Você está na página 1de 13

AO DEPTº DE FISCALIZAÇÃO DA SMT:

Relatório sobre a Sinalização de Velocidade

Eu, Clayton de Oliveira Ferreira, agente de trânsito, apresento neste


relatório sugestões para a melhoria da sinalização a ser implantada e
outros aspectos no tocante à fiscalização.

I. Apresentação:

O presente relatório tem como finalidade apresentar as vias de monitoramento


para fiscalização eletrônica por radar, sugestionar novas vias a serem fiscalizadas, solicitar
sinalização de regulamentação de velocidade bem como levantar tópicos a serem discutidos
visando adequação legal, principalmente com o advento da Deliberação 52/2006 que até
então aguarda referendo do CONTRAN.
Algumas vias já foram objeto de estudos anteriores. Serão, portanto, transcritas
sofrendo as atualizações pertinentes. Em anexo estão: a Deliberação, modelo de mapas onde
estão os radares em Belo Horizonte e portaria carioca descriminando os locais de
fiscalização.

II. Dos procedimentos até então adotados e as alterações:

A atividade de fiscalização de trânsito por excesso de velocidade estava


disciplinada nas Resoluções 146/2003 e 165/2004.
Mesmo não havendo a obrigatoriedade da colocação de placas educativas nem
da presença do agente da autoridade de trânsito, em todas as vias onde era exercida essa
atividade, o agente da SMT estava no local não só para manipular o aparelho, mas para o
esclarecimento de possíveis dúvidas e as placas educativas informando a presença do
radar complementadas com placas de velocidade (R-19).
Com o advento da Deliberação 52/2006, algumas alterações ou
questionamentos precisam ser feitos para que a atividade de fiscalização continue atendendo
o ordenamento jurídico. A saber:

a) Da Obrigatoriedade da Colocação de Placas Educativas:

Quanto a esse quesito, uma vez que já era adotado tal procedimento antes
mesmo de sê-lo obrigatório, não há grande celeuma. O que infere questionamento é se as
placas educativas deverão ser fixas ou móveis.
A Deliberação é omissa nesse ponto e trata apenas na faculdade de o órgão
utilizar como complemento sinalização indicativa de velocidade removível. Daí a
necessidade de se recorrer a legislação específica e a adoção de critérios da engenharia
de tráfego (art. 3º, § 1º, Del. 52/06).
A Resolução 160/2004 que aprova o Anexo II do CTB no item 1
Sinalização Vertical especificamente no subitem Placas Educativas (1.1.3) não fala da
altura da colocação das placas nem do seu tamanho, o que provavelmente esteja definido
no Manual de Sinalização Vertical de Regulamentação.

Haveria então a necessidade de implantar as placas educativas fixas ou


permaneceriam como estão? (removíveis) Se removíveis, estariam no tamanho correto?

placa educativa e de velocidade complementar placa educativa fixa em local de lombada (B)
(ambas removíveis)

b) Da Publicidade dos Locais:

Diversos órgãos municipais de trânsito já possuem em seus sites locais onde


são realizadas operações de fiscalização por radar (alguns trazendo apenas onde estão
instaladas as lombadas eletrônicas, outros, onde são montados os radares estáticos) contando
em alguns casos, além da localização, o ponto de referência, a velocidade máxima da via, a
portaria do Superintendente ou Secretário (Rio de Janeiro) e croqui do local e localização do
equipamento (Belo Horizonte).
Alguns exemplos de publicidade encontrados na internet: Santos-SP
(http://cetsantos.com.br); Rio de Janeiro-RJ (http://www.rio.rj.gov.br/smtr); Salvador-BA
(http://www.set.salvador.ba.gov.br); Curitiba-PR (http://www.curitiba.pr.gov.br) e Belo
Horizonte-MG (http://www.bhtrans.pbh.gov.br/bhtrans/transito/radares.asp).

