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ISBN: 978-85-7846-210-9
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IV Congresso de Psicologia da UEL e I Oficina do Pró-Saúde III: A Psicologia e suas interfaces (2013)
Resumos
Apresentações
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de atenção a usuários de crack, álcool e outras drogas (Documento completo do CFP em:
http://drogasecidadania.cfp.org.br).
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Arquitetura, Planejamento Urbano, Geografia Humana, Paisagismo, Sociologia, Educação, entre outras.
Estas disciplinas passam a serem parceiras e não clientes. Diante da complexidade das questões
ambientais possíveis de análise pela PA, a mesma exige uma pluralidade de métodos de investigação, o
que não é sinônimo de ecletismo, mas a busca de abarcar a amplitude da relação pessoa-ambiente, nas
diferentes visões de uma mesma realidade. A variedade de questões inerentes ao estudo exige que para
cada grupo de indagações, escolha-se uma modo especifico de apreensão da realidade ou vários havendo
a necessidade de realizar a triangulação dos dados. Podemos citar: situações experimentais; observação
(walk-around-the-block, walk-through), entrevistas, questionários, auto-relatos. Mapeamento
comportamental. Castello (2005), afirma que, estamos frente a severos problemas ambientais que
interferem nas condições da existência humana no planeta. Atualmente, no Brasil 80% da população vive
em ambiente urbano construído, isto significa em muitos casos uma ocupação desordenada, não planejada
que por consequência resultam em condições de vida e moradia precárias. Especificamente em Londrina,
vivemos hoje o encerramento do Plano Diretor das áreas da cidade. Este Plano visa adequar ou readequar
as zonas habitacionais da cidade. Bem, quem é londrinense ou há muito vive aqui sabe que a cidade teve
uma ocupação não planejada e sem expectativas de que se transformasse numa metrópole, diferentemente
de outras cidades paranaense como Maringá, Cascavel, entre outras. Tal falta de planejamento resultou
no que vivenciamos hoje. Áreas históricas e tradicionais sendo transformadas em regiões hiper edificadas.
Possivelmente no grupo gestor de planejamento não possui um psicólogo ambiental. Até mesmo nós
psicólogos desconhecemos esta possibilidade de atuação. Mas, imbuídos dos conhecimentos necessários à
esta atuação poderíamos muito contribuir na elaboração deste Plano Diretor. Como contribuições
podemos destacar: formulação de objetivos de uma Politica Ambiental; estimular a participação
comunitária; organizar as oportunidades de realização da vida, para morar melhor na casa, para viver
melhor nessa nossa casa TERRA; observar o uso e a ocupação dos espaços para entender os fenômenos
que estão em pauta num dado ambiente contribuem para explicar sua configuração e forma; levar uma
sociedade a se conhecer para dai tirar lições de seu contexto, incorporar as eventuais atitudes benéficas e
corrigir aquelas que são necessárias; buscar visibilidade junto à opinião pública, inserir-se com maior
ênfase nas ações públicas que envolvem planejamento. Para realizar estas atividades, o psicólogo, deve
saber comunicar a que vem, para que serve, porque existe, divulgar suas possibilidades – estudar.
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Psicologia do trânsito
Eliane Marçal
O que é Trânsito? Você utilizou o trânsito hoje? Pretende utilizar amanhã? E depois? Participar do
trânsito é compulsório, inevitável. O trânsito é o maior palco social que existe e deveria interessar a todos:
como o outro percebe e atua no trânsito. Vemos os problemas no Trânsito como a violência; as
estatísticas no mundo e no Brasil e as responsabilidades. Pelas estatísticas no Brasil, o Trânsito mata uma
pessoa a cada 11 min; atropela uma pessoa a cada 7 min; fere uma pessoa a cada 2,8 min; produz um
acidente a cada 31 seg; faz 30 mil vítimas fatais/ano (local); FENASEG - Federação Nacional das
Empresas de Seguros; Privados e de Capitalização indeniza 40 mil/ano - 1 avião/dia.
Segundo o Anuário Estatístico DETRAN/Pr 2005, os acidentes de trânsito nas vias municipais do Estado
do Paraná: crianças até 1 ano = 2ª causa de morte; entre 1 e 4 anos = atropelamentos são a 2ª causa de
morte; entre 5 e 14 anos = causa líder de morte. Nos acidentes aéreos x carros temos: 06/09/89: Boeing
737 Varig - São José do Xingu/MT. 54 pessoas a bordo. 8 mortos; 12/02/90: Fokker 100 TAM cai perto
aeroporto. Bauru/SP. Atinge casas e um carro. 36 passageiros e três tripulantes sobrevivem. Motorista do
veículo e filho de 4 anos morrem: 2 mortos.; 31/10/96: Fokker 100 TAM cai após decolar.
Congonhas/SP. Morrem 3 pessoas atingidas em solo e 9 passageiros e tripulação; 09/07/97: Explode
bomba caseira em Fokker 100 TAM. Congonhas/SP. 9 pessoas se feriram; 18/11/99: Fokker 100 TAM
derrapa ao pousar. Aeroporto Santos Dumont/RJ. Pára a 100 m da baía da Guanabara. Não houve feridos;
09/08/06: Fokker 100 TAM, ia de São Paulo ao Rio. Uma porta se soltou. Ninguém ferido; 29/09/06:
Boeing 737 Gol. Serra do Cachimbo; MT. Caiu após chocar-se no ar com um jato Legacy. Morreram 154
pessoas; 13/10/06: Sêneca particular Espírito Santo: 6 mortos. Com esses dados temos em 17 anos = 8
acidentes aéreos. Então com 8 acidentes aéreos x 100 mortos (exagero) = 800 mortes : 800 mortes em 17
anos = 47 mortos/ano. Mortes do trânsito – 30.000 (subestimado) e Mortes da aviação 47
(superestimado). Então temos: 30.000 / 47 = 638,29 .Com isso o trânsito mata 638,29 vezes mais que os
desastres aéreos.
Considerando dados do IPEA e Denatran 2006 (base 2004/2005) Projeto Impactos Sociais e Econômicos
dos Acidentes de Trânsito nas Rodovias Brasileiras o custo total dos acidentes em rodovias: R$ 24,6 bi /
ano; acidente com vítima fatal: R$ 421 mil; prejuízos diretos = US$ 4 bilhões / ano (IPEA 2004); é o
2º.lugar no ranking de problemas de saúde (IPEA 2004); 50% leitos hospitalares ocupados (IPEA
2004). U$S 10.000/dia para determinados politraumatizados; IPEA – Estudo sobre o Impacto Social dos
Acidentes de Trânsito (2006). Qual é o custo social de uma criança que perde sua mãe ou pai num
acidente? de um homem ou mulher que adquiriu uma doença grave?
