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Conhecimento de Transporte

Eletrônico – CT-e
Antonio Carlos G. Godoi
Gestor de Tecnologia da Informação Manifesto de Documentos
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Coordenador de Documentos Fiscais
SEFAZ/GO
Fiscais Eletrônicos – MDF-e

CT-e & MDF-e


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Manifesto de Documentos Fiscais Eletrônicos – MDF-e

Sistema Público de Escrituração Digital – SPED

Projeto nacional com enfoque em:

Documentos Eletrônicos

Simplificação das obrigações acessórias

Uniformização de procedimentos entre as UFs, Fisco Federal e Municipais.

Sistemas

NF-e

EFD

ECD

CT-e

FCONT

NFS-e

EFD-Contribuições

EFD-IRPJ
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Dispositivos Legais

Emenda Constitucional nº 42 (dezembro 2003) - introduziu o
Inciso XXII ao art. 37 da Constituição Federal, determinando às
administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios a atuarem de forma integrada
compartilhando informações fiscais.


Protocolo de Cooperação ENAT nº 03/2005 - II ENAT em São
Paulo (assinado em agosto de 2005).


AJUSTE SINIEF 09/07 - Institui o Conhecimento de Transporte
Eletrônico e o Documento Auxiliar do Conhecimento de
Transporte Eletrônico – DACTE, assinado em outubro de 2007.
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O que é o CT-e ?

É o documento emitido e armazenado eletronicamente, de
existência apenas digital, com o intuito de documentar
prestações de serviço de transporte de cargas, cuja validade
jurídica é garantida pela assinatura digital do emitente e pela
autorização de uso.
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Arquivo Digital

Deve ser gerado arquivo XML (texto com formatação especial)
com o conteúdo referente a operação.
– Layout específico por modal

Aéreo

Rodoviário

Ferroviário

Aquaviário

Dutoviário

Arquivo deve ser gerado conforme especificação do Manual de
Orientação ao Contribuinte. (Versão 2.0a)
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Obrigatoriedade

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Como emitir

Deve ser gerado arquivo XML (texto com formatação especial)
com o conteúdo referente a operação.
– Layout específico por modal

Aéreo

Rodoviário

Ferroviário

Aquaviário

Dutoviário

Arquivo deve ser gerado conforme especificação do Manual de
Orientação ao Contribuinte. (Versão 2.0a)
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Como emitir

Certificado Digital

Credenciamento

Testes (opcional)

Programa emissor
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CERTIFICADO DIGITAL

Certificado digital de PESSOA JURÍDICA emitido por
autoridade certificadora credenciada junto ao ICP-Brasil.


Pode ser modelo A1 ou A3. (Atentar para o prazo de validade)

Não pode ser o certificado do contador

Não há procuração eletrônica

É o mesmo utilizado para acessar a Receita Federal do Brasil

Pode ser o e-CNPJ da empresa, ou de qualquer empresa do
mesmo grupo (mesmo CNPJ base).
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CERTIFICADO DIGITAL
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CERTIFICADO DIGITAL
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Autorização de Uso
Envio para Autorização de Uso
Contribuinte
Vendedor
- Autorização de uso: recebe número de protocolo da autorização
autorização de uso
Envia NF-e para

- Rejeição: recebe código de erro

- Denegação: operação não pode ser realizada

SEFAZ Origem
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Rejeições
Todos os erros são catalogados por números.
Erros podem ser corrigidos e o documento reenviado.

Todas as validações tem um código de erro associado.


Mensagens de erro mais comuns:
202 Rejeição: Falha no reconhecimento da autoria ou integridade do arquivo digital
203 Rejeição: Emissor não habilitado
204 Rejeição: Duplicidade
215 Rejeição: Falha no schema XML
999 Rejeição: Erro não catalogado
…..
665 Rejeição: As informações do seguro da carga devem ser preenchidas para o modal rodoviário
666 Rejeição: O responsável pelo seguro da carga indicado não foi relacionado no CT-e
660 Rejeição: Vedado o cancelamento se possuir CT-e Complementar associado
661 Rejeição: NF-e inexistente na base de dados da SEFAZ
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Contingência
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Contingência
FS / FS-DA

- Formulário de Segurança

-Formulário de Segurança de Documentos


Auxiliares

Danfe é impresso em formulário especial e quando


a situação normal for estabelecida novamente o
arquivo é transmitido à SEFAZ.

