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COSMOGRAFIA

Hilário Cornélio Casimiro da Silva Laisse -


Licenciado em Ensino de Geografia e
Mestrando em Gestão Ambiental
• Introdução ao estudo do Universo

• Noções gerais do universo


• A estrutura, evolução e composição do
universo

Hilário Cornélio Casimiro da Silva Laisse -


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Conceitos
• Cosmografia - ciência que estuda a estrutura, evolução
e composição do universo.

• Cosmo = universo e Grafia = descricao

• Universo - conjunto de tudo quanto existe, como um


todo, cosmos.

• Universo - conjunto de toda a existência material.


Refere-se ao espaço e todo o seu conteúdo até aos
seus limites.
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Conceitos
• Estrutura – constitui a forma e organização da
matéria no universo;

• Evolução – constituem as diferentes fases


pelas quais o universo passou

• Composição - de que é feito o universo.

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A estrutura do Universo
• Uma das grandes preocupações dos
Cosmólogos é compreender a forma e a
organização da matéria no universo – a
estrutura do Universo.

• Para compreender a estrutura do Universo é


importante, em primeiro lugar, falar da
unidade de distância do Universo.
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A unidade de distância do Universo
• A unidade mais apropriada quando
estudamos distâncias entre objectos no
Universo é ano-luz , definido como a distância
que a luz percorre em um ano.

• Outra unidade relacionada é o pascal que


equivale 3.26 anos-luz

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A unidade de distância do Universo

• 1 ano-luz = X = C x T
onde:
C = velocidade da luz = 300.000.000 m/s
T = 1 ano = 365 dias x 24 horas x 60 min x 60 s
Assim,
1 ano-luz = 300.000.000 x 365 x 24 x 3600 =
9,46 x 1015
(cerca de 10 trilhões de km)
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A estrutura do Universo
• O tamanho do universo que podemos de
princípio observar é de cerca de 13 bilhões de
anos-luz.

• É importante notar que, quando olhamos para


um objecto muito distante, estamos a ver
como ele era quando emitiu a luz que nos
chega hoje, ou seja, estamos olhando para o
seu passado.
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A estrutura do Universo
• Por exemplo, uma das galáxias mais próximas
(Andromeda) encontra-se a cerca de 2 milhões
de ano-luz.

• A luz que observamos hoje da Andromeda e


que imprime a imagem em uma chapa
fotográfica levou 2 milhões de anos para
chegar até nós, portanto, mostra como era
essa Galáxia há 2 milhões de anos atrás .
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A estrutura do Universo
• O universo é organizado de uma maneira
hierárquica até uma escala de tamanho de
300 milhões de anos-luz:

 Estrelas formam galáxias (bilhões de


estrelas);
 galáxias formam aglomerados de galáxias
e;
 aglomerados de galáxias formam
superaglomerados de galáxias.
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A estrutura do Universo
• Para escalas maiores que 100 milhões de
parsecs, há evidências de que o universo é
homogéneo ou uniforme (igual em todos os
pontos do espaço), isto é, não apresenta na
média regiões muito diferentes.

• No passado, o universo primitivo foi muito


mais homogêneo do que é hoje. O universo
primitivo também foi isotrópico, ou seja, ao
observá-lo em diferentes direcções, os
resultados são semelhantes.
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A estrutura do Universo
• Desta forma, não existe uma posição
privilegiada no Universo, não há um “centro”.

• A homogeneidade do Universo e o facto dele


ser isotrópico é enunciada ou explicada no
Princípio Cosmológico.

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A estrutura do Universo
• Princípio Cosmológico

• A homogeneidade do Universo é a primeira


das duas grandes suposições que o
cosmologista (o astrônomo que estuda o
Universo em grande escala e a dinâmica do
Universo como um todo) faz quando estuda o
Universo em grande escala. Observações
sugerem que esta suposição pode ser
verdadeira, mas ela não é provada.
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A estrutura do Universo
• Outra suposição feita, suportada por
evidências observacionais e suporte teórico é
que o Universo é isotrópico, ou seja, ele
parece igual em qualquer direcção que se
olhe.
• As suposições de que o Universo é
homogêneo e isotrópico formam a fundação
da Cosmologia Moderna.
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A estrutura do Universo
• O Princípio Cosmológico tem implicações
importantes. Por exemplo, ele implica que o
Universo não tem uma extremidade, pois isto
faria com que a suposição de homogeneidade
fosse violada. Também implica que não existe
um centro ou a suposição de que o Universo é
igual em todas as direcções (isotropia) não
seria correcta.