2
c) Da Sinalização Vertical e Horizontal:

O mesmo artigo 3º (caput) orienta quanto à sinalização horizontal, “... sempre


que possível...”. Para que não surjam questionamentos sobre o que impossibilitou a não
aplicação desse dispositivo, seria importante também a sinalização no solo com a
respectiva velocidade máxima da via, sinalização essa que hoje é adotada principalmente
onde há escolas ou faixa de pedestres.
Um local que serve como referência é a Marginal Botafogo. Provido com
várias placas indicativas de velocidade, ainda dispõe de trechos com a sinalização horizontal
do tipo inscrição no pavimento na modalidade “legenda”.

modelo retirado da Res. 160 sinalização de solo na Marginal Botafogo

d) Da Exigência de Estudos Técnicos:

Pelo visto é um dos itens mais importantes. É tido como obrigatório cujo
modelo mínimo exigido está no Anexo I da Deliberação, devendo ainda:

I – estar disponível ao publico na sede do órgão ou entidade de trânsito com


circunscrição sobre a via;
II – ser encaminhado às Juntas Administrativas de Recursos de Infrações –
JARI dos respectivos órgãos ou entidades;
III – ser encaminhados ao Denatran, em se tratando de órgãos ou entidades
executivas rodoviárias da União, órgãos ou entidades executivos de trânsito ou
executivos rodoviários do Distrito Federal, Estaduais e Municipais.

Na elaboração desse documento precisaremos de vários subsídios. Parte do


estudo seria feita pelo próprio Departamento de Fiscalização da SMT, reportando a planilhas
para cálculos, estatísticas de acidentes (COT, BPMtran, Justiça Móvel) e quantidade de

3
veículos, inclusive. Nos outros itens exigidos, teríamos de contar com o apoio do
Departamento de Engenharia.

e) Da Aquisição de Material:

As quatro placas educativas existentes foram reformadas (soldadas, limpeza ou


substituição das películas) e foram adquiridas novas placas de regulamentação de velocidade
complementares que ficam acopladas à sinalização vertical educativa.
Faz-se necessário também a aquisição de cabos auxiliares para bateria,
tenda ou guarda-sol leve e que ocupe pouco espaço quando desmontado (tamanho 2X2 m
ou um pouco maior). Demais materiais que auxiliariam para otimização dos trabalhos são:
mini mouse e pendrive (dispositivo para armazenar as fotos e para transferir dispensando
assim o “leva-e-traz” da mala do radar para o Departamento de Multas. Outra forma de
transferência discreta de imagens seria a instalação de um ponto de conexão de rede na sala
onde fica o radar ou mesmo na sala dos agentes.
Interessante um estudo para a adoção de um novo sistema de base das
placas educativas. Atualmente a base é feita de um material resistente, mas para que seja
garantida uma visibilidade maior ao condutor a placa fica amarrada evitando assim a queda
ou então dificultando a ação de alguém quer queira alterar o seu posicionamento na via.

III. Das Vias Percorridas:

Percorremos as vias relacionadas com o especial fim de verificar as condições


de trafegabilidade e a sinalização existente no local. Os locais destacados em vermelho são
os que necessitam de placas de regulamentação de velocidade.
O objetivo é auxiliar o Departamento de Engenharia, pois sabemos que há
critérios técnicos para a colocação de placas. Há solicitação em locais onde a sinalização foi
arrancada, está danificada, inexiste ou para garantir uma fiscalização mais eficiente. Há vias,
contudo, que pelas condições físicas não seria possível a instalação de radar, mas que
precisam de placas de velocidade.
Poderíamos percorrer os trechos em conjunto para facilitar o entendimento
entre os locais para fiscalização e a implantação da sinalização.
Há ainda inúmeras vias que não foram objeto desse relatório, mas que de
acordo com o nosso conhecimento e a solicitação da comunidade, poderão ser analisadas e
incluídas como novas vias a serem fiscalizadas.
O sol exerce um papel importante na captura das imagens. Vias que nem
sempre são favoráveis para o trabalho no turno matutino já o seriam no vespertino, mesmo
usando os recursos tecnológicos para a melhor captura da imagem.