Conclusão do estudo: acidentes afetam a saúde da família, comprometendo ou fortalecendo a rede social
para o enfrentamento do problema; a vítima, a família, os atendentes, precisarão de suporte psicológico
para ajudar a reestabelecer “o sentido de suas vidas”. Seletividade às avessas: estamos perdendo nosso
melhor potencial – diferenças entre as nações.
Soluções: Os três “E”s do trânsito: EDUCAÇÃO: Adultos - Jovens - Crianças; ENGENHARIA :
Responsabilidade - Fiscalização de projetos e obras Manutenção - * Educação para os “engenheiros”*;
ESFORÇO LEAL : Legislação – Fiscalização - * Educação para os administradores*
Trânsito na Escola: Trabalhar com a criança para atingir a família. A criança pode ser como agente
multiplicador: não há agente multiplicador mais eficiente do que a criança. Sensibilizando a criança, com
certeza atingimos a família
A Avaliação Psicológica é um processo que envolve a integração das informações provenientes de
diversas fontes, dentre elas, testes, entrevistas, observações, análise de documentos. Para essa avaliação
temos a testagem psicológica que pode ser considerada uma etapa da avaliação psicológica, que implica a
utilização de teste(s) psicológico(s) de diferentes tipos como o levantamento dos objetivos da avaliação e
particularidades do indivíduo ou grupo a ser avaliado; da escolha dos instrumentos/estratégias mais
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adequados para realização da avaliação psicológica; coleta de informações pelos meios escolhidos
(entrevistas, dinâmicas, testes...); integração das informações; indicação das respostas à situação que
motivou o processo de avaliação.
Resolução CFP nº002/2003: Define e regulamenta o uso, a elaboração e a comercialização de testes
psicológicos e revoga a Resolução CFP nº 025/20
Objetivo da Avaliação Psicológica no Trânsito é Prevenir o Comportamento de Risco no Trânsito e
consequentemente evitar acidentes; tendo como Foco o Fator Humano. Esclarecendo a Avaliação
Psicológica ao candidato: ter uma boa noite de sono; alimentar-se adequadamente; chegar a clínica com
no mínimo 15 min. de antecedência; manter-se tranquilo e calmo; manter-se concentrado às orientações
do psicólogo. Para realização psicotécnica de Trânsito temos 03 tipos de atenção (dividida, alternada,
discriminativa, sustentada, concentrada, etc); inteligência (através do instrumento de Raciocínio Lógico);
memória; traços de personalidade; comportamento; orientação espacial. Na realização desta avalição
ocorre obrigatoriamente em duas etapas: Entrevista individual, com duração média de 30min.; Avaliação
Coletiva, com aplicação de testes, que tem duração média de duas horas; Ambos os exames, ocorrem no
mesmo dia e com o mesmo profissional.
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Psicologia forense
Rodrigo Soares Santos
A Psicologia Jurídica ou Forense possui uma abrangência significativa e seu campo de atuação tem se
expandido cada vez mais. O Psicólogo Forense pode atuar como Perito - indicado pelo Juiz - ou como
Perito Assistente Técnico – contratado pelas partes ou pelo Ministério Público. Na área de Família existe
a maior demanda, pois os trabalhos se estendem desde consultoria às partes, adoção, regulamentação de
visitas, disputa ou modificação da guarda, suspenção e destituição do Poder Familiar. Mesmo na área da
Família existe uma vertente criminal significativa, pois as acusações de abuso físico, sexual, psicológico e
negligência, surgem muitas vezes nos processos da Vara de Família. Na área Cívil, podemos atuar em
casos de interdição, sucessões, testamento, entre outros. Na área do Direito Penal ainda temos um vasto
campo a ser explorado como elaboração de perfil criminal, questões sobre testemunho, pesquisas em
relação ao comportamento desviante e nos programas de atendimento dentro do Sistema Penitenciário.
Infelizmente alguns mitos permeiam nossa profissão como a inferência direta de revitimização infanto-
juvenil no caso de testemunhos de crianças e adolescente envolvidos em situações de violência, nos
exames criminológicos e exames de cessação de periculosidade. Senão não o Psicólogo treinado e
qualificado, qual seria o melhor profissional para avaliar os atores jurídicos nestas situações. Certamente
isso é consequência de uma cultura forte de que a ciência do comportamento, a psicometria e a
subjetividade são questões distintas quando não incompatíveis e nos põe na contramão da Psicologia
mundial. Podemos abranger ainda mais nossa profissão, mas para isso quem norteia o trabalho da
Psicologia e em específico da Psicologia Jurídica, deveria pautar sua atuação baseado na ciência do
comportamento e focar na defesa da profissão e não na numa cultura do “eu acho” em detrimento da
pesquisa científica.
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Teatro e Psicologia: Fazendo arte “com a deficiência” – sem barreiras e sem exclusão
Solange Leme Ferreira
Propiciar a expressão da Arte, sem barreiras e sem exclusão, é o que temos feito nas duas últimas
décadas, utilizando a linguagem teatral para evidenciar o potencial de jovens e adultos que possuem
deficiência intelectual. O trabalho se realiza mediante laboratórios, cujo propósito vai muito além do
desenvolvimento psicomotor e da percepção estética dos participantes, pois se estende também ao âmbito
cognitivo e sócio-afetivo de suas vidas. Assim, esses atores vão refinando habilidades tais como:
observação e interpretação de informações textuais e imagéticas, atenção dirigida e espontânea, expressão
de idéias, planejamento para a ação, improvisação, criatividade, entre outras. Concomitantemente, é um
ensejo para a identificação de referenciais de vida, a expressão de estados subjetivos pela comunicação
verbal e não-verbal, o auto reconhecimento de qualidades pessoais, assim facilitando o desenvolvimento
do autoconceito e auto-estima, da independência e autonomia e de habilidades relevantes para a sua vida
social. O que é desenvolvido nos laboratórios contretiza-se num texto cênico criado pelos próprios
participantes, o qual é, então, gradualmente, formatado pela equipe coordenadora até transformar-se num
espetáculo teatral, cujas apresentações também tem cumprido o seu propósito. Este poderia ser traduzido
pelo compromisso de levar à sociedade: a. compreensão e humanização da pessoa com deficiência
intelectual, ao mostrar ser ela capaz de representar uma personagem criada a partir de seus próprios
conceitos e idealizações sobre o mundo; b. informações acerca deste tipo de deficiência, bem como o
contato e interação com pessoas que apresentam esta condição de diversidade humana. Enfim, aportes
oriundos das áreas de Teatro e Psicologia tem embasado este trabalho, cujos resultados nos permitem
afirmar que pessoas com déficits na área cognitiva podem também se beneficiar da aprendizagem
mediada por outras vias de ensino - a experiência teatral. Seja nas construções artísticas, cognitivas,
sociais e afetivas durante os laboratórios, seja nas apresentações públicas e debate livre com os
espectadores, o teatro é um esplêndido recurso que torna possível ao ator com deficiência intelectual
revelar aspectos pessoais muitas vezes inimaginados ou depreendidos a partir de sua aparência e contatos
superficiais com o outro não deficiente – suas reais competências, limitações, expectativas e emoções.
