de Geografia – 1o ano
Climatogeografia
GA103
Moçambique - Beira
Telefone: 23 32 64 05
Cel: 82 50 18 44 0
Fax:23 32 64 06
E-mail: ced@ucm.ac.mz
Website: www.ucm.ac.mz
Agradecimentos
A Universidade Católica de Moçambique - Centro de Ensino à Distância e o autor do presente manual,
dr. Alfredo Lapissone, gostariam de agradecer a colaboração dos seguintes indivíduos e instituições
na elaboração deste manual:
Índice
Visão geral 1
Bem-vindo a Climatogeografia ...................................................................................... 1
Objectivos do curso ....................................................................................................... 1
Quem deveria estudar este módulo ................................................................................ 2
Como está estruturado este módulo................................................................................ 2
Ícones de actividade ...................................................................................................... 3
Acerca dos ícones ........................................................................................ 3
Habilidades de estudo .................................................................................................... 3
Precisa de apoio? ........................................................................................................... 4
Tarefas (avaliação e auto-avaliação) .............................................................................. 4
Avaliação ...................................................................................................................... 5
Unidade I 7
Introdução a Climatologia ............................................................................................. 7
Introdução ............................................................................................................ 7
Sumário ......................................................................................................................... 9
Exercício ..................................................................................................................... 10
Unidade II 11
Natureza e campo da climatologia ............................................................................... 11
Introdução .......................................................................................................... 11
Sumário ....................................................................................................................... 12
Exercícios.................................................................................................................... 12
Unidade III 13
Factores e elementos climáticos ................................................................................... 13
Introdução .......................................................................................................... 13
Sumário ....................................................................................................................... 14
Exercícios.................................................................................................................... 14
Unidade IV 16
Observações meteorológicas ........................................................................................ 16
Introdução .......................................................................................................... 16
Sumário ....................................................................................................................... 23
Exercícios.................................................................................................................... 23
Unidade V 24
Os Sistemas Climáticos ............................................................................................... 24
Introdução .......................................................................................................... 24
Climatogeografia GA103 ii
Sumário ....................................................................................................................... 37
Exercícios.................................................................................................................... 37
Unidade VI 38
Efeitos de Enso em Moçambique................................................................................. 38
Introdução .......................................................................................................... 38
Sumário ....................................................................................................................... 44
Exercícios.................................................................................................................... 44
Unidade VII 45
Climas da terra ............................................................................................................ 45
Introdução .......................................................................................................... 45
Sumário ....................................................................................................................... 52
Exercícios.................................................................................................................... 53
Unidade VIII 54
Classificação Climática de Koppen.............................................................................. 54
Introdução .......................................................................................................... 54
Sumário ....................................................................................................................... 57
Exercícios.................................................................................................................... 57
Unidade IX 58
Atmosfera Terrestre..................................................................................................... 58
Introdução .......................................................................................................... 58
Sumário ....................................................................................................................... 64
Exercícios.................................................................................................................... 65
Unidade X 66
Camadas da Atmosfera ................................................................................................ 66
Introdução .......................................................................................................... 66
Sumário ....................................................................................................................... 69
Exercícios.................................................................................................................... 69
Unidade XI 70
Equílibrio Térmico Na Atmosfera................................................................................ 70
Introdução .......................................................................................................... 70
Sumário ....................................................................................................................... 74
Exercícios.................................................................................................................... 74
Unidade XII 75
Efeitos da Radiação no Topo da Atmosfera ................................................................. 75
Introdução .......................................................................................................... 75
Climatogeografia GA103 iii
Sumário ....................................................................................................................... 82
Exercícios.................................................................................................................... 83
Unidade XIII 84
Circulação Geral da Atmosfera .................................................................................... 84
Introdução .......................................................................................................... 84
Sumário ....................................................................................................................... 85
Exercícios.................................................................................................................... 85
Unidade XIV 86
Causas da Circulação Geral ......................................................................................... 86
Introdução .......................................................................................................... 86
Sumário ....................................................................................................................... 92
Exercícios.................................................................................................................... 93
Unidade XV 94
Circulação média a superficie ...................................................................................... 94
Introdução .......................................................................................................... 94
Sumário ....................................................................................................................... 96
Exercícios.................................................................................................................... 96
Unidade XVI 97
Circulações Regionais e Locais ................................................................................... 97
Introdução .......................................................................................................... 97
Sumário ..................................................................................................................... 103
Exercícios.................................................................................................................. 103
Unidade XX 119
Processo de Colisão - Coalescência ........................................................................... 119
Introdução ........................................................................................................ 119
Sumário ..................................................................................................................... 122
Exercícios.................................................................................................................. 122
Visão geral
Bem-vindo a Climatogeografia
Objectivos do curso
Quando terminar o estudo de Climatogeografia será capaz de:
Páginas introdutórias
Um índice completo.
