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Aluno(a): Matrícula:
Valor da avaliação: 8,0 Nota:
OBS:
Em todas as questões abaixo, devem ser apresentadas as devidas justificativas das
respostas apontadas como assertivas, com base na legislação pertinente bem como,
na doutrina, indicado o autor da mesma.
A prova deve ser encaminha até a data abaixo definida no e-mail apresentado.
A não entrega da mesma até a data determinada indicará que o aluno não fez a
prova, ficando submetido a avalição da prova substitutiva.
A prova deve ser respondida de forma digitada na presente folha de perguntas que
segue.
A simples marcação da indicativa correta, sem a devida justificativa não será
pontuada.
A simples indicação de artigos de lei não será entendida como justificativa.
Data da entrega via e-mail: advocaciarodrigo@hotmail.com 24 de abril de 2020 até as
12hs.
Questão 01 - A lei brasileira adotou uma posição ambígua e conservadora ao tema, uma vez que
ainda regulamenta a cláusula como um pré-contrato de compromisso (como parece resultar,
literalmente, do artigo 7º), embora sobremaneira mitigado. Todavia, a cláusula arbitral não mais
pode ser qualificada como mero pré-contrato, tendo em vista que ela não consubstancia mais uma
promessa de celebrar compromisso, e sim uma promessa de instituir juízo arbitral. Também tem
essa característica o compromisso, ou seja, apenas com a aceitação do árbitro é que se tem por
instaurada a instância arbitral. Portanto, produzem o mesmo efeito de retirar a competência para
conhecer de um determinado litígio do juízo estatal, dando margem à instauração do juízo arbitral.
(http://www.direitonet.com.br/resumos/exibir/1164/Convencao-de-Arbitragem-e-seus-feitos)
Conforme acima demostrado, a Lei da Mediação e Arbitragem traz em seu bojo uma condição
equânime pertinente ao procedimento que determina a importância da cláusula arbitral.
Com base no texto acima disposto e na lei 9.307/96, assinale a alternativa correta: (1.0 pontos).
a) As partes interessadas devem submeter a solução de seus litígios ao juízo arbitral mediante
convenção de arbitragem, mesmo na falta de existência de cláusula compromissória e o
compromisso arbitral.
b) As partes interessadas devem submeter a solução de seus litígios ao juízo arbitral mediante
convenção de arbitragem, independentemente da existência de cláusula compromissória e o
compromisso arbitral.
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Questão 04. Agora a pouco tivemos sancionada a nova redação da lei de arbitragem através da
lei nº 13.129/15, onde trouxe grande discussão principalmente a comunidade jurídica e a própria
sociedade como um todo, sobre os vetos aplicados pela nossa presidente a alguns tópicos.
Tais tópicos se reportavam da aplicabilidade da lei de arbitragem na esfera trabalhista, nos
contratos de adesão através de cláusula compromissória inserida nos contratos.
A pergunta crucial que tomou a sociedade como um todo e os operadores de direito de forma
particular fora a de que, será que foi um avanço ou manteve-se estagnada somente com uma
nova roupagem a lei supracitada.
Ora com o avanço social e o desenvolvimento da sociedade as leis também precisam se
adaptar ao novo momento, e a lei de arbitragem vem segundo alguns especialistas possuir o
mote de desafogar o judiciário transferindo algumas demandas para esta modalidade ora
comentada.
Devemos nos lembrar também que, quando da publicação da lei nº 9.307/96 houve também
grande movimentação sobre a constitucionalidade da mesma e persistiu até quando de forma
derradeira o STF (supremo Tribunal Federal) decidiu pela constitucionalidade da mesma em
2001, cinco anos após a promulgação da mesma.
O Texto acima apresentado, define algumas modificações na lei 9.307/96 quanto aos ditames
pertinentes ao direito do trabalho e aos contratos de adesão, de outra forma, não aborda
qualquer modificação destinada a contratação com a administração pública, tal fato se deu, haja
vista que os contratos ligados a administração pública já estão devidamente amparados pela Lei
da Arbitragem, principalmente nas disposições gerais, não vislumbrando qualquer necessidade
de modificação quanto a essa matéria.
Com base nas disposições gerais da lei 9.307/96 assinale a alternativa correta: (1.0 pontos).
a) A administração pública direta e indireta não poderá utilizar-se da arbitragem para dirimir
conflitos relativos a direitos patrimoniais disponíveis.
b) A administração pública direta e indireta poderá utilizar-se da arbitragem para dirimir conflitos
relativos a direitos patrimoniais indisponíveis.
c) A arbitragem poderá ser de direito ou de equidade, a critério das partes.
d) Poderão as partes escolher, livremente, as regras de direito que serão aplicadas na arbitragem,
independentemente da existência de violação aos bons costumes e à ordem pública.
e) Poderão, também, as partes convencionar que a arbitragem se realize com base nos princípios
gerais de direito, nos usos e costumes e nas regras internacionais de comércio, no último caso
serão devidamente obrigadas a se submeterem as leis de outro pais, se lá forem firmados os
contratos.
Questão 05 – A Lei de Arbitragem trata da figura do Árbitro, que nas palavras do mestre
Alexandre Câmara são “sem sombra de dúvida, o mais importante sujeito no processo arbitral”,
nos termos dos artigos 13 a 18 da Lei no 9.307/96, disciplinando o papel do árbitro em todas as
dimensões.
Iniciando a nossa análise, temos que observar que o árbitro trata-se de pessoa completamente
estranha ao conflito e que tem todo seu sustentáculo nos termos dos artigos 13 ao 18 da Lei de
Arbitragem.
Alberto Fiúza define como árbitro “toda pessoa natural que, sem estar investida da judicatura
pública, é eleita por duas ou mais pessoas para solucionar conflito entre elas surgido, prolatando
decisões de mérito” e, neste sentido podemos muito claramente analisar as disposições legais nos
seis artigos que regulamentam da nomeação a atuação dos árbitros.
(https://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=341)
Com base no texto acima apresentado, bem como na lei 9.307/96, no que tange matéria
pertinente aos Árbitros, podemos afirmar que:
a) Pode ser árbitro somente pessoas formadas em direito e que tenha a confiança das partes.
b) As partes poderão nomear um ou mais árbitros, sempre em número pares, podendo nomear,
também, os respectivos suplentes.
c) As partes poderão, de comum acordo, estabelecer o processo de escolha dos árbitros, ou
adotar as regras de um órgão arbitral institucional ou entidade especializada.
d) Sendo nomeados vários árbitros, estes, por maioria, elegerão o presidente do tribunal arbitral.
Não havendo consenso, o processo deverá ser encaminhado ao judiciário.
e) Sendo nomeados vários árbitros, estes, por maioria, elegerão o presidente do tribunal arbitral.
Não havendo consenso, o processo sempre será encaminhado ao judiciário.
Questão 07 A administração pública direta e indireta poderá utilizar-se da arbitragem para dirimir
conflitos relativos a direitos patrimoniais disponíveis. (1.0 pontos).
( ) certo ( ) errado
Justifique a resposta apresentada:
5 de 5
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Questão 08 - As pessoas capazes de contratar poderão valer-se da arbitragem para dirimir litígios
relativos a direitos patrimoniais disponíveis e indisponíveis? (1.0 pontos).
( ) certo ( ) errado