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Resumos
Comunicação Oral
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A relação entre níveis de ansiedade e desempenho no teste prático do DETRAN para obtenção da
carteira nacional de habilitação
Arthur Basilio Alves Ribeiro, Angela Cândida da Costa, Ana Paula Shinaide, Bruna Daniele Coelho
Amano da Mota, Bruna Maria Schiavinatto, Bruna Rodrigues, Camila Nunes Mendes, Camila Soares
Bortoli, Caroline Vaz de Lima, Lucilla Maria Moreira Camargo Simões
Objetivo: O presente trabalho teve como objetivo verificar a influência do nível de ansiedade, obtido pelo
Inventário de Ansiedade de Beck (BAI), no desempenho de indivíduos no exame prático para obtenção da
Carteira Nacional de Habilitação (CNH) do Departamento de Trânsito (DETRAN). Método: Participaram
da pesquisa 47 indivíduos, de ambos os sexos, vinculados a dois Centros de Formação de Condutores
(CFC) da cidade de Londrina. O BAI foi aplicado nos participantes no mesmo dia do exame prático, com
antecedência de aproximadamente uma hora. Posteriormente, os dados de aprovação/reprovação no
exame prático foram relacionados aos níveis de ansiedade apresentados no BAI, para se averiguar se
havia uma correlação entre o nível de ansiedade e o desempenho no exame prático. Resultados: De
acordo com os dados obtidos, verificou-se que 74% dos participantes não foram aprovados no exame
prático do DETRAN. Com relação ao sexo dos participantes, foi possível observar que 86% das mulheres
foram consideradas inaptas no exame prático, enquanto o índice de inaptidão nos homens foi de 56%. Os
resultados obtidos no BAI demonstraram que 83% apresentaram ansiedade mínima ou leve e apenas 17%
apresentaram ansiedade moderada ou grave. Dentre os participantes, apenas os que apresentaram nível
moderado de ansiedade no BAI obtiveram índice de aptidão superior à inaptidão no exame prático,
enquanto os que apresentaram nível mínimo, leve e grave obtiveram índices de inaptidão superiores aos
de aptidão. Considerações finais: A análise dos dados mostrou que 100% dos participantes que
apresentaram ansiedade grave não foram aprovados no exame prático do DETRAN, embora este dado
seja pouco significativo, já que representa apenas 4% dos participantes. Um dado interessante foi que os
que apresentaram ansiedade moderada (13% da amostra) tiveram maiores índices de aprovação,
corroborando dados da literatura sobre estresse e ansiedade, que demonstram que níveis médios de
estresse/ansiedade são necessários para o bom desempenho de atividades em geral. No entanto, a
correlação entre ansiedade e desempenho na prova prática do DETRAN parece ser negativa, tendo em
vista que a grande maioria (83% da amostra) apresentou níveis mínimos e leves de ansiedade e que 74%
foram reprovados no exame prático. A abrangência deste estudo será aumentada, inserindo-se novos CFC
de diversas regiões de Londrina.
Palavras-chave: ansiedade, Carteira Nacional de Habilitação, Inventário de Ansiedade de Beck.
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Análise das propagandas utilizadas pela mídia televisiva: suas influências no modo de ser e agir do
telespectador
Tanisa Prieto, Tayla Cristina Manccini, Thais Yurie Zamoner, Tania Santos Bernardes, Vanessa
Aparecida De Oliveira Pereira, Shimeny Michelato Yoshiy, Beatriz Rall Daró, Taciana De Souza,
Roberta Seles da Costa; Alexandre Bonetti Lima
Na sociedade contemporânea a construção da identidade está intimamente atrelada à nova ordem social
regida pelo capitalismo, em que o modo de vida é fortemente permeado pela necessidade de consumo.
Consumo este, em grande parte derivado de influencias midiáticas e que exerce influencia na maneira
como os indivíduos se vêem e se mostram na sociedade. As pessoas passam uma grande parte do seu dia
ouvindo rádios, frequentando cinemas, assistindo televisão, lendo revistas e jornais, isto é trata-se de uma
cultura que passou a dominar a vida cotidiana. Nessa perspectiva a cultura midiática coloca a disposição
figuras e imagens com as quais seu público possa se identificar e reproduzir, desempenhando importantes
efeitos socializantes e culturais por meio de suas representações, nas quais tendem a valorizar certas
atitudes, enquanto desvalorizam e denigrem outras. Assim, a mídia mostra o que é considerado desejado,
correto e perfeito pela sociedade e com esses conceitos o sujeito olha para si e deseja se construir a partir
de um modelo utópico transmitido pela cultura midiática. Com o intuito de ilustrar a influência midiática
na construção identidade do sujeito contemporâneo - com recorte na estética – foi realizado um trabalho
de pesquisa, no qual buscou investigar como a mídia através das propagandas televisivas, apresentadas
pelas emissoras Band, Globo, Record, SBT, utilizam os mais diversos recursos para persuadir e
convencer o telespectador a seguir os padrões ditados por elas. Ao analisar as propagandas divulgadas na
televisão pôde-se perceber como a mídia estabelece formas e normas sociais, fazendo com que um grande
número de pessoas enxergue o mundo por suas lentes e se comporte em função das mesmas.
Palavras-chave: mídia televisiva, cultura midiática, identidade.
