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Índice

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Introdução
O presente trabalho dado pelo mesmo tutor da mesma disciplina de Higiene
Segurança no Trabalho, tem como tema a importância de equipamentos de proteção
individual e coletiva no local de trabalho.

Pode – se notar que Cada vez mais a segurança no trabalho é uma colocação
empresarial que tem importância e exigência. Ainda com todo o avanço tecnológico, as
atividades exercidas nesta área abrangem certo grau de insegurança para os
trabalhadores, que concretizam suas atividades laborais em lugar arriscado. Desta
forma, as empresas necessitam tornar mínimos os riscos a que estão sujeitos seus
funcionários, já que a falta de um eficaz sistema de segurança causa problemas de
pequena produtividade, baixa qualidade dos produtos e/ou serviços e o acréscimo de
custos, sendo, que o acontecimento de um acidente de trabalho implica em sérios
prejuízos.

1.1. Objetivos geral


 A importância de equipamentos de proteção individual e coletiva no local de
trabalho.
1.2. Objetivos específicos

 Identificar o perfil do trabalhador de obra do distrito de


Mocovola, MOL Construções na cidade da Província de
Nampula;

 Descrever os tipos de Equipamentos de Proteção Individual


utilizados pelos trabalhadores da MOL CONSTRUÇÕES;

 Analisar a importância do uso dos Equipamentos de


Proteção Individual para prevenção dos riscos da obra no
Distrito de Mocovolas na província de Nampula;

Metodologia

Neste estudo, foi utilizado procedimento metodológico a pesquisa descritiva,


bibliográfico e a pesquisa do campo.

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A IMPORTÂNCIA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E
COLETIVA NO LOCAL DE TRABALHO

Acidente de trabalho

É qualquer fato inesperado e indesejado que interrompe o andamento normal de


um acontecimento, causando naquele que sofre essa ação um determinado dano, seja
integridade física ou ao patrimônio ou a ambos. Geralmente é originado por fatores
ambientais, sociais, instrumentais, humanos, etc (BARSANO; BARBOSA, 2014).

Segundo Chiavenato (2009), os acidentes de trabalho podem ser classificados em:

 Acidente sem afastamento;


 Acidente com afastamento;
 Incapacidade temporária;
 Incapacidade permanente parcial;
 Incapacidade total permanente.

Observa-se que o acidente de trabalho é aquele causado no ambiente laboral do


sujeito, que poderá ocasionar um dano a sua integridade física ou ao seu patrimônio.
Vale ressaltar, que esta modalidade de acidente, via de regra, é originada a partir de
fatores oriundos do ambiente, assim como fatores sociais e até mesmo humanos,
conforme já mencionado acima.

Acidente de trabalho é, portanto, um evento que não se deseja, é algo que surge
inesperadamente. Esclarece-se que uma das principais características que se apega ao
acidente de trabalho é a promoção de lesão corporal ou perturbação funcional que causa
a morte.

As causas e consequências dos acidentes de trabalho


decorrem geralmente da exposição do indivíduo aos riscos que
envolvam objetos, substâncias químicas, entre outros. Já as
doenças ocupacionais têm variadas causas como, por exemplo:
movimentos repetitivos, cargas excessivas. O acidente de
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trabalho será caracterizado pela perícia médica do INSS, ficando
a seu encargo identificar o nexo entre o trabalho e o agravo.

Equipamento de Proteção Individual

Segundo Cunha (2006) Equipamento de Proteção Individual (EPI), refere-se a


um equipamento de uso particular, tendo como função a de minimizar certos acidentes e
também a proteger contra certas doenças que poderiam ser ocasionadas pelo ambiente
de trabalho. Devem-se utilizar tais equipamentos quando as medidas de proteção
coletiva não solucionam os inconvenientes. No entanto, normalmente ocorre o
contrário, no qual grande parte utiliza o EPI como opção prioritária para a segurança
dos operários, sem existir uma análise global da situação.

Os equipamentos individuais coletivas são utilizados a proteger a coletividade na


empresa, devem ser utilizados prioritariamente, contudo quando os mesmos não
garantirem a segurança dos empregados, a utilização dos equipamentos de proteção de
individual deve ocorrer para garantir a segurança e bem-estar dos colaboradores. Como
no caso de equipamentos de proteção individual há os extintores de incêndio,
sinalização de segurança e a devida proteção de partes de máquinas e equipamentos.

Riscos ambientais

Independentemente do tipo de atividade física, os trabalhadores podem estar


submetidos a inúmeros riscos ambientais que podem colocar em risco a saúde e
integridade física do trabalhador (CHAVES, 2017). Os riscos ambientais podem ser
divididos em classes, denominados em: físicos, químicos, biológicos e de acidentes.

Segundo Chaves (2017), os riscos podem ser descritos da seguinte forma:

 Riscos Físicos: referem-se a peculiaridades físicas do ambiente, como:


alterações sonoras (infrassom e ultrassom), radiações ionizantes e não
ionizantes, pressão anormal, temperatura extrema, ruídos e vibrações;
 Riscos Químicos: são substâncias que podem ser absorvidas pelo organismo,
independentemente se for por contato direto, via respiratória ou ainda ingeridos;

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 Riscos Biológicos: destacam-se como formas de microrganismos (fungos,
bactérias, protozoários, vírus ou parasitas) no qual os trabalhadores podem ser
expostos, como: contato da pele, ingestão ou pela via respiratória;
 Riscos Ergonômicos: são de natureza física ou psicológica, como a não
adaptação ao ambiente de trabalho ou por esforço fisiológico, como sobrecarga
de peso, postura inadequada, jornada excessiva de peso, repetição de
movimentos ou outros fatores gerando estresse mental ou físico.