Empresas gráficas credenciadas disponíveis no site


do CONFAZ

Observar layout específico no manual de integração


(segundo código de barras)

Após o problema, transmitir o arquivo


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Contingência
SVC – Sefaz Virtual de Contingência


Utilizado quando a SEFAZ está inoperante.


Sefaz Virtual autoriza o uso da NFE emitida pelo
contribuinte.


Contribuinte envia arquivo para autorização nos
endereços dos webservices da Sefaz Virtual.


Depende da ativação da SEFAZ de Origem


Papel comum


Não há transmissão posterior de arquivo
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Contingência
EPEC – Evento prévio de emissão em
contingência


Utilizado quando a há problema no contribuinte
ou SEFAZ e há disponibilidade de rede.


Contribuinte gera e transmite arquivo resumo da
CTE e transmite para a SVC.


Após a cessação do problema, transmitir o CT-e
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Carta de Correção Eletrônica – CC-e


Tem por objetivo corrigir informaçoes do CT-e, conforme Art
58-B do Convênio SINIEF 06/89.
“Art. 58-B Fica permitida a utilização de carta de correção, para
regularização de erro ocorrido na emissão de documentos fiscais
relativos à prestação de serviço de transporte, desde que o erro
não esteja relacionado com:

I - as variáveis que determinam o valor do imposto tais como: base


de cálculo, alíquota, diferença de preço, quantidade, valor da
prestação;

II - a correção de dados cadastrais que implique mudança do


emitente, tomador, remetente ou do destinatário;

III - a data de emissão ou de saída.”


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CT-e – Termos Específicos


Tomador: Quem contrata o serviço de transporte

Remetente: Remete a carga para ser transportada

Destinatário: Recebe a carga

Expeditor: Entrega a carga ao transportador

Recebedor: Recebe a carga do transportador

Redespacho: Transportador que executa trecho do serviço de
transporte, contratado por outro transportador

Subcontratação: Transportador que executa todo o serviço de
transporte, contratado por outro transportador
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CT-e – Anulação de Valores



Pode ser feita em virtude de erro devidamente comprovado e que não descaracterize a operação e não seja passível de corrigir
com CC-e.

1 – Tomador contribuinte do ICMS
– a) o tomador deverá emitir documento fiscal próprio, pelos valores totais do serviço e do tributo, consignando como
natureza da operação "Anulação de valor relativo à aquisição de serviço de transporte", informando o número do CT-
e emitido com erro, os valores anulados e o motivo, podendo consolidar as informações de um mesmo período de
apuração em um único documento fiscal, devendo a primeira via do documento ser enviada ao transportador;
– b) após receber o documento referido na alínea "a", o transportador deverá emitir um CT-e substituto, referenciando o
CT-e emitido com erro e consignando a expressão "Este documento substitui o CT-e número e data em virtude de
(especificar o motivo do erro)";

2 – Tomador não contribuinte do ICMS
– a) o tomador deverá emitir declaração mencionando o número e data de emissão do CT-e emitido com erro, bem como o
motivo do erro, podendo consolidar as informações de um mesmo período de apuração em uma ou mais declarações;
– b) após receber o documento referido na alínea "a", o transportador deverá emitir um CT-e de anulação para cada CT-e
emitido com erro, referenciando-o, adotando os mesmos valores totais do serviço e do tributo, consignando como
natureza da operação "Anulação de valor relativo à prestação de serviço de transporte", informando o número do CT-e
emitido com erro e o motivo;
– c) após emitir o documento referido na alínea "b", o transportador deverá emitir um CT-e substituto, referenciando o
CT-e emitido com erro e consignando a expressão "Este documento substitui o CT-e número e data em virtude de
(especificar o motivo do erro)”.
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CT-e – Anulação de Valores


Para cada CT-e, é possível emitir apenas um CT-e de anulação e
um CT-e substituto.

CT-e de Anulação e CT-e de Substituição não podem ser
cancelados.

Emissão do CT-e de anulação: até 60 dias após a emissão do
CT-e normal (documento emitido com erros).