Uma visão geral detalhada do curso / módulo, resumindo os
aspectos-chave que você precisa conhecer para completar o estudo.
Recomendamos vivamente que leia esta secção com atenção antes de
começar o seu estudo.
Outros recursos
Para quem esteja interessado em aprender mais, apresentamos uma lista
de recursos adicionais para você explorar. Estes recursos podem incluir
livros, artigos ou sites na internet.
Comentários e sugestões
Esta é a sua oportunidade para nos dar sugestões e fazer comentários
sobre a estrutura e o conteúdo do curso / módulo. Os seus comentários
serão úteis para nos ajudar a avaliar e melhorar este curso / módulo.
Ícones de actividade
Ao longo deste manual irá encontrar uma série de ícones nas margens das
folhas. Estes icones servem para identificar diferentes partes do processo
de aprendizagem. Podem indicar uma parcela específica de texto, uma
nova actividade ou tarefa, uma mudança de actividade, etc.
Habilidades de estudo
Durante a formação, para facilitar a aprendizagem e alcançar melhores
resultados, implicará empenho, dedicação e disciplina no estudo. Isto é, os
bons resultados apenas se conseguem com estratégias eficazes e por isso é
importante saber como estudar. Apresento algumas sugestões para que
possa maximizar o tempo dedicado aos estudos:
Antes de organizar os seus momentos de estudo reflicta sobre o ambiente
de estudo que seria ideal para si: Estudo melhor em
casa/biblioteca/café/outro lugar? Estudo melhor à noite/de manhã/de
tarde/fins-de-semana/ao longo da semana? Estudo melhor com
música/num sítio sossegado/num sítio barulhento? Preciso de um intervalo
de 30 em 30 minutos/de hora a hora/de duas em duas horas/sem
interrupção?
É impossível estudar numa noite tudo o que devia ter sido estudado
durante um determinado período de tempo; Deve estudar cada ponto da
matéria em profundidade e passar só ao seguinte quando achar que já
domina bem o anterior. É preferível saber bem algumas partes da matéria
do que saber pouco sobre muitas partes.
Deve evitar-se estudar muitas horas seguidas antes das avaliações, porque,
devido à falta de tempo e consequentes ansiedade e insegurança, começa a
ter-se dificuldades de concentração e de memorização para organizar toda
a informação estudada. Para isso torna-se necessário que: Organize na sua
agenda um horário onde define a que horas e que matérias deve estudar
durante a semana; Face ao tempo livre que resta, deve decidir como o
utilizar produtivamente, decidindo quanto tempo será dedicado ao estudo e
a outras actividades.
Climatogeografia GA103 4
Precisa de apoio?
Caro estudante, temos a certeza que por uma ou por outra situação, o
material impresso, lhe pode suscitar alguma dúvida (falta de clareza,
alguns erros de natureza frásica, prováveis erros ortográficos, falta de
clareza conteudística, etc). Nestes casos, contacte o tutor, via telefone,
escreva uma carta participando a situação e se estiver próximo do tutor,
contacteo pessoalmente.
Os tutores têm por obrigação, monitorar a sua aprendizagem, dai o
estudante ter a oportunidade de interagir objectivamente com o tutor,
usando para o efeito os mecanismos apresentados acima.
Todos os tutores têm por obrigação facilitar a interacção, em caso de
problemas específicos ele deve ser o primeiro a ser contactado, numa fase
posterior contacte o coordenador do curso e se o problema for de natureza
geral. Contacte a direcção do CED, pelo número 825018440.
Os contactos só se podem efectuar, nos dias úteis e nas horas normais de
expediente.