• Logo, este simples princípio limita a


geometria geral do Universo.
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A Evolução do Universo
• O universo está em expansão.

• Então o universo não é estático, isto é, evolui,


então ele possui uma história.

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A Evolução do Universo
• No passado as galáxias estavam mais juntas,
próximas uma das outras (A Lei de Hubble e o Big
Bang).

• Consequentemente houve, portanto, um


momento em que todas as galáxias estavam
juntas (em verdade, as galáxias não existiam no
passado, tendo sido formadas durante a evolução
do universo). não só as galáxias, mas também
toda a radiação e matéria, tudo, estava confinado
em um ponto naquele instante.
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A Evolução do Universo
• A partir daí o que aconteceu é que este ponto
“explodiu”, fazendo a matéria expandir para
todos os lados, a grandes velocidades. As
posições e velocidades actuais das galáxias
são decorrentes daquele primeiro impulso.
Esta explosão, que marca o começo do
Universo, é chamada de "Big Bang".

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A Evolução do Universo
• A teoria que descreve essa evolução é
denominada de Big Bang. Em 1950 Fred Hoyle
sugeriu o nome "Big Bang" para o evento de
início do Universo, quando iniciou-se a
expansão .

• O modelo cosmológico padrão descreve o


universo iniciando sua evolução a partir de um
estado extremamente quente e denso.
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A Evolução do Universo
• A teoria do Big Bang leva em conta que se as
galáxias estão se afastando umas das outras,
então, num passado remoto, cerca de 13,7
bilhões de anos atrás, deveriam estar todas
num mesmo ponto, muito quente, uma
singularidade espaço-tempo, que se expandiu
no Big Bang. O Big Bang, ou Grande Explosão,
criou não somente a matéria e a radiação, mas
também o próprio espaço e o tempo. Este é o
início do Universo que podemos conhecer
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A Evolução do Universo
• O Universo se expande e se esfria. Este
modelo prevê que um quarto de toda a
matéria ao do Universo foi convertida em
hélio.

• O arrefecimento da matéria permitiu a


formação de formas condensadas como as
galáxias. Este universo afasta-se um dos
outros.
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A Evolução do Universo
• No momento do Big Bang, as galáxias não
residiam em um ponto localizado em um lugar
definido dentro do Universo. O Universo como
um todo era um ponto. Este ponto de
nenhuma maneira era diferente do resto do
Universo. Ele ERA o Universo. Portanto, não
havia nenhum ponto onde o Big Bang ocorreu
- este ocorreu em todos os lugares de uma vez
só.
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Para entender melhor estas ideias, imaginem
um balão com moedas coladas a sua
superfície

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Modelo das contas em um
Licenciado balãodepara
em Ensino explicação
Geografia e do
Mestrando
processo de em Gestão
expansão doAmbiental
Universo.
A Evolução do Universo
• Recordar que a base do princípio cosmológico
admite que nenhum observador em nenhum lugar
tem uma posição privilegiada. Não existe centro da
expansão e não há posição que possa ser
identificada como aquela onde o Universo começou.

• Se esvaziar o balão de uma só vez, compararíamos


ao nosso Universo voltando a sua forma original em
direcção ao Big Bang. Todas as moedas chegariam
no mesmo lugar e ao mesmo tempo. Mas não se
poderia encontrar nem um ponto no balão que se
pudesse dizer que é o local onde isto ocorre. O
balão inteiro evolui de um ponto, da mesma forma
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que o Big Bang. Licenciado em Ensino de Geografia e
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Constituição/composição do Universo
• De que é feito o Universo?

• Até agora não existe uma resposta definitiva.


Contudo 5 % do Universo é composto de
átomos e 25% de uma partícula elementar
responsável pela matéria escura (que não
emite luz). 70% do Universo é composto de
algo difuso e que provoca a expansão
acelerada do Universo.
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• Tema:

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Noções gerais das Galáxias
• Uma Galáxia é um sistema maciço de estrelas
em rotação que pode compreender milhares
de estrelas.