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Análise funcional de respostas verbais em ambiente virtual com ênfase no senso de presença: um
estudo exploratório
Marcela Roberta Jacyntho Zacarin, Verônica Bender Haydu
A Realidade Virtual (VR) é uma tecnologia que tem se destacado atualmente. A VR pode proporcionar
condições para que o usuário sinta-se presente naquele ambiente simulado (senso de presença). Uma
tecnologia que envolve o senso de presença é o vídeo game. O senso de presença é difícil de ser
mensurado por ser algo subjetivo, mas pode ser acessado pelo comportamento verbal. O presente estudo
teve como objetivo classificar e analisar funcionalmente os comportamentos verbais emitidos por uma
jogadora imersa em um ambiente virtual com o uso do Kinect®, identificar se esses verbais estavam sob
controle de estímulos do ambiente real ou virtual bem como identificar possíveis relações entre senso se
presença e a emissão de respostas verbais e não verbais. Participou da pesquisa uma jovem de 25 anos. O
estudo foi realizado em uma sala com uma TV52”, um Xbox 360® com Kinect®, duas câmeras
filmadoras, um sofá, uma cadeira, uma cópia da tradução do questionário ITC-SOPI, canetas e notebooks.
Primeiramente, foram determinados os momentos do jogo em que seria perguntado à participante sobre
seu nível de presença. Depois, o ITC-SOPI foi solicitado aos autores e, após o envio do material, o
questionário foi traduzido. Ao finalizar a tradução, a participante foi convidada a participar da pesquisa,
por contato pessoal. A sessão consistiu em montagem do avatar da participante e jogo de quatro fases de
três estágios cada. A última fase foi filmada e analisada, sendo que nas ocasiões especificadas era
perguntado sobre o senso de presença da participante e essa o relatava numa escala de 1 a 10. Ao terminar
a sessão, foi entregue uma cópia do ITC-SOP à participante. Os resultados principais foram: os momentos
em que a participante relatou um maior nível de presença coincidiram com aqueles em que ela emitiu
respostas verbais e, também, uma quantidade maior de respostas não verbais. O envolvimento (74%) e a
presença espacial (76%) da participante foram altos. A naturalidade da experiência foi consideravelmente
alta (60%) e os aspectos negativos foram baixos (37%). A partir dos resultados, observou-se que os
momentos em que a participante relatou altos níveis de presença foram os mesmos em que ela emitiu
respostas verbais e, também, uma maior variabilidade de comportamentos não verbais. conclui-se que há
possibilidade de se fazer análise funcional de comportamentos em ambientes virtuais, o que pode ser fieto
levnado em consideração a correspondência entre as diferentes variáveis como os comportamentos
verbais e não verbais emitidos pelo usuário.
Palavras-chave: senso de presença, vídeo games, análise funcional, respostas verbais, análise do
comportamento.
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Atendimento clínico de um jovem adulto com esclerose múltipla: uma abordagem analítico
comportamental
Talyta Lima, Vania Galbes, Iury Florindo, Marcelle Bertini, Estefani Barcellos, Bárbara Miras, Jenifer
Pavan, Raiana Bonatti, Renata Grossi
Na população em geral há uma grande incidência de doenças crônicas, entre elas pode-se citar a Esclerose
Múltipla (EM), caracterizada como uma doença imuno-mediada por uma série de interações complexas
entre a genética e fatores ambientais ainda não identificados. Conhecer as variáveis de contexto que
acomete o individuo com esta doença pode possibilitar a identificação de fatores que auxiliam ou
dificultam aspectos como: desenvolvimento, adesão ao tratamento, vida social, entre outros. O presente
trabalho tem como objetivo apresentar o estudo de caso de um jovem adulto de 26 anos diagnosticado
com EM. As queixas iniciais do cliente foram: dores esporádicas e mancar constante da perna esquerda,
dificuldade de ganhar massa corporal, estresse, dificuldades em manter-se em um emprego, passividade,
desânimo e relatou ser “pavil curto”. Diante dessas informações é possível dividir didaticamente o
atendimento em 3 fases: 1) Antes do diagnóstico: se hipotetizou que tratava-se de um problema de
habilidades sociais ou um déficit comportamental em alguns contextos específicos, como o trabalho.
Após as primeiras sessões, esta hipótese foi descartada, visto os comportamentos de fala elaborada,
facilidade em conversar com pessoas e fazer amizades. Foi analisada a possibilidade de alta, porém neste
mesmo momento o cliente recebeu o diagnóstico de EM após insistência do terapeuta para realização de
atendimentos médicos, resultados revelou que as queixas do cliente estavam relacionadas com a doença;
2) Adaptação a doença: Visto que a EM requer alguns cuidados especiais foi buscado ampliar o repertório
comportamental de adaptação e enfrentamento da doença e dos tratamentos, melhorando o prognóstico,
assim como aspectos biológicos (ritmo do corpo e efeito da medicação) e também na manutenção dos
cuidados da doença, através de intervenção psicoeducativa ; 3)Manejo dos sintomas decorrentes da
doença: Atualmente os sintomas mais relevantes no cliente é dificuldade de andar, enxergar e fadiga e por
este motivo o cliente estava evitando atividades que segundo ele poderiam agravar o quadro. Diante da
gravidade e da cronicidade da EM observou-se que o cliente passou a se comportar sob o controle da
crença (auto-regra) de que ”esses sintomas irão regredir de tal maneira que ele conseguirá retomar suas
atividades como se EM não existisse”. Levantou-se como hipótese que ele esta se comportando em
fuga/esquiva dessa situação de incontrabilidade e de aversividade. Pretende-se auxiliar a diminuir esses
efeitos na vida do cliente e também planejar atividades que poderão ajuda-lo a exercer atividades que o
auxilie a ter novamente uma vida produtiva, dentro de um prognóstico real.
Palavras chave: esclerose múltipla, atendimento clínico, analise do comportamento.
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Comportamentos pré-requisitos do estudar textos acadêmicos: o que pode ser identificado a partir
da literatura existente?