As sessões presenciais são um momento em que você caro estudante, tem
a oportunidade de interagir com todo o staff do CED, neste período pode
apresentar duvidas, tratar questões administrativas, entre outras.
O estudo em grupo com os colegas é uma forma a ter em conta, busque
apoio com os colegas, discutam juntos, apoiemse mutuamente, reflictam
sobre estratégias de superação, mas produza de forma independente o seu
próprio saber e desenvolva suas competências.
Avaliação
Você será avaliado durante o estudo independente (80% do curso) e o
período presencial (20%). A avaliação do estudante é regulamentada com
base no chamado regulamento de avaliação.
Os trabalhos de campo por ti desenvolvidos, durante o estudo individual,
concorrem para os 25% do cálculo da média de frequência da cadeira.
Os exames são realizados no final da cadeira e durante as sessões
presenciais, eles representam 60%, o que adicionado aos 40% da média de
frequência, determinam a nota final com a qual o estudante conclui a
cadeira.
A nota de 10 (dez) valores é a nota mínima de conclusão da cadeira.
Nesta cadeira o estudante deverá realizar 3 (três) trabalhos, 2 (dois) testes
e 1 (exame).
Algumas actividades práticas, relatórios e reflexões serão utilizados como
ferramentas de avaliação formativa.
Durante a realização das avaliações, os estudantes devem ter em
consideração a apresentação, a coerência textual, o grau de cientificidade,
a forma de conclusão dos assuntos, as recomendações, a identificação das
referências utilizadas, o respeito pelos direitos do autor, entre outros.
Os objectivos e critérios de avaliação estão indicados no manual.
consulteos.
Climatogeografia GA103 7
Unidade I
Introdução a Climatologia
Introdução
A climatologia é uma ciência muito mais recente do que o conceito
clima, mas mesmo a nova ciência tem tido diferentes objectivos e
métodos desde a sua existência.
Definir a Climatologia;
Identificar os diferentes tipos de Climatologia;
Reconhecer a importância da Climatologia para o desenvolvimento da
Objectivos sociedade.
Definir Meteorologia.
Generalidades
A Climatologia
Sumário
A definição da climatologia sugere uma razão pela qual as pessoas
a estudam, assim, faz-se climatologia para obter uma ideia geral do
que se pode esperar da atmosfera no futuro, com base em exemplos
da forma como a atmosfera se comportou no passado, para poder se
explorar os benefícios potenciais desta às actividades humanas,
como por exemplo de cada um dos seguintes grupos: actividade de
sobrevivência, de comércio, de organização social, de comodidade
social e de ciência.
Climatogeografia GA103 10
Exercício
Unidade II
Natureza e campo da climatologia
Introdução
Conforme mencionamos anteriormente, a climatologia trata dos
padrões de comportamento da atmosfera, verificados durante um
longo período de tempo. Ela está mais preocupada com os
resultados dos processos autuantes na atmosfera do que com suas
operações instantâneas.
Sumário
O estudo dos vastos campos da climatologia não esgota. Das seis
subdivisões tópicas aqui apresentadas aparecem como guia do estudante
para melhor compreender os conteúdos.
Exercícios
1. Faça uma análise exaustiva sobre a importância do estudo
da Climatologia Aplicada para os tempos actuais.
2. Indica a importância da Climatologia agrícola para a
sociedade.
NB: Entregar o exercício: 2 desta unidade
Climatogeografia GA103 13
Unidade III
Factores e elementos climáticos
Introdução
Nesta unidade abordaremos sobre os conceitos de elementos e
factores climáticos.
Elementos climáticos
Factores climáticos
Sumário
Os factores climáticos são agentes geradores ou influenciadores,
que provocam as condições, ou os valores dos elementos que
constituem o clima.
Exercícios
1. Dos elementos que seguem diga quais são , os elementos
climáticos e factores climáticos?
b) Direcção do vento
c) Latitude da estação
Unidade IV
Observações meteorológicas
Introdução
Nesta unidade abordaremos questões ligadas as observações
meteorológicas, a natureza das observações e sobre os diferentes
tipos de observações.
