1 de JUL 2001 tem por objetivo alterar a NBR 7148 de OUT 2000 no seguinte:

- no sumário:

- onde se lê:

“ A Procedimento para verificação ou...”

- leia-se:

“...para verificação e...”

- Em 1.4:

- onde se lê:

“...verificação ou...”

- leia-se:

“verificação e ...”

- na seção 2:

- onde se lê:

“IP 389 ... (TIAC)...”

- leia-se:

“IP 389 ... (WAT)...”

- na seção 2, incluir o seguinte:

“IBP “Tabela de correção de densidades, volume e peso dos produtos de petróleo - Tabcorr”

- na nota de rodapé 1) da página 3:

- onde se lê:

“...appeareance...”
hhhhh
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- leia-se:

“... appearance...”

- na tabela 1:
- onde se lê:
3
“kg/m a 15°C

Densidade relativa a 60°F/60°F

°API a 60°F/60°F”

- leia-se, respectivamente:

“kg/m3 a 20°C

... a 20°C/4°C

°API”

- o texto de 8.1.4 passa a ter a seguinte redação:

“... leitura do densímetro utilizando a tabela 1 da publicação CNP/INPM, “Tabelas de correção das densidades e dos
volumes dos produtos de petróleo” a que se refere a Resolução 6/70 do CNP, ou a ASTM D1250 ou o programa
“Tabcorr” do IBP.”

- em A.1.1.1:

- onde se lê:

“... deve ser feita através ...”

- leia-se:

“...deve ser feita ou por...”

- o texto de A.1.2.1 passa a ter a seguinte redação:

“A conformidade com as especificações deve ser verificada a intervalos não superiores a seis meses. Considera-se
adequada a comparação com um sistema de temperatura de referência rastreado a um padrão internacional ou a
determinação do ponto de gelo”

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OUT 2000 NBR 7148


Petróleo e produtos de petróleo -
Determinação da massa específica,
ABNT - Associação densidade relativa e ºAPI - Método
Brasileira de
Normas Técnicas do densímetro
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Rio de Janeiro
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Normas Técnicas
Printed in Brazil/ relative density and API gravity - Hydrometer method
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Esta Norma foi baseada na ASTM D 1298:1999
Esta Norma substitui a NBR 7148:1992 (MB-104)
Válida a partir de 30.11.2000
Palavras-chave: Petróleo. Produto de petróleo. Massa 8 páginas
específica. Densidade. Densímetro

Sumário
Prefácio
0 Introdução
1 Objetivo
2 Referências normativas
3 Definições
4 Resumo do método
5 Aparelhagem
6 Amostragem
7 Procedimento
8 Expressão dos resultados
9 Precisão e tendência
ANEXO
A Procedimento para verificação o u certificação dos equipamentos
Prefácio

A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo
conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial
(ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas
fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre
os associados da ABNT e demais interessados.

Esta Norma contém o anexo A, de caráter normativo.

0 Introdução

0.1 Advertência e precauções de segurança

O uso desta Norma pode envolver o emprego de materiais, operações e equipamentos perigosos e esta Norma não
pretende tratar de todos os problemas de segurança associados com seu uso. É responsabilidade do usuário estabelecer
as práticas de segurança e saúde apropriadas, e determinar a aplicabilidade de limitações regulamentares, antes de seu
uso. No anexo A são apresentadas recomendações específicas de segurança.
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0.2 Significado e uso


0.2.1 A determinação da massa específica, densidade relativa ou °API do petróleo e seus derivados é necessária para a
conversão de volumes medidos em volumes e/ou massas, à temperatura de referência, durante a comercialização.

0.2.2 O método do densímetro é mais indicado para determinar a massa específica, densidade relativa ou °API de líquidos
transparentes e pouco viscosos. Pode também ser usado para líquidos viscosos, deixando-se o densímetro mergulhado na
amostra o tempo suficiente para atingir o equilíbrio, ou para líquidos opacos, utilizando-se a correção adequada do
menisco.

0.2.3 Quando usado em óleo a granel, os erros decorrentes da correção de volume são minimizados, fazendo-se a leitura
do densímetro em temperatura próxima à temperatura do óleo.