Nádia Kienen; Silvia Aparecida Fornazari; Lais Beriz Rocha; Christiane Henriques Ferreira; Andresa
Gabriele Bibiano; Maria Lucia Mantovanelli; Tanisa Prieto; Shimeny Michelato Yoshiy; Giovanna
Sandoval Fioresi; Natalia Gomes Soares; Paula Saffaro Bueno
Muitos estudantes ingressam no ensino superior com repertório de comportamentos de estudar
incompatível com as exigências desse nível de ensino. Estudar é um processo comportamental complexo,
constituído por diversos outros comportamentos menos complexos (pré-requisitos). Capacitar estudantes
para aprimorarem seus comportamentos de estudo implica em, primeiramente, descobrir quais
comportamentos seriam pré-requisitos para o estudar. Este trabalho teve como objetivo identificar os
comportamentos pré-requisitos constituintes do estudar textos acadêmicos, com base na literatura
existente.Para tanto, foram consultadas 10 obras sobre comportamento de estudo. A identificação dos
comportamentos nessas obras teve como base o conceito de comportamento compreendido como um
sistema de relações entre as situações com as quais o estudante se depara ao estudar, as ações que ele terá
que apresentar e os resultados que terá que produzir a partir dessas ações.A coleta de dados deu-se por
meio da transcrição de trechos das obras que se referiam ao que o estudante tinha que ser capaz de fazer
para estudar. Depois de transcritos os trechos, foram identificadas sentenças gramaticais cujas unidades
de registro eram compostas por um verbo e um complemento que designavam comportamentos a serem
emitidos pelos estudantes. Após a identificação desses comportamentos,foi feita revisão das sentenças
gramaticais que nomeavam esses comportamentos. Essa revisão foi feita a partir dos seguintes critérios:
objetividade, clareza, precisão e concisão.Essescomportamentosforamregistradosemumatabela, aolado
dos trechostranscritos das obras.Os comportamentos identificadosestão sendo sistematizados num
diagrama de decomposição de acordo com seus graus de abrangência, o que permitirá construir uma
espécie de “mapa” dos comportamentos a serem ensinados. Foram encontrados 535comportamentos pré-
requisitos do estudar que se referem às seguintescategorias: leitura (233), manejo do ambiente (25),
manejo do tempo (74), auto-monitoramento (72), registro de informações (34), manejo de estratégias de
estudo (22), outros (75). Dentre todos os comportamentos derivados, os mais explicitados nas obras
consultadas foram os referentes à leitura,sendo esses também os comportamentos em que os estudantes,
de modo geral, apresentam maior dificuldade. Os dados encontrados demonstram que o estudante
necessita desenvolver uma série de comportamentos para que possa estudar de maneira eficaz, sendo que
esses comportamentos envolvem desde gerir o tempo de estudo, manejar condições do ambiente que
interferem no processo de estudo, manejar as próprias estratégias de estudo a serem utilizadas, além de
avaliar os resultados do processo de estudo.
Palavras-chave: Comportamento de Estudar; Estratégias de Estudo; Ensino superior.
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Ensinando repertório alternativo em grupo para clientes com dificuldades interpessoais: uma
proposta para agilizar os atendimentos na Clínica Psicológica da UEL
Roberta Seles da Costa, Camila Carvalho Faria Andrade, Carolina Ribas, Deivid Regis dos Santos,
Jamille Mansur, Raissa Roberti Benevides, Stephanie Magri, Edmarcia Manfredin Vila
O presente projeto de extensão tem como objetivo, implementar programas de intervenção, em grupo, que
contribuam para a construção de repertórios alternativos, com clientes que aguardam atendimento
psicológico na Clínica Psicológica da UEL e apresentam queixas diretas e indiretas de dificuldades de
relacionamento interpessoal. Também, os alunos colaboradores terão a oportunidade para atuação em
prática clínica na modalidade grupal, conforme os fundamentos do Behaviorismo Radical, Princípios da
Análise do Comportamento, procedimentos do Treinamento em Habilidades Sociais (THS), entre outras
técnicas. Serão atendidos, prioritariamente, os clientes já triados que aguardam atendimento
psicoterápico, e, secundariamente, o projeto será divulgado para recrutamento de população caso os
primeiros não aceitem o serviço oferecido. Inicialmente será realizado de uma a duas entrevistas clínicas
para oferecer a modalidade grupal e confirmação das queixas. Propõe-se que os grupos sejam compostos
por 10 a 12 participantes de ambos os sexos, com faixa etária entre 18 e 55 anos e que sejam realizadas
cerca de 18 sessões de aproximadamente duas horas. Desse total, 12 sessões serão espaçadas
semanalmente. Para verificar a generalização das mudanças comportamentais, mais seis sessões serão
conduzidas: três com um intervalo quinzenal, duas com um intervalo mensal e a última após seis meses
do término das sessões semanais. O procedimento de coleta de dados, com avaliações pré e pós-
intervenção, envolverá a realização de entrevistas individuais, observação direta e aplicação do Inventário
de Habilidades Sociais (IHS Del Prette, 2001) e análise funcional, tanto para aferir dificuldades
interpessoais quanto para levantar mudanças comportamentais após a aplicação do procedimento de
intervenção. O programa de intervenção será elaborado após a análise dos dados pré-intervenção e
contará com os procedimentos do Treinamento de Habilidades Sociais e uso de técnicas comportamentais
para a modelagem de topografia de respostas, com ênfase em análise funcional. A partir das etapas
delineadas pelo projeto, desde Maio de 2013 está em andamento um grupo de intervenção voltado para a
população idosa. Optou-se por realizar tal grupo tendo em vista que na lista de espera havia casos de
dificuldades interpessoais em idosos. Ademais, a literatura aponta a relevância de intervenções na área de
habilidades sociais para essa faixa etária, uma vez que na velhice o índice de depressão é menor, bem
como a qualidade de vida é melhor, na medida em que o idoso apresenta comportamentos socialmente
competentes, possibilitando obter reforçadores sociais e ampliar variabilidade comportamental. Espera-se,
que a intervenção, contribua para mudanças comportamentais e generalização das mesmas para o
ambiente natural, favorecendo a manutenção de relacionamentos interpessoais saudáveis e melhoria da
qualidade de vida.
Palavras-chave: Treinamento de Habilidades Sociais, Análise Funcional, Psicoterapia de grupo.
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Entre o prescrito e o real das políticas públicas em saúde mental: o cotidiano do CAPS-AD de
Londrina.
Estefani Nayara Barcellos, Gabriela Pereira Sanches, Ana Carolina Zuanazzi Fernandes, Thais Yurie
Zamoner, Ana Paula Garcia, Robson Shudy Azuma, Shimeny Michelato Yoshiy, Ghregory Allan Duarte
Gonçalves, Francisco Kikuchi Ribeiro, Bárbara Dias Miras, Eric Magno Barbosa, Paula Franco de
Oliveira, Alejandra Astrid Leon Cedeño
Um dos campos da psicologia que mais vem crescendo atualmente é a área de políticas públicas,
representado pelos CAPSs (Centro de Atenção Psicossocial): modelo de atendimento que visa substituir o
antigo hospital psiquiátrico, conforme preconizado pela política nacional de saúde mental. Trata-se de um
serviço que integra uma rede de atenção contínua com equipe multiprofissional, priorizando o convívio
social e familiar. Trabalhar nesse contexto era uma das opções oferecidas pela disciplina de Tópicos
Avançados em Psicologia Institucional (Prática), com o objetivo de os estudantes aprenderem sobre o dia-
a-dia da rede de serviços substitutivos em saúde mental e, simultaneamente, contribuírem com a mesma.