Caso prático

É realizado a partir de agora uma análise detalhada sobre a utilização dos


equipamentos de proteção individual e coletiva, a partir de uma pesquisa realizada por
Cisz (2015), onde foram coletados dados, por meio de um questionário, que foi
respondido por 70 operários que trabalham em obras de construção civil, prestadas pela
empresa MOL CONSTRUÇÕES, no distrito de Mocovolas, província de Nampula

Dessa forma fica claro as obrigações do empregado e do empregador perante as Leis


para que de uma forma justa dispõe aos mesmos seus direitos e deveres para que assim
colaborem para a prevenção de acidentes de trabalho.

Quando se trata do assunto sobre o uso do equipamentos de proteção individual,


61,90% dos empregados relataram que usam apenas por obrigação e 38,10% usam por
conta própria, isso evidencia a importância da fiscalização e da punição por parte do
empregador quanto ao uso do EPI, pois apenas desta forma para garantir o uso
adequado e a segurança do trabalhador. Nas obras pesquisadas pode-se observar que
todos os trabalhadores faziam o uso correto dos equipamentos de proteção individual o
que mostra a eficácia por parte da empresa, já que grande parte dos trabalhadores
assumiram que usam apenas por obrigação.

A segurança do trabalho visa a segurança do empregado, para evitar a ocorrência


de acidentes numa empresa, por exemplo. Contudo, mesmo seguindo as Leis do
trabalho, usando os equipamentos de proteção individual e coletiva os acidentes não
deixam de acontecer. Nesta obra, cerca de 14%m dos trabalhadores já tiveram algum
tipo de acidente, que muitas das vezes é de leve proporções, como escoriações em
membros superiores e inferiores, perfurações por objetos pontiagudos, podendo também
a chegar a maiores acidentes, como queda de andaimes, escadas. Os demais

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funcionários, cerca de 86% disseram que jamais sofreram acidentes no trabalho, o que
comprova a eficácia dos treinamentos e palestras ofertados pelo empregador.

Fatores associados a intoxicação por agrotóxicos/inseticidas.

O trabalho agrícola é uma das mais perigosas ocupações na atualidade. Dentre os vários
riscos ocupacionais, destacam-se os agrotóxicos que são relacionados a intoxicações
agudas, doenças crônicas, problemas reprodutivos e danos ambientais1.

As publicações mais recentes da Organização Internacional do Trabalho/ Organização


Mundial da Saúde (OIT/OMS) estimam que, entre trabalhadores de países em
desenvolvimento, os agrotóxicos causam anualmente 70 mil intoxicações agudas e
crônicas que evoluem para óbito. E pelo menos 7 milhões de doenças agudas e crônicas
não-fatais, devido aos pesticidas.

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Conclusão

Este trabalho mostrar de forma clara e objetiva qual e a importância da Segurança do


Trabalho, em virtude da utilização do equipamentos de proteção individual, com foco na
construção civil. Como forma de prevenção de acidentes e exigido por lei, simplesmente
o fornecimento, palestras explicativas e o uso do Equipamentos de proteção individual
não impedem que acidentes aconteçam.

A conscientização dos riscos do uso indevido ou não utilização dos equipamentos de


proteção individual e treinamentos do qual os empregados passam não é satisfatório,
caso não ocorra a escolha do equipamento mais adequado à função e ao funcionário,
visando mobilidade e conformo ao mesmo, além de uma melhor aceitação por parte dos
usuários.

É preciso palestras e treinamentos periódicos a funcionários que já estão na empresa, e


para os novos empregados, é preciso passar uma base sólida do devido uso do EPI e sua
devida utilização, tendo sempre um técnico ou engenheiro de segurança na obras de
construção civil, prestadas pela empresa MOL CONSTRUÇÕES a fim de corrigir os
erros quanto a utilização dos equipamentos de segurança e advertir os empregados que
se negam a usar os equipamentos de proteção individuais, uma vez que foi comprovado
que os mesmos podem evitar grandes tragédias no ambiente de trabalho, inclusive de
óbito

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Referência bibliográfica

BALBO, Wellington. O uso de EPI-Equipamento de proteção individual e a influência


na produtividade da empresa. Bauru/SP, Julho. 2011. Disponível
em:http://www.administradores.com.br/informe-se/producao-academica/o-uso-
doepiequipamento-de-protecao-individual-e-a-influencia-na
produtividadedaempresa/4265. Acesso em: 04 dez. 2017.

BARKOKÉBAS , Béda . A contribuição da engenharia de segurança do trabalho na


prevenção de acidentes e doenças ocupacionais . 2014. Disponível em:
<https://juslaboris.tst.jus.br/handle/1939/61239>. Acesso em: 14 dez. 2017.

CISZ, CLEITON RODRIGO . CONSCIENTIZAÇÃO DO USO DE EPI’S, QUANTO


À SEGURANÇA PESSOAL E COLETIVA. 2015. 44 p. Monografia (Especialização
em Engenharia de Segurança do Trabalho)- Universidade Tecnológica Federal do
Paraná, CURITIBA, 2015. Disponível em:
<http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/3833/1/CT_CEEST_XXIX_2015_
07.pdf>. Acesso em: 14 dez. 2017.

CHAVES, André. Riscos Ambientais – Identificação e Prevenção. 2017. Disponível


em: <http://areasst.com/riscos-ambientais/>. Acesso em: 06 dez. 2017.

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CHIAVENATO, Idalberto. Recursos humanos: o capital humano das organizações. 9
ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009

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