• Ela também pode ser considerada como uma


grande acumulação de estrelas, poeiras e gás,
que aparece isolada no espaço que são
mantidos por uma força gravitacional.
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Estrutura da Galáxia
• A Galáxia tem três principais partes:

• um núcleo ou bojo (na região mais central);


• um disco
• um halo

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Tipos de Galáxias
• As galáxias são classificadas consoante a sua forma
como:
• Galáxias em espiral
• Galáxias elípticas
• Galáxias irregulares.
• As galáxias em espiral tem um núcleo luminoso
central, do qual irradiam vários braços, e contêm
estrelas de todas as idades.
• As galáxias elípticas, o tipo mais comum, têm a
forma de uma esfera mais ou menos achatada
(elipse) e são povoadas de estrelas
Hilário Cornélio Casimiro da Silva Laisse - muito velhas.
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• As galáxias irregulares não tem forma própria.
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A Via Láctea
A galáxia da Via Láctea, a que pertencem o Sol e o sistema solar (a Terra e
outros planetas), é uma galáxia espiral.

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A Via Láctea
• Após a queda do modelo geocêntrico e
ascensão do heliocêntrico, o Sol passou a
ocupar o lugar central da astronomia, mas ele
não é mais do que uma estrela inferior vista
de perto e a sua posição em relação aos
outros astros não é nada especial.

• O sol faz parte de um conjunto de estrelas, a


via láctea, e que a sua posição nesse conjunto
não e central.Hilário Cornélio Casimiro da Silva Laisse -
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A Via Láctea
• A Via Láctea não é objecto central do Universo
mas sim uma das galáxias entre várias outras
invisíveis ao olho nu dada a distância em que
se encontra da Terra.

• A Via Láctea, é um conjunto formado por


estrelas, gás e poeira, isolado no espaço e
mantido por sua própria gravidade.
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A Via Láctea
• Ao olhar o céu em uma noite sem nuvens e
longe das luzes da cidade, é inevitável a
sensação de vastidão do cosmos. Inúmeras
luzinhas, que hoje sabemos ser estrelas
distantes, pontuam o firmamento.

• Ao observar mais atentamente, percebemos uma


faixa leitosa que atravessa o céu. Essa faixa nada
mais é que a nossa galáxia, a Via Láctea. Ela tem
uma forma achatada como uma “panqueca”, com
as estrelas distribuídas em braços espirais.
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A Via Láctea
• A via Láctea contém dezenas de bilhões de
estrelas, nosso Sol sendo apenas uma delas,
localizado em um dos braços a uma distância do
centro da galáxia correspondente a
aproximadamente 2/3 do seu raio.

• A galáxia mais próxima é a Nebulosa Andromeda,


que pode ser observada a olho nu se as
condições de observação forem boas.

• As galáxias não se encontram uniformemente


distribuídas, concentram-se em aglomerados ou
Cúmulos de galáxias.
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Esfera celeste

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Conceito de esfera celeste
• À esfera imaginária, opaca, com um raio
gigantesco, arbitrário, e concêntrica com a
Terra, à posição do observador = Esfera
celeste.

• A esfera Celeste – é uma esfera imaginaria de


raio gigantesco, centrada na Terra. Todos os
objectos que podem ser observados no céu
podem ser “observados” como estando à
superfície desta esfera.
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• Qualquer pessoa ao observar o céu de um
local aberto percebe que está no centro de
um grande hemisfério celeste. Esse tipo de
visualização do céu contribuiu para a
concepção do geocentrismo.

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Elementos da esfera celeste
• Alguns planos e pontos na esfera celeste, que são
úteis para a determinação da posição dos astros
no céu. São eles:

• Horizonte: plano tangente à Terra no lugar em


que se encontra o observador. Como o raio da
Terra é desprezável frente ao raio da esfera
celeste, considera-se que o Horizonte é um
círculo máximo da esfera celeste, ou seja, passa
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pelo seu centro. Licenciado em Ensino de Geografia e
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Cont.
• Zénite: ponto, projectado sobre a esfera celeste,
que está directamente acima da cabeça do
observador. Este ponto é obtido ao se traçar uma
recta que passa pelo centro da Terra, pelo
observador e se prolonga até a esfera celeste.

• Nadir: ponto diametralmente oposto ao Zénite.

• Meridiano: grande círculo imaginário que


traçamos na esfera celeste e que passa através do
zénite do observador e dos dois pólos celestes.
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O Equador Celeste e os pólos Celestes
• Equador Celeste: círculo máximo em que o
prolongamento do equador da Terra
intercepta a esfera celeste.

• Polo Celeste Norte: ponto em que o


prolongamento do eixo de rotação da Terra
intercepta a esfera celeste, no hemisfério
norte.