Observações Meteorológicas
Instrumentos Meteorológicos
Sumário
Para realizar um estudo científico da atmosfera é necessário, em
primeiro lugar, recolher e organizar dados meteorológicos e fazer
as observações meteorológicas usando instrumentos adequado para
cada objectivo da observação
Exercícios
1. Estabeleça a distinção entre observações sensoriais e
instrumentais. Dê um exemplo de cada tipo de observações.
a) Estações sinópticas.
b) Estações climatológicas
b) Hora da observação
Unidade V
Os Sistemas Climáticos
Introdução
A melhor e a mais forte, e bem conhecida flutuação natural do clima, em
escalas interanuais, é o fenómeno ENSO. A Oscilação Sul é uma
flutuação atmosférica de grande escala centrada no Oceano Pacífico
equatorial.
Uma vez que o tempo está relacionado com o clima, assim o clima
está relacionado com a vegetação. As condições climáticas da
temperatura, humidade, e o brilho do sol têm uma influência
esmagadora sobre a vegetação natural duma região. É importante
ver que muitos termos usados para descrever uma região climática
são nomes para uma região de vegetação também. Tais termos de
vegetação climática incluem savana, floresta tropical, estepe,
Mediterrâneo, deserto, pradaria, mata, taiga, boreal e tundra. As
definições usadas para determinar as fronteiras de alguns tipos de
clima são valores relacionados com a tolerância de vegetação.
Caracterização do fenómeno
Os efeitos do ENSO
ENSO-El Niño
Características
Principais consequências
ENSO-La Niña
Características
Um evento La Niña também produz um padrão consistente de
temperaturas e precipitação acima e abaixo do normal em todo o
mundo que altera com as estações. Nos estágios iniciais do
desenvolvimento (Junho-Agosto) os efeitos são as mais fortes nos
trópicos e nos sistemas de tempo de inverno do hemisfério sul.
Perto do pico do desenvolvimento (Dezembro-Fevereiro) os
impactos permanecem dentro dos trópicos mas nas latitudes mais
altas, mudam para afectar sistemas de tempo de inverno do
hemisfério norte.
Principais consequências
Quando o Pacífico muda para um modo La Niña, o efeito é para
suprimir nebulosidade e chuva no Pacífico equatorial, central e
oriental, especialmente nas estações de inverno e primavera do
hemisfério norte. Ao mesmo tempo a chuva é elevada na Indonésia,
Malásia e norte de Austrália durante o verão austral, e nas Filipinas
durante o verão do norte. Condições mais húmidas que a média são
também observadas na África Austral e o norte do Brasil durante a
estação de verão austral, enquanto o sul do Brasil e Argentina
central tendem a ser mais secas que o normal nas suas estações de
inverno. Durante o verão do norte, as Caraíbas e o norte da
América do Sul são normalmente mais frias e húmidas que o
normal.
Sumário
El Niño é usado para descrever o extenso aquecimento da
superfície do oceano pelo Pacífico oriental e central durando três
ou mais estações. Quando esta região muda de temperaturas para
baixo do normal, chama-se La Niña.
Exercícios
1. Defina o fenómeno Enso?
2. Faça uma breve caracterização do fenómeno Enso?
3. Quais os factores que concorrem para o surgimento do
Enso?
4. Que consequências o Enso trazem para os climas do
mundo?
Unidade VI
Efeitos de Enso em Moçambique
Introdução
Nesta unidade falaremos dos efeitos do ENSO em Moçambique.
Objectivos
Por exemplo, as cheias que tiveram lugar nos anos de 1965, 1971,
1974, 1984, 1989, e as mais recentes e devastadoras de 2000 e
2001, estavam associadas com La Niña. As cheias de Janeiro e
Fevereiro de 2000 danificaram e destruíram muitos hectares de
terra e culturas, causaram mortes e danos incontáveis,
principalmente nos rios Zambeze, Púnguè, Búzi, Save, Limpopo e
Incomáti, que inundaram vastas áreas das suas bacias e terras
baixas perto da costa.
Climatogeografia GA103 42
Sumário
Analisando resumidamente os dados representados nos gráfico
conclui-se que em Moçambique maior parte da variabilidade
interanual da precipitação está associada aos eventos El Niño e La
Niña. A fase fria (La Niña) produz precipitação acima da média e
eventualmente cheias, enquanto a fase quente (El Niño) produz
precipitação abaixo da média e consequentes secas.