4
⇒ Av. Goiás Norte (Urias Magalhães):
O grande número de vias de acesso lateral, cruzamentos semaforizados, as
rotatórias e as placas de regulamentação de velocidade de 40 km/h próximo das faixas de
pedestres são elementos que, se por um lado, dificultam a fiscalização de velocidade através
de radar estático, por outro, podem ser encarados como “redutores obrigatórios” de
velocidade, gerando por parte do condutor maior cautela na condução do veículo. Além
disso, o trecho onde era mais propício à atividade de fiscalização há muito é provido de
lombada eletrônica;

⇒ Av. Perimetral Norte (St. Perim/Jd. Diamantina):


Além das lombadas eletrônicas, uma questão que poderá impedir a fiscalização
eletrônica por radar estático é a quantidade de vezes em que a via sofre alteração de
velocidade. Há sinalizações que variam desde 50 km/h até 80 km/h. No caso específico do
que era a antiga rotatória do “Gato Preto”, naquele trecho em direção ao Carrefour Norte, a
velocidade máxima permitida é de 70 km/h. Um aumento considerável e justo se analisarmos
o que era antes: 50 km/h. Entretanto, com a implantação do semáforo gradativo e do
semáforo comum nas proximidades, não são muitos os que se “aventuram” a desenvolver
uma velocidade expressiva.
Existindo essa possibilidade, necessária a implantação de mais placas de
velocidade no trecho compreendido entre o “Gato Preto” e a rotatória do Carrefour Norte (70
km/h) e mais placas fixas de 80km/h (próximo da ETE);

Av. Perimetral Norte (Próximo do Carrefour) Av. Perimetral Norte (Próximo da ETE)

⇒ Av. Nerópolis (Jd. Balneário Meia Ponte):


Trata-se de uma avenida que também necessita de mais placas de
regulamentação de velocidade. É a avenida que liga o Balneário Meia Ponte à Perimetral
Norte. Nesse sentido, existem duas placas de regulamentação de 60 km/h bastante distante
uma da outra enquanto que no outro sentido, não há placas;

5
⇒ Av. Genésio de Lima Brito (Jd. Balneário Meia Ponte):
Provavelmente a via mais bem sinalizada da região. Foram contadas mais de
10 (dez) placas de regulamentação de velocidade. Por ser uma via de mão dupla e por ser
uma área também comercial, fica em alguns trechos difícil a implantação das placas
educativas por faltar espaço para visibilidade devido aos carros estacionados e pontos de
ônibus mas pudemos perceber que a velocidade desenvolvida é bem acima do que os 50
km/h permitidos. É necessário o reforço na sinalização horizontal desde o trecho escolar,
faixa dupla contínua, faixa de pedestre e, como na maioria das vias, sinalização horizontal de
velocidade;

⇒ Av. Couto Magalhães / Avenida Contorno Oeste (Jd. Europa):


Embora esteja faltando uma placa de regulamentação de velocidade no trecho
para melhor fiscalização, as duas ali existentes desde o inicio até o local onde ficará instalado
o equipamento permite realizar a operação ainda mais se usarmos as duas placas
complementares que ficam colocadas acima da placa educativa. O fluxo de veículos não é
tão intenso e a quantidade de veículos autuados não é tão grande mas a presença naquele
local se faz necessário porque os veículos já flagrados em operações anteriores geralmente
estavam trafegando acima dos 80 km/h em um trecho cuja velocidade máxima é de 60 km/h;

⇒ Av. Milão (Celina Park/Jardim Europa):


Nas proximidades do Terminal das Bandeiras e da Avenida César Lattes, a
Avenida Milão é uma importante avenida que dá acesso a uma série de prédios daquela
região. Há um ligeiro declive o que permite que os veículos desenvolvam uma velocidade
acima do permitido (60km/h). Observa-se também a ausência de placas de velocidade em um
longo trecho. A comunidade daquela região há muito tempo nos questiona da necessidade de
fiscalizarmos, mas o que nos impede é tão-somente a falta de placas de regulamentação em
locais onde se permite, após a distância exigida, montar o equipamento eletrônico. Vimos
nas fotos duas placas: uma já no final do declive e outra acobertada pela árvore.
Sugerimos a colocação de duas placas em ambos os sentidos. Dois locais
específicos: na quadra CP-01 e próximo da rotatória da Rua das Orquídeas;

Av. Milão Av. Milão

6
⇒ Av. César Lattes (Jd. Vila Boa):
A via está com a sinalização vertical quase que suficiente. No sentido Terminal
das Bandeiras- garagem da Rápido Araguaia está faltando pelo menos uma placa ao lado do
canteiro central. Do lado contrário, onde geralmente é realizada a fiscalização, pelo menos
mais uma placa poderia ser colocada no trecho do declive. A sinalização de solo das
lombadas também está deficiente e algumas placas no canteiro central nas proximidades do
Banco Itaú encontram-se tortas;

