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Histórico da Qualidade;
Evolução da Qualidade;
Fundamentos da Solução de Problemas;
As Ferramentas da Qualidade
* Definição de Processo.
1. FLUXOGRAMA
2. BRAINSTORMING
3. DIAGRAMA DE PARETO
4. COLETA DE DADOS/FOLHA DE VERIFICAÇÃO
5. DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO
* Outras Ferramentas Gerenciais
Exercícios personalizados com temas da área de
abrangência da Secretaria.
Apresentação
Objetivo do curso:
Apresentar e orientar quanto a aplicação das ferramentas básicas utilizadas para tratativa
de ações relacionadas a resolução de problemas, estabelecendo a prática de sua identificação,
registro e adequado tratamento via aplicação das fases previstas nos elementos normativos
8.5.2 e 8.5.3 do padrão ISO 9001:2008.
Ligações Telefônicas
Toaletes Intervalos
Avaliação
Histórico da Qualidade
É invenção... Milhares de anos atrás;
Visão de Qualidade… conformidade dos produtos – “comércio de troca”;
“Exército de Terracota”…figuras de argila, de soldado a pé e cavalo… enterradas
com antigos imperadores chineses. Conta a história, feitas por artesão diferentes,
identificação difetrentes… punição fazia com que eles fizessem os produtos certo da
primeira vez!!!!
No Egito, AC, “Livro dos Mortos” , primeiro sistema de qualidade documentado da
terra. .. Procedimentos detalhados para preparar o corpo e alma pós morte.
Foi evidenciado a eficácia e eficiência do atendimento do requisito, quando da
descoberta do túmulo de Tutankamón.
No século XI, foi introduzida a marcação por sinete, em produtos de prata e ouro, a
quantidade do contéudo de metais precioso na liga.
Na Idade Média, artesão habilidosos, aprendizado lento e monopolista… valor $
elevado.
Revolução industrial, “quebra”dos pequenos artesão, nasce produção em massa…
as fabricas “exigiam”novos métodos, nova estruturas organizacionais, com tarefas
específicas por função. Nasce “gerenciamento científico”, Taylorismo, operação
mecanicista/produção em massa, fluxo de qualiade inferior… dependia de nspeções.
Primeira Guerra Industrial (trincheiras da França), Qualidade sob “pressão”. 1931, o
artigo “Controle Econômico do Produto Manufaturado”/Shewhart , estabelece
definições precisas de Controle de Qualidade.
Histórico da Qualidade
2ª. Guerra Mundial... Abordagem sistemática da garantia da qualidade, “re-inventada
– EUA – Introdução Normas Militares MIL – Q-9858 (Sistema da Qualidade) e MIL –I-
45208 (Sistema de Inspeção);
Normas Militares, foram publicadas pela OTAN – contribuiu para desenvolvimento da
garantia da qualidade no mundo ocidental.
Conselho de Produção de Guerra, treinou militares em especialista da
qualidade/fundadores da SQC – American Society for Quality Control .
Gurus da Qualidade: Deming, Juran, Crosby, Shingo, Taguchi e Ishikawa.
Após a 2a. Guerra Mundial… O Japão re-orientou a busca de metas ecônomicas.
Premissas:
- A alta direção deve assumir a implementação do SGQ.
- As pessoas em toda organização devem ser treinadas em Gestão da Qualidade.
- A melhoria continua deve ser vista como processo continuo.
- A participação dos trabalhadores nas melhorias deve ser assegurada.
EVOLUÇÃO DA QUALIDADE
GESTÃO DA
QUALIDADE
GARANTIA DA
QUALIDADE
CONTROLE
ESTATÍSTICO DO
PROCESSO
CONTROLE DA
QUALIDADE
CONTROLE
ESTATÍSTICO
FINAL
INSPEÇÃO
AUTOCONTROLE
Desde a década de 1930, Deming defendia que as atividades produtivas deviam ser
analisadas com base em métodos estatísticos, e as decisões organizacionais deveriam
ser baseadas em fatos (dados) e nunca em intuições ou simples e questionadas
experiências. 1900 - 1993
O Controle de Qualidade foi apresentado pela primeira vez no Japão por Deming em
1950, e muitos especialistas consideram este ponto como marco zero da história da Principal
qualidade no Japão. Contribuição
Em 1951 o Japão criou o Prêmio da Qualidade, que recebeu a denominação de CICLO PDCA
Prêmio Deming
• Planejar
•Fazer
Fazer
As posições de Deming podem ser analisada a partir de três crenças básicas:
•Controlar
Controlar
constância de finalidade; melhoria constante; conhecimento profundo. Estas cresças •Corrigir
Corrigir
são traduzidas por Deming em seus Quatorze Pontos para a Qualidade e nas Sete
Doenças Mortais de uma Organização.