Este trabalho está sendo realizado por um grupo de 12 alunos do quarto ano de psicologia no CAPS-AD
(Centro de Atenção Psicossocial - álcool e outras drogas) de Londrina-PR, que atende pessoas com
problemas decorrentes do uso ou abuso de álcool e outras drogas. Os estudantes estão acompanhando as
atividades que são realizadas diariamente no CAPS-AD (uma ou duas atividades por aluno), sendo elas:
Triagem, Grupo de referência, Terapia Ocupacional, Reuniões de equipe, Terapia comunitária, Grupo de
Acolhida, Avaliação Social, Teatro do Oprimido. Metodologicamente, optou-se pela pesquisa no
cotidiano, de Peter Spink: vivencia-se o CAPS-AD indo até lá, estando com os usuários e acompanhando
as diversas atividades, ou seja, participando do CAPS-AD. Pôde se observar e reconhecer o esforço que a
equipe do CAPS-AD faz quanto ao acolhimento com os usuários, familiares e estagiários; contudo, o
trabalho prescrito não é igual ao trabalho real, pois faltam materiais e verbas para vale-transporte, o
espaço físico é precário e o funcionamento da “rede” passa por algumas dificuldades, sendo a principal
delas o que pode se chamar a “privatização branca” da política pública. Esta se traduz na obrigatoriedade
de se encaminhar usuários para serem internados compulsoriamente na Clínica Psiquiátrica de Londrina
ou na Vila Normanda (dispositivos manicomiais na cidade), bem como em comunidades terapêuticas de
viés unicamente religioso, que utilizam a chamada “terapia da enxada”. Tais encaminhamentos se
contrapõem à política de Redução de Danos que, de acordo com a lei, é e deve ser a filosofia que rege o
CAPS-AD. Desta forma, a proposta de intervenção para o próximo semestre é conhecer mais sobre
“Redução de danos” e saber o que os usuários do sistema e profissionais envolvidos sabem e pensam a
respeito. Tal proposta foi formulada porque em reuniões com a equipe e em atividades cotidianas pôde se
perceber que, devido à falta de conhecimento a respeito dessa proposta, sua implementação muitas vezes
é alvo de preconceitos entre a equipe, profissionais e população em geral.
Palavras-chave: CAPS AD, políticas públicas, redução de danos.
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Formação do vínculo mãe-bebê: Relato de experiência de observação pelo método Esther Bick
Beatriz Rall Daró, Geise Ribeiro de Souza, Henrique Abe Ogaki, Nathália Tavares Bellato Spagiari,
Sílvia Nogueira Cordeiro
As questões que envolvem a maternidade, o psiquismo fetal, os vínculos e a formação subjetiva do sujeito
são assuntos de interesse para a psicanálise. Posteriormente às descobertas de Freud sobre o
funcionamento psíquico, vários psicanalistas como Sptiz, Anna Freud, Bowlby, Winnicott, Bion, Dolto,
entre outros, avançaram nos estudos sobre a importância das vivências afetivas no início da vida a partir
da relação que o bebê estabelece com o outro. A partir das discussões teóricas dos autores da psicanálise,
o projeto “Clínica Psicanalítica na Primeira Infância: Vínculo e Formação Subjetiva do Sujeito” tem
como objetivo oferecer subsídios teórico-práticos, através da observação da relação mãe-bebê-família,
sobre o processo da formação do vínculo do bebê, principalmente com sua mãe. Na parte prática, o
método utilizado para a observação é o proposto por Esther Bick (1964). Estão sendo observadas quatro
duplas, em suas residências, uma hora por semana, com o consentimento dos pais. Esta prática tem
produzido diferentes sentimentos nos observadores. Ao entrar em contato com as famílias, muitas não
aceitaram ou desistiram no início da observação, de forma que os observadores foram impregnados por
ansiedade, sentimento despertado pela expectativa de serem aceitos ou não pelas famílias e para obterem
um lugar dentro deste ambiente. Nas supervisões, é possível discutir a forma como a família recebe e
insere o observador no ambiente familiar e correlacioná-lo com a forma como o bebê foi recebido. Em
muitos aspectos, os sentimentos gerados no observador podem ser relacionados aos que o bebê pode
experimentar neste processo da formação do vínculo familiar. No decorrer das observações, outros
sentimentos foram aparecendo, como o vínculo do observador com a mãe e afetos pelo bebê, assim como
questões pessoais dos observadores que surgiram devido ao contato com essa experiência. A observação
de bebês tem possibilitado vivenciar na prática o que é discutido na teoria e tem favorecido o pensamento
clínico dos observadores ao propiciar reflexões sobre questões como a postura profissional de
neutralidade, a transferência, o setting e entender aspectos da formação inicial que podem contribuir para
o entendimento do psiquismo humano.
Palavras-chave: maternidade, vínculo mãe-bebê, método de observação Esther Bick.
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Personalidade e inteligência emocional: correlação entre resultados dos testes das manchas de
Rorschach e PEP
Marcia Caroline Portela Amaro; Fabiano Koich Miguel
Este estudo teve por objetivo analisar a existência de correlação entre traços de personalidade e o grau de
inteligência emocional. Foram aplicados os seguintes testes psicológicos: Teste das Manchas de
Rorschach e Teste Informatizado de Percepção de Emoções (PEP). O Teste das Manchas de Rorschach
foi aplicado a 40 sujeitos, nas dependências do Laboratório de Avaliação e Pesquisa Psicológica
(LAPPsic) e da Clínica Psicológica da UEL. Em seguida foi feita a codificação dos resultados segundo o
sistema R-PAS, bem como a devolutiva individual a cada sujeito. Foi solicitado a todos que fizessem o
Teste Informatizado de Percepção de Emoções (PEP), disponibilizando-se para isso os computadores do
LAPPsic. Após a realização dos dois testes, foi feita a análise dos resultados a fim de verificar a relação
entre características de personalidade, delineadas no R-PAS, e o grau de inteligência emocional
encontrado nos resultados do PEP. Foram encontradas correlações significativas nos seguintes traços de
personalidade: Dd (atenção a detalhes), SumH (interesse por pessoas), FC (regulação cognitiva dos
afetos), GHR (boa representação humana), FQu (adequada percepção da realidade), R8910 (atenção a
estímulos afetivos), Blend (atenção a diversos aspectos dos estímulos), Ma (interesse em atividades
humanas ativas), T (preferência por contato interpessoal) e Complexity (atividade intelectual mais
elaborada). Os índices de correlação elevados encontrados provavelmente se explicam pelo fato dos dois
instrumentos serem de desempenho, ao contrário de inventários de autorrelato que tendem a fornecer
índices mais baixos e frágeis. Concluímos, assim, que há relações positivas entre determinadas
características de personalidade e a capacidade de percepção de emoções, que constitui um dos fatores da
inteligência emocional.