• Polo Celeste Sul: ponto em que o


prolongamento do eixo de rotação da Terra
intercepta a esfera celeste, no hemisfério sul.
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Movimento dos astros no céu
• O movimento dos astros no céu, ao longo de um dia
ou uma noite, ocorre de leste para oeste. Esse é
exactamente o movimento que o Sol faz todos os
dias.

• Isso pode se observar o céu nocturno por apenas 10


minutos: após esse intervalo de tempo, uma estrela
vista exactamente acima do horizonte a leste no
início da cronometragem terá se levantado a uma
altura notável , enquanto que as estrelas próximas
do horizonte a oeste terão abaixado mais ainda ou
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até mesmo desaparecido.
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Cont.
• Este movimento efectuado pelos astros é um
movimento aparente, porque não são os
astros que se movem, mas sim a Terra que gira
de oeste para leste.

• Se observar para o céu nocturno verá que as


estrelas surgem no leste, se deslocam através
do céu, e se põem no oeste.
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A Figura mostra que a esfera celeste parece girar
no sentido contrário ao da rotação da Terra

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Sistemas
de
Coordenadas
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• Para determinar a posição de um astro no céu,
precisamos definir um sistema de
coordenadas.

• Nesse sistema, vamos utilizar apenas


coordenadas angulares, sem nos
preocuparmos com as distancias dos astros.

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• A posição do astro será determinada através
de dois ângulos de posição, um medido sobre
um plano fundamental, e o outro medido
perpendicularmente a ele.

• Convêm recordarmos o sistema de


coordenadas geográficas, usadas para medir
posição sobre a superfície da Terra. Nesse
sistema as coordenadas são latitude e a
longitude.
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• Longitude geográfica: é o ângulo medido ao longo
do equador da Terra, tendo origem em um
meridiano de referencia (o meridiano de Greenwich),
e extremidade no meridiano do lugar.

• Na Conferencia Internacional Meridiana, realizada


em Washington em Outubro de 1884, foi definida
como variando de 0 a +180 (Oeste de Greenwich) e
de 0 a -180 (Leste).

• Na convenção usada em astronomia, varia entre -12h


(Oeste) +12h (Leste).
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• Latitude geográfica: é o ângulo medido ao
longo do meridiano do lugar, com origem no
equador e extremidade no lugar. Varia entre -
90 e +90 . O sinal negativo indica latitudes do
hemisfério sul e o sinal positivo hemisfério
norte.

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•Movimentos da
Terra e suas
consequências
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Movimentos da Terra e suas
consequências
• O planeta Terra executa dois principais
movimentos:

• Rotação
• Translação

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Movimento de rotação da Terra e suas
consequências
Rotação
A Terra gira sobre si mesma, ou seja em torno de
seu eixo imaginário, que passa pelo centro da
Terra e atravessa os pólos Norte e Sul.

• Ocorre de Oeste para Leste – sentido directo;


• 23 horas 56 minutos e 4segundos, ou seja, ao
girar a Terra leva 24 horas para apresentar cada
um dos 360º ao Sol. Cada 15º da circunferência
equivale a uma hora solar ou à passagem de um
fuso horário;
• 1666 km/h. Hilário Cornélio Casimiro da Silva Laisse -
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Movimentos da Terra

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Consequências do Movimento de
rotação da Terra

• A sucessão dos dias e das noites:


• A Terra tem sempre uma metade iluminada
pelo Sol, onde é dia, e outra não iluminada,
onde é noite.

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SOL
TERRA

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Consequências do Movimento de
rotação da Terra

• O movimento aparente da esfera celeste - do


Sol, durante o dia, e das estrelas, durante a
noite

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Consequências do Movimento de
rotação da Terra

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Consequências do Movimento de
rotação da Terra

• A variação da obliquidade dos raios solares,


num mesmo lugar, ao longo do dia.
• Achatamento dos pólos e alongamento
equatorial;
• Circulação atmosférica e marítima;
• Fusos horários.

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Consequências do Movimento de
rotação da Terra
• Fusos horários

• Dividida a esfera terrestre em 360º por 24 horas, o


resultado é 15º, indicando que a Terra gira 15o a cada
1hora de oeste para leste;
• Todas as localidades a leste têm horas adiantadas;
• Cada 15º equivale a uma hora e um fuso;
• Cada 1º equivale a quatro minutos;
• Cada 1º na Linha do Equador equivale a 111km;
• No total existem 24 fusos;
• A hora não é igual em todos os lugares do mundo;
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Movimento de Translação da Terra e
suas consequências
Translação
Movimento elíptico que a Terra executa em
torno do Sol.
• Ocorre de Oeste para Leste – sentido directo
(retrógrado);
• Num período de 365 dias e 6h;
• Órbita oval de 930 milhões de km;
• 29 km/s.
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Movimento de Translação

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Movimento de Translação da Terra e
suas consequências
Durante o seu movimento de translação, a
distância da Terra ao Sol varia:

• Afélio - posição em que Terra, durante a sua


translação em redor do Sol, se encontra mais
distante deste.