⇒ Av. Juscelino Kubistcheck (Jd. Presidente):


Continuação da Avenida César Lattes, ao lado da chácara existente próximo da
garagem da Rápido Araguaia e na quadra 07, estão faltando placas que regulamentam como
sendo de 60 a velocidade máxima na via;

⇒ Av. Olavo Bilac (St. Faiçalville II):


O conjunto de avenidas que norteiam essa região (Olavo Bilac, Presidente
Carlos Luz, Avenida Madri, Ipanema e Barão do Rio Branco) são arteriais cujo fluxo é
intenso principalmente nos horários de pico. Merecem destaque a Avenida Olavo Bilac
(Faiçalville II) e a Presidente Carlos Luz (Faiçalville I) sendo uma continuação da outra. 50
km/h parece ser uma velocidade adequada pelas condições físicas das vias;

⇒ Av. das Bandeiras (cont. da Veneza – Vila Mauá)


A via é de grande fluxo e onde já constatamos velocidades bastante excessivas.
Ocorre que, com a colocação de placas de velocidade de 40 km/h nas proximidades do CAIS
(quadras 35 e 10), a via ficou de difícil fiscalização. Fica um trecho de 60 km/h, o trecho de
40 km/h e depois volta a ser 60 km/h. Importante a colocação de placas nas quadras 29 e 40;

⇒ Av. Madri (St. Faiçalville):


Importante via de acesso da Av. Rio Verde para as avenidas que circundam o
Terminal das Bandeiras, é uma via que está totalmente desprovida de placas de velocidade.
Por ser o divisor de fluxo canteiro central, as placas de velocidade poderiam ser de 60 km/h,
salvo nas proximidades do colégio onde as placas são de 40 km/h;
7
No ano passado já havíamos realizado um estudo no local com contagem de
veículos e flagramos vários abusos.Nas figuras 1 e 2 vemos o trecho próximo ao colégio e a
velocidade capturada. Nas figuras 3 e 4 respectivamente, vemos uma sinalização ainda
antiga que poderia ser retirada (pintura amarela e tachões quando a via ainda não tinha sido
duplicada (qd. 128 lt 20) e o trecho da Avenida Rio Verde (de difícil localização de endereço
para radar e que também está desprovido de placas de velocidade);

figura 1 figura 2

figura 3 figura 4

⇒ Av. Ipanema (Jd. Faiçalville/Jd. Atlântico):


Trecho que também serve como acesso a Avenida Rio Verde (próximo do
SESC) possui algumas placas de velocidade. Nas quadras onde não existem tais sinalizações,
é importante a colocação para que na montagem do radar não tenhamos apenas uma ou duas
placas no trecho da via a ser fiscalizado;

⇒ Av. Pedro Ludovico (Pq. Oeste Industrial):


Continuação da BR-060, a avenida apesar de possuir algumas placas de
velocidade, estão muito distantes uma das outras e há sinais de que muitas foram arrancadas

8
do local. No trecho a velocidade máxima é de 60 km/h. Onde a sinalização ainda é
suficiente, muitos foram os veículos flagrados por excesso de velocidade.
Do trecho entre a saída para a BR e a Avenida Consolação, cremos que mais 6
(seis) placas seriam suficientes (três de cada lado) principalmente no início das rotatórias e
do lado do canteiro central. Exemplificando duas das quadras, a 152 e 119;

⇒ Av. Santa Maria (Bairro Goiá):