Exercícios
1. Faça uma análise sobre a influência do Enso em
Moçambique?
Unidade VII
Climas da terra
Introdução
Até aqui têm sido descritos vários elementos do clima em
correlação com os diversos factores que os condicionam. Contudo,
na natureza não ocorrem fenómenos isolados. Todos eles agem em
inter-relações e interconexões muito complexas.
Da interacção dos vários elementos e factores do clima num
determinado lugar resulta um dado clima, cujas características
serão dadas por esses elementos do clima.
Climas Quentes:
Clima equatorial
Clima tropical
Clima desértico
Climas temperados:
Clima mediterrâneo
Climas Frios
Clima subárctico
Clima polar
Climas de altitude
Sumário
Geralmente, aos tipos de clima corresponde uma determinada zona
da terra com um determinado tipo de cobertura vegetal, tipo de
solo, comportamento dos cursos de água, na qual distribuem-se à
superfície atendendo a latitude e a continentalidade, ou, seja, eles
Climatogeografia GA103 53
Exercícios
1. Indique as principais regiões abrangidas pelo clima
Equatorial e Tropical.
2. Os desertos localizam-se entre os 15° e 30° de latitude.
Porque?
3. Explique o significado da isotérmica de 10°C para o mês
mais quente do ano?
4. Compare o clima tropical húmido com o clima tropical
seco?
Unidade VIII
Classificação Climática de
Koppen
Introdução
Nesta unidade falaremos classificação climática do Koppen.
B – Climas secos
D – Climas boreais
E – Climas polares
BS – Climas de estepe
BW – Climas desérticos
Estes seis tipos climáticos são subdivididos, por sua vez, tomando
em consideração a precipitação e, depois, de acordo com a
temperatura. De igual modo, usam-se várias letras minúsculas, com
significado climatológico concreto.
Sumário
Na classificação de KOPPEN, cada clima é representado por um
conjunto de letras, cada uma com um significado muito preciso e
por sua vez com certo tipo de características.
Exercícios
1. Enumere os critérios para a classificação de Koppen?
2. Indique os três tipos de clima de Moçambique na
classificação de Koppen?
Unidade IX
Atmosfera Terrestre
Introdução
A atmosfera é uma camada heterogénea, pois nela se verificam
variações térmicas quer, no tipo de gases que a compõe, quer nos
fenómenos físicos e outros.
Atmosfera terrestre
Composição da atmosfera
A composição do ar seco
Ozono atmosférico
O dióxido de carbono
Fi
g.5. Estrutura vertical da atmosfera
Sumário
O globo terrestre encontra-se envolvido por uma camada de gases
que se designa atmosfera e que o acompanha nos seus movimentos
de rotação e de traslação, desse modo importa conhecer a
atmosfera, bem assim os fenómenos que nela se verificam,
considerando-se a superfície terrestre, os oceanos e os continentes e
ilhas, como sendo o limite inferior do globo e é indeterminado o
limite superior.
Exercícios
1. Indique as condições que permitem a atmosfera dividir-se
em camadas.
2. Caracterize a dinâmica térmica da estrutura vertical da
atmosfera.
3. Identifique a camada de maior concentração de Ozono e
mencione a sua importância.
4. Mencione a importância da ionização e as razões que
explicam a sua presença só na alta atmosfera.
5. Indique a composição do ar na atmosfera.
6. Mencione a importância das impurezas, bem assim do
dióxido de carbono.
7. Os homens têm contribuído negativamente para a
instabilidade da atmosfera em seu prejuízo e de toda a vida
na terra. Justifique.
Unidade X
Camadas da Atmosfera
Introdução
Nesta unidade falaremos da estrutura vertical da atmosfera.
a) Troposfera
b) À estratosfera
c) À mesosfera
d) À termosfera
Sumário
Para se compreender os processos físicos que ocorrem na atmosfera
é necessário estudar primeiro a sua composição de gases que são
muito importantes nos fenómenos físicos da atmosfera.