Fundamentos da Solução de Problemas
•requisito
necessidade ou expectativa que é expressa,
geralmente, de forma implícita ou obrigatória.
•não-conformidade
não atendimento de um requisito;
Defeito
Ação corretiva
Não-Conformidade:
Ação Preventiva:
Causa: Acúmulo de processo por aplicação de
Correção (ou Ação Imediata): software inadequado.
Plano:
Não há, pois a NC não existe 1 - Identificar quais processos podem ser apreciados por
outro método alternativo.
no momento.
2. Levantar quantos profissionais são necessários para
realizar multirão de apreciação. Identificar recursos.
3. Realizar multirão.
Não Conformidade:
Gestão da Qualidade
• O Ciclo
• P→D →C →A
Definir
Atuar as
metas Definir
corretivamente os métodos
que permitirão
A P
atingir as metas
propostas
C D Educar e
Verificar os treinar
resultados
da tarefa Executar
executada a tarefa
(coletar dados)
Ciclo P→ D → C → A
na NBR ISO 9001:2008
Sistemas de Gestão
de acordo com a NBR ISO
9001:2008
Não-Conformidade
Real:
“O índice semestral de
números de Processos
Apreciados não
atendeu a meta
prevista de 200
processos”
Sistemas de Gestão
de acordo com a NBR ISO
9001:2008
Não-Conformidade
Meta: 3.500 Processos Apreciados/Semestre
Potencial:
“O índice semestral de
números de Processos
Apreciados na 2ª. Câmara
apresenta tendência
desfavorável podendo
comprometer o atendimento
da meta semestral por não
atendimento do próximo mês
em no. de processos”
Ferramentas para a
Solução de Problemas
Ferramentas para a Solução
de Problemas
Ausência de padronização
Equipamentos obsoletos
Ferramentas para a Solução
de Problemas
Ferramentas para a Solução
de Problemas
Antes de nos aprofundarmos em uma metodologia de como
tratar Ações Corretivas e Preventivas, iremos de apresentar
ferramentas de identificação e análise de problemas.
As ferramentas abordadas neste tópico serão:
•FORMAÇÃO DE UMA EQUIPE;
•FLUXOGRAMA
•BRAISNTORMING;
•DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO;
•FOLHA DE VERIFICAÇÃO;
•DIAGRAMA DE PARETO;
•5W e 1H.
Antes de tratar Ações Corretivas e Preventivas, temos
analisar a descrição da não conformidade, conforme define o
subitem, 8.5.2 Ação corretiva, alínea:
Por exemplo, NC :
PARTICIPANTE
Coopera com o Líder , deve ter conhecimento específico
para agregar valor a Equipe. É escolhido seguindo o
critério da multi-disciplinaridade.
O que é
Representação gráfica da seqüência de atividades de um processo.
Processo
Fornecedor Requisitos Requisitos Cliente
Entradas Saídas
Atividades
Informações
que Agregam Produto
Materiais ou
Valor
Instruções Serviço
Serviços
Atendimento Atendimento
Fornecedor Organização Cliente
A B E F Produto
Insumos
C D Processo
Símbolos
O fluxograma utiliza um conjunto de símbolos para representar as
etapas do processo, as pessoas ou os setores envolvidos, a seqüência
das operações e a circulação dos dados e dos documentos.
14
12
10
Tipo de Ocorrência
ATENÇÃO 8
1. Atraso
Ocorrência
6
2. Man. Corretiva
4
3. Pneu Furado
2
4. Outros
0
1 2 3 4
• Exemplo de Estratificação
Ferramentas para a Solução
de Problemas
Diagrama de Causa e Efeito
Diagrama de Causa e Efeito
Diagrama de Ishikawa – técnica criada por Ishikawa em 1943,
também conhecida por vários outros nomes:
- diagrama causa-efeito, diagrama espinha de peixe, diagrama
4M, diagrama 5M, sendo uma ferramenta de valor
indispensável, pois permite conhecer os problemas cada vez
mais a fundo. Pode ser facilmente aprendida e imediatamente
posta em prática por pessoas de qualquer nível dentro da
empresa.
O diagrama de causa e efeito foi desenvolvimento para
representar a relação do “efeito” e todas as possibilidades de
“causa”.
Causas Efeito
Nivel 2 C
B
Efeito/
Nivel 3
Problema/
OM
A D
CAUSAS PROVÁVEIS
Diagrama de Causa e Efeito
Exemplo:
A Não aplicável
CAUSAS PROVÁVEIS
Exercício 02
Exercício 2
Matriz BASICO
Pontos B A S I C O
A
Exercício 03
Exercício 3
87
Exemplo:
O que foi feito com os resultados da pesquisa?