De um lado do CAIS do Bairro Goiá existe uma sinalização de velocidade de
30 km/h e as placas de advertência área escolar de um lado (sentido Bairro Goiá – São
Francisco) e de atravessia de pedestre do outro. O que incita a alta velocidade é o trecho de
declive acentuado, mas a instalação da lombada eletrônica reduz bastante os riscos. O
problema é que passando pela lombada, alguns voltam a desenvolvem altas velocidades.
Encontramos problemas em duas localidades próximas. Avenida Vista Alegre
e o cruzamento da Avenida Pirineus X Avenida Rezende. No primeiro caso, falta de
placas de velocidade. No segundo, falta de sinalização de parada obrigatória e nenhuma
sinalização de solo;

placas próximas da faixa trecho de declive com lombada

cruzamento sem sinalização foto tirada de outro ângulo

9
⇒ Av. T-9 (Jardim América/Jd. Planalto):
Antes da implantação do Carrefour Sudoeste, o local era dito como um dos
recordistas em excesso de velocidade. O ponto de operação era na antiga Chácara 1. Dois
semáforos foram implantados na região mas os excessos de velocidade ainda ocorrem.
Talvez não tenha estrutura para a implantação de radar, mas é necessário a colocação de
placas de velocidade nos dois trechos da via. O primeiro que se inicia entre a Avenida
Marconi até a Rua C-159 e outra da Rua C-159 até a Avenida Afonso Pena;

⇒ Av. C-4 (Jardim América):


Trecho de declive, a avenida que é continuação da C-12, C-17 e Araxá, no
trecho do Jardim América, é desprovido de placa. A velocidade da via é de 60 km/h nos dois
sentidos (vindo do Sudoeste para o Jardim América e no sentido contrário). Um bom local
para a colação de uma das placas é na quadra 48 próximo ao lote 06.

⇒ Av. Americano do Brasil (St. Marista):


Trecho do Parque Areião, a velocidade máxima permitida é de 50 km/h. Está
bem sinalizada verticalmente até porque não há quadras no sentido do parque o que permite
uma visibilidade maior por parte daquele que ali trafega. Poderia haver problema se o
veículo saísse da Alameda Sebastião Fleury não havendo distância suficiente para a
colocação de uma placa educativa sem que o condutor a avistasse;

⇒ Av. São Francisco (St. Santa Genoveva):


Embora estejam presentes pelo menos quatro placas de velocidade desde o
início, a quantidade de veículos ali flagrados em excesso de velocidade é impressionante. A
solicitação que fazemos é para a colocação de placas também no canteiro central, a
implantação de mais uma placa após o posto de gasolina (Rua Pacova) e substituição da que
está danificada (quadra 41 lote 84);

10
⇒ Av. Caiapó (St. Santa Genoveva):
Via de acesso ao aeroporto, é tida como uma das mais desrespeitadas. Apesar
de não haver tanto fluxo de pedestres, há inúmeras aberturas nos canteiros centrais o que
enseja por parte do condutor maior cautela. Veículos já foram flagrados há 129 km/h.
Também existe sinalização vertical em quantidade suficiente. Se houver entendimento,
poder-se-ia colocar também placas ao lado do canteiro central;

⇒ Av. Vera Cruz (Jd. Guanabara):


Uma das principais entradas de Goiânia de quem vem pela BR-153, veículos
que por ali trafegam muitos deles acabam seguindo pela Avenida Perimetral em direção a
diversos bairros ou até mesmo para acessar outras estradas. Apesar de passarem logo por
uma lombada eletrônica, comprovamos que a redução é tão-somente no local fiscalizado. Por
diversas vezes instalamos o radar e muitos foram os veículos fotografados.
Resta saber se haveremos de continuar com o local, pois uma fiscalização
eletrônica tão logo os veículos passem por outra pode ensejar questionamentos. O que
notamos é que a velocidade é desrespeitada e que inúmeras são as placas de velocidade
presentes na via. A faixa de pedestre foi retirada pois não garantia passagem segura melhor
colocada no semáforo ali implantado;

⇒ Rua 132 (St. Sul):


Apesar de alguns protestos, a velocidade máxima da via parece estar
compatível com a trafegabilidade e segurança (50km/h). São ao todo quatro placas até o
local da fiscalização e mais uma que fica logo acima. Contando com as duas complementares
que colocamos acima das placas educativas. Geralmente o radar fica montado de frente ao
INMETRO ou nas proximidades;

⇒ Av. Fued José Sebba (Jd. Goiás):


Local de grande circulação, já foi via de fiscalização ficando por um bom
tempo sem ser fiscalizada por excesso de velocidade. O motivo foi as alterações na
11
velocidade da via em dois trechos (Saneago e Ministério Público) o que inviabilizava a
operação. Com a implantação do semáforo e a retirada das placas de 40 km/h, volta a ser
esse local um ponto para implantação do radar. Sugerimos a colocação de placas também ao
lado do canteiro central;