Exercícios
1. Mencione as principais camadas da atmosférica.
Unidade XI
Equílibrio Térmico Na Atmosfera
Introdução
A principal fonte de energia do nosso planeta é a energia solar, que
atinge a superfície do globo Terrestre em quantidades
extraordinárias. Pode dizer-se que todos tipos de energia existente
na Terra são provenientes, directa ou indirectamente, do sol, à
excepção da energia nuclear. É o caso do carvão, do petróleo e do
gás natural, que não são mais do que reservatórios de energia solar
acumulada em épocas geológicas.
Radiação Solar
Espectro da Radiação
As leis da Radiação
Sumário
Pode dizer-se que todos tipos de energia existente na Terra são
provenientes, directa ou indirectamente, do sol, à excepção da
energia nuclear. É o caso do carvão, do petróleo e do gas natural,
que não são mais do que reservatórios de energia solar acumulada
em épocas geológicas.
Exercícios
1. Define radiação e espectro solar. Diga em que limites se
situa a luz visível?
2. Explique como se mantém o equilíbrio térmico no globo?
Climatogeografia GA103 75
Unidade XII
Efeitos da Radiação no Topo da
Atmosfera
Introdução
Esta unidade temática apresenta as ideias chaves sobre o conteúdo
relacionado com a radiação e suas características, o espectro da
radiação, o equilíbrio energético da atmosfera e o balanço do
sistema terra – atmosfera.
Absorção atmosférica
Transmissão
radioactivo.
Sumário
A energia solar incidente sobre a atmosfera e a superfície terrestre
segue um de três destinos: ser reflectida, absorvida ou transmitida.
Climatogeografia GA103 83
Exercícios
1. Explique a importância do balanço energético do sistema
terra-atmosfera para a vida na terra?
Climatogeografia GA103 84
Unidade XIII
Circulação Geral da Atmosfera
Introdução
Nesta unidade temática apresentaremos temas sobre a pressão
atmosférica, ciclones e anticiclones, as nuvens e sua classificação e
ainda abordaremos temas relacionados com massas de ar e frentes.
Objectivos
Sumário
O Sol aquece toda a Terra mas verifica-se uma distribuição
desigual de energia à superfície do globo: as regiões equatorial e
tropical recebem mais energia solar que as latitudes médias e as
regiões polares
Exercícios
1. A que se deve a transferencia da energia na atmosfera.
Climatogeografia GA103 86
Unidade XIV
Causas da Circulação Geral
Introdução
Nesta unidade falaremos das causas da circulação geral da
atmosfera.
No Inverno:
Anticiclones Polares sobre a Sibéria e Canadá;
Anticiclones no Pacífico e no Atlântico (Açores);
Depressões sobre as Aleutas e a Islândia;
No Verão
O anticiclone dos Açores intensifica-se sobre todo o
Atlântico Norte;
O anticiclone do Pacífico também se intensifica sobre todo
o Pacífico Norte;
Sumário
Existem três razões fundamentais para a diferença entre a
distribuição "ideal" e a "real":
Exercícios
1. Defina circulação atmosférica.
Unidade XV
Circulação média a superficie
Introdução
Esta unidade falará da circulação média a superfície.
Sumário
Devido ao efeito da força de Coriolis, que desvia o movimento para
direita (esquerda) no hemisfério Norte (hemisfério Sul), a
circulação meridional nas três células é alterada. Surgem então, três
ventos característicos à superfície:
Exercícios
1. Como se justificam, portanto, a existência dos ventos alísios de
nordeste no Hemisfério Norte e dos alísios de sudeste no
Hemisfério Sul?
Climatogeografia GA103 97
Unidade XVI
Circulações Regionais e Locais
Introdução
A presente unidade ira falar das circulações regionais e locais.
Monções
Em certas regiões da Terra, particularmente no sul do continente
asiático e no norte da Austrália, há uma inversão sazonal, brusca,
da direcção do vento á superfície.
Sumário
Os ventos são causados por diferenças de pressão atmosférica que
resultam do aquecimento desigual da superfície terrestre e da
atmosfera. O ar, aquecido na base quando se desloca sobre
superfícies quentes, torna se menos denso, implicando descida de
pressão e o estabelecimento de diferenças na distribuição da
pressão à superfície, i.e. de gradientes de pressão. Estes gradientes
constituem uma força, a força do gradiente de pressão, que põe o ar
em movimento
Exercícios
1. Identifique os principais ventos regionais e locais por si estudados.
Climatogeografia GA103 104
Unidade XVII
Nuvens
Introdução
Nesta unidade abordaremos matérias ligadas a todo processo de
formação de nuvens e sua classificação.
