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CAPACITAÇÃO LOGÍSTICA

NORTE

PROJETO DETALHADO Nº VALE PÁGINA


POSTO DE ABASTECIMENTO E INSPEÇÕES DE LOCOMOTIVAS RL-213K-P-06230 1/6
UTILIDADES Nº (PROGEN) REV.
ETE E ETEQ
RELATÓRIO TÉCNICO DE PROCESSO 5085-P14-0003-001 1

REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO

Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data

A B PARA APROVAÇÃO DLF RMN RMN ACAJ 22/12/11

PARA APROVAÇÃO – VER NOTA NA


B B
PAGINA 06
DLF RMN RMN ACAJ 15/03/12

PARA CONHECIMENTO
0 C MSC RMN RMN - 06/07/12
(CONF. RL-213K-P-06565/E)
PARA CONHECIMENTO – REVISADO 22.10.20
1 C JLG CR CR CR
PELA VALE 12

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ÍNDICE

ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

1.0 OBJETIVO 3
2.0 DESENHOS E DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 3
3.0 INTRODUÇÃO 4
4.0 PREMISSAS PARA OS SISTEMAS DE TRATAMENTOS DE EFLUENTES 4
5.0 NOTAS 6

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1.0 OBJETIVO
Este relatório tem como objetivo apresentar as principais premissas adotadas para
desenvolvimento do projeto de engenharia detalhada de uma estação de tratamento de
esgoto (ETE / FLUXOGRAMA 213K-P-06246) e estação de tratamento de efluentes
químicos (ETEQ / FLUXOGRAMA 213K-P-06245) a ser implantado no Complexo do Posto
de Abastecimento e Inspeção de Locomotivas (PIAL), em São Luiz – MA, pertencente a
VALE.

2.0 DESENHOS E DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA


- Para desenvolvimento deste relatório técnico, foram utilizados os desenhos como
referência conforme apresentados no Quadro 1, além de documentos como mostrados no
Quadro 2.

Quadro 1 – Desenhos de referência.


NÚMERO DESCRIÇÃO
Projeto detalhado
Posto de Abastecimento e Inspeção de Locomotivas
213K-P-06245 Utilidades
Fluxograma de engenharia
Estação de tratamento de efluente químico
Projeto detalhado
Posto de Abastecimento e Inspeção de Locomotivas
213K-P-06246 Utilidades
Fluxograma de engenharia
Estação de tratamento de efluente sanitário

Quadro 2 – Documentos de referência.


NÚMERO DESCRIÇÃO
Projeto detalhado
Posto de Abastecimento e Inspeção de Locomotivas
ET-213K-P-06232
Estação de Tratamento de Efluentes Químicos
Especificação técnica
Projeto detalhado
Posto de Abastecimento e Inspeção de Locomotivas
ET-213K-P-06233
Estação de Tratamento de Efluente Sanitário
Especificação técnica
MD-213K-P- Projeto conceitual
06230 Posto de Abastecimento e Inspeção de Locomotivas
Utilidades

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Memorial descritivo

MC 213K-P-06327 Memoria de Calculo

Memoria de Calculo
MC 213K-P-06236

EG-T-401 Especificação geral para material de tubulação


EG-T-405 Especificação geral
EG-M-402 Especificação geral de tratamento e pintura
213K-A-06340 Projeto de Implantação
213K-B-06272 Redes Externas – Implantação
213K-B-06340 Projeto de Locação das Redes e Elevatorias

3.0 INTRODUÇÃO
- O complexo do Posto de Abastecimento e Inspeção de Locomotivas (PIAL) é constituído
pelo próprio PIAL, pela Tancagem Geral de Óleo Diesel e Lubrificante (TG) e pelo Galpão de
Lavagem de Locomotivas (GLL).

- Estão sendo especificados dois sistemas de tratamentos de efluentes para atender a todo
esse complexo sendo eles: uma Estação de Tratamento de Efluente Químico (ST-213K-203)
que receberá água proveniente da lavagem de piso, água proveniente da lavagem das
locomotivas e água pluvial proveniente dos telhados (do PIAL e da Tancagem), e uma
Estação de Tratamento de Efluente Sanitário (ST-213K-204) receberá todo o efluente
sanitário do complexo.

- As premissas a serem atendidas para este projeto foram definidas em reunião técnica com
a VALE para entendimento dos requisitos mínimos para a implantação dos sistemas de
tratamento.

4.0 PREMISSAS PARA OS SISTEMAS DE TRATAMENTOS DE EFLUENTES

- A ETE (ST-213K-204 – fluxograma 213K-P-06246) deverá ser do tipo compacta e será


constituída por um sistema de tratamento mecanizado e auto-limpante, além de reatores por
meio de aeração forçada superficial flutuante para acompanhar o nível que é variável com o
fluxo de contribuição de esgoto. Os reatores aerados devem ser equipados com
decantadores e a descarga do lodo deverá ser por acionamento automatizado. O sistema de
operação será em batelada e o processo de recebimento de efluente sanitário será de forma
contínua, pois, a elevatória que antecede à Estação de tratamento – EEAT 01 (fluxograma
213K-P-06245) que comporta o recebimento do efluente gerado em um dia.