Palavras-chave: Personalidade, Inteligência Emocional, Avaliação Psicológica.
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Pesquisa sobre a correlação do desempenho acadêmico e empatia no terceiro ano do ensino médio
Guilherme Gabriel Trevizan; Ingredy Ribeiro Buss; Jéssica Isabely Emmerich; Josiane Cecília Luzia
Buscou-se investigar se há correlação entre o desempenho escolar de alunos e o nível de empatia. Foi
utilizado o Inventario de Empatia validado para utilização em pesquisas no Brasil em 2008 por Falcone e
Cols. O teste foi aplicado em 55 estudantes do ensino médio de um colégio da rede pública de Londrina.
A aplicação realizada em duas salas de aula de forma coletiva. A Coordenadora apresentou os
pesquisadores aos alunos antes de cada aplicação do teste, e deixou explícito que as respostas seriam
correlacionadas com as notas dos alunos. Os resultados do presente estudo não apontaram nenhuma
correlação significativa entre a empatia e o desempenho escolar. Muitas variáveis podem ter afetado este
resultado como o fato de o instrumento utilizado ter sido validado em população universitária. Os
trabalhos constantes na revisão bibliográfica apontaram significativa correlação entre diferentes
habilidades sociais (entre elas a empatia) e o desenvolvimento acadêmico de alunos de várias séries do
ensino. Logo estas características devem ser melhor trabalhadas não somente na escola, mas em vários
outros ambientes pois trazem vários benefícios para os indivíduos.
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PET-Saúde e Rede Mãe Paranaense: Panorama da saúde mental das gestantes da Unidade Básica
de saúde do Novo Bandeirantes - Cambé/PR
Priscilla da Silva Faria, Renato Staevie Baduy, Ana Lúcia Biagio
Este relato apresenta a experiência de um grupo PET-Saúde (Programa de Educação pelo Trabalho –
Saúde da Família) da Universidade Estadual de Londrina (UEL), em uma perspectiva crítico-reflexiva da
saúde mental da Unidade Básica de Saúde do Novo Bandeirantes/Cambé. Participaram do projeto
acadêmicos do curso de Psicologia. O estudo contou com um ano de atuação na UBS que abrangeu
reuniões de acompanhamento com os agentes de saúde, com os profissionais da UBS, bem como estudo
dos prontuários das gestantes que fazem pré-natal na UBS. O PET-Saúde articulado ao programa Rede
Mãe Paranaense é um projeto do Estado do Paraná que busca reduzir a mortalidade materna e infantil por
meio de uma captação preventiva das gestantes, com acompanhamento dos pré-natais, com no mínimo 7
consultas; a estratificação do risco das gestantes e das crianças; o atendimento em ambulatório
especializado vinculando o parto ao hospital conforme o risco gestacional, além de acompanhar o
crescimento e desenvolvimento das crianças, principalmente no primeiro ano de vida. Nesta direção,
buscamos articular os objetivos do programa Mãe Paranaense com os cuidados em saúde mental, de
modo a promover uma atenção integral a estas gestantes. Como resultado levantamos os dados de vinte e
nove gestantes na unidade, sendo vinte e quatro de risco habitual, duas de risco intermediário e três de
alto risco. A segunda etapa, consistia em investigar quais dessas gestantes utilizavam os serviços do
CAPS. Embora nenhuma delas estava sendo acompanhada pelo CAPS, reunimo-nos com os agentes
comunitários (ACs) da equipe de Saúde da Família para discutir caso por caso e problematizar quais das
gestantes poderiam ser articuladas a rede dos serviços de saúde mental. Levantamos três casos em que os
serviços de saúde mental seriam importantes e que era necessário maior atenção por parte dos
profissionais da UBS. Na terceira etapa, reunimos com a equipe de saúde da família da UBS, mostrando a
eles o trabalho que fizemos e levantando discussões sobre a importância do cuidado psicossocial para um
atendimento integral às gestantes. Pode-se concluir que experiência do grupo caracterizou-se como uma
vivência inovadora, desafiadora e complexa, uma vez que exigiu articulação entre instituição de ensino,
serviços de saúde, profissionais e comunidade. Destacamos que nossas ações na UBS com a equipe de
Saúde da Família, junto aos ACs fortaleceram vínculos e comunicação entre a rede, ampliou subsídios
para melhor compreensão e planejamento das ações com as gestantes na UBS, ampliou os conhecimentos
da importância dos cuidados em saúde mental para a atenção integral as gestantes, bem como promoveu
reflexão e debates críticos das políticas públicas na UBS e da primazia do trabalho em rede.
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Resumos
Painéis
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Cartilhas explicativas sobre TDAH para profissionais das redes de saúde e educação de londrina
Cinthia Cavalcante; Magda Solange Vanzo Pestun
O Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) é uma síndrome neurocomportamental,
frequente na infância e caracterizada por um padrão mantido de desatenção e/ou
hiperatividade/impulsividade, sendo mais frequente e grave do que o observado em pessoas que tenham
nível de desenvolvimento semelhante. Esse transtorno gera um comprometimento funcional em diversas
áreas (social, acadêmica e profissional) e pode persistir por toda a vida. O TDAH é responsável por boa
parcela dos problemas escolares, visto que, independentemente de estar associado com a hiperatividade,
compromete significativamente o desempenho escolar, tendo em vista que prejudica uma condição
indispensável para a aprendizagem como um todo - a atenção. O TDAH, transtorno de etiologia
multifatorial, apresenta taxas de prevalência estimadas entre 3 e 7% em crianças em idade escolar e são
mais frequentes em meninos do que em meninas (2:1). Pode persistir após a adolescência em 70% dos
casos, com uma taxa de prevalência na vida adulta estimada em 2,9 a 4,4%, sem diferença de gênero
nessa faixa etária. Há, também, uma alta taxa de prevalência de comorbidade entre o TDAH e os
transtornos disruptivos do comportamento (30 a 50%); depressão (15 a 20%); e Transtornos de ansiedade
(25%), sendo estes fatores de grande interferência no desempenho escolar. Dessa forma, faz-se necessário
que pais e professores, ou seja, pessoas que mantêm contato direto com as crianças em geral tenham
conhecimento básico a respeito desse e de outros transtornos que podem afetar a aprendizagem e o bem-
estar dos menores. Assim, foram criadas cartilhas explicativas com o objetivo de difundir, entre pais e
professores, conhecimentos acerca do TDAH, bem como de suas principais características, tornando
possível o reconhecimento de crianças que possivelmente apresentem o transtorno. Sendo possível a
identificação de comportamentos característicos de TDAH, é esperado que estes educadores e/ou
cuidadores encaminhem estas crianças a profissionais da saúde, seja de Unidades Básicas de Saúde (UBS)
próximas ou hospitais-escola que possuam serviço de atendimento neuropsicológico, para que ocorra uma
avaliação adequada. Por fim, espera-se, através da distribuição das cartilhas nas redes de saúde e
educação, que o transtorno seja diagnosticado o mais cedo possível, visto que as intervenções realizadas
com crianças podem trazer resultados melhores e mais consistentes que as ocorridas posteriormente,
levando em consideração que a plasticidade cerebral é maior na infância.