Classificação de Nuvens
Nuvens altas Cirrus Nuvens finas, delicadas, fibrosas, formadas de cristais de gelo.
(acima de (Ci)
6000 m)
Cirrostratus Camada fina de nuvens brancas de cristais de gelo que podem dar ao céu
(Cs) um aspecto leitoso. As vezes produz halos em torno do sol ou da Lua
Nuvens médias Altocumulus Nuvens brancas a cinzas constituídas de glóbulos separados ou ondas.
(2000 - 6000 m) (Ac)
Altostratus Camada uniforme branca ou cinza, que pode produzir precipitação muito
(As) leve.
Nuvens baixas Stratocumulus Nuvens cinzas em rolos ou formas globulares, que formam uma camada.
(abaixo de (Sc)
2000 m)
Str atus Camada baixa, uniforme, cinza, parecida com nevoeiro, mas não baseada
(St) sobre o solo.
Pode produzir chuvisco.
Nimbostratus Camada amorfa de nuvens cinza escuro. Uma das mais associadas à
(Ns) precipitação.
Nuvens com Cumulus Nuvens densas, com contornos salientes, ondulados e bases
desenvolvimento (Cu) freqüentemente planas, com extensão vertical pequena ou moderada.
vertical Podem ocorrer isoladamente ou dispostas próximas umas das outras.
Cumulonimbus Nuvens altas, algumas vezes espalhadas no topo de modo a formar uma
(Cb) "bigorna". Associadas com chuvas fortes, raios, granizo e tornados.
Sumário
Com base na aparência, distinguem-se três tipos: cirrus, cumulus e
stratus.
Exercícios
1. Orvalho e geada não são formas de precipitação.
Explique esta afirmação.
2. Faça a distinção entre nuvem e nevoeiro.
3. Como se forma o nevoeiro de vapor?
4. O que é uma nuvem?
5. Por que as nuvens tipicamente se formam sem condições
supersaturadas?
6. Qual é a importância dos núcleos de condensação?
7. Qual o significado de núcleo higroscópico?
8. Qual é o critério para a classificação de nuvens?
9. Se a temperatura no nível de condensação por
levantamento é 0 C e a temperatura na superfície é 20
C, determine a altitude aproximada da base da nuvem
cumulus acima do solo.
11. Explique porque as nuvens cumulus tendem a evaporar-
se quando se aproxima o pôr-do-sol.
12. Faça a distinção entre nuvens quentes e nuvens frias.
13. Por que nem todas as nuvens precipitam?
Como se forma o granizo?
Unidade XVIII
Formação de Precipitação.
Introdução
Nesta unidade trataremos assuntos relacionados com os diferentes
processos de formação de precipitação.
Objectivos
Formação de Precipitação
, (6.1)
volume :
Sumário
Dois importantes mecanismos foram identificados para explicar a
formação de gotas de chuva: O processo de Bergeron e o processo
de colisão - coalescência.
Exercícios
1. Em que consiste os processos de Bergeron e o processo de
colisão - coalescência.
Climatogeografia GA103 112
Unidade XIX
Processo de Bergeron
Objectivos
O Processo de Bergeron
PRESSÃO DE VAPOR DE
TEMPERATURA SATURAÇÃO
(mb)
SOBRE A SOBRE O
(°C) (°F)
ÁGUA GELO
50 122 123,40
40 104 73,78
30 86 42,43
20 68 23,37
10 50 12,27
0 32 6,11 6,11
TEMPERATURA
ÁGUA (%) GELO (%)
(°C)
0 100 100
-5 100 105
Sumário
O processo de Bergeron depende da diferença entre a pressão de
saturação do vapor sobre a água e sobre o gelo. Consideremos uma
nuvem na temperatura de -10o C, onde cada cristal de gelo está
rodeado por muitos milhares de gotículas líquidas. Se o ar está
inicialmente saturado em relação à água líquida, ele está
supersaturado em relação aos recém-formados cristais de gelo.
