Você está na página 1de 8

Os continentes são grandes extensões de terra emersas, limitadas pelas águas de mares e oceanos.

Somados, os seis
(África, América, Antártida, Ásia, Europa e Oceania) possuem extensão territorial de 149.440.850 quilômetros
quadrados, dimensão que representa 29,1% da superfície do planeta.

Através de pesquisas, cientistas afirmam que a atual configuração da superfície terrestre foi estabelecida há,
aproximadamente, 60 milhões de anos, por um processo de deslocamento da crosta. Em decorrência dele, o planeta
adquiriu os seis continentes que possui atualmente. Mas esse é um critério histórico- cultural que é o que vem a
seguir.

Continentes do Mundo
Portanto Continente é uma grande porção de terra cercada pelo(s) oceano(s). Vimos no vídeo que há
milhões de anos havia apenas um continente: Pangeia. Ao longo dos anos as porções de terra (placas
tectônicas) foram se separando e gerando as divisões.

Da divisão desse espaço terrestre, por placas tectônicas, surgem os seis continentes do mundo: América
(divide em três: América do Norte, América Central e América do Su), Europa, África, Ásia, Oceania e
Antártida (ou Antártica).

Principais Caraterísticas
Ásia

A extensão da Ásia é tão vasta que quase um terço da extensão de terra do planeta faz parte desse continente
que contém 11 fusos horários.

A Ásia também se destaca em termos populacionais, onde os habitantes representam quase 50% da
população do mundo.

Curiosamente, o país com o menor número de habitantes do mundo se localiza na Ásia. Trata-se da
Mongólia.

América

Na América do Norte se localiza a maior ilha do mundo - a Groenlândia, bem como o segundo maior país
do planeta - o Canadá.

Na América Central tem origem a civilização maia - uma incrível sociedade que se destacou pelos avanços
demonstrados na arte, na arquitetura, na matemática, bem como na medicina.

Na América do Sul, por sua vez, localiza-se a Floresta Amazônica, a região de maior bio diversidade do
mundo.

África

A África é o continente mais pobre do mundo. São seis os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa
(PALOP): Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, São Tomé e Príncipe.

Antártida

A Antártida, ou Polo Sul, é o local mais frio e mais seco do planeta.

Observe que o Polo Norte não é um continente uma vez que nele não existe nenhuma porção de terra; ele é
todo coberto de gelo, enquanto que no Polo Sul a camada de gelo corresponde a 90% do seu território.

O fato de não ter países, bem como como a ausência de população faz com que a Antártida não seja
considerada um continente para alguns autores.

Europa

A Europa é o berço da nossa cultura. Nesse continente, A União Europeia (UE) é o maior bloco econômico
mundial, do qual apenas 28 países europeus (num total de 50 países) fazem parte.

Oceania

A Austrália é o maior país da Oceania, ocupando 90% de toda a sua extensão. A Oceania é conhecida como
o "Novíssimo Mundo", tendo em conta sua descoberta datar de 1770.

https://www.todamateria.com.br/continentes-do-mundo/
Os continentes nas atuais configurações pelo consenso geográfico-geológico

Placas tectônicas, a grande descoberta que


permitiu responder intrigantes mistérios da
natureza
Jonathan Amos Repórter de Ciência da BBC (14 novembro 2017)

O que você colocaria na lista das maiores descobertas científicas do século 20? Teoria da Relatividade
Geral? Mecânica Quântica? Alguma coisa na área da genética, talvez?

Algo que definitivamente deveria estar entre as menções de todos é a descoberta das placas tectônicas - a
descrição de como a "capa" externa rígida do nosso planeta (litosfera) se move e recicla.
Essa teoria celebrou seu 50º aniversário em 2017, e algumas das pessoas que foram essenciais para criá-la
estiveram em Londres para comemorar a data em uma conferência especial na The Geological Society
(Sociedade Geológica de Londres).

As melhores ideias da ciência não são apenas simplesmente brilhantes - elas também têm um poder
extraordinário para responder muitas questões da natureza. E as placas tectônicas são um excelente exemplo
disso.

Elas nos explicam por que os Himalaias são tão altos; por que o México sofre tanto com terremotos; por que
a Austrália desenvolveu um grupo diverso de marsupiais; por que a Antártica teve um congelamento
profundo.

Mas quando você está no interior da bolha, tentando juntar todos os pedaços de prova em uma narrativa
coerente, a solução parece muito longe do óbvio.

"Nós não tínhamos ideia sobre qual era a causa dos terremotos e vulcões ou sobre qualquer coisa assim",
lembra Dan McKenzie, um dos pioneiros nos estudos e descobertas sobre as placas tectônicas.

McKenzie é lembrado hoje como um dos arquitetos da teoria moderna das placas tectônicas.

Em 1967, ele publicou um artigo na revista científica Nature chamado "O Pacífico Norte: Um Exemplo de
Placas Tectônicas em uma Esfera", ao lado de Robert Parker, outro estudante da Universidade de
Cambridge, no Reino Unido, à época.

