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KÉi,
} ESPÍRITO E MA'LERIA
Tradução de
ZAHAR EDITORES
RIO DE JANEm.o
f
}
Título original
Z,e roga
ÍNDICE
111
O YOGA CLÁSSICO, DENOMINAID YOGA OE PATA&JALI (PÂ-
197 6 + TAÊIALA-YOGA)OU YOGA REAL(RÂ;Á-YOGA) 63
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O YOGA DA AÇÃO (KARMA-YOGA) 106
preferiu expor \abas as tornas de Yoga. Se,tundamentatmente. o ;ão várias as conjecturas sobre a origem do Yoga. Sabentos
!gga.é.]l!!kQX.coilMilul uma cafegotia.]$eguliW..àlndia- sua .€1a- ;omente que ete já desfrutava grande prestígio no último milê-
boração -g.sgl4:.gper!eiçoamento .BO dçcu!:!g de milênios .provoca- rtio antesda era cristã, já que fina(furldador do jainismo)e
-am a apalkãg.de.W@erosaÍJ;ias (malga) :'ii;s$uiltd;'càã(i:iiãã Buddha o praticaram. hÍircea Etiade, depois de Pelliot. formu-
leias ..prótiçg! especiais Tornava-s;' indispe;tsável 'dis4ngui-las :ou a tese de que ete descenderia do xamanismo' da Sibéria
5em. iSOIQltdu uurrtq eã:pplsiião )iõiiÜiiiiiÍ:gii$iliã:4iit''==-o.. )rientat. Nada meras certo. De qualquerforma, é muito antigo,
) objetivoé o.iYlesmo-paro:lodos, ' ' '''--' ;e bem que não seja ettcontrado no Irã, que no entanto conhe-
O.s ocidentais alimentam muitas ilusões a respeito do Voga. ceu uma tradição irmã dos Vedes. Mais twde, porém, ete.seria
,4 nzaforía íman/na que a vía curro e "vío/e/zfa" do hatha-yoga a, =!4jjicadQ nulo texto .rude semelhante aos teorentas de Euclides:
)nde predominam os exercícios corporais, os levará. através"de ?!,l)Ioga-Sütla.: E; se tornaria .D3esmoum sistema metafísico que
:imptes ginástica, ao objetivo que todos buscam secretamente: o !ê baseia./z c!.Sâmkhyq:
zutodornínio. o controle do fluxo mental e. finalmente. a reinte- Na exposição que vamos ler, M."" Tara Michaêl aborda
gração (para .retomar o ternto utilizado por ,.41ain Daniélou). todos os aspectosdo Yoga. Nada {oi deixado à sombra e a.autora
grites de mais nada deveriamsaber que o Voga está resewado ndo cai no vício, muito {reqilerttenaquelesque o abordam,de l
a um ntunerotnuito pequeno,quandose trata de !evó-toa seu querer compara-lo às práticas ascéticos dos místicos ocidentais
.ermo, e não é de forma algumacerto que esteúltima convenha. Índia é um mundo à parte que, muito felizmente,nunca opôs
.exceção, a ocidentais. Não está, absolutamente. isento de :larameníe matéria e espírito, como temos feito desdeos gregos.
:rartdesriscos e muitos pagaramcam a saúde,tísica ou psíquica, também nos enganamoscompletamente quando utilizamos o
;ua ousadia por falta de uma preparação orientada. :ermo "espiritualidade" Q respeito do Yoga, bem como dm doutri-
É particutarmertte notáve! que uma sociedade tão fechada. nas indianas em geral. Aplicado à Ária, nada significa e deve-se
ãa hierárquicct
e hierarquizada comoa índia (en'lrazãodo sis- ier igualmente circunspecto no emprego da palavra "místico
:ente de castas,que é seu alicerce)tellha finalmente aceito e
o'Leal?loencorajado o excepciona\,concedendo uma espécie de
com re/anãoao roga, a menosqzlese fradeda /íóeração(Moksha) ,
lue é a arte de se reunir a seu Princípio.
l
t
status privilegiado aos yogues,que escapam às obrigações intan- I'erminarei com esta conclusão de Mmson-Ourset: "Esses
!íveis da casta etn que nasceram. Deve-se observar que os vitoriosos (esses )ogues) não foram enganados por seus sentidos
yogues provêm, etn sua- maioria, da aristocracia e não da casta
lent por seus pensamentos. .Autoridades no entpirisnto pragma-
los sacerdotes -- brâtnanes -- guardiães do ritual que sustenta sta: deles muito se orgulha a índia. sem invejar' o que a Europa
,oda a sociedade hindu desde os tempos védicos leve aos mestres do racioltalismo." {, ' ''
Irttensificmldo a energia vital ao seu ponto máximo. os
fogttes dcvcul ser considerados como avetttureiros ou pesquisado- JACQUES MASUI l
es. a unt só tempo obserx'odores
atentose críticos, da 'pide fisio-
.ógica e psíquica. .A soma de suas observações e os exercícios
taí decorrentes levariant a confundir os psicólogos europeus que
;e servem, segundo as palavras de Srt .Aurobindo a respeito de
=teud, de !alta tallterna de bolso para estudar nossos compor-
t ([t~temitos
4 Como. Maspero já ressaltara de maneira explícita. cncnrltram-se. no
qtn se chama tauísmo, p.ráticas muito semelhantesàs utilizadas no Yoga.
e:se.ver.nissouma'influênciada Índia na China?'Por outro lado.
MIW:ãFÜ81,}:@XHW$ÜÜ{X $D :l:il.sg
Elii':ãi:n .k.:3:ilSl;h'ê:iq
1111
sobre o$ aspectos fundamentais da traílição hindu, 'principalmente 'sobre
as tradições (lo \'oga e do tantrismo etc.' '' ' ''''''''
/
/.se-lva/zg.
.l,e roga na colação Que sais-je? (n.' 643).
' - '
Excelente trabalho.
arguto e penetrante. ' ' ' ' ''' ''''-'''-'
'1
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:=;3==F%l:i$1::='='=:.'%:
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ESTA DE ABREVIAÇÕES
Bh.G. Bhagwad-Gttâ.
Brahmâna.
Br.A.Up. Bthad-Aran#aka-Upanishad.
Chârü. Up. ;. Chândog?a-Upanishad.
H.Y.P. Hat ha- Yoga-Pradipikâ.
M.Bh. = h4allâbll&ata.
N.B.S. = Nârada-Btwkti-Sütra.
Pw. Furada.
s.K. :. Samkh)a-Karikâ.
Upatúshaã.
y..B. = Voga-Bhâsh)a.
y.s. = roga-Si2fra.
INTRODU'ÇÃO