0.2.4 Massa específica, densidade relativa ou °API são fatores relacionados com a qualidade e a comercialização do
petróleo e seus derivados. Entretanto, esta propriedade do petróleo é uma indicação incerta de sua qualidade, a menos que
esteja correlacionada com outras propriedades.

0.2.5 A densidade é um importante indicador de qualidade para os combustíveis automotivos, de aviação e marítimo, no
que se refere a estocagem, manuseio e combustão.

1 Objetivo

1.1 Esta Norma estabelece o ensaio para a determinação em laboratório da massa específica, densidade relativa e °API de
petróleo, de seus derivados ou misturas destes com produtos não derivados de petróleo que sejam normalmente líquidos e
tenham uma pressão de vapor Reid menor ou igual 101,325 kPa (14,696 psi).

1.2 Os valores são medidos utilizando-se um densímetro a temperaturas convenientes, corrigidas para a temperatura de
referência por meio das tabelas de correção de densidade. Estes valores correspondem somente às leituras do densímetro
e não à massa específica, densidade relativa ou ºAPI àquelas temperaturas.

1.3 Por meio destas mesmas tabelas, a massa específica, densidade relativa e ºAPI podem ser convertidos entre si e em
diferentes temperaturas de referência de acordo com a conveniência local.

1.4 O anexo A descreve o procedimento para verificação ou certificação dos equipamentos para este ensaio.

2 Referências normativas

As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta
Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita à revisão,
recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais
recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.

Resolução 6:1970 do CNP - Tabelas de correção das densidades e dos volumes dos produtos de petróleo

ASTM D 1250:1997e1 - Guide for petroleum measurement tables

ASTM D 4057:1995e1 - Practice for manual sampling of petroleum and petroleum products

ASTM D 4177:1995 - Practice for automatic sampling of petroleum and petroleum products

ASTM D 5854:1996 - Practice for mixing and handling of liquid samples of petroleum and petroleum products

ASTM E 1:1998- Specification for ASTM thermometers

ASTM E 100:1995 - Specification for ASTM hydrometers

IP 389 - Determination of wax appearance temperature (TIAC) of middle distillate fuels by differential thermal analysis
(DTA) or differential scanning calorimetry (DSC)

IP Standard methods book,appendix A, specifications - IP standard thermometers

ISO 649-1:1981- Laboratory glassware - density hydrometers for general purpose - Part 1: Specification

3 Definições

Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições:

3.1 massa específica: Massa de um líquido por unidade de volume a uma dada temperatura de referência.

NOTA 1 - Por exemplo: kg/L a 20°C, g/mL a 20°C ou kg/m³ a 20°C.

3.2 densidade relativa: Relação entre a massa específica de um volume de líquido a uma dada temperatura e a massa
específica de igual volume de água pura a uma temperatura de referência. Quando os resultados forem apresentados,
indicar a temperatura de referência.

NOTA 2 - Por exemplo: densidade relativa a 20°C/4°C.


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3.3 ºAPI: Uma função especial da densidade relativa a 60°F/60°F, representada pela seguinte equação:
°API = 141,5/(densidade relativa a 60°F/60°F) - 131,5.

NOTA 3 - Não é necessário fazer referência à temperatura, de 60°F, no caso de °API , porque ela já está incluída na definição.

3.4 ponto de névoa: Temperatura na qual se inicia a cristalização ou separação de parafinas, evidenciada pelo
aparecimento de uma névoa ou turvação na amostra, quando esta é resfriada sob determinadas condições.

3.5 ponto de fluidez: Menor temperatura, observada sob condições determinadas, na qual o petróleo ou produto de
petróleo ainda flui quando resfriado.

3.6 temperatura inicial de aparecimento de cristais (TIAC) ): Temperatura na qual a amostra se solidifica, quando
1

resfriada sob condições determinadas.