Emissão do CT-e de substituição: até 90 dias após a emissão do
CT-e normal (documento emitido com erros).
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DACTE

O DACTE (Documento Auxiliar do Conhecimento de Transporte Eletrônico)
é um documento auxiliar impresso em papel com o objetivo de:
– Acompanhar a prestação do serviço de transporte de mercadorias
– Colher a firma do destinatário/tomador para comprovação de
entrega das mercadorias e/ou prestação de serviços
– Auxiliar a escrituração do CT-e para tomadores de serviços não
emissores de documentos fiscais eletrônicos

A impressão do DACTE poderá ser efetuada tanto em modo retrato
quanto em paisagem, utilizando-se formulários de tamanho mínimo A-5
(210mmX148mm) e máximo Ofício II (230 x 330 mm)

Disposições do DACTE disponíveis no Manual DACTE v 1.01, do Portal
Nacional do CT-e.
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Portal Nacional do CT-e


http://www.cte.fazenda.gov.br

Legislação

Manuais

Notas técnicas

Schemas XML

Consulta

Download de arquivos *

Manifestação do destinatário

Programa emissor

Programa visualizador de DF-e

Programa assinador

Verificação de disponibilidade
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MDF-e

O MDF-e deverá ser emitido por empresas prestadoras de serviço de
transporte para prestações com mais de um conhecimento de transporte ou
pelas demais empresas nas operações, cujo transporte seja realizado em
veículos próprios, arrendados, ou mediante contratação de transportador
autônomo de cargas, com mais de uma nota fiscal.

Deverá ser emitido também sempre que haja transbordo, redespacho,
subcontratação ou substituição do veículo, do motorista, de contêiner ou
inclusão de novas mercadorias ou documentos fiscais, bem como na
hipótese de retenção imprevista de parte da carga transportada.


Todo contribuinte emissor de NF-e e CT-e está automaticamente
credenciado.


Portal Nacional: https://mdfe-portal.sefaz.rs.gov.br/
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MDF-e
● O MDF-e deverá ser encerrado após o final do percurso descrito no documento
e sempre que haja transbordo, redespacho, subcontratação ou substituição do
veículo, do motorista, de contêiner, bem como na hipótese de retenção
imprevista de parte da carga transportada, através do registro deste evento
conforme disposto no Manual de Orientação do Contribuinte – MDF-e.
● Caso a carga transportada seja destinada a mais de uma unidade federada, o
transportador deverá emitir tantos MDF-e distintos quantas forem as unidades
federadas de descarregamento, agregando, por MDF-e, os documentos
destinados a cada uma delas.
● Nos casos de subcontratação, o MDF-e deverá ser emitido pelo transportador
responsável pelo gerenciamento deste serviço: aquele que detenha as
informações do veículo, da carga e sua documentação, do motorista e da
logística do transporte.
● Na contratação do transportador autônomo, o tomador do serviço (quem de
fato contratar) deve emitir o MDF-e.
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MDF-e - Contingência
● Quando em decorrência de problemas técnicos não for possível
a emissão do MDF-e, o emitente do MDF-e deve imprimir o
DAMDFE em papel comum, observando que o documento foi
emitido em contingência, sendo que nesse documento
obrigatoriamente conterá a chave de acesso dos
documentos eletrônicos que o manifesto agrega ou
informações pertinentes aos documentos em papel.
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MDF-e - Obrigatoriedade
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Sociedade Digital

Os melhores adaptados recebem as melhores oportunidades!


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Sociedade Digital
Diferenciais Competitivos da Sociedade em Rede
- Conectividade
- Fluidez
- Conhecimento distribuido on-line

Como agregar esses diferenciais competitivos?


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Inovações

Intercâmbio de informações entre fornecedores e clientes

Caixa sem papel (DANFE Eletrônico)

Armazenamento digital

Escrituração automática com base nos documentos emitidos

Caixa operando com tecnologia móvel (tablets e celulares)

Planejamento logístico integrado em tempo real

Trabalho remoto

Redução de custos (papéis, impressoras, pessoal)

Simplificação das obrigações acessórias

Sustentabilidade

Integração de processos

….

Muito ainda está por vir!
LOGO

FIM

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