6º. o lado que tinha mais peso, inicialmente, comia a borracha mais, e como
conseqüência, acabava inclinando a carroceria porque esta sempre se
apoiava nessas borrachas, devido ao peso além do limite;
7º. as borrachas, que foram projetadas para impactos eventuais durante o
trajeto, eram esfregadas constantemente com a carroceria provocando
desgaste;
8º. os clientes, transportadores de cana de açúcar, são um segmento importante
na compra de caminhões;
9º. essa entrevista foi uma, entre muitas, que apontaram o mesmo "defeito" , a
rigor, uso fora das especificações;
10º. foi feita uma modificação no sistema de fixação da suspensão traseira e um
reforço nas molas para dar suporte ao uso acima da máxima tonelagem
permitida, numa adaptação às condições brasileiras, pois é assim que os
clientes utilizam o caminhão. 88
Ferramentas para a Solução
de Problemas
Qual a Ferramenta Correta?
•Histograma
•Diagrama de
Dispersão
5W1H
Identificação do Problema •Carta de
Controle
Plano de Ação
•Diagrama de
•Folha de Pareto Análise do Problema
Verificação •Diagrama de
Causa e Efeito
•Brainstorming •Carta de
Tendência
Exercício 04
Exercício 3
Considere o requerido pelo subitem 8.5.2 alínea e), “registro dos resultados
de ações executadas da Norma ISO 9001:2008, e:
1 ESCOLHA
DO
DIRETRIZES GERAIS DA ÁREA DE TRABALHO
( QUALIDADE, CUSTO, ATENDIMENTO, MORAL,
importante baseado em fatos e dados). Por exemplo:
perda de produção por parada de equipamento,
PROBLEMA pagamentos em atraso, porcentagem de peças
SEGURANÇA) defeituosas etc.
ATUAL
MOSTRAR
PERDAS ATUAIS • O que se está perdendo? (custo da qualidade)
3 E GANHOS
VIÁVEIS
• O que é possível ganhar?
J F M A M J J A S O
DESCOBERTA DAS
CARACTERÍSTICAS
Análise no local da ocorrência do
2 DO PROBLEMA
ATRAVÉS DE problema pelas pessoas envolvidas
na investigação.
Deve ser feita não no escritório, mas no próprio local da ocorrência, para coleta de
informações suplementares que não podem ser obtidas na forma de dados numéricos.
OBSERVAÇÃO NO Utilize o videocassete e fotografias.
LOCAL
FASE 1 2 3 4 5 6 7 8 Estimar um cronograma para referência. Este cronograma pode ser atualizado em
3 Análise cada processo.
4 Plano de Ação
CRONOGRAMA, Estimar um orçamento.
3 ORÇAMENTO E META 5 Ação
6 Verificação
7 Padronização Definir uma meta a ser atingida.
8 Conclusão
PROCESSO 3 ANÁLISE
FLUXO TAREFAS FERRAMENTAS EMPREGADAS OBSERVAÇÕES
Tempestade cerebral e diagrama de causa e efeito.
Formação do grupo de trabalho: Envolva todas as pessoas que possam contribuir na
Pergunta: por que ocorre o problema? identificação das causas. As reuniões devem ser participativas.
1 DEFINIÇÃO DAS
CAUSAS
INFLUENTES
Diagrama de causa e efeito: Anote o maior número possível de causas. Estabeleça a
relação de causa e efeito entre as causas levantadas. Construa o diagrama de causa
F e efeito colocando as causas mais gerais nas espinhas maiores e causas
secundárias, terciárias, etc., nas ramificações menores.
Causas mais prováveis: As causas assinaladas na tarefa anterior têm que ser
Identificação no diagrama de Causa e Efeito.
reduzidas por eliminação das causas menos prováveis baseadas nos dados
levantados no processo de Observação. Aproveite também as sugestões baseadas
ESCOLHA DAS A
C na experiência do grupo e dos superiores hierárquicos. Baseado
CAUSAS MAIS
2 PROVÁVEIS
(HIPÓTESES) F
ainda nas informações colhidas na observação priorize as causas mais prováveis.
B
Cuidado com efeitos “cruzados”: problemas que resultam de 2 ou mais fatores
E D simultâneos. Maior atenção nestes casos.
Coletar novos dados sobre as causas mais prováveis Visite o local onde atuam as hipóteses. Colete informações.
usando a lista de verificação.