Esse material desencadeou uma série de descobertas sobre como o chão do oceano naquela parte do planeta
era capaz de se mover mais ou menos como uma pedra de pavimento curva, propiciando a formação de
terremotos nas partes onde ele interagia com outras placas sólidas de rocha que cobriam a Terra.

Apesar de ser visto como um ponto de inflexão nas descobertas científicas sobre esse assunto, tratou-se
apenas de uma parte de um longo período de pesquisas, que envolveu cientistas bastante comprometidos
mergulhando no tema entre 1966 e 1968.

Antecedentes
A história remete a 1915, com Alfred Wegener, explorador de regiões polares e meteorologista alemão que
normalmente associamos com a teoria da deriva continental.

Wegener via que os continentes não estavam estáticos, que devem ter se movido ao longo do tempo e que as
costas da América do Sul e da África pareciam ter um bastante suspeito ajuste quase perfeito, como se
tivessem sido unidas um dia. Mas ele não conseguiu desenvolver um mecanismo convincente que explicasse
esse movimento.

Foi necessário esperar pela Segunda Guerra Mundial terminar e tecnologias que trouxe, como as ecossondas
e os magnetômetros.

Desenvolvidas para perseguir submarinos e encontrar minas, essas duas invenções foram usadas com outra
função nos tempos de paz: para investigar as propriedades do solo marinho. E foram essas pesquisas que
revelaram como as placas são formadas em cristas no meio do oceano e destruídas em suas margens, ao
ficarem sob os continentes.

"As placas tectônicas vêm dos oceanos. Foi quando descobrimos os cumes oceânicos, as zonas de subdução
e as falhas de transformação, e assim por diante ", disse John Dewey, da Universidade de Oxford, outro
cientista que participou das pesquisas. "Na década de 1960, avançou-se bastante nesse conhecimento por
meio de expedições oceanográficas."
"Até aquele período, nós estávamos observando pedaços pequenos da rocha em microscópios, vendo falhas
e afloramentos no solo. E de vez em quando nós teríamos sorte o suficiente para encontrar algum
componente das placas tectônicas, mas não sabíamos que eram placas tectônicas porque não tínhamos os
oceanos. Sem os oceanos, você não tem nada", disse à BBC.

Uma das observações principais nesse sentido foi sobre como o solo marinho se espalhou - o processo que
cria novas cristas e dorsais oceânicas formadas a partir da ascensão do magma.

Conforme a rocha esfria e vai se distanciando da dorsal, ela prende seus minerais na direção do campo
magnético da Terra. E conforme esse campo é invertido, como acontece a cada centenas de milhares de
anos, isso acontece também com a polaridade das rochas, que apresentam um padrão listrado, como o de
uma zebra, que atravessa navios de pesquisa e seus magnetômetros.

Monopólio
Em 1967, todos os caminhos levavam para a conferência da União Geofísica Americana.

Boa parte dos 70 trabalhos apresentados lá eram sobre expansão do solo marinho.

Image caption Artigo publicado na Nature deu início a uma série de estudos sobre as placas tectônicas

A narrativa mais coerente que explicaria as placas tectônicas estava prestes a ser descoberta - o artigo de
McKenzie foi publicado em dezembro daquele ano. Concomitantemente, outros pesquisadores começaram a
expandir o modelo para descrever o comportamento de outras placas.

Quanto ao mecanismo que escapou a Wegener, os cientistas hoje conseguem ver como o peso das placas
sobrepostas tem um papel importante na movimentação de todo o sistema - a rocha de baixo parece ter um
impulso irrefreável.

Tony Watts, um geólogo presente na Conferência de 50 anos das Placas Tectônicas, explica:

"Nós sabemos que as placas tectônicas mais rápidas, aquelas que se separam de maneira mais rápida, têm
superfícies maiores, pedaços maiores de litosfera e estão indo para baixo das fossas oceânicas", diz.

"Então, parece que essa região chamada fossa oceânica é uma força muito importante e, em geral, costuma
ter um impulso maior do que a do dorso oceânico. Claro que tudo está conectado no manto profundo, mas o
'empurrão' da fossa oceânica parece ser o mais importante."

Conclusões
Nada é esgotado na ciência. Ainda há um debate grande, por exemplo, sobre quando e como as placas
tectônicas começaram na Terra.

A resposta para isso seria: há mais de quatro bilhões de anos, como resultado dos impactos de asteroides,
conforme argumentou um artigo recente da publicação científica Nature Geoscience.

Image caption O padrão listrado de rocha magnetizada espalhando-se na Cordilheira do Atlântico Médio | Imagem:
WDMAM

Hoje em dia, temos ferramentas extraordinárias, como GPS e interferometria de radar de satélite, que nos
permitem assistir à marcha das placas milímetro por milímetro. Ainda mais importante é a técnica da
tomografia sísmica, que usa os sinais de terremotos para construir visualizações em 3D de superfícies de
rocha afundadas.
"As placas tectônicas foram uma revolução. Sou um geólogo e posso dizer isso", afirmou Tony Watts.
"Olhando para trás, a história da geologia é bem longa. A Sociedade Geológica foi fundada em 1807, então
as placas tectônicas vieram bem tarde nessa história. Mas elas precisavam das tecnologias certas e de um
grupo de pesquisadores de grandes instituições para aparecerem."