⇒ Av. Olinda (Jd. Novo Mundo):


A fiscalização existente ocorre em dois locais. Nas proximidades do viaduto da
BR153 e no calçadão. Existem placas no local, todavia a colocação de placas ao lado do
canteiro asseguraria maior visibilidade;

⇒ Av. Independência (St. Leste Vila Nova):


Ocorre basicamente em dois pontos. A sinalização até então era suficiente mas
não seria de todo desnecessário a colocação de placas de velocidade no canteiro central
assim como ocorre na Avenida Vera Cruz e Avenida César Lattes;

⇒ Av. José Rodrigues de Morais Neto (Pq. Amazônia):


Há muito tempo sem fiscalização eletrônica devido à queda no número de
autuações o que prova que a presença constante no local inibe àqueles que por ali trafegavam
em exceder a velocidade;

⇒ Av. Z (St. Centro-Oeste):


Via recentemente incluída para fiscalização eletrônica, surpreendeu pela
quantidade de veículos flagrados. Alguns acima dos 100 km/h. Apesar de bem sinalizada,
placas de velocidade no canteiro poderiam também ser incluídas;

⇒ Marginal Botafogo (St. Sul e St. Leste Vila Nova):


A via mais bem sinalizada da cidade. Além de farta sinalização vertical, já se
encontra adaptada de acordo com a Deliberação, pois nas proximidades das placas de
velocidade máxima está presente a sinalização horizontal;

IV. Conclusão:

Estando em consonância os departamentos da SMT envolvidos nesse projeto e


com a recomposição da sinalização, garantiremos ao condutor uma melhor visibilidade
atendendo assim a Deliberação 52. Concluímos solicitando a sinalização vertical nos locais
descritos bem como a sinalização de solo em todas as vias, com exceção da Marginal
Botafogo dando assim maior credibilidade na atividade de fiscalização por radar.

Goiânia, 27 de setembro de 2006.


_______________________
Clayton de Oliveira Ferreira
agente de trânsito
12
AO DEPTº DE FISCALIZAÇÃO DA SMT:

Relatório Complementar sobre a Sinalização de Velocidade

Eu, Clayton de Oliveira Ferreira, agente de trânsito, reitero o pedido de


providências a serem tomadas para melhor desempenho da atividade de
fiscalização eletrônica por radar.

I. Síntese:

Até então a fiscalização de velocidade estava sob a égide da Deliberação 52.


Normatização referendada quando da publicação da Resolução 214/2006.
O que nos causa preocupação é a sinalização deficiente nas principais vias
arteriais (ausência de placas e placas amassadas, enferrujadas e pichadas) – o que pode
inviabilizar a atividade de fiscalização concentrando-se em poucas avenidas. No tocante à
sinalização de solo, esta se faz necessária. (existente apenas na Marginal Botafogo).
A fixação de duas placas móveis ocorre normalmente, mas apresenta alguns
obstáculos. A saber:

 a colocação na via não impede que condutores estacionem próximo


a elas – o que pode em alguns casos, retirar a visibilidade;
 a montagem e desmontagem das placas por vezes é demorada, o que
acaba diminuindo o tempo de atividade da fiscalização;
 a colocação das placas amarradas a postes é a maneira mais segura
pois impede que elas caiam ou que algum condutor mal intencionado retire-as do local
alegando que não estavam visíveis, entretanto, veículos que estacionam próximo a elas
podem causar os mesmos problemas já aventados no primeiro caso.

O ideal é que pelo menos nas principais vias fiscalizadas as placas fossem
afixadas nos postes como já ocorre onde há fiscalização fixa por barreira eletrônica. (figura
B – folha 2)
Outro ponto acordado entre os operadores do radar é a necessidade de
melhores condições de trabalho. Um veículo de maior porte para um acondicionamento
adequado do material utilizado e a aquisição de guarda-sol, pois há locais que mesmo
sinalizados, estão deixando de ser fiscalizados já que o equipamento não pode ficar exposto
às intempéries.

Goiânia, 05 de fevereiro de 2007.


_______________________
Clayton de Oliveira Ferreira
agente de trânsito
13

Você também pode gostar