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- A ETEQ (ST-213K-203 – fluxograma 213K-P-06245) também deverá ser do tipo compacta,


contendo todas as unidades e equipamentos necessários para a completa instalação e
operação do sistema, proporcionando a eficiência desejada. O sistema de operação será em
batelada e o processo de recebimento de efluente quimico será de forma contínua, pois, a
elevatória que antecede à Estação de tratamento – EEAT 01 (fluxograma 213K-P-06245)
que comporta o recebimento do efluente gerado em um dia e o rejeito será disposto em
tambores de 200 L e a disposição final ficará a cargo da Vale.

- O encaminhamento do efluente sanitário, químico e pluvial para as devidas estações de


tratamento será realizado por intermédio de estações elevatórias. Cada estação elevatória
possui duas bombas, sendo uma em operação e a outra em stand-by, além de chaves de
nível alto e baixo para realizar o controle das referidas bombas.

- Foi feito também um estudo sobre o quantitativo de efluente sanitário gerado no PIAL e na
TG, além da quantidade de água pluvial prevista e a produção de efluente químico pela
lavagem de piso no PIAL, na TG, e lavagem de locomotivas no GLL. O cálculo do volume de
esgoto ( 60 m3/dia ) foi realizado considerado o número de pessoas por 03 turnos de 08
horas de trabalho – ver MD 213K-P-06230. A determinação da quantidade de água pluvial
foi realizada baseando-se em dados de precipitação pluviométrica (a partir de dados
fornecidos pela VALE) e para obter a taxa de efluente gerado pela lavagem de pisos no PIAL
e na TG foi considerada a demanda de operação, baseando-se em um consumo de água de
5L/m².

- Definiu-se, baseado no estudo topográfico e na demanda de efluente a ser tratado,


implantar 6 elevatórias – EEO 01@EEO06 ao longo do Complexo (PIAL e TG) para
encaminhamento do efluente químico para a ETEQ e 4 elevatórias EEAP01@EEAP04 para
encaminhamento do efluente pluvial para a mesma estação (ETEQ). Cada elevatória foi
projetada com duas bombas centrífugas submersíveis, sendo uma em operação e outra em
standy-by, para garantir maior segurança e flexibilidade no processo. O volume de cada
elevatória e a característica de operação da bomba a ser instalada nas elevatórias (vazão e
altura manométrica) foram definidos baseando-se nos estudos realizados para o
encaminhamento dos efluentes químico e pluvial à ETEQ.

- A mesma metodologia foi empregada para determinar a quantidade de elevatórias, seus


volumes e as características de operação das bombas centrífugas submersíveis
correspondentes nas estações elevatórias da ETE, resultando na implantação de 8
elevatórias - EEE01@EEE08 constituídas de duas bombas cada, sendo uma em operação e
a outra em stand-by.

- Vale ressaltar que o efluente sanitário não se mistura com os demais efluentes e o efluente
químico também não se mistura à água pluvial – EEAP01@EEAP04 ao longo do Complexo
– ver fluxograma 213K-P-06245.

-O material da tubulação da ETEQ e ETE foi definido baseado na especificação geral pelo
Serviço de Padronização de Engenharia (SPE) da VALE (EG-T-401).

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- Os efluentes químicos gerados no Complexo serão encaminhados para as devidas


elevatórias EEO01@EEO06 e posteriormente para a ETEQ – ST 213K-203 por meio de
tubulações em polietileno de alta densidade (PEAD) de 90 mm de diâmetro quando a
tubulação for enterrada , sendo o PEAD classificado como P1A e em aço carbono de
diâmetro igual a 3”– sendo classificada como C1A quando se tratar de tubulações aéreas ou
não enterradas . Os efluentes pluviais gerados no Complexo serão encaminhados para as
suas respectivas elevatórias EEAP01@EEAP04 por gravidade e posteriormente para a
ETEQ – ST 213K-203 por meio de tubulações pressurizadas, em aço carbono de diâmetro
igual a 3”, quando as tubulações forem aéreas, sendo o aço carbono classificado como C1A.
Quando as tubulações, de efluente pluvial, forem enterradas, serão especificadas em
PEAD , sendo o PEAD classificado como P1A. – ver o fluxograma 213K-P-06245.

- O efluente sanitário será encaminhado para as devidas elevatórias– EEE01@EE08 e


posteriormente para a ETE – ST 213K-204 utilizando tubulações em PEAD de 90 mm de
diâmetro para atender o sistema de tratamento de efluente sanitário (ST-213K-204). A água
tratada seguirá o mesmo padrão do efluente pluvial: quando enterrada será em PEAD ,
sendo o PEAD classificado como P1A e quando aérea será em aço carbono , classificado
como C1A.

-Foi utilizado o SPE-VALE (CP-T-502) a fim de definir o diâmetro das tubulações para que
as velocidades de escoamento estejam dentro dos padrões para o dimensionamento das
linhas, de acordo com o fluido a ser bombeado e o material das tubulações.

A ETEQ e ETE gerarão um resíduo sólido, denominado lodo, que será disponibilizado em
tambores de 200 litros e o seu armazenamento e disposição final será estabelecido a critério
da VALE. Água industrial de reuso clorada também será gerada pela ETEQ e ETE e será
reaproveitada nos processos para a lavagem de piso, descarga de vasos e mictórios e
também na umectação de jardins.

- Deverá ser previsto um sistema de aterramento e proteção catódica para as tubulações de


aço carbono junto as elevatórias até a junta de transição de P1A/C1A.

5.0 NOTAS

Este documento foi revisitado durante o processo de consolidação e sofreu revisão geral.

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