4 Resumo do método

Deixar a amostra atingir a temperatura prescrita e transferi-la para uma proveta aproximadamente à mesma temperatura.
Mergulhar o densímetro conveniente na amostra, o qual deverá estar também à temperatura similar, deixando-o flutuar.
Após alcançar a temperatura de equilíbrio, fazer a leitura da escala e anotar a temperatura da amostra. Fazer a correção
da densidade por meio da tabela. Se necessário, a proveta contendo a amostra é colocada em um banho termostático,
para evitar variações excessivas de temperatura durante o ensaio.

5 Aparelhagem

5.1 Verificação ou certificação

Os densímetros e termômetros devem ser verificados ou certificados de acordo com os procedimentos do anexo A.

5.2 Densímetro

5.2.1 Graduado em unidades de massa específica, densidade relativa ou ºAPI como requerido, conforme as espe-
cificações ASTM E 100 ou ISO 649-1 e as recomendações descritas na tabela 1.

5.2.2 O usuário deve certificar-se de que os instrumentos usados para este ensaio estão de acordo com as necessidades
estabelecidas acima, no que diz respeito a materiais, dimensões e erros de escala. Em casos em que o instrumento é
munido de um certificado emitido por um laboratório de calibração reconhecido, o instrumento é classificado como
“certificado” e as correções apropriadas listadas devem ser aplicadas às leituras observadas. Instrumentos que
satisfazem os requerimentos deste método de ensaio, mas não são providos de um certificado de calibração reconhecido,
são classificados como “não certificados”.

5.3 Termômetros

5.3.1 Devem seguir as especificações ASTM E 1 ou IP-Appendix A e as recomendações descritas na tabela 2.

5.3.2 Podem ser usados outros dispositivos de medição, desde que a incerteza total do sistema calibrado não seja maior
do que quando se utilizam os termômetros especificados em 5.3.1.

5.4 Provetas

Devem ser de vidro transparente e, para facilitar o manuseio, podem ter um bico na borda. O diâmetro interno da proveta
deve ser pelo menos 25 mm maior que o diâmetro externo do densímetro usado. A altura da proveta deve ser tal que o
densímetro conveniente flutue na amostra com pelo menos 25 mm de espaço entre a extremidade inferior do densímetro
e o fundo da proveta.

5.5 Banho de temperatura constante

Deve ser usado um banho de dimensões adequadas para conter a proveta, quando a natureza da amostra exigir uma
temperatura de ensaio muito acima ou muito abaixo da temperatura ambiente, ou se as prescrições de 7.10 não puderem
ser conseguidas com este recurso. O sistema de controle da temperatura do banho deverá ser capaz de mantê-lo dentro
de 0,25°C da temperatura do ensaio, durante todo o tempo do ensaio.

5.6 Bastão de agitação

Uso opcional, podendo ser de vidro ou plástico, com aproximadamente 400 mm de comprimento.

_________________
1)
Em inglês corresponde a WAT (wax appeareance temperature).
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Tabela 1 - Densímetros recomendados

Unidade Faixa Escala Menisco


Total Cada Intervalo Erro Correção
unidade

Massa 600 a 1 100 20 0,2 ± 0,2 + 0,3


específica,
kg/m³ a 15°C 600 a 1 100 50 0,6 ± 0,3 + 0,7

600 a 1 100 50 1,0 ± 0,6 + 1,4

Densidade 0,600 a 1,100 0,020 0,0002 ± 0,0002 + 0,0003


relativa a
60°F/60°F 0,600 a 1,100 0,050 0,0005 ± 0,0003 + 0,0007

0,600 a 1,100 0,050 0,001 ± 0,0006 + 0,0014

Densidade 0,650 a 0,050 0,0005 ± 0,0005


relativa a
60°F/60°F 1,100 12 0,1 ± 0,1

ºAPI a - 1a + 101
60°F/60°F

Tabela 2 - Termômetros recomendados

Escala Faixa Intervalo de graduação Erro de escala

°C - 1 a +38 0,1 ± 0,1

°C - 20 a + 102 0,2 ± 0,15

°F - 5 a + 215 0,5 ± 0,25

6 Amostragem

6.1 Amostras não voláteis - salvo indicação em contrário, devem ser coletadas conforme os procedimentos descritos nas
ASTM D 4057 ou ASTM D 4177.