Exercícios
1. Explique em que consiste o processo de Bergeron.
Unidade XX
Processo de Colisão -
Coalescência
Introdução
Nesta unidade trataremos de processo de colisão – coalescência.
Objectivos
Sumário
O processo de colisão-coalescência ocorre em algumas nuvens
quentes, isto é, nuvens com temperatura acima do ponto de
congelamento da água (0o C).
Exercícios
1. Explique em que consiste o processo de colisão-coalescência.
Unidade XXI
Medidas de Precipitação.
Introdução
Nesta unidade trataremos de instrumentos de medição da
precipitação atmosférica.
Medidas de Precipitação
Sumário
Além do pluviómetro padrão, há vários tipos de pluviógrafos, que
não apenas registaram a quantidade de chuva, mas também seu
instante de ocorrência e intensidade (quantidade por unidade de
tempo). Os mais comuns são abaixo descritos
Exercícios
1. Indique os principais instrumentos de medição da precipitação.
Unidade XXII
Massas de Ar
Introdução
Nesta unidade falaremos das massas de ar, sua formação e
classificação.
Massas de Ar
- A temperatura,
- A humidade.
- A visibilidade,
- As nuvens e a precipitação.
Sumário
As massas de ar instáveis (massas de ar frias que se deslocam
sobre superfícies quentes) provocam:
- Nuvens cumuliformes;
- Precipitação tipo aguaceiros;
- Vento moderado a forte com rajadas;
- Visibilidade boa;
- É possível a ocorrência de trovoadas;
Exercícios
1. Como se classificam as massas de ar quanto ao a sua região de
origem, as influências sofridas e o seu comportamento
termodinâmico.
Unidade XXIII
Correntes Maritimas
Introdução
Os marinheiros e navegadores desde há muito que conheciam o
efeito das correntes marinhas nas rotas dos navios, caracterizando-
as como «grandes rios dentro dos oceanos», houve contudo, alguns
investigadores que se interessaram pelo assunto, estudando-o por
conta própria, tal foi o caso de B. Franklin, ao qual se deve a
primeira carta da corrente do Golfo). M. Maury, foi um dos
primeiros investigadores a preocupar-se com o estudo dessas
correntes de uma forma mais aprofundada, pelo que em 1832,
começou a reunir e a classificar uma série de informações. No
entanto, estes estudos não passavam de descrições com pouco valor
científico.
Correntes Marítimas
Mensuradores de Correntes
Sumário
As correntes marinhas não têm um significado tão preponderante
como muitas vezes lhe atribuem. Sob o aspecto morfológico, foram
Climatogeografia GA103 137
Exercícios
1. Indique o significado das correntes marítimas.
Unidade XXIV
Análise e previsão do Tempo
Introdução
A pesquisa científica da atmosfera e as aplicações que dela
decorrem definem o universo e a abrangência da meteorologia. Um
dos principais objectivos operacionais da meteorologia é a previsão
do tempo, entendida aqui como a previsão dos fenómenos
atmosféricos que ocorrerão em um período futuro de até 15 dias.
Além da previsão do tempo há a determinação da tendência das
flutuações climáticas, em geral referida simplesmente como
tendência climática. Nesse caso, a tendência procura estabelecer as
condições das flutuações climáticas do próximo ano ou da próxima
estação, se a temperatura, humidade do solo, precipitação etc estará
acima, abaixo ou próxima do valor esperado. Assim, a previsão do
tempo é definida para diferentes escalas temporais e espaciais.
Muitos dos sistemas atmosféricos apresentam uma combinação
complexa de fenómenos de escalas diferentes.
Climatogeografia GA103 139
Definições importantes
O Mapa de tempo
Sumário
A ciência meteorológica é complexa e complicada, e a previsão de
tempo é um dos seus aspectos mais implicado e delicado. É
importante prever o desenvolvimento futuro da situação do tempo
estimado baseado numa análise com vista a expor as condições
meteorológicas previstas para um período definido e para uma zona
determinada. E prognosticar as futuras condições atmosféricas.
Exercícios
1. Que relação existe entre previsão do tempo e cartas sinópticas?