ANÁLISE DAS
Analisar dados coletados usando Pareto, Diagramas de Estratifique as hipóteses, colete dados utilizando a lista de verificação para maior
3
CAUSAS MAIS
Relação, Histogramas, Gráficos. facilidade. Use o Pareto para priorizar, o Diagrama de Relação para testar a
PROVÁVEIS
correlação entre a hipótese e o efeito. Use o Histograma para avaliar a dispersão e
(VERIFICAÇÃO
Testar as causas. Gráficos para verificar a evolução.
DAS HIPÓTESES)
100% A
20
10 Teste as hipóteses através de experiências.
ABCD F A
HOUVE
?
CONFIRMAÇÃO Com base nos resultados das experiências será confirmada ou não a existência de
DE ALGUMA CAUSA relação entre o problema (efeito) e as causas mais prováveis (hipóteses).
MAIS PROVÁVEL?
ELABORAÇÃO DA Discussão com o grupo envolvido. Certifique-se de que as ações serão tomadas sobre as causas
ESTRATÉGIA DE fundamentais e não sobre seus efeitos.
AÇÃO
Certifique-se de que as ações propostas não produzam efeitos
colaterais. Se ocorrerem, adote ações contra eles.
ELABORAÇÃO DO Discussão com o grupo envolvido. Defina O QUÊ será feito (“WHAT”).
PLANO DE AÇÃO
“5W1H”. Cronograma. Custos. Defina QUANDO será feito (“WHEN”).
PARA O BLOQUEIO
E REVISÃO DO Quem? Como?
Defina QUEM fará (“WHO”).
CRONOGRAMA E Onde? Por que?
Quando? O que? Defina ONDE será feito (“WHERE”).
ORÇAMENTO
2 FINAL Defina POR QUÊ será feito (“WHY”).
TREINAMENTO Divulgação do plano a todos. Certifique-se de quais ações necessitam da ativa cooperação de
todos. Dê especial atenção a estas ações.
Reuniões participativas.
Apresente claramente as tarefas e a razão delas.
Técnicas de treinamento.
Certifique-se de que todos entendem e concordam com as
medidas propostas.
2
PROCESSO 6 VERIFICAÇÃO
FLUXO TAREFAS FERRAMENTAS EMPREGADAS OBSERVAÇÕES
Pareto, cartas de controle, histogramas. Deve se utilizar os dados coletados antes e após a ação de
bloqueio para verificar a efetividade da ação e o grau de
redução dos resultados indesejáveis.
COMPARAÇÃO DOS antes depois
1 RESULTADOS antes depois $
A
LSC Os formatos usados na comparação devem ser os mesmos antes
LC e depois da ação.
B B
C CA
DE DE
LIC
Converta e compare os efeitos, também em termos monetários.
J F M A M J J A S O N D
?
NÃO
SIM Causa Fundamental
PROCESSO 7 PADRONIZAÇÃO
FLUXO TAREFAS FERRAMENTAS EMPREGADAS OBSERVAÇÕES
Estabeleça o novo procedimento Esclarecer no procedimento operacional “o quê”, “quem”, “quando”, onde”,
operacional ou reveja o antigo pelo 5W1H. “como” e principalmente “por quê”, para as atividades que efetivamente
ELABORAÇÃO OU devem ser incluídas ou alteradas nos padrões já existentes.
ALTERAÇÃO DO Incorpore sempre que possível um mecanismo
1 PADRÃO fool-proof ou à prova de bobeira. Verifique se as instruções, determinações e procedimentos implantados no
PROCESSO 5 devem sofrer alterações antes de serem padronizados,
baseado nos resultados obtidos no PROCESSO 6.
Reuniões e palestras. Garanta que os novos padrões ou as alterações nos existentes sejam
transmitidas a todos os envolvidos.
Manuais de treinamento.
Treinamento no trabalho. Não fique apenas na comunicação por meio de documento. É preciso expor a
razão da mudança e apresentar com clareza os aspectos importantes e o que
EDUCAÇÃO E
3 mudou.
TREINAMENTO
Certifique-se de que os funcionários estão aptos a executar o procedimento
operacional padrão.
Sistema de verificação do cumprimento do Evite que um problema resolvido reapareça devido à degeneração no
padrão. cumprimento dos padrões:
ACOMPANHAMENTO
Estabelecendo um sistema de verificações periódicas;
DA UTILIZAÇÃO
4 A P Delegando o gerenciamento por etapas;
DO PADRÃO
C D O supervisor deve acompanhar periodicamente sua turma para verificar o
cumprimento dos procedimentos operacionais padrão.
PROCESSO 8 CONCLUSÃO
FLUXO TAREFAS FERRAMENTAS EMPREGADAS OBSERVAÇÕES