6.2 Amostras de produtos voláteis - devem ser coletadas preferencialmente como descrito na ASTM D 4177, usando o
processo de sifonação, o qual minimiza a perda de frações leves, que podem afetar a precisão da medida da densidade.
Não podendo utilizar este processo, imediatamente após a amostragem, colocar o frasco com a amostra em um recipiente
com gelo, a fim de reduzir ao mínimo a evaporação das frações mais leves da amostra.

6.3 Mistura de amostra - pode ser necessário obter uma amostra representativa de um produto a granel. Neste caso,
algumas precauções devem ser tomadas para manter a integridade da amostra durante a operação. Misturas de amostras
voláteis, contendo água e/ou sedimentos ou amostras parafínicas que necessitem de aquecimento, podem resultar em
perda de frações leves. As seções (6.3.1 a 6.3.4) servem de guia para manter a representatividade da amostra.

6.3.1 Amostra volátil com PVR acima de 50 kPa - misturar a amostra no recipiente fechado original, para minimizar as
perdas das frações leves.

NOTA 4 - A mistura de amostras voláteis em recipientes abertos conduz à perda de componentes leves e conseqüentemente afeta o valor
da densidade obtida.

6.3.2 Petróleo parafínico - se o petróleo tem o ponto de fluidez acima de 10°C, ou o ponto de névoa ou TIAC acima de
15°C, aquecer a amostra a 9°C acima do ponto de fluidez, ou 3°C acima do ponto de névoa ou TIAC, antes de misturar.
Sempre que possível, misturar a amostra original no recipiente fechado para diminuir as perdas das frações leves.

6.3.3 Destilado parafínico - aquecer a amostra a 3°C acima do seu ponto de névoa ou TIAC antes de misturar.

6.3.4 Óleo combustível residual - aquecer a amostra à temperatura do ensaio, antes de misturar (ver 7.1.1 e nota 7).

6.4 Mistura e manuseio de amostras líquidas - Para informações adicionais, ver ASTM D 5854.
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5

7 Procedimento

7.1 Para a temperatura de ensaio deve-se proceder conforme descrito em 7.1.1 e 7.1.2:

7.1.1 Levar a amostra à temperatura do ensaio, de modo que a mesma se mantenha fluida. A temperatura não deverá ser
muito alta, porque pode causar perda das frações leves, nem muito baixa que possa resultar no aparecimento de parafina
na amostra.

NOTAS

5 A massa específica, densidade relativa ou o º API pelo método do densímetro é mais exata quando determinada à temperatura de
referência ou próximo desta.

6 As tabelas para correção de volume e massa específica, densidade relativa e º API são baseadas nas expansões médias para grande
número de materiais típicos. Como os mesmos coeficientes foram usados para o preparo de cada grupo de tabelas, correções feitas no
mesmo intervalo de temperaturas diminuem os erros decorrentes de possíveis diferenças entre os coeficientes dos materiais ensaiados e
os coeficientes-padrão. Este efeito se torna mais importante quando as temperaturas se afastam muito da temperatura de referência.

7 Quando a leitura do densímetro for usada para determinar fatores de correção para volumes de produto a granel, aquela leitura deve
ser feita a uma temperatura que não difira de mais de 3°C da temperatura em que foi determinado o volume do produto (ver 0.2.3).

7.1.2 Para amostras de petróleo, ajustar a temperatura da amostra para a temperatura de referência ou, se houver
presença de compostos parafínicos, aquecer a 9°C acima do seu ponto de fluidez ou 3°C acima do seu ponto de névoa
ou TIAC, o que for mais alto.

NOTA 8 - Pode ser encontrada na IP 389 uma indicação da TIAC para petróleo, usando 50 µL ± 5µL de volume de amostra.
A precisão da TIAC para petróleo, usando esta técnica, ainda não foi determinada.

7.2 Levar a proveta, o densímetro e o termômetro a aproximadamente 5°C da temperatura da amostra.

7.3 Transferir cuidadosamente, sem respingar, a amostra para a proveta limpa, de modo a evitar a formação de bolhas
de ar, e reduzir ao mínimo a evaporação das frações mais leves de amostras muito voláteis.