Palavras-chave: Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade; Saúde; Educação.
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Ensaiando a pesquisa
Maria Elizabeth Barreto Tavares dos Reis; Bruna Maria Schiavinatto; Gabriela Iamara Lupianhe
Pereira; Isabela Cristina dos Reis Almeida; Kawane Chudis Victrio; Patrícia Sayuri Simoni NaKano;
Thássia Mayara Pinho da Rocha; Yuriko Siu Takeda
A pesquisa apresentada faz parte de um projeto em andamento chamado Individualização e saúde mental
em gêmeos: psicodiagnóstico e psicoprofilaxia, cadastrado na Universidade Estadual de Londrina, código
08371. O objetivo desta etapa foi aprimorar um dos roteiros de entrevista que será utilizado na coleta de
dados projeto, tendo como base a Escala Diagnóstica Adaptativa Operacionalizada (EDAO), criada por
Ryad Simon. As questões são relativas a quatro setores: Afetivo-Relacional (AR), Produtividade (Pr),
Sócio-Cultural (SC), e Orgânico (Or). A escala avalia a adaptação da pessoa em áreas distintas da vida
cotidiana, relações afetivas com os outros bem como a sua auto-percepção e relação consigo mesmo. Os
setores AR e Pr são avaliados quantitativa e qualitativamente, os demais apenas qualitativamente. O
roteiro de entrevista previamente elaborado foi aplicado numa amostra composta por sete estudantes
universitários, todas do sexo feminino, na faixa etária de 19 e 29 anos. Cada entrevista foi analisada por
dois avaliadores independentes, posteriormente foram confrontadas as análises e em caso de divergência
em relação a análise de alguma resposta, um terceiro avaliador também participava. Os sujeitos
participantes foram classificados, conforme a EDAO da seguinte forma: um dos sete sujeitos apresentou
quadro de Adaptação Ineficaz Leve, dois de Adaptação Ineficaz Moderada, e dois com Adaptação Eficaz.
Durante o processo de análise das repostas verificou-se que algumas respostas não foram respondidas por
não terem sido bem compreendidas pelos sujeitos, assim o roteiro inicialmente elaborado foi reformulado
e readequado facilitando a compreensão tornando-se mais pertinente aos objetivos da utilização da EDAO
no projeto em questão. Finalmente, pode-se considerar que o instrumento encontra-se agora adequado
para se iniciar a coleta de dados com a amostra de gêmeos que será convidada a participar do projeto
acima mencionado. O trabalho desenvolvido atzé o momento cconfigura-se como um ensaio, na medida
em que possibilitou a equipe de pesquisadoras a se familiarizar com a EDAO, conhecer as estratégias de
aplicação e análise do instrumento, também a vivenciar as alegrias e dificuldades de se realizar a pesquisa
em si mesma.
Palavras chaves: EDAO, psicodiagnóstico, gêmeos.
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O agressor nas situações de violência domestica na sociedade contemporânea: Uma pesquisa sobre
programas que trabalham com os homens agressores.
Aline Fernanda de Campos; Amanda Carolina Rocha; Amauri Pereira Cardoso Junior; Ana Carolina
Franco Bueno; Ana Gabriela Santos; Ana Maria Rodrigues Gimenes ; Ana Mayume Pereira Suzumura;
Ana Paula Machado Bonora; André Magiabelo Elias; Andresa Gabriele Bibiano; Alejandra Astrid Leon
Cedeno
A violência doméstica ocorre em todas as classes sociais e a desigualdade entre os gêneros é construída
historicamente, a partir de uma organização patriarcal. Do ponto de vista histórico, o homem estabelece
domínio sobre a mulher há cerca de seis milênios. Logo, a ocorrência da violência doméstica ainda é
comum no ambiente familiar. O debate a respeito da violência domestica teve espaço no Brasil a partir da
década de 1990. Hoje existem muitos estudos e programas de apoio às vitimas; em contrapartida, neste
projeto procurou-se focar no agressor, para buscar meios de lhe proporcionar um auxílio adequado, que se
contraponha ao modelo tradicional de intervenção à violência doméstica e que permita que ele se
desvincule do ciclo de violência criado. A realização deste projeto de Psicologia Social I foi possível
graças à solicitação do “Projeto Caminhos - Grupo Reflexivo para homens autores de violência
doméstica”,que se iniciou em fevereiro de 2013. Os profissionais do Projeto pediram a realização de um
levantamento bibliográfico sobre o funcionamento dos projetos acerca dos agressores no Brasil e fora
dele. Assim, em 2013 está se realizando este estudo bibliográfico, que abriu espaços para o
acompanhamento da prática do Projeto Caminhos. Seguindo a noção de “campo-tema” de Peter Spink,
trabalha-se com diversos métodos simultaneamente, com foco ético na relação com os profissionais desse
Projeto e, em 2014, com os agressores que eles atendem. Realizam-se reuniões com o Projeto,
participação nos estudos de caso que eles desenvolvem e assistência às audiências dos homens autores de
violência na Sexta Vara Criminal - Maria da Penha. Como resultados parciais, teve-se acesso ao trabalho
de quatro associações: NOOS (Rio de Janeiro), PAPAI - Programa de Apoio ao Pai Jovem e Adolescente
(Recife), APAV - Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (Portugal) e Asociación “Aguas de Mayo”
(Caracas, Venezuela). Igualmente, o frutífero contato com o Projeto Caminhos permite observar como os
agressores chegam obrigatoriamente às reuniões (por determinação judicial), mas a desconfiança inicial
está dando lugar a espaços de fala caracterizados pela confiança mútua, a revisão da violência sofrida pelo
agressor durante sua vida e o questionamento da violência doméstica exercida por ele.
Palavras-chave: agressores; violência doméstica; violência de gênero.
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