• Periélio - Posição em que um planeta, durante


a sua translação em redor do Sol, se encontra
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mais perto deste.
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Movimento de Translação

147 000 000 km 152 000 000 km

Semieixo menor Hilário Cornélio Casimiro da Silva Laisse -


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Semieixo maior
Mestrando em Gestão Ambiental
Consequências do movimento de
translação da Terra

• As estações do ano como resultado de:


A Terra girar inclinada em relação ao plano da
sua orbita em torno do Sol;
O eixo de rotação da Terra faz um angulo de
23º e 27’ com a linha perpendicular ao plano
da orbita.

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As estações do ano

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As estações do ano
(posição da Terra em relação ao Sol)

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• L

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Licenciado em Ensino de Geografia e
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Consequências do movimento de
translação da Terra

• Solstícios e Equinócios dividem o ano em


quatro partes – as estações do ano.

• As estações do ano são opostas nos dois


hemisférios.

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Solstícios e Equinócios

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Solstícios e Equinócios

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Solstícios
• Os solstícios marcam o inicio do Verão e Inverno em
cada hemisfério.

• Significa “ sol parado”;


• Dias em que a Terra recebe luz solar de forma mais
desigual;
• Hemisfério Norte – verão ocorre em 21 de junho e o
de inverno 22 de dezembro;
• Hemisfério Sul – de verão ocorre no dia 22 de
dezembro e o de inverno em 21 de junho;
• Marcam o início das estações do ano, podendo
ocorrer variações em anos bissextos.
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Solstícios
No solstício de Dezembro:

• Na zona polar sul não há noite, o dia dura 24 h;


• No hemisfério norte, os dias são mais pequenos do que as
noites (é a maior noite);
• No hemisfério sul, os dias são maiores do que as noites (é o
dia com mais horas de luz);
• No equador o dia é igual à noite;
• No hemisfério norte, os raios solares são muito inclinados,
aquecendo pouco a superfície da Terra;
• No hemisfério sul, a inclinação dos raios solares é pequena
(praticamente vertical), aquecendo
Hilário Cornélio mais
Casimiro da Silva Laisse - a superfície da Terra.
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Solstícios
• No solstício de Junho:
• Na zona polar sul é noite 24h, não há dia;
• No hemisfério norte, os dias são maiores do que as
noites (é o dia com mais horas de luz);
• No hemisfério sul, os dias são mais pequenos do que as
noites (é a maior noite);
• No equador o dia é igual à noite;
• No hemisfério norte, a inclinação dos raios solares é
pequena (praticamente vertical), aquecendo mais a
superfície da Terra;
• No hemisfério sul, os raios solares são muito inclinados,
aquecendo pouco Hilário
aLicenciado
superfície
Cornélio Casimiro dada Terra.
Silva Laisse
em Ensino de Geografia e
-

Mestrando em Gestão Ambiental


Equinócios
Os equinócios marcam o inicio da Primavera e
Outono em cada hemisfério.

• Equinócios significa “ noites iguais”;


• Dias em que a Terra recebe luz solar de forma
igual nos dois hemisférios;
• Hemisfério Norte : primavera ocorre em 21 de
março e o do outono em 23 de setembro;
• Hemisfério Sul : primavera ocorre em 23 de
setembro e o de outono em 21 de março.
Hilário Cornélio Casimiro da Silva Laisse -
Licenciado em Ensino de Geografia e
Mestrando em Gestão Ambiental
Consequências do movimento de
translação da Terra

• A desigualdade dos dias e das noites;


• Diferente altura do Sol ao longo do ano;
• Diferente aquecimento da Terra ao longo do
ano;
• A variação da obliquidade dos raios solares,
num mesmo lugar, ao longo do ano.

Hilário Cornélio Casimiro da Silva Laisse -


Licenciado em Ensino de Geografia e
Mestrando em Gestão Ambiental
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Hilário Cornélio Casimiro da Silva Laisse -


Licenciado em Ensino de Geografia e
Mestrando em Gestão Ambiental

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