NOTA 9 - Advertência - Extremamente inflamável. Vapores podem causar incêndio!

7.4 Amostras altamente voláteis devem ser transferidas por deslocamento de água ou por sifonação.

NOTA 10 - Advertência - A sifonação deve ser feita por sistema de vácuo.

7.4.1 Amostras contendo álcool ou outros materiais solúveis em água devem ser transferidas por sifonação.

7.5 Remover as bolhas de ar que por ventura se tenham formado, após terem subido à superfície, tocando-as com um
pedaço de papel absorvente limpo, antes de introduzir o densímetro.

7.6 Colocar a proveta contendo a amostra em posição vertical, em uma superfície plana, sem vibração e livre de corrente
de ar. A temperatura da amostra não deve variar sensivelmente durante o tempo necessário para completar o ensaio.
Durante esse período, a temperatura do meio ambiente não deve variar mais do que 2°C. Quando a temperatura da
amostra diferir mais do que 2°C da temperatura ambiente, torna-se necessário o uso de um banho de temperatura
constante.

7.7 Mergulhar o densímetro cuidadosamente na amostra, evitando molhar a haste acima do nível provável de flutuação.
Agitar continuamente a amostra com o termômetro, tendo o cuidado de manter a coluna de mercúrio totalmente imersa.
Logo que obtiver uma leitura constante, anotar a temperatura da amostra com aproximadamente 0,1°C.

NOTA 11 - Poderá ser usado o bastão de vidro no lugar do termômetro, para agitar a amostra.

7.8 Ao soltar o densímetro, efetuar um movimento giratório para que este entre rapidamente em equilíbrio e flutue
livremente, sem tocar as paredes da proveta. Esperar o tempo necessário para que o densímetro estabilize e as bolhas
de ar atinjam a superfície (ver 7.5). Isto é particularmente importante no caso de amostras muito viscosas.

NOTA 12 - A parte restante da haste do densímetro que permanecer fora do líquido deve ser mantida seca, pois a presença de líquido
nesta afeta a leitura.

7.9 Com o densímetro estabilizado, flutuando livremente, fazer a leitura na escala, ao nível de interseção do plano da
superfície livre do líquido com a haste, conforme descrito em 7.9.1 ou 7.9.2.

7.9.1 No caso de líquidos transparentes, determinar o ponto de interseção, iniciando a observação com a vista abaixo do
nível da superfície do líquido e levando-a lentamente até aquele nível. Desta forma, a superfície é vista, a princípio, como
uma elipse alongada que se vai estreitando até tornar-se uma linha reta que corta a escala do densímetro no ponto
procurado (ver figura 1).
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7.9.2 No caso de líquido opaco, fazer uma leitura, com a vista ligeiramente acima do plano da superfície do líquido, no
ponto da haste do densímetro alcançado pela borda do menisco formado à sua volta. Esta leitura requer uma correção, pois
os densímetros são calibrados para leitura correta ao nível da superfície principal do líquido. A correção, para o densímetro
em uso, pode ser determinada verificando-se a elevação do menisco quando ele é imerso em um óleo transparente, tendo
tensão superficial semelhante à da amostra a ser ensaiada (ver figura 2).
7.10 Logo após a leitura da escala do densímetro, voltar a agitar cuidadosamente a amostra com o termômetro, mantendo
a coluna de mercúrio completamente mergulhada. Anotar a temperatura da amostra, com aproximação de 0,1°C. Se a
diferença entre esta temperatura e a anterior (ver 7.7) for superior a 0,5°C, repetir as leituras do densímetro e da
temperatura, até que se estabilize dentro de um intervalo de 0,5°C. Se não for obtida a estabilidade da temperatura, colocar
a proveta com a amostra no banho de temperatura constante e repetir o procedimento descrito em 7.6.
7.11 Para densímetros que possuam lastro de chumbo com parafina, após determinações a temperaturas maiores que
38°C, deixar resfriar na posição vertical.