Image caption A nova rocha oceânica é formada em cumes/dorsais centrais (seta vermelha). Isso leva ao
espalhamento do fundo do mar (setas amarelas) e ao distanciamento dos continentes: à dir., há uma margem ativa
do continente, onde a rocha oceânica desce para o interior da Terra

"Outra coisa importante para lembrar é quão jovens esses pesquisadores eram. Dan McKenzie tinha acabado
de terminar sua tese de pós-doutorado."

A Sociedade Geológica de Londres criou um site que arquiva boa parte das informações sobre a teoria das
placas tectônicas e as descobertas de Dan McKenzie (em inglês): https://www.mckenziearchive.org

Image caption Os cientistas agora usam ondas sísmicas para fazer visualizações em 3D das placas | Imagem: Karin
Sigloch

44444444444444444444444444444444
Mapa mental: Continentes

Os países mais desenvolvidos e que apresentam os maiores IDHs (Índice de Desenvolvimento Humano)
estão localizados na Europa e na América do Norte. Na Ásia, destaca-se o Japão, dono de uma das mais
prósperas economias do mundo e população com maior expectativa de vida do planeta.

Extensão territorial dos continentes:


África: 30.230.000 km².

América: 42.215.000 km². Sendo: América do Norte: 23.651.000 km²; América Central: 731.000 km²;
América do Sul: 17.833.000 km².

Antártida: 14.108.000 km².

Ásia: 44.482.000 km².

Europa: 10.360.000 km².

Oceania: 8.480.000 km².

https://brasilescola.uol.com.br/geografia/continentes-1.htm

Ciência

Geólogos afirmam que a Terra tem um novo


continente
De acordo com estudo, o sétimo continente se chama Zelândia, e se forma com a junção dos arquipélagos da
Nova Zelândia e da Nova Caledônia

2 min de leitura

 Redação
16 Fev 2017 - 16h06 Atualizado em 16 Fev 2017 - 16h59

Globo+
Experimente 30 dias grátis

 Facebook
 Twitter
 Pinterest
 Linkedin
 Copiar Link

(Foto: N. Mortimer et al./GSA Today)

Cientistas descobriram uma nova porção de terra que pode entrar para o grupo já conhecido dos continentes,
que inclui África, Antártica, Oceania, Eurásia, América do Sul e América do Norte - alguns geólogos usam
o modelo geológico que separa a América em duas e junta Europa e Ásia, formando a Eurásia, num total de
seis continentes.

De acordo com o novo estudo, o sétimo continente se chama Zelândia, e se forma com a junção dos
arquipélagos da Nova Zelândia e da Nova Caledônia. Segundos os 11 pesquisadores por trás do estudo, as
ilhas seriam parte de um mesmo pedaço de terra com 4,9 milhões de km², que é separado da Austrália.

“Não se trata de uma descoberta repentina, mas de uma percepção gradual; há 10 anos, nós não teríamos
informação acumulada e nem confiança para escrever o estudo”, escreveram os cientistas da Geological
Society of America no GSA Today.

O conceito de Zelândia não é novo. Ele foi criado pelo geólogo Bruce Luyendyk, da Universidade da
Califórnia, nos Estados Unidos, em 1995. O nome foi usada pela primeira vez para descrever a Nova
Zelândia, a Nova Caledônia e um conjunto de pedaços de terra submerso que se separou de uma região
conhecida como Gondwana, um supercontinente com 200 milhões de anos.

“Criei o termo por conveniência”, afirma Luyendyk ao Business Insider. “Todos fazem parte de uma mesma
coisa, se você observa Gondwana. Então pensei: ‘Por que nomear esses pedaços de terra com nomes
diferentes?’”

Apesar de não fazer parte da equipe, Luyendyk considera o novo estudo bastante consistente. Até porque o
que os cientistas fizeram foi aprofundar um pouco as ideias do geólogo.

Baseando-se em alguns critérios de avaliação geológica, eles afirmam que a prção de terra da Índia, por
exemplo, é tão grande que poderia ser um continente (e provavelmente foi no passado), mas hoje ela está
completamente ligada à Eurásia.

Já a Zelândia não está acoplada à placa da Austrália, existe um passagem de mar conhecida como Cato
Trough que ainda separa os dois lugares por 25 quilômetros. Como mostra a imagem a seguir:

(Foto: N. Mortimer et al./GSA Today)

Os cientistas afirmam que a classificação pode mudar não apenas o nome da região, mas também pode trazer
implicações econômicas. Segundo o Business Insider, a ONU faz menções específicas de placas continentais
e limites que determinam quais recursos podem ser extraídos dos lugares. Considerando que a Nova
Zelândia tem um valor estimado de dez milhões de dólares em combustíveis fósseis e minerais a discussão
pode ser longa.

https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2017/02/geologos-afirmam-que-terra-tem-um-novo-
continente.html

Você também pode gostar