Figura 1 - Leitura da escala do hidrômetro

Figura 2 - Leitura da escala do hidrômetro para líquidos transparentes para fluidos opacos
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7

8 Expressão dos resultados


8.1 Cálculos
8.1.1 Quando necessário, fazer as correções das leituras do termômetro. Anotar como temperatura do ensaio a média
das duas leituras finais de temperatura (ver 7.7 e 7.10), antes e depois da leitura final do densímetro, com aproximação
de 0,1°C.
8.1.2 Para amostras opacas (ver 7.9.2), fazer a correção do menisco, conforme descrito na tabela 1.
8.1.3 Quando necessário, fazer as correções das leituras do densímetro. Anotar a leitura final da densidade relativa, com
aproximação de 0,0001; da massa específica, com aproximação de 0,1 kg/m³ ou 0,0001kg/L, g/mL e o ºAPI, com
aproximação de 0,1 °API.
8.1.4 Quando a temperatura do ensaio for diferente da temperatura de referência, corrigir a leitura do densímetro,
utilizando a Resolução 6 do CNP ou ASTM D 1250.
8.1.5 Para converter a massa específica expressa em kg/m³ para g/mL ou kg/L, dividir o resultado por 1 000.
8.2 Apresentação de resultados
8.2.1 Na expressão de resultado referente à massa específica, fornecer a temperatura e as unidades (por exemplo:
massa específica a 20°C = 0,8765 g/mL ou 876,5 kg/m³).
8.2.2 Na expressão de resultado referente à densidade relativa, fornecer tanto a temperatura de ensaio quanto a
temperatura de referência, mas sem nenhuma unidade (por exemplo: densidade relativa, 20°C/4°C = 0,7850).
8.2.2.1 Expressar o resultado final com quatro casas decimais.
8.2.3 Na expressão de resultado referente ao ºAPI, ver 3.3 (por exemplo: °API a 60°F = 40,5).
9 Precisão e tendência
9.1 Precisão
A precisão do método, obtida pela análise estatística de resultados de ensaios interlaboratoriais, é descrita em 9.1.1 e
9.1.2.
9.1.1 Repetitividade (r)
A diferença entre resultados de ensaios sucessivos, obtidos pelo mesmo operador, com a mesma aparelhagem, sob
condições constantes de operação e em amostras de material idêntico, com a execução correta e normal deste método,
pode exceder os valores da tabela 3, somente em um caso em 20.
9.1.2 Reprodutibilidade (R)
A diferença entre dois resultados de ensaios, individuais e independentes, obtidos por operadores diferentes, trabalhando
em laboratórios distintos e em amostras de material idêntico, com a execução correta e normal deste método, pode
exceder os valores da tabela 3, somente em um caso em 20.
9.2 Tendência
A tendência deste método não foi determinada.
Tabela 3 - Valores de precisão

Faixa de
Produto Parâmetro temperatura, °C Unidades Repetitividade Reprodutibilidade
(°F)
Massa específica - 2 a 24,5 kg/m³ 0,5 1,2
Líquidos (29 a 76) kg/L ou g/mL 0,0005 0,0012
trasparentes Densidade
e pouco relativa
viscosos Nenhuma 0,0005 0,0012

º API (42 a 78) °API 0,1 0,3


Massa específica - 2 a 24,5 kg/m³ 0,6 1,5
(29 a 76) kg/L ou g/mL 0,0006 0,0015
Líquidos Densidade
opacos relativa Nenhuma 0,0006 0,0015

º API (42 a 78) °API 0,2 0,5


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Anexo A (normativo)
Procedimento para verificação e certificação dos equipamentos

A.1 Verificação e certificação da aparelhagem

A.1.1 Densímetros

A.1.1.1 Devem ser verificados ou certificados. A verificação deve ser feita através de comparação com um densímetro
certificado (ver 5.2.2) ou usando um material de referência certificado, específico para a temperatura de referência usada.

A.1.1.1.1 A escala do densímetro deve estar corretamente localizada na parte interna da haste do densímetro. Rejeitar o
densímetro, se houver deslocamento da escala.

A .1.2 Termômetros

A.1.2.1 Devem ser verificados no máximo a cada seis meses, de acordo com as especificações. É conveniente que as
comparações com um sistema de temperatura de referência ou a determinação do ponto de gelo sejam ambos rastreados a
um padrão internacional.

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